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3o Grupo (Momento e Produto de Inercia de Massa)
3o Grupo (Momento e Produto de Inercia de Massa)
Momento e Produto
de Inércia de Massa
Nikil Vipin Jeentilal
1
MOMENTO DE INÉRCIA
ÍNDICE
1.1. Definições de Momentos de Inércia para Áreas
1.2. Teorema dos Eixos Paralelos para uma Área
1.3. Momento de Inércia para Áreas Compostas
1.3.1. Exemplos
1.3.2. Resolução
1.4. Momento de Inércia de Massa
2. Bibliografia
1. Momento de Inércia (para uma partícula)
A quantidade expressa pelo corpo que resiste à aceleração
angular, que é a soma do produto da massa de cada
partícula com seu quadrado da distância do eixo de
rotação.
Para uma massa pontual (Fig. 1) (uma simplificação que
assume que toda a massa existe em um ponto único):
𝐼 = 𝑚𝑟 2
Onde:
I – momento de Inércia; Figura 1
m – massa do objecto;
r – raio.
1. Momento de Inércia (varias partículas)
𝐼 = 𝑚𝑖 𝑟𝑖2
𝑖 Figura 1
1.1. Definições de Momentos de Inércia para Áreas
Por definição, os momentos de inércia de uma área
diferencial (dA) sobre os eixos x e y são 𝑑𝐼𝑥 = 𝑦 2 𝑑𝐴 e
𝑑𝐼𝑦 = 𝑥 2 𝑑𝐴, respectivamente, a Fig. 3, para toda a área A,
os momentos de a inércia é determinada pela integração;
isto é:
• Momento de inércia em relação ao eixo x No sistema de
coordenadas xy, o momento de inércia de A em relação
𝟎
ao eixo x é 𝐈 𝐱 = 𝐀𝐝 𝟐 𝐲 𝐀
𝟎
de inércia de A em torno do eixo y é 𝐈 𝐲 = 𝐀𝐝 𝟐 𝐱 𝐀
1.2. Teorema dos Eixos Paralelos para uma Área
O teorema dos eixos paralelos pode ser usado para encontrar o
momento de inércia de uma área em relação a qualquer eixo paralelo
a um eixo que passa pelo centróide e sobre o qual o momento de
inércia é conhecido.
Para desenvolver este teorema, considera-se encontrar o momento
de inércia da área sombreada mostrada na Fig. 4 sobre o eixo x. Para
começar, escolhe-se um elemento diferencial dA localizado a uma
distância arbitrária 𝑦 ′ do centroidal do eixo 𝑥 ′ . Se a distância entre os
eixos x e 𝑥 ′ paralelos é 𝑑𝑦 , então o momento de inércia de dA sobre o
2
eixo x é 𝑑𝐼𝑥 = 𝑦 ′ + 𝑑𝑦 𝑑𝐴. Para toda a área, terá: Figura 4
0 0 0 0
2 2
𝐼𝑥 = න 𝑦′ + 𝑑𝑦 𝑑𝐴 = න 𝑦 ′ 𝑑𝐴 + 2𝑑 𝑦 න 𝑦 ′ 𝑑𝐴 + 𝑑𝑦2 න 𝑑𝐴
𝐴 𝐴 𝐴 𝐴
1.3. Momento de Inércia para Áreas Compostas
Uma área composta consiste em uma série de partes “mais
simples” conectadas ou formas, como retângulos, triângulos e
círculos. Proporcionado o momento de inércia de cada uma
dessas partes é conhecida ou pode ser determinada em torno de
um eixo comum, então o momento de inércia para a área
composta sobre este eixo é igual à soma algébrica dos
− Peças compostas
Usando um esboço, divide-se a área em suas partes individuais
compostas e indica-se a distância perpendicular do centróide de cada
peça ao eixo de referência.
− Soma
O momento de inércia de toda a área sobre o eixo de referência é Figura 6
determinado pela soma dos resultados de suas partes compostas
sobre este eixo.
Se uma peça composta tiver uma região vazia (furo), seu momento de
a inércia é encontrada subtraindo o momento de inércia desta região
a partir do momento de inércia de toda a peça incluindo a região
1.3.1. Exemplos
1. Dado a Figura. 1 abaixo:
a) Determine o momento de inércia da área sombreada em torno do eixo x, em unidade 𝑐𝑚4 .
b) Determine o momento de inércia da área sombreada em torno do eixo y, em unidade 𝑐𝑚4 .
