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‘O.QUADRO DE REFERENCIA Esboco paraaelaboragfo de um modelo ‘dos problemas vocaionasi") Introdues0 [Nbs, que nas dedicamos 8 tareta de resalver os problemas de orentanio: vocacional, temos troperado com 0 obstéculoeriado pla falta de um ‘modelo teérico que permis: 1] ter ume vaso compreensive, ample, os problemas; 2) estabelacer rolacbos causis entre fenbranos; © 23) distinguir entre problemas vocacionals outros problemas de per sonalidade |S péginas que se sequem no procuram formular uma tera, nem tampouco um moselo tric, So mois un estimulo para a te exo so- bre alguns problemas suridos da pratica clinica com adolescents, que buscavam aconslnamento para resolver problemas de voaeso.2) restuarant con AAs veres, precem suger algumas resposts ou slgumesexplica ses. De qualquer manera, no pretendemos dat umes nem defender Sutras, mas de preferineia comoniear nosas divides e orenar, de flgum mado, as pergunts. Quando surly alguma hipétese aisivel 5ti, no contexto da “praxis” linia, ativemo-nos a ela. Mss, nfo ranemitimos aqui slém daquelas 2 que um nimero consfervel de aot conte com certaevidéncia empires. Atenhamo-nes 3 adver tela de Fraud: “Creio que ¢ ielto dar llr curso a ross hipotees, ampre que consarvemot uma perfita imparcilidade de [uizo © n30 Tomemes nosse dsl extratura por um ediffeio de absolute solider” La tnterprotaién los subs, 0. CS. Rusd, p. 247), 20 objeto 0 svete, om eventaeS0 vacacional ‘Duando, em 1875, Huarte de Sen duan esereveu Examen de os ge nies, dedicou-a a Felipe ll da Espanha, num prélogo em que dizi Ning chegu sie, ditt ¢larament, ue trea 68 us fs, a0 harm, bl praia cbc meaar pra 2 an th terns de een oe contra ne espe humana eau ares (bnel corpo cage un em patel «com que ios fogeranseontece 8 que is importn © sutor se propunhs a estabelecer uma distngSo entre os “enge- hoe" humana ¢, em fungio dso, dar uma contribuig sgiicativa 8 “Mividede pecagegia, Sua toria centralizavese puma fundimentao Diolégica — assim a chamariomos agora — pois entndia qué os virios ‘engenhor” se herdovarn, os pas estavam encaragados de Geectar qual eras "natures" ce Ses fihose, om funedo disto, contribu para sua formugia « prever deajuste rocine, pois entandia que, para aleanear lum aquilfrio roi, ers nacssirio quo cada um reaizsseatarefs, s- undo sa “natureze” Isto se deu hé 400 anos. © progreso cientitic introduriu muita modificagBes nas teri de Huarte de San Juan. Por exerplo,ninguém ora agora em divide que, se existe algo chamedo,"voossi0", no {eri em absolut, alguma cosa ints, mas certamente,adquirida, Nin {quém consderaria hoje que a natureze humana sa de natrezaexcus ‘amente consttuclonal, Atribuise mais importéncle&aprendiagom do ue 20 congtoite, Ao mesmo tempo, © van ds tecnologia exime os pas da responsabildade de estimar quals 80 05 “engenhos” de ses thos. Era “tecnologia” pscoliewsupbe queso poss obsenvar as dif rena entre os indviduas de uma forma definitive. Ao mesmo tempo, rninguém vaelria em afmar que existe ume complexidede socil maier, 2 gual permite que os possibiidades, ox campos de trabalho eet tarafasprofsionasestjam multo mals diveraificadae © que aparegam ovat atvdaces. ‘Apetar de todatess diferent, e mesmo na stusidade, a orient «0 vocacional permanece basicamente vilada nos mesmas syporigder Contids no Examen dels ingens, no ano de 1875, or mais que se tenha substituldo a énase de ums naturezabilo- sca por ume cultural, continue pansando que as pessoas exo, por !gur motivo, melhor preparedes para certs taretes do que para outras. ‘Além diso, bb uma suposiedo samelhanta no fto des jugar que 0 ajustamento social pode ser extabeleido, quando sa colocs 9 homem feta no hogar certo (the rghe man tn the right pee), 0 que conti uma