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TERMOLOGIA eC ONCELTO, E a parte da Fisica que estuda os fenémenos relacionados ao calor Didaticamenteédividida em Termometrin, Calorimetria, Dilatagto térmica e Termodinamic Zoe TERMOMETRIA Ea parte da Termologia g emperarira e outtas grandezas termométricas No nosso dia a dia, temos impressbes subjetivas do n0ss0 tato a respeito do estado térmico de corpos ou de sistemas cestuda as relagdes entre a impressdes sio por nés traduzidas por Jomo: queate, frie, morno, gelado, et ‘Como a sensagao térmica é variavel entre individuos e até para um mesmo individuo, ela nfo se presta como medida da temperatura de wm sistema Por exemplo, imaginemos a seguinte situaglo: uma pessoa se encontra em fiente a trés recipientes contendo agua com temperaturas diferentes, uum a LOFC, 29s auttas a 30°C e $5°C. Ela, ‘entio coloce uma das mos no recipiente com Agua a temperatura de 10°C ea outra maono recipiente com gua a 53°C di as porsdes de Agua ppor certo intervalo de tempo, Apds este intervalo, ela asd cipiente que contém agua a 30°C. Ela iri obs ‘a mo que estava em contato 10°C a a 30°C par ye extava em coatato a 85°C, ela parecerh 2 quente,e paraa CONCELTOS...BASICOS. als TEMPERATURA Se pegarmos um recipiente tampado contendo Ag’ ur que a temperatura da ia comeca a aumentar, Com base neste experimento, como demos entao conceituar temperatura? Ora, & medida que ate, as moléculas da Agua aumentam o grau de agitagdo. Desta forma, podemos entio definir temperatura sob um ponto de vista microsc6pico, como a medida do grau de ccomegarmios a agita-to, podemos obs ja cinética compoem um dado sistema fisico. ia) das particulas que ENERGIA TERMICA Corresponde & soma das energias cinsticas E,, das articulas constituintes de um sistema em virtude de seus movimentos de translagao, vibrag 0, © aivel de enorgia térmica de um sistema depende da vvelocidade com que s culas se movimentam. Dizer que em um sistema a ene! outro, ato significa dizer que este temperatura maior que o outro, ‘Observe os exemplos abaixo. 332 istema se encontra a uma Exl Grau de Agitacao Neste exemplo, a energia térmica no secipiente 1 é maior ‘que no recipiente 2 pois, no primeiro temos mais particulas vibrando. Porém, a temperatura 1 pientes & a mesma pois, as particulas em cada um deles possuem © mesmo grau de agitagao. dois ree AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | Recipiente 1 Recipiente 2 Notecipiente 1, temos mais pasticulas vibrando porém no recipiente 2 apesar de termos um menor aiimero de particulas, estas posstem maior grau de agitagao, esta forma, podemos afirmar que a temperatura é maior no secipiente 2 mas, no podemos garantir em qual deles a cnergia térmica é maior (inclusive podem ser igunis) ‘Sendo assim, temos que: 3.3 ENERGIA INTERNA ( U ) ‘A euergia interna de vim sistema termodinamico, que ‘normalmente se deuota por U ou E, ¢a soma daenergiacinética devido a rotagio, translagdo e vibragto das partieulas, e da ‘energia potencial, qu inclu a energia potencial entre pariculas ea energia da ligacao quimica entre os étomos das moléculas. ‘Com base nesta definigao, claramente constatamos que a energia interaa de um sistema é uma variavel de estado cextensiva, uma vez que a energia interna é tanto maior, quanto amaior foro aiimero de partioulas do sistema, Para os gases ideais, a energia intemna corresponde somente a energia cinética (térmica), visto que nestes gases a cnergia potencial de ligagao ¢ considerada mula pois, cada pparticula se movimenta de maneiza independente e aleatécia Anda sobre os gases idenis, as colisdes entre suas particulas sho perfeitamente elasticas ato havendo dissipagao de energia devido as mesmas. ‘Abud BAG iS ey fs AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | 3.4 CALOR Para estabelecero equilbrio térmico entre dois comps € neeessirioque ma ceta quantidade de energa sea transfer de um corpo para o ono. Essa transferéncia de energia sed sempre do corpo de temperatca masala para ode temuperatira mais baiva. essa energia que se trnstere de un corpo paca © otro devido a tina difereasa de temperotxa entre ambos damos 0 nome de calor, Podemos, eto, afimar que (calor 6a energia térmica em rransito entre dois corpos. Dois corpos trocam calor até entrarem em equlibiio técmiso Se tomarmos ts compas e descobrirmos qe dois deles estao ein equilirio térmico com o terceito,entfo podemos afirmar que esario em esi temico entre si. Principio nmero zero da termadinamica) Para constgo de um termOasetro devemoscriar uma scala que nos permita oma medida numérica da temperaira, Para isso, escolhemes dois pontes fixes, que servem para determinar tu firervalo pac de temperatira, Esses poutot, fino: so estade ricos bem caracterizados prom fendaien0 fico qualquer: E mito commun lizsmos oponto de fsdo do {elo © 0 ponto de ebutigdo da dgua como pont fx0s © interval pasrao¢, em seguide, subdivide partes Jivaise cada uma das quais recebeo nome de gra. Por itimo, associnmos mimeros a cada wmna das divisdes obtidas anteriormente. Essa associayd0 de nimeros cria a escala termométrica. (Os valores atibuids a cada una das divisdes do intervalo padtio de temperatura sto completamente abitirios. Poném se atribuirmes valores aos pontos fixos, automaticemente determinamos « quantidade de dvisder do intervalo padrio: fstmos, eno, criando uma escalatermomtiea parcels Togo, qualquer pesson pode cri mma escalatermomsétrica & hela colocaro nome que achar melhor. Porém existe sie de escalns confess mainimente Passamos a apresenar os valores das temperatures dos pontos fixos para as tres escalas mis conhecis. Celsius °C) o Fabreaheit F) 32° Kelvia (K) 273° a7 ‘Caractevistien do estado | Fusto do gelo | Ebuligio da agua ‘Abud BBM OM ERTS Para medirmos quantitativameate a temperatura de um corpo ou de tum sistems, necessitamos de um instrumento 2 ‘medida preciso: otermémetro. ‘A medida da temperanusa de um corpo & sempre inditeta De fato, mede-se outta grandeza (propriedade) que esta relacionada com a temperatura, As grandezas que variam em. fungao da temperatura recebem o nome de grandezas tetmométuicas. Como exemplo de grandezas termométticas, podemos citar o volume de um corpo, sua densidade, sua solubilidade, sua resisténeia elétrica, entre outras Para a construgto de um termémetto, instrumento que ‘ede determinada grandeza termomeétrica, importante fazer a relagao entre ela ¢ a temperatura por meio de uma equa¢a0 Termométrica. Essa equagho foruece o valor da temperatura T. ‘em fungto da grandeza termométrica do corpo. Tea.xtb Nessa equapdo termOmetrica, temos: Téa temperatura 2€b sto constantes, com a +0. xa grandeza termométrica. Como j vimos, comparar as temperaturas dos corpos usando apenas o fato pode levara imprecisdes. Para obter, com maior exatidto, a temperatura dos corpos, usamos o termémiet. Ha diversos tipos de termémetros para diferentes usos termametro de merciro,temémetrode gis (A pressio ou volume ‘constantes) termimetro de resisténcia elétrica ete Para a utilizagao de um termometro, € necessario primeiramente gradua-loe calibri-lo. Fazer a sracuagao significa dividir em graus, atribuindo valores numéricos & respectiva unidade de medida, e fazer a calibragao significa escolher dos valores, algumas vezes arbitririos,e subdividir esse intervalo ‘em graus. Esses pontos recebem, na Termometria, o nome d@ ppontos