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Nº 06,

Departamento Científico de Reumatologia (2019-2021) • Sociedade Novembro


Brasileira de 2019
de Pediatria

Documento Científico
Departamento Científico
de Reumatologia (2019-2021)

Doença de Kawasaki

Departamento Científico de Reumatologia


Presidente: Clovis Artur Almeida da Silva
Secretária: Maria Odete Esteves Hilário
Conselho Científico: Adriana Rodrigues Fonseca, Claudia Saad-Magalhães,
Flavio Roberto Sztajnbok, Margarida de Fátima Carvalho,
Paulo Roberto Stocco Romanelli

a principal causa de cardiopatia adquirida em


O que é a doença de Kawasaki?
crianças nos países desenvolvidos e cerca de 5%
das síndromes coronarianas em adultos.1,2
A doença de Kawasaki é uma vasculite sistê-
mica, aguda e autolimitada, com predomínio de Aproximadamente 85% dos casos ocorrem
vasos de médio calibre, caracterizada por febre em crianças menores de 5 anos, com pico entre
alta prolongada ao início e pelo risco de anormali- 9 e 12 meses de idade, discreto predomínio no
dades coronarianas em cerca de 25% dos pacien- sexo masculino, sendo rara em escolares e ado-
tes não tratados e em 4% daqueles tratados.1,2 lescentes. É cerca de 5 a 10 vezes mais frequente
em asiáticos e seus descendentes.1,2
A patogênese ainda não foi totalmente elu-
cidada, porém há evidência de desregulação
imunológica, em resposta a um agente desenca- Quais são as principais manifestações
deante infeccioso, em indivíduos geneticamente clínicas na doença de Kawasaki?
susceptíveis. Os numerosos estudos buscando o
isolamento de um agente etiológico infeccioso
A doença de Kawasaki se apresenta sob três
específico não são conclusivos.3
fases clínicas: 1) aguda, 2) subaguda e 3) conva-
lescença.1-3
1) A fase aguda se caracteriza, obrigatoriamen-
Qual é a incidência, faixa etária e te, por febre alta persistente e com duração
predomínio do sexo nos pacientes superior a 5 dias, elevação das provas de ati-
com doença de Kawasaki? vidade inflamatória (velocidade de hemosse-
dimentação eritrocitária - VHS - e proteína C
A doença de Kawasaki é uma das vasculites reativa - PCR), leucocitose com neutrofilia e
primárias mais comuns da infância. Representa por várias manifestações clínicas:

1
Doença de Kawasaki

a) Alterações de cavidade oral - presentes periungueal, ectasias ou aneurismas corona-


em 90% dos pacientes, caracterizadas rianos e a trombocitose. Pode haver também
por ressecamento, fissuras e hiperemia la- ectasia e aneurismas de outros vasos de mé-
bial e/ou da orofaringe, proeminência das dio calibre (celíaca, mesentérica, renal, femo-
papilas linguais (língua em morango). Não ral, ilíaca, braquial e axilar), bem como trom-
ocorrem aftas, úlceras ou exsudato;1-3 bose e infarto agudo do miocárdio.1-3
b) Hiperemia conjuntival bilateral - descrita 3) Na fase de convalescença, ocorre a normaliza-
em 85% dos pacientes, caracteristicamen- ção da VHS, da PCR, da contagem de plaquetas
te bulbar (poupando o limbo - área ao re- e a regressão da maioria dos aneurismas.1,2
dor da íris), não purulenta e indolor. Ocorre
A presença de manifestações sugestivas de
no início do quadro, mas pode se prolongar
infecção de vias aéreas superiores (como tosse)
por até um mês, devido à uveíte anterior.1-3
ou gastrintestinal (como dor abdominal e diar-
c) Linfonodomegalia cervical, unilateral, de
reia), não afasta a possibilidade de doença de
pelo menos 1,5 cm de diâmetro;1-3
Kawasaki.1,2
d) Alterações nas extremidades - presentes
em 70% dos pacientes, caracterizadas por
intensa hiperemia palmar e/ou plantar,
Como é realizado o diagnóstico
além de edema de dorso de mãos e pés;1-3
de doença de Kawasaki?
e) Exantema polimórfico - sem vesículas.
Relatado em 80% a 90% dos pacientes.
Surge nos primeiros 5 dias de febre, pre-
O diagnóstico é essencialmente clínico e
baseado nos critérios estabelecidos pela American
dominando em tronco e períneo.1-3
Heart Association (AHA) e pela European League
Pode ocorrer artrite nas três fases da
Against Rheumatism/Pediatric Rheumatology Euro-
doença, sendo geralmente poliartrite de
pean Society (EULAR/PReS), listados no Quadro 1.
pequenas articulações na fase aguda e
oligoartrite de grandes articulações na
Quadro 1. Critérios diagnósticos para doença de
fase subaguda. Em casos mais raros, o
Kawasaki - AHA e EULAR/PReS
acometimento do trato gastrintestinal
pode levar à insuficiência hepática, coles- Critério mandatório:
tase, pancreatite e hidropsia de vesícula Febre persistente por pelo menos 5 dias,
associada a 4 dos seguintes critérios:
biliar. No aparelho urinário podem ocor-
rer uretrite, proteinúria e piúria estéril.1-3 Alteração de lábios e cavidade oral - Eritema
O acometimento do sistema nervoso e fissuras labiais e/ou hiperemia difusa de
mucosa orofaríngea e/ou “língua em framboesa
pode cursar com meningite asséptica, le-
ou morango”
vando a graus variados de irritabilidade,
convulsão, ataxia, acometimento de pares Hiperemia conjuntival - Bilateral, bulbar, sem
cranianos (paralisia facial periférica), hi- exsudato