colocsedo psiclogista 0, portanto, parcial efalez, na andlive dos ‘ajustamentose dsajustamentor sei Por outta lado, e iso constitu ums teesrasuposiedo,s existe Aiterengas entre as pessoas, torna-se necssrio sconsthslas a que se ‘ocupem de tres aferentes. (© erro mor destas suposiees, qu ds vzesimpragnam a orients: Ho vocecional contempordnes, coniste em entender o homem como Um objeto de cbseraczo, dagnéstco, extudo orienta pare o expe ‘alist Bastariareavalar este Unico pormenor, prs que ode orienta ‘fo voescional mudasse de sentido, Quando se dike de pensar no ser hhumano como objeto de observaeso, lagnbsico orienta (Restor) «0 entende como um sujet (Prostor) de comportamentos, vers, vo mesmo tempo, algo que 6 comum aos homens e deaaremos de 0s nrocupar com e que 0: faz diferentes (0 engenho, as faculdedes, sides ou oF interes); pereabersed, nos homens, slgo que, mesmo “up, poder-seia cham, provioriamente, de sua capecldede de de! “uo oseibfigade de scat, "Nesta ebordapem eabe toda uma mucangs de ponta devs, rin vinente porque incorpora 8 tate de orients voeacional ums di: nso sien A etiea surge do fato de Que, 20 considera @ homer set de escolhas,eorsidararemes que @eicolhs do futur @ ala que anc e que nenhum profisional or cpsctado qe ex, em Esta posigdo tem implicates filostius,idelagicas @ciemtfes. as pen be tod ta concept de hrem a8 a Sleseas poe evcio hme tsar ume concn Se ci os selina pore 20 iar pomtlide Ge wh”, sere ope, omer sesando nwa fale once dot eee oP soe etre, desu condos armas remarer esccuorntesdncbciae nse eta sem 1078, Se comnts a eelaeo pacloin ume au de itlon Cece ene, pore ecoloito aii sconce bi Cents es rr ens seta tion stom la ee atest presse cu portos dept ee ment on ro, da ade ox presuponos et tericne Matin onepaiges« delgis)de Tooswvide eft gr fot i eau tela no campo da rerio vo Ce ere une queso de acy, mages © ogni aca en sasjes Io volaiona cm orebome dt ‘reds em Psi Troe eal ces cue “wand no podemot mei, noo cote cients um eat pbs «poco stro" Ena ¢ 8 pont Sere etic, Teme an veae un compleo deiner Carat elcar med, ome seo ‘ores rosa lacy dade um ca De act como padioge Mile (3) sla a be ion eon aoe vceroun cine brs coat, in een nb spoon ‘erat cbmc mo ants soc homers Gece ee acy crete Soh 5 Satie ans pean on ‘Se realmente tvéssemot ida do. qulo pouco sabemos sobre os ciorentestipos de inteligancia # titudes, as diferengas entre tipos de Interess, et, requeridos pata determina profs, eiemos menos (rece no era'de converter nimera num fetiche e poderimos rest Tuirthe seu splese “hurd” valor instrumental ore cori ents store, bastaria pensar que, quando um ado lescente vi entrevista do ofientaczo vocacional, deforma implicita(e [ veees expliitl demonstre que busca elguma coisa que 0 faa feliz, ‘Foes ndo cheque 9 dizer ago 180 simples © empreque outro tipo de ‘formulae (por exemplo, “quero me celizer” ou “quero fazer alguma coisa em que me sintarealizedo”). Nunes, e rato o adolescent é male ‘2g2z do que muitos pscblogs, limitaae a procurarsomente o rome de uma profiseo. O que vai "buscar" éalgo que se elaiona com a eliza fo pesioal 8 flicidade, a alegria de viver, etc, como quer que ito sla ‘entendido. Os psiesogosestéo acosumados a vero que o adolescente 6, Oadolescente se preocupa mais com o que pode chegara Ser. Seas rmimos ito, veremos que a tarefa de orientagfovocacional relaiona, nacesaramente, com alguma concepco do homem. ‘A pessoa no &sento 0 que procur sar Um jovem que busca a orientaglo vocalonal demons estar preoeupe- do com sua PESSOA, em relapio a seu FUTURO. Recorre a um oriens- dor, buscando ajuda, 0 que indica que, ness vingulo com o futuro, ets comprometendo OUTRO. © ue suceor em sou proceso do orintatfo vocaciona tr aa clo, basicamente, com a intraedo deste tds