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FILOSOFIA
FILOSOFIA
faculdades de conhecimento
Na nossa vida quotidiana falamos de conhecer e conhecimento. Porém raras vezes nos
perguntamos o que exactamente é o conhecimento. Ora! O conhecimento é
concordância entre imagem e objecto. Há conhecimento quando existe uma
concordância entre os elementos cognitivos do sujeito e as propriedades do objecto,
seja ele material ou ideal. No acto do conhecimento o sujeito transcende-se a si
próprio para ir ao encontro do objecto; este por seu turno, embora na sua passividade ou
imutabilidade, as suas qualidades ou propriedades transcede-lhe para ir ao encontro do
sujeito, ou seja, deixar-se conhecer ou apreender pelo sujeito, numa relação triática.
CONCEITO E REALIDADE
Sujeito +
Objecto
Sujeito objecto
Faculdades do conhecimento
Para conhecer o mundo que o rodeia, o ser humano possui capacidades cognitivas que
lhes permitem conhecer a realidade. A mente é a faculdade humana que permite o
conhecimento, é através da mente que o ser humano percepciona a realidade interior e
exterior e a aplica racionalmente.
A sensação é a melhor forma de conhecimento que o ser humano possui e lhe permite
percepcionar o mundo e a realidade. Os sentidos permitem-lhe, através das sensações
ou experiencias sensíveis, experimentar o mundo, retirar informações acerca do que o
rodeia através da visão, do tacto, da audição, etc. todas estas experiência, são então,
tratadas, analisadas e organizadas racionalmente ( quer de uma forma consciente, quer
inconsciente.
SUMARIO:
O acto de conhecer
- Cada um deles apenas é o que é em relação ao outro, isto é está ligado um ao outro por
uma relação estreita, condicionando-se reciprocamente. A relação é uma correlação.
Assimilação Acomodação
Equilíbrio
Tipos de Racionalismos:
Inatismo: Descartes: para ele existem vários tipos de ideias: adventícias, que vem da
experiencia, Factícias: resultantes das adventícias (ideia de sereia) e as inatas: as que são
co-naturais a própria inteligência, que provem da razão e por isso não estão sujeita a
erro.
Precursores Spinoza
Precursor: Emanuel Kant: designa a sua filosofia de criticismo e postula que a razão
deve submeter-se a si próprio, ao tribunal da crítica, analisado e criticando os seus
limites, a razão descobre que contendo em si as regras e as formas de conhecimento, ele
não pode conhecer sem se usar essas regras e formas sobre os dados que lhes advêm do
exterior, da experiência sensível.
Tipos de relativismos:
- Relativismo pragmático: o homem foi feito para acção, sendo assim a verdade só
pode ser definida em função dessa mesma acção. Tudo o que ajuda a agir e produz
realmente efeito, será verdadeiro para cada indivíduo.
Descartes (que defende que o mundo externo era atingido pelas nossas representações);
Berkeley (que reduz toda a realidade ao mundo dos espíritos e negou a existência de
toda a realidade material), - David Hume,- Kant e Locke
SUMARIO: NÍVEIS DO CONHECIMENTO
Características:
- Conhecimento vulgar ligado a experiencia (pessoal dia a dia) dos outros (usos e
costumes crença, provérbios, popular).
Características:
a) Positivo: em vista apenas na descoberta das verdadeiras causas que explicam as leis.
b) Critico: que nada afirma sem provas convincentes e definitivas, obtidos através da
razão e da experiencia.
c) Analítico: que verifica tudo com analise rigorosa.
Importância
Enquanto a descoberta cientifica avança a vida dos homens também muda de ritmo:
- Muda a mentalidade e a maneira de ser, de conceber a realidade e de relacionar com
ela.
Perigos
Características:
SENSO COMUM
Características
Este fez o estudo geral da evolução da historia que a partir do qual formulou a chamada
leis dos três estádios, segundo a qual a humanidade assim como o psiquismo humano
passam por 3 estádios, que são:
Teológico: é o da infância.
