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RELATÓRIO & CONTAS - EXERCÍCIO 2021| OCPCA
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FICHA TÉCNICA
AUTOR
OCPCA | Ordem dos Contabilistas e dos Peritos
Contabilistas de Angola
NIF
5000276537
DIRECÇÃO
Departamentos de Finanças e de Contabilidade da OCPCA
ARTE GRÁFICA
José Francisco Kahenjengo
SUPERVISÃO GRÁFICA
Joel Costa
FOTOGRAFIA
Pedro Moreira
CONTACTOS
Sede - Esquina da Rua Major Marcelino Dias com a Nicolau
Gomes Spencer, Edificio Goya - 6º andar. Maculusso -
Ingombota, Luanda - Angola
Tel.: 912783124 |928190652 |941915822 |941915824
E-mail: secretariado@ocpcangola.org
www.ocpcangola.org
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ÍNDICE
Mensagem do Conselho Directivo ........................................................................................................4
Missão, Visão e Motivação ....................................................................................................................5
RELATÓRIO
Órgãos Sociais ..........................................................................................................................7
Marcos Históricos da OCPCA ..................................................................................................15
Acontecimentos Relevantes ....................................................................................................16
Principais Indicadores .............................................................................................................18
Enquadramento da actividade das associações ...................................................................19
Actividade da OCPCA ...............................................................................................................20
Departamentos de Apoio à OCPCA .......................................................................................25
Análise Financeira ...................................................................................................................27
Proposta de Aplicação dos Resultados ...................................................................................37
Agradecimentos .......................................................................................................................37

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS
Balanço ....................................................................................................................................38
Demonstração de Resultados por Natureza .........................................................................39
Demonstração de Fluxos de Caixa .........................................................................................40
Notas às Demonstrações Financeiras ...................................................................................42

ANEXOS
Contactos Gerais da OCPCA ....................................................................................................69
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RELATÓRIO & CONTAS - EXERCÍCIO 2021 | OCPCA
MENSAGEM DO CONSELHO DIRECTIVO

O Conselho Directivo actual tem a subida honra de apresentar à esta assembleia geral as
demonstrações financeiras do exercício findo a 31.12.2021.
Como de resto foi o ano de 2020, tivemos um ano bastante desafiador onde tivemos de continuar
a nos adaptar ao novo normal imposto pela pandemia da COVID-19 agravado pela redução da
capacidade dos nossos profissionais honrarem com os seus compromissos com a ordem, em
decorrência da envolvente macroeconómica de constantes recessões impactando o crescimento
dos negócios e a capacidade dos nossos profissionais conseguirem novos clientes ou pelo menos
manterem os já existentes com vista a satisfação dos seus compromissos com a OCPCA.
O Conselho Directivo actual entrou em funções num ano atípico quando o país se defrontava com o
pico da pandemia da Covid-19, contrariamente ao que ocorreu em mandatos anteriores em que as
eleições ocorriam em dezembro e os órgãos sociais tomavam posse em janeiro do ano seguinte,
para o mandato findo em dezembro de 2020 as eleições ocorreram em 26 de março de 2021 e a
tomada de posse ocorreu a 8 de abril do mesmo ano.
Como era expectável, tratou-se de um ano desafiador, com o desempenho económico e financeiro
da OCPCA a movimentar-se no mesmo sentido que o resto da economia que neste ano cresceu 0,7
% depois de cinco recessões consecutivas. Tivemos que continuar a nos adaptar ao teletrabalho,
às formações online, a conviver com o impacto da redução das receitas agravadas pela existência
de um passivo bastante elevado de exercícios anteriores.
O conselho Directivo tem estado a fazer um esforço grande no sentido de liquidar alguns passivos
e reestruturar outros.
O Conselho Directivo reconhece o esforço desenvolvido pelos Conselhos Directivos que nos
precederam cujo trabalho preparou o caminho para o nosso mandato, aos quais desde já
endereçamos uma palavra de agradecimento pelo empenho e dedicação em prol do desenvolvimento
da profissão.
O Conselho Directivo, apesar de todos os constrangimentos continua comprometido com os

desafios que assumiu aquando da eleição dos actuais Órgãos Sociais, de modo especial com o
seu desiderato de vir a filiar-se no IFAC.
No ano que finda continuamos a enfrentar o velho problema da falta de pagamento de quotas por
parte de um número significativo de profissionais nossos, pelo que aproveitamos o ensejo para
apelar que honremos todos os nossos compromissos com a OCPCA, pois ela vive essencialmente
de quotas.
- Juntos por uma Ordem mais forte -
Manuel Ribeiro Sebastião

Presidente do Conselho Directivo
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Dignificar a Classe de profissionais por forma a melhorar a pres-

tação de contas com rigor e deontologia, apoiando no assegu-
ramento da integridade patronal dos agentes económicos.
Tornar a OCPCA num parceiro indispensável do Estado na sua

relação com os agentes económicos, dando maior visibilidade
dos seus profissionais no mercado!
Acreditamos na nossa capacidade técnica, intelectual e de ges-

tão para continuarmos a conferir, a todos os níveis de
actuação, uma abordagem cada vez mais dinâmica e
abrangente, com o mero intuito de melhorarmos o
funcionamento cabal da OCPCA no concernete as suas
competências estatutárias relacionadas com o interece público.
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RELATÓRIO
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ÓRGÃOS SOCIAS
A Ordem realiza os seus fins e atribuições através dos seguintes órgãos:
a) Assembleia Geral;
b) Conselho Directivo;
c) Conselho Fiscal;
d) Conselho de Inscrição;
e) Conselho Disciplinar;
f) Conselho Técnico de Contabilidade;
g) Conselho Técnico de Auditoria;
Os órgãos sociais eleitos para o mandato de 2021 são:
Assembleia Geral
Órgão máximo da Ordem, composto por quatro (4) membros, ao qual, sem prejuízo da competên-
cia específica de cada um dos outros órgãos, cabe dirigir toda a sua actividade.
A Mesa da Assembleia Geral é composta por um (1) presidente, um (1) vice-presidente e por dois
(2) vogais secretários.
Compete, nomeadamente, à Assembleia Geral:
a) Eleger os órgãos internos da Ordem;

b) Aprovar o relatório e contas de cada exercício;
c) Aprovar o plano de actividades e o orçamento de cada exercício;
d) Decidir, em última instância, sobre os recursos interpostos das decisões do Conselho Di-
rectivo em matéria disciplinar;
e) Aprovar os regulamentos necessários ao exercício da actividade da Ordem.
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Conselho Directivo
Órgão de administração e gestão interna da Ordem, composto por seis (6) membros e quatro (4)
suplentes, encarregue de representá-la através do seu presidente, bem como superintender os
serviços administrativos e financeiros da Ordem. A execução das decisões em matéria disciplinar
faz, igualmente, parte das suas competências.
O Conselho Directivo é constituído por um (1) presidente, um (1) vice-presidente e quatro (4) vogais
efectivos, um dos quais será secretário e o outro tesoureiro.
Para além do exercício dos poderes gerais da Ordem e da prossecução das tarefas que lhe estão confiadas,
nos termos do presente estatuto, compete nomeadamente ao Conselho Directivo:
a) Representar a Ordem em juízo e fora dele através do seu presidente;

b) Superintender nos serviços administrativos da Ordem;
c) Elaborar, até 30 de Novembro de cada ano, os projectos de plano de actividades e
orçamento para o ano civil seguinte;
d) Elaborar os orçamentos suplementares;
e) Arrecadar as receitas e autorizar as despesas da Ordem, nos termos dos orçamentos
ordinários e suplementares devidamente aprovados pela Assembleia Geral;
f) Apresentar mensalmente ao Conselho Fiscal os balancetes do razão e, anualmente, o
balanço e a demonstração de resultados da Ordem;
g) Apresentar à Assembleia Geral, até 31 de Março, o relatório e as contas respeitantes ao
ano civil anterior;
h) Decidir sobre a instauração de processos disciplinares e a aplicação de sanções
disciplinares aos membros da Ordem;
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i) Suspender ou cancelar a inscrição dos seus membros, nos termos do presente estatuto,
bem como fazer ao Conselho de Inscrição as necessárias comunicações para que este
mantenha actualizado um registo dos membros da Ordem;
j) Executar as decisões em matéria disciplinar;
k) Dar o seu laudo acerca de honorários, quando solicitado;
l) Participar ao Ministério das Finanças as penas de suspensão e de expulsão impostas aos
membros da Ordem;
m) Elaborar um projecto de Código de Ética e de Deontologia Profissional, a ser aprovado em
Assembleia Geral, bem como propor as suas posteriores alterações;
n) Recorrer aos serviços de terceiros, nomeadamente de consultores, para o assessorar no
desempenho das funções que lhe estão cometidas, bem como autorizar os demais órgãos
da Ordem a contratar esses serviços a terceiros, quando necessários ao desempenho das
respectivas funções;
o) Praticar todos os demais actos conducentes à realização dos fins da Ordem e tomar
deliberações em todas as matérias que não sejam da competência exclusiva dos outros
órgãos.
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Conselho Fiscal
Órgão de fiscalização dos actos desenvolvidos pela Ordem, composto por três (3) membros e dois
(2) suplentes, ao qual compete fiscalizar o cumprimento da lei, do Estatuto e das deliberações
tomadas pelos seus órgãos.
O Conselho Fiscal é constituído por um (1) presidente e dois (2) vogais eleitos em Assembleia
Geral.
Compete ao Conselho Fiscal:
a) Fiscalizar o cumprimento das disposições deste estatuto relativas à Ordem e das

deliberações que sejam validamente tomadas pelos seus órgãos;
b) Acompanhar a actuação do Conselho Directivo;
c) Examinar, sempre que o julgue conveniente, os documentos e os registos da contabilidade
da Ordem;
d) Emitir parecer sobre o relatório e contas do Conselho Directivo, até 15 dias antes da
realização da Assembleia Geral de aprovação de contas, e, de um modo geral, fiscalizar a
actividade administrativa exercida por este;
e) Elaborar anualmente relatório sobre a sua actividade fiscalizadora, que será apresentado
à Assembleia Geral Ordinária de aprovação de contas;
f) Emitir os pareceres que o Conselho Directivo lhe solicite;
g) Invocar a Assembleia Geral quando a respectiva Mesa o não faça, estando vinculada à
sua convocação, e sempre que, no exercício das suas funções, tome conhecimento de
factos ou ocorrências que ponham em perigo a idoneidade ou prestígio da Ordem;
h) Dirigir, a qualquer órgão da Ordem, as recomendações que entenda necessárias.
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Conselho de Inscrição
Órgão composto por cinco (5) membros e dois (2) suplentes, encarregue de superintender todos
os aspectos relacionados com a admissão de membros (singulares e empresas), gerir os estágios
e exames dos candidatos a membros.
O Conselho de Inscrição é constituído por um (1) presidente, um (1) vice-presidente e por três (3)
vogais, eleitos em Assembleia Geral.
Compete ao Conselho de Inscrição:
a) Verificar a regularidade e as condições de acesso, duração e tramitação do estágio;

