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POEMA oe desta unidade trabatham 0 98 perma, © qual se difere da poesia - en- tendida como um elemento da subjetiidade istcns. O poema faz parte do campo artis tico-literbri, pode ser estruturado em versca tidade de versoa e estrof nels, quadra, ee, Ha, também, ra aaa, Sno verbal ad es Antes da tradigio eserta, ob poemas jd ex tiam, porém de uma forma um pouce diererte dda conhecida atualmente: eles eram cantadk @ acompanhadas por misica danea, Em fun. também pode ser considerado um elemento tuito de de melo da sonoridade da tidia cons RESPOSTAS E COMENTARIOS 1. Resposta pessoal abern sobre a afer potaia & poama. E 4. Resposta pessoal 1. Resposta pessoal no expaco © perceb ESTRATEGIAS DE APOIO 3 onadas i bes, non pertério os conhecimer desconhecern 0 gin bh DAIMAGEM Puc Pe i ears TOR eg ‘CAPITULO 1 = POESIA EPOEMA Alingn na reat: Prete: quo us dos pronanes de tanta ara de acrtocom stay de cman Agora ¢com vot Resi un p poem; deca un oem ce om cehah hh ORIENTAGOES DIDATICAS, CAPITULO 2 ~COTIOUNO PoETICO Texto em etude: neta um oem: recrhce atria de oan em ema; conpeeter amin eater seus ee 2m UP t so de cnonstopeaenpoenas LUngu em estat: Conpreedeo ques anes cemonratins; tea clin Alina nal Rconecer a ng est tt Escita em pvt: Conpender a gras de acertuneo datas dt Agora ¢ com vot! ium poems; usr cuss express no tes, aterais,ssnicas e nonatopei er EP Atviades integrates: tert un poem: tutus eo stm poem; eenpenter es cut ident pono n TexTO f feliz. Na pri ATOR ] PoESIA E POEMA 0 que Wem A sEcuIR ‘ poera “inlincia” que vock valle fl excite por um Carl Brummend e Andrade, O poem fe publica originaimente ens 1930, noire Aguma poe: a le aborda a8 recordacbes da infnca de um menine OnIENTACOES DIDATICAS fla 0 boxe O que ver a alunes na formulagio de ‘Durante a leitura: Pera aos alunos que se a. Depo oreleiam ncio ealentem para o que é descrito. em cada estrofe e para o sentimento que 0 relagées entre texto @ imagem. Se achat binson Crusod, vock pode mostrar as ca que serio trabalhadas na secio Uma coisa ‘*Depois da teitura: tadas ante foram contirmadas ou nto, pats construct, Orummond utliza ‘Antes de er atet, rela: Coma serdo as recordagdes do dehoje? tore, na atividade 1 da stud, a hipdteses Levan da letura do poema “intncia’ ATIVIDADES COMPLEMENTARES 1. Apresente aos 2 relacionadas 4 inféncla podem ser ima. gens antigas e atuals). Peca a eles que as bservern @ encontrem elementos posticos Presentes nelas temas que tratem aa if te-ob a fazer comparagdes entre as obra destacando, por escrito au oralmente, coma cada eu Urico aborda esse momento da vida |_TEXTO EM ESTUDO ‘@ PARA ENTENDER 0 TEXTO. 1. Ashipéteses que vat Levanta antes da eitur foram confrmadas ple exo? 2 Onde acorremas stuagbesrepresentadas no testa? 1% so longo do txt, virias pessoas da familia sie mencionadas, © caéa uma els realize uma acioeepciia, al Quem sia exes pessoas due aes siorealzadas or essas |&. Nopoema, toda a suas si apresentadas por uma personagem a} Be quem éavaz que apresenta os fats 2 long de poem? ) Essa ver presen os fats na momento em qu les acarrer? Expque ) Pede-seafirmar que a ez no pata é de um adulla ou de rma cian (do verge se exrena mir oe rceben mr selec sue edt Devlin ate num treme esperar ru an reve co 15 No poem, uma das pessoas ctdas, embora esta presente no ambiente ‘omastica,provavelmente nso partence 3 fami. a) Qual € funciona fala representada n pooma 1b) ue ago tru a sea pessoa reveaproximidade com crianga? } Coma parece sera retain do eu ica com essa pessoa? {6 Cevlirica utiliza um terme que caracerza med coms eles encentravaro rmomente em que ealzavaa aca apresertada ne poema, Que terma é esse? "7. Consideando as situates presente na poems e o mado com sioapreser- {adas, coma parece sere ambiente onde oeulirica we? | Combasene Bore Ona vida de aventurs, responds: a] Asituao wnciat or Crust se aseemelha atin doe nce? Expl Ao ong depot, hietriade Robinson Crus é cad use vezes. Que fgoderelacz parece haver entre o eu lrco ea letra cess ba? 1 Ne fim do pea, veuliico arma que su istéiaé ais bonita que ade Robins Grusd_O que pad ar motivo al arena? 19. Em quanas pares o pera eth vii” Escrevanacaderno uma frase ut ‘aie cada pate Pees sore desu erie mapas metros scnunds poe ena presente ananotnar de epstse, ones © Poema um ese ipo compana pea ola lrgandae rere eee or ert caer oper vena tan Yrse fc fame demasne (igo. crane teode dar tom bg Be ae comenne ‘ORIENTACOES DIDATICAS ‘+20 propar as alvidades da seca Texto em festude, procure deservolver um trabalho de leitura estética do poerna, que vai além da andlise centrada apenas no cognitive, na compreensia de elementos do poema, Pri- vwlegie a experiéncia vida durante 2 leitura para que esta no seja uma simples atvdade de busca de informacdes no texto, ‘=Chame a aten¢io dos alunos para 0 fato de ‘9 poema “Infancia” nao se caracterizar pela presenca da sequéncia narratna, que € en- Contrada em contas, romances e fébulas, por ‘exemplo. Diga-thes que nesse poema 0 eu lirice fala sobre sua época de menino, mas (que isso no far dele um narrador. Enfatize, durante a correo das ativdades, que as immpressies e os sentimentos expresses no poema sia atribudes a um eu lirice, ‘*Durantea correcio das atiidades, procure in- ‘centivar os alunos a justitiar suas respostas importante evi-los a pensar sobre o porqué de terem respondide de determinada forma, tomande consciéncia das movimentos de lel tura que realizaram e de quais aspectos do testo consideraram para responder a cada pergunta, RESPOSTAS E COMENTARIOS 1. Resposta pessoal. Espera-se que 5 alunos tracem um paratelo en- {reas respostas apresentadas an- tes da letura do poema e a com- preensio do text. 2 Elas ocorrem na casa da familia do menino, que parece estar loca- Uzada em uma fazenda 3. a) Sio mencionados 0 pai, a mae, b)O pai trabalha nafazenda, a mae cestura e olha os filhes, 0 Irmo ppequeno dorme e 0 meninolé & a) Avor é do menina 1b) Nao, as agdes so apresenta- das no passade como lembrancas. €) De um adulto que relembra os ‘contecimentos da infancia 5 a) € provivel que seja uma funcio- rniria domestica by Aagae de “ninar’ ) Parace ser uma relaco de afe- to, de carinh. 6 O terme sozinho, 17. 0 ambiente aparenta ser calmoe acalhedor, com natureza (a meni re esté entre mangueiras. @ a) A situacSo de Crusoé ¢ muito Giferente da vida do eu lirico, pois G repleta de ncertezas e desatios, fenquante a vita do merino apa. renta ser mais pacatae tranguila DIE provivel queelerelembre que, ‘quando erianca, ao le, imaginava (evvenciava aventuras por mela da bistdra de Robinson Crusoé, €) Provavelmente, a percepcia {valor da convivéncia com sua familia e da imaginagao e o reco- ‘ahecimento da Beleza de sua in- {ncia ehistéria pessoal 9. 0 poema est dvidido em cinco partes. Possiblliades de respos- tas: Parte 1- vida em familia; parte 2 releigao © afeto; parte 3- mae thos; parte 4 ~ pa: parte 5 - re- ‘cordagao. Hable (EFSTLP2B) As atnidades da secio propiciam 0 desenvolwmerto da lei- {ura e compreensio do poema consi~ derando as caractersticas do género, {de modo que os alunos avaliem otex- tocriieamente (EF69LP4B) As atvdases procuram criar um caminho de interpretacao dos efeitos produzidos pelos recur- 50s expressivos do poema. zy RESPOSTAS E COMENTARIOS {Qa Terminam com som semethan- te: ava ou a, bD As palavras esto no inicio, no meio oun final dos verso. Tab Ambas as palaveas terminarn DD No final dos verses. 12a No inal de um dos versos no inicio dos trés versos eequintes bD Reforca a ideia de que o caté era saboroso, agradivel, bom, 3s saciando 9 bebida a um momento prazeroso, feliz Was letras s, ze, had As silabas tSnicas ocupam as posicées 2.508, LS flan /ae/ meu / pal / cam /pe falva No / ma / to sem (fim / da /ta/ zen/ ca bD Cada verso apresenta it sia bas podticas, pois a ultima sitaba ‘nica é a otava, Competincas espectcas e Lingua Portuguesa (CELPO3) Atoituraea escutado poe ‘ma Buscam estimular a expresso © © compartthamento de informarées, de experincias, de ideias ede sent rmentos despertados pelo texto, (CELPO7 As atvidades da se¢S0 bus cam fazer com que os alunos reco- ‘nhegam e poema come manitestagao {de sentidos valores e ideologa, (CELPO9) A Leitura do: poera pra- cura desenvolver 0 senso estético para fruicée e valorizar a lteratu- Fa como forma de acesso as dimen: Bes ldicas ‘ATIVIDADES COMPLEMENTARES 1. Love para a sala de aula mais poe mas de Carles Orummand ou de ‘outros poetas, priorizando textos voltados 20 pablico infantojuvenL Explore a musicaldade deles e os recursos usados para construir 0 ritmo (rimas, slabas poéticas, re peticdo de sons ou palawras, etc 2. Para deservolver uma rellexia s0- bre o papel dos poems na expres: se de culturas, sugira 20s alunos que fagam uma “parada poética" ra sala de aula, um momento em que cada um poder ler poemas ou Interpreté-los musicalmente ASONORIOADEE 0 RITMO D0 POEMA 10 lea primeira estate do poema bservande as palavas em destaque Aap eesti donk Ws be ahs mic Benv weaeds ened Meu inmin perm daria ahs econ ele mangoes lig shit de Hobe Crise. compris itr gue nip eh at 2} Oque i de semelhanteem rela sonaridade das paawasdestacatas? 1) Em qais psiies dos versos esas alas esti aclzadas? 