Metafísico: é o da juventude.
Positivo: é o da maturidade.
A ciência aparece como aquela que vem tirar o homem do obscurantismo da tradição,
das culturas, etc., tornando o homem mais racional, procurando o seu bem-estar. Esta é
a teoria Progressista.
Origem da Lógica
Podemos então dizer, que a tarefa da lógica é o estudo das condições de pensamento
válido, isto é, do pensamento que procura alcançar a verdade. Ela deve regular o
perfeito discurso da razão e oferecer o caminho para o correcto exercício da linguagem
e do pensamento na procura da verdade.
A lógica filosófica - lida com descrições formais da linguagem natural. A maior parte
dos filósofos assume que a maior parte do raciocínio “normal” pode ser capturada pela
lógica, desde que seja capaz de encontrar o método certo para traduzir a linguagem
corrente para essa lógica.
Importância da Lógica
Ela ajuda-nos a adquirir competências que nos permite avaliar a validade dos
argumentos que nos são apresentados, contribuindo assim para desenvolver a
autonomia e o espírito critico.
A lógica é então necessária para tornar o espírito mais penetrante e para ajudá-lo a
justificar suas operações recorrendo aos princípios que fundam a sua legitimidade.
Objectivos da Lógica
Compreender os princípios lógicos da razão: identidade, não contradição, e terceiro
excluído.
Tipos de Lógicas
Divisão da Lógica
Lógica formal ou menor – parte da lógica que estabelece a forma correcta das
operações intelectuais, ou melhor que assegura o acordo do pensamento consigo mesmo
de tal maneira que os princípios que descobre e as regras que formula se aplicam a todos
os objectos do pensamento, quaisquer que seja. A lógica formal compreende
normalmente três partes que tratam da apreensão e da idéia do juízo e da proposição –
do raciocínio e da argumentação.
A linguagem Humana, na sua forma comum que é a palavra, ocupa um lugar de relevo,
entre os instrumentos culturais humanos usando uma tecnologia hoje muito em voga,
diríamos “ os homens e as mulheres estão programados para falar e apreender línguas”,
uma vês que a linguagem responde a uma necessidade fundamental da espécie humana:
a necessidade de comunicação. Mas é preciso salientar que a aprendizagem da língua é
social e cultural: por exemplo: uma criança de pais macuas que é retirada nos
primeiros meses para um ambiente changana, adquirindo aqui a sua educação,
obviamente terá maior propensão para adquirir a cultura changana. Como afirmamos
anteriormente a linguagem é o fundamento da nossa humanidade, ela tem um estatuto
antropológico e cultural.
2. Linguagem e Comunicação
A comunicação aparece como um fenômeno complexo, uma vez que o termo designa
objectos e situações diversas. Assim falamos de comunicação pensando nos meios
técnicos (rádio, TV, telefone, fax, Internet). Falamos de comunicação pensando nos
dispositivos que a permitem (informação, formação, publicidade, etc.). E falamos
obviamente de comunicação para nos referirmos a qualquer situação de interacção entre
os seres humanos, evocando, imediatamente a simples, conversação, o diálogo, a
discussão, o debate, os enunciados discursivos nas diversas situações diárias.
Quando a filosofia usa o termo “ discurso”, considera-o como uma operação intelectual
que se processa por uma série de operações elementares e sucessivas, encandeando-se
numa sequência ordenada de enunciados em que cada um retira o seu valor dos
antecedentes, procurando chegar a determinadas conclusões. Existem uma estreita
relação com a lógica, normalmente considerada a ciência reflexiva do discurso. Por isso,
os gregos usam o termo logos que foi indiscretamente traduzido por discurso, razão e
ainda linguagem. A maioria dos linguísticos, parece concordar que o discurso é, em
primeiro lugar, um acontecimento de linguagem, uma actualização da língua.