b) Verificar a regularidade das condições de inscrição dos candidatos para a obtenção da
qualificação de Contabilistas e Peritos Contabilistas;
c) Verificar a regularidade das condições de inscrição para o exercício da actividade de
Contabilista e de Perito Contabilista;
d) Inscrever os requerentes que se encontrem nas condições legalmente exigidas na
respectiva lista;
e) Organizar, actualizar e publicar as listas dos Contabilistas e dos Peritos Contabilistas;
f) Propor ao Conselho Directivo as medidas regulamentares ou administrativas com vista a
suprir lacunas ou a interpretar as matérias da sua competência;
g) Elaborar um projecto de regulamento de estágio a submeter à aprovação do Conselho
Directivo;
h) Elaborar um projecto de Regulamento dos Exames previstos no presente Estatuto,
exercendo a função de júri desses mesmos exames;
i) Superintender, nos termos dos regulamentos que vierem a ser aprovados pelo Conselho
Directivo, em todos os aspectos relacionados com o estágio e o exame;
j) Fixar as taxas e emolumentos a cobrar pelos requerimentos que lhe sejam dirigidos.
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Conselho Disciplinar
Órgão de jurisdição da Ordem em matéria disciplinar, composto por cinco (5) membros e dois
(2) suplentes, ao qual cabe instruir processos disciplinares e propor sanções aos membros, bem
como dar parecer sobre as reclamações das entidades a quem os membros prestam serviços,
relativamente ao desempenho das suas funções.
O Conselho Disciplinar é constituído por um (1) presidente e quatro (4) vogais, a serem eleitos pela
Assembleia Geral.
Ao Conselho Disciplinar compete, nomeadamente:
a) Instruir os processos disciplinares, bem como propor as sanções a aplicar, nos termos do
presente estatuto e do regulamento que vier a ser aprovado para o efeito;
b) Dar parecer sobre as reclamações das entidades a quem os membros da Ordem prestem
os seus serviços, relativamente ao desempenho das suas funções;
c) Proceder às averiguações que entenda necessárias, por iniciativa própria ou mediante
participação de outro órgão da Ordem ou de terceiros, tendentes a fiscalizar a actividade
dos seus membros em termos de observância dos princípios técnicos e deontológicos da
actividade;
d) Elaborar o projecto de Regulamento de Controlo de Qualidade, a submeter à apreciação e
votação do Conselho Directivo;
e) Propor ao Conselho Directivo as medidas regulamentares ou administrativas com vista a
suprir as lacunas ou a interpretar as matérias da sua competência.
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Conselho Técnico de Contabilidade
Órgão consultivo da Ordem em matéria técnica de contabilidade, composto por cinco (5) membros
e três (3) suplentes, ao qual compete fomentar o estudo, a investigação e a execução de trabalhos
que visem o aperfeiçoamento das doutrinas e das técnicas contabilísticas e promover a sua
divulgação e análise pelos membros.
O Conselho Técnico de Contabilidade é constituído por um (1) presidente e por quatro vogais (4)
eleitos em Assembleia Geral.
Ao Conselho Técnico de Contabilidade compete toda a actividade técnico-profissional da Ordem em matéria

de contabilidade e nomeadamente:
a) Elaborar projectos de normas técnicas de contabilidade, a submeter à aprovação da

Assembleia Geral;
b) Apresentar às entidades oficiais, por iniciativa própria ou a pedido destas, as sugestões
tendentes à actualização e clarificação dos princípios tributários e dos códigos fiscais;
c) Colaborar com o Conselho Técnico de Auditoria no desempenho das funções que lhe estão
atribuídas;
d) Propor ao Conselho Directivo a constituição de Comissões Técnicas de estudo, necessárias
ao cabal desempenho das suas funções;
e) Fomentar o estudo, a investigação e os trabalhos que visem o aperfeiçoamento das
doutrinas e das técnicas contabilísticas e promover a sua divulgação e análise pelos
membros da Ordem.
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Conselho Técnico de Auditoria
Órgão consultivo da Ordem em matéria de auditoria, composto por cinco (5) membros e dois (2)
suplentes, ao qual compete fomentar o estudo, a investigação e a execução de trabalhos que
visem o aperfeiçoamento das doutrinas e das técnicas de auditoria e promover a sua divulgação
e análise pelos membros.
O Conselho Técnico de Auditoria é constituído por um (1) presidente e por quatro (4) vogais eleitos
em Assembleia Geral.
Ao Conselho Técnico de Auditoria compete toda a actividade técnico-profissional da Ordem, em matéria de

auditoria e nomeadamente:
a) elaborar projectos de normas técnicas de auditoria, a submeter à aprovação da

Assembleia Geral;
b) fomentar o estudo, a investigação e os trabalhos que visem o aperfeiçoamento das
doutrinas e das técnicas de auditoria e promover a sua divulgação e análise pelos membros
da Ordem;
c) propor ao Conselho Directivo a constituição de Comissões Técnicas de estudo,
necessárias ao cabal desempenho das suas funções,
d) colaborar com o Conselho Técnico de Contabilidade, no desempenho das funções que
lhe estão atribuídas.
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MARCOS HISTÓRICOS DA OCPCA
De forma a poder vir a representar a classe na República de Angola. O Grupo Dinamizador, primeiro,
e a seguir a Comissão Instaladora, foram preparando as condições para o arranque da Ordem num
ambiente complicado no País.
► 2001
Assembleia Magna em 1 de Fevereiro.
► 2002
Reuniões de continuidade da Assembleia de Fevereiro de 2001:
• 18 de Outubro;
• 5 de Novembro.
► 2010
Em 2010, através do decreto presidencial 232/10 de 11 de Outubro, foram publicados os primeiros
estatutos da OCPCA, que em decorrência da entrada em vigor da lei 3/12 de 13 de janeiro (Lei das
Associações Públicas), vários dos seus pontos passaram a carecer de actualizações.
► 2014
Estas actualizações foram parcialmente efectuadas em 2014 através do Decreto Presidencial nº
318/14 publicado em 28 de Novembro, permitindo assim a realização da Primeira Assembleia
Geral da Ordem que teve lugar no dia 12 de Dezembro do mesmo ano, altura em que foram
nomeados os primeiros Corpos Sociais da Ordem.
► 2015
Início do primeiro mandato dos primeiros órgãos socias para o triénio 2015 – 2017, tendo como
cabeças do Conselho Directivo as seguintes individualidades:
• Presidente – Júlio Sampaio;
• Vice-Presidente – Fernando Hermes.
► 2018
Início do segundo mandato dos órgãos socias para o triénio 2018 – 2020, tendo como cabeças do
Conselho Directivo as seguintes individualidades:
• Presidente – Fernando Hermes;
• Vice-Presidente – Tomás Faria.
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ACONTECIMENTOS RELEVANTES
Durante o ano de 2021, ano em que a pandemia atingiu o seu auge, a grande maioria dos agentes
económicos a nível nacional foram forçados a instituir medidas adaptativas em função do novo
status quo imposto pelas externalidades negativas do vírus da COVID-19 e as suas subsequentes
variantes. A nível dos microagentes económicos, dos quais a OCPCA faz parte, alguns órgãos
públicos e empresas conseguiram instituir medidas adaptativas face à nova realidade, outros(as)
infelizmente não foram tão bem-sucedidos. É com orgulho que afirmamos que a OCPCA foi um
dos órgãos que conseguiu adaptar-se com a ajuda dos seus membros e conseguiu com grande
esforço exercer as funções delineadas nos artigos 12º e 23º do estatuto desta, tal como também
elaborou e realizou mudanças internas em prol do melhoramento interno rumo à um nível maior
de eficiência no seu funcionamento.
Neste ano, no qual houve uma transição dos órgãos responsáveis pelo funcionamento desta
instituição, fez-se um grande esforço para que as eleições, ocorridas a 8 de Abril de 2021,
ocorressem num formato socialmente responsável para com os seus membros, seguindo todas
as medidas exigidas pelo ministério da saúde. Após a tomada de posse no dia 14 de Abril deste
mesmo ano, o novo Conselho Directivo priorizou antes de mais o cumprimento destas medidas
enquanto adaptava-se às suas novas responsabilidades operacionais e com êxito conseguiu
também desenvolver os passos a seguir perante o horizonte dinâmico económico actual.
Preparações e planos traçados no ano anterior foram executados e assim deu-se lugar à transição
completa de formações presenciais para formações on-line. Manteve-se o modelo reestruturado
de realização de exame desenvolvido em 2020, com as regras de biossegurança devidamente
reforçadas e o investimento no sistema informático de ensino e exame foi aprimorado para que
corresse de forma mais fluída no ano corrente.
A inauguração da academia OCPCA no ano anterior foi uma conquista proveitosa pois deu o espaço
necessário para albergar os membros que por várias razões pessoais não puderam usufruir do
formato informático, desenvolvido como combate à pandemia, em suas casas ou espaço laboral.
Ainda podemos citar em detalhe os seguintes acontecimentos:
• Realização do quarto exame de acesso a profissão;

• Visita do Presidente e do Vice-Presidente à Secção Regional Centro mais concretamente
ao núcleo de Benguela de 20 a 22 de Agosto de 2021;
• Visita do Presidente e do Vice-Presidente da OCPCA à Secção Regional Sul mais
concretamente ao núcleo da Huíla e a Representação do Namibe de 24 a 29 de Setembro
de 2021;
• Deslocação do Presidente e do Vice-Presidente da OCPCA à Secção Regional Norte mais
concretamente ao núcleo de Cabinda de 14 a 16 de Outubro de 2021;
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• Deslocação do Presidente e do Vice-Presidente da OCPCA à Maputo com vista a participar

da 6ª edição do ACOA African Congress of Accountants realizada no centro de conferências
Joaquim Chissano sob o lema “EMBRACING THE 4TH INDUSTRIAL REVOLUTION” de 23 a
27 de Novembro de 2021;
• Reunião com o Presidente do IFAC, Dr. Allan Jonhson no dia 25 de Novembro de 2021
durante o ACOA 2021, a reunião ocorreu no hotel Glacia em Maputo;
• Reunião com a Direcção executiva da UCALP em Maputo Moçambique durante o ACOA
2021;
• Realização do 1º curso de auditoria financeira no âmbito da formação contínua, promovido
• Realização da 2ª edição do Curso dos Conselhos Fiscais iniciado no dia 18 de Janeiro de
2021 e com término no dia 15 de Julho de 2021.
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INDICADORES
Descrição Exercícios
2021 2020
Principais
Activo total 1 520 874 959 1 505 893 336
Passivo total 933 291 773 938 811 625
Capital próprio 587 583 187 567 081 711
Lucro Líquido 10 901 463 14 039 403
Capital alheio estável 534 688 667 507 948 000
Capitais alheio de curto prazo 398 603 106 430 863 625
Capitais permanentes 1 122 271 854 1 075 029 711
Outros Indicadores
Rácios Financeiros
Autonomia Financeira (CP/ATL) 38% 38%
Solvabilidade (CP/PT) 63% 60%
Liquidez Geral (AC/PC) 232% 199%
Liquidez Reduzida (AC-E/PC) 232% 199%
Liquidez Imediata (D/PC) 8% 14%
Endivida/to (CA/ATL) 62% 62%
Peso do Endivida/to a Longo Prazo (CALP/ATL) 36% 35%
Estrutura do Endivida/to (CACP/CA) 43% 46%
Rácios Económico-Financeiros
Cobertura dos Encargos Financeiros (RO/EF) 358% 112%
Rentabilidade Líquida do Capital Próprio ( RL/CP) 2% 68%
Rentabilidade Operacional do Activo ( RO/ATL) 25% 14%
Legenda:
CP - Capital Próprio PT - Passivo Total
CA - Capital Alheio AC - Activo Corrente
CALP - Capitais Alheios de Longo Prazo PC - Passivo Corrente
CT - Capitais Totais E - Existências
CACP - Capitais Alheios Curto Prazo D - Disponibilidades
RO - Resultados Operacionais RL - Resuldado Líquido
EF - Encargos Financeiros ATL - Activo Total Líquido
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ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE DAS ASSOCIAÇÕES
Os cidadãos têm o direito de se associar livremente, sem que para o efeito dependam de qualquer
autorização. Contudo as associações não podem promover a violência nem fins contrários aqueles
que se encontram consagrados na lei penal.
O direito a livre associação constitui uma garantia básica de realização pessoal dos indivíduos na
vida em sociedade.
A todas as pessoas, no gozo dos seus direitos civis, é-lhes garantido o livre exercício do direito de
se associarem. Ninguém poderá, no entanto, será obrigado ou coagido por qualquer meio a fazer
parte de uma associação.
O Associativismo é uma forma de organização da sociedade civil, na qual os cidadãos se agrupam