11, Agora, roleiaa segunda estate do peer al Guana 3 sonorade, qual &a samalhanca entre ae palawas aprendev © esau sds ress etrle’ 2) Em que psig doe versos esrasplaas aparece? shade powte femur wcesso ‘2, Na segunda estate do poema osubstantva café é ada quatro yezes. a] Emauepsices ds verses essa palara est presente? fermorelora que dia aesccade ee? ‘12. Nos dois primeirs versos da segunda este, hi a repetisdo de trés sons (ais sic asletras que epresentam esses son? ‘Leia com atencioestasinformactes para respander as questies (sane os verses a segur,separados conforme as slabasgramaticis fence | Fe foe fe et | pe] 1 Nocardia mats ria en. Ou pss las ipa 2) Quanta sistas postica oo Uirgeaterecaessparaa cons rosacea tne) aa tna | an Spi na “ers Jnacomes rims erie cra smustatage A rept de pause conti eases varsos?Justfiqus sua respasta OnIENTACOES DIDATICAS ‘sho trabathar a atvdade 16 com os alunos, au- ‘ole-oe aidentficar as silabas mais fortes com base em um estudo sobre curva melédica Para isso, vocé pode relomar os conteddos de fonclogia e morfologiaestudados nos anos iniciais do Ensino Fundamental e explcar oe ‘alunos que as palavras dissiabas, tisstabas ‘epoliseabas tém ums silabs mals forte que ‘3s outras. Assim, em um enuneiado,algumas silabas terdo mais destaque, e esse é um dos ‘elementos responsivels pela melodia de uma, determinada expressio sonora. Ressalte que ‘2 contagem de slabas poéticas no corres- ponde, necessariamente, as silabas grama- ticsie. Esse assunto, no entanto, € apenas introcuzide nesta atnidade. Ele ser aprofun- dado mais adiante, no Ensino Médi, ‘No item 6 da atividade 16, explique que, para dizer quantas slabas poéticas tem um verso, Ccontamas até a tia slaba ténica dele. Por ie0, nio 80 contablizadas as silabas va 1, pois elas sio dtonas. importante reforgar para a turma que os textos pogticas compostes em versos livres no debam de apresentar musicalidade. Ex- plique que a classifcaco em versos requ lares ou versos irregulares esta relacionada 8 metnificacéo, a qual se refere 20 padrao de métrica (medida), ou seja, & quantidade de silabas podticas de um verso. Quando os vversos de um poema apresentam o rmesmo rnimero de siabas poéticas, eles so deno- ‘minados regulares. Quando no apresentam (9 mesmo nimero de silabas poéticas, =30 cchamadas de versos irregulares ou lwres. w 0 CONTEXTO DE PRODUCAO 15, Nopoema,¢usado obo caser. Yack comhecia ez verbo? O us dle pode revel alg sobre época em que e menine do poerna vey? Expliue 16, No paema, hi euro verbo etacionado bao de uma das pessoas da familia (que revels conexto em que mening Wreu. 4] ue verbo € esse? Gual 6 significado desse verbo no contexte do poema? i Pesquisas fica desseverto everfique se a sent atribuio por ved ose ferent, registra caderna a defnicioadegia8a, 17. que perodo histrcooeulirica se ratee quando usa 2 expresso ‘nos Lon esa senzala"?Ainfancia do euliica se passa nesseperado” Expique ‘@ ALINGUAGEM DO TEXTO 18. Relea cs seguntes verss do perma: io meted besa che vo oe pomde | unar oon nges deers enancaseegiece harass ae 2) Ge express caracteriza ordi reo-ia] am que aac ocr 1b) No cartesto de pera, oque essa expeessio poe sigicar? uma craters abjetivouaigarelacionade live imgreseio de iro sobre squee mame 19, Relea terceraestrofe de paemacbservando ous das eticncis. carwapacagen a} Napimeiravez em que aparece, o que ouse dessa pena indica? 1) Ena segunda ez, 0 quecusodasreticéncias revela? 20, Na segunda enaterceir estofes, hd uso de treessio. segunda estrole e indique a ung desse sna de pentuac, a Ral ) Natercera erro otravessio fo uiizado com qual objtve? aque gineres &comum o use de ravessio? ‘+20 trabalhar as atividades da subseco 0 contexto de producio, apresente mais infor- ‘macées sobre o autor e sobre o contexto em que © lira Alguma poesia foi publicade. Se Achar convenient, introduza também infor- ‘macées sobre o Modernisrna para localizar 2 obra dantro desse movimente iterdro, a5- ‘unto que sers trabalhade com mais profun- Gidade na Ensino Médo, ‘Ao trabalhar as atividades da subsecdo A linguagern do texta, relembre os alunos de que um verso nao corresponde, necessa- riamente, a uma frase, @ uma esirofe, a um paragrafo. Explique que 0 poeta wutliza 2 pontuaco eas quebras em versos e estrofes para explorar diferentes efeitos de sen- tido, sso quer dizer que 0 uso de sinais de pontuacio nem sempre é pautade nas con- vvengSes da lingua escrita, pois os sinais so ‘empregados de modo a preduzir um efeito mais expressivo nesse género 120 boxe Poesia come patriménio suscita uma ‘iscussio a respeto do patriménio cultural, ‘considerando 2 poesia como panto de par~ tiga para acessar manifestacdes culturass © histérieas brasileiras. Promava uma roda de corwersa com os alunos sobre o assunta e, ‘apés discutrer as questées, amplie o debate ‘presentando 0 texto informative “Patrimério| cultural’, da pagina oficial do Instituto do Pa- ‘riménia HistéricaeArtistica Nacional (phan), isponivel em: (aces- ‘soem: 2ago. 2018). RESPOSTAS E COMENTARIOS. ‘WResposta pessoal 0 verbo nio é ‘tio usual hoje. Seu uso pode re- velar que o menino vveu em uma Gpoca do passade, no no mo- mento atual. ‘ha 0 verbocampear Significa mover “52 pelcs campos, explorando-os. bb) Resposta pessoal. Campear po- Ge sighficar andar ou cavalgar pe lo campo, podendo ser em busca de gado, ‘TOeutiricotazreferéncia 20 period a escravidio no Brasil Ainfncia dele ndo se passa nesse perio, pois, 30 empregar a expressao “nas tonges”,o eu lirica parece se referir As "senzalae” como de um tempe passado, distante ‘a) A expressio “branco de luz DYE proxivel que o eu tries faga referdncia& claridade do dia ) Essa expresso indica uma im- pressio do eu lirco em relacsa a0 ‘momento do dia, pais “prance de luz" nao indica abjetivamente uma cearacterstis do dia, 19.2) Indica uma pequena pausa BIA pontuagse revela uma cont nuidade de sentido, indicando que hd algo além do que est expres- ‘.2) Destacar uma stuarSo. Nocazo, (o fato de a pessoa nia ter se es: {quecido de como ninar. 1) Otravessao fol usado com 0 ob- Jetivo de indiear uma fata. €) Em crénicas, contos e narrat vas de aventura Qo respeto-an points cata 1. Resposta pessoal Professor, essa uma opertunidade de conhecer (os habitos de litura da turma, 2. Resposta pessoal. Espera-se que {8 alunos mencionem que o con- texto de produce de um poema pode refetir habitos © costumes de um povo 2 Resposta pessoal. Professor, essa € uma oportunidade de valorizar ' poesia nacional e refletir sobre fesse patriménio cultural, us 176 ‘A capa reproduzida na ativdade 1 6 de uma das muitas adaptacies [4 feitas da obra Robinson Crusoé para 0 piblicoinfantojwvenil Essa capa ius fra a conflita da historia, ito &, 0 mo. mento do naulrégio, nfo requerendo muitos esforcos do leitor quanto & fantecipacio de informacio. Ela se (que o estilo ustrapao narrative, que escreve © narra a histéria por meio de imagens. 15 a capa apresentada na athadade & traz uma edicao. com traducao fiel a0 texto original, ou tia, nfo se trata de urna adaptario, ¢€ voltada para o piblico adulto. Na capa, é possivel perceber um mapa indicando as coordenadas geogrsf case onde se passa a histéra ARESPOSTAS E COMENTARIOS 1. a Pode-se deduzir que howe um naufragic, pois um homem soz inho, em um pequeno trecho de tetra, observa um navi a0 longe com as velas quebradas. BD Por meio da iustracSo, é poss veldespertaro interesee do Obl co pela histria, por saber o que aconteceu com’a personagem © pela desenrolar dos fatos ) Resposta pessoal. Espera-se {que ot alunos relacionem 9 tipa de lvro, a histériae- plbico-alvo & escolha do uso au nfo de ilus tragio.na capa 4) Resposta pessoal. Professor, acolha todas as respostas, des. ‘de que coerentes com 9 tema da historia de Robinson Crusoe. 2 ad Werner Zotz b) Resposta pessoal. Professor, essa é uma boa oportunidade para verificar orepertéria de Ie: tura dos alunos de adaptacdes de obras cléssicas. ) Resposta pessoal. Professar, se ower alunos que j& leram ver: ses adaptadas de uma obra ong nal, pergunte a eles coro fo: essa experiéncia a) 0 subtitulo, que aparece logo apis 0 thule, € "A conquista do ‘mundo numa iha” BDA informacao de que, provavel mente, a personagem charnada Robinson Crusoé obteve conquis tas importantes em uma ila ©) Como subtitulo, pablica Leitor tara mais informacSes a respeita da histéria contada no lira. 4) Pela subtitulo é possivel inferir que a llustracée retrata Crusoé em uma ilha CN OE) Robinson Crusoé Come vi a poema “Infinca" oe tania Daniel Defoe. Aa fazer @ um pace da hstria dessa personagem, 1. Obeare abate a capa de una verso adaptads do ira Robinson Cruse 2) Que infarmagses sobre a aventura via por Crusoé podem sar ante (Spach pala ustacie da ap? bP dualé aimpertinea de have uma lst es sabre aobrajrasia capa? Quer faz capas de capistae Se vot ‘campar a capado lr? 4) Sevocd feseur apa dessa? 2. testo desse iro é uma versio adaptada da obra original de Dee 2) Observe a capa icentiiqu name de responsive pla adapta oo tena orginal i Voc eu abras em verses adapatas?Em caso airman, quai? sua opio, porque so publiadas verses adaptads de ua obra original 2. Nessa adapta, crade um subitla que no consta ds bra rig 2) lentiique o subi na capa transcreva-an0cadera, due infarmarées esse subttioa ) Qual a mporincia dele nesea versio? 