poacusia neurossensorial e secreção ina- Alteração de extremidades - Edema de dorso


propriada de hormônio antidiurético.1-3 de mãos e pés e/ou eritema palmar ou plantar
Várias alterações cardiovasculares na fase aguda e/ou descamação periungueal ou
da área perineal na fase subaguda
podem ocorrer na fase aguda, tais como:
miocardite, derrame pericárdico, arrit- Exantema polimorfo
mias, acometimento valvar mitral e/ou
Linfadenopatia cervical ≥ 1,5cm, geralmente
aórtico e insuficiência cardíaca.1,2,5 unilateral
2) Na fase subaguda, após cerca de 7 a 10 dias
AHA - American Heart Association, EULAR/PReS - European League
de febre, se inicia a descamação perineal e Against Rheumatism / Pediatric Rheumatology European Society.1,3

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Estes critérios são essencialmente clínicos, ningite, endocardite, adenite bacteriana, síndro-
sendo importante frisar que podem ter apre- me do choque tóxico estreptocócico ou estafi-
sentação sequencial, podem nem todos estar locócico), virais (mononucleose, adenovirose,
presentes e, portanto, a observação dos sinais e enterovirose, arboviroses, sarampo), farmaco-
sintomas mais característicos requer que sejam dermia e outras vasculites de vasos de médio
minuciosamente pesquisados pela anamnese, calibre (como a poliarterite nodosa).1-3
exame físico e fotografias documentadas pelos
responsáveis.1-3

No entanto, 20% a 30% dos pacientes não Quais são os principais exames
preenchem os critérios diagnósticos, sendo de-
complementares indicados na
nominados de “formas incompletas ou atípicas”
doença de Kawasaki?
de doença de Kawasaki. Há exames que também
auxiliam no diagnóstico destes casos, tais como: Os exames complementares podem forne-
VHS >40mm/ 1ª hora, PCR > 3mg/dL; plaquetas cer dados subsidiários para o diagnóstico e auxi-
> 450.000/mm3 (após 7 dias de doença); anemia; liam no diagnóstico diferencial.1,2
leucocitose > 15.000/mm3; TGP > 50U/L; albumi-
As alterações descritas são: leucocitose
na < 3g/dL; piúria estéril; hiponatremia; e dimen-
com neutrofilia (>15.000/mm³), trombocitose
sões coronarianas por meio do Z-escore > 2,5 ao
(> 450.000/mm³) após a primeira semana, ane-
ecocardiograma.1-3
mia, elevação de provas de atividade inflama-
Devemos suspeitar de doença de Kawasaki, tória (VHS e PCR), elevação de transaminases
na presença de febre prolongada associada a: (TGP > 50U/L), albumina < 3 g/dL, piúria estéril
> 10 leucócitos/campo e hiponatremia. Em casos
• presença de quatro critérios de classificação
de meningite asséptica, a análise liquórica reve-
• elevação de VHS ou PCR
la pleocitose moderada estéril.1,2
• lactentes com irritabilidade inexplicada ou
meningite asséptica A radiografia de tórax pode revelar infiltrado
pulmonar, congestão pulmonar, aumento de área
• exantema e provas de atividade inflamatória
cardíaca e serosite.1
elevadas
• ecocardiograma com sinais de coronariopatia O ecocardiograma com Doppler deve ser rea-
lizado no momento da suspeita diagnóstica (ba-
• adenite cervical não responsiva a antibiotico-
sal para posterior comparação e para detecção
terapia
de anormalidades de fase aguda como miocardi-
• choque inexplicado ou com culturas negati- te, pericardite) e repetido em 1 a 2 semanas e 6
vas a 8 semanas de evolução (para afastar ectasias,
• mesmo na presença de infecção documenta- aneurismas, tortuosidades e estreitamentos das
da, se houver critérios clínicos típicos.1 artérias coronárias). Se houver aneurismas coro-
narianos, deve ser realizado duas vezes por se-
mana até estabilização do lúmen da(s) artéria(s)
Quais são os principais coronariana(s) acometidas.1,3 É importante a rea-
diagnósticos diferenciais lização deste exame com profissionais experien-
da doença de Kawasaki? tes e com utilização do escore Z, para classifica-
ção adequada das anormalidades das artérias
coronárias, e não apenas as suas medidas abso-
O diagnóstico diferencial deve ser feito com lutas.1,2,5
todas as doenças febris agudas que cursam com
exantema, linfadenite e alterações de mucosas Novos métodos de imagem para visualização
como as infecções bacterianas (escarlatina, me- das artérias coronárias, mais sensíveis e alguns