em torno de interesses comuns, com objetivo de entre ajuda e cooperação sem fins lucrativos. Esta
união, numa fase inicia, cingia-se apenas a família e a grupos informais evoluindo posteriormente
para grupos mais organizados, com objectivos mais idealistas, constituindo um vector essencial
de socialização humana. Trata-se, portanto, de um importante meio para o exercício do pleno
direito de cidadania que a todos assiste.
A vida das associações corresponde a uma imensa teia de relações e factos sociais, sendo
que, por isso mesmo, o direito criou um conjunto de normas para as regulamentar de forma a
salvaguardar o seu funcionamento, que assenta na equidade entre os seus associados. Existe
uma responsabilidade partilhada dos membros na vida associativa e todos podem ocupar cargos
directivos através da realização de eleições periódicas.
As associações são o resultado de uma congregação de esforços que garantem o seu

desenvolvimento e permitem deste modo atingir os seus fins. O lema é “um por todos e todos por
um”.
Para a materialização de qualquer associação haverá necessidade de se percorrer o seguinte

caminho:
• Constituição de uma comissão Instaladora;
• Elaboração de estatutos e regulamentos gerais;
• Publicação dos seus estatutos em diário da República;
• Eleição dos órgãos Sociais;
• Inicio da actividade Fiscal.
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ACTIVIDADE DA OCPCA
A OCPCA – Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola, adiante designada por OCPCA,
é uma pessoa colectiva de direito público, criado pelo Decreto Presidencial nº 232/10 de 11 de
Outubro, e pelas alterações efectuadas através do Decreto Presidencial nº 318/14 publicado em
28 de Novembro de 2014, à qual compete representar e defender os interesses profissionais dos
seus membros e a dignidade e prestigio da função, bem como superintender em todos os aspectos
relacionados com o exercício da profissão.
A sua sede social situa-se actualmente no Edificio Goya – Esquina da Rua Major Marcelino Dias
com a Nicolau Gomes Spencer – 6º andar - Maculusso, Ingombota – em Luanda e possui 3 quatro
representações que albergam as Sessões regionais Norte em Cabinda, Centro em Benguela e Sul
no Lubango.
Constituem principais objectivos da Ordem, entre outros:
• Promover e zelar pelo respeito dos princípios éticos e deontológicos e defender os

interesses, direitos e prerrogativas dos seus membros;
• Promover e contribuir para a formação profissional e aperfeiçoamento dos seus membros,
bem como promover o acesso ao exercício da profissão;
• Definir normas e esquemas técnicos de actuação profissional;
• Colaborar no ensino da contabilidade, gestão e economia;
• Organizar e manter actualizado o cadastro dos seus membros;
• Certificar que os seus membros se encontram em pleno exercício das suas capacidades
funcionais;
• Estabelecer um regime de estágios e exames para os candidatos a contabilistas e peritos
contabilistas;
• Exercer jurisdição disciplinar sobre os seus membros;
• Estabelecer princípios e normas de ética e deontologia profissional.
• Constitui também objectivo da Ordem a sua afiliação em organismos internacionais da
sua especialidade, nomeadamente na “International Federation of Accountants” e no seu
organismo regional “Eastern Central And Southern African Federation of Accountants”.
A OCPCA conta actualmente conta com um universo de 5.006 membros individuais (4.598
Contabilistas, 408 Peritos Contabilistas) e 138 membros colectivos, ou seja, empresas de
especialidade. Além destes, conta ainda com um total de 7.448 estagiários.
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Para qualquer cidadão que queira ingressar na OCPCA, terá de observar as seguintes condições:
a) Ter nacionalidade angolana, ou possuir estatuto de estrangeiro residente desde que,

neste caso, haja tratamento recíproco no seu país de origem;
b) Ter idoneidade moral para o exercício da profissão;
c) Não estar inibido ou interdito para o exercício da profissão;
d) Não ter sido condenado pela prática de crime doloso, designadamente de natureza fiscal,
económica ou financeira, salvo se concedida reabilitação, nem ter sido declarado interdito
ou inabilitado;
e) Possuir as habilitações académicas exigidas neste estatuto;
f) Estar no pleno gozo dos seus direitos civis e políticos;
g) Ter a idade mínima de 21 anos;
h) Realizar, com aproveitamento, o estágio para Contabilista e/ou perito contabilista e obter
aprovação no exame final.
Os candidatos que requeiram a sua inscrição para obtenção da qualificação de Contabilistas devem possuir
uma das seguintes habilitações:
a) Curso superior de economia, licenciatura ou bacharelato em finanças, contabilidade

e gestão, curso de contabilista dos antigos Institutos Comerciais, curso superior de
organização e gestão de empresas ou cursos equivalentes tirados no estrangeiro, desde
que reconhecidos pela Ordem;
b) Curso médio de contabilidade ministrado nos Institutos Médios de Economia, cursos
ministrados pelo Instituto de Formação Profissional do Ministério das Finanças nos níveis
II e o nível IV (contabilidade geral e analítica) antigos cursos geral do comércio, geral
de administração e comércio e complementar, e outros cursos oficiais considerados
equiparados e ministrados por instituições internacionais reconhecidas no ramo de
contabilidade;
c) Cursos referidos nas alíneas a) e b) ministrados por estabelecimentos privados de ensino
médio e superior, desde que homologados pelo Ministério da Educação.
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Os cidadãos que assim desejam ingressar na OCPCA passam por três fases:
1. CANDIDATO
O seu processo passa por três avaliações que determinam a passagem para fase seguinte.
2. ESTAGIÁRIO
Fase em que o candidato foi aceite para iniciar o seu estágio que pode ser feito de duas maneiras:
• Em ambiente controlado – Aulas ministradas na academia da OCPCA durante dez (10) meses;
• Em ambiente Real – Trabalho efectivo realizado numa empresa da especialidade, com

patrocínio de um contabilista membro da ordem, num período de duração de dois (2) anos
que podem ser reduzidos para um (1) a pedido dos interessados (estagiário e patrono).
Neste tipo de estágio exige-se a elaboração de relatórios trimestrais para acompanhamento
da evolução do estagiário.
3. MEMBRO
Após aprovação final no exame, antecedido por uma defesa de final de estágio que culmina com a
elaboração dum Relatório, o estagiário passa a membro efectivo da OCPCA.
Relativamente ao programa de mandato no capítulo da organização interna, o Conselho Directivo

tem estado a proceder reformas tendentes a conformação da estrutura interna da OCPCA ao
organigrama do IFAC para as ordens profissionais de contabilidade.
E tendo em atenção ao processo de restruturação dos serviços administrativos, foram tomadas as seguintes
medidas:
• Contratação de um novo responsável para o Departamento das Finanças;

• Contratação de um responsável para o Departamento de Recursos Humanos;
• Aumento da Licença Primavera com a aquisição dos módulos de Contas Correntes (gestão
dos pendentes de membros e de fornecedores) e Office Extensions (Construção e análises
de mapas);
• Instalação na sede e na Academia da OCPCA o sistema de controlo de acesso biométrico;
• Com vista a garantir a legalidade de todos os actos praticados pela OCPCA, está em
curso o recrutamento de um Jurista na condição de avençado para acompanhar os vários
processos em curso na OCPCA.
22
Relativamente a modernização de parcerias e acordos foram desenvolvidas as seguintes acções:
1º Celebrou-se o protocolo com a FACRA com vista a criar mercado e empregabilidade para
os membros da OCPCA;
2º Junto da PAFA continua-se a trabalhar no sentido de identificar qual a melhor ordem a
ser geminada no nosso caminho rumo a nos tornamos membros da IFAC, tendo Portugal através
da OCC se oferecido para fazer este apadrinhamento, não estando descartadas as possibilidades
da Zâmbia, Zimbabwe e Africa do Sul virem a fazê-lo;
3º Estão previstos seminários da PAFA aos membros da OCPCA com vista a divulgação de
necessidade de implementação dos SMOs ( Statements of membership obligations) em português
declaração de compromissos de obrigações de membros, quanto ao melhoramento das estruturas
e capacidades de governação:
4º Continuamos a envidar esforços no sentido de acedermos a dotação orçamental a que
temos direito por lei enquanto associação pública;
5º Apesar do velho problema de falta de pagamento de quotas por parte de um número
significativo de membros, está em curso um programa de cobrança massiva de quotas atrasadas
com vista a dar um alívio a tesouraria da instituição.
6º Estamos a proceder a reestruturação do Gabinete de Estudos da OCPCA com vista a
permitir que este cumpra com a sua missão;
7º Continuamos a atrair patrocínios para a realização do congresso internacional de
Contabilidade.
8º Foi recentemente aprovado o regulamento disciplinar e o regulamento de controlo de
qualidade;
9º Está em curso a negociação de um seguro de responsabilidade civil profissional;
10º Está em curso pelo Conselho Técnico de Auditoria e pelo Conselho de Inscrição
a actualização do regulamento de estágio para Peritos Contabilistas que servirá para eliminar
a barreira actualmente existente daqueles que queiram transitar de Contabilistas para Peritos
Contabilistas;
11º A OCPCA continuará a fazer advocacia para que o CNNCA possa efectivamente iniciar
o seu pleno funcionamento;
12º A OCPCA conta com novas instalações sitas no sexto andar do edifício Goya, na esquina
entre a Marcelino Dias e a Nicolau Gomes Spencer.
13ºApesar de continuarmos a lutar com fontes de receitas para financiar o pagamento das
prestações do crédito para a compra da vivenda da academia o conselho Directivo reconhece ser
um investimento indispensável para o funcionamento normal da OCPCA;
14º Continuamos a entabular contactos no sentido de junto da AGT viabilizar o acordo de
interoperabilidade;
15ºJunto do BNA endereçamos as nossas contribuições, em sede do aviso 9/21 BNA
reporte de informação por auditores;
23
16º Continuamos a interagir com a ARSEG no âmbito da alteração do decreto 79-A/02 de

5 de Dezembro que aprova o plano de contas dos seguros,
17º continuamos a implementar, o protocolo com CMC incluindo a participação no
anteprojecto de lei sobre o regime jurídico de supervisão de auditoria,
18º Continua a ser um desafio para a formação da OCPCA a incorporação na sua grelha
formativa de temas ligados a quarta revolução industrial nomeadamente:
• Blockchain;
• Big data ;
• Data Analytics;
• Inteligência Artificial;
• Machine Learning.
24
DEPARTAMENTOS DE APOIO A GESTÃO CORRENTE DA OCPCA
A OCPCA conta com os seguintes departamentos para apoio a gestão, atualmente sob responsabilidade do
Conselho Directivo:
• Departamento de Administração (DA);

• Departamento de Recursos Humanos (DRH);
• Departamento de Finanças (DF);
• Departamento de Contabilidade (DC)
• Departamento de Comunicação e Imagem (DCI);
• Departamento de Tecnologias de Informação (DTI),
O Departamento de Administração tem como responsabilidade gerais as seguintes atribuições:
• Organização documental e arquivos gerais;

• Controlo do Património;
• Controlo dos Consumíveis no geral;
• Controlo dos seguros;
O Departamento de Recursos Humanos tem como responsabilidade gerais as seguintes atribuições:
• Recrutar, selecionar e gerir o pessoal;

• Promover e programar formação para o pessoal;
• Promover, acompanhar e avaliar o desempenho do pessoal;
• Organizar e atualizar o arquivo documental do pessoal;
• Processar a remuneração do pessoal.
O Departamento de Finanças conta com dois sectores, o de Contas a Receber e o de Contas a Pagar que têm
como responsabilidade gerais as seguintes atribuições:
• Tarefas genéricas:
▪ Elaborar a programação financeira corrente da ordem;
▪ Redefinir e regulamentar tarefas de impacto financeiro;
▪ Elaborar rotinas de trabalho e medidas de controlo interno com impacto financeiro;
▪ Assessor o departamento de Contabilidade em diversos aspectos;
▪ Elaborar relatórios de tesouraria, e financeiros intercalares;
▪ Manter relação com Bancos;
▪ Manter actualizado o CDIR sobre a situação financeira geral da ordem de forma
tempestiva.
25
• Contas a receber:
▪ Manter actualizado no sistema Primavera o cadastro dos membros;