4) Gualé a relario dessesubttl (CELPOM) As atvdades da serio propiciam 0 reconhecimento da capa de lvro coma ma- nifestacdo de sentidos, valores e ideologias. (CELPOR) As atvidades procuram levar os alunos a compreender que a letra da capa aurilia na selegio do vr, de acordo com abjtivas,interesses eprojctos pessoais Habdage (EF67LPZM) Essa secéo procura analisar a referéncia explicta no poema de Drum- ‘mond ao lio Robinson Crusoe lirica estabelece um im: portant rata com a histria de Robinson Cruseé, escrita ps do do testo, fl possvel conhecer ‘seh Reencoara 1 que apresente informa ros so designers charades urea tara ens Austra 30 para iste pudesse optar,oque uilzara para compor ailustrapie a capa? CORIENTACOES DIDATICAS ‘Durante as atividades desta secdo, ¢ inte- ressanle relomar op. contetidor estudados ‘ha unidade 1 sobre as narrativas de aventura para complementar 6 trabalho de leitura das ccapas da obra Robinson Crusod. Auxille os falunas a recordar as caractersticas da g&- nero para imaginar, caso no conhecam 0 livra, o enrado da historia, as caracteristicas das personagens e do espaco. ‘Na athidade 2, explique aos alunos que as, versbes adaptadas de livros clissicos so rigidas, em geral, 20 plbico infantojuvenil, pessibiltando ao (eter conhecer, sobretudo, 3s personagens e © enredo de obras clis- sicas. Assim senda, essas adaptacies tém RESPOSTAS E COMENTARIOS & a) Resposta pessoal. Po ii 4. Agora, observe a capa de cura esc de Reins Cruse, pblicada pla des de resposta: O mapa, a dis Penguin: Companhia ts Letras, eo onic origina que acompanhs tincia entre a tha e o continente, ces edie Deis, esponda ie quests propetas ese terarialeat reread H meio da oceano Pacifico 2) Sim, a representacSo do ocea { Fe seman — no. da tha i 13 ee publicario, como editora e cole 1 : apa ta edltora Scipione hi mais an eee } an 4) Nao, Olivo da editora Scipione ; J) meee | geo parece ser direcionado ao publica i Seekers infantojweni€ possivel conclu sm base na iustracSo ena Pe informagso de que se trata de ants grficosprazente na capa mats chamaram sua ten i ¢@) Parque 2 edicdo da Scipione & 1 Haig lament er corr entre a stragio dessa capa e393 alaptadas so, em geral, versées t ada naativdade 1? Qual? : eduzidas da obra original Que intrmagées presentesna capa dos lars publcades plas duas ‘S)al| Rapes pesooall Poem ciara sa ereres? Ha rai termagGeserm una capa quem Ease a ere ree 4D vo da eter Seine parece sar aire H ener tee br ites “oer parse ae brircoma Robinson Crusoé sobre cece i viveu na tha e como fa resgatado 1 Dara da editora Scion pou fr cima, S08 ince as Por yn aentenato & rene wire on ds, wna ver que bes fl 1 Robinson Cruso tama mesma hat ‘ . ~ 5. fronispicio também chamade de“pigina de roto, em gral 2p: Aigien aluno Ii tiver ldo a ebra; ‘meira pagina apésa capa. Retome a fontispiciocrgial produ aci- H pane eee poaees ins responds ee a] Nese rontspici, éapresantado um resume da ventura de Robinson Crusod ede come ole fa parar em uma ia Em sua opine @ jetno de aprsentar estas infrmacdes em uma "pga de os i I De acorde com o contents a ras “Eset ri” ae reere ger nese ees ‘As aventuras de Robinson Crusoé. Ot 4 Apis ero peema nn’ acer uma alse das capas edo toni reco: Vicent Kestoloot e Ben Stas ‘Ged lvoe das aventura te Robinson Cruse, ve ca cure pare i fenedigen 2016 (ot minh leresse lwo? Se ocd j lu, diga as colegas se recomenda altura [usiique por que eles deveriam Essa animacia apresenta umare leitura da romance Robinson Crusoe Crusoe aporta epee de ur nautrégo pagaio que Robinson Crusoé. Direcia: George Miller @ Rodney K. Hardy. EUA, 1997 come caractersticas a manutencia do en- _ATIVIDADE COMPLEMENTAR. Fedo e das personagens, 0 uso de vocabulirio Aa : Consideranda que o propésita da sec3o Uma (00 mi). imais adequad & fara etéria do letor © 2 coisa pura outra estabelecero didlogo entre soon bases . minuigae do nimere de paginas em relacao Z Este drama, bazeado native h bem tes; lve um exemplar de Robinson Crusoé¥ ma, conta a tei da ers para a sola de aula e apresente ace alunos | Tne tog da Grd Beane ‘Aproveite & atiddade & para analisar a capa quarta capa e.0 sumdrio da obra, de modo ‘coms alunos e explicar a eles a definicao de que eles obtenham mais informacies sobre frontispicio. Durante resolucio da atvidade, 9 lvra. Se julgar adequaddo,solicte que (elam ‘uriie'a turma a comparar a= duas capas. uma adaptagao dele Nos tens d @ e, explore a linguager, tanto ‘2 verbal como a visual, utlizada pelo capista para marcat 9 publico-alvo de cada obra ‘depois de matar um amigo, Durante a fuga, o barco nautraga e el salvo por um ratio, 2 quem batiza de Sexta-Feira ‘*Na atividade 8, explore outras informagées resentes no frontispicio original da lr, Como 0 titulo, o lugar e © ano em que flim presso Londres, 1719) ry ARESPOSTAS E COMENTARIOS 1. ad A patavea eu. bD Howe um afastamento, pois, ‘30 falar de si mesma sem utilizar 2 palavra eu, tratando © menino ‘que ele for um dia como “ele” ‘como outra pessoa, o eu lirica se ‘Sistancta de suas memérias, 2 ad Apalavra eu, D0 fato de ele o pal tambérn ter sido uma crianca ) Refere-se ao menina que © pai diz que fo um dia dl Ao perguntar 0 que howve com fe, com @ mening que o pai fo tum dia, Armandinho ressalta que ‘lo vé as caracteristicas de uma crianga em seu pai atualmente ‘e} Ambos tratam da crianga que o [sdulto for um ois, Competinis especiicas de Lingua Portuguesa (CELPOT) 0 conteido e as atvida- des da seco visam levar os alunos 2 compreender a lingua coma um fenBmeno que varia de acordo com usuario a contesto de uso. (CELPOS} 0 conteido e as atvida- des tém por ebjetivo leva o alunos a empregar, nas interacées socias, a variedade eo estilo de tinguagem adequados & situacao comunicativa €ao\s)interiocutores). Habitdage (EFB9LPS6) 0 estudo dos pronomes possibilita que of alunos reflitam @ utilzem, de forma consciente, a rorma-padrse da lingua em situa (Bes de fata eescrita LINGUA EM ESTUDO PRONOMES PESSOAIS E PRONOMES DE TRATAMENTO 1 Relea aia etrofe de poema infin’ de Cares Drummond de Andrade. amin aha queminhahitens cama hots ge de Bion Cam a} Nessa estroe, que palaraa eulricoutiiza paralarerrefencia asi res 3) Supanta que, falar d's mesmo nainfinca «eu rico usase a expressio “emeninadagule tempo" Vejaceveteas eescrite com ears press Na atidade para fazer rterén «al dos pronomes. cima, oc® observou que oe ‘Ss memdras dele? Eeplque lrcoutizou uma palaws a si mesmo. Essa palavra pertence a classe gramat PESSOAS Do DISCURSO 2. Leia str seguir mm sede preones tenbimpetegrr | Ao analisara tr, mor come mire | rads para fazer rete fearnande ee ne ATIVIDADES COMPLEMENTARES 1. Antes de iniciar a contaiido propasta na se- (Gla, com o objetivo de relembrar com os lunes a funcdo des pronomes pessoa presente um trecho de um texto, de pre ferdncia em prosa, que contenha esses pronomes e seus relerentes, No fragmento Selecionado, sublinhe todos os pronomes pessoais peca aos alunos que identi (quem 2 que cada um deles se refere. De pois, pergunte quat & a classe gramatical {adjetio, substantivo, advérbic... das pa- lavras que esses pronomes retamam. Por fim, questione-os sobre a finalidade doles Essa € uma forma de os alunas chegarem ae conceito de pronamne de urn modo mais Feflexvo e signticativa, lal 2) 0 que opal imag que gods causar et 4) Explquevefsito de sentido causa plo uso pala le €} Comparanda a assantotratado 1a} Nessa tran um dilago entre rmandinna ea pl Qual 3 galaia wie pel pa de Armandinha para se eer a si mesma oheza a0 fino? ] Napergunta de Armandinh, no itima quao,2que erefereapalawaele? ssa perunia. dao ees vact pide perceber que certas palavras foram ul cia tanto’ pessoa que fala feu) quanto 3 pesca de 2. Antes de propor as atividades do tépico Pro fnomes pessoais, promova outra atvidade de andlise gramatical. Selecione enunciados {que aprezentem diferentes situacdes de co- ‘municaga e leve-os para a sala. Em segui- dda, organize os alunos em duplas e sotcite (que localizem as pessoas do discurso nos contertor desses enunciados, ‘ORIENTACOES DIDATICAS +10 assunto estudada na secéo Lingua em es- furdo dos capitulos 1 e 2 desta unidade apro- funda o trabalho com pronommes pessoas, de tratamento © demonstrative: comerado Nos anos iniciais do Ensina Fundamental. Os pro- homes possessives, indefiides, interragatives f relativae serao apresentados no Bano, Em uma conversa coma 3 da trae em qualquer stuaedo de comuniea- ‘Ho, So tres pessoas do dscurso, Os pronomes #39 terms que inaicsm essas pessoas: ' Primeira pessoa. pessos que fala + Segunda pessoa: 2 postoa com quem se fala * Terceira pessoa: » pessoa de quem se fala, Observe os examples a seguir ig 6 crianca de quem pute fale ontem. poner geinka tee en cL Nig Wed enaros as mensagenssoitadas rere eda ‘Agora veja, no ezquema a seguir, alguns pronomes utiizadoe para se rele a cada pessoa do dscurso (primeira segunda e terceira)Eimgor tant lembrar que os verbos © of damais dados aa frase devem sempre concordar coma pessoa do dscurso ce ae PPRONOMES PESSONIS 2. Leinstira a eegur f == 5 a) Na ira, o humor esd relacinado a uma caracteriticaadqutida plo ca- rroemvitude de uma questo expacal. ue elgia e523 | O cio ue dae pronores para fazer rfernci ssi mes. Gui fo ees Classifiqe-ss quanto & pessoa de dscurse. cl} Reescrevano caderna as falas da ira usando pranomes da tercsirapssoa, Face ab allerapesnecessbrias para esaareescra, en nm ‘*Discuta com os alunos a importéncia de evar em conta a contexto de comunicacao para perceber quem si as pessoas do dis- curso para as quats os pronomes apontam, ‘+H gramaticas que consideram os pranomes vocé eoeds come pessoas de discurso, equ- valendo & segunda pessoa, embora a conju ‘gacdo sga a terceira pessoa do singular e do plural, visto que so utlizades ne registro in- formal da lingua. Neste lwro, esse contetido ser aprecentad na pagina 181 RESPOSTAS E COMENTARIOS. a) Ocachorro se alonga - tornan- o-se parecide com um cachorro ppopularmente conhecida como salsicha - para se adequar ao es- pace do quadrinhe da tira, 1b) Os pranomes de primeira pes- ©) Possibiidade de resposta: “Ele era um vira-lata desses bem co- ‘muns...Mas, para se adaptar ‘20 nove formato da tira, ele se transtermou em um../Cachorro salsicha!” ‘iwFomaacio Para apolar o trabalho a respeito fdas pessoas do discurso, lela um trech da Pequens gramatica do por- tugués brasteo, de Ataiba Castino Vanda Elias. Jisshemos au os prone da mei e segunda peso representarn «pessoa que est falando eu }ea pessoa ‘com quem estamos comversando (ee, In), a8 chamadas pessoas do discurso, Ora, a terceia pessoa nio representa tum pateipane da conversa, ela apenas remete