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ApostilaCDI 2020v1
ApostilaCDI 2020v1
Apostila editada pela Profa. Eliane Bihuna de Azevedo, com contribuições dos
Profs. Dario Nolli, Elisandra Bar de Figueiredo e Helder Geovane Gomes de Lima.
1
-
2
Formulário
Círculo Trigonométrico:
Acesso: 15/12/2011.
Funções trigonométricas:
Hip
CO
CA
CO CA
1. Seno: sen( ) = ; 2. Cosseno: cos ( ) = ;
Hip Hip
CO sen ( )
3. Tangente: tg( ) = = :
CA cos ( )
3
Relações Trigonométricas:
1. sen2 ( ) + cos2 ( ) = 1;
2. tg2 ( ) + 1 = sec2 ( ) ;
3. 1+cotg2 ( ) =cossec2 ( ) ;
4. sen(a b) = sen(a) cos (b) sen(b) cos (a) ;
5. cos(a b) = cos (a) cos (b) sen(a) sen(b) ;
6. sen(2 ) = 2 sen( ) cos ( ) ;
7. cos (2 ) = cos2 ( ) sen2 ( );
1 1
8. sen2 ( ) = 2 2
cos (2 );
1
9. cos2 ( ) = 2
+ 21 cos (2 );
Propriedades de Logarítmos:
1. loga (a) = 1; 2. loga 1 = 0;
b
3. loga (bc) = loga b + loga c; 4. loga = loga b loga c;
c
logc a
5. loga (bc ) = c loga b; 6. logb a = ;
logc b
Propriedades de Exponenciais:
c
1. a
p
b+c
= ab :ac ; 2. apbc = ab =p (ac )b ;
c b p
3. rab = ap c; 4. n ab = n a: n b;
a n
a
5. n = p n
; 6. aloga b = b:
b b
Funções Hiperbólicas:
ex e x
1. Seno Hiperbólico: senh(x) = ;
2
ex + e x
2. Cosseno Hiperbólico: cosh (x) = :
2
4
4. 1 tgh2 (x) = sech2 (x) ;
5. cotgh2 (x) 1 =cossech2 (x) ;
6. senh(x + y) = senh(x) cosh (y) + cosh (x) senh(y) ;
7. cosh (x + y) = cosh (x) cosh (y) +senh(x) senh(y) ;
8. senh(2x) = 2 senh(x) cosh (x) ;
Limites Notáveis:
sen (u) 1 cos (u)
1. lim = 1; 2. lim = 0;
u!0 u u
u!0 u
1 au 1
3. lim 1 + = e; 4. lim = ln a:
u! 1 u u!0 u
De…nição de Derivada:
f (x + x) f (x)
f 0 (x) = lim :
x!0 x
5
Tabela de Derivadas
6
Tabela de Integrais Imediatas
R un+1
1. un du = + c, n 6= 1;
n+1
R du
2. = ln juj + c;
u
R u au
3. a du = + c, a > 0 e a 6= 1;
ln a
R u
4. e du = eu + c;
R
5. sin (u) du = cos u + c;
R
6. cos (u) du = sin u + c;
R
7. sec2 (u) du = tg(u) + c;
R
8. cossec2 (u) du = cotg(u) + c;
R
9. sec (u) du = ln jsec (u) + tg (u)j + c;
R
10. cossec(u) du = ln jcossec (u) cotg (u)j + c;
R du 1 u
11. = arctg + c.
u2 +a 2 a a
7
8
Capítulo 1
Números Reais, Intervalos e Funções
Objetivos
Identi…car os conjuntos numéricos;
N = f0; 1; 2; 3; :::g:
x+a=b ) x=b a,
onde a e b são números naturais.
Estes números, juntamente com os números naturais formam o conjunto dos
Números Inteiros, representado por Z, isto é:
Z = f:::; 3; 2; 1; 0; 1; 2; 3; :::g:
A resolução de equações do tipo
b
ax = b ) x = ,
a
com a e b números inteiros onde a não é nulo, pode levar ao surgimento de números
não inteiros. Desta forma, os números da forma ab com a e b números inteiros e a 6= 0
formam um conjunto de números, denominado Números Racionais, representado por
Q. E os números (frações) decimais in…nitos não periódicos são denominados Números
p p
Irracionais, representados por =. São exemplos de números irracionais: , e, 2, 3,
p
5, ...
Observando a reta numerada, vemos que a todos os pontos foram atribuídos
números. Temos, então que, a reunião dos números racionais com os números irracionais
se denomina conjunto dos Números Reais, representado por R.
5
2 1
1
-2 -1 0 1 1 3 2 5
2 2
a+b=b+a
1. Comutativa: 8a; b 2 R; ;
a:b = b:a
10
a + (b + c) = (a + b) + c
2. Associativa: 8a; b; c 2 R; ;
a: (b:c) = a: (b:c)
8a 2 R; 90 2 R ; a + 0 = 0 + a = a
3. Existência de elemento neutro: ;
8a 2 R; 91 2 R, a:1 = 1:a = a
4. Elemento oposto: 8a 2 R; 9 a 2 R ; a + ( a) = ( a) + a = 0;
1
5. Elemento inverso: 8a 2 R e a 6= 0, 9 a 2 R ; a: (a 1 ) = (a 1 ) :a = 1;
6. Distributiva: 8a; b; c 2 R; a: (b + c) = a:b + a:c.
1.2 Desigualdades
11
4. a < 0 se, e somente se, a é positivo;
5. Transitiva: Se a < b e b < c, então a < c;
6. Se a < b e c 2 R, então a + c < b + c;
7. Se a < b e c < d, então a + c < b + d;
8. Se a < b e c 2 R+ , então a:c < b:c;
9. Se a < b e c 2 R , então a:c > b:c;
10. Se 0 < a < b e 0 < c < d, então a:c < b:d;
11. Se a > b e b > c, então a > c;
12. Se a > b e c 2 R, então a + c > b + c;
13. Se a > b e c > d, então a + c > b + d;
14. Se a > b e c 2 R+ , então a:c > b:c;
15. Se a > b e c 2 R , então a:c < b:c;
16. Se a > b > 0 e c > d > 0, então a:c > b:d;
1
17. Se a < b, com ambos positivos ou negativos, então a
> 1b :
De…nição 8:
R = fx 2 R : x 6= 0g
R+ = fx 2 R : x 0g
R+ = fx 2 R : x > 0g
R = fx 2 R : x 0g
R = fx 2 R : x < 0g
1.3 Intervalos
12
Um intervalo pode incluir um extremo, mas não outro. Estes intervalos são
chamados semi-abertos (ou, algumas vezes, semi-fechados). Além disso, é possível um
intervalo estender-se inde…nidamente em uma ou em outra direção, escrevemos +1 no
lugar do extremo direito, e para indicar que o intervalo se estende inde…nidamente na
direção negativa, escrevemos 1, no lugar do extremo esquerdo. Os intervalos que se
estendem entre dois números reais são chamados de intervalos de comprimento …nito,
enquanto que os que se estendem inde…nidamente em uma ou em ambas as direções são
chamados de intervalos de comprimento in…nito.
Observação: Na tabela a seguir, leia-se …nito por comprimento …nito e
in…nito por comprimento in…nito.
1. x2 3x 10;
Solução:
Subtraindo-se 10 de ambos os lados, obtém-se a inequação:
x2 3x 10 0: (1)
13
devido a uma propriedade chamada de continuidade, a qual será estudada no
próximo capítulo.
1
2. 2x 5< x 1
( )
Solução:
Portanto, a solução da
p
desigualdade
p
é a união das soluções acima, ou seja,
S = S1 [ S2 ) S = 1; 7 4 17 [ 1; 7+4 17 .
14
Exemplo 1: j7 4j = j3j = 3 e j4 7j = j 3j = 3:
Vemos que j7 4j = j4 7j é a distância entre 4 e 7 sem a preocupação com qual dos
números é maior.
p
De…nição 11: Seja x 2 R: A raiz quadrada de x, denotada por x, é o
(único) número real não negativo cujo quadrado é x.
Exemplos:
p
25 = 5, pois 52 = 25;
q
( 6)2 = 6, pois 62 = 36:
1. jxj 0;
2. jxj x;
3. j xj = jxj;
A demonstração da cada uma das propriedades acima, decorre diretamente da
de…nição.
p
4. jxj2 = x2 e jxj = x2 ;
Demonstração:
15
7. jxj jyj jx yj ;
Demonstração:
Fazendo x = x + y y e da propriedade 6; segue que:
jxj = jx + y yj jx yj + jyj :
jxj jyj jx yj :
8. jxj jyj jx + yj ;
Demonstração:
Fazendo x = x + y y e da propriedade 6 vem que
jxj = jx + y yj jx + yj + j yj = jx + yj + jyj :
jxj jyj jx + yj :
9. jx yj jxj + jyj ;
Demonstração:
Observe que:
x jxj
10. y
= jyj
, com y 6= 0.
Demonstração:
Note que:
x 1 1 1 jxj
= x: = jxj : = jxj : =
y y y jyj jyj
16
Demonstração: Somente do caso (a)
Inicalmente, provaremos que jxj < a se a < x < a:
i: Se x > 0 ) jxj = x, uma vez que x < a teremos jxj < a;
ii: Se x < 0 ) jxj = x , mas uma vez que x < a teremos x < a, mas
j xj = x, então jxj < a:
Portanto jxj < a se a < x < a:
ii:Se x < 0 ) jxj = x , como jxj < a teremos que x < a e com x > 0,
então a < 0 x < a ou a < x < a, de onde vem que a < x < a:
Portanto, jxj < a se, e somente se, a < x < a:
u2 4u 12 = 0 (1)
jx 5j < jx + 1j :
Solução 1:
Elevando ao quadrado ambos os lados e usando a propriedade 4, temos que:
17
jx 5j2 < jx + 1j2 ) (x 5)2 < (x + 1)2
) x2 10x + 25 < x2 + 2x + 1
) 12x > 24, ou seja , x > 2:
Solução 2:
Pela de…nição de módulo, temos que:
x 5; se x 5 x + 1; se x 1
jx 5j = e jx + 1j = .
x + 5; se x < 5 x 1; se x < 1
2x 1; se x 21
j2x 1j = 1 :
(2x 1) ; se x < 2
1
2 Caso: Se 2
x < 2, temos que:
18
1
Para 2
x < 2, temos que x 2 < 0. Assim, multiplicando ( ) por x 2,
temos que:
j2x 1j < x 1 2 ) (2x 1) (x 2) > 1 ) 2x2 5x + 1 > 0:
Resolvendo a inequação
p
2x2 5x + 1 > 0:
p
(??)
5+ 17 5 17
Observe que 4 e 4 são raízes da equação 2x2 5x + 1 = 0: Dessa
p p p p
forma, analisando os intervalos 1; 5 4
17
, 5
4
17 5+ 17
; 4
e 5+ 17
4
; +1 , conclui-
p p
se que a solução da inequação ( ) é I2 = 1; 5 4 17 [ 5+4 17 ; +1 .
Logo, neste intervalo a solução é S2 = I2 \ 12 ; 2 ) S2 = fg :
x2 1; se x2 1 > 0
x2 1 = 2 :
(x 1) ; se x2 1 < 0
Resolvendo a inequação x2 1 > 0, obtém-se que:
x2 1; se x < 1 ou x > 1
x2 1 = :
(x2 1) ; se 1<x<1
4 2 (x2 4)(x2 1)
Observe que: x jx25x 1j+4 = jx2 1j
< 4x: (#)
Temos dois casos a serem analisados.
1 Caso: Se x2 1 > 0:
Aplicando a de…nição de módulo em (#), temos que:
x2 4x 4 < 0:
p p
A solução dessa inequação é I1 = 2 2 2; 2 + 2 2 .
p
Logo, a solução é S1 = I1 \ [( 1; 1) [ (1; +1)] ) S1 = 1; 2 + 2 2 :
19
2 Caso: Se x2 1 < 0:
x2 + 4x 4 > 0:
p p
A solução dessa inequação é I2 = 1; 2 2 2 [ 2 + 2 2; +1 .
p
Logo, a solução é S2 = I2 \ ( 1; 1) ) S2 = 2 + 2 2; 1 :
Portanto, a solução da
p desigualdade épa união das soluções acima, ou seja,
S = S1 [ S2 ) S3 = 2 + 2 2; 1 [ 1; 2 + 2 2 .
1.5 Função
20
x xo x1 x2 xn
y = f (x) y0 y1 y2 yn
Exemplo 7:
Observe que:
Domínio de f : Df = A;
Contradomínio de f : B;
Imgem de f : Im f = f2; 3; 5; 7g :
y
8
-3 -2 -1 1 2 3
x
3. Forma Analítica: A função é escrita, segundo uma lei, denotada por y = f (x).
Exemplos:
(a) f (x) = x2 ;
Domínio: Df = R;
Imagem: Im f = [0; +1).
21
(b) g (t) = t2 t 4 ;
Domínio: Dg = ft 2 R : t 6= 2g ) Dg = R f 2; 2g;
Imagem: Im g = R.
p
(c) h (x) = x2 1
Domínio: Dh = fx 2 R : x2 1 0g ) Dh = fx 2 R : x 1 ou x 1g
) Dh = ( 1; 1] [ [1; +1);
Imagem: Im h = [0; +1).
C1 C2
22
p
(f g) (x) = 2x 1p x2 5x + 6;
(f:g) (x) = (2x 1) x2 5x + 6;
f
g
(x) = px2x 1
2 5x+6 .
y
4
2
0
0 2 4
x
(g f ) (x) = g (f (x)) .
D (g f ) = fx 2 Df : f (x) 2 Dgg .
O diagrama pode ser visualizado abaixo.
f g
x f (x ) g ( f (x ))
g of
p
Exemplo 9: Sejam f (x) = x2 + 3 e g (x) = x. Encontre a função f1 (x) =
(g f ) (x) e f2 (x) = (f g) (x).
Solução: Pela de…nição de função composta, temos que:
p
f1 (x) = (g f ) (x) = g (xp2 + 3) = x2 + 3;
f2 (x) = (f g) (x) = f ( x) = x + 3:
Note que, g f 6= f g.
p
Exemplo 10: Sejam f (x) = ln x, g (x) = x e h (x) = sin (x2 + 1). Encon-
tre f1 (x) = (f g) (x) e f2 (x) = (g f h) (x) .
Solução: Pela de…nição de função composta, temos que:
p p
f1 (x) = (f g) (x) = f ( x) = ln x = ln2x :
23
p
f2 (x) = (g f h) (x) = g (f (sin (x2 + 1))) = g (ln (sin (x2 + 1))) = ln (sin (x2 + 1)):
Determine o domínio dessas funções compostas!
y 2.5
2.0
-4 -2 0 2 4
x
y 2
1
-2 2
-1
x
-2
y 10
5
-2 2
-5 x
y
2
-2 0 2
x
24
5. Função Quadrática: f : R ! R de…nida por f (x) = ax2 + bx + c, onde a, b e c
constantes e a 6= 0. O grá…co dessa função é uma parábola com eixo de simetria
paralelo ao eixo dos y: Se a > 0 a parábola tem concavidade voltada para cima.
Se a < 0 a concavidade é voltada para baixo. Exemplo: f (x) = x2 4x + 4
y 10
5
-2 0 2 4 6
x
y
10
-2 2
-10 x
25
De…nição 17: Uma função f (x) é ímpar se, para todo x 2 Df ,
f ( x) = f (x) :
O grá…co de uma função ímpar é simétrico em relação à origem.
f (x + T ) = f (x) :
para todo x 2 Df .
1. f (x) = x4 + x2 2;
Solução: f ( x) = ( x)4 + ( x)2 2 = x4 + x2 2 = f (x) :
Logo, f é uma função par.
2. f (x) = 4x3 + x2 ;
Solução: f ( x) = 4 ( x)3 + ( x)2 = x2 4x3 :
Logo, f não é uma função par nem ímpar, pois f ( x) 6= f (x) e f ( x) 6= f (x) :
3. f (x) = x7 ;
Solução: f ( x) = ( x)7 = x7 = f (x) :
Logo, f é uma função ímpar.
Exemplo 12: Mostre que a função f (x) = sin (2x) é periódica de perído
T = .
Solução: Precisamos mostrar que f (x + ) = f (x), para mostrar que f (x) =
sin (2x) é periódica de perído T = .
Por propriedades de funções trigonométricas, temos que:
f (x + ) = sin (2 (x + )) = sin (2x) cos (2 ) + sin (2 ) cos (2x) = sin 2x =
| {z } | {z }
=1 =0
f (x) :
Portanto, f (x) = sin (2x) é periódica com perído T = .
Exemplo 13: Mostre que se f e g são funções ímpares, então f:g é uma
função par.
Solução:
Seja h a função de…nida por h (x) = (f:g) (x) = f (x) :g (x).
Nosso objetivo é mostrar que h é uma função par, ou seja, mostrar que
h ( x) = h (x).
Note que:
h ( x) = f ( x) :g ( x) ( )
Por hipótese, sabemos que f e g são ímpares, ou seja, que f ( x) = f (x)
e g ( x) = g (x). Usando estes resultados em ( ), segue que:
26
h ( x) = f (x) : [ g (x)] = f (x) :g (x) = h (x) .
Exemplo 14: Se f é uma função par, g é uma função ímpar e não nula,
então a igualdade
" #
2 (g (x))2 g ( x) f (x)
[f ( x)] = g ( x) :f ( x) (#)
g ( x)
é verdadeira?
Solução:
Para verii…car se a igualdade dada é verdadeira ou não, usaremos as hipóteses,
que são:
Partindo
" pelo lado direito de (#) e chamando-o
# de A, temos que:
2
(g (x)) g ( x) f (x)
A = g ( x) :f ( x)
g ( x)
" #
(g (x))2 + g (x) f (x)
)A = g (x) :f ( x)
# g (x)
(ii)
Colocando em evidência a função g (x), temos que:
g (x) [g (x) + f (x)]
A= g (x) + :f ( x)
g (x)
A = [ g (x) + g (x) + f (x)] :f ( x) = f (x) :f ( x)
) A = f ( x) :f ( x) = [f ( x)]2 :
#
(i)
Conclusão: A igualdade dada em (#) é verdadeira.
(a) A função h (x) = (g f ) (x) é uma função par, ímpar ou nem par nem ímpar?
Justi…que usando a de…nição. (b) Determine todos os valores reais de x que
f (x)
satisfazem a inequação j1 + g (x)j :
3
Solução:
(a) Temos que:
3x 3
3x 3
x 3x 3
h (x) = (g f ) (x) = g = 1= 1= x:
x 3x 3 3
3
x
Veri…cando se a função h é par, ímpar ou nem par nem ímpar.
h ( x) = ( x) = h (x).
27
Portanto, como h (x) = h (x) a função h é ímpar.
(b) Usando a de…nição das funções f e g, temos que:
f (x) x x 1 jxj x 1
j1 + g (x)j ) ) (1)
3 x 3 x jx 3j x
Resolvendo a inequação (1) :
* Condição de existência de solução: x 6= 0 e x 6= 3.
Como jx 3j > 0, podemos multiplicar a inequação (1) por jx 3j sem que
a desigualdade seja alterada.
(x 1) jx 3j
jxj (2)
x
x 3, se x 3
* Pela de…nição de módulo, temos que: jx 3j =
3 x, se x < 3
* Temos três intervalos a serem anlisados: I1 = ( 1; 0), I2 = (0; 3) e I3 =
(3; +1) :
1o Caso: Para x 2 I1 :
Neste intervalo x < 0, então multiplicando por x a inequação (2), temos que:
x jxj (x 1) jx 3j ) x2 (x 1) (3 x) ) x2 x2 +
4x 3
) 0 4x 3, cuja solução é I4 = 34 ; 1 :
Solução parcial 1: S1 = I1 \ I4 = fg
2o Caso: Para x 2 I2 :
Neste intervalo x > 0, então multiplicando por x a inequação (2), temos que:
x jxj (x 1) jx 3j ) x2 (x 1) (3 x) ) x2 x2 + 4x
3
)0 2x2 + 4x 3, cuja solução é R
Solução parcial 2: S2 = I2 \ R = (0; 3)
3o Caso:Para x 2 I3 :
Neste intervalo x > 0, então multiplicando por x a inequação (2), temos que:
x jxj (x 1) jx 3j ) x2 (x 1) (x 3) ) x2 x2 4x + 3
)0 4x + 3, cuja solução é I4 = 43 ; 1
Solução parcial 3: S2 = I3 \ I4 = (3; +1)
Solução …nal: S = S1 [ S2 [ S3 ) S = (0; +1) f3g
28
Exemplo 16: Considere a função dada pela lei de formação f (x) = x2 : Se
de…nirmos f : R ! R; f não será nem injetora e nem sobrejetora. Se de…nirmos
f : R+ ! R; f será injetora mas não será sobrejetora. Se de…nirmos f : R ! R+ ; f
será sobrejetora, mas não será injetora e se de…nirmos f : R+ ! R+ ; f será bijetora.
(Sugestão: construa os grá…cos e veri…que as a…rmações acima).
Observação: Note que dada uma lei de formação, uma função pode ser bi-
jetora ou não, dependendo do seu campo de de…nição (domínio) e de seu contradomínio.
(g f ) (x) = g (f (x)) = g x3 + 1 = x;
p
(f g) (y) = f (g (y)) = f 3 y 1 = y.
(g f ) (x) = x, 8x 2 Df ,
(f g) (y) = y, 8y 2 Dg,
então, dizemos que f e g são funções inversas. Além disso, chamamos f uma
inversa de g e g uma inversa de f:
1
f f (x) = x, 8x 2 Df ,
1 1
f f (x) = x, 8x 2 Df .
29
ATENÇÃO: f 1
é apenas uma notação para a função inversa, f 1
6= f1 :
Exemplo 18:
p
1. A função f : 23 ; +1 ! R+ de…nida por y = f (x) = 3x 2 tem como função
inversa f 1 : R+ ! 23 ; +1 , de…nida por f 1 (x) = 31 (x2 + 2).
y3
2
-3 -2 -1 0 1 2 3
x
5
y
4
0
0 1 2 3 4 5
x
30
1.5.7 Algumas Funções Elementares
y
2
-5 5
-2 x
y 10
5
-4 -2 0 2 4
x
p
Exemplo 20: Seja g a função de…nida por g (x) = ln 2 2x : Encontre a
função inversa de g , o domínio e a imagem da função da função g 1
Solução:
31
y
1
0
2 4
-1
x
Sabemos que para que exista inversa uma função deve ser bijetora. Consequente-
mente, Dg = Im g 1 e Im g = Dg 1 :
* Domínio de g: Dg = fx 2 R : 2 2x > 0g = ( 1; 1)
1
* Determinando g :
p p
y = g (x) = ln 2 2x ) ey = 2 2x ) e2y = 2 2x
2 e2y
) e2y 2= 2x ) x= :
2
1 2 e2x
Logo, a função inversa de g é g (x) = :
2
1
E ainda, Dg = R.
1 2 e2x
Portanto, g : R ! ( 1; 1) e g 1
(x) = :
2
4. Funções Trigonométricas:
y 1
-6 -4 -2 2 4 6
x
-1
y 1
-6 -4 -2 2 4 6
x
-1
32
y
2
1
-4 -2 -1 2 4
x
-2
cos x
(d) Função Cotangente: de…nida por f (x) =cotg(x) = sen x
, para todo x tais
que sen x 6= 0, isto é, para x 6= k , com k 2 Z: A função cotangente é uma
função periódica e de período T = :
y
2
1
-4 -2 -1 2 4
x
-2
(e) Função Secante: de…nida por f (x) = sec x = cos1 x , para todo x tais que
cos x 6= 0, isto é, para x 6= (2k+1)
2
, com k 2 Z : A função secante é uma
função periódica e de período T = 2 :
y 4
2
-10 -5 5 10
-2 x
-4
(f) Função Cossecante: de…nida por f (x) =cossec(x) = sen1 x , para todo x
tais que sen x 6= 0, isto é, para x 6= k , com k 2 Z : A função cossecante é
uma função periódica e de período T = 2 :
y 4
2
-10 -5 5 10
-2 x
-4
p
1 x2 ln(se n (x))
Exemplo 21: Detemine o domínio da função f (x) = e :
Solução:
p
De…nindo f1 (x) = 1 x2 e f2 (x) = ln (sen (x)), temos que: f (x) = ef1 (x):f2 (x) :
* Domínio de f : Df = Df1 \ Df2 .
* Determinando o domínio das funções f1 e f2 :
Domínio de f : Df1 = fx 2 R : 1 x2 0g = [ 1; 1]
33
Domínio de f2 : Df2 = fx 2 R : sen (x) > 0g = (2k ; (2k + 1) ), com k 2 Z.
Conclusão: Df = (0; 1]:
y
1
-1 1
-1 x
y
2
-1 0 1
x
y
1
-4 -2 2 4
-1
x
1 1
(d) Função Arco Cotangente: f : R ! (0; ) de…nifa por f (x) =arccotg(x) :
(e) Função Arco Secante: de…nida por f 1 (x) = arcsec (x), cujo domínio é
Df 1 = ( 1; 1] [ [1; +1) e imagem Im f 1 = 0; 2 [ 2 ; .
34
y4
2
-6 -4 -2 0 2 4 6
x
(f) Função Arco Cossecante: de…nida por f 1 (x) =arcossec(x), cujo domínio
é Df 1 = ( 1; 1] [ [1; +1) e imagem Im f 1 = 2
; 0 [ 0; 2 :
y 2
1
-4 -2 2 4
-1 x
-2
ex e x
e+e x
e ,
2 2
ocorrem freqüentemente na Matemática Aplicada. Estas expressões de…nem as
funções seno hiperbólico e cosseno hiperbólibo de x, respectivamente. O comporta-
mento dessas funções nos leva a fazer uma analogia com as funções trigonométricas.
x x
(a) Seno Hiperbólico: f : R ! R de…nida por f (x) = sinh x = e 2e . O
grá…co dessa função pode ser obtido pelo método chamado adição de coorde-
nadas. Para usar esta técnica, esboçamos os grá…cos das funções 12 ex e 12 e x
(tracejados) e somamos as respectivas ordenadas.
y
4
2
-4 -2 -2 2 4
x
-4
y
5
-4 -2 0 2 4
x
35
(c) Tangente Hiperbólica: f : R ! ( 1; 1) de…nida por f (x) =tgh(x) =
sinh x x x
cosh x
= eex +ee x :
y 1
-4 -2 2 4
x
-1
y
4
2
-4 -2 -2 2 4
x
-4
1 2
(e) Secante Hiperbólica: f : R ! (0; 1] de…nida por f (x) = cosh x
= ex +e x :
y
1
-4 -2 0 2 4
x
1 2
(f) Cossecante Hiperbólica: f : R ! R de…nida por f (x) = sinh x
= ex e x :
y
2
1
-4 -2 -1 2 4
x
-2
36
ix. cosh (2x) = cosh2 x + sinh2 x;
cosh (2x) 1
x. sinh2 x = ;
2
cosh (2x) + 1
xi. cosh2 x = :
2
y
2
1
-4 -2 2 4
-1 x
-2
37
(b) Inversa do Cosseno Hiperbólico:
p f : [1; +1) ! [0; +1) de…nida por
f (x) = arg cosh x = ln x + x 2 1 , chamada de argumento do cosseno
hiperbólico:
y
2
1
0
0 2 4
x
y
4
2
-1 -2 1
x
-4
y
4
2
-4 -2 -2 2 4
x
-4
y
5
0
0.0 0.5 1.0
x
38
y
4
2
-4 -2 -2 2 4
x
-4
p
Exemplo 23: Mostrar que o arg sinh x = ln x + x2 + 1 , 8 x 2 R.
Solução: Sejam x 2 R e y = arg sinh x
Como a função argumento do seno hiperbólico é a função inversa do seno,
temos que:
y y
x = sinh y = e 2e ) ey 2x e y = 0:
Multiplicando ambos os lados por ey , temos que:
e2y 2xey 1 = 0:
Resolvendo essa equação quadrática, segue que:
p
2 p
ey = 2x 24x +4 = x x2 + 1.
Como ey > 0, 8 y, a solução envolvendo o sinal negativo deve ser descartada.
Portanto,
p
ey = x + x2 + 1.
Aplicando o neperiano em ambos os membros, obtemos que:
p p
y = ln x + x2 + 1 ) arg sinh x = ln x + x2 + 1 :
1.6 Translações
y
4
-2 -1 0 1 2
x
39
g2 (x) = x2 + 4x + 4 = (x + 2)2 = f (x + 2) :
y
4
-4 -2 0 2
x
g3 (x) = x2 + 4x + 5 = x2 + 4x + 4 + 1 = (x + 2)2 + 1 = f (x + 2) + 1:
Reescrevendo a função g3 e comparando com o que já foi estudado sobre as funções
g2 e g3 , podemos concluir que o vértice da parábola g3 é o ponto ( 2; 1) :
y
4
-4 -2 0 2
x
g (x) = f (x) + k basta deslocar k unidades para cima; se k > 0, ou para baixo;
se k < 0, o grá…co de f : Dizemos que o grá…co de g é uma translação vertical do
grá…co de f ;
g (x) = f (x c) basta deslocar c unidades para a direita; se k > 0, ou para a
esquerda ; se k < 0, o grá…co de f : Dizemos que o grá…co de g é uma translação
horizontal do grá…co de f ;
g (x) = f (x c) + k basta deslocar horintalmente c unidades (para a direita ou
esquerda) e verticalmente k unidades (para cima ou para baixo) o grá…co da função
f:
40
y = jxj + 2 y = jxj 2
y y
4 2
2
-4 -2 0 2 4 -4 -2 2 4
x -2
x
y = jx + 2j y = jx 2j
y y
5 5
-6 -4 -2 0 2 4 -2 0 2 4 6
x x
2
Exemplo 25: Esboce o grá…co da função f (x) = xx2 +2x x 6
.
x2 +2x x(x+2)
Solução: Note que, f (x) = x2 x 6 = (x+2)(x 3) = x 3 = x x 3+3
x
3
= 1 + 3 x1 3 :
Podemos esboçar o grá…co dessa função, observando que f (x) = 1 + 3g (x 3),
onde g (x) = x1 . O grá…co de f é obtido através de uma translação paralela ao eixo
x, do grá…co de g em três unidades direção positiva, e ainda, há uma translação
de uma unidade, na direção positiva, paralela ao eixo y. Assim,
y 10
2 4 6
x
-10
41
1.7 Exercícios*
1 2 x 2
(a) 2 3
(6x 9) >
2
1
(b) > 1
x+7
2
(c) <x
3 x
1 3
(d)
3x + 2 x 1
2x + 1 x 3
(e) >
2x x+2
3 x
(f) p 1
x 1
x2 4x + 3
(g) >0
x2 4x
x 1
(h) 0< <2
2x 1
x+1 x
(i) <0
2 x 3+x
2. Obtenha o conjunto solução das equações modulares:
(a) j7xj = 4 x
(b) x + 1 j2x 4j + j5 xj = 0
1 8
(c) x x
= 3
42
4. Determine o domínio e a imagem das funções abaixo ilustradas.
(a)
(b)
(c)
(d)
43
8
< 2,
p se 6 x 2
(c) f (x) = x+ 2, se 2 < x <0
: 3 px, se x 0
44
1
10. Seja f (x) = : Determine os valores indicados sendo a um número real.
x2 +4 p
(e) f ( a)
2 p
(a) f (1=a) (c) f (a ) (f) f (a)
(b) 1=f (a) (d) [f (a)]2 f (a + h) f (a)
(g) ; com h 6= 0
h
15
11. Se f (x) = 2x ; mostre que f (x + 3) f (x 1) = 2
f (x):
1 x2
(b) Se f (x) = , então
x2 + 1
i. g (x) = 2f (x) f (2x)
ii. g (x) = 12 f (x) f x2
iii. f ( x 1)
n+1
iv. f
n 1
(c) Se f (x) = 2x2 3x + 4, então encontre h(x) = f (x + h) f (x).
f (a + h) f (a)
(d) Se f (x) = 4x2 3x + 2, então obtenha g (h) = .
h
1 f( ) f( )
(e) Se f ( ) = +1
, então g ( ) = .