fetoret, “0 que coder” Sinficréelg,extaréexpresindo rlagdesdretas ou Indietas a resp to do future do cliente, mas, alm dso, sad um emergente de um con ‘extosocal mas apt ‘Ocantexto social pode ser analisado em termes de ordens« esfras insitucionats (Gerth e ils 18) Por ordens, exes autores entender © Comune insides cue busca ames irae Flan de 8 ordens instituconss: relies, politica, militar, familiar eda produ- fa. Quanto 4 arientogdo voescons, ineresam de manera melt deta a relies bs pessoa que escoho com dus dls: 2 ordem institu anal produiesoe ordom inetstciona fai. Com o tarmo esfera,relerems a certs organiza de produtos « rocesios cultura que 88 eelecioram com todas at ordensnstitucio nai. Chamar, por exemple, esera do status 8 forme de arganizarso hierérquiea dos indicus, qualquer que sea 2 ordem istitacionsl & ‘qual se apique. O mesmo ocore con sistema desimbolos, a teenalo gia © a educacfo. Embora sea cero que em qualquer ordem exejam Drevstos 0s recursos, mediante os quas se incorporar aos indviguos ‘ue no tomam parte ness orem efor edueacione!, 20 mast te 'o hd instituigBes(orgarizacdes) cua finalidade fundamental 6 incor oracio do inviduo ts diferentes orders intitucionais. Assim conde: ‘remos a educicio come ume arden institucional, Tudo 6 que ocoera ‘na telagdo Peston Futuro-Outro, & emergente de um contexto mals {ample que os englobe (estrutura sociale, num sentido mei retrit, da ‘order instituconal produ, famille eedueeto, \Velamo slauns toos de elaeiee: quant 4 into friar, 3 pessoa mantém wineulos de expecalisina.importancia, Eneonve sm, Drecisemente, num momento particular de sun vids, em que preende “dessatelizarse” (Ausubel 5), separandose de um sistema do qualé um lemento periférico, para convertese em um nucleo de outro sicema, ‘Quanto a ordem institucional educorSo, as pemoas recorrem & orenta ‘fo vocacional porque se preocupam comumente em definir #618 et os futuros. Tratando-se de um adolescent, estar erminando o =u o gra sues possiblidades de prevr o futuro terBo reac com 0 contato que tee com a instiuigo educscional de que provi S fala fem ingressar na nivesidade, eramos que considerer at carcteritices essa instituipfo que, supostamente, vai preparélo para vinculase & ‘cdr institutional da produ. (Wo esquems, t seas vo © vim para sublinhar o fato de que & essa no 6 somente "moldeda” nesta Institulgbes, mes que, somes. "mo tempo, por sua propria presercs, as molda. Ou sia, que o canpar tamento # expressio do contexto mais amplo, mas em fureso de uma ‘elapio dialtia, © ni linea. O adolescente nfo ext condivionsdo Dasivamante pela escola, nem pala familia, nem pelo trabalho.) 0 blo Futuro também tom relagto coms ordem insitucioral da educoeSo, no medida em que, muitas veze, of Indiviaorsolictam ‘aconselhamento sobre careras a sequr, Para o adolscente, 0 futuro 8 ‘una careie, uma univesidade, professores, coleges, et. No & um fur turo sbsrato, mas personifieado e, 20 mesmo tempo, desconhecito. © Futuro € também, para ele, uma familie 9 sa Incluséo no sizeme proditivo én sociedade em que vive. © paiblogo, como profisional, também esté de fto,stuado no sistema produtive. Portante, seu comportamento também esté cond ‘nado pea orgnizaeZo do sistem produtiva do qual fa parte 2 na ‘medida em que ¢ um ticnico que rcebev ume formagao especiales, ‘amisim mantém vineles com a ordem ineiucional edvearzo, (0 Futuro tem uma importncia atua/ ative enquante projeto para ‘adolescents, e far parte do sua estutura de personalidede, ste mo ‘mento, No existe ninguém que este no future, mesmo que, na ft ‘do adolecente, © psctiogo © estja represent a imagem dle oSprio, dentro de um certo nero de ano. Seria neessiro, também, inclu a dimensio tamperal num rode lv dos problemas vocacionats No somente mudirs 0 