3
Doença de Kawasaki

que permitem até avaliação da arquitetura e Há casos resistentes ao tratamento, que


função endotelial vêm sendo estudados, como a são caracterizados por febre persistente ou re-
angiotomografia, a angiorressonância, o ultras- corrente 36 horas após o término da infusão
som endovascular e a tomografia de coerência da IVIG. Mediante esta situação, recomenda-se
óptica.5 repetir a IGIV na mesma dose. Se ainda assim
a febre persistir, pode-se adotar pulsoterapia
endovenosa com metilprednisolona na dose de
Qual é o tratamento da 30mg/kg/dose (máximo 1g/dose) uma vez ao dia
doença de Kawasaki? por 3 dias consecutivos. Outras opções podem
ser adotadas nos casos refratários: medicação
biológica com agentes anti-TNF alfa (infliximabe
O tratamento é feito com imunoglobulina 5mg/Kg/dose), ou imunossupressores (ciclospo-
humana intravenosa (IVIG) em dose única de
rina ou ciclofosfamida) e ainda procedimento de
2g/Kg, até o 10º dia de febre, reduzindo a inci-
plasmaférese.8-11
dência de lesão coronariana de 25% para infe-
rior a 4%. No entanto, a IVIG também deve ser
administrada mesmo passados os 10 dias, en-
quanto houver febre e elevação de VHS ou PCR. Como é a evolução e prognóstico
É importante manter o paciente internado com da doença de Kawasaki?
monitorização cardíaca pelo risco de miocardite
e arritmias na fase aguda.1-3
O prognóstico depende principalmente das
Recomenda-se a associação de AAS em do- alterações coronarianas e seu calibre, sendo que
ses moderadas (30 a 50mg/Kg/dia) ou altas (50 a maior a chance de normalização do diâmetro lu-
80mg/kg/dia) a despeito da ausência de evidên- minal quanto menor o calibre do aneurisma. São
cias consistentes de seu benefício na redução do fatores de mau prognóstico: sexo masculino,
risco de aneurismas.6-8 idade inferior a 6 meses ou superior a 8 anos,
febre persistente, hipoalbuminemia, anemia,
A American Heart Association sugere consi-
leucocitose > 15.000/mm3, neutrófilos > 80%,
derar o tratamento adjuvante, em associação à
trombocitopenia, provas de atividade inflama-
IVIG, com metilprednisolona 2mg/Kg/dia intra-
tória elevadas por período superior a um mês,
venosa até a resolução da febre, seguido pela
PCR ≥ 10mg/dL, TGO > 80 a 100U/L e hipona-
prednisolona por via oral com desmame em
tremia.1
2-3 semanas, nos casos de alto risco de aneuris-
mas coronarianos: pacientes menores 6 meses, Os seguimentos com reumatologista pediá-
maiores de 8 anos, hipoalbuminemia, tromboci- trico e cardiologista pediátrico devem ser sem-
topenia, leucocitose, elevação de transaminases, pre considerados. A disfunção endotelial e es-
hiponatremia, síndrome do choque do Kawasaki pessamento da íntima ainda persistem mesmo
e sexo masculino.1,9 nas lesões regredidas, reforçando a necessidade
de prevenção e intervenção nos fatores de risco
Quando a criança estiver afebril por dois
cardiovasculares.5
dias, o AAS deve ser reduzido para uma dose me-
nor (3 a 5 mg/kg/dia), que tem ação de inibir a O paciente deve ser orientado quanto ao ris-
agregação plaquetária, por 6 a 8 semanas, mas co da infecção pelo vírus da varicela, da dengue
devendo ser mantido indefinidamente em caso ou Influenza pela possibilidade de Síndrome de
de anormalidades coronarianas.6-8 Reye, enquanto em tratamento com AAS.1,3

