You are on page 1of 42
Os Diferentes Niveis da Realidade Maconica Editorial Estimados Leitores, Boas-Vindas a 20151 Acreditamos que todos tenham realizado os projetos planejaclos com os resultados positivos, reiteramos aqui muita satide, felicidade e muita paz em todos os nossos dias. Que possamos aprender cada vez mais a amar a todos, _ngo somente aos do nosso convivi, mas também os que nio conhecemos ou aaqueles que, por alguma raz, nunca teremos a oportunidade de conhecer. Cer tamente teremos um mundo methor. Neste mesmo sentido, esperamos, pois, que im nosso pais, eliminanda todas as incertezas neste venéio de crises sociais, educacHo, sai, segura 2015 seja um ano de transformagé entre outras pastas, ¢ isto somente seré possivel com o enfrentamento do descaminho das verbas publicas ea corrupsio, cada ‘vex mais is escncaras, Somos responsiveis pelas mudangas que queremos, Nesta primeiea edisio do ano, destacamos 0 excelente trabalho com o tema “Os Diferentes Niveis da Realidade Magénica”, de autoria do nosso querido Irmo Luiz Gonzaga da Rocha, do Oriente de Sobradinho-DF, onde escreve com muita propriedade, sobre a visao e missao de todos (08 Obreiros que compdem o quadro das nossa Sublime Instituigao. Em um de seus parigrafos, dis “De fato, o objetivo mais caracteristico da Ordem Macénica a ser perpassado 6 0 amor fraternal ‘que orienta para fazer o bem na execucio da sua sublime missdo da unificagao da humanidade. Cada um de nds somos no Universo de Deus uma particular visio espiritual da bumanidade.” ‘Temos, por costume, reconhever a Ma -ovaria como uma Escola do conhecimento e, por que ‘io, uma Universidade de acesso ao ilimitado conhecimento com que conclui brilhantemente 0 seu trabalho. E sempre salutar lembrarmos as palavzas sdbias dos nossos famosos filésofos da vida: lascemos para aprender, em vee de permanecer em estado de ignordncia” — Conbicio Podem até parecer em sentidos contratios, mas os sébios se completam: “A busca do saber pelo saber pode, na verdade, fechar @ mente ¢ nao conseguir abriv o coragao” ~ Lao-Tsé Portanto, meus Irmios e amigos, ha muita tarefa a ser realizada para que possamos fazer valer nossos principios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Nosso Grande e Fraterno Abrago a Todos ATROLHA- Jaxvinoi2015 3 Pubes apron Mensa com Cetag rtmasions, ‘rg20 Ol da Magna Brasil Associ ratles da imprenca Maconce attra maganica “A TROLHA™ Lida, ‘ONPI 78859 3400752 Rus Caste ves, 264 — Ia, Shangria A= CEP 96070-670 (Ck Postal 238 ~ CE aB001-970, Fone 43) 3937-1962 — Fo (45) 3525.9018 Loni = Pan — Ba ‘SOCIAS PROPRIETARIAS lim Evel ance do Carcho can Wana Man GarsiaPasoho evita undeda on 10401074 pole. Franesco de Assis Cavane (io Trathay EDITOR RESPONSAVEL ‘seenr@atoina come LJORNALISTA RESPONSAVEL lem: Sakador Fd Olvera Neto DRT 1i64°R ‘CONSELHO EDITORIAL inns Een Guster, Rone Pinte de ors (Mews), Aeon Augusto Salas Paschoa, tile do Canmo Ferra (GERENTE DE PRODUCAOY PUBLICIOADE rnows@aroha conte [ASSINATURAS ana Mars Garcia Parca ‘omercalétroha comb ‘cIRCULO Do Livle maconico Mai Elona dos Santos comers com LVRARIA comerlaigatemacim [EDITORAGAO ELETRONICA E PROGRAMAGAO VISUAL ane Monoghels/Lisses , Candreva ‘ecole com be INTERNET Ip tna somber ATUALIDADES rdacao@atoma com ot ‘TRABALHOS: rdacaoQ@orelha.combr WEBMASTER: woomacerSattna conor ‘OUTROS: resacan@atona comtr IMPRESSKO Megat ~Cosfen© Ears London =P Gotten 6 lamarar as Is qua no 2 ‘esponsabiizamoa por concetos cmtdos crv aigot svenador, pos nem serpy ress orga © gus ‘orga ho publeaos ro sero devltos. A titora ne atorza 3 reorodusso de ceue Sumari 3 EDITORIAL MATERIAS FIXAS 5 INFORMABIM CONSULTORIO MACONICO JOSE CASTELLANI ATUALIDADES 42. ACERVO DO XICO TROLHA — Sobre Reconhecimento, ATUALIDADES 10. York Pile in Pemambuco - Historia a0 Vivo 12. XXI Encontro de Estudos e Pesquisas Magdnicas CAPA 20. Os Diferentes Niveis da Realidace MagOnica — im: TRABALHOS Luiz @. da Rocha 25 Nos Terngos de Mentefatura — an. Ant6nio do Cara Ferreira 26 Intradugao a Simbologia e & Riualistica Mac6nicas — nmi. Joaquin da Siva Pires 28 Maconaria — Aspectas HislGricos e Consideragbes Sobre 0 Futuro nm. Paulo Tomimatsu 32. Sela Forte Contra Suas Fraquezas 35 AgGes Inovativas para o Revigaramento dos Aquiferos Subterraneos & Pererizagao das Nascentes - m-. Menachem Domingos 38 A.iberdade, sob a dlica da Arte Real—iim-. Acilio Jorge Marques 40 Trabalhadores da Ultima Hora ~ Im. Saulo Cardoso im. Narciso Bastos Portela NOSSA CAPA TABUA DE TRAGAR REPRESENTANDO UMA LOJA DE ADOGAO, COM OS s{MBOLOS DOS ALTOS GRAUS. A TROLHAY Lojas de Adogao —Irmaios e Irmas Tiveram 0 seu auge no séeulo 18, mas com curta duragdo. Estas Loja eram Juris, dicionadas as Lojas Regulares, comumente frequentadas por esposas, flhas ¢ filhos, irmas ou parentes préximos dos Magons dda Loja adotante, Poucas Lojas Regulaces foram adeptas is Lojas de Adogio. ESTs ited 6 ANOS DE FILHOS DA FE De parabéns os Magons que editam © oral FILHOS DA Fé, 0 qual, no mas de outubro, comemorou 0 6 aniversério de fundacéo. Nolol/RN € © Oriente de origom, os Fihos do Fé fazem @ Leia ‘Magénica de mesmo nome que se vin cule co GOIERN. © eseritor @ joralisto Aniénio Teixeira envia exemplar & ABIM, ‘© bem sabe com que corinho © apreco inés recebemos e fizemos a leitura, Um jomnal bem diagramade, impresso em cores, noticiando atvalidades do maior interesse para a Ordem, com artigos que d60 atroente visibilidade ao bem & 6 Magoneria, Ampla e admirével repor- fogem sobre 6 Ill Seminério de Esludos Mogénicos do RN. Solve 23 de outubro de 2008! Salve, Flhos da Fé! LIBERDADE E UNIAO Periécicomacricoedtodoem Goiénia/ GO pelo eminente omalsa Absol Gomes Biilo. Um edmirével lawador nos compos de imprensa. Noticio os feilos das Order ro Planalto Central. Néo tam fatado ao “Liberdode e Unio" o merecido elogio 4s criice especiclizada. Que 6 « Mago- nari: « Magoneria ¢ a cutura da paz; © contribuigée da Maconaria para com © bem-estar da humanidades @ Liberda- de, a Igualdade e a Frelemidade que o ‘Maconaria inspira, tudo isto se encontra, 31 DE OUTUBRO DE 2014 em esilo ciraente, nos excelente ertigos queo LeU pablica. Fone (62) 3223-4087 E-Mail iberdadeeunico@amail.com LER E VERBO, E AGAO, ENTAO E PRECISO Mosteiro de Séo Bento, 00 Oriente de Olinda antigo. Em suas dependéncias, no dia 12 de novembro, foi realizeda o cbertura da 10° edicéo da Festa Literéria Internacional de Pernambuco. © impor fante evento recebeu a visita de cerca de 110 mil pessoas ¢ teve uma consideravel ‘aquisigao de livros. A ABIM porabeniza © sucesso obtido pelo Festa Literéria © deseja que sua realizacao ¢ cada eno sejasempreum grande estimulo diletura, INFORMABIM-370 15 DE NOVEMBRO DE 2014 AMCLA: INFORMAGOES SOBRE 0 CONCURSO DA INDEPENDENCIA Anunciamose resultado de Concurso AMCLA de jornalisme magdnico, com © tema do ctuegao da Magonaria nos movimentos da Independéncia. Otimos ‘robalhos opresentados. Forom premio- dos os seguintes Irméos: 1? lugar— Roberto Keller C. Goncalves 2° legor — Lourival C. da Costa Jr 3° lugar ~ Luiz Angelo de Oliveira ASSOCIACAO BRASILEIRA DA IMPRENSA MAGONICA Av. Conde da Boa Vista, 170, Conj. 403 - RECIFE/PE — CEP 0060-004 — FONE (81) 3222-5375 Presidente: Antonio do Carmo Ferreira - E-mail: domearmo@terra.com.br NFORMABIM — N° 369/370 15 DE NOVEMBRO DE 2014 -Mengéo honrosa (Ordem Alfabética) Derly Holfeld Alves. (MG), Elias Cor- ddoso da Trindade (MG), Hamilton Forias de Andrade (PE) e Thiago Emerenciano Albuquerque Goncalves (RN). Porabéns aos vencederes e um agra- decimento especial & Comiss6o lulgado- 10, integrado pelos imortois: José Carlos Pacheco, Luiz Vitério Cichoski e Rubens Ricordo Franz. ‘Obs.: Em breve, vollaremosaoassun- 4, pora tralar sobre a data da entrega dos prémios. A VERDADE Arevista magBnica.AVerdade éeditoda pela Grande Loja MagBnica do Estado de: ‘Sao Pavio. Eslampemosa capa da edigo n®503deJul/Ago 2014. Seu Gréo-Mesire, (© mui ilusire Irv. Ronaldo Fernandes Comissdc Editorial: Ricardo MévioGoncal- ves, Descartes de Souza Teixeira, Anténio Soares ca Fonseca # Geralda Lustre, Im: ppresso em papel de finissima qualidade, Historiedores e Ritualistas de