adalesinte, tw lamba e 80 mesmo tempo seu contexto, numa forme ever rossvel dese prever, As dimendes do problema este mareitaextututl, poderseiavineular melhor muitos temas di perso, que Ineidem na orieta¢So vocacional, Por exemplc, como 0 ontexto social mais amplo in nel 1 sitma de valores, prevlecente em uma determina comunic- Ge, sobre o destino dat pessoas © do peso que tam 2 educigfo no DOs ‘fo social de seus membros, drerminaréo sentido w até exstncia do ‘impo dé ovientaedo vocacional. Basta pensar em quo pouco sentido teria 8 orentesao vocational mums esrutur de cata, onde as atvics des dos fihos extariam predeterminadas segundo 2 posigio socal de ‘aur psi. Ou como pode varia 2 orientaezo vocaconal, conforme sa ‘pleads numa sociedade de economia planejada ou no-planejada, ‘0 eantexte social também inflam rises 208 istemas de grt ‘capio, Em termos bastante geri, estes se Yelacionam no s6 com 0 nivel de rceita dos diferentes prfisionais, mas também com outiss formas de aratiieago que as pessoas possam encontrar em seu Wahs- tho Por exemplo, muitos adolescantes ensbelecam: "Gosta dss, ras ‘lo quera marrer de fore” outros querem exolhar uma carreira coro “eraalha” e, outros, como habby. O confit do primeiro caso ea cis socio do segundo io pocalares ao adolescent mas no resta dave ‘Que expresam ume disociagso existante no contexto. dos valores socal mais amples. ‘Sto muita poucot os sfortunados que podem obter ss pratificates ‘que "depostem” no hobby @ no Wrabalho, Intepras numa mesma ta fa, Numa socladade alenada, sto € praticamente impossivel. Cone mas dai ~ novernente ~ que um modelo dos problemas de orientacio ‘ocacionsl deve inlule vrivels socioigicas, econdmica e histbres. Como example, bast asnaar a infudncia que tem # eduescfo na d= ‘erminacio de clase socal, Numo socledade chara de classes aborts, 9 exerciio de uma profisio pode determinar a mobilidade socal a fandentee, muitos adolescents, preocupsmse com a idéla de réo fsqur neshum endo, pelo desprestiglo que iso poderia. impli. “Torn bbvio mencionar 2 inedéncia que tem no problema ‘oraprizasio eucacional. A educardo nada mais & do que um melo pra Serie um papel oeupsconal alto, Reeeber a instru, 2 formarso © 0 enricuecimento, necessrios para oxercer uma ocupenio produ ‘dentro di comunidede e dexar de ccupar um papel funéamentalmeste receptvo, 63 funelo primoraial — nem sempre assumia ~ da eduescBo ems, FreqUentemente se observa que o adolescente gostaria de estudor 9 ‘earreiraX etrabainar na profilo 2, Notamas, aqui a dissociagso entre ‘uae coise que deveriam estar unidas, mas a ruptura ou disociacfo ‘existe com freqiéncia, nc 8 no adolescente como entree unversidade ‘es comunidade ‘O mesmo tipo de consderaeSo« problema aparece 2 se examinar « incidneia do contexto familiar. Portanto, um modelo ds problemas de oriantagSo voeaionsl nao poder excluraanslisedestasdimensbes. ‘Um nivel de andlise padabeica e socio familia torne-seimprescindvel para 2 compreendr a ttagfo de quem esolhe, pos sua anise no se fegota nem se exclorae a partir de uma perspectiva exlusivamente ps cologcs ‘Serd precio anlar os vineulos com 0 “outeo”. Referime-nos nfo 6 90 psicblogo, mas a0 fato de que a etolha sempre se rlaciona com ‘0s outs (ease imaginadoe.O futuro nunca & pasado abstatamen te. Nunes se pense numa carrera ou numa faculdade dospersonificadss. ‘Sera sempre esa carrira ou essa faculdade ou ese trebalho, que risa liza relagbes interpessonspasadss,presntes futures. Devese exami- rar as elagdes com os eutr com of Quali se estabelecem relates Drimria (membros 3 fails, 6 mesmo ou do tro sx0 como, por texemplo, 2 cas) eaqueles outros com os quai se mantém uma aps ‘Se natureza secundéra (ndamentalmente professores, psiediog0s ou téenieas, desde © Bede! que atende