fixos Divets0s fisicos uilizaram pontos fixos diferentes durante ‘a calibragdo dos termmetsos. Os pontos fixos mais uilizados sao, a temperatura de fsto @a de ebuligao da agua, sob pressto atmosférica normal, Esses pontos fixos aproveitam o fato da Temperatura de uma substincia se manter constaate durante uma mudanga de estado fisico. Nesse caso, sto chamados de pponto de gelo e ponto de vapor. Os valores numéricos adotados AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | ‘para cada um desses pontos so novamente arbittdrios & \depeuddem da escala utlizada, como veremos adiante Termémetros e Escalas Termométricas ‘Um termémetro de mereirio possu um bulbo (reservarério de vidro) contendo mercitrio ligado a uma haste de video. Com. a varlagdo da temperatura, o mercitio softedilatago térmica, aumenta de volume e sobe pela haste até determinada altura Enire 1700 € 1750, foram construidos os primeiros termémetzos de bulbo pelos fisicos Gabriel Daniel Fahrenheit Anders Celsius ‘Varias escalas termométtieas surgiram a0 longo do tempo, para cada uma delas, adotou-se uma conven¢io para os ppontos fixes e seus respectivos valores. A fim de facilitar 0s estudos cientificos, procurou-se padronizar ¢ adotar escalas que fossem aceitas pela comunidade cientifiea internacional, ESCALA CELSIUS ‘A escala Celsius foi criada pelo astronoma fisico sueco “Anders Celsius (1701-1744) atualmente é adotada na meioria dos paises. A unidade de medida & o grau Celsius (°C), ‘Nessa escala, 0 panto do gelo corresponde a grau (0° C) 26 ponto do vapor de gua, a 100 graus (100°C). a pressao de | atm, Naturalmente, 0 intervalo entre esses pontos fixos foi dlividido em 100 pastes. ‘Abud ESCALA FAHRENHEIT ‘Na escala Fahrenheit, criada pelo fisico alemao Daniel (Gabriel Faluenbeit (1686 -1736), fo atbuidoo valor de 32°F, para ‘opoatode gelo e212°F, parao ponto de vapor. Assim. oitervalo dle temperatura entre 05 pontos fixos é dividido em 180 partes iguais. Essa escala é mais utlizada nos paises de colonizagao inglesa. A unidade de medida & o grau Fahrenheit “F. (0s valores 32°F © 212°F, que flo sto mniltiplos de 10, podem ser explicados pelas diversas modificagdes que o fisico implementou na eseala durante suas pesquisas. Por exemplo, ele utilizou uma mistura de gelo, 4gua e sal para atribuiro valor de 0°F. ESCALA KELVIN (Absoluta) © fisico inglés Lord Kelvin (1824-1907) foi um dos primeiros a afirmar a existéncia teérica de ums temperatura minima em que todas as pasticulas de materia cessatiam a agitagao nao teriam enerpiacinética, A escala Kelvin é chamada ‘deabsoluta por attibuir a esse estado de minima energia o valor OK, também chamado de zero absoluto. Por convengi0, nio se usa a palavea "grau” nessa escala, Assim, a escala termomsétrica Kelvin nao possui valores negativos, inicia-se no 2er0 e possai como unidade de medida o Kelvin (K), Nela, trbui-seo valor aproximado de 273K para © ponto de fusao do gelo, a pressao normal, € 373 K para 0 poato de ebuligio da agua aided AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | A escala Kelvin, assim como a escala Celsius, a uma escala centesimal. Portanto, para obteimos um valor, ua escala Celsius, de uma temperatura dada em Kelvin, és6 subtrairmos 273, Assim, podemos coneluir que 0 zero absoluto na escala Kelvin equivale a -273°C (© valor mais preciso para 0 zero absoluto e -273,15 °C, sms por simplificaso adotaremos o valor de -273°C ESCALA RANKINE ‘Nessa escala, em homenagem ao engenheiroefsioo escacés ‘William John Macquorn Rankine (1820-1872),0 ponte de gelotem valorde 492 R.e o pontode vapor tem valor de 672. Essa escala tem duas caracteristicas interessantes. Para uma variagio de temperatura de 1°F, temos uma Variagtode 1 R 1a escala Rankine. Assim, podemos transformar a escala Fahrenheit na escala Rankine e vice-versa, por meio de uma simples mudanga de origem. E tambéma escala Rankine, como 1 escala Kelvin, a uma eseala absoluta, pois atribui ao estado de zer0 absoluto 0 valor zer0 (OR). ‘Resumindo, estes s80 0s pontos fixos nas escalss Celsius, Fahvenheit, Kelvin e Rankine, todos sob pressio normal: Celsius | Fahrenheit | Kelvin | Rankine Fusio do oe oc | ser | 273K | 492R Euligao . fess | 1c | 212F | a73K | 672R ‘Abud RELAGAO ENTRE AS ESCALAS ‘Umimesmo estado termico pode ser expresso por qualquer ‘uma destas escalas. Assim, apresentamos aqui as relagdes entre as temperaturas de wm mesmo estado térmico nas escalas Celsius, Fabrenheite Kelvin, (© esquema mostra essas ts escalas com os valores do primeiro e segundo pontos fixos. CELSIUS FARRENHENT ELVIN 28 poe aa goo, mo pane Ye ro % pom AAO ia Ae BSE SD Foe Bs 01, No deserto do Saara registrou-se certo dia a temperatura 4 Sea escala utiizada tivesse sido a Fahrenheit, a leitura seria 72 unidades auis alta, Determine o valor dessa temperatura ae AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | Abud 02, (UFBA) Num laboratrio de termometria, um tecnico | COMPORTAMENTO TERMICO DOS calibrou um termémetro de mercirio de modoqueamedida | s6nTpOS dla altura da coluna, sob pressao normal, era de 5 em, quando emequilibriocom gelo fandente em gua, ede 25cm, quando em contato com gua em ebuligdo. Determine, em centimetros, a altura da coluna do ter- smémetro, nnmambiente a 25°C. 03. Comparando-se a escala X de um termémetro com uma eseala Celsius, obtém-se o gifico de correspondéncia entre as medidas. Dessa forma, a temperatura de soliditicacao da ‘gua no termémetro de escala X seri: No estado sélido, as moléculas da substancia se dispem «de manera regular ¢ entre elas agei intensas forgas de corsao, ‘Asmoléculas no permanecem em sepouso, mas seu movimento mito limitado, havendo apenas uma vibragao em torno de certas posigdes, ‘A medida que aumenta a temperatura de um sélido, a amplitude das vibragdes moleculares aumenta. Em cconsequéncia, tomnam-se maiores as distincias médias entre as moléculas, aumentando as dimensdes do corpo s6lido. A esse fendmedo di-se o nome de dilaiacdo térmica. estado da dlatagao térmica € apenas experimental. Embora adilatagdo ocorra simultaneamente nas trés dimensbes do s6lido, costume analisarse separadamente uma dilatagdo linear (para ‘uma dimensto), uma dilatagdo superficial (para duas dimens®es) ce uu dilatagdo volumétrica (para tres dimensées), A DILATACAO TERMICA NA PRATICA DIARIA Ha varias situagdes em que a dilatagao térmica dos _materiais pode provocar problemas que precisam ser resolvidos de forma conveniente. Veja alguns deles: Problema: Em dias quentes, os tilhos das ferrovias tendema se dilatar, podendo encurvar, Solugao: Deixar espacos entre as barras ds tilhos para permitirsua expansto, DILATAGAO LINEAR Suponha que tivéssemos uma barra de comprimento L., ‘uma temperatura T, . Quando passissemos a sua temperatura para T, o seu novo comprimento seria L, +AL, onde ALE. acréscimo causado pela mmdanga de temperatura, aided AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | Descobriu-se experimentalmente que a variagdo de comprimento (41) é diretamente proporcional a variagao de temperatura (AT) a0 comprimeato da barra L.. AL GAT ALaL, onde @ é uma constante denominada coefieiente de dilatagao linear, que depende do material de que é constitua a barra, Da expressao anterior A uiiddade do cocfisiente de dilatagio € 0 inverso da unidade de temperatura. Apés o aquecimento, o novo comprimento da barra ser fo que mosiia que