1 + f ( )f ( )
15. Use a de…nição de módulo para reescrever as funções abaixo e a seguir esboce seu
grá…co.
45
(b) f (x) = j9 x2 j
16. Sejam f (x) = 2x e g (x) = f (2x + 1), determine uma relação entre a e b para que
g (a) = g (b) :
17. Considere as funções f (x) = x + 2, g (x) = x + 3, h (x) = jxj e F (x) = f (x) g (x).
Encontre todos os valores de x 2 < que satisfazem a inequação
19. Determine quais das funções abaixo, de R em R; são injetoras e quais são sobre-
jetoras. Justi…que suas respostas.
(a) y = x + 2
(b) y = x2 5x + 6
(c) y = 2x
(
1
(d) y = ; se x 6= 0
x
0; se x = 0
x + 1; se x 0
f (x) = e g(x) = 3x 2:
x + 1; se x < 0
Determine f g e g f:
x + 1; se x 0
21. Sendo f : R ! R de…nida por: f (x) = : Determine f f:
1 2x; se x > 0
46
22. Determine, nas …guras abaixo, se o grá…co é simétrico em relação ao eixo x, ao
eixo y, à origem ou nenhum dos procedentes.
y y y y
x x x x
23. A …gura em anexo mostra a parte de um grá…co. Complete o grá…co de forma que
ele seja simétrico com relação:
(a) ao eixo x; (b) ao eixo y; (c) à origem.
25. Classi…que as funções cujos grá…cos estão na …gura abaixo em anexo, como pares,
ímpares ou nenhum dos dois casos.
y y y y
2 5 20 100
1
10
-4 -2
-1 2 4 -4 -2 2 4
x -4 -2 2 4 -4 -2 0 2 4 x
-2 x x -100
47
27. Mostre que se f e g são funções ímpares, então (f + g) e (f g) também são
funções ímpares.
f
28. Mostre que se f e g são funções ímpares, então f g e g
são funções pares.
1 1
29. Mostre que a função [f (x) + f ( x)] é par e que a função [f (x) f ( x)] é
2 2
ímpar.
30. Prove que qualquer função f : R ! R pode ser expressa como a soma de uma
função par com uma função ímpar.
1
31. Considere as funções g (x) = x2 1 + jx 1j e h (x) = x 2
.
(a) A função g é uma função par, ímpar ou nem par nem ímpar? Justi…que com
argumentos consistentes.
1 1
(b) Determine o conjunto solução da inequação g (x 1) h (x) < h 3
:
33. O acidente nuclear que ocorreu em Goiânia, no ano de 1987, começou quando uma
cápsula de chumbo contendo por volta de 20 gramas de cloreto de césio-137 (CsCl)
foi removida de um aparelho de radioterapia abandonado.
Suponha que a quantidade remanescente de uma substância radiativa é obtida
pela função f (t) = kect , onde k e c são constantes a serem determinadas, e é um
número irracional conhecido como número de Euler e t é o tempo. Sabendo que a
meia-vida do CsCl, o tempo necessário para que sua atividade radiativa caia pela
metade, é de trinta anos, explicitando todo o seu raciocínio, determine:
48
34. O crescimento de uma cultura de bactérias pode ser obtido pela função f (t) =
kect , onde k e c são constantes a serem determinadas, e é um número irracional
conhecido como número de Euler e t é o tempo. Sabendo que inicialmente haviam
B0 bactérias e que após uma hora o número de bactérias aumentou em 50%,
explicite seu raciocínio para determinar:
49
(b) f : R ! R é bijetora? Justi…que.
(c) Determine f 1 (x); restringindo domínio e contradomínio se necessário, e con-
strua o seu grá…co.
ln(x + 1); se x 0
41. Considere a função de…nida por f (x) = :
ex ; se x < 0
44. Considere
p as funções f e f g de…nidas por f (x) = ln(x3 ) 2 e (f g)(x) =
x + 1: Determine as funções g e g 1 : A seguir determine o domínio e a imagem
de g 1 :
ex e x
45. Seja f (x) = :
2
(a) Prove que se f (a) = f (b); então a = b:
(b) Prove que dado y 2 R existe x 2 R tal que f (x) = y:
1 1 1
(c) Determine D(f ); Im(f ) e a lei de f :
50
Respostas:
1. -
(a) 1; 35
(b) ( 7; 1) [ ( 1; 8)
(c) (1; 2) [ (3; 1)
7 2
(d) 8
; 3
[ (1; 1)
2
(e) 2; 11
[ (0; 1)
(f) [2; 1)
(g) ( 1; 0) [ (1; 3) [ (4; 1)
(h) 1; 31 [ (1; 1)
(i) ( 1; 3) [ (2; 1)
2. -
(a) 0; 67; 21
(b) f 1g [ [5; +1)
1 1
(c) 3; ; ;3
3 3
3. -
p p
(a) 6 2; 6 2 f 3; 1g
(b) (0; 1) [ ( 1; 0)
(c) (1; 1)
(d) ( 1; 0) [ 0; 21 [ [2; 1)
4. -
(a) D (f ) = R f0; 2g ; Im (f ) = ( 1; 1)
(b) D (f ) = R; Im (f ) = [ 4; +1)
(c) D (f ) = ( 4; 1) [ [0; +1) ; Im (f ) = f 1g [ [0; 1] [ (2; 4]
(d) D (f ) = ( 1; 9] ; Im (f ) = [ 5; 1) [ [0; +1)
5. -
a. b.
51
c.
6. Use algum software grá…co, como o GeoGebra, para veri…car sua resposta.
7. -
8. f (x) = 4x 3
9. Respostas em grupo.
52
(j) - (l): Df = Dg = [0; +1); Dh = [ 1; +1) De (m)-(p): Df = Dh = Dp = (0; +1) ;
Dg = (2; +1)
(y) e (z): Df = Dg = Dh = R
10. .
a2 1
(a) 1
1 + 4a2 (d) (f) p
(a + 4)2
2 a2 + 4
(b) a2 + 4 2a + h
1
1 (e) (g)
(c) 4 a+4 [(a + h)2 + 4](a2 + 4)
a +4
11. -
12. Igualdade verdadeira-
13. a) Verdadeira; b) Verdadeira; c) Verdadeira.
53
14. -
x
(a) (i) 2+x ; (ii) x
4x4 9x2 1 4x4 9x2 4 x(2+x) 2n
(b) (i) (x2 +1)(4x2 +1) ; (ii) 2(x2 +1)2
; (iii) x2 +2x+2
; (iv) n2 +1
(c) 4xh + 2h2 3h
(d) 8a + 4h 3
2
(e) 2 1
(f) sen2 (2 )
(g) (i) 3 ln x; (ii) ln3 x
15. -
a2 1
(a) 1
1 + 4a2 (d) (f) p
(a + 4)2
2 a2 + 4
(b) a2 + 4 2a + h
.
1
1 (e) (g)
(c) 4 a+4 [(a + h)2 + 4](a2 + 4)
a +4
8
4x + 2;
> se x < 0
<
2x + 2; se 0 x < 12 9 x2 ; se x 2 [ 3; 3]
(h) f (x) = (i) f (x) =
>
: 2x; se 12 x < 1 x2 9; se x 2 ( 1; 3) [ (3; +1)
4x 2; se x 1
16. a = b
5
17. jx2 + 5x + 6j < x2 6, Solution is: 1; 2
18. -
(a) R f 1g
(b) ( 1; +1)
2
(c) ( 1; 1) [ 5
;1
2
(d) 5
;1
p p
(e) 3 1; 2
p
(f) ( 1; 0) [ 0; 2+1
3
(g) 1; 2
[ [3; 1)
54
(h) S = ( 1; 8) [ ( 7; +1)
2
(i) S = ( 2; 11 ) [ (0; +1)
(p) S = ( 1; 0)
(j) S = [2; +1)
(q) S = ( 4; 3] [ (3; 4)
(k) S = (0; 1)
(r) S = (1; +1)
(l) S = ( 1; 31 ) [ (1; +1) p
(s) S = [0; 3 2 5 )
(m) S = ( 1; 0) [ (1; 3) [ (4; +1)
(n) S = ( 1; 32 ] [ [10; +1) (t) S = ( 1; +1) f 3; 1g
9
(o) S = [ 11 ; 53 ]
19. .
(a) Bijetora
(b) Nem injetora nem sobrejetora
(c) Injetora
(d) Bijetora
a2 1
(e) 1
1 + 4a2 (h) 2 (j) p
(a + 4)2 a2 + 4
(f) a2 + 4 2a + h
1
1 (i) (k)
(g) 4 a+4 [(a + h)2 + 4](a2 + 4)
a +4
20. -
3x 1; se x 23 3x + 1; se x 0
(f g)(x) = e (g f )(x) =
3x + 3; se x < 23 3x + 1; se x < 0
8
> x + 2; se x 1
< 2x 1; se 1<x 0
21. (f f )(x) = 1 + 4x; se 0 < x < 21 :
>
:
2 2x; se x 12
22. origem; eixo x; eixo y; não há simetria..
23. -
24. -
25. a) ímpar; b) nem par nem ímpar; c) par; d) ímpar.
x
(a) g(x) = e Dg = R f 1; 2g (b) h(x) = x e Dh = R f 1g
x+2
26. -
a) ímpar b) nem par nem ímpar c) par
d) par e) nem par nem ímpar f) ímpar
(a) h(x) = 3 ln x e Dh = R+ (b) u(x) = ln3 x e Du = R+
55
1
30. Para provar o que foi solicitado, use o fato de que: f (x) = [f (x) + f ( x)]
2
1
+ [f (x) f ( x)].
2
31. -
32. -
33. -
34. .
35. -
36. .
1 1
(a) f : [0; +1) ! [1; +1) de…nida por f (x) = x2 + 1
56
1 1 2(x+1)
(b) f : Rnf1g ! Rnf2g de…nida por f (x) = x 1
1 1
p
(c) f : [ 2; +1) ! ( 1; 1] de…nida por f (x) = 1 x+2
2 e2x
39. g 1 (x) = ; Dg 1 = R e Im(g 1 ) = ( 1; 1):
2
40. Temos que f é injetora, porém não é sobrejetora (Justi…que!),
8 p
< x + 3; se x > 1
1
f (x) = 2; se x = 1
: 1 + 2; se x < 0
x
57
Figura 1: Exercício 40 Figura 2: Exercício 41
1 1 x
42. T = 2 ; f : [ 2; 2] ! [0; ] dada por f (x) = arccos 2
:
1 1 arcsin(x)
43. T = ; f : [ 1; 1] ! 4
; 4
dada por f (x) = :
2
p
x+1+2 2
44. g(x) = e 3 ; g 1 (x) = (3 ln(x) 2)2 1; g 1
: [e 3 ; +1) ! [ 1; +1):
58
Capítulo 2
Limite e Continuidade de uma
Função
Objetivos
2ε
a −ε a a +ε
60
Exemplo 1: Se a = 3, então x 2 (3 "; 3 + ") ) 3 " < x < 3 + " )
jx 3j < ".
Se " = 0; 001, então 2; 999 < x < 3; 001 ) lim x = 3 ) x ! 3.
Estudaremos agora o limite de uma função de uma variável real com todas
as suas interpretações.
y 10
6
f (x )
4
3
2
f (x )
0
0 1 2 3 4 5
x x x
61
lim f (x) = b, ou f (x) ! b se x ! a.
x!a
x
lim p = 2:
x!0 x+1 1
Podemos con…rmar este resultado
p
por
p manipulações algébricas. Veja:
x
f (x) = px+1 = p x : px+1+1 = x + 1 + 1, se x 6= 0.
1 x+1 1 x+1+1
A partir daí, é evidente que f (x) ! 2, quando x ! 0
Nem sempre uma função tem limites iguais quando se aproxima pela direita
ou pela esquerda de um número real a. Vamos analisar agora, funções que estão de…nidas
em intervalos onde existem pontos nos quais o grá…co da função dá um salto. Assim,
62
jxj
Exemplo 4: Se f (x) = x
:
Solução:
jxj 1, se x > 0;
Note que: f (x) = =
x 1, se x < 0:
y
1.4
1.2
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-0.2 x
-0.4
-0.6
-0.8
-1.0
-1.2
-1.4
lim f (x) = b2 .
x!a+
i. iguais, isto é, b1 = b2 ;
ii. diferentes, isto é, b1 6= b2 ;
iii. pode existir um e outro não;
iv. ambos não existirem.
63
Relação entre limites laterais e bilaterais
O limite bilateral existe se, e somente se, existirem os limites laterais e forem
iguais. Escrevemos,
Conclusão, como o lim f (x) 6= lim+ f (x), então não existe o lim f (x) (limite
x!2 x!2 x!2
bilateral).
(
x , se x > 0;
2. f (x) = 1, se x = 0;
x, se x < 0;
Solução:
O grá…co de f é:
64
lim f (x) = lim+ ( x) = 0.
x!0+ x!0
Conclusão, como o lim f (x) = lim+ f (x), então existe o limite bilateral e lim f (x) =
x!0 x!0 x!0
0.
6x + 7 , se x 2;
3. f (x) =
4 x, se x > 2.
Solução:
Gra…camente, os limites laterais são:
lim f (x) = lim (6x + 7) = 5;
x! 2 x! 2
Conclusão, como o lim f (x) 6= lim + f (x), então limite bilateral não existe.
x! 2 x! 2
4. f (x) = jx 3j :
Solução:
O grá…co de f é:
y4
2
.
0
0 2 4 6
x
8
< x2 3, se x > 2;
5. f (x) = 1, se x = 2;
: 1
, se x < 2.
x 2
Solução:
Gra…camente, os limites laterais são:
1
lim f (x) = lim x 2
= 1;
x!2 x!2
Conclusão, como o lim f (x) 6= lim+ f (x), então não existe lim f (x).
x!2 x!2 x!2
65
Observação: Intuitivamente, dizemos que uma curva é contínua quando
não apresenta quebras ou buracos. Estas quebras ou buracos são chamados de descon-
tinuidades.
y
buraco
salto
Introdução
Solução:
Sejam
x : o número de m3 de água a serem consumidos;
p : o valor pago pela água em R$.
É fácil ver que a função que relaciona o valor a pagar com o consumo é
p (x) = 1; 2x:
Como foi decidido gastar R$ 90; 00 por mês com uma tolerância de R$ 6; 00
para mais ou para menos, conclui-se que o valor a ser pago deve pertencer ao intervalo
[84; 96].
Na seqüência, é necessário estabelecer o intervalo de consumo. Para isso,
determinamos os valores de a e b tais que
p (a) = 84 e p (b) = 96:
Ou seja,
p (a) = 84 ) 1; 2a = 84 ) a = 70;
p (b) = 96 ) 1; 2b = 96 ) b = 80.
66
Conclusão: Para que os gastos …quem no intervalo [84; 96] o consumo deve
…car entre 70m3 e 80m3 de água, isto é, pertencer ao intervalo [70; 80].
y
90 + ε
2ε 90
90 − ε
80
65 70 75 80
75 − δ 75 + δ x
2δ
A próxima questão que se põe é: existe uma relação entre a tolerância ad-
mitida em torno do valor monetário …xado como referência (R$ 90; 00) e a margem em
torno do valor central de consumo (75 m3 )? Isto, é, dado " > 0 é possível encontrar
> 0 tal que dependa de "? A resposta é sim e, o procedimento, para determinar esta
relação consiste em estabelecer a relação entre as desigualdades
jp (x) 90j < " e jx 75j < :
Desse modo,
67
Generalizando
Interpretação Geométrica
b+ε
b
b−ε
a −δ a a +δ x
Uma vez que da desigualdade 0 < jx aj < se deduz jf (x) bj < ",
então, todos os pontos P , no grá…co de f (x), correspondentes aos valores de x que se
encontram a uma distância não maior que do ponto a, se localizarão dentro de uma
faixa de largura 2", limitada pelas retas y = b " e y = b + ". Isto é, para um dado
" > 0 e arbitrário, f (x) faz corresponder um número > 0 tal que a < x < a+
sempre que b " < f (x) < b + ".
Podemos resumir a de…nição 4, usando símbolos:
lim f (x) = b , 8" > 0; 9 > 0, se 0 < jx aj < , então jf (x) bj < " .
x!a
68
Gra…camente, observamos que lim (2x 4) = 2, pois:
x!3
x 2; 99 2; 999 3 3; 01 3; 001
f (x) 1; 98 1; 998 2; 02 2; 002
69
2
Exemplo 6: Mostre que lim xx 4
2
= 4:
x!2
Solução: Vamos mostrar que, para qualquer " > 0; 9 > 0 tal que jf (x) 4j <
" se 0 < jx 2j < .
) jx 2j < "
Solução: Vamos mostrar que, para qualquer " > 0; 9 > 0, se 0 < jx 4j <
, então jf (x) 16j < ".
Interpretação geométrica:
70
jx 4j < 1 ) jx 4j < 1 ) 1<x 4<1 ) 3<x<5
) 3 < x < 5 ) 7 < x + 4 < 9.
Logo, jx + 4j < 9.
"
jf (x) 16j 9: = ".
9
71
p p
Como x ! 4 e 4 2 16 "; 16 + " , iremos usar somente este intervalo
para encontrar :
Temos
pque: p p p
x2 16 "; 16 + " , 16 "<x< 16 + "
Subtraindo 4 em todas as
p p desigualdades, segue que:
16 " 4 < x 4 < 16 + " 4
p
Observe que como " 2 (0; 16), então o número 16 " 4 é negativo. Logo,
devemos considerar seu valor absoluto na escolha do , pois, pela de…nição, deve ser
positivo.
Conlusão: p p
Escolhendo = min 16 " 4 ; 16 + " 4 o limite está provado.
jb1 b2 j
Se escolhermos " = 2
, obtém-se que
Logo, b1 = b2 .
72
Voltemos agora a analisar a de…nição de limite. Convém enfatizar que, em
limites, não é necessário que a função seja de…nida em x = a para que o limite desta
função exista quando x ! a.
Geometricamente:
a −δ a a +δ x
Geometricamente:
73
y
a −δ a a +δ
x
y
5
-2 0 2 4
x
74
) 1
M
> (1 x)2 ) 0 > (1 x)2 1
M
(1)
Resolvendo a equação associada:
1
M
= (1 x)2 ) 1 x = p1M ) x = 1 p1
M
Conlusão:
Escolhendo = p1 ; o limite está provado.
M
1
Exemplo 9: Mostre que lim x2
= 1:
x!0
Se N = 4, então = 12 .
x
-4
y -2 0 2 4
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
-1.0
75
2.2.5 Limites no In…nito
lim f (x) = b , 8" > 0; 9M > 0, se x > M , então j f (x) bj < " .
x!+1
Geometricamente:
y
b+ε
b
b −ε
x
M
lim f (x) = b , 8" > 0; 9N < 0, se x < N , então j f (x) bj < ".
x! 1
Geometricamente:
y
b+ε
b
b −ε
N x
76
2x
Exemplo 10: Mostre que lim = 2:
x! 1 x 3
y 10
5
x
-10
x+5
Exemplo 11: Mostre que lim = 1.
x!+1 x+4
lim x+5 = 1 se, e somente se, dado qualquer " > 0, existe um número
x!+1 x+4
M > 0 tal que se x>M
77
jf (x) 1j < "
x+5
) x+4
1 <"
(x+4)+1
) x+4
1 <"
1
) 1+ x+4
1 <"
1
) jx+4j
<"
1
) jx + 4j > "
1
Logo, escolhendo M = 4+ "
> 0 se, e somente se " 2 0; 14 , o limite está
provado.
y
4
2
-8 -6 -4 -2 -2
x
-4
78
De…nição 10: x!+1
lim f (x) = 1 , 8N < 0; 9m > 0; se x > m, então
f (x) < N .
De…nição 11: x!
lim f (x) = +1 , 8M > 0; 9n < 0; se x < n, então
1
f (x) > M .
De…nição 11: x!
lim f (x) = 1 , 8N < 0; 9n < 0, se x < n; então
1
f (x) < M .
y 100
-10 10
x
-100
79
2.3 Propriedades de Limites
Sejam f (x) e g(x) funções para as quais existe lim f (x) e lim g (x). Assim:
+1, se a0 > 0
(a) lim f (x) = ;
x!+1 1, se a0 < 0
80
a0 > 0 e n par
(b) lim f (x) = +1, se ;
x! 1 a0 < 0 e n ímpar
a0 > 0 e n ímpar
(c) lim f (x) = 1, se :
x! 1 a0 < 0 e n par
12. Propriedade do Confronto: Se f (x) e g(x) são funções tais que lim f (x) = lim g (x) =
x!a x!a
b e se h (x) é um função para a qual f (x) h (x) g (x), então lim h (x) = b.
x!a
14. Se f (x) assume somente valores não negativos e se lim f (x) = b, então b será um
x!a
número não negativo.
Observações:
(i) Em outras palavras, dizer que jg (x)j k, com k 2 R+ , signi…ca que g é
uma função limitada.
(ii) As demonstrações das propriedades acima …cam como exercício.
No cálculo do limite de uma função, quando obtivermos uma das sete formas,
0 1
, , 0: ( 1) , + 1 1, 00 , 1 1
e ( 1)0 ,
0 1
conhecidas como formas indeterminadas, nada se poderá concluir de imediato sem um
estudo mais profundo de cada caso, estudo esse feito em geral com auxílio da equivalência
entre funções.
81
p
1. lim 3x2 + 3
x 7 + xex 9
+2
x!8
Solução: Pelas propriedades de limites, temos que:
p
lim 3x2 + 3 x 7 + xex 9 + 2 =
x!8
q
= 3lim (x2 ) + 3 lim (x 7) + lim x:lim ex 9 + lim 2
x!8 x!8 x!8 x!8 x!8
q lim (x 9)
= 3lim (x2 ) + 3 lim x lim 7 + lim x :e x!8
+ lim 2
x!8 x!8 x!8 x!8 x!8
p lim x lim 9
= 3 (8)2 + 3
8 7 + (8) :e x!8 x!8
+2
8 9
= 3 64 + 1 + 8e +2
1
= 8e + 195.
x2 +x 6
2. lim = 00 ;
x! 3 x+3
p p
x+2 2
3. lim = 00 ;
x!0 x
p p
Solução: Multiplicando e dividindo pelo conjugado de x+2 2 , temos que:
p p
x+2 2 1 1
lim = lim p p = p .
x!0 x x!0 x+2+ 2 2 2
p
3
x 1
4. lim p = 00 :
x!1 x 1
Solução: De…nindo x = t6 , e observando que se x ! 1, então t ! 1, temos que:
p
3
x 1 t2 1 t+1 2
lim p = lim 3 = lim 2 = .
x!1 x 1 x!1 t 1 x!1 t +t+1 3
2x2 + 5 1
5. lim 2
= ;
x!1 5x + 3x 1
Solução 1:
2x2 2
Pela propriedade (11), temos que: lim = .
x!1 5x2 5
Solução 2:
82
Colocando x2 em evidência no numerador e denominador, temos que:
2x2 + 5 x2 2 + x52 2 + x52 2
lim = lim 2 = lim = ,
x!1 5x2 + 3x x!1 x 5 + x3 x!1 5 + 3 5
x
5 3
pois x2
e x
tendem a zero quando x ! 1
3x + 2x2 y + 2x3 y 2
6. lim =1
1
x!1 4 3xy 2y 3 x3
Solução: Pela propriedade (11), temos que:
3x + 2x2 y + 2x3 y 2 2x3 y 2 y2 1
lim = lim = lim = y
.
x!1 4 3xy 2y 3 x3 x!1 2y 3 x3 x!1 y
x 4 a4
7. lim = 00 ;
x!a x2 a2
Solução: Fatorando o numerador, temos que:
x4 a4 (x2 a2 ) (x2 + a2 )
lim = lim = lim (x2 + a2 ) = 2a2 .
x!a x2 a2 x!a x 2 a2 x!a
a)n xn
(x
8. lim = 00 ;
a!0 a
Solução: Pela forma binomial, temos que:
n(n 1)xn 2 a2
(x a)n xn xn nxn 1 a + 2!
+ + ( a)n xn
L = lim = lim
a!0 a a!0 a
n(n 1)xn 2a n 1
) L = lim nxn 1
+ 2!
+ + ( a) = nxn 1 .
a!0
p
3x2 +5 1
9. lim6x 8
= 1
;
x!1
83
p p
10. lim x2 + 8x + 3 x2 + 4x + 3 = 1 1;
x!1
Solução: Multiplicando e dividindo pelo conjugado do númerador, temos que:
p p
L = lim x2 + 8x + 3 x2 + 4x + 3 =
x!1
h p p p p i
2 2
) L = lim x2 + 8x + 3 x2 + 4x + 3 pxx2 +8x+3+ px +4x+3
+8x+3+ x2 +4x+3
x!1
4x q 4x q
) L = lim p q = lim q
x!1 x2 1+ x8 + 32 + 1+ x4 + 3
x!1 jxj 1+ x8 + 32 + 1+ x4 + 3
x x2 x x2
Assim,
p p 4x
L1 = lim x2 + 8x + 3 x2 + 4x + 3 = lim q q =
x!+1 x!+1 8 3 4 3
x 1+ x
+ x2
+ 1+ x
+ x2
2.
p p 4x
L2 = lim x2 + 8x + 3 x2 + 4x + 3 = lim q q =
x! 1 x! 1 8 3 4 3
x 1+ x
+ x2
+ 1+ x
+ x2
2.
j2x 6j
11. lim = 00 .
x!3 x2 9
j2x 6j jx 3j
Solução: Temos que, f (x) = 2
=2
x 9 (x 3) (x + 3)
Pela de…nição de módulo, temos que:
x 3, se x 3
jx 3j = :
3 x, se x < 3
2
x+3
, se x 3
f (x) = 2 .
x+3
, se x <3
Como lim+ f (x) 6= lim f (x), então lim f (x) não existe.
x!3 x!3 x!3
(
x2 + 1, se x < 2
12. lim f (x), onde f (x) = 6 , se x = 2 :
x!2
9 2x, se x > 2
Solução: Como f (x) é uma função de…nida por partes, para determinar lim f (x)
x!2
devemos analisar os limites laterais.
lim f (x) = lim+ (9 2x) = 5.
x!2+ x!2
84
lim f (x) = lim (x2 + 1) = 5.
x!2 x!2
Como lim+ f (x) = lim f (x), então lim f (x) = 5.
x!2 x!2 x!2
sen (x)
13. lim
x!1 x
Solução: Note que não sabemos qual é o valor de lim sen(x), mas sabemos que
x!1
1 f (x + a) f (x) 1
Exemplo 14: Se f (x) = , mostre que lim = .
x a!0 a x2
Solução:
1 1
f (x + a) f (x) 1 1
lim = lim x+a x = lim = .
a!0 a a!0 a a!0 x (x + a) x2
p
1 + x (1 + ax)
Exemplo 15: Determine o valor da constante a para que exista lim :
p x!0 x2
1 + x (1 + ax)
Solução: De…nindo L = lim .
x!0 x2
Se: p
1 + x (1 + ax)
L = lim 2
= 00
x!0 p x p
1 + x (1 + ax) 1 + x + (1 + ax) 1 + x (1 + ax)2
) L = lim p = lim 2 p
x!0 x2 1 + x + (1 + ax) x!0 x 1 + x + (1 + ax)
2 2 2
x 2ax + a x (1 2a) + a x 1 2a
) L = lim 2 p = lim p = :
x!0 x 1 + x + (1 + ax) x!0 x 1 + x + (1 + ax) 0
Então, observe que, para que este limite exista é necessário que 1 2a = 0,
isto é, que a = 12 .
Para este valor de a, segue que:
(1=2)2 1
L = lim p 1
= :
x!0 1 + x + 1 + x
2
8
85
Exemplo 16: Represente geometricamente uma função f que satisfaça as
seguintes condições: f (0) = 0, lim f (x) = 1, lim f (x) = 2 e f é uma função par.
x!3 x!1
Solução:
Pelas informações dadas no comando da questão, uma representação geomet-
rica de f é:
-3 3 x
sen (u)
Proposição 1:lim =1
u!0 u
Demonstração:
86
1 > senu(u) > cos (u) :
Tomando o limite para u ! 0, segue que:
lim 1 <lim senu(u) <lim cos (u) ) 1 <lim senu(u) < 1 :
u!0 u!0 u!0 u!0
Pela propriedade do confronto, obtemos que:
lim senu(u) = 1.
tg (x)
2. lim = 00 .
x!0 x
Solução: Reescrevendo a função, temos que:
sin x
tg (x) cos x sin x 1 sin x 1
lim = lim = lim : = lim :lim = 1.
x!0 x x!0 x x!0 x cos x x!0 x x!0 cos x
1 cos x
Proposição 2:lim = 0.
x!0 x
Demonstração:
Usando a identidade trigonométrica sin2 = 1 cos
2
2
, para = x2 , temos que:
2 x x x
1 cos x 2 sin 2 sin 2 sin 2
L = lim =lim =lim x
x!0 x x!0 x x!0
2
sen x2 x
) L=lim x :lim sen = 1 0 = 0:
x!0
2
x!0 2
87
1cos (x )
1. lim = 00
x! sin (x )
Solução: De…nindo t = x . Se x ! , então t ! 0. Assim,
1cos (4x)
2. lim = 00 :
x!0 x sin (4x)
x
1
Proposição 3: lim 1+ = e, onde e 2: 718 3 é o número irracional
x!1 x
neperiano.
a x
2. lim 1 + = 11 .
x!1 x
Solução: De…nindo y = xa . Se x ! 1, então y ! 0. Assim,
a
a x a 1
lim 1 + = lim (1 + y) y = lim (1 + y) y = ea .
x!1 x y!0 y!0
x+3
x+3
3. lim = 11 .
x!1 x 1
Solução: Reescrevendo a função, temos que:
x+3 x+3 x+3
x+3 x 1+1+3 4
L = lim = lim = lim 1+ .
x!1 x 1 x!1 x 1 x!1 x 1
4
De…nindo x 1
= v1 . Se x ! 1, então v ! 1. Assim,
4v+4 v 4 4
1 1 1
L = lim 1+ = lim 1+ lim 1+ = e4 .
v!1 v v!1 v v!1 v
88
ax1
Proposição 4:lim = ln a, onde a 2 R+ f1g.
x!0 x
Demonstração: De…nindo u = ax 1:
Aplicando logaritmo neperiano em ambos os lados, temos que:
ln (u + 1)
ln (u + 1) = ln ax ) x = .
ln a
Se x ! 0, então u ! 0. Dessa forma,
ax 1 u u 1
L = lim = lim ln(u+1) = ln a: lim = ln a: lim ln(u+1)
x!0 x u!0 u!0 ln (u + 1) u!0
ln a u
1 1 1
) L = ln a: ln(u+1) = ln a: = ln a: ln e
= ln a:
lim ( u ) 1
ln lim (u+1) u
u!0
u!0
e2x 1
1. lim 5x = 00 .
x!0 e 1
Solução: Multiplicando e dividindo por x1 , temos que:
2x
2x
e 1 e2x 1 2lim e 2x 1 2 ln e
x!0
lim = lim 5xx 1 = 5x = = 25 .
x!0 e5x 1 x!0 e 5lim e 5x 1 5 ln e
x x!0
7x 49
2. lim = 00 .
x!2 x 2
Solução: Reescrevendo a função, temos que:
7x 49 7x 72 7x 2 1
L = lim = lim = 72 lim :
x!2 x 2 x!2 x 2 x!2 x 2
De…nindo u = x 2. Se x ! 2, então u ! 0.