numa facldede,s primeira pessoa ‘que conhece,desse mundo, em que se quer ingress, at 0 responsivel Delos bolas de uma Instiuig, que pode determinar ou infu dts: ente sobre o futuro de quem esol). (0 futuro implica en desempenhos adultos « strate, novamente, de um futuro personificado, Nao hd nenbum adolesconte que quel ser tngerlro “em gra” ou lantern de enema "em ger” ou psiblo- (oem geal" Quer sr como tl esse, real ou imegineds, que ter Its © guais pasnbiidades ou atributes @ quo supostamente, os postu! tm vieude da poses0 ocupacional que oxece. Isto quer dizer ave © ‘ura sr engenheiro" runea & samente “queria ser engenhoro, mes ‘quero ser como suponho gue sja Fulano deta, ave 6 engenhelo © tai poder, que qusers fos meus” (qe fazer, quer ser Pra am adolescent, defini o futuro no & somente definr 0 que fazer, ‘ndomentalmente, define quem sr e, 20 mesmo tempo, detinit ‘aver nfo tr. Quando 0 adoescente t¢ preacupe tomente pelo te fe Zer, 0 psiosogo deverarestuirihe 8 parte Ga retlidede que stele frcamotenda, Teré que mostarihe que forma de ser ecolhe eu quer ‘scolher. E quando so preocupa somenta por que coisa ser ted que Imostrarihe que rlaego tem a ocupario conerta com esse modo de (Os verdadios problemas do orientgHo vocacional acionam se com o “realizar, que o adoleacente propde na entrevista, Com um ‘ralizarserealizando, ou sj, com um "chegar a sr", vineulando-se 3 ‘Objet. Criando-se eerando, na eloeSo com determinados objets de ‘ealidede externa intema. E uma questo de vinculos. GGostaiamos de intracizr uma diferenciaga no que, geralment, subentende se pelo terme "vineula No vinculo que a dolescente extabelece com o futur, teremos ‘qu diferonciaraspoctosmanitertas @nfommanifsts.Eststltimos no So racasaiamontelotentes, no sentido de inconscientes ou reprimi dos. Ene vineulos manitesos » io manifestospoderé preduair-s cor Felacbo, oposilo, contradiSo, istocicto, ete. Os vinculos no mon {estos slo to “reals” como os menifestos,e of manifesos tabi ineiuem fantaias (consents inconscente) 1 vinculos podem ser atvais,passados © potenciis. Os primsiros so compre ot aspector manifests © nfomaniertos da ralagSo com © profesional. Condenam « expresiam wineulos pasados (els histria do ‘ujeito} poteneii (eom objetos do Futur, em termos de proeton. fsiblogo concentrado nos vinculos stu, dlagrostica os vineuls pas ‘dos e stua sobre os poteclas. (vase © capitulo sabre entrevista) A pessoo que escolhe Na msiria dos casos, quer eacolhe & um adolecente. Tornese, pos, redundante estabelecer que, por sélo, ester idede de experimantar ‘grandes mudancas. Estas so to continua, 180 empas, to earcters tleas do idade adolescents, que fezem pensar num individuo submetiGo uma crise continue, Chege 8 surpreender que, em melo 8 uma crise to lens, 0 adoescenteconsgarelizartaafas tio importantes como as {que tem que conclu: definirae deol6gic, rlgiosseeticamert, dat ir sua identdade sexual sua identicace ecupacional (conesto de Erikson). mobllidede interns, coma por su aaeso com or demas, pos realizar ‘todas esas terefas. Ea pergunte nfo deveria ser “por que este adoles conte no consegue excoiher?”, mas "por que este adolescent, num ‘momento tal como aquele em que se encontra, pode, nfo obstant, to rar ume decisio?” (Corresponde a0 senso comum a afrmativa de que #adolsstnci & um periodo de crise, tansicgo, adapta eajustamento. Nas mudangas implicitas na passagem da intneia & dade adults, 0 incividuo deve en contrar maneiras diferentes de 2 adaprar a deas niveis diversos een onttard, nese proceso, aifiuldodes cule magnitude determinaré uma Sdolesfncia male ou menos confliive, mals ou menos tenea, Uma dat eas em que esse ajustarento se reclzara, referase precismente 20 fetudo ® 20 trabstho, entendidos como meio ¢ forms de sscender 