so assunto. Como i vimos ate Fiormente, ew €tufoeé sip dtcos, a0 passo que le €anafio, Esa enorme diferenga de represen: tagio dos pronomes explica por que et €faoeé io tm femiina nem plural fapenas ee tem pra, dada sua oc gem), ao passo que o pronome da ter- ei esc em td so, eld, ‘Voeé acaba. de descobir que ‘esses pronomes sio diferentes tamer ‘em sun modtloga Car AT Bis WHO prone pesca InP gniin prague Os pranemes pessoas so clasificados ern dais tipos:pronames pes- soais do caso reto © pronomes pessoais do case cbliqua.Vsi2 no guatro axe 25 dais tipas de pronome de acorda com as pessoas do dscurso. ARESPOSTAS E COMENTARIOS 4) Eu: pronome pessoal do caso roto referente & It pessoa do sin- gular. Me: pronome pessoal do caso bliquoreferente I4pessoa do singular. BDA personagem fala de si mes- ima, por iss0 9 uso de pronames que indiquem a 1s pessoa. Ty 43a) Uma relacas de proximisad oe 90 termo vod ana oe een 1.0 pronome nés. 4, Fetome a atvidade para responder de questes a segu al Classique ox pronames que oct identicau no tam bd tndade 3 com relagso 3 poss da discursae2 tipo 2) Relea ata eresponda i questo: Qual é a elagn entre ousodesses pro- homes eo anteuo otra? 4 Registro informal. Exemplos: tuso de “a gente" em ver de ds, presenca de expressao em sent do figurade (Agora vocé me pe- gu") eda abreviage pra no Lugar de para 1 A tira apresenta uma situacio de informalidade, de conversa en- tre pessoas intimas, sendo co ‘mum, nesse caso, ose doregistra informal. / fe eeraiet ites Be oie can eae | Ba Gord pal alae as ea aa fame ea eee anes cee / (Os pranames persica a pssas en rua act omancat| nite pean desman pra esas iteatos em rome ese (leo reocprnemes pessoas bus PRONOMES DE TRATAMENTO 5. Leia estate: | 0 volume 2 dessa gramstica da i Ds ae £ Ungua portuguesa é dedicado ex- usivamente @ classe de palavras, om uma apresentaco mais deta- hada sobre a ciasee dos pronomes Neves, M.H. M. Gramatica de usos do portugués. S30 Paulo: Ed. da Unesp, 2000 Nessa obra, a autora party da satalogacio de exemplos de usos orrentes da lingua portuguesa fara sistematizar, de forma re- a} Jon Garild tm uma rele distant a de posite? 1) Qual éo terme que Gari utiliza paras efara Jonnatira? } Em um ds qusrnhoe da tra, Jom ulza a expresso agent em agar tom pronome pestle cas rea. Que pronome beste? 4) Que tio de registra predomina na ra: formal ou informal? Dé exempts. ) Qual a relago ere esse tipa de registra ea stuago de comunicarso apresentada nara? Na tira de Garfield, o tratamento entre os interlocutor Gari Jon revelado tanto pala lnguagem verbal como pala no verbal, indica o grau de intimidade entre eles. Quando o gato utiliza. terme voce, érelorcada a informaldade dessa stuaco comunicatva | flexiva, uma gramitica de uso do 5 portugués. Em determinados mo- ‘mentes, a linguistarecarre & cam- padrio.e corma se configura a uso, essaltando as oposi¢oe= faragao entre 0 que diz a norma- | DORIENTACOES DIDATICAS ‘sho trabalhar os pronomes do caso reto e d ‘caso oblique, evidencie que eles t8m pa diferentes. Sem se deter & nomenciatura, peta & turma que cite frases com pronames sdecada caso ‘santes de trabalhar os pronomes de trata- mento, discuta com os alunos a impartincia ‘de, em situagdes formals de interacso, uti lizar os pronemes adequados. Por exemplo, ‘evdencie o tratamenta dado a autoridades fem gerat e centrapeniha-o ao uso do vocé. Comente também a necessidade de polidez ‘especialmente com pessoas mais velhas ‘*Chame aatenc para o quadra de pronomes de tratamente, Aproveite para discuti o Fao ide que, no Brasil, 0 uso dos pronomes voce tu varia de acordo com a regido. Diferente- ‘mente da maior parte dos pronames de trata- mento, vocd indica uma relacSo mais intima fentre ce interlocutores, Por isso, € possivel dizer que, muitas vezes, os pronomes de tra- tamento indicam uma postura cerimoniosa, ‘Ao abordar as mudancas quanto 20 uso dos Pronomes pessoais na lingua falada, Célia Lopes afirma, no artiga “Pronomes pessaais” (in:Vinwa, 5. R.; Branalo, S. F. Enso de gra- ‘matica: descrigae.e uso. Séo Paulo: Cantexto, 2007. p. 107), que as formas a gente © vocd advém de nomes cu expressées naminais, Fespectivamente do substantivo gente © do tratamenta de base nominal vossa mercé. A autora aponta que, ao entrar no sistema pro- {6 Leino trchode umn sabre aiersre de 90 nce drain Elizabeth Il RESPOSTAS E COMENTARIOS ‘Haines Ebeth 1 compte 90 mos som perder a peputarhode 6 E forrmal, pois o primeiro-ministra el sedicige’3 mais alta autoridadede Em uma mensem de flaca, 0 [entio) primer instr bitnca, seu Estado, [Dwi Coen dis pe a ths ct em Cpocan tern, come 8 Sept Geers Mandal» cepa eer Loin Gera Fre ‘iwiFomacio parma pda do None le trem eo uu reser iso tances ‘coe se ce respond crop "ys Msestade ft nucle ua rocks de og pr a a0 cm man eae. rao munis o remit [=] Para subsidiar o trabalho com os pronomes de tratamento © a nocSo de polidez, liao texto a seguir 00 en pr a ae eae sop cane ached. + spam «perma aes erin aa ut eta erences rnd Najestade” Eee forma de tratamenta formal au nfmat? Expique af cae canta eed (que contrasts com as outs seciedade, que consequentemente fm vistas come ruse mal-cducads Em stm, ote pail ‘dade, stengio|-)tndependentementc dees ae de coneser serine, O terme ved, usa natira por Gari, paras rg a seuintertocuter, fe aexpressio Suz Majestade, empregada pela primeiro-ministra bin, ra lcs, ar ee srg rinha, 9 denotransos pronomes de tratamento, Observe na quadre absine alguns pronomes detratamento. Tr nis == rey — — lides deve ser entendida como ak ce ES = areca a erareai toa EOeuiiro ete eee Seen pk plete mele a ferad ‘€ nfo pode ser compreendich sem wn. Sees eee oe Sera S ECEEEEEEEEEEEEEEEE acer gee cane fatoressocioculuras, histrcos e men- tai aquele aos sociocultural, menais Uso de vod e tu here De acordo com a5 regras gramaticais, 2s duas formas, tu e vec, si0, ‘ldas. No entanto, em stuapdes de uso formal da Lingua, é mgartante naa rmisturar os do's pronomes: cue opta palo uso de tu, ou palo uso de voce (que coresponde & segunda pessoa, mas o verbo é flxionado na terceira ‘ORIEN DO PRONONE voce beds atgudsnapepecto era rarer acs Mae rcs pessoa). Veja estes exempos: ocd se superoy hoje Tue superaste hoje rT nominal, a expresso a gente teria perdido a ‘especificacio de género formal feminino,tor~ ‘nando-se neutra. Assim, ela pode concordar tanto com adjetives no masculine como no feminino, dependenda do género seman tico; por exemplo: “a gente esté atrasada “a gonte std atrasado™. Com a forma pro- nominatvocd ocarre o mesma; por exemplo: Svocé esti cansada"; “voc® ests canada". Além disso, embora faga referéncia & se Gunda pessoa, ela estabelece concordéncia coma terceira pessoa gramatical. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 1 Depois da atiidade 6, pergunte aos alunos se eles conhacem eutros pronames de tra- tamenta. Em caso afirmativa, peca que in= formem quais s30 e registre-ns na lousa, Em sequida, questions em quai contexts les séo utilizades ¢ a quem se referer, Nesse momento incial, espera-se que o= alunes compreendam que as formas de tratamento 0 utllzadas para se referir a ddeterminadas pessoas em situacdes mais formais ou que exjam maior polidez 2. Ao final das atwvidades, aprofunde o traba- lho acerca da adequacao linguistica 3 si- tuagie comunicativa, Para isso, praponha situagdes formais @ informais. em que o= alunos assumam diferentes papéis sciais © tenham de utilizar pronemes de tratamento adequates. Cerb, 208g. 8. apa em: hd vo eran tlecmertnl atacand monaprafance tres hk pl gm 1. Leino poem seguir de Fernando Pessoa, eesponda is quests ARESPOSTAS E COMENTARIOS 1. a} Omenino andava depresta sob ‘sol. Ele usava um chapéu que t= hha um caracol dentra. Ele anda- Hvis tas met va depressa porque queria chegar e J Hixson Rieke abn Mara aia logo em casa para tirar 0 caracol (petaksumchapés Sen dewenss inpuniele ‘que fazia cdcegas em sua cabeca Frpirnacabespersechqwra nem fara D0 fato de 0 caracot néo ser um orcas dso enacts cams remit ‘animal que estava sob o chapéu mverdeum pan wun ag ruc ‘do menino, mas sim um caracol Hichsumeaacol cinta farmadi pelos fins do cabelo a oud caaea ede un che 1 Aomenina, pany | 1) Ao caracot Siebel 2. Ete. 0 substantiva menino. 2. *Por isso menino andava [1 F Nem ver 0 caracel, nem ter 0 ‘caracol [1 Os pronomes, além de evtar a repeticao, awiliam na cconstrugio do ritmo.e da soneri- ‘dade do poems. “s apenas FRAN PESO 1 No ema, pade-e notar qu eu lrico presenta uma suas via or tum meni. De acardo com a5 its primera estes, w que ocrre com 1) Ao fnal do goema,o eu lee quebra 2 expecatva de tor revelando um fate novo. Que fat € este? Na sapinda esto do poem, foi utlizad © praneme abliqu the. quem esse proame tr reference? «Nata stot do posra, hi também o soc proname obiquo-o. Esse rename fe eterinea sqm? 4& a) Divulgar o Livro © despertar © interesse do leita. BD 0 pronome vocé se relere a0 leitor do texto, 2. dentiiqu e ranscreva um pranore pessoal do case rete presantenotrt 110 uso da pronome vocé na si- , F Indique substantve que esse pronome substitu rnopse possibiita ao autor se diri- jr ao letor, criando uma sensa- a (Gao de proximidade Subetiua na ercsica ena quart extras do poera, os pronameseblquce¢ © proneme pessoal do casorefo ples tera qu les faamreferencia Depa, Fespanda: Por que poeta usa ospronames no agar ds substantives? 44 Leia. snap dla Parque encatads,publicads em um suplemento desi ade a0 pubicoffanteuven de um oral de apa cul. Preprese pura ear em um pane de desis com joa bringuedos tinct Ot de je Ancora coo ee ent da bes dr Viet yp deto dea ear carob de aan eu Seta no tlt de re rem Ne A srs de Adres ‘Sorel open ormevinet eat ue or orgie 2} ual a ralidae dessa sinopse? 