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© LICENCIAMENTO AMBIENTAL NOS EMPREENDIMENTOS DO SETOR ELETRICO Daniela Gareia Giacobbo! Romulo Silveira da Rocha Sampaio? Resumo: Os desas de expr st eo bi lara 3 ua Potten soa stats ssn vo pendent hee ‘ena ance a de ae Iga ene ‘Cea sma Je retsmeto pape ar Shae tnpeaneonteaet saci Gea erteeimec ecm Daehn coms iegut fmene ‘adn peta rs cla anam altara e ‘ste lai atenal area rote base alavaechave sou eis expanse ambien inp ete mols cere "Mand em Dio Repl m Progam de Pg da Ec de ‘eto Ro dean anon Ceti Varn 07" presen) ps ‘llr e Do Poke pela atlnde DCS 2010) burl Cec Sie Savas ta Un Fs a rade Jal (198) eem CO ‘es Scalp Pica veri Cs J Ri rds (159) ‘Penta oan er Peder da Repo (194 roe) ec ‘eis Esco Nc Ge Rept Sacale Suns ‘mematon Sis arapme® Anois a Bua (SMA 0) (13 ese ‘ur em Dest Ania Pus Unio (009) mena (LM en Dio aie =o Oneiy 200) msm Ben surf ven 2 Cin do Pmt 308) pte Dri pn Ra Une Co tien a Ran (00), Aes pen race So een Dio ‘dt Repla padaga on Deo dra Des do io ean dan ‘Se Gute vars e pttsr suo Pe nvr de Now Yr. Prater ‘tasted Garg Sie Une Cul a Law el Lo Grupo esq ce Deo: Mo Asem do CMa mo odo Deo Rin cane ‘ater do so cpa en veo de Repulge Anda Aa ‘Sth 'Seyeapeéma cs Diary Ambon psc a a 3 ‘Sts pecans and mea casa dre dei Abstract: The challenges fed bythe expansion of he techs led toa goverment policy aimed snp licensing proce. in oder to expedite project implemen, However ‘he optimtatin ofthe parting procure must cape withthe eed To improve enim and sca pact sais rogues pecs, ‘sd wth dscssons involving the people affect, especialy before he ‘oj inslaton. For this eason i is eet to adopt policy tle {heute envronenal esses inthe cr ‘Keywords: ney setr; expansion: emvicaamenal Hiensing: covet ‘pac sai see. ‘Samiti: 1 Inradussa. 2 Marco tog 3.0 licencamentoambieal des ‘mpreendinntas de eerie cacadores de tigate mp ae ben 0 eeniamento ambi sinpiads« 0 enpreendimento Ge “ners ica com pequono pote de impacto ambi As propos ‘tmdficosdo de lcncamon ambiental ta visto entice 6 Cone then 7 efron 1 INTRODUGAO As fonts prindras de grap de ceria cca, engunto bens ambiental Como deinigo peo at 295, cope da Cost Federal do Brasil devem tro seu tso planed © rgulo pelo Poder Piblica, sand sda qualidade de wd. ‘Anatureza juriic desta ben abies, porguanio indspen- sives ao desenvolvimento ecomio, gente deve snp luz do dspsto no art 170 da CP/198, oq, em Seu ns. Vis estabelce aue aerdem econdmica deve tam observa o principio da dees do meio ambit “inlsie mellant ratamento djerenladoconforme 0 inpato ambiental de produase ergo ¢ de seu processes de labo. ro prestap” ‘Assim, em um regime de Hckag art. 175, CF1988, ilar tis antes impli buscar lsu ipo de autora cm po tla do teio ambit, observados ex difretstpor de impact amet ¢ ‘oval dos empreendimeney, rasho pea sual olicensiament ambiental umpreimportat papel. © sett elario, nas fomas de grato, tarsi edistibi- fo, um don stores da infact que poveca aor impacto soto. Snbiental Toda forma de produ ews de energia va inact © a ‘Wee natral ea sociedad envolvida. Asin, st indpentvets ese es = ‘tudos ambientais e o debate prévio implantagdo dos empreendimentos, ‘a forma como determinado pelo ordenamento juridico. Motivada pela crise do setor elétrico, a simplificaglo para agili- zar o procedimento de icenciamento ambiental surgiu por meio de reso- JugBes especificas,tais como a Resolucio CONAMA 279/2001 ea Reso- Jugo CONAMA 462/2014, e, mais recentemente, 0 Projeto de Lei do Senado 654/2015 prope a criagao de um licenciamento ambiental spe- cial, com esse escopo, (0 Projeto de Lei da Cimara dos Deputados 3.729/2004, de au- toria do Deputado Federal Ricardo Tripoli (PSDBVSP), objetiva introduzir Lei Geral do Licenciamento Ambiental, 20 regulamentar 9 inc. 1V do § 1 do art, 225 da Constituigso Federal, incorporando significativas mux dancas, inclusive com a adogio da Avaliagdo Ambiental Estratégica (AE). Além diss, o licenciamento ambiental dis obras pablicas do Setorelético podert ser substancialmente modifcado, caso aprovada @ proposta de Emenda Consttucional (PEC) 65/2012, de autoria do Sena- dor Acir Gurgacz (PDTRO). ‘A melhora continua na eficiéncia de sistemas de controle deve sempre scr buscada. Todavia, hi fathas estruturais e institucionais que ddevem ser aprimoradas como condigio precedente a qualquer inciativa de flexbilizagio de reyras de controle. Sto essas as questOes objeto da anilise do presente artigo. 