o comprimento da barra varia Linearmente coma temperatura Graficamente, teriamos uma reta de coeficiente linear L,¢ de coefieiente angular aL, — 0 coeficiente médio de dilatacao térmica linear do ago € 1,28 10% °C.Usando trilhos de ago de 5,0 m de comprimento, um engenheiro constrain uma ferrovia, deixando um espago de 0,24 em entre os tills, quando a temperatura era de 28°C. Num dia de ol forte, por eausa da dlilatardo térmica, os trilho soltaram-se dos dormentes. Calcule a temperatura miniua que os wilhos devem ter atingido, ‘Abud DILATACAO SUPERFICIAL ‘Consideremos uma placa de rea A, na temperatura T, S2 1 temperatura aumentar para T,a Area da placa aumenta para A. => A Te i Hove nto, uma dltacao superficial, caracterizada pela ‘varingdo de rea. AA=A-A, A variagdo de area, AA, € diretamente proporeional 4 ‘rea inieial, Ay, #8 variapto de temperatura AT, sendo valido (© cosficiente de proporcionalidade, B,€ una caracteristica ‘do material que constitu a placa, denominada coeficiente de dilatagao superficial do material Para cada substancia, 0 coeficiente de dilatagao su- pperficial, B,€ praticamente igual a0 dobro do coeficiente de dilatagao linear, a. ApOs 0 aquecimiento, 8 ova area Ga placa Ser DILATAGAO VOLUMETRICA ‘Chamamos de V, a0 volume de um sélido.na temperatura T,. Aumentando a temperatura para T, 0 volume do s6lido aumenta para V. » Ocorreu, portanto, uma dilatagao volumeétrica, ca sactetizada pela variagao do volume AV=V- V,, ‘A variaglo de volume AV é diretamente proporcionsl 20 ‘volume iniial V,, ¢ variago da temperatura 4 T. © coeficiente 7 & uma caracteristica do material que ‘coastitul 0 corpo sélido, denominado caeficiente de dilatagao vyolumétrica do material, AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | Para cada substancia, 0 coeficieate de dilatagio volumétrica 7, ¢praticamente igual ao triplo do coeficiente de dllatagao linear. ‘Apés 0 aquecimento, o nove volume do cubo seri =~ si volnmétrien 01. Uma chapa plana de uma liga metilica de coeficiente de dlilatagto linear 2. 10-5 *e-1 tem dea A a temperatura de 20° C. Para que a area desca placa anmente 1%, devemos elevar sua temperatura para quanto? ‘Abud (02, Grande parte dos fendmenos que ocorremno dia a diaestam relacionados 20 compartamento térmico dos corpos. Para que se possa conviver sem maiozes consequéncias com os efeitos destes fendmenos, 05 homens utilizam-se de téenieas adequadas. Sobre os efeitos das variagses de temperanura sobre os coxpas, pode-se afirmar a) a dilatagao AL de uma barra sélida homogénea inversamente proporcional ao comprimento inicial L,.2 8 sua variagao de temperatura AT. ‘nas lAmpadas incandescentes, o material metalico que constitui a rosca deve ter coeficiente de dilatagao superior ao do video que forma 0 seu bulbo. a dilatagao de um corpo sélido, devido 4 absorga0 do calor, & consequéncia do aumento da amplitude das vibragdes moleculares, 4) 0s coupes o°0s se dlatam mais que os corpos macicos. 2) as trenas de ago, usadas sob sol intenso, faz medidas ‘menores do que em condigdes normais. ») DILATACAO TERMICA DOS LIQUIDOS ‘Como os Liquidos nao possuem formas definidas, somente nos interessamos pela sua dilatagdo voluméttiea ‘Setomamos unna cesta quantidade de liqudo contida em um recipiente graduado para leitura volumétrica a uma temperatura T, e aquecermos o sistema (recipiente ~ Liquido) a ‘uma temperantra T, orecipiente nos indicari um nove Volume, Entretantoa dferenga V, — V, ato nos daré diretameate a ‘variaglo de Volume do liquide, pois 0 ecipiente também sofreu dilatagao. Na verdade, V, - V, = AV,,, onde AV,, é chamado vvariagao volumétrica aparente do liquido, Partindo da hipdtese que 0 frasco softeu uma dilatagao ‘volumtrica AV, entoa variaedio de Volume seal do liquide ser eG. avai No.8t | avup=tae-Vo-AT [avpnis Vo-at Como Obiemos! Onde: ‘fq ~ Coeficiente de dilatacto real do liquide: ‘oeficiente de dilatagao aparente do liquid; coeficiente de dilatagao volumetrica do material do recipiente aided AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | BSB ea Ei Um recipiente de ferro contém, até a borda, 100 cm? de flcoo! a temperatura de 20° C. Sendo o coeficiente de dilatagao linear do ferro de 1,2, 10 °C co coeficiente de dilatagto volumética do fleoal de 1,1. 107 °C, 0 conjunta (recipiente ~ alcool) & aquecido até 60 °C. Pedem-se: a) a dilatagao do recipiente a dilatagdo do liquido (é a dilataeto real do alcool): ©) adilatagao aparente do Alcoa CALORIMETRIA ‘Vimos que ao colocarmos em contato dois corpos a temperaturas diferentes, apés um certo tempo eles atingem cequilibrio termico, ou seja suas temperaturas tornan-se iguais Isto ocorre porque uma certa quantidade de calor passa do corpo de temperatura mais alta para ode tenyperatura mais baixa, Quando um corpo qualquer recebe ou cede uma quantidade de calor, esse calor pode provocar 0 corpo ape- nas uma variagao de sua temperatura ou uma mndanga de seu estado fisico, ‘A quantidade de calor que provoca em uum corpo uma variagao de sua temperatura & denominada calor sensivel e a que provoca uma mudanga de estado & denominada calor latonte, Neste item, vamos analicar apenas os aspectos ligados 8 varingao de temperatura de um corpo. CALORIA A unidade de calor comumente adotada para medir quantidade de calor, portanto de energia, &a caloria, ‘i sabemos que no sistema MKS a unidade de energia & joule (J), mas em termologia calor geralmente € medido em calorias. Umma ealoria & a quantidade de calor necesséria para aquecer wn grama de dgua pura, de 14,5°C a 15,5°C, sob ressdo aimosférica normal ‘Abud CALOR SENSIVEL E CALOR ESPECIFICO A.quantidade de calor (Q) necesséria para provocar num ‘corpo uma variagao de temperatura ¢ diretamente proporcional ‘a massa (1m) do corpo e a variagdo de temperatura (AT). Do exposto, podemos escrever © coeficiente de proporcionalidade ¢ & chamade calor ‘especifico, no intervalo de temperatura 4 T. (© calor especifico de uma substancia indica nume- ricamente a quantidade de calor necessitia para elevar de 1 ‘grau de temperatura uma unidade de massa dessa substiacia, calor especifico da agua | cal’.°C. SSD = Umeorpo de massa 200 g recebe 400 cal. Em virtude do que ‘5a temperatura se eleva de 45°C para $5°C, sem mudanca de estado de agregacao. Determinar o calor especifico da substiacia CAPACIDADE TERMICA ““Capacidade térmica (C) de um corpo ¢ 0 quociente entre 1 quantiade de calor (Q) cedida 20 corpo e a correspondent -variagdo de temperatura (AT) softida por ele.” “Assim: Comparando-se esta equagao com a do calor sensivel: Q=em.AT, obtemos ‘ou seja: @ capacidade térmica de um corpo ¢ dada pelo produto ‘desua massa pelo calor especifico da substAncia que o consti AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | ES al ET — 0 grifico a seguir ilustra a variagto de temperatura so- frida por 10 g de um corpo em fungao do calor absorvido eal) Determine! fa) a capacidade térmica do corpo: ») calor especifico da substincia de que é constituido 0 compo. PRINCIPIO FUNDAMENTAL DA CALO- RIMETRIA ‘Se colocarmos em um recipiente termicamente isolado varios corpos com temperaturas diferentes eles irko trocar calor entre si até atingir o equilibrio térmico. ‘Como o sistema ¢ isolado, entta todo o calar cedido sera absorvido pelas prdprias substineias componentes do sistema © Qa af" \e O— © Qne ‘mu axtema lade, a vowacigdbrica ds trocs de calor & nula. No nosso exemple Para a medicao de calor, utlizam-se aparelos que, com boa aproximagio, podem ser considerado como wm sistema isolado, Estes aparelhos so denominados calorimetros, ‘Abud ESE See Fe PEs 1, Em um calorimetro de capacidade térmica desprezivel, mistoramse $00 g deazvaa 20°Ce duas substancias.4e Bde ‘massas, calores especificos ¢ temperaturas iniciais, respectivamente, jnaisa 100ge800g 0,2 cal eC 20,1 calc 250°C e 100°C, Determine a temperatura de equlloiotérmico dda mistura, sypondo que nfo ocorta nmdanya de fase 02, Determine a capcidade térmica de umcalorimetro contendo 200 g de agua a 15°C, que, tendo recebido mais 90 g de ‘Agua fervente, tema temperatura final de equilibrio térmico iguala 36°C 40 AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | SES cD Fie B SB 01, (UESC-00) Dois ou mais corpos, ao atingirem o equilibrio ‘émnico entre i, apvesentam: a) amesma energia térmica 'b) mesma quantidade de calor. ©) omesmo calor especifice. 