Magonaria, odmirades em fade © Pots, publican respeitével produgéo Iiteréria em sues paginas. Enquanto motérias ereportagens sobre os alvalidades da Ordem em S60 Paulo, opresentadas por ume equipe de grande competéncia, tornam 6 revista bosiantectraente. Tem registroABIM, Fone (11) 3207-8399 © 3277-7732, EMail averdade@glesp.org br Presidente inm:. Luiz Gonzaga da Rocha INBRAPEN Presidente Inm-. Edenir Guallieri UBRAEM Presidente lim-. Elio Figueiredo A TROLHA- Javerno/2015 5 Consultério Macénico José Castellani A Prancheta e o Painel do Grau ne Jims. Pedro Juk jukirm@hotmail.com or. Morretes - PR (© Resp-- Irm/. Teodoro Robens de Frei- tas Silveira, teodorofreitas19@gmail.com, 1° Vigilante da Loj-. “Apéstolos da Galileia, 2.412", Re. E. Ax. A., GOB-MG, Or. ‘Montes Claros questi: MG, apresenta a seguinte PRANCHETA DA LOJA As Joias méveis de wina Loja sto 0 Esqut- dro, 0 Nivel e o Prumo. As Joias fixas sa0 a Pedra Bruta, a Pedra Ciibica e a Prancheta da Loja. Hi ditvida quanto a0 Painele Prancheta. A Prancheta deveria estar junto ao Altar do Venerdvels assins confundese também com a Constituicao que fica normalmente naquele espaco. Fisicamente, 0 que representa a Prancheta denaro da Loja? Aguardo orientagses. RESPOSTA: A Prancheta como Joia Fixa é aquele re- lacionada av Mestre cujo conteride, no Rito em questo, € uma representacio composta pelas Paralelas Cruzadas ¢ a Cruz de Santo André (xis) ~classicamente conhecidos como simbolos do limitado ¢ do ilimitado, assim como a base para construgao dos ideogramas figurativos que compoem o Alfabeto Mag6- nico (pagina 177 do Ritual de Aprendiz, em vigéncia). Como Joia Fixa do Mestre geralmente a Prancheta tem sido a representagio da ideia no tragado dos planos da Obra, mencio essa que lhe da a conotacio de “memdria” do registra da boa geometria”. ssa Joia Fixa tem o seu Iugar na Loja cencostada 3 frente e pelo lado esquerdo do 6 ATROLHA- Jaxrmo/2015 ‘Altar ocupado pelo Venerdvel (de quem do Ocidente olha paea o Oriente), conforme es- pecifia o Ritual jf mencionado nas paginas 22 € 23, recomendada pelo n® 28. Da mesma forma essa Joia Fixa também aparece inserida no Painel do Grau, ou da Loja (aquele que permanece no centro do Ocidente) dos Graus de Aprendiz ¢ Com- panheire, © que pode ser conferido em se observando 0s respectivos Rituals is pig 84 e 26 respectivamente, ou mesmo nos Pai- nis mencionados quando expostos em Loja (dentre os Simbolos componentes do Painc!, “observe-se entre 08 quis um pequeno retin gulo com o emblema das paralelas eda cruz) Ni hé como se confundir a Prancheta com 0 Painel do Grau ou da Loja, ja que este Altimo condensa por Grau toda a senda inicié- tica ¢€ exposto somente apds a abertura dos tabalhos da Loja, enquanto que a primeira (a Prancheta) sempre se apresenta fixa ou imé- vel, o que Ihe dé a conoragio de um eédigo de Moral e Frica exposta diutumamente no Canteiro para a compreensio de todos. Quanto i Constiuigio (sic) assim men: cionada na vossa questio, deve ser a Carta Constitutiva da Loja, jf que muitas Lojas costumam expé-la também encostada na frente do Aleas, porém 2 direita de quem do Ocidente otha para © Oriente. Esse costume no é prética unanime na ‘Ordem, jé que o mesmo ocorre as vezes qualt- do duas ou mais Lojas {corporacdo) usam 0 mesmo recinto em dias distintos (ocupam 0 ‘mesmo prédio). Nesse sentido ha 0 costume de tentar identificar quantas Oficinas ali se ‘refine para os seus sespectivos trabalhos. Obviamente que a Carta Constitutiva € tum documento expedido pela Obediéncia que comprova a regularidade de foncionamento da Loja sem, contudo, haver a necessidade premente de expé-la deatzo da Loja, 4 que o que define mesmo a Corporagio Magénica' | alitreunida €0 Estandarte da Loja, 0 que em linhas gerais jf seria sufciente pela sua presenga. ) Ratificando: no confundir Prancheta (Joia Fixa) com Painel do Grau (da Loja), bem como também com a Carta Constitutiva {da Obedincia para a Loja). Te. Bee A, nov./2014 ‘OResp-. Irmao Alisio Corlaite, alisiocorlaite@bol.com, br, Loj-. “Confidente do Rio das Velhas, N" 244”, Re. E-. Av. As, GLMMG, Or-. Sabara--MG, apresenta a seguinte quest a Abeta levantada. © Avental é liso ¢ nfo possui nenhuma SOLNO AVENTAL figura estampada nele, Do mesmo modo ocorre com o Avental do Companheiro que, no Rito em questi, se diferencia daquele do Aprendiz, apenas porque no Segundo Grau o portador dele se apze- senta com a abeta abaixada, Verdadciramence também nao existe Sou Aprendig e, a0 realizar 0 trabalho sobre a sexta Instrugio do Re. Ee. Ass Av, citei a livro Da Iniciag Elevagdo, autor Denizart Silveira de Oliveira Filbo, na sua pagina 273, em relacdo ao SOL que estaria estampado no huma estampa avensal do Aprendiz, do Mestre Instalado e outros. Minba 45 sot nq Avental do Mestre Macom e neta mesino no do ‘Mestre Instalado, Aten diivida seria que no Avental do Mestre Instalado nto loca- lizei este SOL. A pergunta seria se existe ou ndo este sol no : © que pode acontecer & uma mengao feita a0 Avental do Mestre Instalado. wee a Sol que se apresenea iis vezes na Joia do Mestre Instalado RESPOSTA: (ex-Veneravel) adotada por algumas Obediéncias, porém io vou entrar no mérito da obra ¢ do autor citado, do no Avental todavia em se tratando do R:. Ex. Ac. A-., efetivamente Ratifico que essas consideragées aludem ao Rito Escocés no existe nenhuma representagio do Sol no Avental do Antigo ¢ Aceito, Aprendiz, jd que nesse Grau o Avental é totalmente branco TA FLA © portador dele se apresenta vestido com o mesmo ecom —_nov./2014 'ATENDIMENTO & MMKO DE OBRA ESPECIALIZADOS. [ARTIGOS E BORDADOS DE ALTA QUALIDADE. PARAMENTOS PARA |ARTIGOS PARA TEMPLO ELOIA ‘Topos 0s RTOs, GRAS [STANDARTES,WIROS poTiNcs, EPRESENTES. TRIANGULO sata ATELIER MAG... BAINEARIO CaMBOR Acesse nossa Loja Virtual: JFone rx: (7) 367 5797-3367 3602 sso oe wwnw.triponto.com contato@pedrealve.comibr __compreepeguecomtal seguanca arts do @YPAISEOM ATROLHA - Jaxeino!2015 7 Arco-Iris e Filhas de J6 Atendendo convite d Irmas da Assembleia “Biguagu n° 01", do Or. de Bignagu ~ corn’ 19”, do Ore. de Curitiba, esteve participando com 9 meninas, mais tios ce tias da 1* CerimOnia de Iniciagéo em Biguagu. ",a Assembleia “Renas- O evento aconteceu na As. RL. Se. *Cavaleiros do Oriente n° 116” [GOSC-COMAB). Pie 3 Entidades Paramagdnicas, unidas, em prol dos menos favorecidos, foi determinante para o sucesso da benefi- céneia realizada em 18 de outubro no Centro de Amparo aoy Idosos Jesus Maria José, em So José dos Pinhais, centidade que atende mais de 90 idosos Nosso mais sincero obrigado a to: nossa causa. O grupo Filhas de Jé Sem Frontetrasestéimensamente orgulboso dda primeira arividade filanteépica tea- lizada. A Assembleia Renaseer n" 19 também agradece ais Lojas Mayénicas que viabilizaram o projeto, através de doagdes. Foram entregues, no Las, alimentos, os que contribuiram e acreditaram na produtos de limpeza diversos, fraldas, kit de higiene, colchdes, cadeiras de rodas, etc Estiveram presentes o grupo Filhas de Jo Sem Fromteitas, Sobrinhos de Molay do Capitulo “Caminho da Virtude” ¢ membros do Conselho © Meninas da Assembleia Arco-lris “Renascer n° 19” “Nada grandioso é conquistado sem esforco. Nenbuema conquista é em vio. Tada boa agio, nobremente realizada, compensard 0 seu sacrificio.” - Ethel Wead Mick, fundadora das Filhas de J6. 