7u 1
L = 49lim = 49 ln 7.
u!0 u
2
e(x ) 1
3. L = lim = 00
x! 1 cos (x )
Solução: De…nindo u = x , temos que:
2 !
eu
2
1 eu 1 (1 + cos (u)) eu
2
1
L = lim = lim = lim (1 + cos (u))
u!0 1 cos (u) u!0 1 cos2 (u) u!0 sen2 (u)
89
ln e
}| {
z
2
eu 1
lim 2
) L = 0 u!0 u 12 lim (1 + cos (u)) ) L = 2
|u!0 {z }
B sen (u) C 2
@ lim A
| {zu }
u!0
1
(1 + x)a 1
4. lim = 00 .
x!0 x
Solução: Multiplicando e dividindo a função por a ln (1 + x), temos que:
(1 + x)a 1 (1 + x)a 1 a ln (1 + x)
L = lim = lim :
x!0 x x!0 a ln (1 + x) x
ln (1 + x) (1 + x)a 1
) L = alim lim
x!0 x x!0 a ln (1 + x)
1 (1 + x)a 1
) L = alim ln (1 + x) x lim
x!0 x!0 a ln (1 + x)
1 (1 + x)a 1
) L = a ln lim (1 + x) x lim
x!0 x!0 a ln (1 + x)
a
(1 + x) 1
) L = alim
x!0 a ln (1 + x)
De…nindo: u = (1 + x)a , então ln u = a ln (1 + x).
Se x ! 0, então u ! 1. Assim,
u 1
L = alim : ( )
u!1 ln u
De…nindo: y = u 1. Se u ! 1, então y ! 0. Dessa forma, em ( ), temos que:
y 1 1 1
L = alim = a:lim ln(1+y) = a =a = a.
y!0 ln (1 + y) y!0 1 ln e
y ln lim (1 + y) y
y!0
De…nindo u = x 2.
Se x ! 2 então u ! 0, temos que:
90
2 cos(u) 1 cos(2u)
lim ln u2 2 cos (u) 1 cos2 (u) + sen2 (u)
u!0 1
L= u = ln lim
10 1 100 ln 10 u!0 u2
100lim
u!0
| {zu }
ln 10
!
1 (1 cos (u))2 + sen2 (u)
L= 100 ln 10
ln lim
u!0 u2
0 1
2 2
1 B (1 cos (u)) sen (u) C
L= 100 ln 10
ln @ lim 2
+ lim 2 A ) L=0
u!0
| {zu } |u!0
{zu }
0 1
91
Exemplo 21: Veri…que se as funções f e g são contínuas no ponto em que
x = 1. ( 2
x2 + x 2 x +x 2
a. f (x) = ; b. g (x) = , se x 6= 1
x 1 x 1
3 , se x = 1
a. Note que x = 1 2= Df , então f não é contínua em x = 1:Como f (1) não está de…nida
e lim f (x) existe, então a descontinuidade é do tipo removível.
x!1
Gra…camente, pode se concluir que f não é contínua em todo o seu domínio, pois
a função apresenta um salto no ponto x = 0.
Agora, respondendo a questão de forma analítica, usando a de…nição de con-
tinuidade:
(a) f (0) = 0;
92
(b) Os limites laterais são:
lim+ f (x) = lim+ x2 = 0;
x!0 x!0
x
lim f (x) = lim 2
+ 1 = 1.
x!0 x!0
Logo, como o lim+ f (x) 6= lim f (x), então não existe o lim f (x) (limite
x!0 x!0 x!0
bilateral).
Para provar que f é contínua nos demais pontos, basta mostrar que limf (x) =
x!c
f (c), para todo c 2 R : :
Conclusão: A função f não é contínua em x = 0, pois o limite bilateral não
existe. A descontinuidade é do tipo salto ou de primeira espácie.
5
j2x + 5j , se x 6= 2
2. f (x) = 5 ;
3 , se x = 2
Solução: Aplicando a de…nição de módulo, podemos reescrever f (x) como:
8
< (2x + 5) , se x < 52
f (x) = 3 , se x = 52 .
:
2x + 5, se x > 25
Observe que as sentenças (primeira e terceira) que de…nem a f são contínuas, pois
5
limf (x) = f (c), para todo c 2 R 2
. Dessa forma, o único ponto que talvez
x!c
a função f; cujo domínio é Df = R;não seja contínua ocorro no ponto em que
x = 25 : Usando a de…nição de continuidade nesse ponto, temos qe:
5
(a) f 2
= 3;
(b) Limites laterais:
lim f (x) = lim ( 2x 5) = 0;
5 5
x! 2
x! 2
5 5
Conclusão: Como lim5 f (x) 6= f 2
, então f não é contínua apenas em x = 2
:
x! 2
A descontinuidade é do tipo removível.
Exercício 23: Mostre que a função f (x) = jxj é uma função contínua em
R.
x, se x 0
Solução: Pela de…nição de módulo, temos que: f (x) = jxj = :
x, se x < 0
Sabe-se que o domínio de f é Df = R: Observe que a função muda de
de…nição em x = 0: Logo, é necessário analisar com cuidado somente o ponto em que
x = 0; pois nos demais pontos pertencentes ao domínio, tem-se que:
limf (x) = jcj = f (c), para qualquer c 2 Df ) f é contínua para todo
x!c
c2R :
93
Em x = 0, tem-se que:
* f (0) = 0 (
lim f (x) = lim ( x) = 0
x!0 x!0
* Limites laterais: :
lim+ f (x) = lim+ (x) = 0
x!0 x!0
Como lim f (x) = lim+ f (x) = 0, então lim f (x) = 0 = f (0) : Logo, f é
x!0 x!0 x!0
contínua em x = 0:
Conclusão: f é função contínua em todo o seu domínio.
94
(c) lim f (x) = 2 e lim f (x) = 1.
x! 1 x!+1
(
L1 = lim g (x) = g ( 2)
x! 2
lim g (x) = g ( 2) , ( )
x! 2 L2 = lim + g (x) = g ( 2)
x! 2
95
1
Encontrando (f 1 ) (x) = f (x) :
y = 1 + ln(x + b) ) y 1 = ln (x + b)
) ey 1 = eln(x+b) ) x = ey 1 b
Logo, temos que: f (x) = ex 1 b
Reescrevendo a função g, temos que:
8
> asen (x2 4)
>
> , se x < 2
>
> x+2
<
g (x) = 1 b, se x = 2 :
>
>
>
>
: (3a 2b) senh (x + 2) , se x >
>
2
x+2
Determinando os limites laterais:
asen (x2 4) asen (x2 4) (x 2)
L1 = lim f (x) = lim = lim
x! 2 x! 2 x+2 x! 2 x+2 (x 2)
sen (x2 4) sen (v)
) L1 = a lim lim (x 2) = 4a lim
x! 2 x2 4 x! 2 #
|v!0 {z v }
| {z } D e …n in d o v=x+2
= 4 =1
) L1 = 4a
2b) senh (x + 2)
(3a
L2 = lim + f (x) = lim + = 00
x! 2 x! 2 x+2
ex+2 e (x+2) eu e u
) L2 = (3a 2b) lim + = (3a 2b) lim+
x! 2 x+2 # u!0 u
D e …n in d o x=x+2
u u u
e (e 1) (e 1)
) L2 = (3a 2b) lim+ = (3a 2b) lim+ e u lim+
u!0 u | {z }|u!0 {z u }
u!0
=1 =ln e
) L2 = 3a 2b
Por ( ), temos que:
L1 = g ( 2) 4a = 1 b a= 2
) ) .
L2 = g ( 2) 3a 2b = 1 b b= 7
96
De…nição 13: Dizemos que f é contínua à direita em a se, e somente se,
f (a) = lim+ f (x) :
x!a
p
Exemplo 27: Veri…car se f (x) = 4 x2 é contínua em [ 2; 2]:
Solução:
Sabemos que o domínio de f é Df = [ 2; 2]. Veri…quemos se as condições
da de…nição 15 são satisfeitas.
p
(i) Para qualquer c 2 ( 2; 2), temos que f (c) = 4 c2 = limf (x). Logo, f é contínua
x!c
em (a; b).
p
(ii) lim f (x) = lim 4 x2 = 0 = f ( 2). Então, f é contínua à direita em a.
x! 2 x! 2
p
(iii) lim f (x) = lim 4 x2 = 0 = f (2). Então, f é contínua à esquerda em a.
x!2 x!2
97
2.8 Propriedades das Funções Contínuas
x2 25
Exemplo 28: Para quais valores de x a função f (x) = é con-
x2 5x + 6
tínua?
Solução: Como f (x) é uma função racional, então é contínua em todo seu
domínio, ou seja, em todos os pontos, exceto onde o denominador se anula. Logo, f é
contínua em R f2; 3g :
98
Continuidade de Funções Compostas
f1 (x) + f2 (x)
f (x) = ;
f3 (f2 (x))
1
lim f2 (x) = cos 3
= 2
= f2 6
) f2 é contínua;
x! 6
99
Teorema do Valor Intermediário
f (b )
k
f (a )
a c b x
No …gura abaixo pode ser observado que se f (a) < f (b), mas não existe
nenhuma constante c 2 (0; b) tal que f (c) = k. Isto não contradiz o teorema do valor
intermediário, pois a função y = f (x) apresentada na fugura abaixo não satisfaz uma
das hipóteses do teorema anterior, pois f não é contínua em todo o intervalo [a; b] :
y y = f (x )
f (b )
f (a )
a b c x
100
Em outras palavras, o teorema do anulamento nos diz que se f é contínua
em um intervalo fechado e se f aplicada nos extremos do intervalo tem sinais opostos,
então existe pelo menos uma raiz pertencente a este intervalo.
Exemplo 31:
2. Veri…que se a função f (x) = ex 2 cos (x) possui alguma raiz no intervalo [0; ] :
Justi…que sua resposta com argumentos consistentes.
Solução:
Note que a função f é contínua em [0; ], pois é a diferença de funções contínuas
e, além disso, f (0) = 1 < 0 e f ( ) = e + 2 > 0. Pelo teorema de Bolzano,
existe c 2 (0; ) tal que f (c) = 0:
Observe que, através do teorema de Bolzano, garantimos a existência de uma raiz
no intervalo [0; ] da função f , porém para determinar os valores em que f (x) = 0,
ou seja, ex = 2 cos (x) é necessário utilizar técnicas que serão estudadas em Cálculo
Numérico.
101
2.9 Exercícios
102
5. Considere a função f (x) dada na Figura 5 e determine:
(a) lim f (x) (c) lim f (x) (e) lim f (x)
x! 1 x! 1 x! 1
(b) lim + f (x) (d) f ( 1) (f) lim f (x)
x! 1 x!+1
dados:
(a) f (x) = 2x + 3; a = 1; L = 5 e = 0; 2
2
(b) f (x) = x + 2; a = 1; L = 3 e = 0; 1
(c) f (x) = ln(x + 1); a = 0; L = 0 e = 0; 5
2
(d) f (x) = x + 2x + 1; a = 1; L = 0 e = 0; 16
(e) f (x) = x2 + 2x + 1; a = 0; L = 1 e = 1
p
(f) f (x) = x + 2; a = 2; L = 2 e = 1
103
9. Seja f uma função de…nida para x 2 R; com f (1) = 2 e tal que, para todo x;
jx 1j2
jf (x) 2j < :
4
Use a de…nição de limite para provar que f é contínua em x = 1:
10. Considere a função f (x) dada na Figura 6.
12. Dados lim f (x) = 2; lim g(x) = 4 e lim h(x) = 0: Obtenha os limites abaixo
x!a x!a x!a
justi…cando seu raciocínio usando as propriedades de limites.
7g(x)
(a) lim [f (x) + 2g(x)] (c) lim [g(x)]2 (e) lim
x!a 2f (x) + g(x)
x!a x!a
p
(b) lim [h(x) 3g(x) + 1] (d) lim 6 + f (x)
3
3f (x) 8g(x)
x!a x!a (f) lim
x!a h(x)
104
13. Determine para quais valores de x 2 R a função f (x) dada a seguir é contínua.
(
5
; se x 6= 4 ( 2
(a) f (x) = x 4 x +x 6
1; se x = 4 (d) f (x) = ; se x 6= 3
( x + 3
1 + x; se x 2 1; se x = 3
(b) f (x) = 2 x; se 2<x<2 2x 1
2x 1; se x 2 (e) f (x) = 2
x x3
( 2
1; se x < 0 j3x + 2xj
(c) f (x) = 0; se x = 0 (f) f (x) =
x
x; se x > 0
105
17. Calcule os limites.
x2 5x + 6 x4 16
1. lim ; 2. lim
x!3 x 3 x!2 x 2
t3 + 8 x2 + 6x + 5
3. lim 4. lim
t! 2 t+2 x! 1 x2 3x 4
x2 4x + 4 s6 2s3 5s + 1
5. lim 6. lim
x!2 x2 + x 6 s! 1 4s4 3s
y 2
7. lim [ln (1 + x) ln x] 8. lim
x!+1 y! 1 y 2 + 2y + 1
r p
3 3u2 4u5 5y 2 2
9. lim 10. lim
u!+1 2u7 + 1 y! 1 y+3
u2 8 2x + 8
11. lim p 12. lim
u! 1 3u4 + u x! 3 x+3
s 6 4 x
13. lim 14. lim
s!6 s2 36 x!4 x2 2x 8
p
x+4 2 10x
15. lim 16. lim p p
x!0 x x!0 x2 +3 x+3
p p 3 y
29. lim 3x2 + 2x + 1 2x 30. lim p
x!+1 y!+1 5 + 4y 2
5x3 x2 + x 1
31. lim p3 y
32. lim
y! 1 5+4y 2 x! 1 x4 + x3 x+1
p
3
3x + 5 2 j2x2 11x + 12j
33. lim 34. lim
x!1 x2 1 x!4 x2 16
106
18. Calcule os seguintes limites, usando os limites notáveis sempre que for possível.
sen (x2 1)
sin x sin 2 (n) lim 3
(a) lim x!1 x 3x2 x + 3
x!2 x 2 x+2
sen (a + x) sen (a x) 3 7 1
(b) lim (o) lim
x!0 x x! 2 x + 2
2 1
sin x:cotg (x)
(c) lim (p) lim xtg
x!0 x x!1 x
x p
x x
(q) lim 1 2x
(d) lim x!0
x! 1 1+x q
(e) lim
sen x (r) lim x+4
(x + 5)2
x! 4
x! x
x 2
1 2 cos x 1
(f) lim (s) lim 5 + 1 +
x! 3 sen x x!+1 x
3
x 1 x 1
tg (x) sen x e a
(g) lim (t) lim 2
x!0 x3 x!1 x 1
ln (1 + ax) (2x 2)
e 1
(h) lim (u) lim (5x 5)
x!0 x x!1 e 1
eax ebx 2 1
(i) lim (v) lim
x!0 x x!0 sen2 x 1 cos x
ln x ln 3 2x 5x
(j) lim (w) lim
x!3 x 3 x!0 sen(2x) senx
cotg 2 (x) p
(k) lim (1 + 3tg (x))2 p p
x!0 (x) lim x+ x x
x 3 x!+1
e e
(l) lim (y) lim [x (ln (x 1) ln x)]
x!3 x 3 x!+1
" #
ln (2 x) x+5
(m) lim 1
x!1 x 1 (z) lim 10 + 1 +
x!1 x
19. Calcule os seguintes limites, usando os limites notáveis sempre que for possível.
x2 3sen x
(a) lim 1 tg (x)
x!0 x (g) lim
1 2 cos x + cos (2x) x! 4 cos x sin x
(b) lim x2
x!0 x2 x2 + 1
ln x (h) lim
(c) lim+ p x!1 x2 3
x!1 x 1 sec2 x
esen x 1 (i) lim (sen2 x + 2 cos2 x)
x! 2
(d) lim p
x!0 sin (2x)
(j) lim [x ( x e 1)]
x!1
e2x ex x
(e) lim (k) lim p
x!0 sen (2x) senx x!0 1 cos x
x 1
x
3 4 1 (l) lim (1 x) tg 2
(f) lim x!1
x!1 sin [5 (x 1)]
(x 4)2
20. Sejam f e g duas funções de…nidas por g (x) = x 2 e f (x) = x cosec (x 4) :
e e4
Determine lim h (x) :, sendo h (x) = (f g) (x) :
x!6
107
x
p x+c
21. Sejam f (x) = ln 2 2x, para todo x < 1; e k = lim : Encontre, se
x!+1 x c
1
possível, o valor da constante c para que f (0) = k:
( a
sin (2x) + (x + 1) b, se x < 0
22. Considere a função f (x) de…nida por f (x) = x :
a (x2 + 1) + 3b, se x 0
Encontre, se possível, uma relação entre as constantes a e b de tal forma que a
função f (x) seja contínua em 0.
1
23. Obtenha lim F (x), sabendo que F (x) = h (f (g (x))) com f (x) = ex , g (x) =
x! 1
1 cos (x 1)
ex 2 e h (x) =
x 1
p 3
24. Sejam f (x) = 3
ln (2x 1 + j1 xj) e g (x) = ex :
108
1 + cos(x)
(a) lim
x!+1 x
1; se x 2 Q
(b) lim xq(x); sendo q(x) =
x!0 1; sex 2 R Q
(c) lim ex sin(x)
x! 1
x2 1
x2 + 3x f (x) :
x 1
Calcule lim f (x) justi…cando sua resposta.
x!1
109
Respostas:
1. .
(a) lim f (x) = 1 (c) lim f (x) não existe (e) lim f (x) = 0
x!1 x!1 x! 1
(b) lim+ f (x) = 0 (d) f (1) = 0 (f) lim f (x) = +1
x!1 x!+1
2. .
3. .
(a) lim f (x) = +1 (c) lim f (x) = +1 (e) lim f (x) não existe
x!0 x!0 x! 1
(b) lim+ f (x) = +1 (d) f (0) não existe (f) lim f (x) não existe
x!0 x!+1
4. .
(a) lim f (x) = 1 (c) lim f (x) não existe (e) lim f (x) = 1
x!2 x!2 x! 1
(b) lim+ f (x) = +1 (d) f (2) = 0 (f) lim f (x) = +1
x!2 x!+1
5. .
(a) lim f (x) = 1 (c) lim f (x) não existe (e) lim f (x) = 2
x! 1 x! 1 x! 1
(b) lim + f (x) = 2 (d) f ( 1) = 2 (f) lim f (x) = 1
x! 1 x!+1
6. .
(a) = 0; 1 (d) = 0; 4
(b) = 0; 04 (e) = 0; 4
(c) = 0; 4 (f) =3
7. .
(a) =2
p
(b) =
2
p p
(c) = minfj 1 1j; 1+ 1g; 2 (0; 1)
(d) = minfje 1j; e 1g
p p
(e) = minfj 1 1j; 1 + 1g; 2 (0; 1)
2 2
(f) = minfj(2 ) 4j; (2 + ) 4g; 2 (0; 2)
110
( )
2 2
2 2
(g) = min 4; 4 ; 2 (0; 1=2)
1 2 1+2
1 1
(h) N = 2 ; 2 (0; 1=2) ou N pode ser qualquer número negativo se > 2
1
(i) =
M
1
(j) N = 2 +
8. Use a de…nição de limite e mostre que dado > 0 basta escolher = =3 para
provar que lim f (x) = 3:
x!1
(o) 1
(a) 0 (h) 6 (p) 1
(b) 2 (i) +1 (q) 1
0
(c) (indeterminação) (j) não existe (r) 0; 25
0 (s) +1
(d) 0 (k) 6
(l) 1 (t) +1 1 (indeterminação)
(e) 4
(m) 0 (u) +1
(f) 2
(n) 1 (v) 1
(g) não existe 1
(w) +1
(indeterminação)
111
p
15. 14 16. 20 3
17. 1 18. 32 p
b a(1 2)
19. 2a 20. b pa2 +b2
1
21. 12 22. 43
1
23. 9 24. 31
25. 0 26. 0
27. 1 28. 1
29. +1 30. 21
31. 12 32. 0
33. 81 34. 85 , se x ! 4 e 58 , se x ! 4+
18. .
1
(n) 2
1
(a) cos 2 (o) ln 3
7
(b) 2 cos a (p) 1
(c) 1 (q) e 2
(d) e 1 (r) e2
(e) 1 (s) (e + 5)2
p
(f) 3 1 1
1 (t) ln a
(g) 2 2
2 2
(u)
(h) a 5
(i) a b 1
(v)
1 2
(j) 2
3 (w) ln
(k) e3 5
(l) e3 1
(x)
(m) 1 2
(y) 1
(z) e + 10
19. .
(a) 3 p
(b) 1 (g) 2
4
(c) 0 (h) e
1 (i) e
(d) (j) 1
2 p p
(e) 1 (k) 2, se x ! 0+ ; 2, se x ! 0
1 (l) 2
(f) ln 3
20
4
20. e
p
21. c = ln( 2)
22. a = 2b
23. 0
112
24. (a) (0; +1) (b) h(x) é contínua para todo x 2 R
3 1
25. lim+ f (x) = ; lim f
2 x!0+
(x) = 2
; descontinuidade essencial em x = 0.
x!0
5
26. 2
25
27. a = 5 e b = 2
113
Capítulo 3
Derivada e Diferencial
Objetivos
Determinar a equação de retas tangentes a uma curva em um determinado ponto;
Resolver problemas que envolvam retas paralelas e normais à reta tangente de uma
curva em ponto;
Exemplo 1:
x0 x1 x
f (x1 ) f (x0 ) y
ms = tg ( ) = = .
x1 x0 x
Supondo que o ponto P se mantém …xo e Q se move sobre a curva na direção
de P . Assim, a inclinação da reta secante irá variar. À medida que Q se aproxima de P
a inclinação da reta secante varia cada vez menos até atingir uma posição limite. Este
limite é chamade de inclinação da reta tangente (t) à curva no ponto P .
115
t
y
Q s
y 1 = f (x1 )
y = f (x )
P
y 0 = f (x 0 )
x0 x1 x
De…nição 1: Dada uma curva y = f (x), seja P (x0 ; f (x0 )) um ponto sobre
ela. A inclinação da reta tangente à curva em P é dada por
y f (x1 ) f (x0 )
mt = lim = lim ,
Q!P x x 1 !x 0 x1 x0
quando este limite existe.
De…nindo x1 = x0 + x. Se x1 ! x0 , então x ! 0. Assim, podemos
reescrever o coe…ciente angular da reta tangente como
y f (x0 + x) f (x0 )
mt = lim = lim .
x!0 x x!0 x
y y0 = m (x x0 ) ,
y f (x0 ) = mt (x x0 ) .
Exemplo 2:
116
2. Determine a equação da reta tangente à curva y = 3x2 + 5, no ponto cuja abcissa
é 4.
Solução: Sabemos que, a equação da reta tangente à curva y = f (x) = 3x2 + 5,
no ponto de abcissa 4, é
y f (4) = mt (x 4) ,
onde:
f (4) = 3 (4)2 + 5 = 53;
2 3(16+8 x+( x)2 ) 48 24 x+3( x)2
mt = lim f (4+ x)x f (4) = lim 3(4+ x)x+5 53
= lim x
= lim x
=
x!0 x!0 x!0 x!0
24.
Logo, a equação da reta tangente é
y 53 = 24 (x 4) ) y = 24x 43.
Geometricamente,
y
50
2 4
-50 x
p
3. Considere à curva y = x. Determine a equação da reta tangente a curva e
paralela à reta r : 18x 3y + 3 = 0 :
p
Solução: Seja t a reta tangente à curva y = f (x) = x e paralela à reta r : y =
6x + 1.
Como as retas t e s são paralelas, então mt = ms = 6. (1)
Por outro lado, a inclinação da reta tangente é
p p
f (x0 + x) f (x0 ) x0 + x x0
mt = lim x
= lim x
x!0 x!0
y3
2
1
1 2
x
117
4. Determine a equação da reta normal à curva y = x3 no ponto P (1; 1) :
Solução: Sejam s e t as retas normal e tangente, respectivamente, à curva y = x3
no ponto P (1; 1) :
Como as retas t e s são perpendiculares, então mt :ms = 1. (1)
Por outro lado, a inclinação da reta tangente em P é
f (1+ x) f (1) (1+ x)3 1
mt = lim x
= lim x
x!0 x!0
y
4
2
-2 -1 -2 1 2
x
-4
3.3 Derivadas
f (x0 + x) f (x0 )
f 0 (x0 ) = lim ,
x!0 x
quando este limite existe.
Lembrando que: x1 = x0 + x , podemos escrever f 0 (x0 ) como
f (x1 ) f (x0 )
f 0 (x0 ) = lim .
x1 !x0 x1 x0
118
Derivada de uma função
f (x + x) f (x)
f 0 (x) = lim ,
x!0 x
quando este limite existe.
(i) Da de…nição 2, temos que o coe…ciente angular da reta tangente a uma curva y =
f (x), em um ponto P (x0 ; f (x0 )), é mt = f 0 (x0 ).
f (x+ x) f (x)
(ii) Na de…nição 3, o quociente x
é chamado Quociente de Newton.
Solução: Pela de…nição de derivada de uma função num ponto, em x0 = 3, temos que:
f (3+ x) f (3) ((3+ x)2 +1) (32 +1) 10+6 x+( x)2 10
f 0 (3) = lim x
= lim x
= lim x
= 6.
x!0 x!0 x!0
Portanto, f 0 (3) = 6.
x!0 x!0
(x+ x 2)(x+3) (x 2)(x+ x+3)
= lim x(x+3)(x+ x+3)
x!0
5 x
= lim x(x+3)(x+ x+3)
x!0
5 5
= lim ) f 0 (x) = (x+3)2
.
x!0 (x+3)(x+ x+3)
119
1
2. f (x) = x 3 .
Solução: Pela de…nição de derivada, temos que:
1 1
f (x+ x) f (x) (x+ x) 3 x3 0
f 0 (x) = lim x
= lim x
= 0
x!0 x!0
3.4 Diferenciabilidade
x0 x0 x x0 x
x
Q
Q
Q
P
x x x
x0 x0 x x
120
Solução: Pela de…nição de derivada de uma função em um ponto, temos
que:
f (0 +x) f (0) j0 + xj j0j j xj
f 0 (0) = lim = lim = lim
x!0 x x!0 x x!0 x
1, se x > 0
f 0 (0) = .
1, se x < 0
j xj
Como os limites laterais são diferentes, dizemos que o limite lim não
x!0 x
existe. Conseqüentemente, f 0 (0) não existe.
Observações:
(i) Convém notar que o recíproco deste teorema não é necessariamente correto, isto é,
uma função y = f (x) pode ser contínua em x = a e, no entanto, não derivável em
x = a. Pode-se observar isso, no exemplo 6.
121
(ii) O teorema acima nos garante que nos pontos de descontinuidade a função não pode
ter derivada. Embora com isto não se queira dizer que
nos demais exista.
p
Exemplo 7: A função y = x é de…nida e contínua para todo x 2 R+ , mas
1
f 0 (x) = p não é de…nida para x = 0. Portanto, não existe y 0 para x 2 R .
2 x
então f é derivável em x0 .
2x 1, se x < 3
Exemplo 8: Seja f (x) = , calcule a derivada em x = 3.
8 x, se x 3
Solução: Sabemos que f 0 (3) existe se as derivadas laterais existirem e forem
iguais.
As derivadas laterais são:
f 0 (3) = lim f (3+ x)x f (3) = lim 6+2 x 6
x
= 2;
x!0 x!0
f+0 (3) = lim + f (3+ x) f (3)
x
= lim + 8 3 x 8+3
x
= 1.
x!0 x!0
Como f+0 (3) 6= f 0 (3), então f não é derivável em x = 3
x2 2x, se x 0
f (x) = .
(x2 2x) , se x < 0
122
O grá…co de f é:
y
2
-2 2 4
-2 x
A derivada de uma função é de…nida como um limite e usamos este limite para
calcular alguns casos simples. Vamos desenvolver agora alguns teoremas importantes,
que possibilitarão calcular derivadas de forma mais e…ciente.
Regra da Potência
= lim nxn 1
+ n(n 1) n 2
2
x ( x) + + nx ( x)n 2
+ ( x)n 1
= nxn 1 .
x!0
123
Portanto, f 0 (x) = nxn 1 .
Exemplo 11:
d df (x)
(cf (x)) = c .
dx dx
g 0 (x) = cf 0 (x)
Portanto,
(cf (x))0 = cf 0 (x) :
Exemplo 12:
124
f (x+ x) f (x) g(x+ x) g(x)
h0 (x) = lim x
+ lim x
.
x!0 x!0
Como f e g são funções diferenciáveis, segue que
p
Exemplo 13: Se f (x) = 6 3 x + 3x2 + 7. Determine f 0 (x).
Solução: Aplicando a propriedade da derivada da soma, temos que:
p 0 p 0 0
f 0 (x) = (6 3 x + 3x2 + 7) = (6 3 x) + (3x2 ) + (7)0 :
Regra do Produto
125
p
Exemplo 14: Se f (x) = x2 x. Determine f 0 (x).
Solução 1: Pela regra do produto, temos que:
0p 1 0 p 3
f 0 (x) = (x2 ) x + x2 x 2 = 2x x + x2 2p1 x = 25 x 2 .
5
Solução 2: Reescrevendo f , temos que: f (x) = x 2 .
Pela regra do produto, obtemos que:
5 1 3
f 0 (x) = 52 x 2 ) f 0 (x) = 52 x 2 .
e assim sucessivamente.
Regra do Quociente
f
Teorema: Se f e g forem funções diferenciáveis em x e g (x) 6= 0, então g
também é diferenciável em x e
d f (x) g (x) :f 0 (x) f (x) :g 0 (x)
= .
dx g (x) (g (x))2
f (x)
Demonstração: De…nindo h (x) = g(x)
. Pela de…nição de limite, temos que:
f (x+ x) f (x)
h(x+ x) h(x) g(x):f (x+ x) g(x+ x)f (x)
h0 (x) = lim x
= lim g(x+ x)
x
g(x)
= lim x:g(x):g(x+ x)
.
x!0 x!0 x!0
Somando e subtraindo f (x) :g (x), segue que:
h0 (x) = lim g(x):f (x+ x)+f (x):g(x) f (x):g(x) g(x+
x:g(x):g(x+ x)
x)f (x)
x!0
Rearranjando os termos e aplicando a propriedade do limite da soma de
funções, tem-se que:
h0 (x) = lim g(x)(:f (x+ x) f (x))
g(x):g(x+ x) x
lim f (x)( g(x)+g(x+ x))
g(x):g(x+ x) x
x!0 x!0
:f (x+ x) f (x) f (x)
= lim 1
: lim lim : lim g(x+ x)x g(x)
x!0 g(x+ x) x!0 x x!0 g(x):g(x+ x) x!0
Como f e g são funções diferenciáveis, segue que:
1 f (x) g(x):f 0 (x) f (x):g 0 (x)
h0 (x) = g(x) :f 0 (x) (g(x)) 0
2 g (x) =
(g(x))2
.
Portanto,
0
f (x) g (x) :f 0 (x) f (x) :g 0 (x)
= .
g (x) (g (x))2
x +2 2
Exemplo 15: Se f (x) = 3x 1
. Determine f 0 (x).
Solução: Pela regra do quociente, temos que:
0
(3x 1):(x2 +2) (x2 +2)(3x 1)0 (3x 1):2x (x2 +2)30 3x2 2x 6
f 0 (x) = (3x 1) 2 = (3x 1)2
= (3x 1)2
.
126
2 + x2 h (x)
Exemplo 16: Seja f (x) = . Se h (x) é derivável, h (1) = 2 e
0 0
x3
h (1) = 10. Calcule f (1). A função f é contínua em x = 1? Justi…que.