▪ Programar e emitir a Faturação de quotas, formações e outros serviços;
▪ Validar pagamentos de membros no istema de gestão de membros;
▪ Programar e efectivar cobranças aos membros;
▪ Emitir recibos;
▪ Gerir as contas correntes dos membros.
• Contas a pagar:
▪ Manter atualizado no sistema Primavera o cadastro dos fornecedores;

▪ Registar nas contas correntes as operações de aquisições á prazo de bens e
serviços;
▪ Emitir ordens de pagamento a Bancos;
▪ Organizar a documentação financeira da sede, academia e secções regionais;
▪ Emitir instrutivos de registos de operações de tesouraria;
O Departamento de Contabilidade tem como responsabilidade gerais as seguintes atribuições:
• Organização da documentação contabilística;

• Processamento dos Impostos;
• Reconhecimento e registo dos factos patrimoniais;
• Preparação e análise da informação contabilística;
• Apresentação e divulgação das Demonstrações financeiras;
• Elaboração e emissão do Relatório de Contabilidade e respetivos anexos.
O Departamento de Comunicação e imagem tem como responsabilidade gerais as seguintes atribuições:
• Cuidar da imagem corporativa da Ordem;

• Participar da edição de conteúdos para os programas de rádio;
• Participar da edição de conteúdos para outras atividades de comunicação;
• Apoiar na edição da imagem de brochuras, relatórios e outros documentos da ordem;
• Outras tarefas relacionadas a área.
O Departamento de Tecnologias de Informação tem como responsabilidade gerais as seguintes atribuições:
• Tratar da estrutura informática da ordem;

• Criar e gerir e-mails;
• Participar das decisões de aquisição de material de informática e de TI;
• Manter o equipamento informático em adequado estado de utilização;
• Outras tarefas relacionadas a área.
26
ANÁLISE FINANCEIRA
Síntese
A evolução dos principais indicadores patrimoniais no final de 2021 era a seguinte:
• O activo total atingiu em 2021 AOA 1.520.874.959,00 contra os AOA 1.505.893.336,00

de 2020, representando um acréscimo de apenas 1%.
• O Passivo total teve um comportamento diferente do activo total que registou um

decréscimo na ordem dos 1%, sendo o valor AOA 938.811.625,00 registado em 2020
contra os AOA 933.291.773,00 de 2021.
• O capital Próprio ou situação líquida da Ordem em 2021 fixou-se em AOA

587.583.187,00 contra os AOA 567.081.711,00 registados em 2020, representando um
acréscimo de 4%.
27
• O lucro líquido fixou-se em AOA 10.901.463,00 em 2021 contra os AOA 14.039.403,00

de 2020, sofrendo um decréscimo de 22%, afectado precisamente com o reforço das
provisões de cobrança duvidosa e o efeito da actividade de financiamento, sendo que o
Resultado Operacional, registou um acréscimo na ordem dos 77% em 2021.
• O Capital alheio estável fixou-se em AOA 534.688.667,00 em 2021 contra AOA

507.948.000,00 de 2020, representando um aumento de 5%, efeito derivado da
disponibilização pelo Banco Economico de mais AOA 100.000.000,00 e a amortização
do período no valor de AOA 73.259.333,00.
• O Capital alheio de curto prazo sofreu um decréscimo de 7% fixando-se em AOA

398.603.106,00 comparativamente a 2020 que estava fixado em AOA 430.863.625,00.
28
• Os capitais permanentes de AOA 1.122.271.854,00 registados em 2021 tiveram um

aumento de 4% comparados aos AOA 1.075.029.711,00 de 2020, aumento originado
pelo acréscimo dos capitais próprios e capitais alheios de médio e longo prazos em 4% e
5% respetivamente.
29
Análise do Balanço
Balanço Funcional
Exercício Variação
N/O Designação
2021 2020 Absoluta Relativa
Financiamento
1 Capital Próprio 587 583 187 567 081 711 20 501 476 4%
2 Capital Alheio Estável 534 688 667 507 948 000 26 740 667 5%
3 Capitais Permanentes (1+ 2) 1 122 271 854 1 075 029 711 47 242 143 4%
Investimento
4 Activo Fixo 562 912 290 588 394 997 (25 482 708) -4%
5 FUNDO DE MANEIO (3 - 4) 559 359 564 486 634 714 72 724 850 15%
Tesouraria activa
6 Clientes 0 0 0 0%
7 Existências 0 0 0 0%
8 Adiantamentos a Fornecedores 4 738 794 1 491 729 3 247 065 218%
9 Estado e Outros Entes Públicos 0 0 0 0%
10 Entidades Participadas 0 0 0 0%
11 Pessoal 2 087 336 1 162 038 925 298 80%
12 Outros devedores de Exploração 918 812 740 855 009 096 63 803 644 7%
13 NECESSIDADES CÍCLICAS (6+7+8+9+10+11+12) 925 638 871 857 662 864 67 976 008 8%
Tesouraria Passiva
14 Fornecedores 38 893 210 97 938 846 (59 045 636) -60%
15 Adiantamentos de Clientes 0 0 0 0%
16 Estado e Outros Entes Públicos 24 134 298 23 687 965 446 333 2%
17 Entidades Participantes 0 0 0 0%
18 Pessoal 509 650 11 033 839 (10 524 189) -95%
19 Outros credores de Exploração 335 065 947 298 202 974 36 862 973 12%
20 RECURSOS CÍCLICOS DE EXPOLORAÇÃO 398 603 106 430 863 625 (32 260 519) -7%
(14+15+16+17+18+19)
21 NECESSIDADES EM FUNDO DE MANEIO (13-20) 527 035 765 426 799 239 100 236 527 23%
22 TESOURARIA LÍQUIDA (5 - 21) 32 323 799 59 835 475 (27 511 676 ) -46%
30
Capitais Próprios
Exercícios
N/O Designação
2021 2020
1 Fundos 0 0
2 Reservas 0 0
3 Resultados Transitados 576 681 724 553 042 308
4 Lucro Líquido 10 901 463 14 039 403
5 Totais (1+ 2) 587 583 187 567 081 711
Rácios de Estrutura Financeira

Exercícios
Descrição
2021 2020
Rácios Financeiros
Autonomia Financeira (CP/ATL) 38% 38%
Solvabilidade (CP/PT) 63% 60%
Liquidez Geral (AC/PC) 232% 199%
Liquidez Reduzida (AC-E/PC) 232% 199%
Liquidez Imediata (D/PC) 8% 14%
Endivida/to (CA/ATL) 62% 62%
Peso do Endivida/to a Longo Prazo (CALP/ATL) 36% 35%
Estrutura do Endivida/to (CACP/CA) 43% 46%

31
Autonomia Financeira VS Endividamento
A entidade tem os seus activos financiados em 38% por fundos próprios, estando endividada em
apenas 62%, indicador idêntico ao ano anterior; efeito verificado pelo aumento do numerador em
4% e apenas do denominador em 1%.
A entidade tem os seus activos financiados em 62% por capitais alheios, indicador idêntico ao ano
anterior. A determinação do nível óptimo de endividamento depende de informação externa não
obtida até a emissão deste relatório.
Solvabilidade
A entidade apresenta a capacidade de no longo prazo cumprir com as suas responsabilidades

gerais em 63%; ou seja; os seus fundos próprios são capazes de cobrir a liquidação dos passivos
na ordem dos 63%, indicador melhorado, comparado com o apresentado em 2020, registado em
60%, efeito liquido do aumento do capital próprio em 4% e diminuição do passivo total em 1%;
fazendo uma análise isolada da situação, sendo que não possuímos a média do indicador das
associações, que nos podia indicar se o valor obtido é optimo ou péssimo.
Liquidez Geral
A entidade apresenta a capacidade de no curto prazo cumprir com as suas responsabilidades

de curto prazo em 232%; ou seja; o activo corrente (direitos) representando mais de duas vezes
o passivo corrente (obrigações de curto prazo), indicador melhorado em 2021 comparativamente
ao exercício de 2020 que se apresenta em 199%, fazendo uma análise isolada da situação, sendo
que não possuímos a média do indicador das associações, que nos podia indicar se o valor obtido
é optimo ou péssimo.
Liquidez Imediata
A entidade apresenta a capacidade de no curto prazo contando apenas com as suas disponibilidades
(Caixa e depósitos a ordem) cumprir com as suas responsabilidades de curto prazo em apenas
8%; ou seja; indicador inferior ao registado em 2020, efeito verificado em função da queda das
disponibilidades em 46% na data de fecho, sendo que o passivo corrente também teve uma queda
na ordem dos 7%.
32
Estrutura do Endividamento
Os capitais alheios de curto prazo correspondem a 43% dos capitais alheios, o que significa que
57% corresponde a capitais de médio e longo prazo, concretamente o empréstimo do banco
económico.
Endividamento de Longo Prazo
O endividamento de longo prazo corresponde a 36% do activo total, sendo a totalidade dessa rubrica
correspondente ao empréstimo obtido junto do banco Economico e que constitui a totalidade dos
capitais alheios estáveis, mas que constitui já uma situação preocupante pelo incumprimento do
serviço da divida.
Fundo de Maneio
A entidade apresenta um fundo de maneio positivo de AOA 559.359.564,00 em 2021 contra os AOA
486.634.714,00 de 2020, apresentando uma variação positiva absoluta de AOA 72.724.850,00 e
relativa de 15% o que significa que parte do activo corrente é financiado por capitais permanentes,
cenário ideal para diminuir pressão na tesouraria corrente da ordem. Mas para sublinhar que
parte dos capitais alheios estáveis no valor de AOA 534.688.667,00 podiam estar representados
na tesouraria Passiva, caso se tivesse a certeza dos valores a serem pagos durante o exercício de
2022, figurando no balanço patrimonial em “partes dos empréstimos de médio e longo prazo”.
Necessidades em Fundo de Maneio
A entidade apresenta necessidades em fundo de maneio positiva de AOA 527.035.765,00 em

2021 contra os AOA 426.799.239,00 de 2020, apresentando uma variação positiva absoluta de
AOA 100.236.527,00 e relativa de 23%, efeito derivado pelo aumento das dividas dos membros
em 7%, situação preocupante atendendo que a Ordem precisará recorrer a financiamento externo
para cobertura de necessidades pontuais de tesouraria que devem a prior serem cobertas pelo
pagamento das quotas e outros serviços. O incumprimento reiterado por parte dos membros no
pagamento das quotas e de dividas de outra natureza vai continuar a impossibilitar o cumprimento
do serviço da divida junto ao banco Economico, situação que poderá se verificar em última análise
na perda das instalações da academia, e ainda mais grave no descrédito junto as instituições
financeiras bancárias.
Toda essa situação de incumprimento no pagamento de dividas contribui sobre maneira no

decréscimo da Tesouraria liquida em 46% quando comprado com o ano anterior que apresentava
o valor de AOA 59.835.475,00 contra os AOA 32.323.799,00 de 2021.
33
Análise da Demonstração de Resultados
Demonstração de Resultados
Exercício Variação
N/O Designação
2021 2020 Absoluta Relativa
1 Vendas 0 0 0 0%
2 Custo de Venda 0 0 0 0%
3 Margem Bruta (1-2) 0 0 0 0%
4 Prestação de serviços 867 858 262 772 524 198 95 334 064 12%
5 Outros proveitos operacionais 0 20 432 500 (20 432 500) -100%
6 Variação da Produção 0 0 0 0%
7 Trabalhos para própria empresa 0 0 0 0%
8 Custo com o pessoal 232 351 851 202 977 139 29 374 712 14%
9 Outros Custos e Perdas Operacionais 219 685 155 345 189 616 (125 504 460) -36%
10 EBITDA (3+4+5+6+7-8-9) 415 821 255 244 789 943 171 031 312 70%
11 Amortizações 45 828 831 35 895 074 9 933 757 28%
12 RO=EBIT (10-11) 369 992 425 208 894 869 161 097 556 77%
13 Resultados de filiais e associadas 0 0 0 0%