2 MARCO LEGAL Qualquer politica de Mexibilizagio de regras de controle deve ser provedida pela consolidapio de infrastrutua fsica © humana, bem como de amadurecimento institucional. A insttucionalizagio de uma politica de gestto ambiental ¢ Fendmeno recente no Brasil © que tem seu ‘marco na crias20 da Secretaria Especial do Meio Ambiente do Ministerio do Interior, com a edigdo da Lei 6.938/1981, que institu a Politica Na- ional do Meio Ambiente. A Lei 6.938/1981 definiu competéncis, in- Corporou no ordenamento juridico brasileiro o Estudo de Impacto Am- biemal (EIA) e ctiou, deforma inovadera para a epoca, © Consetho [Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, um colegiado para a discussio das questdes ambientais com a paticipago de segments representativos da sociedade. = ~—_S_aeanee eo eee oS SS SGD Com a Constituigto de 1988, protegio do meio ambiente ga- ‘hou um capitulo excusivo e, para fazé-lo cumpri, foi criada 0 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente © dos Recursos Naturais Renoviveis (BAMA). Optou-se por uma estrutura regulatoria fragmentads, ainda anterior ao movimento de estruturagio do modelo de agéncias influent 4o pelo sistema administrative norteamericano, Desde a criagZo da autarqua, em 1989, houve, também, um ssumento da poténcia instalada da matriz enerétca brasileira com a cons- trugio de grandes hidelétrica, além do estimulo 4 construgdo de terme. Tatrias. Por essa razio, houve 4 nevessicade de regulaglo do licencia. ‘mento ambiental de centenas de empreendimentos de geragio, transmis- lo e distribuigio de elericidade, 0 que demandou a estruturaglo dos frgos ambienais nos estados, tendo sido pubicadas algumas dezenas de ‘norma relativas ao lienciamerto ambiental, sem have, contudo, um ‘marco regulatério definido ou uma prescupagdo com o impacto focal, ‘além das condicionantes ambientis 0 sistema energético brasileiro é o maior da Amica Latina, ‘com capacidade instalada de ceca de 143 GW eo consumo médio atual ¢ de cerca de 600 TWih (EMPRESA DE PESQUISA. ENERGETICA, 2016a), com destoque para as hidelétricas, que representam 67% da ca pcidade instalads, assim como para as outs Fontes tenovaves (162%), O planejamento de expansio do setor & feito cam base em norms do Con- selho Nacional de Politics Enexptica (CNPE}, érglo de consulta do Mi nistério de Minas © Energia (MME) e, de acordo com recente Plano DDecenal de Expansto de Energia (PDE), hi uma expestativa de expansio dda poténcin instalada da ordem de 73.500 MW até 2024, sendo que as fontes renoviveis poder represetar 86% ra mari de geragaoelétrc segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) (EMPRESA DE PES- QUISA ENERGETICA, 2016a). Essa expansio demandard uma necessiria compatibilizao do planejamento do sor com olicenciamento annbental. Desde que esgotadas as possbilidades de construgio de novas hideléticas prximas aos eeniros de consumo e com capacidade de arma 2zenamentoapta a transfert energia de uma reyido& outa, os emproendi- mentos hidrelatricos passaram a ser construkdes na Amazénia, regio ‘onde, por razdes topogrificas © ambientais, estaram inviabilizados os _wanies reservatrios. Em verdad, a dependéncia do nivel dos reserva Ts € eonsequéncia da politica desenvolvida pelo govero federal: nas ‘ikimas dSeadas, 0 governo vem investindo em grandes empreendimentos para inscrr no sistema mais energia de uma so vez, consruindo wsinas hhidelétricas sem reservatrio ou a fo gua, até por razdes ambientas, fae ae a Assim, a diminuigdo da capacidade de armazenamento aiada 20 consumo erescente de enerpa, a um evse hidrica e também a fealidade 4o sistema de transmissio, exgotou o sistema cenralizado de gerayio, © {que tem levado 0 governo a buscar solugbes para a expansio do setor, Considerando que a dificuldade de gerar a energia vendida em contato, tno Ambiente de Contratacio Regulada (ACR), em razio do atraso na Jmplantago dos projetos, também decorre da demora no licenciamerto Aambienial, complexo procedimento de obtengo de trés documentos ebr- fauérios: a Licenga Prévia (LP), a Licenga de Instalagio (LI) ea Licenga de Operasio (LO). [Na legisla ordinéra,o processo de licenciamento ambiental passou a ser rogrado polo art. 10 da Lei 6.938, de 31.08.1981", que disi- plinou a constug, a instalagao, a ampliagao eo funcionamento de esta- Felecimentose atvidadesutlizadoras de recursos ambientais ‘A Constiuigdo Federal de 1988, em seu art. 225, § 1°, IV, veio afirmar 2 necessidade de ser exigido © publicizado o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) para “a insolagdo de obra ow atvidae poten: Clalmente causadora de significativa desradagto do melo ambionte™ Licenciam-se, pois, estabelecimentos, atividades ¢ obras potencialmente ‘eausedores de danos ambientais, como os empreendimentOs do Stor elé- ‘rien. Os procedimentos e repras do licenciamento sto. também Aisciplinados elas resolugbes do CONAMA, que tim forea de norma feral, no ambito da competéacia concorrente, tendo em vista @ dsposto fo § 1° do art. 24 da Consttuicdo Federal eno inc. Ido art. 8° da Lei Tras pet i ml nan tn ‘ars emo ape, ue former ena [eet de prs encom reese spt arom do Bons Naena et ito” Sede Beso ae ee a ee ae eras eae te cnn pn ea © ma asco. pocorn Pas Wits CW aledatoerde toe peso prs pra Fin aera thd de dri cea Par Pb i IF i frm ers tle reo vid poi adr sedan ak nts ates ro lps Said See dn 6.938/1981°. Vale dizer, prevalecem as regras gerais estabelecias pela Unido, mas as eventuaislacunas poderio ser sanadas, por exemplo, pelas norma esas ‘ALi da Politica Nacional do Meio Ambiente, em sua redago criginal de 1981, havia definido a primazia dos Estados para proceder 30 lieenciamento, cabendo a0 governo federal, representado pelo IBAMA, Ticenciar em cardter suplaivo. A alteragao da Lei da PNMA, feta pela ‘Let 7.084/1989, defniv. um campo especifico para o IBAMA, que & 0 Hiceneiamento “de arvidades e obras com sinificativo impacto ambien- tal, em imbito nacional ou regional” (Ast. 10, § 4, Lai 6.938)1981), Cantudo, na