Solução:
Como h é derivável então existe h0 (x). Assim, pela regra do quociente,
temos que
0
0 x3 : (2 + x2 h (x)) (2 + x2 h (x)) :3x2
f (x) =
x6
2 0
x: (2xh (x) + x h (x)) (2 + x2 h (x)) :3
) f 0 (x) = :
x4
Em x = 1, temos que
f 0 (1) = 2h (1) + h0 (1) 6 3h (1) = h0 (1) 3h (1) 6:
Sabemos que h (1) = 2 e h0 (1) = 10, temos que
f 0 (1) = 10 3 ( 2) 6 = 10.
Como f 0 (1) existe, f é derivável em 1 então, por teorema, f é contínua em
x = 1:
Regra da Cadeia
u g(x+ x) g(x)
u + u = g (x + x) ) u = g (x + x) g (x) ) x
= x
. (2)
Notemos que, os primeiros membros de (1) e (2), nos dão uma razão entre
o acréscimo de cada função e o acréscimo da correspondente variável. Os segundos
membros de (1) e (2), nos dão as mesmas razões de outra forma.
Escolhemos os primeiros membros por ser uma notação mais conveniente e
façamos o produto, assim:
y y u
= : .
x u x
Fazendo x ! 0, então u ! 0 pois, u(x) é derivável e portanto contínua.
De onde vem que:
y y u
lim = lim : lim .
x!0 x u!0 u x!0 x
Da de…nição de derivadas vem:
127
dy dy du dy
= : ou = f 0 (g(x)) :g 0 (x) .
dx du dx dx
Portanto,
((f g) (x))0 = f 0 (g(x)) :g 0 (x) .
p
3
p
(b) y = 2x2 x;
p p
Solução: De…nindo v = 2x2 x, u = vey= 3
u.
dy
Pela regra da cadeia, temos que: = dy : du
dx du dx
(1)
du du dv
mas, dx
= dv dx
.
Temos que:
dv du 1 dy 2
dx
= 4x 1; dv
= p
2 v
; dx
= 3
3 2.
p
u
4 x2 +2
(c) y = (2x2 x) : 3x 1
;
128
Substituindo (1) e (2) em ( ), temos que:
3 x2 +2 3x2 2x 6 4
y 0 = 4 (4x 1) (2x2 x) 3x 1
+ (3x 1)2
(2x2 x)
3
(2x2 x)
y0 = (3x 1) 2 (54x4 35x3 + 90x2 50x + 8).
x2
(d) y = p
3 2
.
(x2 +1)
2x
y0 = 1 (3x2 + 5).
3(x2 +1) 3
129
Portanto,
f 0 (x) = cos x:
p
Exemplo 18: Se f (x) = sin 3x2 1, determine f 0 (x).
p
Solução: De…nindo u = 3x2 1, então y = f (u) = sin u.
Pela regra da cadeia, temos que:
y 0 = f 0 (u) :u0 = (sin u)0 :u0 = u0 : cos u
1 0 p
y 0 = (3x2 1) 2 : cos 3x2 1
1
0 p
y 0 = 12 (3x2 1) 2 (3x2 1) : cos 3x2 1
p
y 0 = p3x3x2 1 cos 3x2 1 .
p
Exemplo 19: Se f (x) = cos sin x + 1 , determine f 0 (x).
p
Solução: De…nindo u = sin x + 1, então y = f (u) = cos u.
Pela regra da cadeia, temos que:
y 0 = f 0 (u) :u0 = (cos u)0 :u0 = u0 : sin u
p 0 p
y0 = sin x + 1 : sin sin x + 1
p p 0 p
y0 = cos x + 1: x + 1 : sin sin x + 1
1
p p
y 0 = 2px+1 cos x + 1 : sin sin x + 1 .
130
3. Derivada da Função Tangente: Se f (x) =tg(x), então f 0 (x) = sec2 x.
sin x
f (x) = tg (x) = :
cos x
p
Exemplo 20: Se f (x) =tg sin (x2 ) , determine f 0 (x).
p
Solução: De…nindo u = sin (x2 ), então y = f (u) =tg(u).
Pela regra da cadeia, temos que:
y 0 = f 0 (u) :u0 = (tg (u))0 :u0 = u0 : sec2 u
1 0 p
y 0 = (sin (x2 )) 2 : sec2 sin (x2 )
1
0 p
y 0 = 21 (sin (x2 )) 2 (sin (x2 )) : sec2 sin (x2 )
cos(x2 ) p
y0 = x p sec2 sin (x2 ) .
sin(x2 )
131
5. Derivada da Função Secante: Se f (x) = sec (x), então f 0 (x) =tg(x) sec x.
Demonstração: Escrevendo a função secante como um quociente, temos que:
1 1
f (x) = sec x = = (cos x) :
cos x
1 1
f (x) = cossec (x) = = (sin x) :
sin x
132
4. Se f (u) =cotg(u), então f 0 (u) = u0 cossec2 (u) ;
y 0 = ex ln e ) y 0 = ex .
x 1 1
log (1+ ) x x
x x
= lim a x x
= lim loga 1 + x
= loga lim 1 + x
:
x!0 x!0 x!0
1 x x
De…nindo u
= x
, ou seja, u = x
. Se x ! 0, então u ! 1. Assim,
u 1
x u x
1 1
y 0 = loga lim 1 + u
= loga lim 1 + u
= x1 loga e:
u!1 u!1
133
Portanto,
1
y0 = loga e:
x
1
y = ln x ) y0 = .
x
2. Se y = eu , então y = u0 eu ;
u0
3. Se y = loga u, com a > 0 e a 6= 1, então y = u
loga e;
u0
4. Se y = ln u, então y = u
;
134
p
2x2 +3x
1. y = 5 ;
p
Solução: De…nindo u = 2x2 + 3x, então y = 5u .
Pela regra da cadeia, temos que:
1 0 1
0
u0 = (2x2 + 3x) 2 = 12 (2x2 + 3x) 2
: (2x2 + 3x) = p4x+3 :
2 2x2 +3x
2x
2. y = ln (sin (e ));
2x
Solução: De…nindo u = sin (e ), então y = ln u.
Pela regra da cadeia, temos que:
0 2x 0
u0 = (sin (e 2x
)) ) u0 = (e ) cos (e 2x
)
0 0 2x 2x 0 2x 2x
u = ( 2x) (e ) cos (e ) ) u = 2e cos (e ).
Pela regra de derivação da função logaritmo composta, temos que:
0 2e 2x cos(e 2x )
y 0 = uu ) y 0 = sin(e 2x )
= 2e 2x cotg(e 2x ) :
p 2
x
3. y = e e ;
p
Solução: De…nindo u = ex2 , então y = ln u.
Pela regra da cadeia, temos que:
1 0 1
0 1
2 2 2
0 x2 0 1 x2 x2 x2 x2
u = e ) u = 2
e e = xe e
1 1
2
p
0 x2
u =x e = x ex2 .
Pela regra de derivação da função exponencial composta, temos que:
p p 2
x
y 0 = u0 eu ) y 0 = x ex2 e e .
p
3 x 1
4. y = sec 2x + 1 +cossec x+1
;
Solução: Aplicando propriedades de derivadas, temos que:
p 0 p 0 0
y 0 = sec 3 2x + 1 + cossec xx+11 = sec 3 2x + 1 + cossec x 1
x+1
:
p x 1
De…nindo u = 3 2x + 1 e v = x+1 .
Pela regra da cadeia, temos que:
1 0 2
u0 = (2x + 1) 3 ) u = 23 (2x + 1) 3 .
Pela regra do quociente, temos que:
x 1 0 (x+1)(x 1)0 (x 1)(x+1)0 2
v0 = x+1
) v0 = (x+1)2
= (x+1)2
.
Pela regra de derivação de funções trigonométricas composta, temos que:
y 0 = u0 sec (u)tg(u) v 0 cotg(v)cotg(v)
135
2
p p 2
y0 = p
3 2
sec 3
2x + 1 tg 3
2x + 1 (x+1)2
cotg xx+11 cotg x 1
x+1
.
3 (2x+1)
2
5. y = (sin x)x ;
Solução: De…nindo u = sin x e v = x2 .
Pela regra de derivação de uma função exponencial composta, temos que:
y 0 = v:uv 1 :u0 + uv : ln u:v 0
2 2 0
y 0 = x2 (sin x)x 1
(sin x)0 + (sin x)x ln (sin x) : (x2 )
2 2
y 0 = x2 (sin x)x 1
cos x + 2x (sin x)x ln (sin x)
2
y 0 = x (sin x)x x cos x
sin x
+ 2 ln (sin x)
2
y 0 = x (sin x)x (xcotg (x) + 2 ln (sin x)).
136
1. y = cosh ((x3 + 2) e4x );
Solução: De…nindo u = (x3 + 2) e4x . Então: y = cosh u.
Pela regra do produto, temos que:
0 0
u0 = (x3 + 2) (e4x ) + (x3 + 2) e4x ) u0 = 4 (x3 + 2) e4x + 3x2 e4x
u0 = (4x3 + 3x2 + 8) e4x .
Pela regra de derivação de funções hiperbólicas, temos que:
y 0 = (cosh u)0 = u0 sinh u ) y 0 = (4x3 + 3x2 + 8) e4x sinh ((x3 + 2) e4x ).
x2 +3
2. y =tgh ln x4
;
x2 +3
Solução 1: De…nindo u = ln x4
. Assim, y =tgh(u).
Derivando o ln, temos que:
x2 +3
0 2(x2 +6)
4 2x2 +12
u0 = xx2 +3 = x2x+35 = x3 +3x
.
x4 x4
x2 +3
Solução 2: De…nindo u = ln x4
. Assim, y =tgh(u).
Aplicando as propriedades de ln para reescrever a função u, temos que:
2x 4 2x2 +12
u = ln (x2 + 3) 4 ln x ) u0 = x2 +3 x
= x3 +3x
.
Pela regra de derivação de funções hiperbólicas, temos que:
2x2 +12 x2 +3
y 0 = u0 sech2 (u) ) y 0 = x3 +3x
sech2 ln x4
.
q
3. y = cotgh (t + 1)2 ;
p
Solução: De…nindo u =cotgh(t + 1)2 . Então, y = u.
Pela regra da cadeia, temos que:
0
y0 = 1
p
2 u
:u0 ) y0 = p 1
cossech2 (t + 1)2 (t + 1)2
2 cotgh(t+1)2
(t+1)cossech 2 (t+1)2
y0 = p .
cotgh(t+1)2
137
) g 0 (x) = 2senh(2x 1) f (8x3 ) + 24x2 cosh (2x 1) f 0 (8x3 )
Como g 0 21 = 12, segue que:
12 = 2senh (0) f (1) + 24 41 cosh (0) f 0 (1)
| {z } | {z }
0 1
) 12 = 6f 0 (1) ) f 0 (1) = 2.
y 4 y x
-2 0 2
2
y
2
-1
-4 -2 2 4
-2 x -2 0 2 -2
-4 x -3
Observe que o círculo completo não passa no teste da reta vertical, e portanto,
não é o grá…co de uma função de x. Contudo, os semicírculos superior e inferior passam
no teste da reta vertical.
Nem sempre é possível de…nir a forma explícita de uma função de…nida im-
plicitamente. Por exemplos, as funções
x3 + y 2 = 3xy,
y 4 + 3xy + 2 ln y = 0,
não podem ser expressas na forma y = f (x).
O método da derivação implícita permite encontrar a derivada de uma função
assim de…nida, sem a necessidade de explicitá-la.
138
Exemplo 28: Derive implicitamente as funções abaixo.
1. x2 + y 2 = 9;
Solução: Derivando ambos os membros com relação a x, temos que:
0
(x2 + y 2 ) = (9)0 ) 2x dx
dx
dy
+ 2y dx =0 ) dy
dx
= x
y
.
2. x3 + y 2 = 3xy;
Solução: Derivando ambos os membros com relação a x, temos que:
0
(x3 + y 2 ) = (3xy)0 dy
) 3x2 + 2y dx = 3 (xy)0 dy
) 3x2 + 2y dx dy
= 3y + 3x dx
dy dy 3y 3x2
) (2y 3x) dx = 3y 3x2 ) dx
= 2y 3x
.
3. y 4 + 3xy + 2 ln y = 0
Solução: Derivando ambos os membros com relação a x, temos que:
0
(y 4 + 3xy + 2 ln y) = (0)0 dy
) 4y 3 dx dy
+ 3x dx dy
+ 3y + 2 y1 dx =0
2 dy dy 3y 2
) 4y 3 + 3x + y dx
= 3y ) dx
= 4y 4 +3xy+2
.
3 +x
4. y 7 + ln (sin (xy 2 )) = e2x .
Solução: Derivando ambos os membros com relação a x, temos que:
0
6 0 (sin(xy2 )) 3 +x
7y y + sin(xy 2 )
= (6x2 + 1) e2x
0
(xy2 ) cos(xy 2 ) 3 +x
) 7y 6 y 0 + sin(xy 2 )
= (6x2 + 1) e2x
3 +x
) 7y 6 y 0 + (y 2 + 2xyy 0 )cotg(xy 2 ) = (6x2 + 1) e2x
3 +x
) (7y 6 + 2x cot (xy 2 )) y 0 = (6x2 + 1) e2x y 2 cotg(xy 2 )
3 +x
(6x2 +1)e2x y 2 cot(xy 2 )
) y0 = 7y 6 +2x cot(xy 2 )
.
C : x2 + xy + y 2 3y = 9
é horizontal.
Solução:
Interpretação geométrica:
Pela próxima …gura, note que existem dois pontos em que a reta tangente a
curva C é horizontal.
139
Determinando analiticamente os pontos em que a reta tangente a curva C é hori-
zontal:
dy
Sabemos que a reta tangente é horizontal nos pontos em que mt = dx
= 0:
Derivando implicitamente a equação que descreve C, temos que:
dy 2x y
2x + xy 0 + y + 2yy 0 3y 0 = 0 ) dx = x+2y 3
. ( )
dy
Se x + 2y 3 6= 0, então dx = 0 , y = 2x. (1)
Substituindo em C, temos que:
3x2 + 6x 9 = 0 ) x2 + 2x 3 = 0, ou seja, x = 3 ou x = 1.
Substituindo estes valores em (1), obtemos: P1 ( 3; 6) e P2 (1; 2).
Portanto, a reta tangente é horizontal nos pontos P1 e P2 , pois satisfazem a
condição ( ).
140
Observação: A técnica utilizada na demonstração da derivada de uma
função exponencial composta também e a derivada implícita de uma função podem
ser usadas para facilitar a derivação de algumas funções que envolvam quocientes e
produtos. Isto pode ser observeado o próximo exemplo.
p3
p
2x + 1 5 sen3 (2x)
Exemplo 31: Obtenha a derivada da função y = :
e3x7 +x
Solução:
Antes de derivar, usando a regra do quociente, iremos reescrever a função
com a …nalidade de que sua derivada seja obtida mais facilmente.
Aplicando o logaritmo
p neperiano
! em ambos os lados, estamos que:
p3 5 3
2x + 1 sen (2x)
ln y = ln
e3x7 +x
Aplicando as propriedades de logaritmo neperiano, temos que:
p p 7
) ln y = ln 3 2x + 1 5 sen3 (2x) ln e3x +x
1 3
) ln y = ln (2x + 1) 3 + ln (sen (2x)) 5 (3x7 + x) ln e
) ln y = 13 ln (2x + 1) + 35 ln (sen (2x)) (3x7 + x)
Derivando implicitamente com relação a x, temos que:
d d 1
) dx (ln y) = dx 3
ln (2x + 1) + 53 ln (sen (2x)) (3x7 + x)
y0 2 2 cos (2x)
) = 13 + 35 21x6 1
y 2x + 1 sen (2x)
Multiplicando ambos os lados por y, obtém-se que:
2 6
) y0 = y + cotg (2x) 21x6 1
6x + 3 5
Susbtituindo
p apfunção y dada inicialmente segue que:
3
2x + 1 5
sen3 (2x) 2 6
y0 = 7 + cotg (2x) 21x6 1 :
e3x +x 6x + 3 5
x dy dx
Exemplo 32: Considere a função y = f (x) = x+2 . Determine dx e dy
.
Solução:
x
Como y = x+2 , derivando pela regra do quociente, obtemos que
dy 2
= .
dx (x + 2)2
dx (x + 2)2
= .
dy 2
141
Observe que,
dx 1
= dy .
dy dx
Neste exemplo, veri…camos uma aparente relação que existe entre a derivada
de uma função e a derivada de sua inversa.
1
Para determinarmos um relação entre as derivadas de f e f , suponha que
ambas as funções são diferenciáveis, e seja
1
y=f (x) . (#)
Reescrevendo esta equação como
x = f (y) ,
e diferenciando implicitamente com relação a x, resulta que
d(x) d dy dy
dx
= dx (f (y)) ) 1 = f 0 (y) dx ) dx = f 01(y) .
1
A partir de (#) obtemos a seguinte fórmula que relaciona a derivada de f
com a derivada de f .
d 1
f 1 (x) = 0 .
dx f (f 1 (x))
Teorema: Seja y = f (x) uma função de…nida em um intervalo aberto (a; b).
Suponhamos que f (x) admite uma função inversa x = g (y) contínua. Se f 0 (x) existe e
é diferente de zero para qualquer x 2 (a; b), então g = f 1 é derivável e
1 1
g 0 (y) = = 0 .
f0 (x) f (g (y))
142
1 1
y 0= 0= .
(sin y) cos y
p
Pela identidade trigonométrica, temos que: cos y = 1 sin2 y. Assim,
1 1
y0 = p =p .
1 sin2 y 1 x2
Portanto,
1
y0 = p .
1 x2
Como (cos y)0 existe e é diferente de zero 8y 2 (0; ), pelo teorema da derivada da
função inversa, temos que:
1 1
y 0= = .
(cos y)0 sin y
p
Pela identidade trigonométrica, temos que: sin y = 1 cos2 y. Assim,
1 1
y0 = p = p .
1 cos2 y 1 x2
Portanto,
1
y0 = p .
1 x2
1 1
y 0= 0= .
(tg (y)) sec2 y
143
Pela identidade trigonométrica, temos que: sec2 y = tg2 (y) + 1. Assim,
1 1
y0 = 2 = 2 .
tg (y) + 1 x +1
Portanto,
1
y0 = .
1 + x2
Como (cotg (y))0 existe e é diferente de zero 8y 2 (0; ), pelo teorema da derivada
da função inversa, temos que:
1 1
y 0= = .
(cotg (y))0 cossec2 y
Portanto,
1
y0 = .
1 + x2
5. Derivada da função Arco Secante: Seja f (x) = arcsec (x), de…nida para
jxj 1. Então, y = f (x) é derivável para jxj > 1 e y 0 = jxjp1x2 1 .
1 1
y = arcsec (x) , x = sec (y) = ) y = arccos .
cos y x
Pela regra da cadeia, nos pontos em que existe a primeira derivada, temos que:
p
2
y0 = q 1 : 1
= q1 = px = p p1 = p1 .
1 1 x2 x2 x2 1 x2 x2 1 x2 x2 1 jxj x2 1
x2 x2
Portanto,
1
y0 = p .
jxj x2 1
144
6. Derivada da função Arco Cossecante: Seja f (x) =arccossec(x), de…nida para
jxj 1. Então, y = f (x) é derivável para jxj > 1 e y 0 = jxjp1x2 1 .
1 1
y = arccossec (x) , x = cossec (y) = ) y = arcsin .
sin y x
Pela regra da cadeia, nos pontos em que existe a primeira derivada, temos que:
p
2
y0 = q 1 : 1
= q1 = px = p1 .
1 1 x2 x2 x2 1 x2 x2 1 jxj x2 1
x2 x2
Portanto,
1
y0 = p .
jxj x2 1
0
2. Se y = arccos u, então y 0 = pu ;
1 u2
u0
3. Se y =arctg(u), então y 0 = 1+u2
;
u0
4. Se y =arccotg(u), então y 0 = 1+u2
;
0
5. Se y = arcsec (u), então y 0 = pu ;
juj u2 1
0
6. Se y =arccossec(u), então y 0 = pu .
juj u2 1
3
2. f (x) = arcsec xex ;
3 3
Solução: De…nindo u = xex . Então, u0 = (1 + 3x3 ) ex .
3
pu
0 (1+3x )
3 ex
y0 = juj u2 1
= p .
jxex j x2 e2x3
3
1
145
p
3. f (x) =arccossec lnx2 + 1 ;
p
Solução: De…nindo u = ln x2 + 1 = 21 ln (x2 + 1). Então, u0 = x
x2 +1
.
0
y0 = pu = p
xp
p .
juj u2 1 (x2 +1)jln x2 +1j ln2 x2 +1 1
p 0
0 x2 + 1
x+ 1 + pxx2 +1 1
y = p = p ) y0 = p :
x + x2 + 1 x + x2 + 1 x2 +1
0
2. Se y = arg cosh u, então y 0 = pu , para u > 1;
2
u 1
u0
3. Se y = arg tgh(u), então y 0 = 1 u2
, para juj < 1;
u0
4. Se y = arg cotgh(u), então y 0 = 1 u2
, para juj > 1;
0
5. Se y = arg sech(u), então y 0 = pu , para 0 < u < 1;
u 1 u2
0
6. Se y = arg cossech(u), então y 0 = pu , para u 6= 0:
juj 1+u2
146
3.9 Derivadas de Ordem Superior
1. y = x5 3x3 + x2 + 5;
Solução: Temos que:
y 0 = 5x4 9x2 + 2x;
y 00 = 20x3 18x + 2;
y 000 = 60x2 18;
y (4) = 120x;
y (5) = 120;
y (6) = 0;
..
.
Determinando algumas derivadas, observamos que a forma geral da n-ésima é
y (n) = 0, 8n 6.
147
2. y = a2x , para a > 0 e a 6= 1;
Solução: Temos que:
y 0 = 2 ln a:a2x ;
y 00 = (2 ln a)2 :a2x ;
y 000 = (2 ln a)3 :a2x ;
y (4) = (2 ln a)4 :a2x ;
..
.
Determinando algumas derivadas, observamos que a forma geral da n-ésima é
3. y =sen x;
Solução: Temos que:
y 0 = cos x =sen x + 2
;
y 00 = sen x =sen x + 2 2 ;
y 000 = cos x =sen x + 3 2 ;
y (n) = sen x + n , 8n 2 N.
2
4. y = ln (3x + 1);
Solução: Temos que:
3
y0 = 3x+1
;
3:3
y 00 = (3x+1)2
;
3:3:2:3
y 000 = (3x+1)3
;
3:3:2:3:3:3
y (4) = (3x+1)4
;
..
.
Observamos que a forma geral da n-ésima é
148
1
5. y = x+a
.
Solução: Observe que, y = (x + a) 1 . Assim, temos que:
y0 = (x + a) 2 ;
y 00 = 2 (x + a) 3 ;
y 000 = 2:3: (x + a) 4 ;
y (4) = 2:3:4: (x + a) 5 ;
..
.
Observamos que a forma geral da n-ésima é
149
3.10 Diferenciais e Aproximação Linear Local
3.10.1 Incrementos
y = y1 y0 = f (x1 ) f (x0 ) . ( )
y
Q
y1
P ∆y
y0
∆x
x0 x
x1
x1 = x0 + x e y1 = y0 + y.
y = f (x0 + x) f (x0 ) .
y = f (x + x) f (x) .
Geometricamente,
y
Q
y + ∆y
∆y
P
y
∆x
x x + ∆x x
150
A razão xy pode ser interpretada como a inclinação da reta secante que passa
pelos pontos P (x; f (x)) e Q (x + x; f (x + x) ), e, portanto, a derivada de y com
relação a x pode ser expressa como
dy y f (x + x) f (x)
= lim = lim .
dx x!0 x x!0 x
Gra…camente,
y
y = f (x )
y + ∆y
∆y = f (x + ∆x )− f (x )
y
∆x
x x + ∆x x
3.10.2 Diferenciais
∆y
dy
dx = ∆x
x + dx x
x
(x + ∆x )
151
Exemplo 41: Seja y = x2 . Determine o incremento y e o diferencial dy
em x = 3 para dx = x = 4 unidades.
dy
Solução: Observe que dx = 2x pode ser escrita na forma diferencial como
dy = 2xdx.
Para x = 3, temos que:
dy = 6dx ) dy = 24 unidades ao longo da reta tangente.
y = f (3 + x) f (3) ) y = f (7) f (3) = 40 unidades ao longo da
curva.
Assim, y dy = 16 unidades.
y 50
40
30
∆y
20 dy
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7
x
f (x 0 )
x0 x
Observe que, a equação da reta tangente no ponto (x0 ; f (x0 )) é dada por
y f (x0 ) = f 0 (x0 ) (x x0 ) .
152
Como y = f (x), para valores de x próximos de x0 , tem-se que
p
Exemplo 43: Calcule um valor aproximado de 3 65; 5.
Solução:
p
Seja a função y = 3 x. Assim, a aproximação linear local para f é
+ x) f (x0 ) + f 0 (x0 ) x
f (x0p
p 2
) 3 x0 + x 3 x +
0 p3 2
x. (+)
3 x0
Observe que:
65; 5 = 64 + 1; 5:
Assumindopx0 = 64 e x = 1; 5, pela aproximação dada em (+), segue que
p 3 1
3
65; 5 64 + p3
(1; 5) = 4; 031 3.
3 (64)2
p
Observe que, o valor calculado diretamente é 3 65; 5 = 4; 031.
Assim, a diferença entre o valor exato e aproximado, em valor absoluto, é
3 10 3 .
Exemplo 45: Determine uma aproximação linear local para f (x) = sin x
em torno de x = 0. Use esta aproximação para encontrar sin (2 ).
Solução: Pela aproximação linear local, temos que:
153
Para x0 = 0, temos que
f ( x) f (0) + f 0 (0) x ) sin ( x) sin 0 + (cos 0) x
) sin ( x) x: (I)
Para determinar um valor aproximado de sin (2 ), é necessário transformar
2 para radianos. A seguir, basta aplicar a relação dada em (I).
Transformando 2 para radianos, obtém-se:
2 1
2 = 180 = 90 .
Assim, pela aproximação dada em (I), tem-se que
sin (2 ) 90 = 0; 03 490 7.
Note que este valor está bem próximo do valor exato, que é
sin (2 ) = 0; 0348995:
H +d H + dH (1)
6 6
Encontrando dH :
20
Seja f ( ) = = 20 sin 1 :
sin
Pela de…nição de diferencial, temos que:
cos
dH = f 0 ( ) d ) dH = 20 2 d
sin
5 1
Sabe-se que: = 30o e que d = 100 6
= 120 rad.
Substituindo estas informações em (1), temos que:
cos p
H 6 +d 40 20 2 6 1
120
= 40 + 31 3 = 41: 814cm:
sin 6
154
3.11 Interpretação Mecânica da Derivada
Velocidade
Aceleração
v (t + t) v (t)
a = a (t) = lim am = lim ) a = v 0 (t) = s00 (t) .
t!0 t!0 t
155
Solução:
(a) A posição do corpo no instante t = 2 é s (2) = 23 m.
(b) Para t 2 [2; 4], temos que t = 2. Assim, a velocidade média do corpo é
vm = s(t+ t)t s(t) = s(4) 2 s(2) = 1
15
m=s:
1
(c) A velocidade instantânea é v (t) = s0 (t) = (t+1)2.
0 1
Então, em t = 2, obtém-se v (2) = s (2) = 9 m=s.
(d) Para t 2 [0; 4], temos que t = 4. A aceleração média do corpo é
am = v(4) 4 v(0) = 256
m=s.
2
(e) A aceleração instantânea é a (t) = v 0 (t) = (t+1)3
.
2
Logo, em t = 2, temos que a (2) = 27 m=s2 .
Solução:
(a) Sabemos que o volume de um cubo é V = x3 . Quando x varia de 3 cm
à 3; 1 cm, temos que x = 0; 1 cm. Então, a razão da variação média do volume
V
x
= V (x+ x)x V (x) ) V
x
= V (3;1)0;1 V (3) = 27; 91 cm3 .
(b) A variação instantânea do volume é dada por V 0 (x) = 3x2 .
Em x = 3, temos que: V (3) = 27 cm3 .
156
3.13 Taxas Relacionadas
A (`) = `2 .
A (r) = r2 .
Como r é está variando com o tempo, pela regra da cadeia, temos que
dA
dt
= dA dr
dr dt
) dA dt
= 2 r dr
dt
. (1)
Sabemos que o raio cresce em uma taxa constante de 21 m=s, ou seja, dr
dt
=
1
2
m=s.
Substituindo em (1), temos que:
dA
= r:
dt
Para o raio r = 20m, temos que:
A0 (20) = dA
dr r=20
) A0 (20) = 20 m2 =s.
157
cm=s, então com que rapidez está descendo a extremidade superior no instante em que
o pé da escada está a 240 cm do muro?
Solução:
Sejam:
x : distância do pé da escada ao muro (em cm);
y : distância do topo da escada ao chão (em cm);
t : tempo (em s):
Nosso objetivo é determinar dy
dt
, para x = 240 cm.
Fazendo um esboço, pelo teorema de Pitágoras, temos que:
x2 + y 2 = (510)2 . (I)
Como x e y variam no tempo, derivando implicitamente com relação ao tempo
(I), temos que:
2x dx
dt
+ 2y dy
dt
= 0 ) dy dt
= xy dxdt
. (II)
Por (I), se x = 240 cm, então y = 450 cm:
Substituindo em (II) ; e ainda, lembrando que dxdt
= 90 cm=s, obtém-se
dy
= 48 cm=s:
dt
158
3.14 Exercícios
f (x + h) f (x)
1. Para as funções dadas abaixo calcule lim :
h!0 h
(a) f (x) = x2 2 x
p (e) f (x) = cos
(b) f (x) = x 2
1 (f) f (x) = tan(x)
(c) f (x) = (g) f (x) = loga (x); a 2 R+ f1g
2x
(d) f (x) = sin(3x) (h) f (x) = ax ; a 2 R+ f1g
2. Use a de…nição para encontrar a primeira derivada de cada uma das funções abaixo.
x 1 (c) f (x) = e2x
(a) f (x) =
2x + 3
p (d) f (x) = ln (x + 1)
3
(b) f (x) = x + 1 (e) f (x) = sinh (ax) ; a 2 R
5. Caso exista, determine a(s) equação(ões) da(s) reta(s) tangente(s) a curva f (x) =
x2 + ln (x + 1) que é(são) perpendicular(es) a reta r : 3y + 3x = 6:
6. Determine as coordenadas dos pontos da curva f (x) = x3 x2 + 2x em que a reta
tangente é paralela ao eixo x:
sin x
7. Mostre que as retas tangentes à curva f (x) = em x = e x= ,
x
interceptam-se formando um ângulo reto.
x
8. Determine a equação da reta normal a curva f (x) = 1+x que é paralela a reta
r : y + x + 3 = 0:
p
9. Considere a curva dada por f (x) = 4x 3. Caso exista, escreva a equação da
reta tangente a esta curva que é paralela a reta r : x + y = 0:
1
10. Seja f (x) = : Determine a equação da reta tangente e da reta normal a curva
ex2
y = f (x) no ponto cuja abscissa é x = 1:
11. Determine as abscissas dos pontos do grá…co de y = 3x cos (2x) ; nos quais as
retas tangentes são perpendiculares a reta r : 2x + 4y = 5:
159
p
12. Dada a curva f (x) = x 1: Determine a equação da reta normal a esta curva
no ponto em que a reta tangente é paralela à reta r : x + 2y 5 = 0:
p
13. Dada a curva f (x) = 3 3x + 2 determine, se possível:
14. Em cada item, veri…que se a função dada é derivável nos pontos referidos, justi…-
cando sua resposta.
