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2 Da conquista europeia a descolonizacao HIS To'A DA AFCA & Des AFlicaws PAULO FAGUVOS VISE TIM L2 DARIO TE/XEINA (RipElnd, Lui Dario Tier Riba AMALUGA DAMLEVI cs” Peeing de Paulo FVisentin ‘Tomando-se como marco cronolégico inicial a Conferéncia de Berlim (1885) e final 0 “Ano Africano” das independéncias (1960), a dominagio eu- sobre a Africa durou apenas 75 anos, o tempo da vida de um homem, coma vida de Winston Churchill, que nasceu em 1874, vam sua penetracdo para o interior do continente, inicas na Africa estavam se quando 0s europeus ini € faleceu em 1965, quando as tiltimas colénias br tornando independentes. Pode parecer pouco tempo, para um continent com mais de cinco mil anos de hist6ria documentada. Todavia, esse curto periodo foi intenso, além de ter sido precedido pelo impacto indireto do mercantilismo e do escravis- mo. Ele merece um extenso capitulo, porque, nessa fase, foram introduzidas as estruturas politicas europeias, o sistema c @ € as ideias ocidentais, que viriam a conformar as elites, as bases socioecondmicas e o perfil dos novos Es- | tados que emergiriam na segunda metade do século XX como integrantes do sistema westfaliano mundial. £ importante ressaltar que o imperialismo europeu, responsével por esse processo, representava a resposta defensiva a uma crise internacional que se esbocava: 0 declinio da Pax Britanica e de seu sistema liberal ¢ 0 “Império In- formal”. A emergéncia da Segunda Revolucao Industrial, a ascenséo de potén- cias industriais desafiantes (tanto europeias quanto nao europeias, como os Estados Unidos e 0 Japao) e a Grande Depressdo iniciada em 1873 sinalizavam ‘ desgaste da hegemonia inglesa. Frente a rivais mais dindmicos em termos Produtivos ¢ comerciais, Londres passou, gradativamente, a reativar a ‘mecanismos colonialistas e protecionistas. Utilizando suas bases estratégicas (ilhas, portos e cabecas de ponte), os ingleses iniciaram a conquista de amplos espagos e se tornaram a mais extensa nagao do mundo. "Asia, mas pr especialmente na Africa e na Oceania, A natureza € a intensidade desse proces- Mas essa grandeza constitufa um sintoma de fraqueza, uma medida de- jva. Outros paises europeus seguiram os passos da Inglaterra e avancaram sobre algumas areas do mundo periférico ja parcialmente ocupadas, como na ~almente sobre territérios pouco povoados ¢ mal-organizados, so viriam a marcar profundamente o perfil dos futuros Estados afticanos. As ‘aracteristicas gerais (maior ou menor grau de controle europeu), peculiarida- des e contradicoes do periodo, bem como as modalidades de ascensao & inde- pendéncia, ensejaram a emergéncia de distintos perfis para 0s novos estados. 2.1 Oimperialismo europeu: penetracao, diviso e ocupacao (1860-1920) As raz6es da penetracdo europeia A integragao da Africa como um dos pilares fundamentais da economia mercantilista da Era Moderna possibilitou e determinou sua reestruturagio geopolitica econémica, Surgiram ou se desenvolveram novos Estados lito- rineos, como Ashanti, Benin, N’Gola, entre outros, voltados a exportago de mao de obra para as Américas. Para tal, eles adotaram os princfpios monopo- listas do mercantilismo e produziram seus “artigos” a partir da guerra ou do comércio com o interior. Tal atividade proporcionava rendas que mantinham e enriqueciam os governantes, seus séquitos (aristocratas, funcionérios, mili- tares) e os comerciantes locais, além de gerar demanda para géneros agricolas, e artesanais. A esse novo tipo de organizagao econdmica correspondeu uma profunda reorganizacio de rotas, parceiros e objetivos. Reagindo e responden- dos presses do Antigo Regime (impérios absolutistas europeus), os africanos mantiveram os europeus encurralados em enclaves litordneos (feitorias) e con- trolaram o pilar fornecedor de escravos até a crise do sisterna, O desenvolvimento do capitalismo, no entanto, provocou uma série de transformacoes que terminaram por romper o sistema e provocar tma revolu~ fo originada no polo central, a qual afeton profundamente todo o mercantilis- mo. As chamadas Revolusao Burguesa, Revolugdo Atlantica, Revolucdo Francesa ¢ Revolucao Industrial foram, na realidade, uma revolugao sistémica, cujos efei- tos exigiram e p ram transforma;Ses contradit6rias em todos os parcei- ros do Antigo Regime, reunindo-os em ritm. .siguais em uma nova estrutura, ‘Transformagoes materiais, pi leoldgicas na origem e no resul- tado dessa revolugio intensificaram o tréfico de escravos e sua condenagio. 57 Os Estados do litoral da Africa, descobriram alternativas para s. mado “trafico legal” ‘Primas e insurnos localmente produzidos. Q efcito imediato fai o surgimento de novos tipos de produtos de coriétcio live {leo de passa, amendoim,algodio, ouro e marfim) e da nova atividade men } 80 miesmo tempo em que autoridades e taficantes locais no continente a produgio escravista em larga escala para suprir a6 lavouras de exportasao (plantation), caracteristicas do continente americano, © processo transitério yefava instabilidade e transformagio em tode 9 provocava tensOes intetas, disputas pelo controle de areas de Gusto e de escoamento, mas mautinha o controle da proditg&o ¢ os principais Senos nas mos afticanas ¢ de seus Estados independentes, as quai jogavam cof os importadores. A ctise eas instabilidades das mudangas, acompanhadas Bela lita de Inglaterra contea 0 tréfico de escravos, determina novo tipo a Novos tipos de enclave instalaram-se — misses religiosas, aquartelamen- toe casas comerciais. Os fundamentos e necanismos de agfo eram as transeri ses materializadas da nova ideologia em ascens4o ~ 0 liberalismo ~ com se corolatio de pressio sobre os custos. Como consequéncia,o Estado de origem fe devia ou nao desejava arcar com 0s custos. As fontes locas deviam sup 8 despesas pibicas. Com esses fatores surgirum os novos elementos que es. tiveram na base da conquista, colonial da Africa ~ missionarios, exploradares, ] =: soldados ¢ principalmente comerciantes, A Conferéncia de Berlime apartitha da Africa ‘\intensificasto da corrida por esferas de influéncia no territétio afti- | nada pela dispute entre capitalistas europeus e Estada africanos como Ashanti, Benin algodao, auto e marfim), foi # econdmica que eclodiu na década dle 1870. Para os ‘Sutopens, era riecessirio abrit o comércio direto para os produtos atriemnos ¢ os munufiturados europeus, Nesse quadro, tornow-se necessétia urna rapture ‘. O transporte de equipamentos ¢ produtos coloniais tam ia exigic trabalho obrigatorio. Em varias regides, tornou-se habitual a migcagio forgada ou volunticia de “trabalhadores contratados” para out areas da Attica, ou até mais distantes, para pagar os impostos, fugir das brutai condigdes de trabalho e do empobrecimento ou, sirnplesmente, para conségui recursos para sobreviver. A debilitacio da Satide da populagao, pela redugio da alimentagao e pel empobrecimento dietético, foi elemento responsivel pela difusio de doenca qt antes eram territorialmente restritas (como 2 doenga do sono e a mak e que terminavam assumindo cardter epidémico. A produgio e os produtos © continente foi explorado, ¢ suas riquezas pilhadas a partir de formas variadas que iam da primitiva pilhagem dos recursos disponiveis até a miner 20 moderna, passando pelas plantations e pela economia de “trafico” A form mais simples de exploracio era a pilhagem, como a coleta de létex, de cera, extragao de madeira e a caga indiscriminada de elofantes. Como era tema ati dade altamente destrutiva, rapidamente esgotaram-se as reservas ¢ a popuilacdo