14 Resultados não operacionais (255 763 134) (9 023 764) (246 739 371) 2734%
15 Resultados Financeiros (103 327 827) (185 831 702) 82 503 875 -44%
16 RAI (12+13+14+15) 10 901 463 14 039 403 (3 137 940) -22%
17 Imposto sobre o rendimento 0 0 0 0%
18 RLE (16-17) 10 901 463 14 039 403 (3 137 940) -22%
Prestação de Serviços
O valor da prestação de serviços composto por quotas, estágios formações e outros serviços teve
um aumento na ordem dos 12%, com uma maior contribuição da rubrica “Formações”. Ver Nota
23 da Demonstração de Resultados.
Custos com Pessoal
Os custos com pessoal registaram um aumento de 14% em função da inclusão dos membros do
conselho Directivo na folha de salários.
34
Outros Custos e Perdas Operacionais
Os outros custos e perdas operacionais tiveram uma queda significativa na ordem dos 36%,
verificado com maior enfoque nas seguintes rubricas:
• Trabalhos executados no Exterior 55%;
• Honorários e avenças 54%.
Diminuição drástica de custos com consultorias e outras tarefas que a partir de 2021 começaram
a ser alocadas ao pessoal interno.
EBITDA
A entidade apresenta um EBITDA positivo de AOA 415.821.255,00 em 2021, contra os AOA

244.789.943,00 de 2020, representando uma variação positiva de AOA 171.031.312,00 e relativa
de 70%, efeito derivado pelo aumento dos proveitos em 12% e diminuição significativa dos custos
na ordem dos 36%.
O EBITDA (Ernings before interest, tax, Depreciation and Amortization) ou RAJI na versão
portuguesa (Resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) é um indicador
económico que avalia o desempenho da gestão, excluindo as variáveis que estão fora do seu
controlo, nomeadamente:
• As taxas de Juros que dependem do mercado monetário;

• As taxas de amortização e os impostos que dependem do fisco.
Resultado Operacional
O resultado operacional também registou um aumento na ordem de 77% quando comparado com
o obtido em 2020, efeito liquido do aumento dos proveitos operacionais e diminuição dos custos
operacioanais.
Resultado Não Operacional
O resultado não operacional apresenta um aumento na ordem dos 2734%, derivado do reforço da
provisão de cobrança duvidosa, efectuado com objectivo de que as Demonstrações Financeiras
apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira e o desempenho da OCPCA.
Resultado Financeiro
O resultado financeiro apresenta uma queda na ordem de 44% quando comparado com o registado
em 2020.
35
Resultado Líquido do exercício
O resultado líquido do exercício apresenta uma queda na ordem de 22% quando comparado com o
registado em 2020, efeito provocado pelo reforço das provisões de cobrança duvidosa que originou
o aumento negativo dos resultados não operacionais.
Descrição Exercícios
2021 2020
Rácios Económico-Financeiros
Cobertura dos Encargos Financeiros (RO/EF) 358% 112%
Rentabilidade Líquida do Capital Próprio ( RL/CP) 2% 68%
Rentabilidade Operacional do Activo ( RO/ATL) 25% 14%
Encargos Financeiros
Os encargos financeiros foram cobertos em 2021 em mais do que três (3) pelo Resultado
Operacional, quando em 2020 apenas cobria uma vez (1).
Rentabilidade do Capital Próprio
A rentabilidade do capital próprio caiu em função do ajustamento do custo histórico dos valores a
receber aos membros para o valor realizável líquido, através do reforço da provisão para cobrança
duvidosa.
Rentabilidade Operacional do activo
A rentabilidade operacional do activo cresceu em 25% contra os 14% registados em 2020, efeito
liquido do aumento do resultado operacional em 77%, tendo em conta também o aumento do
activo em 1% em 2021.
36
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS
O Conselho Directivo da OCPCA propõe, tal como tem ocorrido nos anteriores, que o resultado do
exercício económico de 2021 que se situa em AOA 10.901.463,00, seja transferido para resultados
transitados, juntando-se assim a resultados transitados de anos anteriores.
AGRADECIMENTOS
Um agradecimento especial aos membros do actual mandato que de forma abnegada têm estado
a entregar-se nesta árdua, mas gratificante missão de conduzir os destinos da profissão.
O nosso agradecimento aos trabalhadores da OCPCA, pelo indispensável suporte que têm dado a
este mandato.
Por último, mas não menos importante queremos agradecer a todos os membros da OCPCA pelo
voto de confiança.
37
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIO 2021 | OCPCA
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS E NOTAS
38
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIO 2021| OCPCA
Balanço em 31 de Dezembro de 2021 e 2020

Exercícios
Designação Notas 2021 2020
ACTIVO
Activos não Correntes:
Imobilizações Corpóreas 4 543 872 720 584 766 586
Imobilizações Incorpóreas 5 12 039 570 3 628 411
Investimentos em subsidiárias e associadas 0 0
Outros activos Financeiros 7 7 000 000 0
Outros activos não correntes 0 0
562 912 290 588 394 997
Activos Correntes:
Existências 0 0
Contas a receber 9 8 895 607 6 921 426
Disponibilidades 10 32 323 799 59 835 475
Outros activos correntes 11 916 743 264 1 019 255 486

957 962 670 1 086 012 386
Total do Activo 1 520 874 959 1 674 407 384

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital Próprio:
Capital 0 0
Reservas 0 0
Resultados Transitados 14 576 681 724 553 042 308
Resultados do exercício 10 901 463 14 039 416
587 583 187 567 081 724
Passivo não Corrente:

Empréstimos de médio e Longo Prazo 15 534 688 667 507 948 000
Impostos diferidos 0
Provisões para pensões 0
Provisões para outros riscos e encargos 18 0 168 473 207
Outros passivos não correntes 0 0
534 688 667 676 421 207
Passivo Corrente:
Contas a pagar 19 342 296 939 358 657 268
Empréstimos de curto Prazo 0 0
Parte cor. Dos emp. Médio e longo prazo 0 0
Outros passivos correntes 21 56 306 167 72 247 185
398 603 106 430 904 453
Total Capital Próprio e Passivo 1 520 874 959 1 674 407 384
Presidente do Conselho Directivo da OCPCA Departamento de contabilidade

Manuel Ribeiro Sebastião Juliana Estrela Samaienje Salassa Cortez
Contabilista inscrito na OCPCA sob nº 20152592
__________________________________ __________________________________
39
Demonstração de Resultados em 31 de Dezembro de 2021 e 2020

Exercícios
Vendas 0 0
Prestação de serviços 23 867 858 262 772 524 198
Outros proveitos operacionais 24 0 20 432 500
867 858 262 792 956 698
Variação nos produtos acabados e em vias de fabrico 0 0

Trabalhos para Própria Empresa 0 0
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 0 0
Custos com pessoal 28 232 351 851 202 977 139
Amortizações 29 45 828 831 35 895 074
Outros custos e perdas operacionais 30 219 685 155 345 189 616
497 865 837 584 061 829
Resultados Operacionais: 369 992 425 208 894 869
Resultados financeiros 31 (103 327 827) (185 831 702)

Resultados de filiais e associadas 0 0
Resultados não operacionais 33 (255 763 134) (9 023 751)
Resultados antes de impostos: 10 901 463 14 039 416
Imposto sobre o rendimento 35 0 0
Resultado líquido das actividades correntes 10 901 463 14 039 416
Resultados Extraordinários 0 0
Imposto sobre o rendimento 0 0
Resultado líquido do exercício 10 901 463 14 039 416

__________________________________ __________________________________
40
Fluxos de caixa em 31 de Dezembro de 2021 e 2020

Exercício
Fluxo de caixa das actividades operacionais:
Recebimentos (de caixa) de clientes 549 857 524 828 712 995
Pagamentos (de caixa) a fornecedores e empregados 491 409 133 505 940 557
Caixa gerada pelas operações: 58 448 392 322 772 438

Juros pagos:
Impostos s/os lucros pagos
Caixa líquida proveniente das actividades operacionais 58 448 392 322 772 438
Fluxo de caixa das actividades de investimento:

Recebimentos provenientes de:
Imobilizações corpóreas 0 0
Imobilizações incorpóreas 0 0
Investimentos financeiros 0 0
Juros e proveitos similares 1 088 415 606 795
1 088 415 606 795
Pagamentos respeitantes a:
Imobilizações corpóreas 3 710 124 490 143 386
Imobilizações incorpóreas 9 600 000 0
13 310 124 490 143 386
Caixa líquida usada nas actividades de investimento (12 221 709) (489 536 591)
41
Fluxo de caixa das actividades de financiamento:

Recebimentos provenientes de:
Aumento de capital, prestações suplementares e vendas acções ou quotas próprias
Coberturas de prejuízos 0 0
Empréstimos obtidos 26 740 667 184 608 045
Subsidios à exploração e doações 0 0
26 740 667 184 608 045
Pagamentos respeitantes a:
Reduções de capital e prestações Suplementares
Compras de acções ou quotas próprias 0 0
Dividendos ou lucros pagos 0 0
Empréstimos obtidos 0 0
Amortização de contratos de locação finananceira 0 0
Juros e custos similares pagos 100 479 025 47 329 271

100 479 025 47 329 271
Caixa líquida usada nas actividades de financiamento (73 738 358) 137 278 774

Aumento líquido de caixa e seus equivalentes (27 511 676) (29 485 379 )
Caixa e seus equivalentes no ínicio do período 43,47 59 835 475 89 320 854
Caixa e seus equivalentes no fim do período 43,47 32 323 799 59 835 475

__________________________________ __________________________________
42
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Introdução
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Geral de Contabili-
dade. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Entidade ou
a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
1. Actividade
A OCPCA – Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola, adiante designada por OCP-
CA, é uma pessoa colectiva de direito público, criado pelo Decreto Presidencial nº 232/10 de 11
de Outubro, e pelas alterações efectuadas através do Decreto Presidencial nº 318/14 publicado
em 28 de Novembro de 2014, à qual compete representar e defender os interesses profissionais
dos seus membros e a dignidade e prestigio da função, bem como superintender em todos os as-
pectos relacionados com o exercício da profissão.
2. Políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras
As políticas contabilísticas são os princípios, bases, convenções, regras e práticas adoptadas por
uma entidade na preparação, apresentação e divulgação das demonstrações financeiras.
As políticas contabilísticas adoptadas pela Direcção na preparação, apresentação e divulgação

das respectivas demonstrações financeiras têm como objectivo garantir que tais demonstrações
reflictam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, apresentada pelo
Balanço, o resultado das suas operações, apresentado pela demonstração de resultados e a
variação da posição financeira apresentada pela demonstração dos fluxos de caixa, com vista a
ser útil para as necessidades dos diversos utilizadores de tais informações.
2.1 Bases de apresentação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo ao Decreto n.º 82/01 de 16 de