pritica, desde a publicagdo da Resolugao CONA- MA 237/1997, o BAMA passou a ampliara sua atuacio no licensiamen- to ambiental, ¢@ competénciaestadual para licenciar tem sido questiona- da judicialmente azendo inseguranca jurdica ao procedimento. ‘A referida resolugdo, em seu art. 1° inc 1, apresenta a definigao 4e licenciamento ambiental e os empreendimentossujetos ao Estudo de Impacto Ambienal (LA) e o respectivo Relatorio de Impacto Ambiental (RIMA), tal como definidos no at 3°, esto elencades no Anexo I dessa Resolugio, No a. 10 esto os procedimentos, com algumas etapasbis- ‘as para a obtengdo dis tis licongas, assim como as repras para defini a ‘competéacia do Poder Pablico’ ‘A Resolugo 237, no seu art 6, tentou delimitar as competén- «ias dos Municipies, que também passaram a coneeder licengas ambien- tis, desde que certs condigdes seiam estabelecidas. De acordo com 0 normativo, compete acs Municipios o licenciamento ambiental de em precndimentose aividades de impacto locale daquelas que forem dele- ‘gaas pelos Estados, por insrumento legal ou convénio “Art H, Comptes Un, aos Esa ao Distrito Feral llr concrrente- ‘mene sabre 1 VT flrsta, Son ee. fama, conserva dt aren dfs (Bria ds races mata, pro do mio ambi econo da plu '§1°No imbioda lexan concrete. ecomptonsa de Unda Iman sex ae fohsoer norma. (Ar. Compete a COWAMA: 1 taeaer, mate ropa do IBAMA. norma eeitros para Hceci ‘moto de tat on potencmente pludor, a3 cons pl Fs {or esiprnad pol BAN © Teeaciamerio ambit preceimentoadnisistativo pelo qa oégio ambient ‘metre enn lara, isto, ample ea operate de empreen- ‘muon edness de recurs anes, eonsteafs eft ou p= ‘coat poions, ov dada ue sob quale fora, posa asa des ‘Ep stl, cridrnd a perigee lp €repulamentaes © 8 ormas tees apliveis aoe. —_—————eoeoeor~ = ‘A.Lei Complementar 140/2011” procurou dar mais clareza&re- partigio das competéncias, extahelecenda a obrigatoriedade do licencia- ‘mento ambicrtal em um inico nivel de competénia, mas com insinamen- tos de cooperaeio institucional ene os entesfederaives,descentralizan- do a atuagao do IBAMA. A referida let aribaiu 4 autaruia 0 licencit- ‘mento de empreendimentos e atividades, entre outros, que estejam lcali- ‘zados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em pais limitrofe, em terrasindigenas, em unidades de conservacio instituidas pela Unio (ex- ‘eto em Areas de Protexio Ambiental ~ APAs), em dois ou mais Estados, ‘que sejam desinadas a pesqusar, vrar, produit, beicar, transporter, farmazenar ou dispor de material radiativo ou que ilizem energia miclet fm qualquer de suas formas, considerados os eriéros de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento. Embora tenka dei Xo em aberto 0s critérios de pore, conelui-se que os empreendimentos do setor de energiaeltrca de grande porte esto suits 20 licenciamen- fo ambiental pelo rio ambiental federal Registrase, ainda que, pelo Decreto 8437/2015, que ropula- Imentou o art. , capur, inc. XIV, alinca “h, © parégrafo ino, dn LC 140/201, dentre os empreendimentes ¢ atvidades que sBo licenciados pelo Grgto ambiental federal esto as usinashidrelricas com capacidade 1 ou superior a 300 MW, a5 usinas termeléricas com capacidade Instalada igual ou superior a 300 MW e as usinas edlicas, no caso de em- ‘preendimentos eatvidades offshore e em zona de transigio terr-mar. O erido decreto também resalva a competéncia federal para empreendi- “Mveios considerados esraéxicos, de acordo com o CNPE* Na igo de Eis Milaré: O procedimento de adocdo de resoluges especies wom sano ado tado pelo Cometio Nacional do io Ambiente dee Resolngso (06/1987, que discipliny 0 lcenckamento de obras de grande porte Bsa linha foi comvidada com a expecta da Resougao 237/197, (qe previa de forma expresia. a posstiede de edi de normas e= Deccan tondentesooimizar 0 procadimento licen de determi aks atvidades ov emprecrdinenta? Complementar 1402011 Disonive! em: . Asso Hag 2016 47015. Dip! em: pw ge ese 1 q BRA De do anne Pa: esta Ts 213, m ‘Daniela Garcia Giacobbo / Romulo Silveira da Rocha Sampaio Para o autor, a Resolugio 237/1997 pretendeu colocar em evi- <éncia que 0 EIA/RIMA constitu uma das diversas modalidades de ava- Tiagdo de impacto ambiental e que nem sempre sed 0 estudo mais ade- ‘quado A correta instrusio do licenciamento, sendo que, no seu art. %, Sripulow que, além das tradisionais icengas prévia, de instalaglo e de operagio, "O CONAMA definird, quando necessiri, licencas ambien- this especificas,observadas a natureza,caracterstcas e pecularidades da atvidade ou empreendimentoe, ainda, a compatibilicagao do proces- ‘0 de licenciamento com ax etapas de planejamento, inplantagao e ope- aor Com efeto, o § 1° do ar. 12 da referida resolugdo possibilta que seam estabelecidos procedimentos simplificados para as atividades © jimentos de pegueno potencial de impacto ambiental, que deve- ro ser aprovados pelos respectivos Conselhos de Meio Ambi Para Edis Milaré, css initia pode partir tanto des gos ederais, estas € mu hltpais integrons do SISNANA, com competineia para comdhci 0 Ticenciament, como do préprio Conselho Naciond do Meio Ambion tea exemplo da Resolugao CONAMA 279/200, que simplifca 0 pro- Cedimento lcecitirio dos empreondimenos de oferta de energia ‘lrica com pequeno povncial de impacto ambien". [Nesse caso, excetuam-se as usinas eélicas, as qua passaram a ter regramento proprio, «partir da edigio da Resolugio CONAMA 42/2014" 'A Resohigio CONAMA. 