3 2x; se x < 2
(a) f (x) = ; em x = 2:
3x 7; se x 2
(b) f (x) = jx 3j; em x = 3:
3 1 2
(c) f (x) = 1 x ; em x = :
2 3 9
p
1 x; se x < 1
(d) f (x) = ; em x = 1:
1 x2 ; se x 1
x2 4; se x < 1
(e) f (x) = ; em x = 1:
2x; se x 1
x2 x + 4; se x 1
(f) f (x) = 3 ; em x = 1:
x 3x2 + 4; se x > 1
3x2 ; se x 2
15. Seja f a função de…nida por f (x) = : Determine, se possível,
ax + b; se x > 2
os valores das constantes a e b para que f seja uma função derivável em x = 2:
Obs: Lembre que se f é derivável em um ponto, então f também deve ser contínua
neste ponto.
16. Determine os pontos onde a função f (x) = jxj + jx + 1j não é derivável.
17. Determine a derivada das funções a seguir da forma mais simples.
(i) f (x) = xex ex (q) f (x) = e 2x ln x
(a) f (x) = (3x2 + 2x 4)(x4 5)
x(x2 1) (r) f (x) = ex ln(x)
(b) f (x) = ( 2x2 + 1)3 (j) f (x) = p p
2 1 x2 (s) f (x) = sec( x 1)
2
(c) f (t) = t + 2 (k) f (x) = 3 + log2 (4x2 )
2x
t p (t) f (x) = 24x ecos(x)
(x + 1)3 (l) f (x) = ln( 3 4x2 + 7x) (u) f (x) = cot(2x3 sin(x2 ))
(d) f (x) = p (m) f (x) = x ln x
xp3
p p (v) f (x) = xln(x) + ln(ln(x))
(e) f (x) = (1 + 3 x)3 (n) f (x) = ln( x) + ln x (w) f (x) = sech (2x)
p !
(f) f (x) = ln (9x + 4) x2 + 1 (x) f (x) = xx
2
160
18. Determine y 0 = f 0 (x); com as simpli…cações possíveis, sendo y = f (x) a expressão
dada.
(a) y = (4x3 5x2 + 2x + 1)3
(b) y = eln x
(c) y = ln((2 3x)5 ) ex + 1
3 2 (n) y = ln x
(d) y = ln (5x + 1) e 1
(e) y = tg(x3 2x) (o) x ln y y ln x = 1
4
1 2 (p) exy x3 + 3y 2 = 11
(f) y = + x
x2 (q) 8x2 + y 2 = 10
4 (r) y = x sin y
(g) y = 8
(x x5 + 6)10 1
(s) x = sin
1 1 y
(h) y = + ln 3
ln x x (t) y = 3arcsin(x )
3
x2 2x (u) (y 2 9)4 = (4x2 + 3x 1)2
(i) y =
3 4x3 (v) cos2 (3yx) ln(xy) = 0
r
2 (w) y = (1 + arccos(3x))3
3 x 1
(j) y = ln (x) y = ln(arctan(x2 ))
x2 + 1 p
(k) y = ln(ln(sec(2x))) (y) y 2 = e 3x tan( x)
(l) y = (sin(5x) cos(5x))5 (z) y = arctan(3x 5)
csc(3x)
(m) y =
x3 + 1
19. Seja x2 + xy + y 2 = 3 uma curva, se existir determine a(s) equação(s) da(s) reta(s)
tangente(s) a esta curva e que seja(m) paralela(s) a reta(s) r : x + y = 1.
20. Se existir, escreva a equação da reta normal a curva (x2 + 4) y = 4x x3 e que
passe pela origem do sistema cartesiano.
21. Mostre que as retas tangentes às curvas 4y 3 x2 y x+5y = 0 e x4 4y 3 +5x+y = 0,
na origem, são perpendiculares.
3
22. A reta x = a intercepta a curva y = x3 + 4x + 3 num ponto P e a curva y = 2x2 + x
num ponto Q. Para que valor(es) de a as retas tangentes a essas curvas são
paralelas? Encontre a(s) equação(ões) da(s) referida(s) reta(s).
23. Determine a equação da reta normal à curva C : xy 2 + y 3 = 2x 2y + 2 no ponto
em que a abscissa e a ordenada tem o mesmo valor.
24. Seja P o ponto de interseção das curvas C1 : 2x2 + 3y 2 = 5 e C2 : y 2 = x3 . Mostre
que as retas tangentes às curvas C1 e C2 são perpendiculares no ponto P .
1
25. Se f (x) = ; obtenha uma fórmula para f (n) (x) onde n é um inteiro positivo.
x
Quanto é f (n) (1)?
26. Determine a expressão da derivada n-ésima em cada caso:
161
x
(c) f (x) =
x+1
(d) f (x) = ln(2x 3)
27. Determine f (101) (1) f (100) (1) para as funções dadas a seguir:
29. Considere a função g (x) = cos x: [f (x)]2 ;, onde f : R ! R é duas vezes diferen-
ciável. Se f (0) = 1 e f 0 (0) = f " (0) = 2; determine g 00 (0) :
30. Determine:
p
3
(a) f 0 (0) sabendo que f sin x 2
= f (3x ) + 3x :
(b) a função g sabendo que (f g)0 (x) = 24x + 34; f (x) = 3x2 x 1 e
g 0 (x) = 2:
(c) (g f h)0 (2) ; sabendo que f (0) = 1; h (2) = 0; g 0 (1) = 5 e f 0 (0) =
h0 (2) = 2:
162
34. Prove as seguintes fórmulas de derivadas usando derivação implícita.
u0
(a) y = arcsin(u) ) y0 = p
1 u2
u0
(b) y = arccos(u) ) y0 = p
1 u2
u0
(c) y = arctan(u) ) y0 =
1 + u2
u0
(d) y = arccot(u) ) y0 =
1 + u2
u0
(e) y = arcsec(u) ) y0 = p
juj u2 1
u0
(f) y = arccsc(u) ) y0 = p
juj u2 1
35. Calcule a área do triângulo retângulo ABC na Figura 1, sabendo-se que n é a reta
normal a f (x) = ex no ponto xo = 1
163
(e) Mostre que o grá…co V 0 tem uma assíntota horizontal. Qual o seu signi…cado
relativo à situação?
p
38. Seja y = 3 3x + 2 a equação do movimento de uma partícula, determine:
1
(a) Qual é a velocidade no instante t = h e qual é o sentido que ele se move?
4
(b) Qual a posição do carro quando sua velocidade é nula?
40. Dois corpos têm movimento em uma mesma reta segundo as equações s1 = t3 +
4t2 + t 1 e s2 = 2t3 5t2 + t + 2: Determine a velocidade e as posições desses
dois corpos no instante em que as suas acelerações são iguais. Considere s1 e s2
em metros e t em segundos.
41. Dois pontos partem da origem do eixo x no instante t = 0 e se movem ao longo
desse eixo de acordo com as equações x1 = t2 2t e x2 = 8t t2 ; com x1 e x2
em metros e t em segundos.
42. A posição de uma partícula que se desloca ao longo do eixo y varia com o tempo x
v0
segundo a equação y = 1 e cx , x 0, onde v0 e c são constantes positivas.
c
Use a DEFINIÇÃO de derivadas para determinar a velocidade da partícula no
instante x:
43. Uma esfera aumenta de modo que seu raio cresce a razão de 12; 5 cm/s. Qual a
variação do volume no instante em que o raio é de 15; 2 cm?
44. Dois carros, um dirigindo-se para leste com velocidade de 80 km/h, o outro
dirigindo-se para sul com velocidade de 50 km/h, estão viajando em direção ao
encontro das rodovias. A que velocidade os carros se aproximam um do outro,
no momento em que o primeiro carro está a 400 m e o segundo está a 300 m da
interseção das rodovias?
45. Um tanque de forma cônica invertido tem altura de 8 m, raio da base 2 m. O
mesmo se enche de água à razão de 7 m3 /min. Com que velocidade sobe o nível
da água quando este se encontra a 4 m de profundidade?
46. Uma piscina tem 18 m de largura, 28 m de comprimento, 2 m de profundidade em
um extremo e 8 m no outro, o fundo tem forma de um plano inclinado. Se a água
está sendo bombeada para a piscina à razão de 0; 8 m3 /min, com que velocidade
se eleva o nível da água no instante em que ele esta a 1; 8 m na extremidade mais
profunda?
164
47. Em que pontos da parábola y 2 18x = 0 a ordenada y cresce duas vezes mais
depressa que a abscissa x?
48. Uma criança esta empinando uma pipa e movendo-se horizontalmente a 4 m/s.
Supondo que a pipa permaneça sempre a 80 m de altura, sobre o nível do solo,
qual é a velocidade com que a criança está soltando a corda da pipa quando esta
corda medir 100 m?
Obs: Despreze a altura da criança.
49. Um tanque tem a forma de um cilindro circular reto com raio da base de 5 m e
altura de 10 m. Se instante t = 0s, a água começa a ‡uir no tanque à razão de 25
m3 /h, determine:
50. Um balão está subindo verticalmente acima de uma estrada a uma velocidade
constante de 31 m/s. Quando ele está a 17 m acima do solo, uma bicicleta que se
desloca a uma velocidade constante de 5 m/s passa por baixo dele. A que taxa a
distância entre a bicicleta e o balão aumentará 3s depois?
51. O nível de café que escoa de um …ltro cônico, de diâmetro e altura 15 cm, para
uma cafeteira cilíndrica, de diâmetro e altura 15 cm, varia a uma taxa de 2 10 4
cm/min. A que taxa o nível do café, na cafeteira, aumentará quando a altura de
café no …ltro for 5 cm?
52. Um cabo de cobre tem diâmetro de 1 cm a 0 C. Suponha que seu comprimento é
de 1 m e não se altera com a variação da temperatura. Se seu diâmetro aumenta
a uma velocidade de 0; 02cm= C; Calcule a taxa de variação do volume desse cabo
quando a temperatura está a 20 C.
53. Numa granja de frangos, o abastecimento de ração é automático. A ração está
num reservatório que tem a forma de uma pirâmide de base quadrada com 2 m de
lado e 6 m de altura, cujo vértice está voltado para baixo. Se o consumo de ração
é de 0; 05 m3 =h, com que velocidade desce o nível de ração quando este está a 2
m do vértice?
54. A altura de um triângulo cresce a razão de 1cm= min e sua área aumenta a razão
de 2cm2 = min. Qual a taxa de variação da base do triângulo quando sua altura
for 10cm e sua área 100cm2 .
55. Uma piscina tem 24m de comprimento e seus extremos são trapézios isósceles com
altura de 6m, uma base menor 6m e uma base maior de 8m. A água está sendo
bombeada para a piscina à razão de 10m3 =mim. Com que velocidade o nível de
água está subindo quando a profundidade da água é de 2m?
56. Um avião (A) voa a 124 m/s, paralelamente ao solo, a uma altitude de 1220 m
no sentido oeste, tomando como referência um holofote (H), …xado no solo, que o
focaliza e que se encontra à esquerda da projeção vertical (P) do avião e sabendo
que a luz do holofote deverá permanecer iluminando o avião, qual será a velocidade
com que estará variando quando a distância entre o holofote e a projeção vertical
do avião for de 610 m?
165
57. Às 7 : 00 horas dois navios partem de um ponto O em rotas que formam um ângulo
de 120 : Os navios A e B deslocam-se a 20 km/h e 25km/h, respectivamente.
Determine qual é a velocidade de afastamento desses navios às 9 : 00 horas.
58. Use aproximações lineares para estimar o valor de
p
(a) 4 17 1
2
(g) p 3
(b) (8; 06) 3 30
0;13
(c) tan(44 ) (h) e
(d) ln(1; 05) (i) arctan(1; 02)
p (j) (1; 01)6
(e) 99; 8 p
(f) (1; 2)1;2 (k) 3 65
59. Suponhapque não temos uma fórmula para g(x); mas sabemos que g(2) = 4 e
g 0 (x) = x2 + 5 para todo x: Use uma aproximação linear para estimar g(1; 95)
e g(2; 05):
60. A aresta de um cubo tem 30cm, com um possível erro de medida de 0,1cm. Use
diferenciais para estimar o erro possível no cálculo
61. Por meio de diferenciais obtenha uma fórmula aproximada do volume de uma …na
coroa cilíndrica de altura h; raio interior r e espessura r: Qual o erro decorrente
do uso desta fórmula?
62. Estima-se em 12cm o raio de uma esfera com erro máximo de 0,05cm. Estime o
erro máximo para no cálculo do volume da esfera.
63. Uma janela tem o formato de um quadrado com um semicírculo em cima. A base
da janela mede 60cm com um possível erro na medida de 1mm. Use diferenciais
para estimar o maior erro possível no cálculo da área desta janela.
64. Na medida que a areia escoa de um recipiente, vai formando uma pilha cônica
cuja altura é sempre igual ao raio. Se, num dado instante, o raio é 10cm, use
diferenciais para aproximar a variação do raio que ocasiona um aumento de 2cm3
no volume da pilha.
65. A área de um quadrado de lado s é dada por s2 : Para um acréscimo s de s;
ilustre geometricamente dA e A dA:
66. Aproxime, por meio de diferenciais, N = (2; 01)4 3(2; 01)3 + 4(2; 01)2 5: Qual
o valor exato de N ?
67. Uma caixa em forma de cubo deve ter um revestimento externo com espessura de
1/4 cm. Se o lado da caixa é de 2 m, usando diferencial, encontre a quantidade
de revestimento necessária.
Respostas:
166
1. .
(a) f 0 (x) = 2x 1 x
(e) f 0 (x) = sin
1 2 2
(b) f 0 (x) = p (f) f 0 (x) = sec2 (x)
2 x
1 loga (e)
(c) f 0 (x) = (g) f 0 (x) = ; a 2 R+ f1g
2x2 x
0
(d) f (x) = 3 cos(3x) (h) f 0 (x) = ax ln(a); a 2 R+ f1g
2. .
5 (c) f 0 (x) = 2e2x
(a) f 0 (x) =
(2x + 3)2 1
1 (d) f 0 (x) =
(b) f 0 (x) = p x+1
3 (x + 1)2
3
(e) f 0 (x) = a cosh (ax) ; a 2 R
1
3. (a) (b) 2y + x = 3 (c) não existe
2
x 4 56
4. Reta tangente: y = ; Reta normal: y = 9x +
9 3
3
5. y = x e y = x + ln(2)
4
6. Não existem.
7. Mostre que o produto dos coe…cientes angulares é -1.
8. y = x
1
9. y = x
4
ex e 1
10. Reta tangente: y = e 1 ( 2x + 3); Reta normal: y = +
2 2 e
7 11
11. x = + k ou x = +k ; k 2Z
12 12
12. y = 2x 5
4
13. (a) não existe; (b) y = x e y = x +
3
14. .
(a) Não é derivável. (d) Não é derivável.
(b) Não é derivável. (e) Não é derivável.
(c) Não é derivável. (f) f 0 (1) = 3:
15. a = 12 e b = 12:
16. x = 0 e x = 1:
167
17. .
(m) f 0 (x) = 1 + ln x
0 5 4 3
(a) f (x) = 18x + 10x 16x 30x 10 1 1
0
(b) f (x) = 12x(1 2x ) 2 2 (n) f 0 (x) = p +1
2x ln x
4
(c) f 0 (t) = 2t 9x2 + 4x + 18
t3 (o) f 0 (x) =
3(x + 1)2 (x 1) (9x 4)(x2 + 1)
(d) f 0 (x) = p (p) f 0 (x) = 2x ln(2)cotg (2x )cossec (2x )
2x
p x3
1
(1 + 3 x)2 (q) f 0 (x) = e 2x 2 ln x
(e) f 0 (x) = p3 x
x2
9 (r) f 0 (x) = xx (ln(x) + 1)
(f) f 0 (x) = p p
9x + 4 0 tan( x 1) sec( x 1)
0
(s) f (x) = p
(g) f (x) = 2cotg (x) 2 x 1
(h) f 0 (x) = 2x cosh(x2 ) (t) f 0 (x) = 16x ecos(x) (ln(16) sin(x))
(i) f 0 (x) = xex (u) f 0 (x) = 2x(cos(x2 ) 3x)cossec 2 (2x3 sin(x2 ))
2x2 1 2 ln2 (x)xln(x) + 1
(j) f 0 (x) = p 0
(v) f (x) =
1 x2 x ln(x)
2 log2 (e) 0
(w) f (x) = 2 tanh(2x)sech (2x)
(k) f 0 (x) = 9x ln(9) + 2
x (x) f 0 (x) = xx +1 (2 ln(x) + 1)
8x + 7
(l) f 0 (x) = (y) f 0 (x) = 5 ln(3)3tan(5x) sec2 (5x)
12x2 + 21x x
(z) f 0 (x) = xx ex (ln(x) + 1)
18. .
168
2ex
(n) y 0 =
e2x 1
(a) y 0 = 6(6x2 5x + 1)(4x3 5x2 + 2x + 1)2 y(y x ln y)
(o) y 0 =
(b) y 0 = 1 x(x y ln x)
15 3x2 yexy
(c) y 0 = (p) y 0 =
3x 2 6y + xexy
30x ln2 (5x2 + 1) 8x
(d) y 0 = (q) y 0 =
5x2 + 1 y
0 2
(e) y = (3x 2)sec2 (x3 2x) sin y
(r) y 0 =
0 8(x4 1)(x4 + 1)3 1 x cos y
(f) y =
x9 1
(s) y 0 = y 2 sec
40x (8x3 5)
4
y
(g) y 0 = 8
(x x5 + 6)11 3
3x2 ln(3)3arcsin(x )
1 1 (t) y 0 = p
(h) y 0 = 2
1 x6
x ln x x (4x2 + 3x 1)(8x + 3)
6(x 2)2 x2 (2x4 8x3 + 3x 3) (u) y 0 =
(i) y 0 = 4(y 2 9)3
(3 4x3 )4 y
4x (v) y 0 =
(j) y 0 = x
3(x 4 1) 9(1 + arccos(3x))2
2 tan(2x) (w) y 0 = p
(k) y 0 = 1 9x2
ln(sec(2x)) 2x
(x) y 0 =
(l) y = 25(sin(5x) cos(5x))4 (sin(5x) + cos(5x))
0
arctan(x2 )(1 + x4 )
p p p
3cossec(3x)[cotg(3x)(x3 + 1) + x2 ] e 3x [ 6 x tan( x) + sec2 ( x)
(m) y 0 = (y) y 0 = p
(x3 + 1)2 4y x
3
(z) y 0 =
9x2 30x + 26
19. y = x 2 e y= x+2
20. y = x
1
21. m1 = e m2 = 5
5
7
22. Para a = 1 : y = 5x + e y = 5x 2; para a = 3 : y = 13x 15 e y = 13x 18:
3
23. y = 7x + 8
2 3
24. m1 = e m2 =
3 2
( 1)n n!
25. f (n) (x) = n+1
e f (n) (1) = ( 1)n n!
x
26. .
169
(n) ( 1)n+1 n!
(c) f (x) =
(x + 1)n+1
( 1)n 1 2n (n 1)!
(d) f (n) (x) =
(2x 3)n
(a) 16 C.
(b) 17,875 C.
(c) 19,29 C por minuto.
37. .
1 1
38. (a) v(2) = u.c./s (b) a(2) = u.c./s2
4 16
39. (a) v(1=4) = 12km/h e está indo na direção oeste (b) s(1) = 8km
40. t = 3s; v1 (3) = 52m/s; v2 (3) = 25m/s; s1 (3) = 65m; s2 (3) = 14m
41. (a) 2,5s (b) t = 0s ) v1 = 2m/s e v2 = 8m/s; t = 5s ) v1 = 8m/s e
v2 = 2m/s
cx
42. v0 e u.c./u.t.
43. 11552 cm3 /s
170
44. 94km/h
7
45. m/min
27
50. p 3; 46m/s
61
4
2 10
51. cm/min
9
52. 1; 4 cm3 / C
53. -0,1125m/h
54. -1,6cm/min
55. 0,0625m/min
56. 0,08rad/s
p
57. 5 61km/h
58. .
65 26
(a) = 2; 03125 (g) 0; 32099
32 81
(b) 4; 02 (h) 0; 87
90 1
(c) 0; 9651 (i) + 0; 7954
90 4 100
(d) 0; 05 (j) 1; 06
(e) 9; 99 193
(k) 4; 02083
(f) 1; 2 48
171
65. A região sombreada corresponde a dA e A dA está indicado
66. N 3; 12 e N = 3; 12100501
67. 60000 cm3
172
Capítulo 4
Regra de L’Hôpital
4.1 Introdução
f (x) f 0 (x)
lim = lim 0 :
x!x0 g (x) x!x0 g (x)
0
4.2 Forma indeterminada do tipo 0
f (x) f 0 (x)
lim = lim 0 .
x!x0 g (x) x!x0 g (x)
ln (1 + x)
1. lim ;
x!0 x
ln (1 + x)
Solução: Observe que lim = 00 .
x!0 x
174
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
1
ln (1 + x) 1
lim = lim 1+x = lim = 1.
x!0 x x!0 1 x!0 1 + x
1 sin x
2. lim .
x! 2 cos x
1 sin x
Solução: Observe que lim = 00 .
x! 2 cos x
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
lim 1 sin x = lim cos x
= 0.
x! 2 cos x x! 2 sin x
ex e x
2x
Exemplo 2: Calcule lim .
sin x x!0 x
ex e x 2x
Solução: Observe que lim = 00 .
x!0 x sin x
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
ex e x
2x ex + e x 2
lim = lim = 00 .
x!0 x sin x x!0 1 cos x
Aplicando novamente a regra de L’Hôpital, temos que:
ex + e x 2 ex e x
lim = lim = 00
x!0 1 cos x x!0 sin x
Novamente a regra de L’Hôpital, temos que:
ex e x ex + e x
lim = lim = 2.
x!0 sin x x!0 cos x
175
1 1 0 1
f (x) f y y2
f y f 0 (x)
lim = lim = lim = lim :
x!1 g (x) y!0 1 y!0 1 0 1 x!1 g 0 (x)
g y y2
g y
k
sin x
Exemplo 3: Calcule lim 1 .
x!1
x
k
sin x
Solução: Observe que lim 1 = 00 .
x!1
x
De…nindo y = x1 . Se x ! 1, então y ! 0. Assim,
sin xk sin (ky)
lim 1 = lim = 00 .
x!1
x
y!0 y
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
sin (ky) k cos (ky)
lim = lim = k.
y!0 y y!0 1
Exemplo 4: Calcule os limites a seguir.
x a
1. lim ;
x!a xn an
x a
Solução: Observe que lim = 00 .
x!a xn an
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
x a 1
lim n n
= lim n 1 = nan1 1 .
x!a x a x!a nx
tan x x
2. lim ;
x!0 x sin x
tan x x
Solução: Observe que lim = 00 .
x!0 x sin x
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
tan x x sec2 x 1
lim = lim = 00 .
x!0 x sin x x!0 1 cos x
Novamente, aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
sec2 x 1 2 sec2 x tan x 2
lim = lim = lim 3 = 2.
x!0 1 cos x x!0 sin x x!0 cos x
ln (sin x)
3. lim ;
x! 2 ( 2x)2
ln (sin x) 0
Solução: Temos que lim 2 = 0.
x! 2 ( 2x)
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
cos x
ln (sin x) sin x cossec2 x 1
lim = lim = lim = .
x! 2 ( 2x)2 x! 2 4 ( 2x) x! 2 8 8
176
ax bx
4. lim ;
x!0 x
ax bx
Solução: Temos que lim = 00 .
x x!0
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
ax b x ax ln a bx ln b
lim = lim = ln a ln b = ln ab .
x!0 x x!0 1
1
4.3 Forma indeterminada do tipo 1
f (x) f 0 (x)
lim = lim 0 .
x!x0 g (x) x!x0 g (x)
ln x
Exemplo 5: Calcule o lim+ 1 .
x!0
x
ln x 1
Solução: Temos que lim+ 1 = 1
.
x!0
x
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
1
ln x x
lim+ 1 = lim+ 1 = lim+ ( x) = 0.
x!0 x!0 x!0
x x2
177
x2
2. lim x = 11
;
x!+1 e
ex
3. lim =11
;
x!+1 x
Se f (x) = g (x) h (x) e o lim f (x) = 0:1, então para levantar esta indeter-
x!x0
minação rrescrevemos a função como segue
g (x) h (x)
f (x) = 1 ou f (x) = 1 .
h(x) g(x)
0 1
Desta forma, o lim f (x) assume a forma indeterminada 0
ou 1
:
x!x0
178
sec (3x) cos (5x)
L = lim (sec (3x) cos (5x)) = lim 1 = lim = 00 .
x! 2 x! 2 x! 2 cos (3x)
cos(5x)
2 x2
2. lim (x2 1) e = 1:0
x!+1
2x 2
) L = lim x2 = lim 2 = 0
x!+1 e x!+1 2xex
x
3. lim+ cot 2
(ln (x 1) x) = 0:1.
x!1
Solução: Reescrevendo a função, temos que:
x ln (x 1) x 1
L = lim+ cotg 2
(ln (x 1) x) = lim+ =
x!1 x!1 tan 2x 1
179
Reescrevendo a função, temos que:
1 sin x 1 sin x
L = lim (sec x tan x) = lim = lim = 00 :
x! 2 x! 2 cos x cos x x! 2 cos x
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
cos x
L = lim = 0.
x! 2 sin x
1 1
2. lim+ =1 1
x!0 x2
+ x 1 cos x
Solução: Reescrevendo a função, temos que:
x + cos x + x2 1
L = lim+ = 00
x!0 (x2 + x) (cos x 1)
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
2x sin x + 1
L = lim+ 2
= 1
x!0 2x cos x + x sin x 2x cos x + x sin x + 1
1 1
3. lim+ x
=1 1
x!0 ln (1 + x) e 1
Solução: Reescrevendo a função, temos que:
1
ex 1 ln(1+x) ex 1+x
L= lim (ex 1) ln(1+x) = lim 1 =
x!0 # x!0 (ex 1) 1+x + ex ln (1 + x) #
0 L0 H 0 L0 H
0 0
1
ex + (1+x)2
) L = lim (1+x)ex (ex 1):1 1
= 1.
x!0
(1+x)2
+ ex 1+x + ex ln (1 + x)
Se f (x) = [g (x)]h(x) e lim f (x) assume uma das três formas indeterminadas
x!x0
11 , 00 e 10 , então, para qualquer uma destas três indeterminações de…ne-se
180
ln L = lim [h (x) ln (g (x))] = b:
x!x0
x
2. lim (2 x)tan( 2 ) = 11 ;
x!1
x
Solução: De…nindo L = lim (2 x)tan( 2 ) .
x!1
Aplicando logaritmo neperiano em ambos os membros, temos que:
x
ln L = ln lim (2 x)tan( 2 ) = lim tan 2x ln (2 x) = 1:0.
x!1 x!1
Reescrevendo a função, temos que:
!
sin 2x x ln(2 x)
ln L = lim ln (2 x) = lim sin lim cos
x!1 cos 2x x!1 2 x!1 ( 2x )
ln (2 x)
) ln L = lim x
= 00 .
x!1 cos
2
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
1
2 x 2
ln L = lim = lim = 2 ) ln L = 2 .
x!1
2
sin 2 x (2 x) sin 2 x
x!1
x!1
181
3. lim (cotg (x))sin x = 10 .
x!0
p
4 cos2 (3x)
4. lim 1 + cos2 (3x)
x! 2
p
4 cos2 (3x)
Solução: De…nindo L = lim 1 + cos2 (3x), temos que:
x! 2
1 ln (1 + cos2 (3x))
ln L = ln lim (1 + cos2 (3x)) 4 cos2 (3x) = lim =
x! 2 x! 2 4 cos2 (3x) #
0 0
0 L H
6 cos(3x) sin(3x)
1+cos2 (3x) 1 1 1
) ln L = lim = lim
4 x! 2
= 4
.
x! 2 24 cos (3x) sin (3x) 2 1 + cos (3x)
1 1
) ln L = 4
, L= p :
4
e
182
4.5 Exercícios
183
x
x tg ( 2a )
43. lim 2 a
44. lim ln (cotg (x))tg x
x!a
x 2
x!0 p
e 1 1 1 x
45. lim 2
46.lim p p
x!1 2arctg (x ) x!0 1 + x 1 x2
2 1 1
47. lim (ex + 1)x 48. lim (x + 1) 4 x 4
x!0 x!1
p 2x
x 4
49. lim 3x x2 1 50. lim (x 3)
x!1 x!4
arccos x 3x2
51. lim p 52. lim x
x!1 1 x x!0 2e 2
1
x2
53. lim ln (ex + 1)
x!1
x
x+a
2. Determine o valor da constante a para que lim = 4.
x!+1 x a
x2
3. Determine todos os valores das constantes a e b para que lim = 8:
x!0 a + cos (bx)
a=x
1 + e2x p
4. Determine o valor da constante a para que lim = e:
x!+1 2
5. Determine, se possível, o valor da constante a para que
p
ln(x+1) xsen2 (x)
lim+ 1 + a ln (x + 1) = lim :
x!0 x!0 3tg3 (x) cos (x)
184
Respostas:
1. .
1. 0 2. cos y 3. 0 4. 9
1, para x ! 1
5. 0 6. 7. 3 8. 0
0, para x ! +1
1
9. 2 10. 1 11. e 12. 1
2
13. 0 14. 15. a 16. 2
2 2
4a
17. 1 18. 19. 0 20. 6
1 1 1 1
21. 22. 23. 24.
22 2 3 3
25. 26. 1 27. e 28. e 2
8
29. e2 30. e 1 31. e 32. e2
33. 1 34. 1 35. 1 36.
1
37. 2 38. 1 39. 40. 1
3
2
1
41. 42. e 43. e 44. 0
2
1
45. 46. 1 47. 1 48. 0
2 p
49. 1 50. e8 51. 2 52. 0
53. 0
2. c = ln 2
1
3. a = 1 e b= 2
1
4. a = 4
5. a = ln 3
6. m = 3 e f 0 (0) = 2:
185
Capítulo 5
Análise da Variação das Funções
Objetivos
Interpretar geometricamente e aplicar o teorema de Rolle;
y y y
f (x 2 )
f (x 1 )
f (x1 ) f (x1 ) = f (x 2 )
f (x 2 )
x1 x2 x x
x x1 x2 x1 x2
y = f (x )
x0 x1 x2 x3 x4 x5 x
187
Os pontos de abcissas x0 , x1 , x2 , x3 , x4 e x5 são chamados pontos extremos.
Os valores das ordenadas, f (x0 ), f (x2 ) e f (x4 ) são chamados de máximos relativos; e,
f (x1 ), f (x3 ) e f (x5 ) são chamados de mínimos relativos.
De…nição 2: Uma função f tem um máximo relativo em c, se existir um
intervalo aberto I, contendo c, tal que
f (c) f (x) ; 8x 2 I \ Df:
x3
Exemplo 1: A função f (x) = 3
4x tem um máximo relativo em c1 = 2
e um mínimo relativo em c2 = 2.
y
5
-4 -2 2 4
-5
x
f (x) f (c)
f 0 (c) = lim+ 0. (1)
x!c x c
f (x) f (c)
Se x ! c , então x c ! 0. E ainda, x c
0. Assim,
f (x) f (c)
f 0 (c) = lim 0. (2)
x!c x c
188
A proposição 1, nos permite concluir que se f 0 (c) existe, a condição f 0 (c) = 0
é necessária para a existência de um extremo relativo em c, mas não é su…ciente. Em
outras palavras, se f 0 (c) = 0, então a função f pode ter ou não um extremo relativo no
ponto c. Isto pode ser observado nas funções f (x) = x3 e g (x) = jxj. Veri…que!!!
De…nição 4: O ponto c 2 Df tal que f 0 (c) = 0 ou f 0 (c) não existe é
chamado de ponto crítico ou valor crítico.