2) Na tet, io uso do pranome de ratamente voce. quem esse proname ersten ta sinopse, por que Ia escolido se proneme A seco Atvidades propia um momento de awvalaco de acompanhamento das aprendiza- (gens da turma. Caso as athidades realzadas 20 longo da capitulo tenham indicada que hd alunos (que ainda nao compreenderam 0 génera poe- alunos a compreender a estrutura da testo, seu ritma e sua musicalidade. Em sequida, ajude-os a perceber os recursos utilizados para criar esses efeitos. Questione se hi Fimas ou se os versos de poema si brancos, cu seja, sem rimas; se cada estrofe & com- 192 ‘ma cu os pronomes pessoais@ de tratamento, proponha que se organizem em duplas hetero~ dgéneas quanto aoestagio de aprendizagem para Fesponderem juntos a ezsas questoes. Em se- guida, fagaacorrecie coletivanalausa, de modo a rvisar esses contetidas com todos, DORIENTACOES DIDATICAS ‘sDurante a correcio da atividade 1, faca uma leitura expressiva do poem para auxliar os posta pelo mesmo nimero de versos; etc ‘Depois da letura do textareproduzido na at vidade &, pergunte aos alunos que sensa¢es fle sugere em relacio ao livre Parque encan- fado, Elesficaram interessados em ler ess3 obra? Por qué? & partir disso, trabalhe as caracteristicas do génera textual sinopse e, fem paralelo, os recursos poétices presentes ro texto. Aproveite para retomar a diferenca entre poema e poesia EU ‘0S PRONOMES DE TRATAMENTO E SEUS USOS 1 Leia um trecho do poems Mort vile sever, excita pelo perambucano Jade Cabral de Melo Neto (1920-1997), um dos mais mportantaspeetasbra- Sere: Severino, ou rice do poem um retrante Ele saludo setae uma ‘anlitral pernambucanoem busce de uma vida melhor. trech aba ua Gaeta de Severino durante avagem at 9 tral. ins Va Seon gue me ere in oa yan eobis gue apena bo fel ded nba vila uavelice que shoe atest nine se aleancei tl media, gue pemet eand fetes I pc aa a} al £0 sgntcade da formas vrais retrare reirando ne poe ) Deque manera seria pussivlaveltice chegar antes cos 30 anos de ida! Que pronome de tratamenta € utlizada no poem 4) Em que stuacdes ee cotumsutizar ees pronarne de trataments ¢] Aquam oeu rico esis dingndo ao utizar esse proname detratamentc? 1) Porque seulic ia eres proname de ratamento para falar a quer ele ‘esta drgndo? 4} Que cutro proneme de tratamentapoderia sr ulizao mantendo mesma sentido que ode poema? 12 Ose da proname de tratamenta sentora geralmente revel esp da f- lante per seu interlacitr em ratio de uma dferenca de dade, de pesicao hariguie, te. Er algune eases, entretante, pede reel dferancae eect de stuardeecondmica ou, ands, ona. Expique 0 que o uso de senarl) fexpressa sabre a relacs aire as intriculres has frases aba 8] No quer comprar um chocsat,sanhra esses vendendodacee a uma ‘moar no tne de uma grace iad) Chote a sonora vai me ispensar mals cedo hoe? uncon hOsemhor fez lio? pal ve driindo fle) ntertctre iv lac respi pls ne deh ere es ereen idee euerrqar; ura ei de desde sci eco pel fo interes pte cases data ch Os provers erate ermine pole, vee, se cm er positron sles ani renee seen 8 ‘ORIENTACOES DIDATICAS ‘Iniciatmente, tela 0 trecho reproduzido da ‘obra Morte e vida severina e analise com o= lunes @ uso da expressio “Vossas Senho- "ias’, incentivando-os aperceber quem é ou lirica e per que nesse texto fei usado um pro- nome de tratamento formal, Depass, excreva ra lousa trechos de textos em que hd uso de voed e sentor(a)e questione a turma sobre a razio do emprega desses pronomes de tra- tamenta. Com esse procedimento, 0s alunos poderao perceber que 9 uso de deter minados Dronomes se di em func do grau de for- ‘malidade ou de informalidade da situacSo de ‘comunicagaa e que esse uso pode retletir 8 papéis sociais dos interlocutores. ATIVIDADE COMPLEMENTAR, Aprasente aos alunos a letra da cangao “Saudosa maloca’, de Adoniran Barbosa, “Trabathe com eles 0 uso do pranome de tra- tamento senhor nessa letra. Discuta come, esse caso, além de respeito, 0 pronome evi- ddencia as relacGes de poder entre o eu lirica @ seu interlocutor. RESPOSTAS E COMENTARIOS 1. a) Elas significam a ato de sair do lugar de origem e partir em busca de melhores condicdes de wda, b) Em uma situacde de enorme: deagastefsico esofrimento ema- cional que fizesse 2 pessoa enve- thecer mais rapidamente 1 Vossas Senhoria. 4) Esse pronome de tratamento Costuma ser usado em situagdes formais, eerimaniasas. @) os letores do poema, 1) Provavelmente, ele usa esse rename para demenstrar res- peito pelos leitores do posma 9) Possiblidade de respasta: 0 pra- nome de tratamento senhares, 2 a) 0 uso mostra uma iferenca fecondmica esacial 1b) 0.uso mostra ahierarquia entre 2 chete eo funciondri, 10 uso mostra iran, pois & mais comum 0 filha se aitigir 20 pal {essa forma. Por melo da pergun- ta, 0 pai chama a atencao do tho, coma se dissasze. "Se ainda no {ez ligdo,faca-a agora Competéncasespeitces| e Lingua Portuguesa (CELPOS) 4 seco busca fazer comm ‘que o alunos emprequem, nas in teracées seciais, a variedade e 0 estilo de linguagem adequados & situagéo comunicatia © aos) interlacutories) (CELPO7) 4 atvidade 1 busca fazer fs alunos reconhecerem 0 poema come manifestacao de sentidos,va- lores ideologia. i Cou... © Dounsues, C. L.K.A magia da poe- | ia: aprendizade da leitura © da scrita. 2008. 125 p. Dissertacéo (Mestrade em Letras) - Pontificia Universidade Catélica do Ria Gran- | de do Sul, Porto Alegre. Dispar vel em: ‘Acesso em: 7 ago. 2018, A dissertacio descreve uma ox periéncia realizada com alunos de 8 412 ance de uma escola estadual § que entraram em contato com os joernas de Mario Quintana, Os re- ultades indicam que o trabalho "am poemas ajuda a aprimarar a | leitura, a eserta, a oralidade ea fermacao do hébito de ler. Swovts, L. B. 0 poema em sala de faula: a ver e a vaz do leitor. 2012. 168 p. Dissertacao (Mestrado em Educacdo) ~ Faculdade de Edu- ato da Universidade de Sao | Paulo, SSo Paulo. Disponivel em: http:/linkte.me/sBuym>. Aces- £ soem: 7 ago. 2018 Essa dissertacio descrave uma pesquisa sobre a recepcio de pos- | mas na disciplina de Lingua Por- tuguesa na_educacio bdsica. 0 trabalho est centrado na diditica ‘adotada pelo dacente para 2 reali- | zacSo da aula de leitura de poesia. LTO Ts REESCRITA DE POEMA PROPOSTA Ainfncia urn tema presentena obra de vires escritares. Quetal exer citar sua cratvidade e reescrever um ‘essa fase da 0s colegas via ga coletvo da escola sma sobre situacées relacionadas 7 Aa tinal am uma data combinada com o protessor, vec prizar uma apresentago para rectar os poernas em dda barre, Para esse recital, acts podem PLANEJAMENTO LABORA AO DO TEXTO P © cia com muita atencio os eis poemas seguir pis um deles sera base ‘1a pradutie. Se ahar interessante, vcd pode lees eros em ver alt para explora ima de cada um dees. Abonees Ded be pec, Come np rca, ‘hr cama dire bones, De neni bier. Diy primi“ a . Enenkuma scotia Nem a boners kage (Gorm nin his cae) Ecsatonece jotahe Tad op ne e Funmobeoobe —toelel Taro pcan por el (Qe bre aus ap mei, Fedendo a etpa amare (Que he arma eho, wf t Eig, ‘Wand hela epee, ‘as prc debs Fics ses abort tl ‘agi: pon i DOnIENTACOES DIDATICAS “*Propasta: Leia com os alunos a proposta desta sero. Verifique se estio claros 0 gé- nero, o piblico, o objetivo e a circula¢ao do texta que deverdo produst. ‘Planejamento e elaboracdo do texto: Pars ‘ajudar os alunos no processo de reescrita de poernas,leia © promava coma turmaaandtise ‘doe textos “A boneca” © "Maus ait ance”. E importante os alunos compreenderem muito bem os dois poemas, pis a compreensio é ‘principal pré-requisto para a reescrta que fardo na sequéncia. Apés esse momento de reflexéo, copie na lousa uma estrofe de um ‘dos textos e reconstrua cada verso com oF alunes. Essa atiwdade permitré wsualizar 0 Meus oita anos (OM gies ee abe i eres hl 1 sh infin el (Que on ano rite a! asec ote ember, Ngan acs ‘soni ds branes, Debden Come ts belon 0 an De despre eaten? Pepi ala ines Coma pertines : Omar é ay seen, (Oct — um ano aed (Onda ur ao doa, ‘Ava an bio dime (Queso ue sol gu ve Que ies cna aura dee ales Naguel inno apa? (que deverdo fazer e, por conseguinte,tornars 2 reescrita mais acessivela eles sAvaliacio e reescrita do texto: Se considerar ‘pertune, apés afinalizacdo da produce do poema propenha a cada aluno que troque seu texto com um colega para que eles pré= pies analisem a5 producées um do outro, Para esse momento, utilize o quadro de ava- liagdo da secéo. ‘antes da etapa dereescrita doteto,faca uma ‘valiagSo conjunta de um dos poems produ Fidos pelos alungs, chamando a atengio d3 turma para aspectas relacionados as carac- teristicas do genera, *Circulagéo: Sobre o planejamento da decia- magio, apresente exemplos para auxiliar (© Um ds is pomas sera base da sta produsio. Refit sobre oeutirco de cada un deles eavalie com qual vacé mais se dent. (© sApica seecio de um ds textos, exctha o que seréexpresco em seu poem * Caza tena seleciona opm, sie ums estruurasemehant dele fara falar de uma stuacSe de disput ra infnca - pede ser por um bi usto, un go, nie tos ede desacha que ease stuacdo tee + Casa tenhaesclhdoo segundo, selecone lembrancasesensajies asso ‘Sadasa nna. oct pode incr lugares, pessoas, brineadsras, mise relacionadas sua infncia eis na poema © ‘Roescreva poems escolid favend as adaplardesnecessrias. Para maior expressiviade &rmprtante que opera: * spresene musicalidedeenitmo Para eso uz verso ads com um {amano regular repita sons cu termes + facaassoiagées diferentes eincamuns, ampregandoexpressbes com sen ogre + spresentepontuacio queinensiique a expressvidade © Déumtitula a seupeemsa AVAUAQHO E REESCRITA D0 TEXTO (© sale o poemareescrtper vcd aordo com os cris istades ne quaca ras de nto wad aunarna expenade do ora? © CConsdereo que