8 ATRoLHA-Javemo/2015 lim. Abdon Felix de i x7 so Peseca PB eee No dia 7/10/2014, ocorreu na Loja Magduica “José do N° 33” da Gidade de Cabedelo-PB, a Iniciagio Patcocinio N do Nesfito Henrique Santana Grisi. A Ceriménia, que conton com a presenca do Serenissimo Grio-Mestee José Reinaldo Camilo de Sousa, foi presidida pelo Venerivel Mestre Evaristo José Braga Cavaleanti. Dest: presenga do Irmo Alexandre Mariano Pereira, Venerivel Mestre da Loja Magénica “Os Uiltimos Templirios N46”. evento comtou com a presenca de diversos Irma tendo visitantes de diversas Lojas, entre as quais, “Bran« Dias N’ 1”, “Os Ultimos Templarios N’ 46”, “Carneiro da Cunha N° 17° entre outras, Sesso Magna de Iniciagao no Grau 19 Em 17/10/2014, realizou-se a Sessio Magna de Iniciagao no Grau 19, no Consetho de Cavaleitos Kadash Major Antonio Carlos, sob a presidéncia do Irmao Joa Gomes, Grande Inspetor Litirgico da 2° Regio, e a direcio dos trabathos pelo Irma Fzaque Quinino, no Tem 10 do Norte N° 107 ‘Trono de Salomdo o Inmao Nilson Fernandes Thomas da Silva, Grande Secrecirio da Inspetoria Litirgica da 2° Re~ gido. A reunigo contou com a presenca de varios Irmios lo da Loja MagOnica “Regenera ladeando 0 detentores dos Graus 19° ao 33°, Atualidades Foram Iniciados no Grau 19 0s Irmios Alexandre Mariano Pereira, Carlos Antonio Aratijo Pessoa (GENA), Everaldo Braga Cavalcanti, José Geraldo Da Cunha Dantas, Hélio Luis de Franga ¢ José Felipe da Silva ATROLHA - Jassino/2015 Vita parcial i pi na abr olen do evento Yrk Rein Pemamtico, qua clay no ato de 201, ala dos Crp do ilo do York amano, Tamm coma Orde ingesa doe Sanracns Covaiaos Templo, Historia ao vivo PERNAMBUED aE Irm-. Jodo Guilherme jgsintyarte@uol.com.br Ore. Rio de Janeiro - Ru Aemogio falou mais alo para mais de trés centenas de Magons ao final da cepedo da Ordem de Malia, Rite in Pernambuco. O Comandante das Comanderias unidos para o evento Subordinadas a0 Grand Encampment of Knights Templar, Sir Edward Trosin, quando agradeceu a recepgio que ‘Se bese sco nciad, Magar do Rea Aro 0 ATROLHA-Jasein0/2015, receheram, ele e Sir Lawzence E. Tucker, Grand Recorder, declarou que acabara de receber uma comunicagio de Mui Eminente Grio-Mestre, Sir Knight David Dixon Goodwi de que tinha sido concedida a dispensa para a Grande C manderia de Cavaleivos Templarios do Brasil [Este foi apenas um dos muicos momentos do evento de Recife, ocosrido de 20 a 22 de novembro de 2014, que reu: nin Magons das trés Poténciasregulaces braileiras, Grande Oriente do Brasil, Grandes Lojas confederadas & CMSB e Grandes Orientes confederados 1 COMAB. No apenas ‘os segmentos do Rito de York eas Ordens americanas, mas também as Ordens inglesas e representantes de todos 0s Ri- tos regulates praticados entre nds congregaram-se em bela demonsteacio de featerna unig, um bent-viado contraste com certas atirades paroquiais € mesquinhas que ainda lamentavelmente ocorsem entte nés. Nomes consagrados dda Magonaria internacional deram lustro ao York Rite it Pernambuco, além dos citados dignitirios americanos, como 0 Grande Secretério do Gran Capitulo de Masones del Real Arco del Rito de York de Paraguay, conhecido e admirado pelos Macons brasileros, Odilon Ayala, lideran- do numerosa delegacao, Rui Silvio Stragliotto e Ticiano Duarte, baluartes entre os Magons brasleios, einimeros deram a honra de sua presenga, a comeyar pelo anftriio, Grio-Mestre ‘Mestres, tambei Grdo-Mestres ¢ Past Gri Ant6nio do Carmo Ferreira, ¢ incluindo os Grio-Mestres Atualidades reste como Tapio, Kenye eral, Dept do 's Ofte Grans Crcanoment of Kah Tenor, Paulo Ro- Lazaro Emanuel Franco Salles, Ward Gusm: berto Pithan e Ricardo Guisado, aos quais a dezenas de Grandes Oficiais das trés Poténcias © Magons provenientes de todos os rincdes do Brasil das Poténcias regulares ao ser conferida por seu Grande Esse ano, a Ordem dos Sacerdotes Cavaleiros Tem- _ Superintendente, Jorge Barnsley Pessoa Filho. Outro momento marcante ocorreu na soleriidade de plarios abriu novas perspectivas para Masons brasileiros ATROLHA-Jaxrinc/2015 11 Atualidades abertura. O Grande Sumo Sacerdote do Supremo Grande Capitulo de Magons do Real Arco do Brasil, Luiz Sérgio Rodrigues de Jesus, com a presenca do Grande Mestre do Supremo Grande Consetho de Magons Cripticos do Brasil! ‘André Luiz Pinheiro de Amorim, os altos dignitérios dos varios segmentos do Rito de York ¢ da Societas Rosicru- Giana in Civitatibus Foederatis testemunharam a entrega da Silver Medal, medatha conferida Aqueles que prestam relevantes servigos ao General Grand Chapter of Royal Arch Masons International, a maior associacio magénica internacional, A honraria tinha sido conferida ao Grande Oficial Executivo do Rito de York para o Brasil, Paulo Ro- berto Curi, que nfo pode recebé-ta na Assembleia Trienal de Buffalo, Nova York, em setembro passado. Para alegria da familia, ela foi entregue pelo novo Deputado do Gene- ral Grand Chapter para a Regio Sul da América Latina, (Christian Farias Santos. Muitos outros momentos marcantes ¢ de grande rele vineia ocorretam, nos poucos dias. Pena é que, por razes de espago, este breve relato nfo tenha como fazer justiga aos intimeros Magons ¢ pessoal de apoio que, ano apés ano, tém tornado possivel os eventos do Rito de York. Figuras historicas entre nés, é mais que justo homenagear os humildescartegadores de piano sem os quats nada teria sido feito. A relagio€ grande, passando pelos Ofciais¢ Past Oficias dos Capitulos, Conselhos, Comanderias, Colégios "Tabernéculos, que pagaram 0 prego do pioneirismo, até 108 Grio-Mestrese Past Gro estres, que tem aberto as portas e prestigiado o Rito de York. Sem eles, nfo teriamos. hoje os Corpos do General Grand Chapter (Real Arco), fundado em 1797, do General Grand Council (Graus Cripticos), de 1890, do Grand Encampment (Ordens de Cavalaria), de 1816, da Societas Rosicruciana (estudos macénicos), de 1880, ameticanas, e The Holy Royal Arch Knight Templar Priest, antiga Ordem inglesa, mas em sua forma atual desde 1926. ‘Mesmo que permanegam quase anénimos nas Colunas, co salto gigantesco que foi dado e a aceitacio desses Graus € Ordens tradicionais © regulares no Brasil sio testemu nhos de sua coragem e abnegagao. Que o Rito de York tenha conseguido, em tio pouco tempo, ocupar seu lugar na constelagdo de Ritos praticados no Brasil demonstra, © valor do seu trabalho e constitui-se num triburo & sua capacidade de realizagio! XXI Encontro de Estudos e Pesquisas Ma¢énicas Inm-. Renato Gabriel Ore. Juiz-de Fora MG A Loja Masénica Fraternidade Brazilei- ra” de Estudos ¢ Pes- ‘quisas~ por intermédio de seu Departamento de Membros Correspondentes (DMC) ~ promoveu 0 XXI Encontro de Estudos ¢ Pesquisas Maginicas, nos dias 17 € 18 de outu- bro de 2014, na cidade de Juiz de Fora/MG, com apoio do GOMG ~ Grande Oriente de Minas Gerais. © encontro ocorreu no Vierory Business Hore. Seguindo a prética adorada ha 21 anos, a abertuca do Encontro ocorreu no dia 17, pela reuniéo do “Clu- be do Ganso e da Grelha”, quando foi debarido o tema 2 ATROLHA.Jaxtino/2015, “Objetivos da Maconaria na Atualidade” — houve a par- ticipagio de 60 Irmaos, No dia 18 o tema debatido foi “A Fraternidade como fator de crescimento e consolidagéo social da Macona- ria”, que suscitou a participagao de grande niimero de debatedores, Atualidades Do Encontro participaram 68 Irmaos. A finalidade cesses Encontros € oferecer ¢ divulgar a Cultura Magdnica, incentivando a Pesquisa de temas rela- cionados i Magonaria e 4 Sociedade. Este encontro é aberto a qualquer Magom ativo, das 3 Poréneias brasilciras, e que tenha interesse em estudar e debater Magonatia. Findo 0 Encontro, ¢ avaliados os resultados dos debates sobre os trabalhos apresentados, foi elaborada a “Carta de Juiz de Fora~2014”, que, oportunamente, seré publicada pelos principais meios de comunicagio mayénicos. Pacticiparam, também, 39 Canhadas e convidados, das; atividades turisticas ¢ culturais, especialmente elaboradas para elas, destacando-se o cha de Confraternizacio e Sorteio de Brindes oferecidos pelo DMG e a Conferéncia com a renomada Escritora, Psicéloga, Psicopedagoga e Filésofa Clinica Rosingela Rossi. ‘Como sempre, nossos Encontros reservam momentos o, comfraternizagio e descontracio, onde a programagio gastrondmica sempre tem sido de primeira qualidade. © coquetel de sexta-feira foi abrilhantado pelo Coral “Juiz de Fora em Serenata” com 40 integrantes que ATROLHA-Jastmo/2015 13 Atualidades apresentaram misicas da época de ouro de Pixinguinha, Ary Barroso, Ataulfo Alves e outros compositores. Fechando com chave de ouro, o Jantar Dangante foi muito animado, com dana e até trenzinhos dos casais 30 som de antigas marchinhas de carnaval CARTA DE JUIZ DE FORA XXI ENCONTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS MAGONICAS LOJA MAGONICA FRATERNIDADE BRAZILEIRA DE ESTUDOS E PESQUISAS os dezoito dias do més de outubro de 2014, 05 Ma- gons, na busee do constante aperfeigoamento