8 paps scisis adultos. Quando ese ajustamento se reliza no plano ps ol6ice,dizemos que o sujeito sleancou sua iaentiiade acupacional Portanto, 2 idantidede ocupacional sord considera, no como algo definido, mas como um momento do um proceso submetido 8 ‘metmas leis ¢ difeudades daquele que cond a consist da denice (de pessoal, Esta colorado slimina a ila de que 2 voeagio ago daft ‘ido, um “chamado"” ou destino preestabeleido, que se deve descobri ‘Como a identiae ocupacional & um aspaco 6a idertidade do sujet, parte de um sistema mas ampio que a compreende, determ= rida © determinant na rela com ted a personalidad. Portanto, os problemas vocacionas taro. que ser entencidos como. problemas de Derronalidade determinados por ‘alts, ostscuis OU eros as pessoas, ho sleanes da dantdade orupscion A ldentidade ooupscional 42 stopercepeso, 20 lange de tempo, ‘em termos de paps acupacionais. Chamaremos devbseo eo canjunto i expectativas do papel. Com ist, dstacaioso carter estrutura, re lacional, do nosso problema, porque » ocupscto nf é algo definido a partir “de dentro”, nem "de fora, mas a sua interaclo. As “ocups {82s so os aomes com os quals se dsignam expectatvas, que tm os Semaisinaividues, em relgo a papel de um individ. Por exemplo, € necessrio que se deine de pensar no mésic, abs: tratamente. A aeuparso de micico 6 detniéa num contexto de inters fo. sola, NSo existe um médico “em geral", nem uma ocupssso médica abstrate, O carder conereto& dao palo fato de que a ocupstzo {'o nome que rectbe a sintered expectativas do pope, hum context stro soil dterminad Pr pape, entandemos uma seancia etableide de ats aren ides, executes por uma pesion om stuaodeinteraeda.31 "A assunelo dos paps pode se produzir deforma consclante ou Inconsient. No primeiro caso (mesmo que runea sj excushamente Conscients, 0 pene & desempenhedo por ume pesos que, 20 at=umi-, manifesa possur uma idetidade ocupacional. Quando a assuncSo do papel inconscinte sss apes adotadss, que sealizem sequndo uma Seajincia estabelceida e num contexto de Intra socal, dizam mais Fespait as clnticardes do que &idontdade de quer desempenhe © papel "Muitas vezes podemos conhecer qual ¢ 2 reultante de uma ident: ‘eacia, mas 80.9 que determina ete identifcerso, Sabemos Que 9 Adolescente que tem o mesmo snr de su pa, 0 porgue sa identi ‘ou com ele. Seo ai de um adolescent & advanado, eo iho quer eF ‘dar Direto, pademos supor, entre autres cos, que se identfcou ‘com © psi, mas tl suposiedo ndo basta para campreender para que © Por queso iantificou com 0 pale porque se iemtfcou com ess spec: to do ps, que €a ocupacso,¢ no com outros Pode ter e-clhido e mesma protiss do pl sem qu sto 2 deve, especifcamente, a uma identificago. Asim como pode ter escolhige uma eareira completamente ciferente eso sim, ser devo a ume idemtfieagSo com sau progenitor. Quando falemos de identiiacto, Feferimo-nos 8 sua funeSo defensive, Far sentgo, sea situamos come uma forma de superar um eonflito ou uma contaci¢Bo. Por outro lado, {aloremor de identidode, quando at ‘denttiarSes nerdem 0 cariter detensivo orignal. Ou sla, paratraeando Allpxt {3}, quando existe uma autonomia funcionel dee identificades. Com iso, estamos antec pando que uma esothabssauda em iemttiacde lo 6, necessaries te, uma escolha ms, Pode ser um boa escola, ea rslzads com auto ‘nomia dos motivos origins que deram lug idemficardo com ‘eterminada pessoa que desompenna um papel ccupacional [A idemtidede ocupacionl a desnvolve como um apecto a iden tidade pessoal. Suas alzesgentieas astentamse,buscamente, sobre 0 ‘exquera corporal eesio sjeitas, desde nasciment, as inflvécios do ‘meio humana. Por iso, a identidade ocupaciona, asin come a ident ‘dade pesos, dover ser emtendidas como 2 continua ineraedo entre (0 conesito