oe®observauno quar ata para aperlecaar seupeara ‘escreva versio final dele corcuagio © tn tr ptr mnt peacoat © Artes de ia cambinado par o rectal, ouca@analse com seus eoegas alu ‘mas declamarses de poerasparaplanear-eensiar as apresenazses, (© Para methorar sua apresentaio, lie as orintacies a seguir. * Cane bem 0 paema,observando os recuse utizados para marcar 9 ria dates (De acord com o sntde expresso pela poem, slecione as paawas que devem cer pronunciadas com eae espe Verfique cs sini de pntuaro eas momentos de ete em que deve haver auras, nace, intrragapoes ete Lembre-sede dizer tula do peerano nici de sua apresenacio, ite fazer muitos gests durante a declamacio. A gestcuago deve apr a conte expresso ne poema, ena chamar mats leno que tesa, os alunos nessa tarefa, Uma possbilidade & ‘presentar videos para eles, tal como 0 da declamagio do poema “O tempo", de Mario Guintana, feita por Anténio Abujamra no pro- (rama Provocarées, da TV Cultura, disponivel fem: «http/finkte.me/ssh2u>; acesso em: 7 90.2018. ‘*Promova enssios para que os alunos possam ‘aperfeigoar sua interpretaco do pooma e se {amiliarizar com a situaco de declamacio, Lleve-os a analisar os enaios com base nos equintes crtérios: postura corporal, gastos, ritma e intensidade da vor, além de pro- ‘dca das palavras. Incentive-os a tecer co- ‘mentarias, apontando os pontos positives ds ‘apresentarao do colega e dando dicas do que pode ser methorade ESTRATEGIAS DE APOIO [A producdo de texto ¢ eutro momento opar- tuno para uma avaliacio de acompanhamente {de aprendizagem sobre o género em estudo, ‘A etapa Flanejamento @ elaboracao do texto pode evidenciar a compreensio da proposta 2 apropriac3o do género pelos alunos, en- ‘quanto as etapas Avaiazdo ereescrita do texto ® Circulagio podem demonstrar 0 dominio das ‘modalidades eacrita e oral da lingua, Estipule lum tempo para cada parte da atvidade e cir- cule pela sala para ausild-los na resolucao de problemas. Se perceber que um aluno possui alguma dificuldade especitica na expressio escrita au oral, faca intervencées indviduais. Competénciosespeifices de Lingua Portuguesa (CELPO2) A producto de testo pro- posta procura levar os alunos a 5 Spropriarem da linguagem escrita, utiizando-a para se envotver com ‘maior autonomia © protagonisma a vida social (CELPO3} A teitura e produce do oema buscam estimular a expres- S80 © 0 compartithamento de expe- ridncias, de ideias de sentimentos despertados pelo texto. (CELPO7) produce de texto busca fazer com que os alunos reconhe- am 9 poema como manifestarao Ge sentides, valores e ideclogias. (CELPO9) eitura dos poemas pro- cura desenvolver 0 senso estalica para fruicdo e valorzar a lteratu- Facome forma de acessa as dimen- ses liens Habildades (EFO7LP31) 4 proposta de producio permite a eserita de um poema ut lizando recursos semanticos @ so horas, tais coma ritma erima, (EFO9LPA) 4 otapa Gircutacio pro~ pe a organizagao de um recital de poesia para compartihar os poe mas produzides, possibiltando 2 apreciagée estética e a discussio sobre o texto dos colegas, (EFO9LPS1) As etapas Plancjamen- to. elaborario do texto © Avaliaczo fe reescrita do texto propiciam o en- {gajamento no planejamento, na es rita, na revisio @ na reescrita do ppoema, levando em consicerac3o 3 propesta de produce. (EFO9LPS3) A etapa Planejamento © laborario do text propiciaaletura de poernas, empreganda os recur- sos necessirios aas efeitos de sen- tido pretences. (EFOILPSé) & ativade de leitura @ reescrita de um poema procura fnaisar os efetos de sentida decor Fentes do uso de recursos lingusti- cos e de elementos do género. 185, TexXTO CO poema Ritmo" é um exemplo ig nificativo do estilo de Mario Quintana de fazer poesia sobre coisas simples. Nas trés primeiras estrofes, o poeta provavelmente, uma rotina matinal: a mulher quevarree cisco, amenininha que escova os dentes, ¢ a lavadeira (que bate 2 roupa. Nesse texto, hum refrdo em cada uma das trés prime! juda a construr '3 musicalidade do poema e 2 impr mir a dindmica da wda cotiiana. & tstrutura dessas estrtes eo nimero de silabas podticas (aio) do segundo verso delas também so responsdveis pela repeti¢aa do ritmo meesnien dos movimentos do dia a dia, as estrofes, © qu AUTOR Mario Quintana foi um importan te escritor, jarnalista © poeta gai: no, Sus obra é marcada por um tom irénico e por tratar de coisas simples da vida. Quando estudava no Calagio Miltar, em Porto Alegre, publicou seus primeiras. trabalho: na revista Hyloea, da Sociedade Ci viea e Literdria dos Alunos do Colé ia. Em 1940, publicou o livro A rua dos cataventes, de tematica infant fem 1946, a0bra Caneées:tambémem 1946, publicou Sapato ardo. Em 196, ganhou 9 Prémio Fernando Chinaglia da UniSo Brasileira dos Escritores pela obra Antloga postica efi home ageado pela Academia Brasileira de Letras. Em 1980, recabeu o Prémio Machado de Assis e, ern 1981, 0 Pré ra Jab Competincas especitcas fe Ungue Portuguese (CELPOQ) itura ea escutado poe ‘ma buscar estimular a expresso © (@ compartihamento de informagées, de experincias, de ideias e de sent. ‘mentos despertados pele texto (CELPO7) As atividades da socio bbuscam fazer com que os alunos re- conhecam 0 poera como lugar de rmanifestacio de sentidos, valores @ ideotogias. (CELPO9) & teiturs do poems poss Dilta desenvalver o senso estitico para fruicéo e valorizar a lteratu Fa como forma de acesso as dimen: bes dicas, OnIENTACOES DIDATICAS ‘Antes da leitura: Pergunte aos alunos quais Guestone-os tamberm sobre quas outros *D¢pols da letra: Pecan cada aluno que re- tomas podem ser explorados er textos pos ticos. Em seguida,incentive-os a imaginar como seria descreverocliiano em versos ¢ tetrotes, Na sequénca, ela o boxe que ver 2 sepui,orfentando-oe a formutar hipsleses fabre 0 que fal perguntado, Se achar conve niente, anoteaarespostas na ous 2 COTIDIANO POETICO 0 QUE WEN A Secu \ocd val ler um poema de Mario Quintana, earRorcanhecido pr lansar um alharpodtico =o bre fats do cetdane. Leia otiula erespends: De queritma vacémagina que poema vai tratar? Comentesuaresposta com os colegas. Tao Ritmo Napa seca te a varedeea ate o ace cb ve deere toda a con alguma dificuldade, rever as prevsées ‘ni Cials sobre o poema, pesquisar o significado de palavras desconhecidas, etc ssuma por escrito © assunto do poems © os sentimentos que o eu lirica expressa. Em se guida, promova uma discussio sobre o texto, relomando as hipéteses levantadas antes da letura, Se ulgar aportuno, apés a discussso, faca uma Letura em vor alta do poema, res sallando seu ritmo ‘Durante a leitura: Diga 20s alunos que stes poder realizar alguns procedimentes para Tonitorar se esto au no compreendendo © texto: por exemplo: valtar a ler 0 verso ou a estrofe que eventualmente [hes traga iC ‘@ PARA ENTENDER 0 TEXTO 1. Apésatetura, suas hpéteses inicias sabre a poema se confrmaran? 22 opie quara absizo na caderoe complete-a com intrmares do poema | O que hem comum enre as pessoas tadasrapoema? 4 As asdesrealzadas pr elas so semethantes?Expliue ‘5 Observe que as ts primera estrofes do poems tim fermatossemethantes (um versa cute, um mat longo e del curt a} ue alana entre a repeico ca esirutura #9 seme deseasetroter i) Arepetiod time rae dessa estates reforca qual gpacte ds aces 46 Os verses das duas itis estates apresentam uma dstribuica de palras na pagina dilerente das estrofs anterires. Coma essa orgaizaio de pala ‘rasaerelacona como centage da estrtes? 77. Omede de organiza do paema“fitmo" aula na contruga de qual senti- do geradotests? |% No time versa do poera, éestabelecda uma rela entre @ movimento do ‘mundo eo de um pe. a} Ness vers, hé uma conrad. Mentifique- Agora, pense na mavimenta de um pido quando ¢lancade. Ae rar veloz ment, que impress amas dele? Porque?” € Considerando a imagem provocaa pala gro do id, expiqueosentita do ita vrs, 4) ue semethanga hi entre o senda expresso ness verso #0 movimento reaizad pala mulheres pla mena 17. Em eral os ius se relacionam com o conte dos teres. Que rela pode ‘ser estatelcia entre tla do peema eocontada express em seusversas? ‘WARIO UINTANAG UM POETADO SUL Mar uta nace cided esteem 30 rd nae tbr perineal em Put lege i) one es rae ae ‘ORIENTACOES DIDATICAS ‘*Naatividade 2, incentive 0s alunos a observar que os adjuntes adverbiais de lugar {na porta’, “na pia” e “no arrow") acupam o pri- Imeiro verso de cada estrofe e servem para Informar a0 leitor onde aco scontece ‘Além disso, mostre que os verbos do retrao de cada estrofe indicam acio, reforcando {que um sujeto varredeira, menininha, lava- (EF6PLPGB) As athidades procuram criar ira} realiza algo. lum caminho de interpretacao dos efeitos de Sentido produzides pelos recursos expressi- vos sonores, seminticas e grfico-espaciais do poema {EF67LP28) A= ativdades da sec30 propi- clam. desenvolvimento da letura e com- ppreensio do poema levando em conta a caracteristicas do género, de modo que os ‘alunos o avaliem crticamente Na atividade 9, diga que, antes da leitura, fazemoe alguns movimentos que nes per ‘miter compreender melhor um texto. Um eles éatentar para titulo eanteciparmen- talmente-o que seré tratado no texto. RESPOSTAS E COMENTARIOS. 1. Resposta pessoal. Professor, ve- ‘fique com os alunos s@ as hi teses de leitura deles se conf 2. 18 linha: a varredeira; o cisco inha: escova; os dentes; na pia. 3! nha: a lavadeira: a roupa: no arroia. 4# inka: toda a corda: se desenrola. 5! linha: gira: (nde apa- rece 9 lugar 3. Elas slo do sexo feminino e esto realizando aces do cotidiano 4 Asacies ems sio diferentes, mas podem ser consideradas seme- thantes se levarmos em conta que todas envolvem um ato repetitvo. 