pessoal e do aprimoramento dos conhecimentos magSnicos, reuniram- -se na cidade de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais, para a realizagdo do XX1 Encontro de Estudos ¢ Pesquisas Magénicas, promovido pela Loja Mag6nica “Fraterni- dade Brazileira” de Estudos e Pesquisas de Juiz de Fora/ MG, mediante apoio do Grande Oriente de Minas Gerais (GOMG), proclamando, como sintese dos trabalhos apre- sentados sobre “A FRATERNIDADE COMO FATOR DE CRESCIMENTO E CONSOLIDACAO SOCIAL DA MAGONARIA”, como tema central do Encontro, de cujos debates resultam, em primeiro plano, a preocupagio dos Magons quanto a auséncia de reconhecimento conceitual do que é fraternidade no ambito magénico e consequente descaso na forma¢ao integral dos Magons, sobre sua con- digdo de construtor social e respectiva corresponsabilidade. Para tanto reeomendam: Urgente compromisso das Poténcias regulares na recons- trugio da fraternidade no meio magénico. Discussdes dos paramettos ¢ as possbilidades de aplica- io para a indicagio de candidatos e formacdo de Macons, objetivando a expansio da Maconaria como instituicio fraternal, ‘Valorizagao ¢ implementagdo, nas Poténcias, das enti- dades Paramacénicas, no intuito de garantic a perenidade dda Magonaria e seus principios fndamentais. (Ors. Juiz.de Fora/MG, 18 de outubro de 2014 Coordenador do Encontro: Irin-. Miguel Simao Neto Relatores: Irmi.. Antonio Campos Silva ienior Jrm:. Luiz Gonzaga da Rocha PCy Cee aa aceon re Ne eee) eC) etn oral aC Eerss eet) Tea RSZ> Atualidades lim. Jefferson Luiz " Rigao 4% lefferson@produtoraww. com.br r-. Curitiba ~ PR XXIX ERAC - GOB-PR mn Realizado em 11/10, pelo GOB-PR, sob a coordenagao Cea Oriente de Curitiba, onde contou com a presenca de Irmaos Jitana ¢ Litoral. todo o sibado, tendo suas atividades encerradas por volta Ws A abereura dos trabalhos foi feita pelo Irm-. Rodrigo LOJA ORIENTE TEMA 2: $c. “Cardoso Jimior N°661"| Curitiba | As Quatro Borlas do Painel de Aprendiz Si. “Perseveranca N°159" | Pe aga | Os 150 Anos de Perseveranca iB i Cruzeiro do SulN° 1603" Curitiba __| A lnluacia da Magonaria na Sociedade nos Dias Anvais UE Ss. “Dario Vellozo N° 1213" | Curitiba [AN Tres Grandes Luzes da Magonaria. Li L Se. “Dom Pedro I1N° 1433" | Guararuba | Sinais, Toques e Palavras Sa FE Alegria e Taste N"] Cusiiba | © Amor no Rito Adanhicamita «Ke Se “Giuseppe Garibaldi N°) Cusiiba | A iniugncia dos Templitios na Magonatia Operativa ko" 8° “Toagaim Goncalves eda} Cucina | A Hisréria do ERAC no brasil eno Parand Ls. Sr. “José Bueno Mendes N° Curitiba | © Tapete Schrder Reflexes para uma Sociedade Justa e Pereita Hyae> “Lois Cavaleiros de'S80/ Corba | © Uso da Palavea em Loja Taio 2005 Ak | orzo Barat | Segue eo Sitcom Mac ee ee ee Av. Rv. Ly. S$. “Os Templarios N° 2819* Curitiba [Placer = ARLES" "Si arm 2.00" [aE Oona wo Ris a As Re. Le. S.. “Universitaria 18de Marco) Gy iy cada eae Rea ree | Curitiba | As Ongens do Rito Escocts Antigo e Ac [A= Ree Sa “Universciria Sul Pars naense No 4017" Unige Da Vitéria | O Desafio de Ser Magom ATROLHA - Javemo/2015 15 Atualidades este anusnesrmary | 3 Larson Carstens, que no ato representou 0 Em-. Ge. Me. In. Dalmo Wilson Louzada, que estava em compromisso oficial, fora do Oriente de Curitiba. (Os temas apresentados foram dos mais variados, ta zendo informacio formasao a todos 0s presentes, sejam Aprendizes, Companheiros ou Mestres. ‘Veja na pagina 15 os trabalhos ¢ a8 Lojas que compu: seram as apresentagbes. No encerramento, os Ilrm-. Matias Gomes Ferreira Nero ¢ Wilson Araijo, respectivamente Vi M-: & Coor snador do XXIX ERAG da A“. Re. Le. $-. “José Bueno Mendes N° 3187”, agradeceram aos membros da Loja por néo terem medido esforgos na realizacio deste evento, 0 qual contribui para o estudo e aprimoramento e confrater nizagdo dos Tem-. que ld estiveram presentes. Por fim, apés o pronunciamento dos llr. que com- punham a mesa diretiva dos trabalhos, 0 Coordenador do FRAC do GOB-PR Tem: Clemente Arnoldo Escobar, agradeceu e parabenizou a todos pelo excelente dia de aprendizado € os trabalhos foram encerrados pelo Irm- Rodrigo Larson Carstens. 16 ATROLHA— Javero/2015, tim. Herton Feijé Gularte Or. Curtiba PR CVIII Reuniao do Conselho Mag6nico Nacional (© Grande Oriente do Parand, entre outros, participou nos dias 21/22/23 de novembro de 2014, da “CVI Reu- nigo do Conselhe Magénico Nacional, no estado de Baixa Califérnia - México. O Serenissimo Grao-Mestre do GOP Irm-. Jodo Krainski Neto, acompanhado do Grande Secrevirio Adjun- to de Relagdes Exteriores Christian A. Flores Maldonado, steve presente. Junramente com varias aucoridades da COMAB, CMSB © CMI, entre eles GOSP, GOMG, GORS, GOMT, repre sentaram nosso Pais ¢ aproveitaram a oportanidade para assinar varios tratados de reconhecimento com aquele Pais da Amética do Norte, lim. José Garcia Pition Ore. Jandaia do Sul ~ PR Instalagio do Capitulo da Ordem De Molay N° 868 Em 18 de outubro de 2014, foi Instalado 0 Capitulo da Ordem De Molay N° 868. Patrocinado pelas AA. RR. LL*. $82. *Fraternidade Jandaiense N* 1750” ~ GOB- PR ¢ “Fidelidade Jandaiense N’ 47” — GOP, sendo seus respectivos VV". MM..0s Irmaos José Nidércio Rabassi e ‘Wlaudemir Bigao Peijo, com apoio dos Irmios e Cunhadas. Com orientacio do Capitulo De Molay de Apucarana, foram Instalados os Membros que compiem a 1" Diretoria, AA seguir Cargos e nomes dos componentes; Mestre Conselheiro ~ Lucas Andreani Penba; Primeiro Conselh 1a ~ Fdardo Scandole larquess Segundo Conselbeiro ~ Eduardo Dias; Mestre de Ceriménias — Gabriel Andreani Penha: Escrito ~ Igor Aguiar: Mestre de Harmonia ~ Luiz Eduardo Moret Foram Iniciados: Alexandre Farinazzo, Fernando Boc- chi. Sergio Franco, Lucas Marafon, Murilo Calisto, Ma- theus Sgobero, Ruben Lazaro, Victor Hugo Ylamas, Marcos ius Rissi e Jodo Pedro do Carmo. Ficaram como Primeira Presidente do Conselho Con- sultivo 0 Irmo Luiz Carlos Moretti ¢ Viee-Presidente 0 Irmo Reginaldo de Jesus Marques. as autoridades presentes, destacamos nos- so Irmao Giuseppe Legwi Junior, Grande Mestre Estadual da Ordem De Molay e o Irmao Evanit Marques Pereira, Grande Secretirio Nacional. Grande niimero de Irm.., Cunhadas ¢ Sobrinhos se f- zeram presentes, bem como representantes de seis Capitulos da Ordem, Perfazendo um total de cento e seis Membros. Na Sessio Piiblica, estavam presentes duzentas e ses Vinicius Moraes, Vin Entre as ¥ -Auronenes Magtnicas @ De Moy Atualidades De Molayeineadoe| senta e cinco pessoas que se demonstravam emocionadas, até por pertencerem em grande parte ao mundo Profano. ‘Ao final, usaram da palavra os Irmaos Giuseppe Legg Junior, dizendo de sua satisfagio pela Instalagio de mais tum Capiralo em sua administraga0. O Irmao Evanir disse ue, em nosso Estado, 0s Capitulos De Molay vém sendo Instalados com muita frequéncia, demonstrando assim 0 Os VV. MM. José Nidércio Rabassi ¢ Vlandemir Bigio Peijo, em scus pronunciamentos, disseram que era ‘mais um sonho da Maconaria Jandaiense se realizando, sendo, portanto, um momento de muita alegria. Em seguida 0 V-. Mz Irm-. José Nidércio Rabassi convidou a todos para o tradicional Agape, realizado no salio de festas da Loja Maghnica “Fraternidade Jandaiense NP 1750” - GOB-PR. ATROLBA-Jaxcixo/2015 17 Atualidades lnm. Rafael Mazzer de O. Ramos Foto: lim... Mauro Fregonezi Or-. Londrina = PR Iniciagao A AUG.. RESP-. BENF-. GRAN.. BENF-. LOJA SIMB~. “LONDRINA N' 14” Ore de Londrina-PR, em Sessio Magna de Iniciagio realizada as 17h no dia 1 de novembro de 2014, presidida pelo Ven. Mestr-. Marcelo Oderto Esquiante,realizou a Iniciacdo dos Ne6fitos Carlos Augusto Domingos Balconi, Eduardo Rizzi Valenca, Em- manuel Garcia Cardoso e Thyago Chiniski Ferreira, Nesta sessdo estavam presentes, além de mais de cinquenta Hem. do Quadro, a Sessao contou com vinte ¢ seis Lojas visitan- tes, compondo mais de cem Ilrm. com a presenga do Irm-. Bliton Arasjo Carneiro, Ven Mest. da Loja “Cavaleiros da Paz N° 25”, ¢ representando as Grandes Lojas do Parand, o Irm-. Mauro Anici, Ven Mest. da Loja “Gralha Azul N? 3271”, ¢ representando as Lojas do Grande Oriente do Brasil-Parand, assim como ‘em nome do Irm-. Dalmo, Eminente Geio-Mestre Estadual Ainda, a Sesso contou do Grande Oriente do Brasil~ Parana, além da presenca do Tem-- José Atanaza Machado, lustre Delegado do GOP, ¢ representando os Serenissimos Griio-Mestre ¢ Grio-Mestre Adjunto do GOP, assim como se fez presente o lem. Oreste Umberto Giora, Respeitabilissimo Presidente da Soberana Assembleia Legislativa Maconica, Por fim, os Ne6fitos pra: ticaram as viagens eumpriram as exigncias, terminando com 0 juramento prestado. 