Observe que uma função de…nida num dado intervalo pode admitir vários
pontos extremos. Ao maior e ao menor valor da função num intervalo denominamos
máximo absoluto e mínimo absoluto, respectivamente.
a c1 c2 b x
Teorema de Rolle
Seja f uma função tal que
i. f é contínua em [a; b] ;
ii. f é derivável em (a; b);
iii. f (a) = f (b).
189
Então f 0 (x) = 0, 8 x 2 (a; b).
Logo, qualquer número entre a e b pode ser escolhido como c.
i. f é de…nida e contínua em 4
; 4
;
iii. f 4
=f 4
= 21 ;
190
Logo, não veri…ca o teorema sobre o intervalo [0; 4].
p
5
Exemplo 5: A função f (x) = 1 x4 se anula nos extremos do intervalo
[ 1; 1]. Demonstre que sua derivada não se reduz a zero em nenhum ponto do segmento
[ 1; 1] :
Solução: Observe que
Logo, pelo teorema de Rolle, concluímos que existe um c 2 (2; 3) tal que
f 0 (c) = 0, ou seja, entre 2 e 3 existe também a raiz da derivada.
f (b )
f (a )
a c b x
191
Teorema do Valor Médio (ou de Lagrange)
Seja f uma função tal que
i. f é contínua em [a; b] ;
ii. f derivável em (a; b);
Então, existe pelo menos um c 2 (a; b) tal que f 0 (c) = f (b)b af (a) .
Demonstração: A equação da reta que passa pelos pontos A e B é
f (b) f (a)
y f (a) = (x a) .
b a
Se y = h (x), então:
f (b) f (a)
h (x) = f (a) + (x a) .
b a
Observe que h (x) é uma função polinomial. Sendo assim, h é uma função
contínua e diferenciável para todo x.
De…na a função g (x) = f (x) h (x). Assim,
f (b) f (a)
g (x) = f (x) f (a) (x a) .
b a
Esta função representa a distância vertical entre um ponto do grá…co e o
ponto correspondente da reta secante.
Note que:
f (b) f (a)
g 0 (c) = 0 ) f 0 (c) = .
b a
1. f (x) = x x3 em [ 2; 1];
Solução: Veri…cando as hipóteses do teorema do valor médio:
192
Logo, satisfaz as condições do teorema. Assim, temos que 9c 2 ( 2; 1) tal que
f (b) f (a)
f 0 (c) = b a
) 1 3c2 = 2 ) c= 1.
Observe que, apenas 1 2 ( 2; 1) :
2
2. f (x) = x 3 sobre [ 1; 1].
Solução: Veri…cando as hipóteses do teorema do valor médio:
193
Demonstração:
Sejam x1 ; x2 2 [a; b] com x1 < x2 . Como f é contínua em [a; b] e derivável
em (a; b), então f é contínua em [x1 ; x2 ] e derivável em (x1 ; x2 ), pois [x1 ; x2 ] [a; b].
Pelo Teorema do valor médio, 9c 2 (x1 ; x2 ) tal que
f (x2 ) f (x1 )
f 0 (c) = ) f (x2 ) f (x1 ) = f 0 (c) (x2 x1 ) .
x2 x1
Observe que x2 x1 > 0, então:
(i) Se f 0 (c) > 0, então f (x2 ) f (x1 ) > 0 ) f (x2 ) > f (x1 ).
Logo, pela de…nição 1, f é crescente em [a; b].
(ii) Se f 0 (c) < 0, então f (x2 ) f (x1 ) < 0 ) f (x2 ) < f (x1 ).
Portanto, pela de…nição 1, f é decrescente em [a; b].
(iii) Se f 0 (c) = 0, então f (x2 ) = f (x1 ). Dessa forma, pela de…nição 1, f é constante
em [a; b].
α1
α1
x0 x1 x2 x4 x
194
Gra…camente, temos que:
y 1
-2 -1 1 2
x
-1
1
2. f (x) = x+2
;
Solução: O domínio da função f é: Df = R f 2g.
Temos que:
1
f 0 (x) = (x+2)2
) Df 0 = R f 2g.
Observe que f 0 não existe em x = 2. Assim,
0 1
f (x) = 0 , (x+2)2
=0) 1=0 Absurdo!
y
2
1
-4 -2 -1 2
x
-2
p
3. f (x) = 1 x2 ;
Solução: O domínio da função f é: Df = [ 1; 1].
Temos que:
f 0 (x) = p x ) Df 0 = ( 1; 1).
1 x2
0
Note que f não está de…nida em x = 1. Assim,
0
f (x) = 0 , p x = 0 ) x = 0.
1 x2
Analisando o sinal da derivada somente nos intervalos ( 1; 0) e (0; 1), pois fazem
parte do domínio da função, conclui-se que:
195
Gra…camente, con…rma-se a conclusão acima.
y
1.0
0.5
2x2 4, se x 1
4. f (x) = .
x 1, se x > 1
Solução: O domínio da função f é: Df = R.
Temos que:
4x, se x < 1
f 0 (x) = ) Df 0 = R f1g.
1, se x > 1
f 0 (x) = 0 , 4x = 0 ) x = 0.
O único ponto crítico, neste intervalo, é 0.
Analisando o sinal da derivada somente nos intervalos ( 1; 0) e (0; 1), conclui-se
que:
f é crescente para x 2 [0; 1];
f é decrescente para x 2 ( 1; 0].
f 0 (x) = 0 , 1 = 0 Absurdo!!!
Logo, não há ponto crítico neste intervalo.
Como f 0 (x) = 1 < 0 para todo x > 1, então f é decrescente para todo x 2
(1; +1).
Conclusão:
Observação: Como uma função f (x) pode ter valor extremo num ponto
no qual a abscissa x não pertença ao seu campo de de…nição, embora esta abscissa não
possa ser considerada como um valor crítico, ao estabelecer os intervalos para a análise
do crescimento e decrescimento da função y = f (x) estes valores devem ser considerados,
pois são extremos destes intervalos. Nos itens 2 e 3, do exemplo 1, esta consideração foi
feita.
196
5.5 Critérios para determinação dos extremos de
uma função
x0 x1 x2 x3 x4 x5 x
i. Se f 0 (x) > 0 para todo x < c e f 0 (x) < 0 para todo x > c, então f tem máximo
relativo em c;
ii. Se f 0 (x) < 0 para todo x < c e f 0 (x) > 0 para todo x > c, então f tem mínimo
relativo em c;
iii. Se f 0 (x) > 0 para todo x < c e f 0 (x) > 0 para todo x > c, então f não tem ponto
nem de máximo nem de mínimo relativo em c;
iv. Se f 0 (x) < 0 para todo x < c e f 0 (x) < 0 para todo x > c, então f não tem ponto
nem de máximo nem de mínimo relativo em c;
197
Podemos concluir deste teorema que: se ao passar pelo ponto crítico da
esquerda para a direita o sinal da primeira derivada muda de mais (+) para menos (-)
então, em a função tem um valor máximo e se muda de menos (-) para mais (+) então,
em a função tem valor mínimo.
p
3
3
2
2. f (x) = 1 x2 ;
Solução: O domínio da função f é: Df = [ 1; 1].
Temos que:
p 2
0 1 x3
f (x) = 1 ) Df 0 = [ 1; 0) [ (0; 1].
x3
0
A função f não está de…nida em x = 0.
Temos que,
p 2
1 x3 2
0
f (x) = 0 , 1 = 0 ) x3 = 1 ) x = 1, mas 12
= ( 1; 1).
x3
f 0 (x) não está de…nida em x = 0:
198
p
3
1. f (x) = (x 1) x2 ;
Solução: O domínio da função f é: Df = R.
Temos que:
5xp 2
f 0 (x) = 33x
) Df 0 = R .
Assim,
5xp 2
f 0 (x) = 0 , 33x
= 0 ) 5x 2 = 0 ) x = 52 .
f 0 (x) não está de…nida em x = 0
199
Roteiro para determinar os valores extremos
Demonstração do caso (i ):
Por hipótese f 00 (c) existe e f 00 (c) < 0. Então, pela de…nição de derivada
segunda, temos que:
f 0 (x) f 0 (c)
f 00 (c) = lim < 0.
x!c x c
Existe um intervalo aberto I contendo, contendo c, tal que
f 0 (x) f 0 (c)
< 0, 8x 2 I.
x c
Seja A o intervalo aberto que contém todos os pontos x 2 I tais que x < c.
Então, c é o extremo direito do intervalo aberto A:
Seja B o intervalo aberto que contém todos os pontos x 2 I tais que x > c.
Então, c é o extremo esquerdo do intervalo aberto B:
Como f 0 (c) = 0, concluímos que:
se x 2 A ) f 0 (x) > 0;
se x 2 B ) f 0 (x) < 0.
200
Pelo teste da primeira derivada, conclui-se que f tem um valor máximo
relativo em c.
2. f (x) = 1 x4 ;
Solução: O domínio da função f é: Df = R.
Temos que:
f 0 (x) = 4x3 ) Df 0 = R.
Assim,
f 0 (x) = 0 , 4x3 = 0 ) x = 0.
O único ponto crítico da função é o 0.
f 00 (x) = 12x2 ) f 00 (0) = 0 .
Logo, o teste da segunda derivada é inconclusivo.
Neste caso, recorrendo ao critério da derivada primeira, temos que:
f 0 (x) > 0 para x 2 ( 1; 0);
f 0 (x) < 0 para x 2 (0; +1).
Conclusão: Pelo teste da primeira derivada, tem-se que em x = 0 a função f
tem um ponto de máximo em P (0; 1).
201
5.6 Concavidade
Côncava
P para baixo
Côncava
para cima
a c b x a c b x
f côncava para cima f côncava para baixo
i. f 00 (x0 ) > 0 quando x0 2 I então, o grá…co de f tem concavidade para cima sobre I;
ii. f 00 (x0 ) < 0 quando x0 2 I então, o grá…co de f tem concavidade para baixo sobre
I.
202
1a Este teorema nos diz que se em I a segunda derivada é positiva (caso (i)) ou negativa
(caso (ii)) exceto em alguns pontos nos quais ela é zero, então a curva f (x) tem
concavidade para cima para o caso (i) ou para baixo no caso (ii).
2a Se ocorrer que f 00 (x) = 0 não só em alguns pontos senão em todo o intervalo I,
então f (x) será uma função linear, onde não faz sentido tratar de concavidade.
1. f (x) = x3 x2 ;
Solução:
Temos que:
f 0 (x) = 3x2 2x;
00
f (x) = 6x 2.
Assim,
f 00 (x0 ) = 0 , 6x0 2 = 0 ) x0 = 13 .
Analisando os intervalos 1; 31 e 1
3
; +1 , conclui-se que:
x2
2. f (x) = e ;
Solução: Domínio de f : Df = R.
Temos que:
x2
f 0 (x) = 2xe ;
00 x2
f (x) = 2e (2x2 1) :
Assim,
p
x2 2
f 00 (x0 ) = 0 , 2e (2x20 1) ) x0 = 2
.
Analisando os sinais da segunda derivada concluímos que:
p p
2 2
f 00 (x) > 0, 8x 2 1; 2
[ 2
; +1 ) o grá…co de f tem concavi-
dade voltada para cima;
p p
2 2
f 00 (x) < 0, 8x 2 2
; 2
) o grá…co de f tem concavidade voltada para
baixo.
203
5.7 Pontos de In‡exão
i. f tem concavidade voltada para cima em (a; c) e para baixo em (c; b);
ii. f tem concavidade voltada para baixo em (a; c) e para cima em (c; b).
P
f (c )
a c b x
Teorema 5: Seja f (x) uma função diferenciável sobre (a; b) onde c 2 (a; b),
se P (c; f (c)) é um ponto de in‡exão do grá…co de f (x) e se existe f 00 (c), então f 00 (c) =
0.
Demonstração:
Do fato de P (c; f (c)) ser um ponto de in‡exão, existe então um intervalo
(a; b) onde c 2 (a; b) tal que:
i. f 00 (x) > 0 quando x 2 (a; c) e f 00 (x) < 0 quando x 2 (c; b), então P (c; f (c)) é um
ponto de in‡exão do grá…co de f (x);
ii. f 00 (x) < 0 quando x 2 (a; c) e f 00 (x) > 0 quando x 2 (c; b), então P (c; f (c)) é um
ponto de in‡exão do grá…co de f (x);
204
iii. f 00 (x) < 0 quando x 2 (a; c) e f 00 (x) < 0 quando x 2 (c; b) (ou f 00 (x) < 0 quando
x 2 (a; c) e f 00 (x) < 0) então P (c; f (c)) não é um ponto de in‡exão do grá…co de
f (x).
2. f (x) = ln x;
Solução: Domínio de f : Df = R+ .
Temos que:
f 0 (x) = x1 ;
1
f 00 (x) = x2
) Df 00 = R+ .
205
Determinando os possíveis pontos de in‡exão:
f 00 (x0 ) = 0 , x12 = 0 ) 1 = 0. Absurdo!
Como f 00 (x0 ) = 0 não ocorre para nenhum valor de x, então o único ponto a ser
analisado é o ponto em que f 00 não está de…nida, ou seja, x = 0.
Como f 00 (x) < 0, 8x 2 (0; +1) então o grá…co de f tem concavidade voltada
para baixo.
Portanto, como não há mudança de concavidade em x = 0 então não existe ponto
de in‡exão.
1
3. f (x) = (x 1) 3 ;
Solução: Domínio de f : Df = R.
Temos que:
2
f 0 (x) = 13 (x 1) 3 ;
5
f 00 (x) = 29 (x 1) 3 ) Df 00 = R f1g.
Determinando os possíveis pontos de in‡exão:
5
2
f 00 (x0 ) = 0 , 9
(x 1) 3 =0) 2 = 0. Absurdo!
00
Como f (x0 ) = 0 não ocorre para nenhum valor de x, então o único ponto a ser
analisado é o ponto x = 1 pois neste ponto f 00 não está de…nida.
Analisando os intervalos ( 1; 1) e (1; +1), conclui-se que:
4. f (x) = sin x;
Solução: Domínio de f : Df = R.
Temos que:
f 0 (x) = cos x;
f 00 (x) = sin x ) Df 00 = R.
Determinando os possíveis pontos de in‡exão:
f 00 (x0 ) = 0 , sin x = 0 ) = n , com n 2 Z
Analisando alguns intervalos, temos que:
..
.
206
Se 0 < x < , f 00 (x) < 0 ) o grá…co de f tem concavidade voltada para
baixo;
Se < x < 2 : : :, f 00 (x) > 0 ) o grá…co de f tem concavidade voltada para
cima.
..
.
Como há mudança de concavidade em : : : , 0, , : : :, os pontos P1 ( ; 0),
P2 (0; 0), P3 ( ; 0) : : : são pontos de in‡exão.
Portanto, cada ponto de f onde x = n , com n 2 Z é um ponto de in‡exão.
x3
5. f (x) = x2 +12
;
Solução: Domínio de f : Df = R.
Temos que:
x4 +36x2
f 0 (x) = (x2 +12)2
;
24x(36 x2 )
f 00 (x) = (x2 +12)3
) Df 00 = R.
Determinando os possíveis pontos de in‡exão:
24x(36 x2 )
f 00 (x0 ) = 0 , (x2 +12)3 = 0 ) 24x (36 x2 ) = 0
) x = 0 ou x = 6.
Analisando os intervalos, temos que:
207
y y
y
x
x x
2
1. f (x) = x 5
Solução: Geometricamente, observe que:
208
y 4
2
0
5 10
-2 x
-4
2. f (x) = tan x.
Solução:
sin x
As assíntotas verticais da função f (x) = tan x = cos x
correspondem as retas
x = (2k + 1) 2 com k 2 Z, pois nestes pontos cos x = 0. Geometricamente,
observe que:
y
2
1
-4 -2 -1 2 4
x
-2
f (x)
k = lim e b = lim (f (x) kx) .
x!1 x x!1
Observações:
i. Se um dos limites acima não existir, então a curva não tem assíntota oblíqua.
ii. Se k = 0 e b existir, então a equação da assíntota será y = b e é chamada de assíntota
horizontal.
209
1
1. f (x) = ;
x
Solução: Domínio de f : Df = R .
Candidata a assíntota vertical: x = 0.
Como lim+ f (x) = +1 e lim f (x) = 1, pela de…nição 5, conclui-se que x = 0
x!0 x!0
é uma assíntota vertical.
Se existe(m) assíntota(s) oblíquas, elas são da forma y = kx + b.
Veri…quemos se é possível determinar os coe…cientes k e b.
Temos que:
f (x) 1
k = lim = lim 2 = 0;
x!1 x x!1 x
1
b = lim (f (x) kx) = lim = 0.
x!1 x!1 x
Como k = 0 e b existe, então a assíntota oblíqua é a reta y = 0.
Conclusão:
assíntota vertical: x = 0;
assíntota horizontal: y = 0.
x2 + 2x 1
2. f (x) = ;
x
Solução: Domínio de f : Df = R .
Candidata a assíntota vertical: x = 0.
Como lim f (x) = +1 e lim+ f (x) = 1, pela de…nição 5, conclui-se que x = 0
x!0 x!0
é uma assíntota vertical.
Se existe(m) assíntota(s) oblíquas, elas são da forma y = kx + b.
Determinando, se possível, os coe…cientes k e b.
Temos que:
f (x) x2 +2x 1
k = lim = lim x2
= 1;
x!1 x x!1
x2 +2x 1 2x 1
b = lim (f (x) x) = lim x
x = lim x
= 2.
x!1 x!1 x!1
Como k = 1 e b existe, então a assíntota oblíqua é a reta y = x + 2.
Conclusão:
assíntota vertical: x = 0;
assíntota oblíqua: y = x + 2.
210
y
5
-4 -2 2 4
x
x
3. f (x) = e sin x + x.
Solução: Domínio de f : Df = R.
Como existe o limite lim f (x) = e a sin a + a entãonão há assíntota vertical, pois
x!a
não satisfaz as condições da de…nição 5.
Se existe(m) assíntota(s) oblíquas, elas são da forma y = kx + b.
Determinando, se possível, os coe…cientes k e b.
Temos que:
f (x) e x sin x+x e x
k = lim = lim = lim lim sin x + lim 1
x!1 x x!1 x x!1 x x!1 x!1
x
)k= lim e lim sin x + 1
x!1 x x!1
Como a função sin x é periódica, lim sin x não existe, mas sabemos que 1
x!1
sin x 1, ou seja, esta função é limitada. Podemos representar então que lim sin x =
x! 1
m. Assim, segue que:
se x ! +1, então: k = 1.
f (x)
se x ! 1, então não existe k, pois k = lim = 1.
x! 1 x
assíntota vertical: @;
assíntota oblíqua: y = x.
y 10
-4 -2 2 4
x
-10
211
Esquema Geral Para Analisar Funções e Construir Grá…cos
Exemplo 17: Analise e contrua o grá…co de cada uma das funções abaixo:
x
1. f (x) = ;
1 + x2
Solução: 1) Domínio: R;
1 x2
2) Determinando os pontos críticos: f 0 (x) = (1+x2 )2
:
Observe que, f 0 está de…nida 8x 2 R.
1 x2
f 0 (x) = 0 , (1+x2 )2
=0 ) x= 1.
2x(x2 3)
5) Determinando os pontos de in‡exão: f 00 (x) = (1+x2 )3
;
Note que, f 00 está de…nida 8x 2 R.
2x0 (x20 3) p
f 00 (xo ) = 0 , 3 = 0 ) xo = 0 ou xo = 3.
(1+x20 )
6) Analisando os sinais de f 00 ; tem-se que:
212
p p
f tem concavidade voltada para cima 8x 2 3; 0 [ 3; +1 ;
p p
f tem concavidade voltada para baixo 8x 2 1; 3 [ 0; 3 .
p p
3
p p
3
Dessa análise, conclui-se que os pontos A1 3; 4
, A2 (0; 0) e A3 3; 4
são pontos de in‡exão de f .
7) Determinando as assíntotas:
x a
verticais: lim f (x) = lim 2
=
x!a x!a 1 + x 1 + a2
Logo, não há assíntotas verticais.
oblíquas: y = kx + b, onde
f (x) 1
k = lim = lim 2 = 0;
x! 1 x x! 1 1+x
x
b = lim (f (x) 0x) = lim 2 = 0.
x!1 x!1 1+x
Portanto, y = 0 é assíntota oblíqua.
8) Construção do grá…co:
y
0.5
-6 -4 -2 2 4 6
-0.5
x
213
5) Determinando os pontos de in‡exão: f 00 (x) = 6x 18;
Domínio de f 00 : Df 00 = R;
f 00 (xo ) = 0 , 6x0 18 = 0 ) xo = 3.
6) Analisando os sinais de f 00 ; tem-se que:
oblíquas: y = kx + b, onde
f (x) 7
k = lim = lim x2 9x + 24 = +1;
x! 1 x x! 1 x
y 20
10
2 4 6 8
-10 x
x
3. f (x) = p
3
;
x2 1
1) Domínio: R f 1; 1g;
x 2 3
2) Determinando os pontos críticos: f 0 (x) = p
3
:
3 (x2 1)4
214
4) Pelo teste da 1a derivada conclui-se que:
p p
3
f tem um ponto de máximo em P1 3; p
3
2
;
em x = 0, f não tem ponto nem de máximo nem de mínimo;
p p3
f tem um ponto de mínimo em P2 3; p
3
2
.
verticais:
oblíquas: y = kx + b, onde
215
f (x) 1
k = lim = lim p
3 2 = 0;
x! 1 x x! 1 x 1
x
b = lim (f (x) 0x) = lim p
3 2
x 1
= +1.
x!1 x! 1
Exemplo 18: Seja f um função contínua para todo x real. Sabe-se f (0) = 0,
f (6) = 0 e que o grá…co de f possui a reta y = x + 2 como assíntota oblíqua para
x ! 1. Usando as informações que podem ser extraídas dos grá…cos da primeira e
da segunda derivada de f , que estão abaixo ilustrados, esboce o grá…co da função f .
Justi…que seu raciocínio com argumentos consistentes.
y y
5 5
-4 -2 2 4 6 8 -2 2 4 6 8
-5
x x
-5
y = f 0 (x) y = f 00 (x)
Solução:
Dados:
1. Domínio de f : Df = R;
f (0) = 0 e f (6) = 0;
a reta y = x + 2 é assíntota oblíqua para x ! 1;
O grá…co da primeira derivada nos fornece as seguintes informações:
216
O grá…co da segunda derivada nos fornece as seguintes informações:
y
5
-4 -2 2 4 6 8 10 12 14
x
-5
-10
Exemplo 19: Seja f uma função contínua em R cujo grá…co de sua primeira
derivada está ilustrado na …gura abaixo.
217
Como lim (f (x) x) = 2; concluímos que a reta y = x + 2 é asíntota oblíqua de
x 1
f para x ! 1:
Pelas informações acima, segue que um esboço para o grá…co da função f é:
y
4
-1 1 x
x y = a ) x = a + y. (1)
P = xy: (2)
Como
218
a
lim P (y) = lim (y 2 + ay) = lim y 2 = +1, então y = 2
é o mínimo
y! 1 y! 1 y! 1
absoluto de P:
Substituindo y em (1), conclui-se que:
a a
x= ey= .
2 2
Exemplo 21: Um pacote pode ser enviado pelo reembolso postal desde que
a soma de seu comprimento mais o perímetro de sua base não exceda 2 m. Determine
as dimensões do pacote de volume máximo que pode ser enviado, se a base é quadrada.
Solução: Sejam
c + 4a = 2 ) c = 2 4a: (1)
O volume do pacote é
V = a2 :c ) V = a2 (2 4a) = 2a2 4a3 , com a 2 0; 21 :
Como V é uma função contínua em 0; 12 , pelo teorema de Wieirstrass, V
tem seus extremos absolutos em 0; 21 :
Note que nos extremos do intervalo o volume é nulo, logo, não podem ser
solução, pois não haveria pacote. Logo, a solução estará no intervalo aberto de 0; 12 ,
ou seja, os extremos absolutos estarão nos pontos críticos.
Determinando os pontos críticos:
V 0 (a) = 0 ) 4a (3a 1) = 0 () a = 0 ou a = 13 .
Como 0 2 = 0; 21 , o único ponto crítico é em a = 31 .
Aplicando o teste da segunda derivada: V 00 (a) = 4 24a ) V 00 13 < 0:
Portanto, a = 31 é o máximo absoluto de V . Assim, por (1), segue que c = 32 :
P : perímetro da janela; r
A : área da janela;
r : raio do semicírculo;
h
h : altura do retângulo;
Objetivo: Determinar r para que a área da janela seja máxima. Para tanto,
devemos determinar r que maximize a área da janela.
219
A área da janela é
2
A =(área do retângulo) + (área do semicírculo) ) A = 2rh + 2r (1)
O perímetro da janela é
P = 2h + 2r + 2 2 r = 2h + 2r + r ) h = P r(2+ 2
)
(2)
Substituindo (2) em (1), temos que:
2
A = 2r P r(2+
2
)
+ 2r = P r 12 r2 2r2 = 21 r (4r 2P + r), com r 2
2P
0; 4+ :
Como a área é uma função contínua e o intervalo é fechado então existe
extremo absoluto neste intervalo, pelo teorema de Wieirstrass.
Determinando os pontos críticos:
P
A0 (r) = P r 4r ) Vc0 (r) = 0 () P r (4 + ) = 0 ) r = 4+ :
P
Logo, o único ponto crítico é r = 4+ :
Aplicando o teste da segunda derivada: A00 (r) = 4
P
A00 4+ = 4 < 0:
P
Portanto, r = 4+ maximiza a área da janela.
P
Como r = 4+ é um mínimo relativo, e nos extremos do intervalo segue que
2P
A (0) = A 4+ = 0, então este valor de r também é o valor de mínimo absoluto.
C : função custo; r
220
q
48
Aplicando o teste da segunda derivada: C (r) = 00
r3
+ 323 ) C 00 3 9
4
>0
q
) r = 3 94 é um mínimo relativo.
Note que:
16
lim+ C (r) = lim+ 24 r + 3
r2 = +1
r!0 r!0
16
lim C (r) = lim 24 r + 3
r2 = +1
r!+1 r!+1 q
Logo, pode-se concluir que o valor de mínimo relativo r = 3 94 também é o
valor de mínimo absoluto.q
Portanto, r = 3 94 minimiza a área da janela. Basta substituir este valor de
r (2) para obter h:
Exemplo 24: Dado o volume V de um cilindro, quais devem ser as suas
dimensões para que seja mínima a área total?
Solução:
Interpretação geométrica:
A área do cilindro é
A =(área do retângulo) + (2 área do círculo) ) A = 2 r2 + 2 rh (1)
Sabemos que o volume do cilindro é V , assim:
V = r2 h ) h = Vr2 (2)
Substituindo (2) em (1), temos que:
A = 2 r2 + 2 Vr = 2 r2 + Vr , com r 2 (0; +1) :
Determinando os pontos críticos:
A0 (r) = 2 2 r rV2 ) A0 (r) = 0 () 2 2 r rV2 = 0 )
q
3 V
r= 2
:
V
Aplicando o teste da segunda derivada: A00 (r) = 2 2 +
q r3
A 3 2V = 12 > 0:
00
Note que:
lim+ A (r) = lim+ 2 r2 + 2 Vr = +1
r!0 r!0
lim A (r) = lim 2 r2 + 2 Vr = +1
r!+1 r!+1 q
3 V
Logo, pode-se concluir que o valor de mínimo relativo r = 2
também é o
valor de mínimo absoluto.
Logo, as dimensões que minimizam a área são
r r
3 V 3 V
r= eh=2 .
2 2
221
Exemplo 25: A distância percorrida (no vácuo), por um projétil, lançado
com uma velocidade v0 desde uma canhão de artilharia com ângulo de elevação é dada
v 2 sin(2 )
por y = 0 g . Determine para que y seja máxima.
Solução:
Sabemos que a distância percorrida por um projétil é dada por
v02 sin (2 )
y= :
g
Consideremos 2 0; 2 . Observe que y é uma função contínua em 0; 2 ,
então o teorema de Wieirstrass garante que seus extremos abasolutos estão no intervalo
0; 2 :
Como y (0) = y 2 = 0, então os extremos absolutos devem estar nos pontos
críticos da função y = y ( ) :
Determinando os pontos críticos:
2v 2 cos(2 ) 2v02 cos(2 )
y0 ( ) = 0 g ) y 0 ( ) = 0 () g
=0 ) = 4:
4v02 sin(2 )
Aplicando o teste da segunda derivada: y 00 ( ) = g
4v 2
A00 4 = g 0 < 0
) = 4 é o máximo absoluto, pois este é o único ponto crítico dentro do
intervalo 0; 2 :
Portanto, = 4 é o ângulo de elevação cujo alcance será o máximo possível.
v02
Logo, para = 4
temos que y = g
.
Exemplo 26: Uma estação de rádio fez um levantamento dos hábitos dos
ouvintes entre 17hs e meia-noite. A pesquisa mostra que a porcentagem de adultos
sintonizados na estação x horas após as 17hs é f (x) = 81 ( 2x3 + 27x2 108x + 240).
Em que instantes, entre 17hs e meia-noite, existem mais e menos ouvintes sintonizados
na estação? Qual é a porcentagem de ouvintes nestes momentos?
Solução:
Objetivo: Determinar x que maximiza e minimiza a função f .
Como a pesquisa mostra que a porcentagem de adultos sintonizados na es-
tação x horas após as 17hs é f (x) = 18 ( 2x3 + 27x2 108x + 240), temos que x 2 [0; 7].
Determinando os valores críticos:
f 0 (x) = 43 (x2 9x + 18) ) f 0 (x) = 0 , x = 3 ou x = 6.
Aplicando o teste da segunda derivada, temos que:
f 00 (3) > 0 é um ponto de mínimo relativo
f 00 (x) = 43 (2x 9) ) 00 .
f (6) < 0 é um ponto de máximo relativo
Como f é uma função contínua em no intervalo fechado [0; 7], pelo teorema
de Wieirstrass, existem os extremos abasolutos em [0; 7] : Logo, os máximos e mínimos
absolutos podem estar nos extremos do intervalo. Analisando o valor da função nos
extremos e nos pontos extremos relativos, temos que:
f (0) = 240
8
= 30% f (6) = 33 2
= 16: 5%
105 121
f (3) = 8 = 13: 125% f (7) = 8 = 15: 125%
Logo, x = 0 e x = 3 são, respectivamente, os pontos de máximo e mínimo
absolutos.
Conclusão:
222
Às 17hs (x = 0), o maior número de adultos está sintonizado na rádio; corresponde
a 30% dos ouvintes:
Às 20hs (x = 3), o menor número de adultos está sintonizado na rádio; corresponde
a 13% dos ouvintes:
223
5.10 Exercícios
x
(a) A = = 2 x 2
x2 +1
x2 + x
(b) A = = 1 x 1
x2 + 1
x2 + x
4. Seja f : [ 1; 1] ! R dada por f (x) = 2 :
x +1
(a) Prove que f (1) é o valor máximo de f:
(b) Prove que existe c 2 ( 1; 0) tal que f (c) seja o valor de mínimo absoluto de
f:
5. Prove que a equação x3 3x2 + 6 = 0 admite uma única raiz real. Determine o
intervalo de amplitude 1 que contenha a raiz.
6. Prove que a equação x3 +x2 5x+1 = 0 admite três raízes reais distintas. Localize
intervalos de amplitude 1 que contenham tais raízes.
7. Determine condições sobre a 2 R para que a equação x3 +3x2 9x +a = 0 admita:
224
11. Sabendo que f (x) = 4x3 4x + x2 1 tem raízes 1 e 1, pelo teorema de Rolle
é possível a…rmar que a derivada tem alguma raiz entre 1 e 1? Justi…que.