Figura 1
1.3.1. Exemplos
2. Dado a Figura. 2 abaixo:
a) Determine o momento de inércia da área sombreada em torno do eixo x, em unidade 𝑐𝑚4 .
b) Determine o momento de inércia da área sombreada em torno do eixo y, em unidade 𝑐𝑚4 .
Figura 2
1.3.2. Resolução
1. a) Momento de inércia da área sombreada em torno do
eixo x.
Exemplo 1: Escolhe-se as partes; A área é dividida em um
rectângulo, recorte circular, sendo designadas como partes
1 e 2, respectivamente (Figura 1.a).
Determinação dos Momentos de Inércia das Partes 1 e 2: Os
momentos de inércia das partes são calculados em termos
dos sistemas de coordenadas e da localização do centróide
do rectângulo e do círculo. Utiliza-se o teorema do eixo
Figura 1.a)
paralelo para determinar o momento de inércia de cada
parte em relação aos eixos x e y.
1.3.2. Resolução
1. a) Momento de inércia da área sombreada em torno do eixo x.
𝑏 = 100𝑚𝑚 = 10𝑐𝑚
𝑏ℎ3
ℎ = 150𝑚𝑚 = 15𝑐𝑚 ⇒ 𝐼𝑥𝑥1 = + (𝑏ℎ)(𝑑𝑦2 )
12
𝑥 = 50𝑚𝑚 = 5𝑐𝑚 (10𝑐𝑚)(15𝑐𝑚)3
⇒ 𝐼𝑥𝑥1 = + (10𝑐𝑚)(15𝑐𝑚)(5𝑐𝑚2 )
𝑦 = 75𝑚𝑚 = 7,5𝑐𝑚 12
⇒ 𝐼𝑥𝑥1 = 2812,5𝑐𝑚4 + (150𝑐𝑚2 )(25𝑐𝑚2)
⇒ 𝐼𝑥𝑥1 = 6562,5𝑐𝑚4
1.3.2. Resolução
1. a) Momento de inércia da área sombreada em torno do eixo x.
𝑟 = 25𝑚𝑚 = 2,5𝑐𝑚
𝜋𝑟4
𝑥 = 50𝑚𝑚 = 5𝑐𝑚 ⇒ 𝐼𝑥𝑥2 = + (𝜋𝑟2 )( 𝑑𝑦 2 )
4
𝑦 = 75𝑚𝑚 = 7,5𝑐𝑚 𝜋(2,5𝑐𝑚)4
⇒ 𝐼𝑥𝑥2 = + (𝜋(2,5𝑐𝑚)2)(7,5𝑐𝑚)2
4
⇒ 𝐼𝑥𝑥2 = 30,644𝑐𝑚4 + (19,625𝑐𝑚2 )(56,25𝑐𝑚2)
⇒ 𝐼𝑥𝑥2 = 1134,55𝑐𝑚4
Momento de Inércia
𝐼𝑥 = 𝐼𝑥𝑥1 − 𝐼𝑥𝑥2 ⇒ 𝐼𝑥 = 6562,5𝑐𝑚4 − 1134,55𝑐𝑚4 ⇒ 𝐼𝑥 = 5427,95𝑐𝑚4
1.3.2. Resolução
1. b) Momento de inércia da área sombreada em torno do eixo y.
Figura 2.a)
1.3.2. Resolução
2. a) Momento de inércia da área sombreada em torno do eixo x.
⇒ 𝐼𝑥 = 171525,586𝑐𝑚4
1.3.2. Resolução
2. b) Momento de inércia da área sombreada em torno do eixo y.
⇒ 𝐼𝑦𝑦1 = 80000𝑐𝑚4
1.3.2. Resolução
2. b) Momento de inércia da área sombreada em torno do eixo y.
Figura 7
1.3. Momento de Inércia de Massa
1) 𝐼 = 𝑚𝑟 2; mas
0
2) 𝑚 = ;𝑚𝑑 𝑚Substituindo 2 em 1:
0
Tem-se: 𝐼 = 𝑟 𝑚2 𝑑𝑚
Uma vez que 𝑟 2 é sempre positivo, o momento de inércia é
sempre uma grandeza positiva e suas unidades usuais são:
• quilograma metro quadrado (kg·m2) em unidades SI e;
• slug-pés quadrado (slug.pés2) em unidades imperiais ou
americanas.
Figura 7
2. BIBLIOGRAFIA
1. Bedford, A., & Fowler, W. (2008). Engenharia Mecânica: Estatica (5ª. ed.). Texas:
Pearson Prentice Hall.