18 Armonia - Jaxeino/2015 Iim:- Moura (Or: Londrina — PR XI ERAC AAs Re. Le. Se. “Tiradentes N° 2432", Ore. de Ma- rechal Candido Rondon — PR (Ven-+ Mestr:. Victor Hugo Borgmann), Jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil = PR, realizou em 20/09/14 0 XI Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros da Regio Sudoeste do Parand. A comissio organizadora do XI ERAC esteve composta pelos Irmaos: Luiz Henrique Bolzan ~ Coordenador, Luciano Cremonese ~ Orientador; José Osmar Novach ~Secretario; Rafael Hazier Severino Posse ~ Tesourciro; Cassiano Luiz. Zanata Bonomo - Servigos Graficos: José Angelo Nicacio ~ Alimentasio; ¢ Carlos André Lukes ~ Recepgio. s trabalhos transcorreram na mais perfeita ordem e, abrilhantando, estiveram diversos Irmaos representando suas Oficinas, todos atentos & apresentacio dos seguintes temas: A Imporrancia da Camara das Reflexdes na Iniciacio. Az Re Ls $2. “3 de Maio N° 4323” - Orv. Santa ‘Terezinha de Itaipu-PR; ~ © Porqué do Querer Magom ~ Uma Anélise Tebrica e Prética”, Av. Re. Le. Se. “A Luz da Verdade N° 2678" = Ore. Chopinzinho-PR; ~ A Magonaria ea Sociedade ~Politica Atual. Ac. RL Se. “Acécia do Iguagu N° 3886” - Or-. Foz do Iguagu- PR; Ab6bada Celeste. Av. Rv. Lv. $+ “Acacia do Sudoeste NN? 2278” — Or-. Pato Branco-PR; — A Influéncia da Maconaria na Histéria do Brasil. A- R:. Le. S.. “Acacia Laranjeicense N° 2472" ~ Or. Laranjeiras do. Atualidades A Corda de Oitenta e Um Nos. Av. Re. Le. S-. “Alian’ ga do Ocidlente N” 3684” — Or. Marechal Candido Rondon-PR; ~ Fungio dos Oficiais no Rito Schroder. Av. Rv Le. S. “Bandeirantes do Iguacu N° 3713” — Capito Lednidas Marques-PR; A Simbologia do Rito Adonbiramita, As. Res Lé S. “Fé, Esperanga e Caridade N? 4174” — Or: Pato Branco: PRs Justo e Perfeito, Av. Re. Le $v. “Filhos da Luz N° 4235” —Or~. Cascavel-PR; A Cadeia de Unifio. As. Rv. Le. Se. “Luxe Esperanca N° 3486” ~ Or. Cascavel-PR; Um Aprendie Chamado Brasil. Av. Re. Le: S Fraternidade N° 1828” — Or~. Cascavel-PR; Planta do Templo, A-. Re: L-. So. “Tiradentes N°2432" ~Or-. Marechal Cindido Rondon-PR; = © Pavimento de Mosaico a Orla Denteada, A+. R-- Se. “Triplice Alianga N° 3277" — Or-. Toledo-PRs (© Macom do Século XXI~ As Vantagens « Desvantagens do Uso da Tecnologia na Magonaria, Av. Rv. Le 5. “Universitéria de Cascavel N° 3289" ~ Or-. Cascavel- PR: = Desafios da Maconaria Contemporinea. Ac. Rv. L S. “Universitaria Panamericana N? 3324” - Or’. Foz do Iguacu-PR; = Uso da Palavra em Loja. Ac. R. do Oeste N’ No encerramento deste evento tdo importante para 0 “Vigilantes 13” ~ Ore. Cascavel-PI Aprendiz.e 0 Companheiro, usaram da palavra o Ven Mestre Victor € 0 Coordenador do XIERAC Irm- Bolzan, para agradecer a todos os participantes, em especial aos PPod. Hem. Pedro Juk — Grande Secr-: de Orientacio e Ritualistica Adj-. para o Rv. Ex. As. Av. do GOB e Cle- mente A. Escobar ~ Coordenador Estadual do ERAC do GOB-PR e parabenizar a comissio organizadora e Mem- bros do Quadro pelo sucesso obtido. Instrucionais Maconicos UNIAN ICCC fi) i eal Ne Osc CORR Lee a) Rea Rees ATROLHA- Jassino/2015 CAPA Os Diferentes Niveis da Realidad lim. Luiz Gonzaga da Rocha’ (Or.. Sobradinho — DF 20 arrouma- janemn0!2015 as ‘Irmios! Eu ndo me incomodarei em ser tachado de visionario, assim como nunca me incomodei com o rétulo de Magom-esorérico”. Acredito que a Magonaria precisa dos diferentes tipos de Magons. Na Francomagonaria, res, nobres, clérigos, plebeus, farsantes, revolucionécios, esotéricos, ocultistas, simbolistas, historiadores, astedloges, escritores, cientistas, espiritualistas, filsofos, hermetista, mistcos, visions riose idealizadores conviveram de for ma harm@nica e pacifica, emprestando valiosa conteibuiga0 para que a Ordem pudesse sobre-existr na atualidade. Passaram-se trinta e cinco anos d de que fui Iniciado. A minha escalada nna senda mag6nica io foi estérl, Neste meio espag: tempo ascendi do Grau tum ao Gran rrinta e ¢rés. Colaborei nna fundagio e na funcionalidade de sete Lojas. Eserevi cinco livros sobre agsuntos/temas estritamente magéni- cos {e um sexto fivro encontra-se- em fase de acabamento). Escrevi dezenas de artigos. Auxiliei intelectualmente centenas de Magons em sua escalada e Maconica individualizada, ¢ me relacionei com milhares de Macons brasileitos ¢ de outras nacionalidades, Como diz Sio Paulo em sua Carta: “Combati o bom combate, cumpri a jorns a fs" Podem parecer estanhos os parr fos antecedentes~ cu nao tenho por ha bito me colocar em meus escritos-, mas tenho agora uma razao especial: presto contas da minha trajtdria magdnica, mantive identifico e discorso sobre diferentes niveis da realidade magénica, apresento criticas e sugestdes tendo como foco a atuacio das Lojas e dos Magons no de- siderato de tornar feliz a Humanidade pelo aperieicoamento dos costumes, € para tal preciso demonstrarcreibilida- de sobre o que penso c escrevo. Indicagao para arquivamento: Brasil, Magonaria. Magons. Niveis de Magons. Realidade Magénica, ‘A Magonaria ‘A Magonaria, desde suas lendérias « difusas origens, sempre se apresentou como sendo uma sociedade iniciética, de cariter esotérico, fechada, ¢ voltada para a promocio do aperfeicoamento moral ¢ intelectual dos seus Membros, ce omelhoramento da qualidade de vida da Humanidade, chamando para si a responsabilidade pela propazacio dos ideais de Liberdade, Igualdade e Frater nidade entre os homens; motivando, a todos os que the sio proximos, para a pritica de elevadas virrudes, filantro- pia desinteressada, miituo socorro, ¢ cultura ilustrada; reunindo em suas Colunas homens de diferentes ragas, religides,linguas ¢ culturas, com 0 ob- jetivo de fazé-los alcangar a perfeigao ético-moral por meio do Simbolismo © Alegorias de natureza mistica efou racional, da filantropia ¢ da educacio. Na visio do Magom, a Magonasia é uma Universidade, uma escola de vida, proposta formativa, educasio perma- nente, onde um conjunto de homens bons, livres ¢ inteligentes trabalham voluntariamente para © progresso da Humanidade, se batendo pelo aperfei- coamento dos costumes e pela ética nas relagies sociais, sob a égide da Liber dade, Tgualdade ¢ Fratenidade, rumo A conquista da felicidade geral e da paz universal. Na visio do homem social- mente engajado, a Maconaria impée respeito ¢coleta admiragio, reconhecen- donasagées dos Magons o esforco para a construgio de uma sociedade melhor, ais justa e mais fraterna. Na visio do homem comum ~ do povo ~ muitos imaginam ser a Magonaria uma espécie de mafia, outros um clube, outros a imaginam um Estado dentro do Estado, enquanto muitos, outros nem se dio conta da existéncia dos Macons ¢ muito ‘menos da existéncia da Magonaria. Por si mesma, a Magonaria é um modelo de sociabilidade ilustrada do que sempre foi, pelo menos a conrar de 1717, e a sua vocagao é ser uma Entidade sem fronteiras. Funciona como uma Ancora moral e espiritual para os Magons ¢ para Sociedade, scja pelos énsinamentos ¢ conhecimentos de que é guard seja por possuir os instrumentos redricos, filoséticgs, hist6ricos, sociol- sicos, éticos e morais necessirios para motivar seus membros ao burilamento intelectual; seja por fornecer os elemen- ros necessirios i aglo, podendo desvelar 4 todos, no momento certo ¢ oportuno, uum dos seus maiores segredos: a unidade do amor incondicional a0 pr6ximo. De fato, 0 objetivo mais earacteristi- co da Ordlem Magénica a ser perpassa- do € 0 amor fraternal que orienta para fazer o bem na execucao da sua sublime misao de unificacio da humanidade, € as vozes que ecoam da cripta dos srandes fildsofos ~ os mestres da terra ~conduzem ao entendimento de que Mundo é nossa familia, Todos somos filhos ¢ flhas do Grande Arquiteto do Universo. Somos, pois, Irmaos e mas, ver. que criados pelo mesmo Pai. Na uunidade divina nao ha diferenga radical entre os filhos de Deus além da lingua, iris e datiloscopia. Cada um de nds somos no Universo de Deus uma parti ‘cular visio espiritual da Humanidade. ‘A Magonaria caracteriza-se, ainda, por ser uma instituicio humanistica gue exalta tudo o que une e repudia tudo aquilo que divide, aspirando tomar a Humanidade mais feliz, mais fraterna, mais humana, enfim, aspi- rando constitir uma grande familia de Iemaios, vez que considera Inmao a todos os Magons, quaisquer que sejam suas ragas, nacionalidade, convicgies-¢ ‘renga, recomendando a divulgagio de sua doutrina pelo exemplo e pela pala- vra, € pelo combate, terminantemente, ao recurso da forga eda violéneia para a consecugao de quaisquer objetivos. Qs ensinamentos magénicos con densados na maxima “Anta Teue Prd ximo” induzem & observancia das leis; & vivéncia segundo os ditames da hhonras i pritica da justiga eda equidade € do amor a0 pr6ximo; ¢ induzem a0 trabalho incessante pela felicidade do igénero humano. Em suma: ensina os macons a dedicarem-se a felicidade de seu semelhante, nao porque a razao.