5. a) Essas estrofes tratam da repe- tigdo de acées, da toting; ofatode las terem uma estrutura seme- Uhante reforga essa ideia, ') Reforca a repeticio das acdes catidianas. Professor, ressalte que 2 repeticao do iltime verso das tstrotes tambsim confere nto © ‘musicalidade as acdes, 6, As estrofes tratam da corda que se {esenrola e da movimento da Ter- 3 edo pido girando no mesmo lu- (ar. A disposicse dos versos pare- 2 representar esses movimentes. 7. A organizacio das estrofes refor- (a aia de repeticao e, a0 mes- ‘mo tempo, de movimento que ha ‘ne mundo ena vida cotidiana a) Nesse verso, afirma-se que 0 ‘mundo gira e, ao mesme tempo, que ele esta imavel. 'b) Temos a impressio de que 0 pido est fxo, praso 20 chdo, pis, ‘apesar do movimento, ele nao sai do lugarearapider di a sensacao Ge ele estar mével ) Assim como 0 giro répido do ‘i80, que ocarre sem que perce- bbamos seu desiocamento no e=- aco. o munde também gira ese ‘modifica, mesma que nao perce- bbamas esse movimento, 4) 0 movimento das pessoas no catidiano, da mesma forma que © ‘movimento do mundo, & constan- tee repstitiv. 9.0 poema fala da repeticéo das ‘agdes que fazem parte do cat iano. Essa repeticao & marcada pelo ritmo do movimento realizado para executé-las:varrer, escovar, pater roupa, Além disso, 0 poema relaciona essa ratina ao rita do ‘mundo, da da 187 © 0 CONTEXTO DE PRODUCAD 10, No poems, eu lrio observa as aes da lvadeira@ da varedera sas Drofiabee sie comune atualmente? Em ss opin, fee revels algo sobre 3 ‘atin doméstca da epoca em que o pata fe exci? Enplique. ARESPOSTAS E COMENTARIOS WResposta pessoal Professor, a resposta pode variar de acorda ‘com a realidade dos alunos. Espe- rave que eles reconhecam que 0 ‘ate de lavar roupas em riaches era ‘mais comum no passado quando no existiam recursos coma mi- ‘quina de Lavar raupas, por exern- Blo. seo pode dar plstas sobre 2 ‘Spoca aque o eulirica se refere no poem. TPessibilidade de resposta: Atual- mente, a maior parte da popula- ‘Gao brasileira vive ern Seas urba- fas, onde | no hi tantos riachos (© a malor parte das moradias dis- dem de Sigua encanada. 11. Porque 2 imagem de uma laader avandoraupa no acho nfo & cum nos (dae atu? Formule npateses sabre eo, @WALINGUAGEM DO TEXTO 12. Leia ever atts a trés primeirasestroesdo poems e observe a sancridade a} Quis sans ce consoante se repetem nessa etroles? 3) Qual é a retacio entre a repeticio de som dssas conscates eas id fapressas em cade etal? bo ‘breed conan . Acesso em: 8 ago. 2018). Comente que essa obra é resultado de lum projeta coordenado pela professora Idalina ‘de Carvalho, segunda a qual a producaoliters- ria € uma forma de o detente expressar suas angistas. Canowo, A. Na sala de aula: cacernos de ‘andlise literdria.SSo Paulo: Atica, 2002. Nesse liv, 0 critice literdrio Antonio Candido analisa seis poemas que suge- rem aos litores, professores e estudan- tes maneiras de analisaro texto poético, i -Destude analitice do poema. S30 Paulo: Humanitas, 2006, Esse livroretine parte de um curso mi- nistrado por Antonia Candido para turmas ‘de Teoria Literaria do curso de Letras © ‘presenta andlises de poemas de Manuel Bandera RESPOSTAS E COMENTARIOS 16.2) 0 som do fonema if! represen ‘ado pelas letras ch by Aliteragao, €)Arepetcio dese som no poema forma mais expressiva a imager dos fogos de artifcia da note de ‘Sao Jodo, como se estivessem su- bind ne céu antes de estourarem. 8) Ch- Bum, no ditimo verso. 110 som de uma explosio de fo- 0s de artic, AWTema: “Infincia": lembrancas da ‘nfncia de um mening. “Ritmo” ‘a5 agdes rotineiras de mulhe- res e de uma menina, Presenga e ria: “Inffncia”: ha rimas em alguns versos, no interior ou no final; “Ritmo”: no ha rima. Re- cursos utilizados para dar sono- ridade e ritmo ao poema: “intan- ia": marcagSo da slaba ténica fo verso, repaticao de sons e de palavras: “Ritmo” repeticso de Sone. e de versoe, Relagdo entre 0s efeitos sonoras e © sentido: “nfincia": sone auxiiae na m- sicalidade @ no rtm do poema; “Ritmo”: sons sao representacies das acéesrolineiras das pessoas. YBa) Resposta pessoal. Professor, ‘observe se, nas respostas dadas, (8 alunos citam os canhecimentos aprendidos nesta unidade. b) Resposta pessoal. Possibilida- des de resposta: Imagens criadas, Linguagem figurada, rimas, ritmo, repeticSes_intencionais, alitera- fo, assonincia, et. a 1. Resposta pessoal. Professor, con- verse com os alunos sobre como ‘3 expresso podtica pode univer- falizar sentiments @, por iss, conectar diferentes pessoas e ex. periéncias. 2. Resposta pessoal. Professor. dis- cuta como a poesia possitilia a0 Isitor a autorreflexio por meio de seu carter expressive e universal. 3. Resposta pessoal. Professor. fale sobre a capacidade da poesia de Universalizar sentimentos ede tornar oleitor mals consciente de suas préprias emogées. ARESPOSTAS E COMENTARIOS 1. a} 0 poema far uma brincadeira entre‘o som eo sentido da patavra fesse. Se a primeira silaba dessa palavra for pronunciada com som ‘aberto, terse a letra ©. Se essa silaba for pronunciada de forma fechatla, tem-se 0 pronome esse BDA palavra serpente €) A um pata nadando na Lagoa, mencionad no verso anterior. 2 0 pronome esta Competéncn especies e Ling Portuguese (CELPOS) As atvidades da socio tém por objetivo levar os alunes a fempregar, nas interacdes socials, a variedade © 0 estilo de tinguagem Aadequades & situacie comunicatva a0(5) interlocutor). abitiade (EFB9LPS6) & seco busca propor cionaf 0 uso consciente e reflexivo da norma-padréo em situacées de fala e eccrita LINGUA EM ESTUDO PRONOMES DEMONSTRATIVOS 1 Leino poemaa seguir, de Clavie Fragata, to pe ser cds can echaas Candie! pn utes | (O'S pe serra serpent sane. (Gadel Easton igs Spe serum pat mando mas lass shea a} Considerando eassunte do peema eo tle, qual brincaeira em relia 20 sentido da alara ese pode ser abserata 3) Quand seu irc de “Essa também &prigosa’ aque gala o proname sss farrlerdnce? eva eso Observe no quadro abaixo os pronsimes demanetrathos carrespondentes cada pessoa do discurso. Em seguda,conhera os usos dessespronomes. SOAS DODISCURSE ] Note verso de poema, aque a terme sso far retréncia? (Os termes essa eisso sia clasiticades coma pronomes demonstrativs. co Co PRONOMES DEONSTRATVO EH RELAGHO AD ESPAGD 2. Leia atiraerespend: Na fala de Jn. na primers quadriaho, ue pronome faz releréncia a fotha de papel qu ele segura? ereT: ATIVIDADE COMPLEMENTAR, [Antes de iniciar @ trabalho da seco, com objetivo de lovantar os conhecimentas pré- vos dos alunos quanta a0 uso do prenome demonstratno, selecione fragmentos textuais de contas, noticias, etc. copie-os em uma fi- cha, suprimindo os pronames demanstrativos (este, ese, aque. isto, etc} edeixe uma lacu- ha no Lugar dessas palavras. Organize os alu- hos em grupos e distribua essas fichas entre les para que preencham as lacunas com o= ppronomes adequados. Nao fara intervencées: eixe que os alunos experimentem fazer o= “encaixes” sozinhos. Ao Final, pera que leiam os textos e expliquern por que utiizaram um ppronome em vez de outro. ‘ORIENTACOES DIDATICAS ‘Antes da realizacio da ativdade 1, mostre 20s alunos o titulo do paema e incentive-os a for- ‘mularhipSteses sobre oterna que teste abor- ‘dard. Na sequénci, leiao poema em var ata, ressaltando or recursos expressive, tal como asrimas ea altera¢ao, que ajudam a construir 0 ritme do texto. Explore também com a turma as imagens que o formato da letra 5 sugere ao eu lien: uas curvas fechadas na estrada, uma serpente sinuosa, um pato. ‘Na atvidade 2, discuta com os alunos como 1 pranome demonstrative ¢ responsavel pelo feito de humor da tra ‘Depois de responderem ao item b da atii- dade 4, pergunte aos alunos em que situaca0 Os pronames demonsiraives possuem uma relaggo espacial com as pessoas do dacurso, Observe o quadroa seguir, oo Eno OZ ae pete apes agen oils | Sot quem de euinerocr 2% Relea tirade atvidade 2 justiique oso do proneme demonstrate esta PPRONOMES DEMONSTRATIVOS EM RELAGO AO TEMPO ‘& Leinss frases a saguir observe ous do pronames demenstrativs, (05 PRONONES E ASPREPOSICES pedemaprecee eto, nse (contort com dened ‘Sie tomas |LNo século Xanga viagnseram fitas dena, Aqua foi uma paca de muitas aventuras merimas! 1. Mas passodo, todo nds formes var. Esse tempo fi muita bom! al Nes rass acima, oe pronomes demonstrative face rete 0 pass de. ue pronome #ulizade em cade ma elas? 1 Dtsere a situaroam que cata um dos pronames oi usade Em relara 30 Sendo expresso, qual €adierena entre esses ds pronames? Os pronemes demensrativas também sia utlizados para fazer refer cia ao tempo presente, passado ou futuro. Observe quadro a seguir. En Enron 7 pasa osha inn PRONOMES DEMONSTRATIVOS: ANTECIPAR OU RETOMAR INFORMACGES [Um dos usos das pronomes demanstativosé estabelecerrelagdes en tre partes do texto sobre oque &falado, escrito au o que se vai alr ou es crever cu sea, podem retomar quejdfi dito ou anteciparo que ser dite, oo OD Crs co tees, esto] ques freer deta Speauejlaioee, "eat i erreur neti oT RESPOSTAS E COMENTARIOS 32 Na tra, Jon esta segurando 2 fo- tha de papel, portanto esté préxt mo dela. Assim, 0 pronome esta {4 utiizado de acordo eam 2 po- sicdo espacial 4 a) Frase i: aquela. Frase Il esse ) 0 pronome aquela indica urn passade distante; nesse caso, © século Vl. 13 0 proname esse indica um fata ocortido em urn passade recente, que na frase Il é omés passado. oo News, M. H. M. Gramatica na esco- 1a, 8. ed, S80 Paulo: Contexto, 2005 (Coleeae Repensande a Lingua Portuguesa). Nesse livro, @ autora discute {questies sobre qual a melhor es tratégia_ para ensinar_gramatica nna escola. Para tanto, ela analisa ‘2 maneira tradicional de ensino © ddefende a vertente funcional coma a mals adequada, A leitura pode respaldar o trabalho docente, mos trando estratégias para o-ensina de lingua portuguesa Texto @ gramitica. Sto Paulo: Contexto, 2006 Nesselivro, a autora analiza for- mas de construr textos © enuncia dos em lingua portuguesa, 0 que evolve o uso de pronames de monstratves para eriar uma rede referencial.Aleitura pode apciar © planejamento de atvidades de pro flugdo e revise textual. les utlizariam os pronames este(s), estals) fu isto. Em seguida, explare © quatro que ‘mostra como utlizar os pranemes demons trativas em relagdo & posico do ser cu do \bjeto na tempo. Depcis das atividades da socio eda sistema- tizagdo de conceltos, propona uma atividade ‘de produgao textual em que es alunos utiizem ppronomes demonstratives para garantir a coe- ‘so do texto. Em seguida, fara a correo cole- ‘iva na logsa eselectone trechos dos textos para ‘demonstrat os usos dos pronomes, AESPOSTASE COMENTARIOS OE Ca area 1. Leino ule atin na de uma otc b) A tase rebelde da adolesc&ncia das minhocas. ‘Minheces tn pamars por uma fine robckie mn adolesctocia| 2) al Tempo panasdn stants “ah eta cc ner da acpce placate D Posic3o distante ce quem fala e de quem owe. nee €) Este: proximidade no texto find- a altima pessoa mencionada na frase anterior: aquela: disténcia no texte (indica a primeira pessoa mencionada na frase anterior} a Idenifiqueecassiique pranome utiliadena testa cima Bb) Acque esse proname fz referencia? 