4) ameama capacidade térmica. fe) amesma temperatura. 02. (UCS-03) Considere duas massas de um gis ideal ‘monoatémico AB. Emum dado instante a temperatura de A é maior do que a de B. Isso significa que a 8) quantidade de calor de A é maior do que a de B. ') quantidade de calor de A é menor do que a de B. ©) massa A possui mais energia que a massa B. 4) energia cinética media das moléculas de A é menor do quea de B. ) energia cinética média das moléculas de A é maior do quea de B. 03, (FDC-03) Nas alternativas abaixo tem-se anotagdes de Temperaturas, em diversas escalas termométrieas, sendo zuma delas impossivel de ser obtida em qualquer laboratério cientifico. Assinale-a a) ~243°C b) 373K 9 -4K *) 2 04. (FDC-01) A temperatura de um corpo € F na escala Fahrenheit e Cnaescala Calsins, Sendo F-C=72,ovalor dia temperatura aa eseala Celsius vale: a) 0 b) 38 a 0 on 2 @ 05, (UCS-01) Uma tabela forneve, para a pressiode 1,0 atm, os poatos de fusdo do chumbo, do gelo e da prata e pontos de ebuligdo da agua e dohidrognio, Tais valores sto, na eseala internacional de temperaturas Kelvin, respectivamente: a) 20,273,1235.373 2601 ») 20,373,1233,273 e601 ©) 601,273, 1235,373620 4) 1285,273,601, 206373 fe) 1235,373,601,273220 06, (UCSI02) Certo termimetto clinico permite leiturns de 34°C a 44 8, corre a curvatura das laminas, conforme © quadro Tl interrompendo-ce a correnteelética, Dua ane Quadro tt Nessas condigdes, em relagao a um fert0 elétrico em funcionamento,é correo afiema a) A.curvatura das laminas metilicas ¢ consequéncia do feito Joule. bb) A lamina bimetilica, numa temperatura superior a 8,, tende a se eurvar no sentido oposto ao apresentado no guadro I ©) Adiferenga entre 0s comprimentos das laminas ¢ igual aL, (a,-4,)(8-8), d) A quantidede de calor tronsferida para a vizinhanca, por segundo, é igual a I/L, (49, + 58). ©) O teemostato seri designdo, quando a temperatira atingiro vale 9, ‘56, (CESCI03) Considerem-se dois corpos, A eB, de massas iguais, com temperaturasiniciais 8, ¢ 8,, sendo 8, > 8,,e com calores especificos C, ¢ C, diferentes entre si, © constantes no intervalo de temperatura considerade, Colocados em calorimetto ideal, A eB, apés certo tempo, atingem 0 equilibrio térmico. Nessas candigaes,é correto afimar a) Aenergia cedida por A, & maior que a energia recebida por B. b) No corpo de maior capacidade térmica, ocorre a maior variagao de temperarura, ©) © aumento da temperatura de B é numericameate igual a decréscimo da temperatura de A. CaP, +Col C4405 €) Emrelagio ao centro de massa, a energia cinética média das moléeulas de B é maior do que a de A. 4) A temperatura de equilibrio é igual a 7 AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | $7. (UnB - DF - modifieada) Os engenbieiros que projetam pontes metilicas devem levar em cousideragio a dilatacto térmica dos materiais. Por exemplo, uma poate metilica de 200 m de comprimento, construida num local, em que a temperatura vai de - 30°C no iaverno a +40 °C no verto soffe, entre essas estacbes, umm alongamento de 15 cm, ‘Para evitar que as estruturas se deformem, muitas poutes rmetilicas nao sto rigidamente fixadas nas extremidades: las s80 colocadas sobre roletes, de modo a poder deslizar cenquanto seu comprimento se alters. Podemos explicar este {ato por melo de uma andlise molecular: quando um corpo © aquecido, suas moléculas passam a apresentar um movimento de agitagao mais intenso, isto é, a energia térmica recebida pela molécula é traduzida num aumento dda suaenergia cinética. Mediante esse aumento na agitagdo, a distancia média entee as moléculas aumenta, acarretando ‘um aumento nas dimensdes do corpo. Com base n0 fendmeno da dilatagao térmics, juleue as afirmagoes seguintes e indique a falsa a) No piso de nossa sala de aula, as juntas de dilatagao, ‘nie as placas de conereto, servem para impedir quea dlilatagio térmica provoque a ruptura da estrtusa, b) Um termémetro clinico tem por base propriedade termométrica de dilatardo do mercirio. Essa dilataeao indica a temperatura através do aumento do volume do Liguido no interior do tubo eapilar ©) O coeficiente de dilatacao linear caracteriza um determinado material, mostrando se ele é mais ou men0s susceptivel as variagdes de temperaturas que impliquem. dilatagto; ele & usado quando se consideram apenas as variagdes de tamanho em uma dimensto. 4) Ocoeficiente de dilatagio é nico para todo e qualquer ‘material, nao importanda sua natureza; este coeficiente ‘espressa, de forma clara, a capacidade de dilatagao dos snateriais, ©) Considere uma tra retangular de dupla face, endo uma das faces de aluminio © a outra de papel (aquelas encontradas nas embalagens de cigarto). Seguraudo esta tira hrizontalmente, coma face de aluminio veltsda para baixo, e aproximando-a da chama de uma vela, ‘observamios que esta tira se curvara para cima. Se, incialmente,a tra estivesse com a face de papel voltada ppara baixo, a cliama faria a tra se encurvar para baixo. Podemos explicar este fendmeno pelo simples cconhecimento dos coeficientes de dilatagao do papel & do aluminio. Sendo 0 caeficiente de dilatagio do alumiaio nmite maior que odo papel, o aluminio softe iaior dilatagdo, obrigando a tra a se encurvar para 0 lado do papel. 488. Frequentemente, usamos os termos frio, quente, momo, etc, para traduzir a seusagao que temos ao entrarmos em coutato com um sistema, Assim, do mesmo modo que a Juz impressioaa nossa visio e que o som impressior rnossos auvidas, é o sentido do tata que nos proporcior a sensagdo térmica, que coustitui a primeira node de temperatura de um sistema. Baseando-se no texto ¢ em seus eonhecimentos, julgue os itens a seguir. 39. ‘Abud a) E impossivel resftiar um corpo até - 300°C. 