1/1986, abrangente em sua redasio, mas que serve de base para todos 0s procedimentos licenciatiries dos tempreendimentos de enerpia eltrica, no seu art, 2°, relaciona dezessete fipos de obra que dependerio da claberagio de EIA/RIMA, alguns acom- panhados do ctitrio de port, dentre s quais se destacam, para fins deste Estudo: i linhas de tansmissio de energiaelérica acima de 230 KV: ii) ‘obras hidrduficas para fins hidreéticos,acima de 10 MW, de saneamento ‘ou de irrizaio, abertura de canais para navegasio, drenagem c itrigagio, Fetfieagao de cursos d'igua, aberturas de barras e embocaduras,transpo- spo de bacias,diques; eit) usina de geragao de eletrcidade, qualquer ‘dom 8. "hide, p32. "© Resse CONAMA 462, de 24.7 2014, Dispel em: ,Acss 11 apn 206 Fomes de Energia e Meio Ambiente 1s que sea font de ener primis, acima de 10 MW, Peo normtivs Aedizse ques vsinas geradora com potencia instal abino de 10 MW sejam slssifcadas como de menor pteeil e impacto pars fs iceacinncnt ube Resslase gus, dente os empreendimentos de pequeno pote esto os de min e mierogerago, De acurd cam oat 2° da Resclugio 482, edtada pla Agénie Nasional de Energia Sharica (ANEEL), em 1.682012, considersvirse como minigerago dsribida 4 central Gru doa de enersia eles com potencis naa soperior a 100 KW ¢ me toro igi 1 MU pare fontes com bass em enerpa hia, solar, félica, biomass ou cogersgio qualificads, conforme resuiamenigao do ANELL, cones na fees de disibuigdo por meio de istalges de ‘ida consumidors Por oto lad, 1 microgerato dtu era a Sentral geradora de encrgw clay, com poten salads menor fous a {00 kW equ witosse az mesmas Fontes. Apo a edigho ds Re- folugfo 687, em 28112015, hve um incontve 4 geragso disebuis, pois o normtivopassou a considsar como minigerario 0 empreend ‘Mento com poncainsalada de até5 MWe microgeragio o prem Aimento gerdor dee 75 EW Enmbora lei fra como parmetro a pote insalada,an- ab subjetvide eingreiio nos tos sro inact ben tat" “pequeno poten de inpcto ambien’. ese thine, cfs Zado ma esol 279/200, Asim, pas mplanegso dos empreend- Imertos elerce, tase fundamental dima do que €o impacto Ambient, por mci do estidos do avalide impest tba mais comple A Avaligo de Impicios Ambicnais (AIA), jntamonte com Hicenciamento snibenta, 0 Zanesmento snes ete strumentor ‘da PNMA, tem previsio legal no art. 9°. III, da Lei 6.938/1981"", na Re- ‘solugiio 001/1986 ¢ consta no art, 17 da Declaragao do Rio”. 1 Resstuo CONAMA 1, de 2201198, Disponivel en: Aces em I ag. 20, M Saou So marmot Pcs Nao do Meso dot es |, Itf-a.avatiasdo de impacts ambi” 4 onic do impato able como mt ntrumeno nacional, dee ene iia para aaa ropa ge ona rabablade de car wm act (arson mo enix ana deine ceric mao vel em: Acesso em: 11 ago. © Lal 94RV1997 Dipenivel em: Aces em: 11 aga. me ———or Ls 5 a 225 da C1968), nalts atviades ou empreendimetes grande pore, a esi inclulds ose gerago seu Jc 10 MW. Relsivamente is obras dos sistemas de tangmaslo, ale cone 0 hivel de tensa (230 i), send que o raja dat nas tabs deve st tetas cnet quid cata tens Gon rao anbiea somo teas ingests, comands gilombola ida de conser Morte Go pcp race: Se pur our do fila Ge vite Ov ites ds stveto siuanese cn Ares urtanas conoliidas, desde ue bio impique na invabizagio de comunidades, €cabivelo een Imentosimpicad. Outer obras avidads, por suas crates inrnsces, também podem sr considradas como de signficav impacto ambiet ee eects ly cee sees aoe Brande pencil de causar dane, enrecutas rates pore ryreselam x See sera ay pessoas ¢ etd o coi {lino inpeco o iguetv, devo wa fe os fu ambi comarca ates Spex as 0 cree tpn {ey previ oni ll oan Ida Rehao 2371997, coc orl Tite mbes, 0 plano c 0 prjto de comvle antic orto pba pein odngndes antl o plano de manga. ‘no de recuperacio de rea degradada ¢ a analise preliminar de risco”. Loge, “apect anbicual™ 0 comet Chav pes decane das Bends ches eijcinn so EIARIMA cu ww conden deirance Plo Spo compete (ar. 12, cpu, Resslto 237/199), natu for wlzaos coms prt og Tegita-t que tami ma Cltra dos Deputados 0 Proje de el 3.297004, qu java inocu aprioramatcs a procedineats fo loenciamens ambient, Geacando-e, ere eae, 0 propos de Aenea qualia do poten de npacto abies 9 Are 1 Para oft desta Rerlos adetadr a seg dfs: [J Il Estudos mbes todo €quasgueretads Plats as aspects ‘blowas relator localbapt, tla pera e pas de wna a date ox enpreendiment esas como suv para wai da cere ‘queria como: relauro mental plo e proto de conta ambiental rele {ri ambien prelimi dant ambient, plano de ma lan de rap roca de area degrada cana prebminar eid Are 12.0 dri ambien compton defi se neces, procdimenes pe Pes pars lenges amb obser 6 mawesa carats «pea idades a tid emprendine ainda. acompatticacde do provaso de Ticnciameno com op Se panjamon, See operrt ® Projet de Let 37292004 Dspniel em p/w cmap ropes ‘WelvfichaderamiacaoidProposcao~2S7161>. Acessa em 11 ago. 2016 A Lei 10:847/2004, que criow a Empresa de Pesquisa Energética (EE), vinculada 90 Ministerio de Minas e Energia (MME), com a finali- dade de prestarservigs