12. Em cada caso, examine se as funções satisfazem as condições e veri…cam o Teorema
do Valor Médio (de Lagrange). Justi…que.
p
(a) f (x) = 3 x2 5x + 6 sobre o intervalo [ 3; 4];
p
5
(b) f (x) = 1 x4 sobre o intervalo [0; 2];
4
(c) f (x) = x 3 sobre o intervalo [ 1; 1];
x
(d) f (x) = sin sobre o intervalo [0; 1];
2
1
(e) f (x) = sobre o intervalo [ 1; 1];
x
1
(f) f (x) = sobre o intervalo [0; 1].
(x 2)2
(a) ex 1 + x, para x 0;
(b) arctan (x) < x, para x > 0;
(c) bn an nbn 1
(b a), para b > a, n 2 N
(d) jsin sin j j j, para e 2 R.
(
3, se x = 0
16. Para que valores de a, m e b a função f (x) = x2 + 3x + a, 0 < x < 1 satisfaz
mx + b, se 1 x 2
o teorema do Valor Médio no intervalo [0; 2]? Justi…que.
17. Em que ponto da curva f (x) = xn a tangente a curva é paralela a corda que une
os pontos A (0; 0) e B (a; an )?
p
18. Seja g a função de…nida por g (x) = 4 x2 .
(a) Usando um dos teoremas estudados, determine o ponto em que a reta normal
à curva y = g (x) também é normal a reta que passa pelos pontos A ( 2; 0)
e B (0; 2).
p
(b) A função y = f (x) = 16 x4 :g 0 (x), veri…ca o teorema de Rolle entre as
raízes da função g? Justi…que.
225
20. A…rma-se que f (0) = 3 e f 0 (x) 5, para todo x real, então pelo Teorema do
Valor Médio (ou de Lagrange) o maior valor possível para f (2) é 7. Pergunta-se:
é verdade? Justi…que.
21. Em cada caso, determine os intervalos onde f (x) é crescente e decrescente bem
como todos os pontos de máximo e mínimo:
x 16
(a) f (x) = (e) f (x) =
(x 8)(x + 2) x (4 x2 )
(b) f (x) = x + sin x (x 2) (8 x)
(f) f (x) =
(c) f (x) = x ln x x2
2
x
(d) f (x) = xe x (g) f (x) = p
x2 1
22. Em cada caso, determine todos os intervalos de concavidade para baixo e para
cima bem como os pontos de in‡exão.
16
x (c) f (x) =
(a) f (x) = x (4 x2 )
(x 8)(x + 2)
x2
(b) f (x) = xe x (d) f (x) = p
x2 1
23. Em cada caso, determine a equação de todas as assíntotas.
16 sin x
(a) f (x) = (c) f (x) = 2
x (4 x2 ) x
x2 cos(x2 1)
(b) f (x) = p (d) f (x) = 2x
x2 1 x 1
25. Dada a função f (x) = ln (x2 + 1), explique, usando o Teorema de Rolle, porque
é possível a…rmar que existe um possível ponto de in‡exão no grá…co da curva de
y = f (x), no intervalo 12 ; 2 .
26. Seja f (x) = 2ax3 + bx2 cx + d uma função com pontos críticos em x = 0 e x = 1.
226
(b) Se a > 0 em qual dos pontos críticos a função terá máximo e/ou mínimo?
27. Considere a função f (x) = x8 + 2x7 8x6 + x5 2x4 + 2x3 + 4x2 . A…rma-se que
no intervalo (0; 1) esta função tem pelo menos um ponto crítico. Pergunta-se: é
verdade ? Justi…que sua resposta.
28. Determinar os coe…cientes a e b de forma que a função f (x) = x3 + ax2 + b tenha
um extremo relativo no ponto ( 2; 1).
29. Esboce o grá…co da função f (x) que satisfaz as seguintes condições:
i. f (0) = 1;
ii. y = 1 é uma assíntota horizontal de f ;
iii. f não possui assíntota vertical.
iv. f 0 (x) > 0 para todo x 2 ( 1; 1) [ (1; +1) ;
v. f 0 (x) < 0 para todo x 2 ( 1; 1) ;
p p
vi. f 00 (x) > 0 para todo x 2 1; 3 [ 0; 3 ;
p p
vii. f 00 (x) < 0 para todo x 2 3; 0 [ 3; +1 :
227
Faça a análise grá…ca de f , observando, se existir(em), assíntota(s) vertical(is)
e assíntota(s) horizontal(is), os intervalos em que f 0 (x) > 0 e f 0 (x) < 0 , os
intervalos em que f 00 (x) > 0 e f 00 (x) < 0 , pontos de máximo(s) e/ ou mínimo(s)
relativos, o(s) ponto(s) de in‡exão, descontinuidades e raízes. Justi…que cada
item.
33. Sabe-se que f é uma função contínua em R. Construa o grá…co de f de tal forma
que sua primeira derivada apresente o comportamento abaixo ilustrado. Além
disso, descreva o que pode ser concluído sobre o grá…co de f 00 (x): Justi…que suas
conclusões.
228
35. Sabendo que h é uma função contínua em R, lim h (x) = 2 , lim h (x) = 2
e
x!+1 x! 1
0
que o grá…co de h está ilustrado na …gura abaixo, faça um esboço do grá…co da
função h. Além disso, argumete de forma consistente se existe(m) ou não ponto(s)
crítico(s), ponto(s) extremo(s), ponto(s) de in‡exão e assíntotas.
- 2/Apostila de Cálculo 1/Q5NFGY4S.wmf
36. Sabendo que f é uma função contínua em R, lim (f (x) + x) = 2, f (0) =
x! 1
f (6) = 0 e que o grá…co da primeira derivada de f está abaixo ilustrado, esboce
o grá…co da função f . Justi…que seu raciocínio com argumentos consistentes.
-4 -2 2 4 6 8
x
-5
y = f 0 (x)
37. Quer-se construir uma sala retangular que tenha 236 m2 de área. Quais devem
ser as dimensões para que seu perímetro seja o menor possível?
229
38. Tem-se um terreno retangular de 4328 m2 de área. Pretende-se murá-lo e sabe-se
que o vizinho de um dos lados paga a metade do muro que faz limite com sua
propriedade. Para tanto, quais devem ser as dimensões deste terreno para que se
gaste o mínimo possível ao murá-lo?
39. Dentre todos os retângulos de área 49 cm2 , qual tem perímetro mínimo?
40. Um fazendeiro tem 24 m de cerca para construir três galpões retangulares adja-
centes (de mesma área), conforme a …gura a seguir. Quais devem ser as dimensões
totais dos galpões de modo a maximizar sua área total ?
46. Determine, se existir, um número positivo tal que a soma de seu cubo com 4 vezes
o inverso de seu quadrado seja o menor possível.
47. Considere um semicírculo de raio 2. Determine:
(a) as dimensões do retângulo com máxima área que seja inscrito neste semicír-
culo;
(b) a área deste retângulo.
230
48. Um recipiente com a forma de um paralelepípedo de base quadrada tem um volume
de 2:000 cm3 . Sabendo-se que o custo da base e da tampa é o triplo do custo dos
lados, determine as dimensões do recipiente de menor custo possível.
49. Duas cidades estão localizadas ao sul de um rio conforme a …gura a seguir. Uma
estação bombeadora de água será instalada para servir as duas cidades. A tubu-
lação seguirá as retas que ligam cada cidade à estação. De…na o ponto onde a
estação bombeadora deve ser instalada para minimizar o custo da tubulação.
50. Determine as dimensões de um cilindro reto inscrito em uma esfera de raio R para
que este tenha o maior volume possível.
51. Uma pista de atletismo com comprimento total 400m, consiste em 2 semicírculos
e dois segmentos retos, conforme a …gura a seguir. Determine as dimensões da
pista de tal forma que a área retangular, demarcada na …gura, seja máxima.
52. Uma folha de papelão quadrada com 16 cm2 é usada para fazer uma caixa aberta,
retirando quadrados do mesmo tamanho dos quatro cantos e dobrando-se os lados.
Qual é o tamanho dos quadrados que resulta na caixa com o maior volume possível?
53. Pretende-se estender um cabo de uma usina de força à margem de um rio, de 900m
de largura, até uma fábrica situada do outro lado do rio, 3000m rio abaixo. O
custo para estender um cabo pelo rio é de R$5; 00 por metro, enquanto que para
estendê-lo por terra custa R$4; 00 o metro. Qual é o percurso mais econômico
para o cabo?
54. Considere um trapézio isósceles de área 50cm2 : Sabendo que = 30 é um dos
ângulos da base, determine a medida da lateral l para que o perímetro seja mínimo.
55. Uma bateria de voltagem …xa V e resistência interna …xa r está ligada a um circuito
V
de resistência variável R: Pela Lei de Ohm, a corrente I no circuito é I = :
R+r
Se a potência é dada por P = I 2 R; mostre que a potência máxima ocorre quando
R = r:
231
56. No projeto de aviões, uma característica importante é o chamado "fator de ar-
raste", isto é, a força de freagem exercida pelo ar sobre o avião. Um modelo
B
mede o arraste por uma função da forma F (v) = Av 2 + 2 ; onde A e B são
v
constantes positivas. Descobre-se experimentalmente que o arraste é minimizado
B
quando v = 160 mph. Use esta informação para encontrar a razão :
A
57. A carga transmitida através de um circuito varia de acordo com a equação q =
dq
t4 4t3 coulombs. Determine o instante t quando a corrente i = atinge um
dt
mínimo.
58. O trabalho realizado por um solenóide ao mover um induzido varia de acordo
com W = 2t3 3t4 joules. Determine a maior potência desenvolvida. (Potência:
dW
P = :)
dt
4
59. Determine a maior corrente num capacitor com capacitância C igual a 10 6
3
dV
farads, se a voltagem aplicada for dada por V = 250t2 200t3 volts (i = C ).
dt
60. Um gerador produz uma tensão Vin = 110 Volt para alimentar uma carga resistiva
R: A linha de transmissão de energia possui uma resistência r0 = 0; 8k /km e
5000km de extensão entre a fonte e a carga. Sabendo que a potência sobre uma
R
carga é dada por P = V 2 ; calcule o valor de R para que a potência
(R + r)2
transmitida pelo gerador seja máxima.
61. Um circuito RLC paralelo sobreamortecido com o capacitor de capacitância C =
1
23; 81mF = F, inicialmente descarregado, e o indutor de indutância L = 7H,
42
inicialmente carregado com corrente de -10A, gera uma tensão de saída no resistor
de resistência R = 6 regida pela Equação 5.1. Calcule o tempo para que a
corrente que passa pelo resistor seja máxima. Calcule também o valor da tensão
e da corrente no resistor nesse instante e esboce o grá…co da tensão de saída do
circuito. Dados:
K1 = K2 = 84V
p
s1 = 2 !02
232
p
s2 = + 2 !02
1
=
2RC
1
!0 = p
LC
62. Considere um retângulo inscrito no segmento parabólico delimitado pela função
f (x) = 4 x2 e pelos eixos cartesianos, como na …gura abaixo. Quais as dimensões
do retângulo para que sua área seja máxima? Qual é o valor da área máxima?
x2
C (x) = 15:000 + 125x + :
40
Se a capacidade de produção da empresa for de, no máximo, 1:000 unidades de
fertilizante num determinado intervalo de tempo especi…cado, quantas unidades
deveriam ser manufaturadas e vendidas nesse intervalo de tempo para maximizar
o lucro?
64. No planejamento de uma lanchonete foi estimado que se existem lugares para de
20 a 80 pessoas, o rendimento semanal será de R$ 70,00 por lugar. Contudo,
se a capacidade de assentos está acima de 80 lugares, o rendimento semanal, em
cada lugar, será reduzido em 50 centavos pelo número de lugares excedentes. Qual
deverá ser a capacidade de assentos para que o rendimento semanal seja o maior
possível? Qual é o lucro máximo?
Respostas:
233
7. .
8. Não.
9. Não.
10. (a) não; (b) não; (c) não; (d) sim; (e) sim.
11. Sim.
12. (a) não; (b) sim; (c) sim; (d) sim; (e) não; (f) sim.
13. Não. f 0 não existe em x = 3.
1 32
14. 3
; 27
22. .
(a) Côncava para cima em ( 2; 0][(8; +1) e côncava para baixo em ( 1; 2)[
(0; 8)
(b) Côncava para baixo em ( 1; 2] e côncava para cima em [2; +1)
(c) Côncava para cima em ( 1; 2) [ (0; 2) e côncava para baixo em ( 2; 0) [
(2; +1)
234
(d) Côncava para cima em todo seu domínio
23. .
(a) y = 0; x = 2; x = 0 e x = 2
(b) y = x; y = x; x = 1 e x = 1
(c) y =0 e x=0
(d) y = 2x e x = 1
Assíntotas verticais: x = 1 e x = 0
Assíntotas Horizontais: não tem
f 0 (x) < 0 ) x 2 ( 1; 2] [ [ 21 ; 0)
1
f 0 (x) > 0 ) x 2 [ 2; 1) [ ( 1; 2
] [ (0; +1)
00
f (x) < 0 ) x 2 ( 1; 3:1] [ [ 2; 0) [ (0; +1)
f 00 (x) > 0 ) x 2 [ 3:1; 2)
Ponto de mínimo: ( 2; f ( 2))
Ponto de máximo: ( 1=2; f ( 1=2))
Ponto de in‡exão: ( 3:1; f ( 3:1))
Descontinuidades: x = 1 e x = 0
Raiz: x = 5=4
33. Pelo grá…co de f 0 (x) pode-se concluir que f (x) tem um mínimo em x = 0 e
pontos de in‡exão em ( 1; f ( 1)) e (1; f (1)): Sendo côncava para baixo em
( 1; 1] [ [1; +1) e côncava para cima em [ 1; 1]: Também podemos concluir
que as únicas raízes de f 00 (x) são x = 1 e x = 1; sendo f 00 (x) < 0 se x 2
( 1; 1) [ (1; +1) e f 00 (x) > 0 se x 2 ( 1; 1):
34. -
f ( 2) = f (0) = f ( 2) = 0
235
Ponto de mínimo: (1:5; f (1:5))
Ponto de máximo: ( 1; f ( 1))
Pontos de in‡exão: (0; 0); (2; 0) e (3; f (3))
f (x) tem um "pico"em x = 0 e uma tangente vertical em x = 2
35. -
Domínio de f : Df = R;
P1 (0; f (0)) é um ponto de máximo e C é um ponto de mínimo;
A, B e P2 (4; f (4)) são pontos de in‡exão;
Assintotas horizontais: y = 2 para x ! +1 e y = 2 para x ! 1:
36. -
Domínio de f : Df = R;
a reta y = x + 2 é assíntota oblíqua para x ! 1;
P1 (0; 0) é um ponto de mínimo e P2 (4; f (4)) é um ponto de máximo.
P3 (6; 0) é um ponto de in‡exão.
f (x) tem um "pico"em P1 e uma tangente vertical em P3 :
p
37. x = y = 2 59m
38. Aproximadamente 76m por 57m.
39. O quadrado de lado 7cm.
40. 2m e 3m.
41. r = h = 1cm
6
42. R = e l=0
236
200
51. 100m e m
2
52. m
3
53. 1200m pelo rio e 1800m por terra.
54. l = 10cm
55. -
B
56. = (160)4
A
57. t = 2s
58. 2=9W 0; 222 W
4
25 10
59. i = A
18
60. R = 4M
ln 6 70 35
61. t = s; V = p 5
V; I = p A
5 6 356
p p
62. 23 3u:c:; 16
9
3u:a:
63. 700 unidades
64. 110 lugares; R$6:050; 00.
24. -
237
ln x 6x2 x4
a. f (x) = x
b. f (x) = 9
y y
0
2 4 6 -4 -2 2 4
x -2 x
-1
x
p
3
c. f (x) = x4 4
d. f (x) = 2x x3
y y
0.2 2
-4 -0.2
-2 2 4 -2 -2 2
x x
1 x2
e. f (x) = 1 ex
f. f (x) = e +2
y y
2
-4 -2 0 2 4
-4 -2
-2
2 4 x
x
1 1
g. f (x) = e x h. f (x) = (x 2)2
y 10 y
-4 -2 0 2 4 -5 0 5
x x
2 1
i. f (x) = xex j. f (x) = x + x
y 20 y 5
-4 -2 2 4 -4 -2 2 4
-20 x -5 x
x
k. f (x) = 2x + 1 + e l. f (x) = x2 e1 x
y y 10
10
-4 -2 0 2 4 -2 0 2 4 6
x x
238
1 p
m. f (x) = 2x + x2
n. f (x) = 2 x x
y y1
10
0
-4 -2 2 4 2 4
-10 x x
x2 1 16 3 1
o. f (x) = x2 +1
p. f (x) = 3
x + x
y 1 y 20
-5 5 -2 -1 1 2
-1 x -20 x
p p
q. f (x) = (x 1) ex r. f (x) = x+ p2 2 2
x
y 6 y 0.4
0.2
0.0
0 2 4
-4 -2 0 2 x
x
1
s. f (x) = x x
t. f (x) = x ln (x2 )
y y
5
10
-4 -2 2 4 -4 -2
-10 2 4
-5 x x
x
u. f (x) = xe v. f (x) = x + ln x
y y
5
-4 -2 2 4 0
-2 x -5 2 4
x
25. 26.
y y
5 5
-2 -5 2
x -5 5
-5
x
z. f (x) = ln (cos (2x))
x
02 4 6
y 0
-8
239
240
Capítulo 6
Integral Inde…nida
Objetivos
Determinar a primitiva de uma função, mediante a de…nição;
F 0 (x) = f (x) , 8x 2 I.
Exemplo 1:
x3
(i) F (x) = 3
é uma primitiva de f (x) = x2 ;
O teorema 1 no garante que para uma função contínua dada não existe uma
única primitiva, mas sim, uma in…nidade delas.
242
Por hipótese, f 0 (c) = 0, pois c 2 I. Assim, segue que
f (y) f (x) = 0 ) f (y) = f (x) .
Sendo x e y dois pontos quaisquer de I, concluímos que f é constante em I.
Dos teoremas acima podemos escrever que tendo-se determinado uma prim-
itiva F (x) obtém-se outra primitiva qualquer da função dada, somando-se a F (x) uma
constante c e a expressão F (x) + c representa o conjunto de todas as funções primitivas
para a função f (x) dada.
Com isto podemos estabelecer a de…nição de integral inde…nida.
Observações 2:
243
Exemplo 2:
R x3
1. x2 dx = 3
+ c;
R
2. cos xdx = sin x + c;
R
3. e x dx = e x
+ c.
Interpretação Geométrica
Demonstração:
i. Como F (x) é uma primitiva de f (x) então cF (x) é primitiva de cf (x). Assim,
temos que:
R R
cf (x) dx = cF (x) + k = cF (x) + ck1 = c (F (x) + k1 ) = c f (x) dx.
244
ii. Provaremos para a soma, a demonstração para a diferença é análoga.
Através das derivadas das funções elementares é possível obter uma tabela
de integrais, conhecidas como integrais imediatas.
245
A veri…cação destas integrais pode ser feita segundo a de…nição de integral
inde…nida, ou seja, através da de…nição de primitiva de uma função.
Exemplo 4:
R
1. sec2 udu =tg(u) + c
Solução: De…nindo F (u) =tg(u) + c e f (u) = sec2 u:
Devemos mostrar que F 0 (u) = f (u) :
F 0 (u) = (tg (u) + c)0 = sec2 u = f (u) :
R du u
2. = a1 arctg +c
u2
+a 2 a
Solução: De…nindo F (u) = a1 arctg u
a
+ c e f (u) = 1
u2 +a2
:
Devemos mostrar que F 0 (u) = f (u) :
!
u 0
1 u 0 1 a 1 1 1
F 0 (u) = a
arctg a
+c = a 2 = 2 2 = u2 +a2
= f (u) :
1 + ua a 1 + ua2
1 p
R x4 + 3x 2 + x 4 x
2. p dx;
x
Solução: Pelas propriedades de integrais, temos que:
1 p
R 3x4 5x 2 + x 4 x R 7 R R 1
p dx = 3x 2 dx + x5 dx + x 8 dx
x
246
R 7 R dx
R 1
= 3 x 2 dx 5 x
+ x 8 dx
9 9
= 23 x 2 5 ln x + 89 x 8 + c.
R
3. 2ex + x37 tg2 (x) cossec2 (x) dx.
Solução: Pelas propriedades de integrais, temos que:
R R R R
2ex + x37 tg2 (x) cossec2 (x) dx = 2 ex dx+3 x 7 dx tg2 (x) cossec2 (x) dx
6 R sen2 x 1
= 2ex + 3 x 6
+c dx
cos2 x sen2 x
6 R 1
= 2ex + 3 x 6
+c dx
cos2 x
6 R2 2
= 2ex + 3 x 6
+c sec (x) dx
1
= 2ex 2x6
tg(x) + k:
Com o objetivo de usar alguma das integrais imediatas, faz-se necessário uti-
lizar alguns métodos para transformar a integral dada em uma integral conhecida. A
seguir, estudaremos alguns métodos de integração que irão nos auxiliar neste procedi-
mento.
247
Exemplo 6: Resolva as integrais inde…nidas.
Rp
1. 2x 1dx;
Solução: De…nindo u = 2x 1. Então du = 2dx:
Por substituição, temos que:
Rp Rp Rp
2x 1dx = 2x 1 22 dx = 12 udu
R 1 3
= 12 u 2 du = 31 u 2 + c:
Voltando para a variável x, obtemos que:
Rp 3
q
2x 1dx = 3 (2x 1) + c = 3 (2x 1)3 + c.
1 2 1
R 3x
2. x2 +1
dx;
Solução: De…nindo u = x2 + 1. Então du = 2xdx:
Por substituição, temos que:
R 3x 3
R 2x 3
R du
2
x +1
dx = 2 2
x +1
dx = 2 u
= 32 ln juj + c:
Retornando para a variável x, obtemos que:
R 3x
x2 +1
dx = 23 ln jx2 + 1j + c.
Esta técnica é uma das mais importantes para o cálculo de integrais in-
de…nidas. O sucesso desta integração depende da habilidade para escolher a substitu-
ição adequada. A seguir, apresentamos as etapas envolvidas na aplicação da técnica de
integração por substituição.
R 1 3 23
2
= 15 u 3 du = 10 u + c = 10 3
(7 2x5 ) 3 + c.
248
R x3 dx
2. ;
e2x4
Solução: Reescrevendo o integrando, temos que:
R x3 dx R 3 2x4
e2x4
= xe dx
De…nindo u = 2x4 . Então, du = 8x3 dx.
Por substituição, temos que:
R 3 2x4 R 4 R
xe dx = 18 e 2x ( 8x3 ) dx = 1
8
eu du
1 u 1 4
= 8
e +c= 8
e 2x + c.
R
3. sin2 (3x + 5) cos (3x + 5) dx;
Solução: De…nindo u = sin (3x + 5). Então, du = 3 cos (3x + 5) dx.
Por substituição, temos que:
R R
sin2 (3x + 5) cos (3x + 5) dx = 31 u2 du
= 19 u3 + c = 91 sin3 (3x + 5) + c.
p
R x 1 + cotg (x2 + 1)
4. dx
sin2 (x2 + 1)
Solução: Reescrevendo o integrando, temos que:
R xp1+cotg(x2 +1) R 2 2
p
2 2
sin (x +1)
dx = xcossec (x + 1) 1 + cotg (x2 + 1)dx
De…nindo u = 1+cotg(x2 + 1). Então du = 2xcossec2 (x2 + 1) dx
Por substituição, temos que:
R xp1+cotg(x2 +1) Rp
sin2 (x2 +1)
dx = 12 udu =
3
1 32 1
= 3
u +c= 3
(1 + cotg (x2 + 1)) 2 + c:
R 4x + 2
1. dx;
2x 1
Solução: Reescrevendo o integrando, temos que:
R 4x+2 R R R
2x 1
dx = 2 + 2x4 1 dx = 2 dx + 4 2xdx 1
De…nindo u = 2x 1. Então du = 2dx. Dessa forma,
R 4x+2 R R du
2x 1
dx = 2 dx + 2 u
= 2x + 2 ln juj + c
= 2x + 2 ln j2x 1j + c.
249
R
2. 3x (sin (3x ) + cos (3x )) dx.
Solução: De…nindo u = 3x , temos que du = 3x ln 3dx. Assim,
R x R
3 (sin (3x ) + cos (3x )) dx = ln13 (sin (3x ) + cos (3x )) 3x ln 3dx
R R R
= ln13 (sin u + cos u) du = ln13 sin udu + ln13 cos udu
1 1
= ln 3
sin (3x ) ln 3
cos (3x ) + c
uma vez que interessa somente uma função primitiva e não o conjunto todo. Neste
caso é comum dizer que escolhemos a constante k = 0.
250
R
2. xsen(x) dx;
u = x ) du = dx
Solução: De…nindo :
dv =sen(x) dx ) v = cos (x)
Pela integração por partes, temos que:
R R
xsen(x) dx = x cos (x) + cos (x) dx =sen(x) x cos (x) + c.
R
3. arcsin xdx;
u = arcsin x ) du = p dx
Solução: De…nindo 1 x2 :
dv = dx ) v = x
Pela integração por partes, temos que:
R R x
arcsin xdx = x arcsin x p
1 x2
dx
Por substituição, fazendo u = 1 x2 ) du = 2xdx, temos que:
R R 1
arcsin xdx = x arcsin x + 12 u 2 du
p
= x arcsin x + u + c
p
= x arcsin x + 1 x2 + c
p
R x ln x + 1 + x2
4. p dx
1 + x2
Solução: De…nindo
( p
u = ln x + 1 + x2 ) du = p 1 dx
x
p 1+x2 ,
dv = p1+x2 dx ) v = 1 + x2
Pela integração por partes, temos que:
p
R x ln(x+ 1+x2 ) p p Rp 1
p
1+x2
dx =1 + x2 ln x + 1 + x2 1 + x2 p1+x 2 dx
p p R
= 1 + x2 ln x + 1 + x2 dx
p p
= 1 + x2 ln x + 1 + x2 x + c:
R
1o Caso: f (x) (função transcendental) dx, onde f (x) é um polinômio real em x, para
realizar a integração por partes, é necessário fazer a seguinte escolha
251
u = função transcendental
.
dv = f (x) dx
R
2o Caso: f (x) (função circular) dx, onde é um polinômio real em x, para aplicar o
método da integração por partes, de…nimos
u = f (x)
.
dv = (função circular )dx
Para resolver a integral (I) devemos aplicar novamente a integração por partes.
u = ex ) du = ex dx
De…nindo :
dv = sin xdx ) v = cos x
Substituindo em ( ), temos que:
R x R
e cos xdx = ex sin x ex cos x + ex cos xdx
R
) 2 ex cos xdx = ex sin x + ex cos x + k
R x
) ex cos xdx = e2 (sin x + cos x) + c.
Neste exemplo, podemos notar que, ao aplicarmos pela segunda vez a integração
por partes, o método nos levou a uma igualdade com a integral dada, o que
possibilitou a sua resolução. Poderíamos, no início, ter escolhido qualquer uma
das funções subintegrais como u e o resultado se manteria.
R
2. xe5x dx;
u = x ) du = dx
Solução: De…nindo :
dv = e5x dx ) v = 15 e5x
252
R
3. x arcsin xdx;
u = arcsin x ) du = p 1 dx
Solução: De…nindo 1 x2 :
2
dv = xdx ) v = x2
R 2(ln x)4 + 5
(ln x) 2
4. 7(ln x) 2 dx
Solução: De…nindo u = ln x, temos que x = eu e dx = eu du.
Assim, pela técnica de substituição, temos que:
R 2(ln x)4 + (ln x)5 2 R 4
+5(ln x)2 R 4 2 u R 2 2 5 u
7(ln x)2
dx = 2(ln x)
7(ln x)2
= 2u 7u+5u
2 e du = 7
u + 7 e du
Z
R
= 27 u2 eu du + 57 eu du (1)
| {z }
(I)
253
e, novamente, usando a integração por partes, temos que:
R 2 u R u
u e du = u2 eu 2 ueu e du = 2eu + u2 eu 2ueu (2)
Substituindo (2) em (1), obtemos:
R 2(ln x)4 + (ln x)5 2
7(ln x)2
dx = 79 eu + 27 u2 eu 4
7
ueu +c
= 27 x ln2 x 4
7
x ln x + 97 x + c.
Poderíamos dizer
R que o propósito da integração por R partes é transferir o
cálculo de uma integral udv para o cálculo de uma integral R vdu (a qualRespera-se
que saibamos calcular), pela fórmula de integração por partes,
R udv = uv vdu.
Ao integrar por partes, uma integral da forma f (x) g (x) dx, devemos sem-
pre escolher, dentre as duas funções da expressão f (x) g (x) dx, uma delas como sendo
o fator u e a outra como parte de uma diferencial dv.
Em outras palavras, podemos fazer u = f (x) e dv = g (x) dx, ou u = g (x)
e dv = f (x) dx, ou u = f (x) g (x) e dv = 1dx:Mas, esta escolha não pode ser feita de
modo
R aleatório. Temos
R que ser espertos em nossa escolha para que, ao passarmos da
udv para a integral vdu, passemos a uma integral tecnicamente mais simples de ser
calculada.
Uma sugestão que funciona bem na grande maioria das vezes é escolher as
funções u e v segundo o critério que descreveremos abaixo. Ele foi publicado como uma
pequena nota em uma edição antiga da revista American Mathematical Monthy.
Considere o seguinte anagrama de funções elementares:
L I A T E
Logarítmicas Inversas de Algébricas Trigonométricas Exponenciais
trigonométricas
Neste esquema, as letras do anagrama LIATE são iniciais de diferentes tipos
de funções.
Uma estratégia que funciona bem é: ao realizar uma integração por partes,
escolher dentre as funções que aparecem no elemento de integração,
254
R
Na integral arcsen(x) dx …zemos u =arcsen(x) (inversa de trigonométrica) e dv =
1dx (algébrica);
R
Na integral xe5x dx …zemos u = x (algébrica) e dv = e5x dx (exponencial);
R
Na integral xarcsen(x) dx …zemos u =arsen(x) (inversa de trigonométrica) e
dv = xdx (algébrica);
Observações:
(i) Para calcular integrais cuja resolução é pelo método da integração por
partes você poderá utilizar o anagrama LIATE para facilitar a escolha de u e de dv, mas
tenha sempre o cuidado para não utilizá-lo
R x2 de forma errada, em integrais que seu uso é
impossível. Por exemplo, na integral e dx, temos uma função algébrica (f (x) = 1)
e uma função que é resultado da composição de uma função algébrica com exponencial
2
(g (x) = ex ). Neste exemplo, o anagrama LIATE não funciona! Além disso, esta
integral você poderá obter sua solução depois que estudar séries de funções em Cálculo
2.
R x ln(x+p1+x2 )
(ii) Para resolver p
1+x2
dx não utilizamos o anagrama LIATE, pois
as funções envolvidas não Rse enquadram nos tipos de funções do anagrama.
(iii) A integral ex cos xdx é um dos poucos casos em que é indiferente qual
das funções do elemento de integração você escolherá por u e por dv:Neste integral,
poderia ser utilizado o anagrama.
R 2(ln x)4 + (ln x)5 2
(iv) Na integral 7(ln x)2
dx primeiramente …zemos uma mudança de
variável, depois deste procedimento foram aplicadas as propriedades de integrais e,
…nalmente, em uma das integrais obtidas foi utilizado o anagrama.
R R
6.5.1 Integrais do tipo sinn xdx e cosn xdx, onde n 2 N
Exemplo 10:
255
R
1. sin3 xdx;
Solução: Reescrevendo a função do integrando, temos que:
R R R
sin3 xdx = sin2 x sin xdx = (1 cos2 x) sin xdx
R R
= sin xdx cos2 x sin xdx = cos x + 31 cos3 x + c.