SUMARIO: As Dimensões do Discurso Humano
a) Dimensão Sintáctica
b) Dimensão Semântica
O termo Semântico encontra a sua raiz no grego semantiké (tékhne), que literalmente
significa: ‘a arte da significação’, ou arte (ciência) do significado.
Michel Bréal define a semântica como ciência que se dedica ao estudo das
significações. Para ele a semântica trata da relação dos signos com o seu significado e
logo com o mundo.
Portanto a semântica trata das relações dos signos (as palavras da frases) com os seus
significados (significação) e destes com as realidades a que dizem respeito (referencia).
c) Dimensão Pragmática
A palavra ‘pragmática’ encontra no grego pragmatiké (de pragma, acção), a sua raiz.
Estas três dimensões do discurso (sintáctica, semântica e pragmática) não podem ser
isoladas, são indissociáveis. Vamos procurar algumas razões justificativas desta
inegociabilidade.
- A pragmática preocupa-se com o uso que fazemos da linguagem num dado contexto.
SUMARIO: Dimensoes Acessorias do Discurso
Pela necessidade de articular a filosofia com a experiência real dos leitores, vamos neste
capítulo mostrar que a lógica não é uma disciplina moralmente teórica ou formal. Ela
conhece hoje um campo prático de aplicação que inclui novas ciências e tecnologias
como a Cibernética, a informática e a inteligência artificial.
a) Cibernética
A palavra Cibernética tem a sua origem no grego kibernétes. Platão usou o termo e com
ele pretendia designar “a arte de pilotar navios”. É nesta raiz grega que se filia a palavra
latina gubernare, que origina o termo “governo”. Tal como o piloto dirige o navio,
assim o governo é o timoneiro que dirige o estado.
b) Informática
O termo informático foi criado em 1962 por Philippe Dreyfus. Contudo, foi introduzido
oficialmente na academia francesa de ciências em 1966. A informática foi então
definida como “ ciência do tratamento racional, nomeadamente por máquinas
automáticas, da informação considerada como suporte dos conhecimentos e das
comunicações nos domínios técnicos, económicos e social”.
Apesar do termo ter surgido nesta altura, os estudiosos destas temáticas dizem-nos que a
informática começou a ser um domínio autónomo por volta dos anos 50. São, entre
outros, marcos importantes da constituição dessa autonomia os seguintes:
c) Inteligência Artificial
Assim, quando dizemos que os seres humanos são inteligentes, estamos a pensar nas
suas habilidades para adquirirem, compreenderem e aplicarem certos conhecimentos,
bem como capacidades para exercitarem o seu pensamento e raciocínio. Sabemos ainda
que a inteligência é mais do que isso. A inteligência engloba todo o conhecimento
consciente ou inconsciente, que fomos adquirindo ao longo da nossa vida, fruto do
estudo, ou em resultado das multifacetadas experiências que realizamos das muitas
situações mais ou menos problemáticas que fomos ou vamos enfrentando. Será os seres
humanos serão capazes de construir sistemas de inteligência artificial que demonstrem
tais características?
SUMARIO: OS PRINCÍPIOS DA RAZÃO
Em termos de coisas:
Em termo de proposição
Este princípio também se pode chamar de princípio de contradição, determina que uma
coisa – considerada sob o mesmo aspecto – não pode ser e não-ser ao mesmo tempo,
por conseguinte, coisa alguma pode ter e não ter, ao mesmo tempo, determinada
propriedade.
E uma vez que é falsa não pode ser verdadeira. A negação de tal premissa é verdadeira.
Em termo de coisas:
Uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo, de acordo com a mesma
perspectiva (Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo, de
acordo com a mesma perspectiva).
Em termos de proposições:
Uma proposição não pode ser falsa e verdadeira ao mesmo tempo, segundo uma
mesma perspectiva..