na rea de estudos e pesquisas destinads a sub- sidiar 0 planeamento do setor energetico, fo alem da ALA, requerendo estudos socioambientais e a obtengio da licenga prévia ambiental © 3 ‘eclaragio de disponibilidade hidrica dos empreendimentos de geragio hidrelétricae de transmissio de energia, para antes da licitago™. ‘Dessa forma, foi instiuido um ciclo de um projeto hidrelérico «para inicio do licenciamento ambiental, imp6s 2 realizagao de estudos de inventario, de viabilidade tGenico-econémica e de impacto socioams- bicntl, com 0 objetivo de identifica e avaiar os efeitos resultantes dos impacto ambientais ¢ sociais ocasionados pelo conjunto de aproveita- ‘mentos em, uma bacia hidrogréfica, cuja fonte de regulagdo é a Lei 9.433/1997". Em consulta a0 sitio da EPE, & possivel constatar que vi~ ras bacias ja tiveram os seus estudos con:Iuidos (EMPRESA DE PES- ‘QUISA ENERGETICA, 20166), sendo um indieativo de que a Avaliagio “Ambiental Integrada (AAI) tem fundamento técnica, ‘A Teresa Turma do Tribunal Regional Federal da 4° Regio ji Acesso em: 11 ago. © Lal 94RV1997 Dipenivel em: Aces em: 11 aga. me ———or Ls 5 a 225 da C1968), nalts atviades ou empreendimetes grande pore, a esi inclulds ose gerago seu Jc 10 MW. Relsivamente is obras dos sistemas de tangmaslo, ale cone 0 hivel de tensa (230 i), send que o raja dat nas tabs deve st tetas cnet quid cata tens Gon rao anbiea somo teas ingests, comands gilombola ida de conser Morte Go pcp race: Se pur our do fila Ge vite Ov ites ds stveto siuanese cn Ares urtanas conoliidas, desde ue bio impique na invabizagio de comunidades, €cabivelo een Imentosimpicad. Outer obras avidads, por suas crates inrnsces, também podem sr considradas como de signficav impacto ambiet ee eects ly cee sees aoe Brande pencil de causar dane, enrecutas rates pore ryreselam x See sera ay pessoas ¢ etd o coi {lino inpeco o iguetv, devo wa fe os fu ambi comarca ates Spex as 0 cree tpn {ey previ oni ll oan Ida Rehao 2371997, coc orl Tite mbes, 0 plano c 0 prjto de comvle antic orto pba pein odngndes antl o plano de manga. ‘no de recuperacio de rea degradada ¢ a analise preliminar de risco”. Loge, “apect anbicual™ 0 comet Chav pes decane das Bends ches eijcinn so EIARIMA cu ww conden deirance Plo Spo compete (ar. 12, cpu, Resslto 237/199), natu for wlzaos coms prt og Tegita-t que tami ma Cltra dos Deputados 0 Proje de el 3.297004, qu java inocu aprioramatcs a procedineats fo loenciamens ambient, Geacando-e, ere eae, 0 propos de Aenea qualia do poten de npacto abies 9 Are 1 Para oft desta Rerlos adetadr a seg dfs: [J Il Estudos mbes todo €quasgueretads Plats as aspects ‘blowas relator localbapt, tla pera e pas de wna a date ox enpreendiment esas como suv para wai da cere ‘queria como: relauro mental plo e proto de conta ambiental rele {ri ambien prelimi dant ambient, plano de ma lan de rap roca de area degrada cana prebminar eid Are 12.0 dri ambien compton defi se neces, procdimenes pe Pes pars lenges amb obser 6 mawesa carats «pea idades a tid emprendine ainda. acompatticacde do provaso de Ticnciameno com op Se panjamon, See operrt ® Projet de Let 37292004 Dspniel em p/w cmap ropes ‘WelvfichaderamiacaoidProposcao~2S7161>. Acessa em 11 ago. 2016 rt ‘Daniela Garcia Giaeabbo / ROmalo Silveira da Rocha Sampaio Fontes de Energia e Meio Ambiewte 19 0 potencial de impacto de uma obra, de acordo com Luis Enri= ‘que Stinchez, deriva da sobrecarga do projeto ao sistema e da vulnerabil ddade do meio onde se encontra, Para ele, “wm projeto que fenha alta demanda de égua poderé representar um impacto significative em uma regio de baica disponibr- lidade hidrica, 40 passo que 0 mesmo projeto em uma regio de dgua ‘abundante possivelmente no teria impacto significativo sobre a disponi= Dilidade de recursos hidricos”™. (Ou seja, 2 localizagdo, com as caractristicas ambientais da ‘rea, sama combinagdo com as earactetisticasinerentes a0 projeto € os seus processos teenaldgicos, & © que determina © maior ou menor po- tencial de impacto. Em sintese, & 0 tipo de empreendimento ea sua lo- calizagao, "Nese sentido, esse autor observa que: Em miitasjursdigdes, os estudos de impacto amblental nao sto, na pritca, lintados as reperasibes fisicase ecoldgcas des projtos de ‘dsenvolvinveno, mas inclu também suas consequéncias ns plans ‘sconimicos, socal e cule.) Uma barragem que ofete os movi- ‘mentor migratirio le pees posed causar uma redugdo no estoqve ‘de expéies convunidas por populagdes humana locals ow apturi- des para fins comerciaie Iso certamense ter Implcagdes para as ‘Comunidades humana, seu modo devia ow ma capacidade de ober ronda. Trto-s,cloromerte de impactor socals e econdmicas qué no ceveriam ser ignorados ou menosprezades em um estudo ambien- {al desea barragem. E 0 que dsr quando agricaltoresperdem suas fervas mesmo suas casas par dar ugar a ama repre: No ¢ ape nas seu meio de subsséncia que éafetado, mas o prop local onde ‘vem: onde naceram muss dos Ses habitants ats nde fem Ainda, conform leciona Sanchez, “impacto ambiental negative um termo carregado de subjeividade” ese no forem arbitrados limites para o campo de aplicagao da AIA, ela ser totalmente ineficaz. Além {isso refere 0 autor como exemplo de impacto positivo, encontrado em _msitos estudos smbienais,e que se aplica 20s empreendimentos do setor © SANCHEZ, Ls Erigae Avaiago de impacts ambient consis mito, S013, Dspnte em cp ingialtwer cm palvalaea-desmpaco ambien neste ena nrentque since” ‘4 Bidom, Accasoem: 11 agp, 2016 létrico, o de “criagto de empreges", tatando-se, a evidéneia, de impacto socal e econémico™ De fato, a construcio de uma grande usina hidreétria (UHE) representa significativo impacto socioambiental, uma vez que os proje- tos que estdo sendo licenciados trazem e deslocam comunidades ‘a5, mas com beneficios econémicos, razio porque deveria ter um pré= vio e amplo dehate entre as instituigdes setorais, a Sociedade civil e os fentes publicos envolvides, a partir de uma visio de desenvolvimento sustentivel. Ademais, depois de construa, nio hi como ser proposta ‘uma alternativa locacional & UHE. Pr essa razo, a emissfo de uma LP nio ésuficiente, sendo in- dlispensivel uma visio estratégica prévia a0 projeto, no planciamento, ‘com ampla discussdo pbica, o que & previsamente o objetivo do proce- ‘dimento completo da AIA, com a preparagio do ELA/RIMA, sua publii- ‘dade, a realizagio de audiéncias publicas c a anlisecrteiosa dos estu- dos spresentados, como os exigidos, por ecempla, pela Lei 10.847/2004, para a licitagao de empreendimentos de gerapio hidrelériea e de trans- miss. A AIA ovorre na fase do planejamento, emt repra antes da con- ‘essio da Licenga Previa (LP), jd que & por meio desse instrumento que Serio idemiticados os aspectos positives negativos da aividade, com a ‘determinagio das condicionantes, na forma de medidas mitigadoras ou ‘eompensatéras, com a discussio dos interessados. Desa forma, a ALA ‘pode ser entendida como um requis para a LP, que esti defini no at. 19, ine. 1, do Decreto 99.274/1990"" e no art. §*, ine. I, da Resolucao CONAMA 237/1997" como a licenga ambiental Concedida na fase pre- liminar do planejamento do empreendimento ou aividaée, aprovando sua focalizagao e concepeto, atestando a viabilidade ambiental e etabelecer- hem, Asean ew 1 ago. 2016 De are 10,0 Pdr Pithio, no exerci de sua compton de comro, xpi at suites ers: T= Linc Previa (22) ra fe preliminar do planejamento de thd, contends ion bona seren stones nr fase lacy itl operese (ler os plans munictpus tad ow fedoras de wo do solo 2 “are #0 Poder Pico, mn exrctso deta competencia de contol, xpi a T= icon Pri.) ~ cones na fie prlininar do planjament do enpreon- dimer ou aad ronan usta e concep Stand blade (inbionta'eeablacondo ox rqustorBincor¢confonants Sram ends icici fese do schaghtortaghe. 20 Daniela Garcia Giacobbo / Romulo Silveira da Rocha Sampaio 4o 08 requisits basicos e condicionantes a serem atendides nas préximas fases de sua implementacio. 4Jé a Licenga de Instalagdo (LI) € definida como a licenga ambiental que autoriza a instalagio do empreendimento ou atividade de acordo com as especificagdes constantes dos planos, programas & Projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e de- mais condicionantes. E nessa fase que se elabora o projeto executivo, ‘uma reestruturagio do projeto original com mais detalhes e determina es de ordem téeniea, Por seu turno, a Licenga de Operaeao (LO) €licenca que auto- ‘za a operagio da atividade ou empreendimento, apés a verifcagio do efetivo cumprimento do que consta das licengas anteriores, com as medi= das de controle ambiental e condicionantes, Em razio do disposto na Lei 10.847/2004, empreendimentos hidrelétricos sao aptos a serem licitados pela ANEEL para integrarem © Sistema Interligado Nacional a partir da obtengio da LP, pela EPE. (Ou seja, para tais usinas de gerago de energia elérica, as etapas ciais do licenciamento ambiental (EIA, audigacias piblicas, discus- s8es sobre 0s estudos e a emissio da LP) ocorrem antes da lictacio, resultando na demonstracio de sua viabilidade ambiental. Todavia, além da outorga de concessio de uso de bem pblico, duas condigdes so necessirias para viabilizar a implantagio ‘do empreendimento: a Ll, emitida pelo competente drgio ambiental, ¢ © contrato para a venda de energia (PPA), que garante a viabilidade econémica e financeira do investimento, sendo que a LI podera ser obtida até 0 efetivo inicio das obras civis para a construgio do empreendimento, Além disso, 0 empreendimento precisa apresentar @ Viabilidade fisica de conexdo, com o parecer de acesso a rede basica de distribuigdo ou as demais instalagdes de transmissio. [Nesses casos, entende-se que no poderia ocorrer a licitagio antes de o procedimento de licenciamento ambiental estar finalizado. Obtida a LP antes de elaborados os projetos de engenharia da energia que seri vendida em contrato, resta prejudicada a possiilidade de serem consideradas alternativas a0 empreendimento, até porque 0 6rgio ambiental licenciador pode pretender uma alternativa locacional diferente, podendo ocasionar muitos conflitos. Ademais, 0 licenciamento ambiental exige grandes prazos e recursos financeiros, tentihbensiiess: ete & Unciok eatteiika ile @ teite ie ee 2 Fontes de Energia e Meio Ambiente 2 fundamental para a obtengio dos financiaments € dos incentives fsovernamenas para oempreendiment i rio dso, hia ncesiade de una abe anbintal is ampla, uc identifi os poteniais pacts socioambietas do