'b) Uma mosca tem dimensdes tio pequenas que & impos- sivel medir sua temperatura com tum temmémeto commun ©) Aquecendo-se um gis de 10°C para 30°C, sua temperatura absoluta aumenta 200%, dd) NosEUA, a temperatura normal do corpo humano vale 108, ) Uma variaglo de 10°C corresponde a 288 K. (UFPB-2007) Em uma conferéneia pela internet, um ‘meteorologista brasileiro conversa com trés outros colegas| cm diferentes locais do planeta, Na conversa, cada win relata a temperatura em seus respectivos locais. Dessa forma, 0 brasileiro fica sabendo que, naquele momento, a temperatura em Nova lorque é TNI=33.S°F, emLondres, TL = 209 K, ¢ em Sidoei, T! ‘Comparand essas temperaturns, verifica-ce: a) TNDTS°TL, b) INI>TL=TS, ©) TL>TS>TNL ) TSSTNIATL @) TS>TL>TNL ). (UFPB) Os materisis utlizados na coustrugae civil sto a. ceseolhidos por sua resisténeia a tensdes, durabilidade © propriedades térmicas, como a dilatagao, entre outras. Rebites ce metal (pinos de formato cilindrico), de coeficiente de dilatagao linear 9,8 x 10-* °C*, devem ser colocados em {iyos ciculares de uma chapa de outro metal, de coeficiente de dilatagao linear 2,0 x 10~ °C“. Considere que, temperature ambiente (27 °C), a étea transversal de cada rebite€ 1,00 em? ea de cada furo, 0,99 em, A colocacao dos rebites, na chapa metilica, somente seré possivel se ambos foremaqueeidos até, no minimo, a temperatura comum de: a) 3275 b) a7ec 9) 275 4) 627°C 9) 718C (UNIUBE-MG) No continente europen, uma lina ferrea da ‘ordem de 600 km de extensto tem sua temperatura vatiando dde— 10 °C no inverno até 30 °C no verio, O coeficiente de dllataglo linear do material de que é feito tilho 8 10° ‘A vatiagao de comprimento que os trilhos soffem na sua cextensto é, em mi, igual a a) 40 b) 100 9) 140 ) 200 2) 40 48 aided AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | 62. (FEL-SP) Na consirugio de uma estrada de feo, foram uiilizadoswilhos de 20 m de comprimento, de liga de forro comcoeficiente de dlatagao linear de 12. 10-*C". Ees sto assentadosa 20°C ea nxixima separasio admissivel entre doistulhos é de 2ema~30°C. A separagio maxinsa entre ls, no instante do acsentamento, deve ser de: a) Sam b) 2mm, ©) 220. ¢) 2mm. ) 4mm. 63. figura mostra um balfo, de Volume V,, feito de material Isétrapo de cosficiente de dilataeao Linear oO bale esta completamente cheio de um liquide de coeficiente de dilatagao voluméirica y © de massa especifica Hy, @ temperarura 0, Quando temperatura do bala éaumentada de-AQ, extravasa o volume V, do liquida. Nessas condigdes, pode-se afizmar: 4) Oslo aumenta quando a temperatura do alo sumenta +b) O balto se dilata como se fosse macigo. ©) O coeficiente de dilatagao aparente do liquide & ‘expresso por} 4) Aposa variagao de temperatura A@,a massa especifica do liquido passa a ser expresse por i, (I~ 7. SOY" 2) A dilatagio do balao é igual a V, .7. AV, 64, Umdisco de raio Re umcuibo macico de aresta ae densidade 4, coastituides do mesmo material, encontram-se em cquilibrio térmico, a temperatura 8, dilatando-se quando sto aqueeidos simultaneamente, até a temperatura @ Considerem-se R= ae a. ocoeficiente de dilatacao linear édio do material, uo intervalo de 8, a 8 1Nessas condigdes, é corretoafirmar: 4) Ao passar da temperatura 8, para 8,0 disco ¢ 0 cubo ‘recebem energia sob forma de calor latte 1) O coeficiente de dilatagao superical do disco € igual a0 coeficinte de dilatagdo volumstica do cubo, ‘A dansidade do cubo, na temperatura 8, & expressa por 411-306-875 ‘A conveegao temica & responsivel pela propagagdo do calor, tanto no disco quaato no cubo. 6 ©) Para R= =, diltapao superficial do disco se igual, snumericamente, a dilatarao volumétriea do cubs ‘Abud 68, (UFRJ Umestucante de Fisica Experimental fomece calor ‘um certo corpo, inicialmente 4 temperatura de 10°C. Ele ‘constrbio grifico indicade a seguir, onde, no eiso vertical, registra as quantidades de calor cedidas a0 corpo, cenquanto, no eixo horizontal, val egistrando a temperatura do compo. Fateal) oy} 40 «30 Consideremos agora um outro corpo, como dobro da massa do primeiro, feito da mesma substineia e também inicialmente a 10°C, Com base no grafico, podemos dizer que, forecendo uma quantidade de calor igvala 120 calorias| a esse outro corpo, sua temperatura final sera de: a) Isc 4) 3° by 20°C. 2) 25°C. ©) 40°C. (66, (VESC-03) Um recipiente, de volume V e coeficiente de dlilatagao linear a, contém uma quantidade de liquido de volume V" e coeficiente de dilataglo volumétrica 7. Sabe~ 7 liquide ie esti seque L=4 c que o tigido eo revpiene esto em cequilibrio térmico, Nessas condigdes, determine, em fungao de ae 7, # que ‘variagdo de temperatura deve ser submetido o sistema para due 0 liquido, ao se dilatar, preeacha todo 0 recipieate & ho extravase, (67. Durante 20 minutos, 200 g de um cert liquido sfo aquecidos por uma fonte de energia térmica que forece 24, cai cada ‘um minuto, Nesse intervalo de tempo, o liquide sofie uma variagao de temperatura de 60°C, sem que se verifique imudanga de fase da substincia que constitu esse liquido. Determine, em cal /g.°C, 0 calor especifico sensivel da substincia que constitu o liquide, 68. Um chuveito elétrico tem poténcia nominal 4.000 W. A. ‘gua entra no chuveiro a 20°C, com vazao de 15 Limin. Determine, em °C, a temperatura da agua ao deisar 0 cchuveizo. Considere a densidade da Agua igual a 1,0 keL, © calor especifico sensivel da agua igual a 4,0 x 10° J kg.2Ce que toda energia fornecica pelo chuveiro foi usada para aquecera gua. 19 AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | 69. Calcule, em keal, a quantidade de calor necessaria para que 400 de gelo a -30°C sejam totalmente transformados em agua liquida a 40°C, sob presto normal, Considere 0s seguintes dados: calor especifico latente da fusd0 do gelo = 80 cal/g; calor especifico sensivel do gelo = 0,50 cal(g. °C) ecalor especitico sensivel da agua = 1,00 cal (0. 70, (UERJ- RJ) Em casa, ¢tarefa da filba encher os recipientes| de fazer gelo, Ela pbs 100 g de agua, inicialmente a 20°C, em um dos reeipientes e © colocou no freezer. Determine, cemkcal, a quantidade de calor que a agua de recipiente deve perder para que se coaverta totalmente em gelo a 0°C. Sto dados: calor especifica latente do gelo = 80 calg e calor especitico da égua = 1,0 cal/g°C. 71, Um bloco de aluminio de massa 100 g é deixado no interior de um forno até entrarem em equilibrio térmico com ele. Logo 20 ser setirado, & colocado em 4.400 g de gua a 30°C. A temperatura de equilibrio termico é 32°C Determine, em °C, a temperatura do forno. 0 calor especifico sensivel do aluminio ¢ igual a 0,22 cal/g.°C, 0 calor especifico seasivel da agua & igual a 1,00 cal/g.°C. CConsidere despreziveis as perdas de calor, 72, (UuB- DE) Um vestibulnado de 80 ke, ao final do tiltimo dia das provas, para relaxar as tenses inerentes a0 processo seletivo, resolveu descansar. na bankeira de sua casa, repousando em 4gua aquecida a 35°C. Para isso, inicialmente colocou agua de 20°C, até completar o volume correspondent a 6% da capacidade da banheira, Sabendo que a banheira tem a forma de paralelepipedo retangulas, com dimensoesinternas de 2,0 m, 1,0me 0,5 m, eadmitindo que a densidade do corpo humano & de 400 ke calcul em graus Celsius, a temperatura do volume maximo de gua queate a ser colocado na banheira, de forma que 0 vestibulando possa ficar totalmente submerso, sem que a gua transborde. Despreze a capacidade térmica da banheira, as possiveis perdas de calor pela gua e considere calor especifico sensivel da Agua igual a 1,0 cal °C. 73. (UnB-DF - modificada) Uma dona de asa domiciliads us cidade de Brasilia, precisando ferver gna, resolven tilizar um ebulidor - vulgarmente conhecide como mergullito - ue € um equipamento elétrico capaz de fornecer energia calorifiea a0 liquide no qual se encoatra imerso. Colecou, entio, o ebulidor em um recipiente contenda 2,5 littas de gua 18°C, ligando-o, em seguida, Por um descuido, apés, atingir a temperatura de cbuligao de 96 °C, paste da agua levaporou. Ac desligar o ebulidor, a doan de casa constatou que, naquele