das areas onde acontecia, A plantation era uma atividade realizada por empresas ot colonos « ios ias-primas necessérias as populacées e &s industrias metropol reendimentos englobavam.a produyao agricola, a elabotagdo primaria, 0 fansporte ¢ a comercializagio monopolista de seus produtos. Eram benefi- ados com subsidies, juros baixios, mezcados garantidos ¢ reservados, além de 1s administrados favordveis aos seus rendimentos e.com fretes abaixo do sto do transporte, (Ouitra atividade que beneficiava 2 economia mettopolitana’ era fonte de Joracto dos africanos fol.o trifico. Essa era uma atividade por meio da qual frutos da produgdo aut6noma dos camponeses eram trocades por produ- 3g europeus a partir de agentes locais, estrangeiros ou nativos, das empresas jercantes metropolitanas, Tais produtos eram reunidos em armazéns {dos 20 longo das rotas ¢ enviados aos portos para exportacio & metrépole ib a forma original ou apés sofrerem um beneficiamento primézio. Muitas esses produtos concorriamn com 0s das plantations, demonstrando a ca- iva e de adaptacSo dos afticanos. A cera, 0 algodao, 2 cola, +0. dleo de palma, o sisal ¢ alguns frutos da cage, como as peles ¢ 0 do gazimpo de ouro e de pedras preciosas constitufam 0 produto Durante o pertodo colonial, a principal atividade foi e exploragio mine- “ral por grandes empresas que contavarn com toda a protesZo metropolitana, _Algm de receberem a.concessio de jazidas, contavam com a criaco de redes rovidrias até os portos de exportacdo. Foram essas atividades e a estristura transpories que-receberam investimentos macicos, aportaram tecnologias .quiparhentos médernos para a economia colonial. A mio de obra era divi- ida em urn setor restrito especializado © bem-remunerado, constitulde por. sropeus, eum amplo setor sem espécializagzo ¢ com baixa remuneragio, nnstituido por africanos. Esses eram atraidos pela vantagemy comparativa dos rios em relagao aos das plaittations ou a0 valor pago pelos produtos no tré- as férfeas para atender as hecessidades das minerado- wsacabava por incluir e beneficiar tervitérios e populagdes que as margeavam. ‘moderna economia capitali Aexploragdo da Afti ida'a partir das bacias das rios, avain- u pelo interior e, repidamente, passou a exigir a construgdo de infraestrutu- ‘Yas mais complexas. Bra necessirio construir ferrovias, rodovias e portos para © crescente'escoamento dos prodittos exportados, Esses complexos intege Bgavam o interior aos melhores litorais para atracar os grandes cargu vapor, criando novas rotas e integrando economicamente populagoes até oni 180 dispersas. Nos entroncamentos, nas estagdes € nos portos surgiam-novak cidades beneficiando 5 proprietérios do solo. © crescimentto das atividades ¢ transporte e de manutensfo eriou um setor modemno, onde 0 trabalho a ariado ¢ com conhecimentos técnicos progressivamente se expandia par africanos. © crescimento do comiércio.varejista, a servigo das concessiondrias ou por conta prépria, permitia o snigimento de uma nova classe social ~ burguesia nativa— que se aventurava em novas atividades. A maior complexidede da economia colonial passow progressivament a necessitar de.um grande iimiero de trabalhadores especializados e de fun: clonsirios nativos e especializados,o que levou & implantagio de sistemas edu: cativos de formagao geral e de trabathadores, Embora atingissem um m restrito de jovens, esses sistemas formarain as elites qué constituiriam os mo: virnentos nati e difundiziam as ideias modernas de autogovemo e d soberania oriuadas des metepoles. As tropas coloniais foram obrigadas a mai, enitre 0s afticanos, seu setor de comando bisico’e seus soldados, qu: cando-os nas modernas tecnologias militares, Ediicador emilitares de um novo tipo se constitutram junto aos rel eles educados