Uma coisa deve ser ou não ser, não haverá uma terceira possibilidade( o terceiro
excluiodo).
Introduzindo a negação:
Estes três princípios regulam a estrutura formal do pensamento, não se referindo ao seu
conteúdo. Eles indicam-nos como devemos pensar e não o que devemos pensar. São
meramente formais.
Afirma que tudo o que acontece tem uma razão (causa ou motivo) para existir ou para
acontecer, e que tal razão, pode ser conhecida pela nossa razão. O princípio da razão
suficiente costuma ser chamado de principio da casualidade, para indicar que a razão
afirma a existência de relações ou conexões entre as coisas, entre fatos, ou entre ações e
acontecimentos. Ou “todo o efeito pressupoe uma causa”; “o que vem a ser exige razao
explicativa”.
SUMARIO: LÓGICA DO CONCEITO/ TERMO
O conceito define –se como o acto mental pelo qual se confere uma certa qualidade ou
qualificacao a uma determinada classe dos objectos com caracteristicas comuns. É a
apreensao pela mente da essencia. No conceito temos apenas a essencia, as
caracteristicas determinantes de um objecto, e não o proprio objecto. O conceito
constitui a forma mais simples e elementar do pensamento, na medida em que se limita
a apreensao da essencia de uma determinada classe dos objectos.A relacao que existe
entre o termo e o conceito é O conceito como acto mental que qualifica uma classe de
objectos ganha a sua forma na e pela linguagem que permite fixa-lo e evoca-lo. E a essa
fixacao e evocacao da-se o nome de termo que se define como expressao verbal de um
conceito.
SUMARIO: COMPREENSAO E EXTENSAO DOS CONCEITOS
Por Exemplo
Animal
Homem
Africano
Mocambicano
Maputense
Análogo – os que são aplicáveis a realidades diversas num sentido que não é
totalmente idêntico nem totalmente distinto.
Oral
Escrita
Gesticular
SUMARIO: A definição: regras de definicao
Regras de Definição
Definir uma coisa é indicar, de entre as suas propriedades as que bastem para dizer o
que a coisa é e distingui-la do que não é. A definição resulta pois, da análise da
compreensão. Há coisas que podem e outras não podem definir-se.
Será que se pode definir todas as coisas? Não. Há duas espécies de definições: a
nominal (que exprime o sentido de uma palavra) e a real (que exprime a natureza do
próprio objecto representado pela palavra). Esta ultima pode ser essencial, ou
característica e descritiva. Toda a ciência procura usar a definição essencial, a única
definição verdadeira, no entanto na impossibilidade de usar aquela, as ciências
contentam-se frequentemente com a pura definição descritiva.
b) A definição deve convir a todo o definido e só ao definido, quer dizer não deve
ser muito restrita, nem demasiado ampla.
Divisão é a análise das ideias sob o ponto de vista da sua extensão. Portanto dividir um
conceito significa indicar a quantos seres ou objectos diferentes eles se aplica. Divisão
é, assim, a decomposição de um todo nas suas partes.
A divisão pode ser dicotómica ou politomico. Mas a divisão lógica mais perfeita é a
dicotómica, que consiste em passar de um género a duas espécies, das quais uma tenha
um atributo que não existe na outra. Classificar é reunir ordenadamente em grupos os
vários seres ou objectos que uma ideia abrange, de harmonia com as suas semelhanças e
diferenças, atendendo, ao mesmo tempo, a compreensão e a extensão do conceito.
Não deve deixar resíduo, isto é, deve ser exaustiva, não ficando nada que não seja
classificado.
Deve haver mais semelhanças entre dois seres reunidos numa mesma classe do que
entre dois seres colocados em classes diferentes.
Deve ser irredutível, isto é, uma classe não deve incluir a outra.
A classificação: a clareza de qualquer conceito exige que ele seja, depois de definido e
dividido, convenientemente classificado.