instante, restava apenas 1,5 lito de agua. Sabendo que o calor especifico sensivel da égua é igual a 1,0 cal/aC, a densidade da gua é igual a 1,0 g/enr, 0 calor specific latente de vaporizagao da égua L ~ $40 cal/g, LO cal= 4,2 Fea poténcia do ebulidor= 1.000 W.e considerando ddespreziveis as troeas de calor como ambiente eo tempo de aquecimento do ebulidor, calcule, em minntos, o tempo que © ebulidor permaneceu ligado. ‘Abud 74, Um posto recebeu $.000 L de gasolina num dia fio, em que 2 temperatura ambiente era 10°C. No dia seguinte, a temperatura aumentou para 30°C, siuagao que duro alguns dins, o suficiente para que a gasolina fosse totalmente vendida. Se 0 coeficiente de dilatagto voluméttica da gzasolina & igual a 1.1 x 10 °C“. determine, em litros, 0 Iucro do proprietirio do posto, devido apenas dilataga0 técmica 75. Um frasco de vidro encontra-se totalmente chelo ¢ em equilibrio temo com 100.0 em de mercirio a0°C. Ao se aquecer 0 conjuste a 120°C, o volume de 1,8 emt de smetvi extravasou, Determine ocoeficiente de diatagho vvlumétrica do vicro. Considere ocoeficiente de dilata¢20 volumética domercirio igual a 1,810“ #C* 76. (UFPE/2007) Afigura mostra um balango AB suspenso por fos, pres0s a0 teto. Os fis tém coeticientes de dilatagao linear a, =1,5x 10" K"' 2, =2,0x 10" K"ecomprimentas L 21, tespectivamente, a temperatura To, Cousidere L, = 72 cme determine o comprimento L ,emem, para que balango permaneya sempre na horizontal (paralelo a0 S010), femqualquer temperatura 66, * 5+ —6a AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | A inveng2o do termémetro é geralmente atribuida 2 Galilev, que em 1592, usou vm tubo invertido, cheio de ar & ‘agua, no qual a elevagao da temperatura exterior produzia dllatagto do ar, ea consequente alteragdo do nivel da agua, ‘Termémetro € todo instrumento capaz de medir a temperatura dos sistemas fisicos. Os tipos mais comuns de termometros sto, os que se baseiam na dilatagao do meretiri, Outros determinam o intervalo de temperatura mediante 0 ‘aumento da pressio de um gis ou pela curvatura de uma lémina bimetilica. Alguns empregam efeitos eléticos, traduzidos pelo aparecimento de correntes elétricas, quando 0 ponto de solda dle dois metais diferentes @ aquecido. A variagao da resisténcia elétrica de alguns condutores resulta da mudanga de temperatura, Outros, ainda, baseiam.-se cemefeitos pts, camo a comparasao do brilho de umfilamento, observado atraves de um filtro, com o brilho da imagem do objeto cuja temperarura se deseja obter Historia Assim, como o temémetro de Galileu, amites outros construidos ainda no sécalo XVI, eramde pauca confiabilidade, pois diversas eausas, particularmente a pressio atmosfrica, intervinham na medico, O primeicoa superat essasdificuldades foi, no inicio do séctlo XVI, Daniel Gabriel Fahrenheit, que fabricou um termémeito por dilatago de merciiio e com isso estabeleceu os prineipios da termometria. A técnica que adotou ppata construir seu termémetro é a mesina empregada até hoje, © representou o primeiro passo para 0 estuco cientifico do calor © termometro de Fahrenheit adotava como referéucia a temperatura de ebuligao da Agua, aque atribuiu o valor arbitratio de 212",e de una mistura de agua, gelo,sal eamoaia, a qual atribuiu o valor de zero graus. eriagao dessa escala arbitriria ccausou uma série de dividas. Na mesma época, René-Antoine Ferchault de Réaumur inventou uma escala em que atcibuiu © valor zero temperatura de fusio do gelo eo estipalou em 80° fda ebulicao da agua. A primeira escala centigrada foi criada pelo pesquisador sueco Anders Celsius em 1742. Celsius usou O° para a temperatura de ebuligao da agua ¢ fixow em 100° a temperatura de fusio do gelo. Os dois extemos foram mais tarde invertidos e, dessa maneira, a escala centigrada foi amplamente usada, ‘Com o aperfeigoamento dos instrumentos de medida e a Formulagtio das teorias ermodindmicas, descobriu-se um meio de calculara menor temperatura possivel, correspondente aum estado em que as moléculas de gas permaneceu iméveis. O valor dessa temperatura, deaominada por Lord Kelvin "zero absoluto”, fo fixado em-273°C. Kelvin propés uma nova eseala que adota as divisées da escala Celsius, mas deslocando 0 zero pata desiguar o zero absoluto, Assim, a fusto do gelo passou a ter o Valor de 273 K (Kelvin), enquanto fixava-se a cebuligao da digua em 373K. Tipos de termémetro s termémetros a liquido, baseados na propriedade de dlilatagao dos corpas, sio os mais empregados pela facilidade de Seu manejo. O de mescisio & 6 mais comm de todos, que consiste basicamente num bulbo cheio de merciro lisado atum. tubo eapilar, ambos contides num recipiente de vidro de forma ‘Abud tubular e graduado. Ao dilatar-se, 0 meretro sobe pelo capac, ara aferirrudimentarmente esse tipo de termimeto, mevgulha- seo bulbo unm mistura de agua e gelo e marca-se 0 2er0, onde ‘a coluna estacionar. Mergulha-se depois o instrumentona agua femebuliclo faz-se nova marca. Em seguida, divide-se oespaco ‘em cem partes iguais, que passam a representar um intervalo de ‘temperatura igual a uum grau Celsivs (um grau centesimal ou C). Méximas e minimas Nos postas de observagio ¢ controle, empregam-se termémetros especiais, que indicam as temperaturas mais clevada e mais baixa registradas aum determinado espaco d2 ‘tempo. 1ss0 se consegue mediante o emprego de um tubo capilar ‘em forma de U, com umm bulbo em cada extremidade. 0 tubo ‘contém merctiio na parte central e4lcool nos blbos, que ficam. pparcialmente cheios. Fm seu interior existem dois indices de feo, que podem deslizar quando impelidos pelo merci, mas {que nto eaem por agto do prdprio peso. ‘Quando a temperatura seeleva, o merctirio sobe aum dos tubos, empurrando orespectivo indice, que nfo retorna quando ‘o merci se contiai, Quando a temperatura baixa,o meseirio 20 élcool se contraem, enquanto o outro indice recua até uma posigao de qual no volta mais. Para recolocar os indices em contato como mereiiro, basta empregar um pequeno im, que 20 atrairo ferro, levs-o a posicao desejada, Pirémetros Para medi temperanuras muito elevadas, empregam.se 06 pizémetros. 0 pizbmetto éptico coasta de uma luneta datada de {ilto (geralmente vermelho), no interior da qual ha uma lampada de filamento de tungsténio. Dirigindo-se a luneta para o objeto ‘que se encontra a temperatura elevada e, portanto, emitindo Juz, sua imagem, com a limpada apagada, aparece brilhante & salientando o filamento negro. Acendendo-se a limpada, cujo brilho pode ser controlado por um potenciémetro calibrado segundo uma escala termométzica, pode-se fazer com que sillmeta do filamento cdesapareca, ou seja, comque ele emita uma inz com distribuic2o ‘spectral igual a da luz emitida pelo objeto. Termometros metalicos (03 mais conhecides termimettos metilicos baseiam-se ‘nos fendmenos de dilatac2o e termoeletticidade. Os do primeiro tipo podem ser coustruides de modo semelhante 20s, ‘termOmeirosa Liquide: uma barra, reilinea ov nfo, ao dilatar-se, ‘move um ponteito registrador. Os mais usados e precisos termémetros desse tipo explorama diferenga de dilatabilidade ‘entre materiais como pratae patina, ferro ecobre etc. Para isso, ‘constroemt-se Kiminas bimetilicas de forma espiralada que se ccurvam conforme aumente ou diminua a temperatura, Nesse ‘movimento, a limina arrasta,em sua extremidade, wn ponteiro ‘que pereorte uma eseala graduada on