paraa sociedade moderna ~ ¢ formavam uma elite de novo nna qual a capacitacao €.0 mérite contavam. © deslocameiito de populagio, o trabalho extennante para a maioria a subnutrigso acabaram por difiindit doengas afticanas ou importedas, qu assumiam © cardter de epidemias mortais ou de males crOnicos, reduzindo capacidade de trabalho ¢ a produtividade, Essé sitwagao colocava em risco a so Drevivéncia dos impérios ¢ a fungao das colénias de fornecer utilidades 3s me- trépotes e servir de mercados para.a exportacao de artigos industriais, fornece soldados aos seus exércitos e emprego rentavel a0 seu excesso de capit qaadzo, a presérvagdo da satide e 0 saneamento passaram a scr de importan. vital, Foram construidas redes de atendimento médiéo que, embora preci ptestaram servigos & satide dos alricanos, As doencas tropicais passaram a ser esquisadas, ¢ © Estado assumiu, diretamente ou por meio de missiondrios, 08 ‘exidados com a saide geral, através de dispensirios, vacinagdes e a formagic de auxiliares e de enfermeiros, A modernizagio foi, ent linhas gerais, a incorporagio do continente africano e de sua populagio & divisio internacional do trabalho especializada ralismo industrial, com,o corolério da transformagio da produgio de ‘es Ge troca, a implantagio do trabalho disciplinado ¢ subordinado para ir mercadorias e a proletarizagdo de um campesinato aut6nomo. Outro to foi a introdugao da propriedade privada, normalmente etn beneficio suropeus ou de suas empresas. fraestrutura, 2 educagio eo desenvolvimento da satide mo afirmou 0 historiador indiano Kawalan Panniker em A dominapao ina Asia, & dominasio europela, forgando os povos asiéticos a sesistir € Smultaneamente-a‘adaptar-se 86 novas idelas, que exam as ni- cas que podiam ajudt-los.a lbertarem-se e a reforgi-los, dei- thes uma vitalidade nova e preparou realmente 9 advento de um rida novo, [..] © imperialismo trazia consigo o germe de sua destruigso. ‘Tal afirmativa ressalta uma dialética histérica igualmente aplicével a Afri- , como seria visivel nas décadas seguintes. A evolucgao da Africa do Sul na primeira metade do século XX A dutrina da “Separasio’; on Apartheid; teve inicio formal em 1948, mas ‘4 Segregacao antecede essa data em, pois suas rafzes remontam ao século "XIX. Aideologia da superioridade branca e da discriminacao racial ¢ra uma exi- _xéncia dlo sistema de explorajso agréria a que se dedicavam os afrikaaners, pois ‘praticavam uma agriculture atrasada e pouco Iucrativa em comparagiio com a agricultura intensiva que a burguesia inglesa desenvelvia nas proyincias do Cabo @ Natal. O pragmatismo mercantil dos britanicos rava.a escraviddo como um obstéculo’a formagdo de tim mercado constimidor, mas.ndo deixava de esta _delecer'barreiras rigidas para a ascensio social e econdmica dos negros. Exemplos da postura inglesa sio 0 Decreto Galedoit, de 1809, que tomnou obrigatério um contrato de trabalho que previa severas punigoes para 0 traba- Thador que resolvesse mudar de emprego, c o Master arid Servant Ack de 1843, 0 ual; junto com decretos posteriores, qualificiva como érime a tescistio do con- 7 trato de trabatho. Por volta de 1850, bs ingleses comegaram.a contratat tral doresnegros de Mogambique, Lesofo e Botsuana, assim como indiands ¢ chin, {esses trabelbadores nfo podiain leva suas familia, recebiams apenas uma p do salério ¢ eram obrigados a volta a-suas regi6es se perdessem o emprego) Aiscriminagto racial ¢ 05 contratos de trabalho nas provinclas demiriadas Inglaterra tinham como objetivo forcar a redugo-do sakitio dos trabathad, brancos, mediante a utilizacio de mao de obra negra, quase gratuita, Ao iniclar a exploragao das minas de ouro e diamantes, 08 grandes pitalistas europeus tiveram que xecorrer aos operérios brancos com alg especializagio © prepaco intelectual. ssas pessoas, na maioria ex-fazendei boers que haviém perdido todo o seu capital na guerra de 1899-1902, ¢ ta bém europeus atrafdos pela corrida do ouro, faziam exigéncias ¢ reivin foes uabalhistas) pois eonheclam 0 funcionamenta do capitalisino industria britinico, Os ingleses manipularam habilmente essa situacio, prometends ‘antagens aos trabalhadores braticos desde que se tornassem cuimplices na ex! Ploragio de mito de obra negra. A Colour Bar (Barteira de Cor), de 1898, fo; plenamente instaurada no setor mineiro ¢ também 110s nticleos urbanos 4 maioria britanica, 4 Com aprovasto da Constituigio da Unito Sul-Afticana (federagio day do Cabo, Natal, Orangé ¢ Transvaal), a populasao negra foi privada to 20 voto © A propriedade da terra. A partir de 1910, quando o pats torna-se independente da Coroa Britanica, juntamente com a Austrdlia e 0 Ca nad, vatias leis segregacionistes foram implementadas. Entre elas, o Native Eabour Act, de 1913, estendeu aos trabathadores urbanos o.sistema de subi sio vigente nas fazendas, dividindo a Africa do Sul em duas partes — 7% do territ6rio nacional foram deixados aos negros, que reptesentavam 75% da po pulesdo (bantostdes), ¢ 93% das miélhotes terras foram entregues 20s brancos, que correspondiam a 10% da populacao, Nas reservas negras predominava a agricultura de sub: ‘mais areas, a exploracdo.capitalista intensiva da tezra. Nessa lSgica, o segunda setor passou a viver i custa do primeiro, que era visto manente-de méo de obra. Em 1923, 0 Native Urban a 1 drasticamente 2 possibllidade dos negros se instalarem em cidades consideradas redutos dos brancos, Até a Primcira Guerra Mundial, os interesses econdmicos dos brancos cram Baseaclos na complementago da minerago com a.agrieultura intensiva, Cota recessto do mundo capitalista no pés-guerra, houve-uma significativa Al iui nas, abrigendo as grandes companhias 1 de luctatividade das minas, ol rom trabalhadores negros. Esse fato acabou por provocar o embate at eos trabalhadores assalariados. A greve de Rand, em 1922, em que o Fiodado Partido Comunista da Afbica do Sul teveo seu batismo de fogo, ‘te reprimiga pelo governo. A maioria dos grevistas era formada Tuncos pobre, descendents dos boers que haviam perdido was terrase rentravam diiculdades de acess tnascenteestrutora industrial do pas. s poromn se tornando, mais tarde, atv ficl da propaganda aacionalista at Te eons, vencedores nas eleigee de 1924, jutamebte com dhoaos do Partido Traelbista, representantes da bongs econ ws prot mento com a politica liberal implémentada pélos promoveram 0 rompimento com a p roles eos evasdo dos lucros das compa- jetivo era o de tentar neutralizar a evasio ; ee woe sediadss no exterior e utilizar 0s recursos da agricultara branca Me niciar tum processo de industrializacto interna capaz de satisfazee 208 a iniciar u de origem europeia. ; se ginente de tan capitemo de Extadd promovido pelos nacional: cando em ssc também a aloe tiie naconaistay« wabuhistas A Gets jacionalista, para sobreviver no poder, abandonou @ alianga como fe atin ¢apoowse no outor echagado capt esas, Nes ie, io, 05 affikaaners continuavam controlando o poder € mantiaham |. Areconciliacio coma elite pré-biit ao dos lucros “estrangeiros”, garantiu a organizagc rela¢do ao sistema segregacionisia. Todavia, o novo suzto industs} ‘no aumento do ntimero de negros empregados no setor, re ,embora permi- = festos, por exemplo.nia sociedade secceta Ajrikaaner Bond (inmandade Afrikaaner). A recessto no pés Segunda Guerra Mundial repetin 6 fonémeno; auando es ae slevatam seu racismo logan cos pobres, ameagados pelo desemprego, el 0 si Govaor fener Koel Romustisms (*Ceidado com os negros com os indtanos € como comunismio”). 79

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