de oo snvotvements,elaborado por Sherif @ Centr parece poriulsrmente etiess, O mundo de objtoe, pessoas, valores © stivdades que 0 ego “envolv", convertendoo em algo proprio e pes soal, constitu um sedimento que, deste 3 mais tence dade, consti, Pouca @pouco, 2 proto dent dade acupacional ‘8 identiada ocupacional também se relaciona com o esguema -nento de excother uma carreira de manera realist, pois supBe 2 ne ‘Ho. dos proprios limites e manifesta a incapacidade dese jover en une» antine ote, para seagate a alia '¢ 0 luto tambien se realza pelo corpo adolescent cue e perc, Ito determina fantariae de “tera juventude", que podem levar 8 scolha de certs carreles. (Obsarvaae tal fat em ertudanter de Medicina que inham, eviden ements, a fantasia de “corigie”€ “cuter 0 prbprio corp, trabalhan- ‘do sobre 0 corpo dos outros. Num adolesconte, esta situapto era tio [mperios, que peneave em especalizar em ciruaiaexéica mesno ‘antes de ae haverdeciido por enter Medicina, ‘d) 0 luto também se relia pela identifica dexadas de lab, Isto s# mrifests, 4 vers, ra definigdo de esolhas em que se propse ‘uma aividade como profs outro como hobby. Esta tina recone ‘2s tentativas rparatris, no sbsorvies pela ccupaco principal. Alem ‘ies, expres of espectos da iGentidade (lgumas dentficacSes) aio ‘otalmente intoradss. ©) 0 processo de tuto também se expres no mansjo do temo. ‘Acurgénia igada a0 mado de “perder tempo", revea 0 medo de pecer ‘aquilo qu, com 0 corer do tempo, perde des mesmo. (© esto oposto, de demora, express — no nosso modo de ver — uma forms de controle: "se nfo fazo nada, © tempo no pasa, rio peteo minhe adolescénca, te.” “] Também hi ltoe tanks dos éxitos. Em parte porque a ce ‘quistas podem ser vividas com culpa (quando se fantasia que o que se Sbteve fol por usuparto, eompeténca ou triunfo sobre os outro Mas, principaimente, porque alangaralgums cols supde perder aquvls parte'do self que inclu o projeto. Isto se observes vezes cuanco, ‘Sepals de resolver 0 confto de excoha, 0 adolescent quer prosseit ‘no process de orientasdo vocacional 1s lutos elaborados durante um process deorientagSo voccionl ‘expressamse atraves de sentimentos e manifestares cliniess. Entre os Drimeiros,predominam 8 triste, a slio, a amblalénca, 2 culpa a Tinetagio do pasado eum molor contate com o presants. Estes sm timentos so observados claramente ra capaclade de recordar scon- tecimentos pasidos, na recuperario de idbiae © nos projtoe ou con- ‘itor sbenconados, que sf integrados¢revinculados 3 decsdes ata Pereebese também um aspecto geral de cansiro, rellexto,autonomia © vontade de fazer coisa, Somente se a experncia de orienta vocacional évivide como “‘auto-epareedo", 0 estudo ~ como “proparacko para” — seré experi rmentado, inerormente, como uma ocupagso reparatria, Surge daf 0 Valor psicoprofilstice da orientaglo vocalone face a0 estudoesuperio- Fes. Caso contréro, nos estudes unversitrios Ravers imertereneat de divers tpos de problemas de aprendizagem, que incluem uma sms ‘aredode, desde lees cificuldices Se compreensio até formas male ‘manifstas de neuroses. Para um universtérlo vale o feo de que “saber poder” © esto “poder” serévivida como posuiblidade ¢ servigo dt reparapo ou como um instrumento a servigo da destruc, com as seaulas clficas correspondantes, que sf-tarbo © rendimento nos tudor, Momentos da ecotha Todo processo de escolha passa por momentos distintos, que incluem todes 8s consideraes exboradas até sql. No quadro sequinte esto resuridos somente dois tipes de dados: a nterveno do 90 em cae ‘momento do. procesio'® ot transtornostipices observdot em cada dim dees Heestias a] Sab itr ioarti ‘arts Nowe ae neg Tas os oop. Yori eae ppenwerpinated pete od Saree weno

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