Drojeto € va alem das informagoesconstantes do EIA, o qual tata de aa um proceso de desi de cinpreendimentos sem a habldade para avatar os efeitos intgrade,cumo- Itivose singrgicos do conjunto de empreendimentos, por no conside Fars pls cntatgies, ‘Assim, a adoga0 da Avaliagio Ambiental Estate evitaria os problemas eaustdes pele fate deo leencimento se Fealizado na fn pri. A iad pr ra papas, amas © pres de cater extant, como sos complexes Alosetor elavce que paantem o ateniments& demadamiciona Nesse semi, 0 entendimento de Carlos Tueci © Carlos 4 Aveliagdo Ambiental Inegrada e a Avaliagdo Ambien Esta tégica sao formas de abordagem da AIA, desenvolvidas para fazer analisesanecipadase imegradas de polices, panos e programas ite gfetam 9 meio ambiente, por conseguite, 820 ferramentas due podem estar auxliando no sentido de melhorar desde a sua oncepsdo, a nsergdo ambiental dos projets de desenvolvimento, Enbora seam ferramentas ‘muito xemelhantes, prineipalmente [porque se orientam segundo um contexto de desenvolvimento sus femtivele de procedimentosajustados a wma visdo abrangente, se do, esratégica do teritérioe.embora a AAT seu ferramen- ta que pode ser wilizada pela AAE na idenficacdo dos impacts ¢ na avalacao dos cenirios propostes em suas politicas,planos ¢ programas. 0 que dstingue claramente uma avaliagdo da oura & {que a ddI € a andlise ambiental de cenirios e impactos na bacia dene das poiticas existentes ox planejadase @ AAE envolve além dla cna negra a companilzagto entre pois. plano ¢ pr = Bases Gussie onthe [bracts Heston taRpche Sempaio, sgramas de gesio des usose da conser dos recersos natura de Lum terri, permitinde, pots. «incerporaga da dimensdo ambiental rns planejamento setarais edo pais 4 OLICENCIAMENTO AMBIENTAL SIMPLIFICADO E OS EMPREENDIMENTOS DE ENERGIA ELETRICA COM PEQUENO POTENCIAL DE IMPACTO AMBIENTAL 1H atividades © empreendimentos que, por apresentarem baixo ppotencial poluidor, demandam um licenciamento menos complexo, com Drazos reduzidos, sem preseindir dos jé mencionados estudos ambientais previstosno inc. il doar. 1° da Resoiugo CONAMA 237/1997 0 Licenciamento Ambiental Simplificado (LAS) foi inicialmen- te previsto pela Resoluggo CONAMA 237 que, nos §§ 1° 2" do art 12, atribuia a0s Conselhos de Meio Ambiente dos trios ambientais compe tentes a possbilidade de admitir um tio procedimento de licenciamen- to ambiental para empreendimentos e atividades de pequeno petencial de impacto ambiental, similares e vizinos, oa para aquees integrantes de planos de desenvolvimento ja aprovados™. ‘Malis tarde, a Resolugo CONAMA 279 estabeleceu prazos ro- ‘duzidas © 0 Relatério Ambiental Simplificado (RAS), requisito para ob- % “TUCCI, Cals: MENDES, Cais. Avllasdo ambiental integra de Baca Biro- ‘rifle, 2005, Dspoaiel en

www.zna go. porvcoramafegiatecincedleg=277> Aces en 1 ago. 2016 AASSOCIACAD BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. 150 14004: Sitras da (sth ambieal ~Reqistos com oreninges paso, 2 31 der 2004 Dupe {een Asoo em 1 apn 2088, % Decree 992741980 Dispontel en: “tp/vwew panto g > Ace em 1 aga 2016, owes de Bota e Meio Ambione » {10 do CONAMA ao prever que “os dros licenciadoresdevem obser~ fur os prac estabelecidos para tramitagao dos process de Iceni. meno™ 5 AS PROPOSTAS DE MODIFICAGAO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL E A VISAO ESTRATEGICA Diante desse cenirio regulatério, com normas caracterizadas ‘pela subjetividade imprecisio nos seus termos, além ds questlo da Sobreposicdo de competéncias, a exigi esforgo na sua interpretagio € ‘plicagio, faz-se necessério um planejamento com uma visio estratégica previa, que considere o aproveitamento malkiplo dos recursos ambientais feque incorpore as questbes socais. Este planejamento passa pela edogio tit AAT e AE, pois €& com as informaptes dessas feramentas que o ins= ‘rumento do ELARIMA seri construido e o procedimento podera ser ‘aprimoradoe simplificado. Em recente estudo, 2 consultera legislativa Rose Mirian Ho- finann defende que “embora ndo se possa vshumbrar, em curt prazo, @ Implementogdo simultinea de AAE em todas as poiticas do governo Jederal,pode-se dar inicio por agueles em que a cultura do planejamento td mais amadurecida, como &0 caso do setorelérico™. Refere ela que %p setor elérico & wma drea com planejamento insitucionalizado ede Hongo praco, mas que também sente 0s efeitos adversos da fla de sin “brome dogo” ‘Como origem das alhas no procediment tal como & feito hoje, eonsultora aponta, entre outros, 0 excesso de aos normativos e de les com poder Aes iT ag. 206 oats de Energia e Meio Ambiente > © fim das audiéncias pablicas, a questio do rto sumiro e 0 prazo reduzido so as questbes mais polémicas desse projeto,o que tem Suscitado manifestagies contrérias de diversas setores da. sociedade, ‘Além da controversa questo sobre a definigdo do que seriam “empreen- dimentosestratégicose de ineresse nacional. [No atual licensiamento simplifiade, como observado, jd exis: {em diverpéncins entre os regramentes federal e estaduais sobre o cance {ode impacto ambiental. Com a proposta de mudanga ds Ii, 0 problema Itensficar-se-ia porquca defnigto seria dada por decreto. "No que concerne a0s prazos, a Resoluglo CONAMA 237/1997 |i