2. ual a dei expressa ples pronames demanstratnes dstacadesnas fates aseguir? 3) Naquete emp ring 3) Ete comprauo caro naquela oa ine Pui esta na ara escola. Et ecto -an;aqula, no 0, 4) Este iva eu ueria ler aque outa A Este: posicso perto de quem fala: aquefe: posigae dstante de ‘quem faa 3. a1 Nao, porque 9 pai da informa 4 {ee que no tim respaldo cen fico. Professor, deixe os alunos justiicarer suas respostas com ‘3 propria palavras, 8) Da mie de Calvin. Ela chama a stenga0 do pa, repreendendo-o porque ele esti inventando exp Eacdes para o menino Lei estate de Calvin VA frase “0 sol esté quente no a tere Cl Hr meio do dia’ al Cabin quer saber por que 0 Sel se pée. A resposta que seu pai the du é rata? Procure expla. eae 3) De quem ¢a fla verdana time quadrinha? Porque essa pessoa cha bh essa mmavastengze do al de Calin?” nessa Relea esta frase: Este (sal et quent no mc do dha. pri ele se ato mo era + Aqueopraname iso sereere? 1) Naguela . “ 14 eeccrevaemseucaderma a frase bab usando adequadament os pranames demonstrate Ele podem exarsannhos av combinadoe com prepenes, al Voce wa # menina fora sbre ela ue estamos converand 2) Par avr, pa para ie # toalha que até aps ad! Prost atengi! Cologueice ove # sacla qu ests peta de vac. 4) Cutaco! # pacete na minha mig rg fl ocd ext vendo # cazebre, ira erecta da montanha? #1 Tado missle me eacreva carta, m epoca ro hava interme @ ee ESTRATEGIAS DE APOIO esse movimento, a Terra, em relacia & po- A seco Atividades possibilta um momento de avaliacio de acompanhamento das apren- dizagens da turma sobre or pronomes. Caso a resalucda dessas atvidades indique que ha alunos que ainda no campreenderam 0 uso dos pronomes demonstrativos, voc® poder propor a eles que se erganizem em duplas, fermadas por alunos em diferentes estigios de aprendizagern, para rewsar 0 canted. OnIENTACOES DIDATICAS |2No item 2 da atividade 3, explique para os ‘alunos que nessa percepcio sobre a mo- vimentarao do Sol no céu se da em fungao ‘do movimento de rotac3o da Terra. Durante siglo do observador, passa de um estado de claridade (dia) para um estade de auséncia de claridade (noite), dando a impressio de que o Sol nasce cu desaparece ("se pee") na linna de horizon. ‘Para responder ao item b da atvidade 9, os alunos precisario ter familiaridade com as tiras de Calvin para reconhacer que, prova- vvelmente, a fala “Querido!” fot produzia pela mae da personagem, CE RESPOSTAS E COMENTARIOS. 1. a) 0 fato de a sombra acompa- ‘OPRONOME NA COESAO DO TEXTO nhar 0 eu litico apenas quando 1. Leia poems a seguir. colapen de dre descabre que ele vai a uma festa. Saree b) Ao substantive sombra. sinha vibes Spee Mb Eatin €) 0 proname retoma um terme fr nas reheespens tpresso anteriarmente de modo opens Ge sea ponivel entender oteio eee Sitando repetgbes« contr tape avon ft om eae a para 3 sonordade do poema, neat fae per : —— con 4 No mudatao sentido do poe- ose Sioman tna; entretano, Nara repelivo Siam mos eid & resenca do substanivo singel peep Pde LA ap | eae ae a cae cet eau 21 ue sag muta presi a porma? acai Soares 11 Openers un usta preset a oa Paes sigue ouso desse proname na poema 4 Seo pronore els no ose sada no peema,comoficariam cx versa? Seu 1b) Porque o pronome esses é uti senio madara? lizada quando queremas retomar algo que jaf dita ne texto, 2 Agora tea tent aba. 3. a) “Meu iemio nao suparta quan- Seam do nasso quarto fica Baguncadae, are esta os pines amis, qu owas ples ism, ‘quando noseo quarto fiea bagun- ers coos ge gues de unin nce ecto demi mo I tema bro ara Eo gs nero xs eat, cis em Past, (erp is sabes ue estes amis meso sharon by As palavras nosso quarto fica ante baguncado, a) Aexpresse “esses amigos est se referinda a quem? €)Evitarrepeticio de palavras 1} Porque o autor uizaupronome esses nessa expressio? renner 2 Leia atrasea seguir ‘motivo deo irmao ficar estressar do, ou sea, o quarto ficar bagun- ‘Meuiemso no suporta quando nosso quarto ica baguncaoe, quando ado. Tetia também o efeito de isso acomece,oresutedo ¢ um nao estressdo! Intensifcar uma adverténca para que no se fara isso. 3 Substituaoproname is pelo terme correspondent 1b) Guepoawras cara repelidas cma substiuiio do pronome isso? Spee ela }Comovecé pide observar, cite apesibidade de esreer essalrase stm Para complementar 0 estudo pro- O pranome demonstra. Gual¢ ux do prorame nessa ase? posto na seg80 A lingua na rea, se- lecione um trecho de um texto, de preferéncia em prosa, ¢ sinalize 0s Pronomes demanstrativas. Depots, esa aos alunes que indiquem qual termo cada um ‘eles ests rsto- mando. Em seguida, escoiha outro fragmenta e retire as pronomes de- rmonatratwos, substtuinda-o: pela 1B] palavras ou expressGes jf utlizadas no texto que esto senda retomadas 4) Arepeticicintencinal de palawas grara qu let de sentido? por esses pronomes. Peca ento aos alunos que reescrevam 0 tre- cho usando pronomes demonstrat ver para eliminar ae repeticdes, Por fim, solicte que expliquem qual é 3 fungdo desses pronomes no texto. E importante que as alunos percebarmn a fungao referencal desses prona- mes, isto &, que eles retomam algo que id foi dito ou fazer referéncia a algo que ainda ser dito, ‘ORIENTACOES DIDATICAS ‘Antes da resolugio da atvdade 1, informe aos ‘lunes 0 title do poema e incentive-cs a for~ ‘mularhipéteses sabre o terna de texto, Depais a leitura do poema, ressalte a maneira como le fi estruturado: em cinco estrofes, cada uma com dois versos. Na primeira estrofe, Gestaque como o uso de sons parecidos Umi ¢ /s) nas palavras minha, me, sombra © as- sombra contribui para crar © rtma do poema. Nasegunda,terceirae quarta estrotes, chame ‘tengo des alunos para fate de que es pro- ‘homes pessoais ajudam a criar um paralelo entre a acdo do eu lrico e a de sua sombra. Na titima estrofe, explore a auséncia de tra- vessdo paramarcar a fala da sombra.e oefeto expresso das exclamacées. Competénca especitia ce Lingua Portuguesa {CELPOS) as atvdades da coco tém por ob- {stivo levar os alunos a empregar, nas in- teragdes sociais, a variedade © 0 estilo de Linguagem adequades & situaco comunica- tiva e aofs) interlocutor{es) RESPOSTAS E COMENTARIOS CE ee arid ACENTUACAO DE HIATOS E DITONGOS rie. Grupo I: 209, cair, ai, atiad, sida, 1 Dbserve que, em tedas as paar do quadro abo, aparece dias vege 2 a) Provavetmente porque a tga juntas nas) DAs palavras vaduto ea saida quarda 100 coir raz guase ouco atiado site DA palavra af. Porque a letra ié a silaba ténica da palavra. Se nao hhouwesse acento, 9 palavra seria um ditongo, portante no pederia ser separada em silabas, © cor + Cope esas palavas na cadero,dviind-a5 em doi grupos cinta a mesma slab ied names ira ria QU e883 vga ns Ho pron 2 a eles (de sora cn) 4D Sim, bi: um histo (uae) @ um ‘tango (howe) (Gad sgh ies i ron im aes fre, oere mn. serps sade cael Campetinca especitca e Ling Portuguese (CELPO2) 4 seco tem por objetivo fazer os alunes se apropriarem das ta para (EFB7LP92) A socao orienta 2 es crita de palavras de acordo com as tn a anata de quem past roles na person aco at por ot er ats. nia que nessa pala auattinho? Guat? seznante Guerin a tn a se i a Mbewceien sees ars OnIENTACOES DIDATICAS ‘Aproveite 2 atividade 1 para relembrar com ae alunos o conceit de silaba. & parti dete é pessivel apresentar ou retomar 0 estude dos ditonges e hates. ‘Na atvidade 2, trabalhe a inferneia na lal tura da tira, Explore a fala do primeira balao do quadrinho inical, que revela 2 frequéncia com que Overman recebe trates. aprovee para contextualizar os alunos sobre a pré fica de passar trotes telefénicos, que era mais comum na épaca em que as pessoas ‘no possuiam smartphones ou telefones com identificador de chamadas santos da realizacSo da ativdade 3, mostre 208 alunos o titulo da poema e incentive-os 1 formular hipéteses sobre o tema do texto Depo, faca a letura do poema em voz alta, ressalfando os recursos expressivas utile zados para construir 0: efeitos de sentido, tais como as rimas (Interna @ externas), 3 assonancia ea alteracso, ATIVIDADES COMPLEMENTARES 1. Para complementar o trabalho a respeito ida acentuagao de hiatos e citongos, realize 1 seguinte dinfmica: entrague aos alunos lum texto curto em que os acentos das pa lavras cam hiatos e ditongos tenham sido relirades. Pera a eles que leiam o texto. Comente os problemas que surgem quanto 4 prondncia das palayras e relembre que 2 silaba tanica poderia estar erntrés poses

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