Novembro, decreto de aprovação do Plano Geral de Contabilidade Angolano.
As Demonstrações financeiras e os registos contabilísticos que as suportam foram preparados na

base da continuidade e do acréscimo, em obediência aos princípios contabilísticos da consistência,
materialidade, não compensação de saldos e comparabilidade e respeitam as características
qualitativas da relevância e fiabilidade da informação prestada.
Os registos contabilísticos da Ordem são mantidos em Kwanzas, sendo as transações registadas

de acordo com a moeda de origem e convertidas com base a taxa de câmbio verificada na data da
transação.
43
2.2 Bases de valorimetria adoptadas na preparação das demonstrações financeiras
A valorimetria é o processo de determinação da quantia pela qual as operações e outros

acontecimentos devem ser reconhecidos e inscritos no balanço e na demonstração de resultados.
A base valorimétrica globalmente adoptada foi o custo histórico, valor original de entrada no
património de uma operação ou acontecimento.
As taxas de câmbio utilizadas para a valorimetria de activos e passivos cujo valor esteja dependente
das flutuações da moeda estrangeira foram as seguintes (i) USD 1 convertido a AOA 554,981 (ii)
EUR 1 convertido a AOA 629,015, ZAR 1 convertido a AOA 34,900.
2.2.1 Critérios de reconhecimento e bases de valorimetria específicas
Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras

foram os seguintes:
a) Imobilizações corpóreas:
As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 2021 encontram-se registadas

ao custo de aquisição, que inclui despesas de transporte, seguros e despesas alfandegárias
imputáveis aos bens de imobilizado.
O registo das depreciações do imobilizado corpóreo são efectuados pelo método das quotas
constantes, utilizando-se para o efeito as taxas definidas na portaria nº 755/72 de 26 de Outubro
para os activos adquiridos até 31 de Dezembro de 2014 e o Decreto Presidencial n.º 207/15 de 5
de Novembro para os activos adquiridos a partir de Janeiro de 2015.
As taxas de depreciação utilizadas são as que resultam da vida útil assim definida:
• Edifícios e outras construções ........................................... (4 a 10) anos;
• Equipamento Básico ............................................................ (50) anos;
• Equipamento de carga e transporte ................................... (3 a 4) anos;
• Equipamento administrativo ............................................... (3 a 6) anos.
b) Imobilizações incorpóreas:
As imobilizações incorpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 2021 encontram-se registadas

ao custo de aquisição.
O registo das amortizações do imobilizado incorpóreo são efectuados pelo método das quotas
constantes, utilizando-se para o efeito as taxas definidas na portaria nº 755/72 de 26 de Outubro
para os activos adquiridos até 31 de Dezembro de 2014 e o Decreto Presidencial n.º 207/15 de 5
de Novembro para os activos adquiridos a partir de Janeiro de 2015.
44
As taxas de amortização utilizadas são as que resultam das vidas úteis assim definidas:
• Outras Imobilizações incorpóreas .................................................. (5) anos.
c) Outros activos financeiros:
Os “Outros activos financeiros” dizem respeito a aplicações bancárias com maturidades superiores
a um ano.
d) Contas a receber:
As contas a receber são valorizadas ao custo histórico ou ao valor realizável líquido, dos dois o
mais baixos.
O Custo histórico é o valor de registo inicial eventualmente corrigido para reflectir as diferenças
de câmbio não realizadas determinadas pela aplicação da taxa de câmbio à data do fecho às
quantias em moeda estrangeira em divida na data de relato.
e) Disponibilidades:
As Disponibilidades são reconhecidas ao valor de registo inicial, eventualmente corrigido para

reflectir as diferenças de câmbio não realizadas determinadas pela aplicação da taxa de câmbio à
data do fecho às quantias em moeda estrangeira em divida na data de relato.
f) Outros activos correntes e não correntes:
A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização

dos exercícios, pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas,
independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os
montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas
nas sub-rubricas de Outros valores a receber e a pagar.
g) Contas a pagar:
As contas a pagar são valorizadas ao valor do registo inicial, eventualmente corrigido para reflectir
(i) os juros vencidos, relativos a dívidas que não tenham sido pagas no vencimento (ii) e diferenças
de câmbio não realizadas determinadas pela aplicação da taxa de câmbio à taxa de fecho às
quantias em moeda estrangeira em divida na data de relato.
45
h) Outros passivos correntes e não correntes:
A Empresa regista os seus custos e despesas de acordo com o princípio da especialização

dos exercícios, pelo qual são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do
momento em que são pagos. As diferenças entre os montantes pagos e as correspondentes
despesas geradas são registadas nas sub-rubricas de Outros valores a receber e a pagar.
i) Prestação de Serviços:
O rédito das prestações de serviços é reconhecido quando o desfecho de uma transação pode ser
fiavelmente estimado quando todas as condições seguintes forem satisfeitas:
• A quantia de rédito possa ser fiavelmente mensurada;
• Seja provável que os benefícios económicos associados as transações fluam para a Ordem;
• A fase de acabamento da transação á data do balanço possa ser fiavelmente mensurada;
• Os custos incorridos com a transação e os custos para concluir a transação possam ser
fiavelmente mensurados.
j) Reconhecimento de Proveitos:
Os proveitos resultam da cobrança das quotas mensais aos membros associados a ordem, bem
como os cursos, seminários e outros actos afins (formação) são reconhecidos na contabilidade
nos períodos a que dizem respeito, independentemente do momento em que se verifica o seu
recebimento.
Os pagamentos antecipados de quotas e formação efectuados pelos membros da Ordem, são

reconhecidos como proveitos diferidos, a serem regularizados em exercícios seguintes na respectiva
conta de proveito.
k) Resultados Financeiros:
Os juros e outros proveitos financeiros são reconhecidos com base as taxas contratadas e são
calculados tendo em consideração a especialização dos exercícios.
l) Diferenças Cambiais
As diferenças de câmbio não realizadas são apuradas no final de cada exercício e resultam das
diferenças de taxas de câmbio entre o momento do seu registo e a data de relato, para os elementos
do activo e passivo denominados em moeda estrangeira.
46
m) Imposto sobre os lucros:
A Ordem é uma pessoa colectiva de direito público, de âmbito nacional, estando deste modo isen-
ta de pagamento do imposto industrial conforme estipulado no ponto 5, artº 6º, da lei nº 19/14 de
22 de outubro, que aprova o código do Imposto Industrial.
3. Alterações nas políticas contabilísticas
Não se registaram alterações de quaisquer políticas contabilísticas.
Luanda, aos 06 de Abril de 2022

__________________________________ __________________________________
47
Notas ao balanço
4. Imobilizações Corpóreas
4.1 Composição
Rubricas Valor bruto Amortizações Valor líquido
Acumuladas
Terrenos e Recursos Naturais 0 0 0
Edifícios e Outras Construções 529 716 720 31 783 003 497 933 716
Equipamento Básico 2 979 381 2 237 425 741 956
Equipamento de Transporte 19 968 542 18 989 050 979 492
Equipamento Administrativo 114 158 406 69 940 850 44 217 556
Taras e Vasilhames 0 0 0
Outras Imobilizações corpóreas 0 0 0
Sub-total 666 823 049 122 950 329 543 872 720
Imobilizado em Curso 0 0 0
Adiantamento por conta de imobilizações corpóreas 0 0 0
Total 666 823 049 122 950 329 543 872 720
4.2 Composição por critério de valorimetria adoptados

Valor Líquido
Rubricas Custo histórico Valor de Total

Reavaliação
Edifícios e Outras Construções 529 716 720 0 529 716 720
Equipamento Básico 2 979 381 0 2 979 381
Equipamento de Transporte 19 968 542 0 19 968 542
Equipamento Administrativo 114 158 406 0 114 158 406
Total 666 823 049 0 666 823 049

48
4.3 Movimentos ocorridos no exercício no valor bruto

Rubricas Saldo inicial Reavaliações Aumentos Alienações Abates Transf. Saldo Final
Terrenos e Recursos Naturais 0 0 0 0 0 0
Edifícios e Outras Construções 529 716 720 0 0 0 0 529 716 720
Equipamento Básico 2 979 381 0 0 0 0 2 979 381
Equipamento de Transporte 19 968 542 0 0 0 0 19 968 542
Equipamento Administrativo 110 448 282 0 3 746 123 35 999 0 114 158 406
Taras e Vasilhames 0 0 0 0
Outras Imobilizações corpóreas 0 0 0 0 0 0
Imobilizado em Curso 0 0 0 0 0 0
Adiantamento por conta de imobiliza-
ções corpóreas
Total 663 112 924 0 3 746 123 35 999 0 666 823 049
4.4 Movimentos ocorridos no exercício nas amortizações acumuladas

Rubricas Saldo inicial Reavaliações Aumentos Alienações Abates Transf. Saldo Final
Edifícios e Outras Construções 10 594 334 0 21 188 669 0 0 31 783 003
Equipamento Básico 1 542 800 0 694 625 0 0 2 237 425
Equipamento de Transporte 16 741 200 0 2 247 850 0 0 18 989 050
Equipamento Administrativo 49 468 003 0 20 508 845 35 999 0 69 940 850
Taras e Vasilhames 0 0 0 0 0 0
Total 78 346 338 0 44 639 989 35 999 0 122 950 329
4.6 Restrições existentes

Valor Líquido das imobilizações
Em Poder Implatadas Localizadas Reversíveis Penhoradas Hipotecadas
Rubricas de Terceiros em propried. no (a) (b) (b)
alheia estrangeiro
Edifícios e Outras Construções 0 0 0 0 0 529 716 720
Equipamento Básico 0 0 0 0 0 0
Equipamento de Transporte 0 0 0 0 0 0
Equipamento Administrativo 0 0 0 0 0 0
Taras e Vasilhames 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 529 716 720
49
4.7 Compromissos assumidos para aquisição de imobilizações corpóreas

Compromisso
Rubricas Totais Assumidos Já Concretizados Por Concretizar
Edifícios e Outras Construções 607 948 000 73 259 333 534 688 667
Equipamento Básico 0 0 0
Equipamento de Transporte 0 0 0
Equipamento Administrativo 0 0 0
Total 607 948 000 73 259 333 534 688 667

(b) O valor de AOA 529.716.720,00 constante da rubrica “Edifícios e Outras Construções” nota 4.6
na coluna “hipotecadas” refere-se as instalações onde funciona a Academia da OCPCA, adquirida
em 2020 por financiamento bancário junto ao Banco Economico, com um período de reembolso
de (5) anos e uma taxa de juro de 19%, estando a mesma como garantia do respectivo crédito.
Este valor está assim distribuído:

• Valor da compra ao antigo proprietário AOA 482.227.000,00;
• Valor do anexo construído AOA 47.489.720.
O Conselho Directivo da OCPCA está a criar diligências para a restruturação da divida, tendo em
atenção as reais capacidades financeiras da Ordem, no objectivo de travar a possibilidade do
levantamento da garantia e perda total do bem, incluindo as benfeitorias realizadas, sendo que o
crédito encontra-se pago em apenas 12%, dos 20% previstos para o ano de 2021, considerando
o valor anual de prestação na ordem dos AOA 121.589.600,00.
5. Imobilizações Incorpóreas

5.1 Composição
Rubricas Valor bruto Amortizações Valor líquido
Acumuladas
Trespasses 0 0 0
Despesas de desenvolvimento (a) 0 0 0
Propriedade Industrial e outros direitos e contratos 0 0 0
Despesas de Constituição (b) 0 0 0
Outras Imobilizações Incorpóreas 6 192 007 3 752 437 2 439 570
Sub-total… 6 192 007 3 752 437 2 439 570
Adiantamento por conta de imobilizações corpóreas 9 600 000 0 9 600 000

Total 15 792 007 3 752 437 12 039 570
50
5.2 Movimentos ocorridos no exercício no valor bruto

Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo Final
Trespasses 0 0 0 0
Despesas de desenvolvimento 0 0 0 0
Propriedade Industrial e outros direitos e contratos 0 0 0 0
Despesas de Constituição 0 0 0 0
Outras Imobilizações Incorpóreas 6 192 007 0 0 6 192 007
Sub-total… 6 192 007 0 0 6 192 007
Imobilizado em Curso 0 0 0 0
Adiantamento por conta de imobilizações incorpóreas 0 9 600 000 0 9 600 000
Total 6 192 007 9 600 000 0 15 792 007

5.3 Movimentos ocorridos no exercício nas amortizações acumuladas

Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo Final
Trespasses 0 0 0 0
Despesas de desenvolvimento 0 0 0 0
Propriedade Industrial e outros direitos e contratos 0 0 0 0
Despesas de Constituição 0 0 0 0
Outras Imobilizações Incorpóreas 2 563 595 1 188 841 0 3 752 437
Total 2 563 595 1 188 841 0 3 752 437
O valor de AOA de 9.600.000,00 constante da rubrica “adiantamentos por conta de imobilizações

incorpóreas” diz respeito a um Software que está a ser construído para gerir as formações.
7. Outros investimentos financeiros