reconhecia a legtimidade dos orgios licenciadores, ante sua autono- ‘min, para estabelecerem prazos de andlise diferenciados. Na proposta do ligenciamento ambiental especial, 0 prazo para cumprimento de elapas sera reduzido © 0 § 3° do art. 5° do PLS 654/201" abriria espago pars jonamentos judiciais, 10 estabelecer que a falta de manifestagdo dos notificados implica na sua aquieseéncia ao projeto. ‘Ademais, o projeto nlo prevé a realizigio de audiéncias pi bias. Embora facutativas, na diego do ar. 3° caput, da Resolusio YAMA 237/1997, as audiéncias publieas so excelente instrument ‘comunicagio e etapa importante na instrugdo do icenciamento ambien- al, quando as comunidades atingidas tém 2 oportunidade de conhever as “gonsequincias socioambicetas do empreendimento e apresentarcevindi- ou mesmo altemativas a proto" 'No caso das grandes usinas hidrelétricas (UHEs), por exemplo, ‘de sua construcdo pode causar apreensto nas comunidades da ‘da obra, bem como ag@es preventivas por parte dos que se opdem a0 io. Por outro lado as comunidades Ioeas ¢ os pov trad- Jmpactados devem ser ouvidos quanto as atividades previstas no por meio do necessrio debate com todos os envolvidos. 3° 0 descuprineno de jz peo ris mocap 4a apes feoprocns oe cactonons snow apenas nn Tt a ‘A cng ambiental par enpreninet€ vidas conser ofa otenalmece canara de saniicaive degraded do nto men dpe piv eo pct amb erespeciva relat de impact sore 9 Ineo ambien (14 Rimal a> qua dared puidase.soronda ore de I coed ectn doen: Sc ae essa forma, se aperfeigoadas, as audiéncias as quis tem por ‘nalidadedirimirdividas e expar o conteido do produto edo seu RIMA, ‘os termos da Resolucio CONAMA 09/1987, seria importante fer ‘menla para viabilizar a incluso social na implemeniag0 dos grandes empreendimentos eitricos” AA proposta de eliminagto das audigncias pibicas & contrria & ‘acionatidade da busca pela informacio em uma fren do dircito que traba- ha com cenirios de incerteza(regulagio de riseos)- Por outro lado, a avaliagio de riscos © oportunidades de propostas Ue projetos poderia ser Incorporada 20 nosto ordenament9 jurdico mediante a aptcagao de Avaliagdo Ambiental Integrada (AAD) « da Avaliaglo Ambiental Estratégica (AE), 0 que traria beneficios Socioambientaisalém dos advindos da Avaliaglo de Impacto Ambiental AIA), por incorporarem um planejamento mais abrangente "20 licenciamento ambiental {Um estudo da Organizagio para a Cooperagio ¢ Desenvolvi- ‘mento Eeondmico (OECD) sobre a aplicacio da AAE em paises como 0 Brasil (ORGANIZACAO PARA A COOPERACAO E DESENVOLVI- MENTO ECONOMICO, 2012) concluiu que'a AIA tem sido uma ferramenta muito importante na avaliagio de riscos e oportunigades de Dropostas de projetos, nas imas décadas, mas sem uma visio ‘stratégica. Segundo evidencia o documento, delegar a valiagio para @ fase do projeto limita a opartunidade de serem identiicadas opgdes estratézicas que possam levar a resultades mais sustentaves, “com redupo dos isos para os recursos ambietais. ‘demas, a avaliagdo dos projetos oeorreria em contextos pré- determinados, ou seja, normalmente as. AIAS si0 proparadss pelos prOprios proponcntes, que tém interesse na sun aprovaglo, sendo improvivel que as propostas considerem alternativas 20 seu projeto de ‘erapdo de energia, Na melhor das hipoteses, a ALA descreveria um ceniio de “ndo-erecuedo ou auséncia de projelo”, sendo que, a0 contro, a AE estaria em condigdes de considera’ um espectro de ‘pies mais reo". © Resslopte CONAMA 9, de (3.121987. Dineen: , Aceso om I ago. 3016, Decree $A772015.Dispnivel em: ap plana gv b> Acs em: 1 ‘ig 2016 Deeret 982741990, Dispniel em: tpn plana gone, Aces em ‘age 2016 Lal Complementar 1402011 Dispense! em _ Aeio 1 ag 2016" a sae de 240.1986. Dip! cms bapa so on! Forums sce enone Tl 0 316 Revolule 9 de OL12987. Depunive em ap/ivaw mag ep Gouimitpaterklegrat Acoso ca 8 316 espe 297, de 18121997, Dp cr

Acs ct 1 apn S016 I, Tale Cons da Un 1 029.8720182: Acre 25162014. Atn34 Pio" 05192014 Penn 208 Dag! em “heating hekt somes innate er. Acio oi ph 2016 ‘Cansei fsa de Mess Ambir. Rola COEMA WM, de 1.42012 ic efor «rh Bsa one sha son sac. ny et end RESOLLNCC Po SiRo.coIMASoac> AO DE SDEADRILDE=OI2" Ace clon Ne FEMPRESA DE PESQUISA ENERGETICA,Relatri d Plane Decenal de Expense ‘alte Amiens tuprada. 2010. pene em

. hee erage 2096 HOFMANN, Kose Mian. Garg de lenient ember we Bre Brin: Cara dn Dept 9015, Coa Liat ha ME ie Ao {Temas Al Dipl en “ipstosman ou be bicanna S809. ‘Reena em: apn 208 [MILARE. Dire de ambiente. Se. Sio Ps Rests do Tei 2013 [MINAS GERAIS, Cometh Extn! dels Aneel Delberate Narmaten {COPA 20, de 08.208. Dipl mt saan pthaNoome4i85™ Assen lose [SRGANIZACAO FARA A COOPERAGAO E DESENVOLVIMENTO ECONOMICO Compre 3 ago ambit ete. Apa valle sent ‘seni pin de Dous pcs na coopera pa decent S012 Der Sa Se oat hanweeocapt sxe ea pen 9284S pe Aco tag 3 SANCHEZ, Lis EnguAvallgto de impacts amber, consis © meds 200%, Dupont! en “hp keatce cp lace ar ‘teeter lneruesanher Acoso a1 an 2016 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA # REGINO,Juapreac, Dione! en “nwt Aes eI 96 2016. ‘TUCCL, Ca: MENDES, Carn, Avalare ambiental negra de bain iro 2006 ‘Digniel em:

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