registra grafieameate a ‘variagdo de temperatura sum papel em movimento, Nesse iltimo ‘caso, tense uu termégrafo, a BE LEUR Be COME LEM ENTE Belle Qual a cidade mais fria do mundo? E a peauena Opmnakon, na Siberia, eujoshabitntes ja soportaram 712°C negatives. ‘rmyakon, na lingua do povo iacut, significa “eva que no congela”. Tremenda irnin: 0 clio deste vilaejo ‘ies de 900 habtanes pesmanece congelado até no verto (© nome, aa verdade, efere-se a fonte co rio Kuidusun coin agua sempre corrente garante que a vida neste lusar seia possvel Foi em 26d janeiro de 1926, que sresstona menor femperara do plaaeta ana Ingashabitado, expaatocce 71.2 srmis centrigndos, baixo de zero, Meno: qe iss, s6 nn Antitca, onde os termémetros chegaram a 89 graus Celsius negativos mma esto muss, Ea poquena Oymyakon nfo esti tao perto do Polo Nore nem a grande alinde, como se poderiaimaginat.Fiea a 700 metros do nivel do mar ea sua laude de 63 grans,distante ainda 3 gratis do Cizeulo Polar Antico, Taman fio acontece. porque o vale onde © povoado se situa esta cereado de Iontantias que ni deixam as massas de ar quente entrar. Os noradares de O,myakon nema saben o que e viver acini co zero gra centigrade Obviamente, nao ha canalizagao por aqui. as casas s80 todas de madeira, Flizmente ha escola, boeptal,discoteca © até liagio @ interet. Afinal,é preciso estar preparado: 0 inverno, periodo em que a temperatura ronda 0s 40 graus hegtivos, dra nove meses. 1:0 ¢ tho fio que o hslito, transforma-se em pequenosctstais de gelo quaaco s abce a boca, As tetas das vacs também congelam e, para nfo ficar semiete, os hnbtaeslocais costamam prtegé-as em abrigos de pele ‘Nos piores dias de inverno, o fro chega a 6 graus cgativos em Oymyaton O solo comega arachare oa etal ‘AG eseolas fecham © ninguém sai de ensa. Ha relatos de passarinhos congelados em pleno voo, que se esmigalham como video quando caem ao chao, Diane disso, nao & diel entender porque essa gente considera 30 gus clima“agradével”. Para srt dles os ceatstasaceditam que 05 71,2 gras negativos resistador hi $0 anos jamais =e repetio, por conta do aquecimento global. Ou seid, nem na cidade mais fria do mmndo se tem invernos camo os oe aurigameate ‘Xavier Banaborn, Revista Tera, a 175, Novenshea de 2006 p28 AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | ‘Abud BEER COMP LEME NED Bel Tloey A LAMINA BIMETALICA ‘Uma lamina bimetélica & constituida de duas laminas de materiais diferentes - por exemplo, ferro ¢ lato - unidas firmemente figura |. Na temperatura ambiente, as laminas sio planas e possuem as mesmas dimensBes. Quando ¢ aguecida, ‘como os dois materiais possuem coeficientes de dilatacao diferentes, uma das laminas se dlata mais que a outra, Para que as duas laminas se mantenham unidas (com tamanhos diferentes) elas se encurvam, da maneira mostrada na figura b, Esta propriedade da Himina bimetalica é muito usada para provocar aberturas e fechamentos automiticos de cizcuitos elétricos. A figura 2 mostra uma destas aplicagdes em um ferro eléttico automatico, no qual a lamina € utlizada como um termostato (dispositive que mantém a temperatura aproximadamente estivel.) lato (@) antes de aquecer lato! (©) depois de aquecer dilatado ferro dilatado Fig. 1: Una linia betta ve curva a ser aque Fig 2: No ferro eléirico, a Lamina bimetAlica AB ¢ usada para ‘mauter o ferro em uma certa temperatura (termostato). Ao ser aquecida acima de uma certa temperatura, a lamina de encurva para cima, iaterrompendo o cifeuito elétrico em AC (© ferro é desligado). Logo que o ferro softe uma diminuicao ddeterminada de temperatura, a lamina seterna a sua forma plana © A faz contato com C, tomando a ligar o ferro. © parafso permite regular a temperatura desejada para o aparelho. mended AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Modulo | ‘Abud ‘Ao ser percorrida pela corrente elética, a lamina se aquece provocando a dilatagao das laminas que a constituem. Esta dilatagao ou ccontragdo das laminas faz com que © cireuito elétrico, no qual estao inseridas, seja aberto ou fechado. Eis uma ilustragao didatica para vom alarme contra incéndio Nas geladeiras perceber-se que em um determinado periodo do seu funcionamento difsio ela desliga automaticamente, voltando a funcionar mimutos depois. ‘Nes dispositivos com lémina bimetalica uma extremidade da lamina é mantidafixa e ¢usado 0 deslocamento da extremidade livre para efetuar alguma acio. Tal deslocamento, eventualmente ampliado, pode ser trausmitido a um indicador mével sobre uma scala graduada: 0 dispositive, uma vez calibrado, constitu um termometro bimetélico (muito comum em tampas de foros dos foaves a gis) Aplicagdes tipicase aio diftadidase ste consitudas pelos interruptores de pulsaso avtomitica(intermitentes) nos quals o ligar e desligar de uma ou mais limpadas sto comandados por uma limina bimetilica aquecida por um um resistor de resistencia Rem série coma lampada, s tesmo-regulsdores ou termostatos e 05 interruptores automniticos de sobrecarga funciona sob este principio basico das laminas bimetélicas (ebaixo, a direita). Nas decoragdes das érvores de natal mediante pequenas lampadas, uma das lampadas usa 0 proprio calor dissipado em seu funcionamento para acionar um interruptor bimetilico, em série (abaixo, a esquerda), ‘Vamos compreender como funciona o termostato, por exemplo, de um aquecedor de ambiente. Voce ja deve ter percebido que 6 elemento chave desse ‘al termostato é a lamina bimetilica. E ela que vai contcolar a temperatuza do ambiente, ligando e desligando o aquecedor nos momentos oportunos. Quando a temperatura do ambiente superar um certo limite, o termostato deve desligar o aquecedor - sua lamina bimetélica enverga, abre os coataros, ¢ desliga o aparelho da rede elética Quando @ temperatura cair absixo de certo limite, © aquecedor deve ser religado - a lamina curva-se em sentido oposto e fecha 05 contatos. ‘Voe8 pode selecionar a temperatura do liga-desliga mediante um botio de coatole EXPERIMENTO E comum encontrar como invéluere dos cigarros, no interior don 10, unna folha que apresenta duas faces: uma de papel comum e a ontra de aluminio, coladas entre si Faga dois experimentos, 0 primeiro utilizando papel de aluminio, daqueles de uso doméstico utilizados na cozinha, cconstituido apenas de aluminio. No segundo experimento, use @ folha de mago de cigarros, com aluminio de um lado e papel comum, de outro. ‘Corte uma lamina dos dois tipos de papeis @ aproxime dela ‘uma chama (veja a figura ao lado). Mantenla a chama a uma certa distancia, no experimento com o papel extraido do mago de cigarros, para evitar que o papel comum se q\ caso, a limina nfo se encurva; no segundo experimento a lamina se encurva, sempre no mesmo sentido. Nos dois experimentos, procure explicar © que acontece, lembrando-se de seus conhecimentos sobre dilatagao térmica CConsiderando a segunda situagao, e de acordo com o que foi observado, qual dos dois materiais deve ter maior eoeficiente de dilatagio: o de aluminio ou o de papel? ime. No primeiro 23 AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | QRS OE Se BEES es 01, Tm estudante decide constmir um termémetro utilizando adilatagao térmica de ums bazra metilica cujo coeficieate de dilatagao linear & c= 5.10 ‘A barra tem comprimento de 100 em 8 temperatura de 25°C ‘Se emum determinado dia a barra mede 100,05 em, qual a temperatura, em °C, naquele dia? 02, A diferenga entre 05 comprimentos de duas bairas vale 5 cm, qualquer que seja a temperatura que suportem. Os coeficientes de dilatagto linear valem, respectivamente, 0.000016" Ce 0.000021" C* Assim sendo, podemos dizer qu dd a barra maior mede, em 03. (CFBA) Una barra de ago (a= 12x 10°K*) decomprimento injcial de 500 mm esta fixa a uma parede, como mostra 0 dliagrama a seguir, Um eléstico preso ao final da barra passa através de uma polia de 2 mm de raio,na qual est fixo um. ponteiro de 300 mum de comprimeato, BARRA, POL, Determine, em mm, a distancia que a extremidade livre do ‘ponte se desloca quando a barra sofre uma elevagao de temperamra de 100 K. ‘Abud 04. Um bloco metalico 4 encontra-se inicialmente a temperatura (°C. Sendo colocado em contato com outro bloco, B, de material diferente, mas de mesma mass, inicialmente @ 0°C, verifica-se, no equilibrio térmico, que f temperatura dos dois blacas & de 0.75 1°C. ‘Suponde que s6 houve troca de calor entre os dois corpos, qual a relagdo entre 05 calores especificos dos matetiais 40m? 05, (UFBA) Pretende-se fixar um eixo cilindrico numa cengrenagem, passanclo-0 por um furo no centro da mesma. A fea da seceo transversal do eixo na temperatura ‘ambiente 28% maior que a area do fuzo, Caleule ocoeficiente de dilatagao linear do material do eixo em poténcin de 10 SC se, no ser resftindo de At=—200°C, aseegao transversal ficou 1% menor que a duea do fuzo,¢ expresse o esuliado ‘com dois algarismos significativos. 06, (UFBA) Um vasilhame de aluminio com eapacidade inicial de 1L contendo glicerina, ¢ levado a0 fogo. ‘Quando o sistema softe uma variagio de 40°C, aglicerina passa a ocupar todo 0 volume disponivel. Sabendo-se que o coeficiente de dilatacio volumétrica do aluminio & de 50 x 10“ “C1, e 0 da glicerina & de $00 x 10-F*C~ calcule o volume inicial da glicerina, ¢ expresse 0 resultado em 10°L com apenas dois algarismos sigaificatives. 24 AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | 07. A figura a seguir nos da o grfico do volume aparente em funglo da temperatura, pata uum liquide colocade dentto ddewum frasco de vidro,o qual fol graduado em 20°C. vaptem®) 0 30 40 50 60 Ties) Sabendo que ovidro de que é feito o fiasco tem coeficiente dedilatagio cca igual a 30x 10-'C~,caleule ocoefciente de dilatagao cibiea real do liquido,¢ expresse o resultado em 10°C, com apenas dois algarismos signficativos. 08. Um rapaz comprou para a sua nolva, um anal de camelé que apregoava existirem no mesmo 9 g de ouroe I g de cobre. Para comprovar a veracidade das palavras do vendeder, o rapaz, um aplicado estudante de Fisica, agueceu anel (que realmente tinha 10 g de massa), até 520°C, que sabia ser inferior ao ponto de fusto dos dois metais. Colocou, a seguir, o anel num calorimetro de ceapacidade térmica 20 cal/"C e que continis 80 g de agua 18°C; oequilibrio tmico se verificou a 20°C. ‘Supondo que na liga os ealores especificos sejam 0,09 cal/g*C para 0 cobre e 0,03 cal/g°C para 0 ouro, aproximadamente, determine, em 10° g, a massa do ouro existente no anel ‘Abud 25 AREA DE CIENCIAS DA NATUREZA / FISICA Médulo | ‘Abud 01, (ENEM-1999) A gasolina vendida por lito, mas em sua uilizagae como combustivel a massa é o que importa, ‘Um aumento da temperatura do ambiente leva a um aumento no volume da gasolina. Para diminuir 0: efeitos priticos dessa variagao os tanques dos postos de gacolina so subterraneos 1. Voe8 levaria vantagem ao abastecer 0 eatro na hora ‘mais quente do dia pois estaria comprando mais massa ppor Lito de combustivel TL Abastecendocoma temperatura mais baixa, voce estaria ‘comprando mais massa de combustivel para cada lite IL Sea gasolina fosse vendida por kg em vez de por litro, © problema comercial decortente da dilatagko da ‘gasolina estaria resolvido. ‘Destas consideragdes, somente: a) Técorreta b) We cortera ©) Weconeta d) Te Isto cometas, ©) Ie II/sao corretas, (ENEM/2000) Ainda hoje, € muito comm as pessoas utilizarem vasilhames de barro (moringas ou potes de cerimica a0 esmaltada) para conservar agua a uma temperatura menor do que a do ambiente. Iss0 ocorre porque: 8) obarroisolaa agua do ambiente, mantendo-a sempre a ‘uma temperatura menor que a dele, como se fosse isopor. 'b) obarro tempoder de “gelar”a agua pela sua composica0 quimica. Na reagfo, a agua perde calor. ©) © barro & poroso, permitindo que a gua passe através dele. Parte dessa agua evapora, tomando calor da ‘maringa e do restante da gua, que sao assim resriadas. 4) © bauro € poroso, permitiado que a agua se deposite na parte de fora da moringa. A agua de fora sempre ‘esti a uma temperatura maior que a de dentro. ©) amoringa ¢ una espécie de geladaira natural, liberando substincias higroscépicas que dimiauem naruralmente a temperatusa da agua, }- (ENEM2009) Durante uma agio de fiscalizago em postos de combustiveis, foi encontrado wn mecanisino invsitado para enganar 0 consumidor. Durante 0 inverno, 0 esponsivel por tum posta de combustivel compen Aleoo! porS 0,S0/ito,a una temperatura de 5°C, Para revendero liquide 80s motoristas,instalow um mecanismo na bomba de combustivel para aquecé-lo, para que atinja a temperatura de 35°C, sendo o litt de dlcool revendido 2 RS 1,60. Diariamente 0 posto compra 20 mil litos de fleool a 5°C e as revende Com zelagao A situagdo hipotética deserita no texto e dado que o coeficiente de dilatacao vatumétrica do alcool é de 1x 10°°C*, desprezando-se 0 custo da energia gasta no aquecimento do combustivel, o gauho financeiro que 0 dono do posto teria obtido devido a0 aquecimento do flcool apés uma semana de vendas estaria entre 1a) RS500,00 ¢ RS1.000,00. »b) RS1.0S0.00eRS1.250,00. ©) RS4.000,00eRS5.000.00. «)RS6.000,00eRS6.900,00, ©) RS7.000,00RS7:950,00. |. (ENEM.2009) Em nosso cotidiano, utlizamos as palavras “calor” e “temperatura” de forma diferente de como elas ssiousadas no meio cientfico, Na linguagem corrente, calor ¢ identificado como “algo quente” e temperatura mede a “quantidade de calor de um corpo”. Esses significados, no fentanto, nfo conseguem explicar diversas situages que podem ser verificadas na pratica Do ponto de vista cientifico, que situae%o pritiea mostra a limitagao des conceitos corriqueitos de calore temperatura? a) A temperatura da agua pode ficar constante durante 0 tempo em que estiver fervendo bb) Uma mie coloca a nyo ns agua da banbeira do bebe ‘para verificar a temperatnea da agua, ©) A cchama de um fogso pode ser usada para aumentar 8 ‘temperatura da agua emma panela, 4) A agus quente que esti em uma caneca é passada para ‘utr caneca a fim de diminuir sua temperatura. ) Um foro pode fornecer calor para uma vasilba de agua que esté em seu interior com menor temperatura do quea dele. (ENEM_2010) Com o objetivo de se testar a eficiéncia de eros de micro-oadas, planejou-se 0 aquecimento em 10 °C de amostras de diferentes substancias, cada uma com determinada massa, em cinco fornos de marcas distitas [esse teste, cada forno operow a potéacia maxima, O fomo amis efiviente foi aquele que: ) forecen a malor quantidade de energia as amostras. ») cedeu energia & amostra de maior massa em uals tempo. ©) fomecen a maior quantidade de energia em menos tempo. 4) cedeu energia amostra de menor calor especifico mais lentamente ©) fomeceu a menor quantidade de energia as amostras em menos tempo,

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