Em 31 de Dezembro de 2021, esta rubrica apresentava a seguinte composição:
Rubricas Valor bruto Amortizações Provisões Valor líquido
acumuladas
Investimentos em outras empresas 0 0 0 0
Investimentos em imóveis 0 0 0 0
Fundos 0 0 0 0
Outros investimentos financeiros 7 000 000 0 0 7 000 000
Total 7 000 000 0 0 7 000 000
O valor de AOA 7.000.000,00 constante da rubrica “Outros Activos Financeiros” referem-se a uma
aplicação financeira, concretamente um depósito a prazo constituído em 2020 junto ao Banco
Economico a taxa de 7%, funcionando como um colateral ao crédito já referido em notas acima.
Este valor está apresentado em 2020 na Nota 10 Disponibilidades.
51
9. Outros activos não correntes e contas a receber

9. 1 Composição

Em 31 de Dezembro de 2021, os saldos com estas entidades tinham a seguinte composição:
Não corrente
Rubricas Corrente Vencível até 5 anos Vencível mais de 5 Total
anos
Valor bruto:
Clientes - correntes 0 0 0 0
Fornecedores - saldos devedores 4 738 794 0 0 0
Estado 0 0 0 0
Participantes e participadas 0 0
Pessoal 2 087 336 0 0 0
Devedores - Venda de Imobilizado 0 0 0 0
Outros Devedores 2 069 476 0 0 0
Sub-total… 8 895 607 0 0 0
Provisões para cobrança duvidosa 0 0 0 0
Total 8 895 607 0 0 0
10. Disponibilidades
10. 1 Composição

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2021 e 2020, estas rubricas apresentavam os
seguintes saldos:
Rubricas 2021 2020
Saldos em bancos 31 031 085 59 049 646
Caixa 1 292 714 785 829
Sub-total… 32 323 799 59 835 475
Provisões
Total 32 323 799 59 835 475
52
11. Outros activos correntes

11. 1 Composição
Rubricas 2021 2020
Proveitos a facturar:
Vendas 0 0
Prestação de Serviços 0 0
Juros 0 0
Outros:
Quotas 510 330 731 440 979 232
Formação 819 829 900 571 180 661
1 330 160 631 1 012 159 893
Provisão - Dividas dos membros 417 320 907 0

Encargos a repartir por períodos futuros:
Descontos de emissão de obrigações 0 0
Descontos de emissão de títulos de participação 0 0
Outros 3 903 540 7 095 593
3 903 540 7 095 593
0 0
Total 916 743 264 1 019 255 486
O valor de AOA 417.320.907,00 constante da rubrica “Provisão – Dividas de membros” diz respeito
a provisão constituída em 2017 e reforçada em 2021 no valor de AOA 248.847.701,00 com vista
ao ajustamento do custo histórico para o valor realizável líquido, tendo em atenção a incerteza do
recebimento dos valores constantes das contas correntes dos membros.
Está apresentado o valor da provisão na nota 11 diferentemente do exercício anterior, cuja

apresentação figura na nota 18 por se tratar; em primeiro lugar de uma provisão activa e não
passiva, sendo, no entanto, uma conta correctora do activo, e segundo pelo facto de que o objectivo
final, ser de corrigir os valores registados em proveitos a facturar relacionado com as dividas dos
membros.
53
14. Resultados Transitados

14.1 Composição e movimento no período

O movimento ocorrido nos Resultados transitados durante o exercício de 2021 foi como se segue:
Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final
Saldo inicial: 553 042 308 0 0 553 042 308
0 0 0
Movimentos no período: 0 0 0
Transf. dos resultados do exercício anterior 23 639 416 0 23 639 416
Aplicação de resultados 0 0 0
Erros fundamentais 0 0 0
Alterações de políticas contabilísticas 0 0 0
Efeitos dos impostos dos erros fundamentais 0 0 0
e das alterações de políticas contabilísticas 0 0 0
Outros movimentos 0 0 0
Total 553 042 308 23 639 416 0 576 681 724
15. Empréstimos correntes e não correntes

15.1 Composição

Em 31 de Dezembro de 2017, esta rubrica apresentava a seguinte composição:
Não corrente
Rubricas Corrente Vencível até 5 anos Vencível mais de Total
5 anos
Empréstimos bancários 0 534 688 667 0 534 688 667
Empréstimos por obrigações 0 0
Empréstimos por títulos de participação 0 0 0
Outros Empréstimos 0 0
Total 0 534 688 667 0 534 688 667
O valor de AOA 534.688.667,00 constante da rubrica “Empréstimos Bancários” diz respeito ao

financiamento bancário obtido junto ao Banco Economico, com um período de reembolso de (5)
anos e uma taxa de juro de 19%, com objectivo de aquisição de instalações para ministrar estágios
e formações.
54
15.2 Movimentos ocorridos durante o exercício

Empréstimos bancários 507 948 000 100 000 000 73 259 333 534 688 667
Empréstimos por obrigações 0 0 0 0
Empréstimos por títulos de participação 0 0 0 0
Outros Empréstimos 0 0 0 0
Total 507 948 000 100 000 000 73 259 333 534 688 667

15.4 Activos afectos á garantia dos empréstimos
Rubricas 2021 2020
Instalações - Academia OCPCA 529 716 720 529 716 720
Total 529 716 720 529 716 720
55
18. Provisões para outros Riscos e Encargos

18.1 Movimentos, ocorridos durante o exercício, nestas provisões
Provisões para processos judiciais em curso 0 0 0 0
Provisões para acidentes de trabalho 0 0 0 0
Provisões para garantias dadas a clientes 0 0 0 0
Provisões para outros riscos e encargos 168 473 207 0 168 473 207 0
Total 168 473 207 0 168 473 207 0
O valor de AOA 168.473.207,00 constante da rubrica “Provisão para outros riscos e encargos” foi
reclassificado para provisões para cobranças duvidosas. Ver comentários da nota 11.
19. Outros passivos não correntes e contas a pagar

19.1 Composição

Em 31 de Dezembro de 2021, os saldos com estas entidades tinham a seguinte composição:
Não corrente
Rubricas Corrente Vencível Vencível Total
até 5 anos mais de 5 anos
Fornecedores - correntes 38 893 210 0 0 0
Fornecedores - títulos a receber 0 0 0 0
Clientes - saldos credores 0 0 0 0
Estado (a) 24 134 298 0 0 0
Participantes e participadas 0 0 0 0
Pessoal 509 650 0 0 0
Credores - Compra de Imobilizado 1 700 000 0 0 0
Outros credores 277 059 780 0 0 0
Total 342 296 939 0 0 0

56
(a) Os valores em divida ao Estado têm a seguinte decomposição em 31 de Dezembro de 2021:

Rubricas 2021 2020
Imposto sobre lucros
Adiantamentos 0 0
Retenções na fonte 0 0
Encargo do ano 0 0
Imposto especial de consumo 0 0
Imposto de rendimento de trabalho 11 804 703 12 466 710
Imposto sobre Veiculos motorizados 0 0
Imposto sobre o valor acrescentado 0 0
Imposto de Selo 0 0
Outros Impostos 12 329 595 11 221 256
Total 24 134 298 23 687 965
O valor de AOA 276.959.780,00 constante da rubrica “Outros Credores”, AOA 263.682.842,00 diz
respeito a recebimentos não identificados creditados nas contas bancárias da Ordem nos anos de
2014 a 2021.
O valor de AOA 12.329.595,00 constante da rubrica “Outros impostos”, está distribuído da seguinte
forma:
• Contribuição a Segurança Social ---------------- AOA 3.130.987,00
• Retenções de imposto industrial ---------------- AOA 7.268.509,00
• Imposto Predial (Rendas) --------------------------- AOA 1.930.100,00
57
21. Outros passivos correntes
21.1 Composição
Em 31 de Dezembro de 2021 esta rubrica tinha a seguinte composição:

Rubricas 2021 2020
Encargos a pagar:
Remunerações 0 0
Juros 0 0
Outros 0 0
0 0

Proveitos a repartir por períodos futuros:
Prémios de emissão de obrigações 0 0
Prémios de emissão de títulos de participação 0 0
Subsídios para investimento 0 0
Diferenças de câmbio favoráveis reversíveis 0 0
Outros 56 306 167 72 247 185
56 306 167 72 247 185
Total 56 306 167 72 247 185
O valor de AOA 56.306.167,00 constante da rubrica “Outros”, diz respeito a pagamentos antecipados
efectuados pelos membros, ou seja; recebimentos de quotas e formações de períodos posteriores
ao exercício de relato, sendo que tal regularização deverá feita, de acordo aos meses respectivos
no exercício de 2022.

__________________________________ __________________________________
58
Notas à demonstração de resultados
23. Prestação de Serviços

23. 1 Composição das prestações de Serviço por mercado e tipo

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2021 e 2020, a prestação de serviços discriminam-
se como se segue:
Rubricas 2021 2020
Mercado Interno
Prestações de Serviço
Serviços principais
Quotas 351 470 072 321 637 350
Serviços - Certificados e Cédulas 1 746 700 3 565 530
Serviços secundários
Formações 514 641 490 447 321 318
Total 867 858 262 772 524 198
24. Outros proveitos operacionais
24. 1 Composição

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2021 e 2020, os outros proveitos discriminam-se
como se segue:
Rubricas 2021 2020
Serviços Suplementares 0 20 432 500
Royalties 0 0
Subsídios à exploração (a) 0 0
Subsídios à investimento (b) 0 0
Outros proveitos e ganhos operac. 0 0
Total 0 20 432 500

59
28. Custos com pessoal

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2021 e 2020, os custos com pessoal discriminam-
se como se segue:
Rubricas 2021 2020
Remunerações dos corpos sociais 0 0
Pensões 0 0
Encargos 15 233 815 13 349 787
Outras Remunerações 205 731 099 185 887 369
Seguros de acidentes de trabalho 0 0
Formação 0 0
Outras despesas com o Pessoal 11 386 937 3 739 983
Total 232 351 851 202 977 139
Número de Funcionários ao serviço da Empresa 55 53
29. Amortizações

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2021 e 2020, o saldo desta rubrica tinha a
seguinte composição:
Rubricas 2021 2020
Imobilizações corpóreas (Nota 4) 44 639 989 35 043 112
Imobilizações Incorpóreas (Nota 5) 1 188 841 851 962
Total 45 828 831 35 895 074
60
30. Outros custos e perdas operacionais

Em 31 de Dezembro de 2021 e 2020, os saldos destas rubricas tinham a seguinte composição:
Rubricas 2021 2020
Subcontratos
Fornecimento & Serviços de Terceiros
Despesas de investigação 0 0
Despesas de Desenvolvimento 0 0
Conservação e reparação 8 400 222 5 877 958
Royalties 0 0
Outras 194 097 265 323 475 512
Impostos 7 906 873 15 836 146
Despesas confidenciais 0 0
Quotizações 9 280 796 0
Ofertas e amostras de existências 0 0
Custos e perdas operacionais 0 0
Total 219 685 155 345 189 616
61
31. Resultados Financeiros

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:
Rubricas 2020 2021
Proveitos e ganhos financeiros
Juros
Investimentos financeiros 1 088 415 606 795
Outros 0 0
Rendimento de Investimentos em imóveis
Outros 0 0
Rendimento de participações de capital
Outros 0 0
Ganhos na alienação de participações financeiras
Outros 0 0
Redução de provisões (a)
Investimentos em filiais e associadas (Nota 6) 0 0
Outros activos financeiros (Nota 7) 0 0
Disponibilidades Nota (10) 0 0
Diferenças de Câmbio favoráveis
Realizadas 3 709 536 0
Não realizadas 0 924 047
Desconto de pronto pagamento obtidos
Outros 2 247 196 138 851
7 045 146 1 669 693
Custos e perdas financeiros

Juros 100 479 025 47 329 271
Amortizações de investimentos em imóveis 0 0
Provisões para aplicações financeiras

Investimentos em filiais e associadas (Nota 6) 0 0
Outros activos financeiros (Nota 7) 0 0
Disponibilidades Nota (10) 0 0
Perdas na alienação de aplicações financeiras
Outros 0 0
Diferenças de Câmbio desfavoráveis
Realizadas 31 471 0
Não realizadas 363 438 121 143 914
Desconto de pronto pagamento obtidos
Serviços Bancários 9 499 040 19 028 210
110 372 974 187 501 395
Total 103 327 827 185 831 702
62
33. Resultados não operacionais