¢ a justica Ihes imponham esse deveriobri {g2¢30, mas porque esse sentimento de fratemidade éa qualidade inata que nos faz Filhos do Universo, amigos de todos (os homens, ¢ftis observadores da Leido Amor que Deus estabelecen no Planeta, Nas palayras do Irmao Osvaldo Ortega, “0 reflexo das aces macénicas que por certo causariamt un bem 4 Ordem e as nossas vidas, nao seviam somente as praticadas ritualisticamente no Templo. Seriam reflexivas, sim, prin- cipalmente aquelas que aplicéssemos no campo social e profissional onde atuéssemos Id fora, por aquilo que star aprendemos ld dentro. A essas agéves os mmossos pensamentos € palavras 4 elas doveriain estar sineronos™ (Ortega, p. 60). Magons devem ser gentis eafetuo- 08 uns com os outros, Irmios, verda- deiramente. A Magonaria Universal & Grande Sociedade da Paz.do Mundo. Os Magons Independentemente do que se poss supor a seu respeito ¢ individualidade, ‘© Magom @ 0 que é € seri o que 6, confiante ¢ indecifravel. Em particular, € desconhecido do grande pablico, ¢, ‘quando conhecido, ¢considerado como participante de um grupo fechado de pessoas que se reiinem em segredo, que patticipam de Rituais secretos e que ttm ‘em comum 0 proposito de ajudarem-se rutuamente#, © Magom, por sew tur- no, pouco ou nada faz para se revelar Sao por compromisso € por vontade propria programados & discrigao ¢ 20 isolamento voluntitio da sua condigio de Magom. Me parecem iis seguidores de Albers Pike, o pregador da recomen dagio de que “o sigilo 6 indispensével ‘em um Magom, nao importando 0 Grau” (Pike, p. 5). ATROLHA-Joseno/2015 21 H& Macons, contudo, que so por demais eonhecidos do piblico por conta da sua drea de atuagdo antes de ingressarem na Maconaria, alguns des- tes, depois do ingresso guardam sigilo da condizao de Membro associado ¢ assim mantém o anonimato e o distan- ciamento. Outros ficam distinguidos! conhecidos depois de se tornarem Membros de uma Loja Macénica, mas, ‘em ambos 0s casos, o conhecimento da condigao de Magom fica adstrito a0 sirculo de amizade do préprio Macom. Acteditam que o fato de nao se revelar Gago que sempre esteve, esti e sempre estard a seu favor e a favor da Ordem. Eyitam aparecer e de se dar a conhecer na sua condigo de Macom, embora a vyocagio do Magom sejaa de ser um Ser sem fronteiras Por outro lado, se a sociedade (0 Povo) pouco conhece da Maconaria ~ sua historia, teadigbes e realizagées ~, € porque os Magons no a divulgam adequadamente. A Maconaria, contu- do, nfo pede, ao que me parece, nunca pedi pata ser divulgada, mas nao comete crime quem se identificar como Macom. Entrementes, devo antecipar que 0s Magons vivenciam efervescentes atividades social, politica e cultural den- tro ¢ fora da Ordem. Os Magons e as Lojas desenvolvem intensa programna- ‘do ritualistica e social nao ritualistica’, so fests, jantares, confraternizacoes, palestrasaberias ao piblico eintimeras ‘outras atividades promocionais, pro- porcionando a0 Magom ¢ aos seus fa- milfares um relacionamento efetivo, no Universo particular da Maconaria, dos ‘Magoas e de seus familiares e amigos. Nada Mudar para se Manter Aos Magons, no Brasil ¢ em todos os lugares, em rodas.as Lojas, em todos 05 Ritos, so ensinados a pritica da ‘caridade eo interesse da ainda & comu- nidade. Os Magons sio encorajados a Pritica da caridade e a0 trabalho para © bein comum. Estes dois aspectos so principios magdnicos da benemeréncia ue envolve os Macons desde o ini da Francomagonaria na sua inatingivel linha do tempo. Aos Magons, ainda, sio censinados a serem francos, honestos © verdadciros, exigindo-se de cada um deles 0 mais elevado padeio de mora lidade ¢ eticidade, Isto nfo se muda. & ‘causa pétrea. Focado nas tradigbes eno conserva- dorismo dos Landmarks ¢ das Antigas ‘Obrigagies, os Magons se escudam pra justiicar algumas das suas ages sna condugao da peéipria atividade magénica. entre 0 novo antigo, mudar ou néo Nesta postura imudar, agir ou nao agin, fazer ou deixar. -de-fazer, reside o grande desafio do livre-arbitrio, e muitos Magons, assim, 22 aROLHA- Jaxese0/2015 encontram justificativas e/ou saem do Nivel ¢ do Prumo e se afastam da tetidio do Esquadro ¢ do Compasso e da Magonaria para a vida em comum da sociedade profana, orientando seu comportamento e entendimento luz da realidade que lhe € permitide ‘enxergar, em razio dos seus préprios conhecimentos e avaliagdes. F aqui fica o alerta: 0 fato de alguns Magons nao seguirem 100% as regras estabelecidas € acordadas internamente depde no somente contra 0 proprio Macor, mas contra toda a Irmandade. E sabido que os diferentes niveis da realidade mundana moldam os homens © moldam 05 Magons (o termo nivel aqui aplicado diz do valor intelectual e moral, dos diferentes estigios de padrao « qualidade dos homens ¢ do Magom), A Maconaria é um espelho da realida- de mundana, sem que se possa atuar para inverter esse estado de coisas. As discusses em torno desse tema sio intimeras cimproficuas, Ao ingressarna Maconaria, o Magom nfo desincorpora sua cultara (100%) mundana, mas, a0 iniciar uma nova caminhada, precisa evoluit, crescer, precisa receber novos conhecimentos, novo desenvolvimento intelectual ¢ cultural. A vida e a ativida- de magGnica, em sua esséncia, exigem ‘duas ou trés horas semanais do Magom, € este $6 se cleva, rebaixa ou estaciona em realidade, na coneep¢o do conhe- cimento cada um ¢ na conformidade do Grau de Instrugio efetivamente incorporado. Dai decorrem os (cles) nivelamentos. Em verdade, a vida e a atividade magénica no Brasil, nos Graus iniciais, cousomem pouco tempo, imagino seja algo inferior a 2% do tempo semanal, mensl ot anual do Macom {nao dis- ponho de nimeros, mas avalio que slo poucos os Macons que dedicam parte significativa do seu tempo ou do sew trabalho & causa da Maconaria ¢ dos afazeres recomendados a pratica, doutrina ¢ Culrura Magénica}, o que quer dizer que depois de Iniciada 0 Magom continua a viver 98% para a realidade mundana ¢ apenas 2% para a Magonaria, Esse quadro s6 se altera um pouco com a permanéncia ‘na Ordem, com ascese aos cargos de diregdo e/ou aos Graus superiores da Magonaria, Daqui também decorre os (des)nivelamentos. Assim, mui simos Magons pouco sabem sobre a Historia, Filosofia, Dow: trina, Lendas, Tradigbes, Rituais, ¢ dos Us0s ¢ Cosmumes da Ordem,embora se- jam bons ¢ frequentes em Loja. Outros comparecem muito pouco as Sessdes de Loja € sabem menos do que deveriam saber. Alguns outros sio verdadeiras esfinges, entram ¢ saem silenciosos das SessBes de Lojas, tio como livros pre- iosos contendo sabios ensinamentos, ‘mas que permanecem fechados nas estantes apanhando 0 pé do tempo. Outros, infelizmente, falam, falam e nada produzem. Alguns outros sio sé festivos, so dados as festas ¢ confra- temnizagies magonic Macons sio de tantos niveis quanto . Em resumo: os sejam as suas qualidades magénicas e os trabalhos de suas Oficinas. Embora a sociedade no se inter rogue sobre onde, como, quando, por que € para