R
2. sin2 xdx;
Solução: Temos que:
R R 1 1
sin2 xdx = 2 2
cos (2x) dx
R R
= 21 dx 12 cos (2x) dx = 12 x 1
4
sin 2x + c.
R
3. cos4 xdx;
Solução: Reescrevendo a função do integrando, temos que:
R R 2 R 1 1 2
cos4 xdx = (cos2 x) dx = 2
+ 2 cos (2x) dx
R R R
= 41 dx + 12 cos (2x) dx + 14 cos2 (2x) dx
R 1 1
= x4 + c1 + 41 sin (2x) + c2 + 14 2
+ 2 cos (4x) dx
R R
= x4 + c1 + 41 sin (2x) + c2 + 18 dx + 81 cos (4x) dx
= 83 x + 14 sin 2x + 1
32
sin 4x + c.
R
6.5.2 Integrais do tipo sinm x cosn xdx, onde m ou n é um número
inteiro positivo ímpar
sinm x = sinm 1
x sin x,
sin2 x = 1 cos2 x
e a integral será
Z
(soma dos termos envolvendo cos x) sin xdx
256
R
1. sin10 x cos3 xdx;
Solução: Reescrevendo a função do integrando, temos que:
R R
sin10 x cos3 xdx = sin10 x cos2 x cos xdx
R
= sin10 x 1 sin2 x cos xdx
R R
= sin10 x cos xdx sin12 x cos xdx
De…nindo u = sin x ) du = cos xdx.
Assim, por substituição, temos que:
R R R 12
sin10 x cos3 xdx = u10 du u du = 1 11
11
u 1 13
13
u +c
= 1
11
sin11 x 1
13
sin13 x + c.
R
2. sin5 x cos2 xdx.
Solução: Reescrevendo a função do integrando, temos que:
R R
sin5 x cos2 xdx = sin4 x sin x cos2 xdx
R 2
= sin2 x sin x cos2 xdx
R 2
= (1 cos2 x) sin x cos2 xdx
R R R
= cos6 x sin xdx 2 cos4 x sin xdx + sin x cos2 xdx
De…nindo u = cos x ) du = sin xdx.
Por substituição, temos que:
R R 6 R R
sin5 x cos2 xdx = u du + 2 u4 du u2 du
1 7
= 7
u + 52 u5 1 3
3
u
1
= 7
cos7 x + 25 5
cos x 1
3
cos3 x + c.
ii: sin (mx) sin (nx) = 21 [cos ((m n) x) cos ((m + n) x)];
iii: cos (mx) cos (nx) = 12 [cos ((m + n) x) + cos ((m n) x)].
257
R
1. sin (2x) cos (4x) dx;
Solução: Usando as fórmulas de adição de arcos, temos que:
R R
sin (2x) cos (4x) dx = 21 (sin (6x) + sin ( 2x)) dx
R R
= 12 sin (6x) dx 21 sin (2x) dx
1
= 12
cos (6x) + 41 cos (2x) + c.
R
2. cos (4x) cos (3x) dx;
Solução: Usando as fórmulas de adição de arcos, temos que:
R R
cos (4x) cos (3x) dx = 12 (cos (7x) + cos ( x)) dx
R R
= 12 cos (7x) dx + 21 cos xdx
1
= 14
sin (7x) + 12 sin x + c.
R R
6.5.4 Integrais do tipo tgn xdx e cotgn xdx, onde n é inteiro
positivo
R
2. cotg4 xdx.
Solução: Reescrevendo a função do integrando, temos que:
R R
cotg4 xdx = cotg2 (x)cotg2 (x) dx
R
= cotg2 (x) : (cossec2 x 1) dx
258
R R
= cotg2 (x) :cossec2 xdx cotg2 (x) dx
R R
= cotg2 (x) :cossec2 xdx (cossec2 x 1) dx
R R R
= cotg2 (x) :cossec2 xdx cossec2 xdx + dx
De…nindo u =cotg(x) ) du = cossec2 xdx. Assim,
R R 2 R R
cotg4 xdx = u du cossec2 xdx + dx
u3
= 3
+cotg(x) +x+c
cotg 3 (x)
= 3
+cotg(x) + x + c.
R R
6.5.5 Integrais do tipo secn xdx e cossecn xdx, onde n é um
número inteiro positivo
secn x = secn 2
x sec2 x ou cossecn x = cossecn 2 x.cossec2 x
R
2. sec3 xdx.
Solução: Reescrevendo o integrando, temos que:
R R
sec3 xdx = sec2 x sec xdx
u = sec x ) du = sec x:tg(x) dx
De…nindo .
dv = sec2 xdx ) v =tg(x)
259
Pela integração por partes, temos que:
R R 2
sec3 xdx = sec x:tg(x) tg (x) sec xdx
R
= sec x:tg(x) (sec2 x 1) sec xdx
R R
= sec x:tg(x) sec3 xdx + sec xdx
R R
) 2 sec3 xdx = sec x:tg(x) + sec xdx
R
) sec3 xdx = 12 (sec x:tg (x) + ln jsec x + tg (x)j) + c.
R R
6.5.6 Integrais do tipo tgm (x) secn xdx e cotgm (x)cossecn (x) dx,
onde m e n são inteiros positivos
Quando m for par e n for ímpar, a integral deve ser resolvida usando a
integração por partes. Nos demais casos, usa-se o método da substituição.
Exemplo 15: Calcule as integrais inde…nidas:
R
1. tg6 (x) sec4 xdx;
Solução: Como n é par, iremos usar a identidade trigonométrica sec2 x =tg2 x+1.
R 6 R
tg (x) sec4 xdx = tg6 (x) sec2 x sec2 xdx
R
= tg6 (x) (tg2 x + 1) sec2 xdx
R R
= tg8 (x) sec2 xdx + tg6 (x) sec2 xdx
De…nindo u =tg(x) ) du = sec2 xdx.
Por substituição, temos que:
R 6 R R
tg (x) sec4 xdx = u8 du + u6 du = 91 u9 + 17 u7 + c
= 91 tg9 (x) + 17 tg7 (x) + c.
R
2. tg3 (x) sec3 xdx;
Solução: Como m é ímpar, iremos usar a identidade trigonométrica tg2 x =
sec2 x 1.
R 3 R
tg (x) sec3 xdx = tg2 (x) :tg(x) : sec3 xdx
R
= (sec2 x 1) :tg(x) : sec3 xdx
R R
= tg(x) sec5 xdx tg(x) : sec3 xdx
R R
= tg(x) sec x sec4 xdx tg(x) : sec x: sec2 xdx
De…nindo u = sec x ) du = sec x:tg(x) dx.
R 3 R R 2
tg (x) sec3 xdx = u4 du u du = 15 u5 31 u3 + c
= 15 sec5 x 1
3
sec3 x + c.
260
R
3. tg2 (x) sec3 xdx;
Solução: Observe que m é par e n é ímpar.
R 2 R
tg (x) sec3 xdx = (sec2 x 1) sec3 xdx
Z Z
5
= sec xdx sec3 xdx (1)
| {z } | {z }
(I) (II)
261
n
1o Caso: O integrando contém a expressão (a2 u2 ) 2 com a > 0:
a
u
θ
a2 − u2
n
2o Caso: O integrando contém a expressão (a2 + u2 ) 2 com a > 0:
u2 + a2
u
θ
a
n
3o Caso: O integrando contém a expressão (u2 a2 ) 2 com a > 0:
262
Gra…camente, temos que:
u
u2 − a2
θ
a
Assim,
R p 9 x2 R 3 cos
R
x2
dx = 9 sin2
:3 cos d = cotg2 d
R
= (cossec2 1) d
R R
= cossec2 d d
= cotg + c. ( )
Devemos retornar a variável x. Para isso, observe que:
3 x
x x = 3 sin p) = arcsin 3
2 :
θ cotg( ) = 9x x
9 − x2
Rp
2. x2 + 5dx;
p p
Solução: De…nindo x = 5tg ) dx = 5 sec2 d .
p p p
Temos que: x2 + 5 = 5 (1 + tg2 ) = 5 sec .
Assim,
Rp Rp p R
x2 + 5dx = 5 sec : 5 sec2 d = 5 sec3 d
Integrando por partes, usando resultado do exemplo 14, item 2, temos que:
Rp
x2 + 5dx = 25 tg sec + 52 ln jtg + sec j + c. (#)
Devemos retornar a variável x. Para isso, observe que:
263
( p
x= 5tg ) tg = px
p 5
x 2 :
sec = p +5
5
R dx
3. p ;
x3x2 9
Solução: De…nindo x = 3 sec ) dx = 3 sec tg d :
p q
Temos que: x 2 9 = (3 sec )2 9 = 3tg .
Assim,
R dx
R 3 sec :tg d 1
R d
x3
p
x2 9
= 27 sec3 :3tg
:d = 27 sec2
1
R 1
R 1 1
= 27
cos2 d = 27 2
+ 2 cos (2 ) d
1
R 1
R
= 54 d + 54 cos (2 ) d
1 1
= 54
+ 108
sin (2 ) +c
1 1
= 54
+ 54
sin cos + c. (++)
Observe que:
x
x = arcsec
p 3
;
x −9
2 2
sin = xx 9 :
θ
cos = x3
3
R p
4 25x2
4. x4
dx;
Solução: De…nindo u = 5x ) du = 5dx, temos que:
R p4 25x2 R p 4 u2
x4
dx = 125 u4
du
Por substituição trigonométrica,
u = 2 sin p) du = 2 cos d
p :
4 u2 = 4 4 sin2 = 2 cos
264
Assim,
R p4 25x2 R 2 cos 125
R
x4
dx = 125 16 sin4
2 cos d = 4
cotg2 :cossec2 d :
dx R
Exemplo 17: Calcule a integral inde…nida .
5x + 7 2x2
Solução: Pela técnica de completar quadrados, temos que:
2
2x2 5x + 7 = 2 x2 52 x + 27 = 2 x 52 + 31 16
.
Assim,
R R
dx
2x2 5x+7
= 12 dx
2 31 .
(x 52 ) + 16
De…nindo u = x 52 ) du = dx.
Por substituição simples e por substituição trigonométrica, temos que:
R dx
R
2x2 5x+7
= 12 du
p
31
2 =
p2 arctg 4x
31
p 5 + c.
31
u2 + 4
R x 1
Exemplo 18: Calcule a integral inde…nida dx.
x 1 x2
Solução: Pela técnica de completar quadrados, temos que:
R x 1 R 12 (2x 1) 12 1
R 2x 1 1
R dx
2
x x 1
dx = 2
x x 1
dx = 2 2
x x 1
dx 2 x2 x 1
265
Z
1 2 1 dx
= ln jx
2
x 1j + c1 2
. (1)
x2 x 1
| {z }
(I)
R dx
Exemplo 19: Calcule a integral inde…nida p2+3x 2x2
.
Solução: Pela técnica de completar quadrados, temos que:
R p R p R
p dx 2 p dx 2 dx
= = 2.
q
2+3x 2x2 2 3 2 2 25
1+ 2 x x
16 (
x 34 )
3
De…nindo u = x ) du = dx. Então,
R dx
p R4
2
p
2 = 2
p 25du 2
2+3x 2x u
16
Por
R substituição p
trigonométrica, temos que:
dx 2
p
2+3x 2x2
= 2 arcsin 45 u + c
p
2 4x 3
= 2
arcsin 5
+ c.
R
Exemplo 20: Calcule a integral inde…nida px2x+3+2x+2
dx.
Solução: Reescrevendo o integrando, temos que:
R R 21 (2x+2)+2
p x+3 dx = p dx
x2 +2x+2
1
R x2 +2x+2
2x+2
R dx
= 2 px2 +2x+2 dx + 2 px2 +2x+2
R R
= 21 p 2x+2
2 dx + 2 p dx 2
x +2x+2 (x+1) +1
2
u = x + 2x + 2 ) du = (2x + 2) dx
De…nindo .
t = x + 1 ) dt = dx
Por
R substituição simples
R du e por
R dt substituição trigonométrica, temos que:
p x+3 dx = 1 p +2 p
2
x2 +2x+2
p u t2 p
+1
= u + 2 ln t + t2 + 1 + c
p p
= x2 + 2x + 2 + 2 ln x + 1 + x2 + 2x + 2 + c.
R dx
Exemplo 21: Calcule a integral inde…nida p
(x+1) x2 +1
.
1
Solução: De…nindo u = x+1 ) x + 1 = u1 ) dx = du u2
, temos que:
R dx
R du R R
p = 1 q 1 u2 2 = r du = u
p du
(x+1) x2 +1 (1 u)2 +u2 2u2 2u+1
u ( u
1 ) +1 u
u 2
juj
266
R dx
R du
p
2
R du
p
2
R du
p = p = 2
p = 2
q
(x+1) x2 +1 2u2 2u+1 u2 u+ 21 1 2 1
(u 2 )+4
1
De…nindo t = u ) dt = du. Assim,
R dx
p2
2
R dt
p = 2
p2 1
(x+1) x2 +1 t +4
Por
R substituição trigonométrica,
p p temos que:
dx 2
p
(x+1) x2 +1
= 2 ln 2t + 4t2 + 1 + c
p q
2
= 22 ln 2u 1 + 4 u 12 + 1 + c
p q 2
= 22 ln xx+11 + 2 (x+1)
x +1
2 + c
q
Como u > 0 então x > 1 ) (x + 1)2 = jx + 1j = x + 1.
Logo,
R dx
p
2
p
1 x+2 x2 +1
p
(x+1) x2 +1
= 2
ln x+1
+ c.
Rp
Exemplo 22: Calcule a integral inde…nida 1 2x x2 dx.
Solução: Completando quadrados, temos que:
Rp Rq
2
1 2x x dx = 2 (x + 1)2 dx
RFazendo
p u = x + 1 )R du p = dx, temos que:
2
1 2x x dx = 2 u2 du
Por substituição trigonométrica, temos que:
Rp u
p
2 u 2
1 2x x2 dx = 2
+ arcsin pu2 + c
p
x+1 1 2x x2 x+1
= 2
+ arcsin p
2
+ c:
p (x) p0 + p1 x + p2 x2 + + pm xm
f (x) = = .
q (x) q0 + q1 x + q2 x 2 + + qn x n
267
podemos reescrever a função f (x) como
b
1o Caso: Se x = a
é raiz de multiplicidade r do polinônio q:
268
A1 x + B1 A2 x + B2 Ar x + Br
+ + + ,
(ax2 + bx + c) (ax2 + bx + c)2 (ax2 + bx + c)r
A B C D E Fx + G
) f (x) = + 2 + + 2 + 3 + 2
x + 1 (x + 1) x 1 (x 1) (x 1) x +x+1
2x5 + 1
(b) g (x) =
x5 x4 + 2x3 2x2 + x
1
Solução:
Como o grau do numerador é igual ao grau do denominador, primeiro devemos
realizar a divisão dos ploninômios para reescrever a função g :
2x5 + 1 2x4 4x3 + 4x2 2x + 3
g (x) = 5 = +2
x x4 + 2x3 2x2 + x 1 |x5 x4 + 2x3{z 2x2 + x 1}
f (x)
Usando a decomposição em frações parciais para reescrever a função f , temos
que:
2x4 4x3 + 4x2 2x + 3
f (x) =
(x 1) (x2 + 1)2
A Bx + C Dx + D
) f (x) = + 2 +
(x 1) (x + 1) (x2 + 1)2
269
) x 1 = (A + B + C) x2 + ( A + B 2C) x 2A.
Por comparação, tem-se que:
( 8
A+B+C =0 < A = 12
A + B 2C = 1 ) B = 61 .
:
2A = 1 C = 23
Assim,
R x 1 1
R dx 1
R dx 2
R dx
x(x 2)(x+1)
dx = 2 x
+ 6 x 2 3 x+1
= 12 ln jxj 2
3
ln jx + 1j + 61 ln jx 2j + c
1 4
= 6
3 ln jxj 3
ln jx + 1j + ln jx 2j + c
x3 (x 2)
= 61 ln x+1
+ c.
R x3 1
2. x2 (x 2)3
dx.
Solução: Decompondo em frações parciais, temos que:
x3 1 A B C D E
x2 (x 2)3
= x2
+ x
+ (x 2)3
+ (x 2)2
+ x 2
,
que é uma identidade para todo x real exceto 0 e 2. Assim,
x3 1 A(x 2)3 +Bx(x 2)3 +Cx2 +Dx2 (x 2)+Ex2 (x 2)2
x2 (x 2)3
= x2 (x 2)3
270
Assim,
R x2 2x+3
R 9
x+ 57 4
R dx
(x 1)(x2 +2x+2)
dx = 2
5
x +2x+2
dx 5 x 1
R 9
(2x+2) 25 4
R dx
= 10
x2 +2x+2
dx 5 x 1
9
R 2x+2 2
R dx 4
R dx
= 10 x2 +2x+2
dx 5 x2 +2x+2 5 x 1
9 2
R dx 4
= 10
ln jx2 + 2x + 2j 5 (x+1)2 +1 5
ln jx 1j + c
9 2 4
= 10
ln jx2 + 2x + 2j 5
arctg(x + 1) 5
ln jx 1j + c
9
1 (x2 +2x+2) 2
= 10
ln (x 1)4 5
arctg(x + 1) + c.
R dx
4. e x (e2x +1)(ex 1)
.
Solução: Reescrevendo o integrando, temos que:
R dx
R ex
e x (e2x +1)(ex 1)
= (e2x +1)(ex 1) dx
Assim,
R du 1
R du 1
R u 1
R du
(u2 +1)(u 1)
= 2 (u 1) 2 u2 +1
du 2 u2 +1
= 12 ln ju 1j 1
4
ln ju2 + 1j 1
2
arctan u + c
= 21 ln jex 1j 1
4
ln je2x + 1j 1
2
arctan (ex ) + c:
R x2 +x+1
5. (x2 +4x+5)2
dx.
Solução: Decompondo em frações parciais, temos que:
Decompondo em frações parciais, temos que
x2 +x+1 Ax+B Cx+D Ax+B+(Cx+D)(x2 +4x+5)
(x2 +4x+5)2
= (x2 +4x+5)2
+ x2 +4x+5
= (x2 +4x+5)2
,
) x2 + x + 1 = Cx3 + (4C + D) x2 + (A + 5C + 4D) x + (B + 5D).
Por comparação, tem-se que:
271
8 8
> C =0 > A= 3
< <
4C + D =1 B= 4
) .
>
: A + 5C + 4D =1 : C=0
>
B + 5D =1 D=1
Assim,
Z Z
R x2 +x+1 3x + 4 dx
(x2 +4x+5)2
dx = 2 dx + 2
(#)
2
(x + 4x + 5) x + 4x + 5
| {z } | {z }
(II) (I)
R R R 2
= 23 y 2 dy + 2 z2dz+1 2 (z2z+1)2 dz
Z
3 z2
= 2y + 2arctg(z) + c2 2 dz (2)
(z 2 + 1)2
| {z }
(III)
Assim,
R z2 z 1
R dz
2
(z 2 +1)
dz = 2(z 2 +1)
+ 2 z 2 +1
z
= 2(z 2 +1)
+ 12 arctan z + c3 (3)
Substituindo (3) em (2), temos que:
R 3x+4 3
(x2 +4x+5)2
dx = 2y +arctg(z) + z2z+1 + c4 . (4)
Substituindo (1) e (4) em (#), temos que:
R x2 +x+1 3
(x2 +4x+5)2
dx = 2y + 2:arctg(z) + z2z+1 + k
3 x+2
= 2(x2 +4x+5 )
+ 2:arctg(z) + (x+2)2 +1
+k
2x+7 x+2
= 2(x2 +4x+5)
+ 2:arctg(x + 2) + (x+2)2 +1
+ k.
272
6.9 Exercícios
273
Z
Z (e) (2 sin (x))2 dx
(a) sin4 (ax) dx, a 2 R Z
Z (f) cot3 (2x) csc (2x) dx
(b) sin2 x cos5 xdx Z
Z (g) tan3 (x) sec4 (x) dx
x x
(c) sin2 cos2 dx Z
2 2
Z (h) cot3 (2x) dx
2
(d) sin2 (3x) + cos(3x) dx Z
(i) tan2 x sec3 xdx
4. Calcule
Z as integrais inde…nidas a seguir pelo método da substituição trigonométrica.
x
(a) dx Z
1 + x4 x+4
Z p (f) dx
9 x 2
Z 4x2 + 5
(b) 3
dx dx
Z p x (g) 2 2 2 2
(c) x2 a2 dx, a 2 R Z a sin x + b cos x
dx
Z (h) p 32
dx (1 + x)
(d) p Z
x 2 25 dx
Z (i) p
dx x x2 4
3
(e) 2
x 4 + ln x
274
Z
5x 2
(a) dx Z
x2 4 3x2 x + 4
Z (g) dx
x2 x (x3 + 2x2 + 2x)
(b) dx Z
x2 + x 6 x5 + 9x3 + 1
Z (h) dx
4x 2 x3 + 9x
(c) dx Z
Z x 3 x2 2x 3e 2x + 2e x 2
dx (i) dx
(d) e 3x 1
Z
x + 3x2
3
2x3 x + 1
Z (j) dx
x2 x 4 x (x2 + 1)2
(e) dx Z
(x2 + 4) (2x 1) x3 + 3x 1
Z (k) dx
x2 + 2x 1 (x 1) (x4 + x2 )
(f) dx
(x 1)2 (x2 + 1)
275
Z Z
ln x dx
(a) dx (n)
x 1 + ln2 x 1+e x
Z Z 2 3
sin x x2 x ln (1 + x3 )
(b) + p dx (o) dx
cos3 x 1 + x2 1 + x3
Z Z
e2x 1 ln x
(c) dx (p) p dx
e2x + 1 x
Z p p Z
2 3x (q) sin4 e2x cos e2x e2x dx
(d) p dx
3
x
Z Z p 1
sec2 x ( x + 1) 3
(e) 3 dx
(r) p dx
(tan2 x + 9) 2 x
Z Z
p
(f) cos x sin x 1 sin4 xdx (s) (ln (cos x))2 tan xdx
Z Z
p dx
(g) 1 + ex dx (t) p
Z 3 + 1 + 2x
Z
ln2 x p (u) ln x2 + 1 dx
(h) + x ln x dx
x Z sec2 x
Z p e tan x
x (v) dx
(i) dx cos 2 x
Z 1+x Z
dx ex
p (w) p dx
(j) e2x + 1
Z
x 1 Z
dx x arcsin x
p (x) p dx
(k) 1 x 2
Z 1 + ex Z
ln [ln (ln x)]
(l) x (ln x)2 dx (y) dx
x ln x
Z Z p
ln (ln x) x tan3 x2 1
(m) dx (z) p dx
x ln x x2 1
9. Resolva
Z as integrais inde…nidas abaixo pelo método que julgar conveniente.
x Z
(a) p p4
dx (3 cos2 x 2) sin x
1+x 1+x (h) dx
Z cos 3x cos2 x + cos x 1
ln (x + 3) Z
(b) p dx
x+3 (i) e 2x cos2 3e x dx
p p
Z cot (4x) 3 cot (4x) Z 5x
p 2 + 9 3x + 1
(c) csc (4x) dx (j) dx
cot (4x) 3x + 9 x
Z Z
dx
(d) (k) 3x (sin (3x ) + cos (3x ))2 dx
2 2 Z
x2 csc8 sec3 p
x x (l) ex 1 + ex ln (1 + ex ) dx
Z
tan (x) sec x Z p
(e) dx 3
x 4
cos2 x + 9 (m) dx
Z p p3
2 x 2 x +1 2
ln x 2 ln x + 10
(f) dx Z
Z x tan3 x 1+sec2 x
(n) e dx
(g)
2
sin (4x) ecos x dx cos2 x
276
Respostas: Ao resolver essas questões você poderá obter resultados equiva-
lentes.
1. .
1
(a) 2
6x2 ln x 6x + 2x3 1 +k
2x 1 p
1 (j) p 2e2 x
2 +k
(b) +k e x
2 (x + 2)2 1 1
2 3 (k) xe x + 1 + k
(c) (3x + 2) (x 1) 2 + k x p
15 (l) arctan2 ( x) + k
1 2 3 p
(d) x 2 x2 + 3 2 + k (m) sec( x) + k
5 1
ln4 x (n) 4x
+k
(e) +k 36e + 12
4 1 cos x
1
x (o) +k
(f) +k sin x
ln 1 1
2 3 (p) ln ln2 x + +k
(g) sin 2 x + k 8 4
3 1
x (q) cosh (3x) + k
(h) 3 ln cos +2 +k 3
p 3
3 13 (r) ln jcosh (ln (cos x))j + k
2x 4 x7 2x 12
(i) +k
51 13
2. .
277
sin7 x 2 sin5 x sin3 x
(b) + +k
7 5 3
x sin(2x)
(c) +k
8 16
7x 2 sin3 (3x) sin(6x) sin3 (3x) cos(3x)
(d) + + +k
8 9 48 12
9x sin(2x)
(e) + 4 cos x +k
2 4
csc(2x) csc3 (2x)
(f) +k
2 6
tan6 x tan4 x
(g) + +k
6 4
cot2 (2x) ln(sin(2x))
(h) +k
4 2
2 tan x sec3 x tan x sec x ln(tan x + sec x)
(i) +k
8
4. .
arctan(x2 )
(a) +k
2
p p
1 9 x2 + 3 3 9 x2
(b) ln + +k
6 x x2
p p
x x2 a2 ln x + x2 a2 a2
(c) +k
2 2
p
(d) ln x + x2 25 + k
1 ln x
(e) arctan +k
2 2
p p !
1 5 2 5 2 5x
(f) ln x2 + + arctan +k
8 4 5 5
1 a tan x
(g) arctan +k
ab b
p
4( x + 2)
(h) pp +k
x+1
p
x2 4 1 2
(i) arctan p +k
8x2 16 x2 4
5. .
p p 2!
ln (x2 2x 5) 6 6 x+1
(a) + ln +k
2 3 x2 2x 5
p
5 ln (x2 + 3x + 4) 9 7 2x + 3
(b) x + arctan p +k
2 7 7
278
p !
p x+2+ x2 + 4x + 10
(c) 5 x2 + 4x + 10 7 ln p +k
6
x 2 1 x+1
(d) p arctan p +k
2(x2
+ 2x + 3) 2 2 2
3x + 1
(e) p +k
x2 + 2x
p p p p
4 x2 + x + 2 2x ln(x + 4 + 8(x2 + x + 2)) + 2 ln x
(f) +k
8x
p p !
x
6 e + 6 + 1
(g) ln e2x + 2ex 5 + ln p +k
12 ex 6+1
1 p
(h) 3 arcsin 1 x x (x 6) + k
3
p p !
3 3 sin x p
(i) arctan 3 +k
3 3
6. .
(a) 2 ln (x 2) + 3 ln (x + 2) + k
4 ln (x 2) 9 ln (x + 3)
(b) x + +k
5 5
(c) ln x (x 2) 2 ln (x + 1) + k
(x ln x
x ln (x + 3) + 3)
(d) +k
9x
1 1 1
(e) ln x2 + 4 ln x +k
2 2 2
ln (x2 + 1) 2 arctan x + 2 ln (x 1) + 2x arctan x 2x ln (x 1) + x ln (x2 + 1) + 2
(f) +
2 (1 x)
k
[7 x 14x arctan (x + 1) 5x ln (x2 + 2x + 2) + 10x ln x + 8]
(g) +k
4x
ln x ln (x2 + 9) x3
(h) + +k
9 18 3
p p p !
3 ln (e2x + ex + 1) 3 2 3ex 3
(i) ln (ex 1) + arctan + +k
2 3 3 3
4 ln x 6x 2 ln (x2 + 1) + 2 arctan x 2x2 ln (x2 + 1) x2 + 4x2 ln x + 2x2 arctan x
(j) +
4 (x2 + 1)
k
6x ln (x 1) 6x arctan x + x ln (x2 + 1) 8x ln x 4
(k) +k
4x
7.
279
8. .
1
(a) ln ln2 x + 1 + k
2
p p
x x2 + 1 ln x + x2 + 1 + sec2 (x)
(b) +k
2
(c) ln e2x + 1 x+k
p 5
6(2 3 x) 2 p 3
(d) 4(2 3 x) 2 + k
5
tan(x)
(e) p +k
9 tan2 (x) + 9
p
arcsin(sin2 x) + sin2 x 1 sin4 x
(f) +k
4
p
p ex + 1 1
(g) 2 ex + 1 + ln p x +k
e +1+1
3 3
2x 2 ln x ln3 x 4x 2
(h) + +k
3 3 9
p p
(i) 2 x 2 arctan( x) + k
p p
(j) 2 x + 2 ln j x 1j + k
p
ex + 1 1
(k) ln p x +k
e +1+1
x2 2 ln2 x 2 ln x + 1
(l) +k
4
ln2 (ln x)
(m) +k
2
(n) ln (ex + 1) + k
ln4 (x3 + 1)
(o) +k
12
p
(p) 2 x (ln x 2) + k
sin5 (e2x )
(q) +k
10
p 4
3( x + 1) 3
(r) +k
2
ln3 (cos(x))
(s) +k
3
p p
(t) 2x + 1 3 ln(3 + 2x + 1) + k
(u) 2 arctan x 2x + x ln x2 + 1 + k
1
e cos2 x
(v) +k
2
p
(w) ln(ex + e2x + 1) + k
280
p
(x) x arcsin(x) 1 x2 + k
(y) ln (ln x) [ln (ln (ln x)) 1] + k
p
tan2 ( x2 1) p
(z) + ln(cos( x2 1)) + k
2
9. .
3 5 3
2(x + 1) 2 4(x + 1) 4 4(x + 1) 4
(a) + + +x+k
3 5 3
p
(b) 2 (ln (x + 3) 2) x + 3 + k
5
6 cot 6 (4x) 5 cot(4x)
(c) +k
20
sin11 x2 sin9 x2
(d) +k
22 18
sec x arctan(3 sec x)
(e) +k
9 27
p p
(ln x 1) ln2 x 2 ln x + 10 + 9 ln(ln x 1 + ln2 x 2 ln x + 10)
(f) +k
2
cos2 x cos2 x
(g) e [2 cos(2x) 4] + k ou e 4 cos2 x + 6 + k
5 ln (cos2 x + 1) 5 arctan (cos x) ln jcos x 1j
(h) +k
4 2 2
2x x 2x x x
e [cos (6e ) e + 6 sin (6e ) e + 18]
(i) +k
72
27 2x 6 x + 2 arctan(3 x )
(j) +k
54 ln
3x + sin2 (3x )
(k) +k
ln 3
3
2 (ex + 1) 2 [3 ln (ex + 1) 2]
(l) +k
9
p p
p 3 3 arctan( 2 3 x)
2
(m) 6 ln j1 + 2 x j 4 ln jxj + p +k
2
2
etan x (tan2 x 1)
(n) +k
2
281
Referências Bibliográ…cas
[1] ANTON, H. Cálculo, um novo horizonte. Porto Alegre: Bookman, vol. 1, 6a ed..,
2000.
[2] ÁVILA, Geraldo S. S. Análise matemática para licenciatura. 3.ed. rev. e ampl. São
Paulo: E. Blücher, 2006. 246 p.
[4] LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo. Editora HARBRA
ltda, 3a ed., 1994.
[5] NOLLI, Dario. Apostila utilizada nos semestres anteriores a 2007/2. (base desta).
[6] PISKOUNOV, N. Cálculo Diferencial e Integral. Moscu, Editorial Mir, 4a ed., 1977.
[7] SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo. Makron Books
Ltda, 2a ed., 1994.
[8] THOMAS, G. E. Cálculo. São Paulo. Pearson Addison Wesley, São Paulo, vol. 1,
10a ed, 2002.
[9] KÜHLKAMP, N. Cálculo 1. Florianópolis. Editora UFSC, 3a ed. rev. e ampl. 2006.