Os resultados não operacionais têm a seguinte composição:
Rubricas 2021 2020
Proveitos e ganhos não operacionais
Reposição de provisões
Existências (Nota 8) 0 0
Cobranças duvidosas (Nota 9) 0 0
Outros riscos e encargos (Nota 18) 0 0
Anulação de amortizações extraordinárias 0 0
Ganhos em imobilizações 10 000 0
Ganhos em existências 0 0
Recuperação de dívidas 0 0
Benefícios de penalidades contratuais 0 0
Descontinuidade de operações 0 0
Alterações de politicas contabilisticas 0 0
Correcções relativas a exercícios anteriores 2 241 049 3 631 736
Outros proveitos e ganhos não operacionais 82 094 2 502 901
2 333 143 6 134 636

Custos e perdas não operacionais
Reposição de provisões
Existências (Nota 8) 0 0
Cobranças duvidosas (Nota 11) 248 847 700 0
Outros riscos e encargos (Nota 18) 0 0
Anulação de amortizações extraordinárias 0 0
Perdas em imobilizações 0 819 275
Perdas em existências 0 0
Dívidas incobráveis 0 0
Multas e penalidades contratuais 1 546 333 198 519
Descontinuidade de operações 0 0
Alterações de politicas contabilisticas 0 0
Correcções relativas a exercícios anteriores 1 271 305 14 131 496
Outros custos e perdas não operacionais 6 430 940 9 097
258 096 277 15 158 387
Total 255 763 134 9 023 751
63
35. Imposto sobre o rendimento
A OCPCA está isenta de pagamento do imposto industrial conforme estipulado no ponto 5, artº 6º,
da lei nº 19/14 de 22 de Outubro, que aprova o código do Imposto Industrial.

__________________________________ __________________________________
64
Outras notas relacionadas com a posição financeira e os resultados das operações

36. Responsabilidades assumidas e não reflectidas no Balanço
Nada a Referir, pois não há qualquer responsabilidade assumida e não reflectida no balanço.
37. Contingências
O enquadramento fiscal das actividades desenvolvidas pela OCPCA a ser elaborado e apresentado
a Administração Geral Tributária em 2022, especialmente no que se refere a tributação da despesa,
e especificamente no tocante a Lei nº 7/19 (Lei que aprova o Código do Imposto sobre o valor
Acrescentado) poderá trazer consigo situações com implicações nas contas desse e de exercícios
anteriores.
38. Acontecimentos ocorridos após a data do balanço
Nada a Referir, pois até a data de autorização para emissão das Demonstrações Financeiras, não
foi registado facto algum que carecia de reconhecimento ou de divulgação nas contas.
39. Auxílio do governo e outras entidades
Nada a Referir, pois não houve qualquer auxílio do Governo ou de qualquer outra entidade.
40. Transações com entidades relacionadas
Nada a Referir, pois a OCPCA não tem nenhuma entidade relacionada no sentido explicito no PGC
(Relação de dependência).
41. Informações exigidas por diplomas legais
Nada a Referir, pois não há qualquer diploma legal que exija informações específicas à OCPCA.
42. Outras informações relevantes
Necessidade de adpoção de processos e procedimentos de controlo eficientes para melhorar a

informação financeira.

__________________________________ __________________________________
65
Notas à demonstração de fluxos de caixa
43 – Politicas adoptadas
Os valores constantes das contas de disponibilidades foram escriturados ao custo histórico,

registados na data dos efectivos recebimentos e pagamentos.
44 – Alterações nas políticas
Não se registaram qualquer alteração de política ligadas as disponibilidades.
45 – Alienação de filiais e associadas
Não se registaram qualquer alienação de filiais e associadas.
46 – Aquisição de filiais e associadas
Não se registaram qualquer alienação de filiais e associadas.
47 - Caixa e Equivalentes de Caixa

Rubricas 2021 2020
Caixa 32 687 236 58 911 428
Numerário 1 292 714 785 829
Saldos de bancos, imediatamente imobilizáveis 31 394 523 58 125 599
Equivalentes de Caixa 0 0
……………………………………………….
……………………………………………….
Caixa e equivalentes de caixa (Excluindo diferenças de câmbio) 32 687 236 58 911 428
Diferenças de câmbio de caixa e equivalentes de caixa (363 438 ) 924 047
Caixa e equivalentes de caixa (Actualizados cambialmente) 32 323 799 59 835 475
Outras disponibilidades 0 0
……………………………………………….
……………………………………………….
Disponibildades constantes do Balanço
Total 32 323 799 59 835 475
66
48 – Operações não efectuadas por caixa e seus equivalentes
Nada a Referir, pois não há quaisquer operações relacionadas aos fluxos de caixa, não efectuadas
por caixa ou seus equivalentes.
49 – Outras informações necessárias a compreensão dos fluxos de caixa
O valor das diferenças de câmbio de caixa e equivalentes de caixa constante da Nota 47 da

Demonstração de Fluxos de Caixa é diferente do diferencial dos proveitos financeiros e custos
financeiros no tocante as diferenças cambiais não realizadas constante na Nota 31 em 2020, pelo
facto de que a contrapartida do registo das diferenças de câmbio desfavoráveis não realizadas
serem feitas numa conta do passivo (Empréstimos Banco BIC – Conta 331220101), operação que
não traduz efeitos em termos de fluxos de caixa (não houve exfluxo, mas apenas um acerto da
conta 331220101).

__________________________________ __________________________________
67
ANEXOS
68
CONTACTOS GERAIS DA OCPCA
SEDE DA OCPCA
► Morada: Esquina da Rua Major Marcelino Dias com a Nicolau Gomes Spencer, Edificio
Goya - 6º andar. Maculusso - Ingombota, Luanda - Angola.
► Contactos: (+244) 912783124; 928190652; 941915822 ou 941915824.
► E-mail: secretariado@ocpcangola.org
► Horário: 08:30 às 13:30.
ACADEMIA DA OCPCA
► Morada: Rua Alexandre Peres, nº 5, (junto a 4ª esquadra), Maianga, Luanda - Angola.
► Contactos: (+244) 930220082 ou (+244) 915339704.
► Horário: 08:00 às 22:00.
SECÇÃO REGIONAL NORTE SECÇÃO REGIONAL CENTRO

► Morada: Rua da India, s/nn - Bairro ► Morada: Av Craveiro Lopes,
Deolinda Rodrigues - próximo Lobito - Compão,
Pizzaria XEDOS, Cabinda - Angola. Benguela - Angola.
► Contacto: (+244) 949113399. ► Contactos: (+244) 222728510 ou

(+244) 927199963.
► Horário: 08:00 às 15:30.
► Horário: 08:00 às 15:30.
SECÇÃO REGIONAL SUL
_____________________________
► Morada: Centro Comercial Nosso website: www.ocpcangola.org
Millenium, 1º Andar - Loja 133 -
Lubango, Huila - Angola. Siga-nos nas redes sociais:
► Contacto: (+244) 222 770 880;

(+244) 923529040 ou (+244)
927192655.
► Horário: 08:00 às 15:30.
69
Sede - Esquina da Rua Major Marcelino Dias com a Nicolau Gomes Spencer,
Edificio Goya - 6º andar. Maculusso - Ingombota, Luanda.
Telefone: +244 912783124 | +244 928190652 | +244 941915822 | +244 941915824
www.ocpcangola.org

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RELATÓRIO & CONTAS - EXERCÍCIO 2021| OCPCA

MENSAGEM DO CONSELHO DIRECTIVO

O Conselho Directivo, apesar de todos os constrangimentos continua comprometido com os

- Juntos por uma Ordem mais forte -

Manuel Ribeiro Sebastião

Dignificar a Classe de profissionais por forma a melhorar a pres-

Tornar a OCPCA num parceiro indispensável do Estado na sua

Acreditamos na nossa capacidade técnica, intelectual e de ges-

A Ordem realiza os seus fins e atribuições através dos seguintes órgãos:

Os órgãos sociais eleitos para o mandato de 2021 são:

Compete, nomeadamente, à Assembleia Geral:

a) Eleger os órgãos internos da Ordem;

a) Representar a Ordem em juízo e fora dele através do seu presidente;

Compete ao Conselho Fiscal:

a) Fiscalizar o cumprimento das disposições deste estatuto relativas à Ordem e das

Compete ao Conselho de Inscrição:

a) Verificar a regularidade e as condições de acesso, duração e tramitação do estágio;

Ao Conselho Disciplinar compete, nomeadamente:

Conselho Técnico de Contabilidade

Ao Conselho Técnico de Contabilidade compete toda a actividade técnico-profissional da Ordem em matéria

a) Elaborar projectos de normas técnicas de contabilidade, a submeter à aprovação da

Conselho Técnico de Auditoria

Ao Conselho Técnico de Auditoria compete toda a actividade técnico-profissional da Ordem, em matéria de

a) elaborar projectos de normas técnicas de auditoria, a submeter à aprovação da

MARCOS HISTÓRICOS DA OCPCA

Ainda podemos citar em detalhe os seguintes acontecimentos:

• Realização do quarto exame de acesso a profissão;

• Deslocação do Presidente e do Vice-Presidente da OCPCA à Maputo com vista a participar

ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE DAS ASSOCIAÇÕES

O Associativismo é uma forma de organização da sociedade civil, na qual os cidadãos se agrupam

As associações são o resultado de uma congregação de esforços que garantem o seu

Para a materialização de qualquer associação haverá necessidade de se percorrer o seguinte

Constituem principais objectivos da Ordem, entre outros:

• Promover e zelar pelo respeito dos princípios éticos e deontológicos e defender os

a) Ter nacionalidade angolana, ou possuir estatuto de estrangeiro residente desde que,

a) Curso superior de economia, licenciatura ou bacharelato em finanças, contabilidade

• Em ambiente Real – Trabalho efectivo realizado numa empresa da especialidade, com

Relativamente ao programa de mandato no capítulo da organização interna, o Conselho Directivo

• Contratação de um novo responsável para o Departamento das Finanças;

Relativamente a modernização de parcerias e acordos foram desenvolvidas as seguintes acções:

16º Continuamos a interagir com a ARSEG no âmbito da alteração do decreto 79-A/02 de

DEPARTAMENTOS DE APOIO A GESTÃO CORRENTE DA OCPCA

• Departamento de Administração (DA);

O Departamento de Administração tem como responsabilidade gerais as seguintes atribuições:

• Organização documental e arquivos gerais;

O Departamento de Recursos Humanos tem como responsabilidade gerais as seguintes atribuições:

• Recrutar, selecionar e gerir o pessoal;

▪ Manter actualizado no sistema Primavera o cadastro dos membros;

▪ Manter atualizado no sistema Primavera o cadastro dos fornecedores;

O Departamento de Contabilidade tem como responsabilidade gerais as seguintes atribuições:

• Organização da documentação contabilística;

O Departamento de Comunicação e imagem tem como responsabilidade gerais as seguintes atribuições:

• Cuidar da imagem corporativa da Ordem;

O Departamento de Tecnologias de Informação tem como responsabilidade gerais as seguintes atribuições:

• Tratar da estrutura informática da ordem;

• O activo total atingiu em 2021 AOA 1.520.874.959,00 contra os AOA 1.505.893.336,00

• O Passivo total teve um comportamento diferente do activo total que registou um

• O capital Próprio ou situação líquida da Ordem em 2021 fixou-se em AOA

• O lucro líquido fixou-se em AOA 10.901.463,00 em 2021 contra os AOA 14.039.403,00

• O Capital alheio estável fixou-se em AOA 534.688.667,00 em 2021 contra AOA

• O Capital alheio de curto prazo sofreu um decréscimo de 7% fixando-se em AOA

• Os capitais permanentes de AOA 1.122.271.854,00 registados em 2021 tiveram um

Rácios de Estrutura Financeira