que serve a Magonaria, a formagao do homem Iniciado-Magom ¢ a missio magénica sio nobilissimas, ca discrigao da Vontade Divina em conce- der & Magonaria a missio hist6rica de salvaguarda de uma sabedoria milena, tum filosofia muito elevada e profunda ¢ também milenar, o que faz. com que a Magonaria por via do Magom, seja a fonte ¢ 0 artifice da onda de progresso ‘que vai unificar as fronteiras geografi- eas € os homens na universalidade da Telnaes a Oost | fraternidade, do amor e do perdio. Digo: A Magonaria © 0 Macom sio jee da onda de fraremidade «que vai unificar a Humanidade, A vor cago da Magonaria é ser uma Entidade fontee art sem fronteiras. Conclusio Mais do que uma Instituigio, a Maconaria é uma universidade de acesso 20 conhecimento ilimitado ¢ tem uma proposta peculiar de ensinof aprendizagem no sentido inicstico da conscientizagio de morrer para nascer denovo e reconstruir-se de dentro para fora, o que significa dizer: praticar a ressurreigao em vida. Comportaria, ainda, afirmar que a Gnica realidade que atrela o Magom & Magonaria é a vontade de permanecer, de erescer, de se desenvolver, de ser diferente. Neste ‘a confirmagao de sua excelente IT NBR 13858-1 e NBR 13868-2, indo encaixes perfeitos, alta de reforgo na sia ie alconi iy Rua Antonio Eduardo Trevisan, 89 porta 1d, Dona Belizria - Fones: ry 3657-4353 / 3657-4318 Almirante Tamandaré/PR ~ CEP 83513-160 wwwartelha.com.br— E-mail: artelha@artelha cor br ATROLBA -Jannuol2015 23 sentido, a Maconatia tem por objetivo, cem por fim, ¢ tem como meios (e em certa medida, os fins), 0s seus Membros: (9s Magons e 2 sociedade humana, [A Maconatia ministra muitos sabe res, esinae ensina, mas também apren de e aprende, ¢ em sua longa trae historica, “aprenceu que somente pena ficar com o Macom convicto, que continua querendo aprender e elabora seu proprio projeto de vida conforme a doutrina magdnica” (DEMO, p. 70). E tanto isto é verdadeiro, que a Magona ria nfo obriga ninguém a permanccer associado fs suas Lojas ou em Graus ¢ Ritos. O Magom ¢ livre ¢ tems a liber dade de escolha entre permanecer ow sair, evoluir ou estacionar na ascese “Quem quer, permanece na Instituieio, quer no ques, se vai” (DEMO, p. 69). etimologia latina, a palavra nifiea “puxar de dentro” (DEMO, p. 71) ¢ através do tempo mundo afora as realizagGes magénicas nao foram e nao serdo medidas pela agio dos seus Membros, ¢ sim pela ceapacidade que cles tiveram ou venham a ter no futuro, no dominio do conhe cimento ¢ do aprendizado maconico (nem sempre visivel ou sensivel, de se resolver, de se autoconstrui, de lapidar- -se a si mesmo antes de tentar lapidar aos outros. E, por conta deste tipo de ideal que a Magonaria esta disposta a orquestrar vores de todos os timbres, independentemente de religido, raga, classe social, formarando conrexto de generosidade infinita no qual codos, sem excecio, podem progredir © se aperfeicoar, ou seja, nivelanse. “EIS AQUI QUAO BOM EJUCUNDO E QUANDO OS IRMAOS HABITAM A UNIAO” (DANTE ALIGHIERI, DE MONARCHIA - XVIII, CITANDO O SALMO 133)...” Irmaos! Eu os considero a todos como meus Trmaos, ¢ mais, eu também considero a todos os seres humanos ‘como noscos Iemios. Penso que devo Jos a enxergarem nas pessoas a nossa volta um Irmo, Penso que convi HOTEL FOZ DO IGUAGU ATROLHA- Jantino/2015 Sete ee nied Pro loe tempo é de agir ¢ conclamo a que os Magons estendam e liberalizem 0s Lagos fravernais que os unem entre si a todos ‘os homens esparsos pela superficie da Terra, Eencerro com duas frases lapidares: “Ob! Quao bom e quae s * (Salmo 133) "Eis aqui quao bom e jucundo é quan- Irmnos habits ene ria do os irmaos habitam a xnizo” (Dante Alighieri, De Monarchia ~ XVIII, citando o salmo 133). Continnar seria algo proximo do “Mais-Que Perfeito” Notas "Lie Gonzaga de Rocha, Membro da A. Res Le Se *Aménio Francisca Cibo Loja do "Alejadiaho NF Brasili/DE e Presidente da As Acalesas Brasifeiras Magonicas de Cotas Poreeoersmn posi cents prtensio de tnvolver« Maonara em ambete de mist mise, creado de alegorias e simbolos & oben de adigBesocul No imaginario populas, Magonsria € ur tipo fechado,sluhe mascalino formado por senhwores siados, ventas de pret e que nad ever aos outros, et 3s propria fannie, is Lae Magica exer see especiais de Adogio de Lawto fess, Obras de Apoio: DEMO, Pedro. Magom: Jeita de Ser, Bras lia: ed. do autos, 2006. ORTEGA, Oswaldo. Unt Lace nos Misté rios Macdicas, Sao Paulo: GLESP, 2003. PIKE, Albert, Moral e Dogma do Rito Excocés antigo e Aceito, Tomo I, slocal impressio. sled, sd. ROCHA. Luiz Gonzaga da, Apontamentos ara. Histria da Maconaria: Pernambuco 1842/1852, Brasilia: Impress, 2014. SARAIVA, Alesandee José de Barcos Leal. Maconaria percepcties, dividas,féerazto te uns obreir feliz, Foraleaa: Relevo, 2008. SOBRINHO, José Wilson Magénicas, Londtia ies. Comtelhas Postagem: warwanidos rendiz.- VWLW14 orbeasilia.com.br 1GR lim. Anténio do Carmo Femaica Or-. Recife PE ‘Ninguém esta alheio modernida- de ora experimentada por este velho mundo com que Deus, através da inteligéncia das pessoas, presenteou, de face nova, a humanidade, Em qual- quer atividade que se possa imaginar isto € perceptivel. E tudo isto mais se acentuou cm tempos recentes. Coin- cidentemente com a revolugio experi- mentada no campo da informatica, da microrrobética, com destaque para a Intemet que tem instrumentalizado a consecusio desse “maravilboso mundo novo”. Sio bens e servigos colocades 20 consumo e que hi poucos anos ajo. existiam, sequer com eles sonhvamos. Ali demite, pois ela éa “circunstancia” do, » dessa modernidade ninguém se nosso tempo e do nosso mundo, Lembro do grande maleficio, a que se reportavam os historiadores, eausado is familias pela revolugao industrial Pai, mae efilhos viviam unidinhos em torno do artesanato que prodwziam no fundo do quintal. No dia da feisa livre, © pai levava a produgio e a petnnutava pelos bens de que precisava para a ‘manutengio da familia. Acusavam a revolugio industeal de ter contribuido para o desmantelamento desse escambo € da instituigdo familiar. O pai numa fabrica, mae em outra enuma terceira 0 flhos. A manufatura havia cedido lugar 3 maquinofacura. AA Internet inaugura um new time -0 da mentefatura -, parecendo colaborar com retomo ao muito se fazer, sem precisar sair de casa. (Nao fossem ou- tros facores, uma belissima contribiricso ao retomo da familia!) Sio beneficios colocados a disposicao da humanidade, contexto em que todos temas que nos inscrir, e, reparando bem, nao ha nem como alguém ignorar esta moderaida- de, pois ela std em todos os stores ¢ em sodas as atividades. Arnold Toinbee, em “Desafios de rosso tempo", despertva as pessoas cheganlo eeleremente nas asas da cién- cia eda tecnologia, Também os profetas advertiram, como 0 fez Joao XXII, em sua alocugio de abertura do Vaticano Th “E necesrio que essa dontrina certa < inmivelsejaivestigadaeexposta do Feito que os nossos tempos oexigem” Nesta mesma fina de aconselhamento, profetizow Paulo VI, num simpésio para teSlogos ehomens decincias, em julho de 1966: “bispos e sacerdotes nao naga e salvacio do mundo moderna se ano estiverem capacitados a apresentar as verdades da fé divina com conceitos ¢ palavras mais compreensiveis as men- talidades formadas na cultura floséfica e cientifica hodierna”. © Cardeal Lorscheider, em seu livro “A teologia a servico da pregasio e da vida”, faz uma sintese da ungente necessidade de adequagio do homem, para que possa usufruir dos beneficios que a tecnologia Ihe poe 4 disposi “O homem contemporiineo nao racio ina: ele sente e v8. lmspie-se-Ihe uma linguagem audiovisual” Nio 96 a Igteja, como viramos nes sa8 citagdes, mas todas as institu haverao de se adequar a essas cunstancias”, pois que suas liderangas TRABALHOS Nos Tempos de Mentefatura tam vertente nas Faculdades, portando. diplomas universitisios hanridos sob avangados dispositivos da inovacao tec- nnolégica, fora dos quais tém dificuldade de pensar efou de agix, Louve-se a Magonaria que sempre steve atenta a isto, “lemtbrando a ne- cessidade humana de progredir na bus- cado conhecimento,... pois o progresso baveria de imporse e acelerar-se .. dai ‘as maiores cwidados com a preparacao dos futuros cidadios ... considerando que tanto é mais adiantado o home, quanto mais pode haurir dos segredos da natureza ¢ empregar suas descober- tas ems beneficio da humanidade”, Muito nos conforea ver 0 empenho com que, hoje, a Maconaria trata esse assunto. Ea conscigneia de eumprie a missio do combate a ignorincia e do fomento ao progresso e 20 bem-estar de todos. Ao inovar na didética urilizada nna formacio de seus quadros, in recorrendo 4 modemidade do ensino a distancia, que o tempo da mentefatura sugere, mais aplansos merece, Ye Allien de Sesh Paramentos —Macénicos fe Taso Bis, Brice Grns Alenk Koning ATROLHA. Aasuno/2015 2 lems. Joaquim da Siva Pires, Me. | GOB - So Paulo~ SP Capitulo VIL Quarta ¢ tltima parte dos comemarios sobre o primeiro Ritual, proprio, do Grande Oriente do Brasil Em prosseguimento ao que ja vimos no final do anterior Capitulo, acrescentemos, agora, que o Venerével Mestre colocava a mao esquerda sobre a mio direita do Can dlidato ¢ The pedia que fosse repetinda wm Jurainento, dirigido “a Gloria do Gre, Arch: do Universo”. Considerando 0 que ja vimos nos Capitulos HII ¢ TV, sabemos que 0 Rito ‘Moderno, ao qual pertencia o Ritual, de 1837 (que estamos a comentar desde o Capitulo Vi, viria a passar por uma substancial reforma ‘em 30 de jutho de 1892, da qual resultos, entre modificagées outras, principalmente a exclusio de referéncias ao Grande Arquiteto do Universo. Concluido o Juramenté, 0 proprio Candidato, j4 fora do Altar, de onde havia saido sob a condugéo do Mestre de Cerimd- nias, era ensinado em vor baixa pelo Segundo Vigilante (sim, pelo Segundo Vigilante), a 26 ATROLHA- Jaxvino/2015 responder a uma bésica pergunta formulada pelo Venerivel Mestre, para pedir que Ihe fosse concedida a Luz. (nna mencionada refor ma ritualistica de 1892, a Luz passou a ser pedida pelo Primeiro Vigilante, e nao mais pelo Candtdato}. Imediatamente, retiravam- -the a tarja de pano que Ihe estava a cobrir ‘5 olhtos, para que visse as chamas provoca- das pelas tochas agitadas diante dele, Eram tochas, de fato, porane, consoante vimos, no Capitulo I, a luz elétrica 56 foi concretizada, mente, no ano de 1879, gracas & Tampada de filamento incandescente inven- tada pelo norte-americano, Thomas Alva Edison (1847-1931). A pergunta formulada pelo Venerivel Mestre e a resposta dada pelo Segundo Vigilante (id vimos ambas), adicionadas as referidas chamas, tornavam 0 Candidato sabedor de que, naquele exato momento, ‘estava a recebera significativa Luz Magénical Em seguida, o Candidato ouvia as explica- ‘$Ges pertinentes a0 sentido das Espadas apon- tadas contra ele. As explicagées eram mais ou menos as que conhecemos atualmente, no quanto as palavras, mas quanto ao contetido. Depois de ouviclas, ele era reconduzido, pelo Mestre de Ceriménias, ao Altax ‘onde repetia o Juramento e era recebi- do e constitusdo Aprendiz-Magom, “a Gl6ria Gri. Arch:. do Universo ¢ em nome do Grande Oriente do Brasil” (vide comentarios supletérios no final deste Capitulo). Naquele momento, sobre a cabega do Candidato, 0 Vene- vel Mestre colocava sua Espada e 0 Compasso, que recebia trés pancadas, Isso feito, dava a0 Candidato 0 ésculo fraternal (que, na reforma dé 1892, foi substituido pelo triplice abrago, dado pelo Mestre de Cerimonias)e 0 chama: va, pela primeira vez, de *meu Irmao”. 0 Nesfito (agora jd Nedfito, ¢ nao ais Candidato), apds recolocar o seu traje completo, era apresentado, pelo Mestre de Cerimonias, por ordem do Veneravel Mestre, ao Primeiro Vigi- lante, para que lhe ensinasse os passos de Aprendiz. Depois ia ao Oriente para receber, do Venerdvel Mestre dois pares de luvas, sendo um par masculino e um par feminino (na reforma de 1892, a entrega das lavas era feta pelo Mestre de Geriménias e, mais tarde, pelo Pri meivo Experto, e fot suprimido 0 par mascuino), Ainda no Oriente reeebia, do Vene- vel Mestre, os ensinamentos sobre o Sins. de Ord. 0 Toq., Pal. Sagr-., a Pal.’ de Pass.. (ua reforma de 1892, 0 ensinamento passou a ser feito pelo Primeiro Experto\ eo aviso de que The seria dada, no momento oportuno, a transmissao da Pal. Semest.., apesar deo novo Magom nao ter, ainda, quais~ quer nogdes sobre a Cadeia de Unik Por ordem do Veneravel Mestre, © Mestre de Ceriménias conduzia 0 Ne6fito a0 Ocidente, ¢ 0 apresentava aos Vigilantes, para que thes desse os recém-aprendiclos Sin. de Ord’, 0 Toa, a Pal. Sagr’. ea Pal: de Pass:- - Cabia ao Segundo Vigilante ministrar a liso pertinente ao trabalho na Pedra Bruta, Encerrada a simbélica tarefa, 0 Ne6fito ficava de P-- €€ Ord-., entre os ‘Vigilantes, que, ouvindlo 0 Trono da Sa- bedoria, convidavam tados os Obreicos 0 reconhecimento do novo Magom € aos aplausos a sua Iniciago, O Mestre cde Cerim@nias pedia a palavea em nome do Ne6fito, ensinava-o a agradecer ere- tribuia, coms ele, os aplausos, que, ime- diatamente, eram cobertos por todos cs demais. Conduzido ao sen lugar, no topo da Coluna do Norte, pelo Mestre de Ceriménias, o novo Aprendiz ouvia tum pronunciamento do Orados, sobre assunto de ordem moral ¢, se tempo howvesse (essa observagao esta escrita ro Ritual, ouvia wma Insteugio dada pelo Veneravel Mestre (ndo constam quais os termos de tal Instrucao). © Ritual ora em foco tinha ampli: tude, pois apresentava um Calendario, com as correspondentes explicagaes, um Alfabeto, igualmente com as corres- pondentes explicagées’ Ensinava qual ‘o modo de entrada no Templo, qual 0 modo de usar os Mathetes, qual o modo de produzir os aplausos e qual 0 modo de conduzir as Estrelas. Nio obstante, ‘© que mais nos surpreende € que havia a previsio de uma Loja de Banguete, com miniicias sobre sua organizagio e sobre os brindes feitos com Sete Sasides. Essa parte foi inteiramente suprimida, Comentarios supletérios: 1) No focalizado Ritual de 1837, em consideracdes introdut6rias, esté escrito que “o Gr.. Arch. do Universo € Deus” (pagina 7). Naquele Ritual, a denominagao “Gr:. Arch. do Unie verso” esté, também, em dois t6picos vistos neste Capitulo, isto é, quando © Candidato prestava seu Juramento (pagina 24) e quando 0 Candidato era recebido Aprendiz Macom (pégina 25), Igualmente, a denominagao estd escrita no momento em que o Filiando ratificava 0 Compromisso (pagina 38) © Finalmente, no momento em que, na Loja de Banguete (mencionada neste Capitulo), era prestada a “Sétima Sai- de” (pagina 40). 2°) Ja vimos que 0 posterior Ritual de 1892 decorreu de uma reforma efe- tuada em 30 de juntho do citado ano, quando estava em vigor, no Grande Oriente do Brasil, a esto recente Carta ‘Magna (estatuto de Direito Privado) de 30 de novembro de 1891, publicada pelo Decreto n° 99-GOB, de 28 de Fevereiro de 1892, impressa na “Typo- ‘srapbia da Papelaria Ribeiro”, da Rua da Quitanda, n° 79-B, Rio de Janeiro (hd outro exemplar na Biblioteca da Loja *Piratininga”, de Sao Paulo-SP, arquivado sob 0 n° B89, que, diver- samente do exemplar pertencente & colegio deste articulisa, é um trabalbo grafico da “Imprensa Nacional”, do Rio de Janeiro}. O artigo 108, inscul- prido em tal Carta Magna, preceituava que, na regularizagio de uma Loja, haveria wma Proclamacao “a Gléria do “Gre Arch:. do Universo”. Ora, esse mandamento nao dizia que as Lojas do Rito Modern estivessem excluidas daquela regra. E nao nos esqueganios de que a vigente Carta Magna do Grande Oriente do Brasil, promulgada em 17 de margo de 2007, em seu artigo 2°, inciso I, dispoe que a existencia de rn Principio Criador, 0 Grande Arquite- 10 do Universo, & unt dos postulados universais da Instituigao Magonica, e, da mesma forma, no nos esquecantos de que, acompanbando (é evidente) a referida diretriz, o Regulamento Geral, de9 de dezemtbro de 2008, em sex artigo 1°, inciso IX, dispoe que, para ser ad- mitido Macom, énecesséria a aceitagio a crenca na existéncia de um Principio Griador. Nao esté escrito que 0 Rito ‘Moderno seja isento desses postulados. Encerrados os comentarios suplet6- ‘os este aticulista anuncia que, no pro- ximo Capitulo, sera iniciada a descrigio do primeiro Ritual do Rito Escocés Antigo e Aceito impresso no Brastl ATROLHA-Javenio/2015 27

You might also like