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Diretoria
Triênio 2019/2021

PRESIDENTE: MEMBROS: Dirceu Solé (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)


Luciana Rodrigues Silva (BA) Henrique Mochida Takase (SP) Joel Alves Lamounier (MG) Dirceu Solé (SP)
1º VICE-PRESIDENTE: João Carlos Batista Santana (RS) EDITORES ASSOCIADOS: Evelyn Eisenstein (RJ)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Luciana Cordeiro Souza (PE) Danilo Blank (RS) Daniel Becker (RJ)
2º VICE-PRESIDENTE: Luciano Amedée Péret Filho (MG) Paulo Roberto Antonacci Carvalho (RJ) Ricardo do Rêgo Barros (RJ)
Edson Ferreira Liberal (RJ) Mara Morelo Rocha Felix (RJ) Renata Dejtiar Waksman (SP) OFTALMOLOGIA PEDIÁTRICA:
Marilucia Rocha de Almeida Picanço (DF) COORDENAÇÃO:
SECRETÁRIO GERAL: Vera Hermina Kalika Koch (SP) COORDENAÇÃO DO PRONAP
Sidnei Ferreira (RJ) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP) Fábio Ejzenbaum (SP)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Tulio Konstantyner (SP) MEMBROS:
1º SECRETÁRIO: Nelson Augusto Rosário Filho (PR)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Cláudia Bezerra de Almeida (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Sergio Augusto Cabral (RJ) Dirceu Solé (SP)
2º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA Luciana Rodrigues Silva (BA) Galton Carvalho Vasconcelos (MG)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Ricardo do Rego Barros (RJ) Julia Dutra Rossetto (RJ)
Fábio Ancona Lopez (SP)
3º SECRETÁRIO: DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL Luisa Moreira Hopker (PR)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
COORDENAÇÃO: Joel Alves Lamounier (MG) Rosa Maria Graziano (SP)
DIRETORIA FINANCEIRA: Fabio Augusto de Castro Guerra (MG) Celia Regina Nakanami (SP)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) COORDENAÇÃO DE PESQUISA
MEMBROS: Cláudio Leone (SP) SAÚDE MENTAL
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Gilberto Pascolat (PR) COORDENAÇÃO:
Cláudio Hoineff (RJ) Paulo Tadeu Falanghe (SP) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Roberto Santoro P. de Carvalho Almeida (RJ)
Cláudio Orestes Britto Filho (PB) COORDENAÇÃO:
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Rosana Fiorini Puccini (SP) MEMBROS:
Hans Walter Ferreira Greve (BA) João Cândido de Souza Borges (CE) Daniele Wanderley (BA)
Anenisia Coelho de Andrade (PI) MEMBROS: Vera Lucia Afonso Ferrari (SP)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Rosana Alves (ES)
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Isabel Rey Madeira (RJ) Rossano Cabral Lima (RJ)
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) Suzy Santana Cavalcante (BA) Gabriela Judith Crenzel (RJ)
COORDENADORES REGIONAIS Jocileide Sales Campos (CE) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP) Cecy Dunshee de Abranches (RJ)
NORTE: Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) Silvia Wanick Sarinho (PE) Adriana Rocha Brito (RJ)
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) Gloria Tereza Lima Barreto Lopes (SE) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS
Adelma Alves de Figueiredo (RR) MUSEU DA PEDIATRIA
Corina Maria Nina Viana Batista (AM) EM PEDIATRIA COORDENAÇÃO:
NORDESTE: DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO: Edson Ferreira Liberal (RJ)
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) MEMBROS:
Dirceu Solé (SP) MEMBROS: Mario Santoro Junior (SP)
SUDESTE: DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) José Hugo de Lins Pessoa (SP)
Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto (ES) CIENTÍFICOS Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
Isabel Rey Madeira (RJ) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) REDE DA PEDIATRIA
Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) COORDENAÇÃO:
SUL: DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Silvio da Rocha Carvalho (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) COORDENAÇÃO: Rubem Couto (MT)
Helena Maria Correa de Souza Vieira (SC) Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) Tânia Denise Resener (RS)
Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) MEMBROS:
CENTRO-OESTE: MEMBROS:
Regina Maria Santos Marques (GO) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA:
Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Jefferson Pedro Piva (RS) Teresa Cristina Maia dos Santos
Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) Paulo César Guimarães (RJ) Sérgio Luís Amantéa (RS) SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA:
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA Cléa Rodrigues Leone (SP) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
TITULARES: João Lourival de Souza Junior
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO Aurimery Gomes Chermont (PA)
Gilberto Pascolat (PR) NEONATAL Luciano Amedée Péret Filho (MG) SOCIEDADE AMAPAENSE DE PEDIATRIA:
Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Rosenilda Rosete de Barros
Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Ruth Guinsburg (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA) SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA:
Isabel Rey Madeira (RJ) Elena Marta Amaral dos Santos
Valmin Ramos da Silva (ES) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Hélcio Maranhão (RN)
Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES SOCIEDADE BAIANA DE PEDIATRIA:
SUPLENTES: Kátia Laureano dos Santos (PB) Dolores Fernandez Fernandez
Paulo Tadeu Falanghe (SP) Adelma Figueiredo (RR)
COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA André Luis Santos Carmo (PR) SOCIEDADE CEARENSE DE PEDIATRIA:
Tânia Denise Resener (RS) Anamaria Cavalcante e Silva
João Coriolano Rego Barros (SP) Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Marynea Silva do Vale (MA)
Marisa Lopes Miranda (SP) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO Fernanda Wagner Fredo dos Santos (PR) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL:
Joaquim João Caetano Menezes (SP) EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) GRUPOS DE TRABALHO Dennis Alexander Rabelo Burns
CONSELHO FISCAL Virgínia Weffort (MG) DROGAS E VIOLÊNCIA NA ADOLESCÊNCIA SOCIEDADE ESPIRITOSSANTENSE DE PEDIATRIA:
TITULARES: PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS COORDENAÇÃO: Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto
Núbia Mendonça (SE) Nilza Maria Medeiros Perin (SC) João Paulo Becker Lotufo (SP) SOCIEDADE GOIANA DE PEDIATRIA:
Nelson Grisard (SC) Normeide Pedreira dos Santos (BA) MEMBROS: Marise Helena Cardoso Tófoli
Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF) Marcia de Freitas (SP) Evelyn Eisenstein (RJ) SOCIEDADE DE PUERICULTURA E PEDIATRIA
SUPLENTES: PORTAL SBP Alberto Araujo (RJ) DO MARANHÃO: Marynea Silva do Vale
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Luciana Rodrigues Silva (BA) Sidnei Ferreira (RJ) SOCIEDADE MATOGROSSENSE DE PEDIATRIA:
João de Melo Régis Filho (PE) PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA Adelma Alves de Figueiredo (RR) Mohamed Kassen Omais
Darci Vieira da Silva Bonetto (PR) À DISTÂNCIA Nivaldo Sereno de Noronha Júnior (RN) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO MATO GROSSO
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS Luciana Rodrigues Silva (BA) Suzana Maria Ramos Costa (PE) DO SUL: Carmen Lucia de Almeida Santos
PÚBLICAS: Edson Ferreira Liberal (RJ) Iolanda Novadski (PR)
Beatriz Bagatin Bermudez (PR) SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA:
COORDENAÇÃO: Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) Marisa Lages Ribeiro
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) Darci Vieira Silva Bonetto (PR)
Carlos Eduardo Reis da Silva (MG) SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA:
MEMBROS: DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Luciana Rodrigues Silva (BA) Paulo César Pinho Ribeiro (MG)
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Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) Camila dos Santos Salomão (AP)
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Joel Alves Lamounier (MG) SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA:
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES DOENÇAS RARAS Kerstin Taniguchi Abagge
Evelyn Eisenstein (RJ) Fábio Ancona Lopez (SP) COORDENAÇÃO: SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO:
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EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA
João Coriolano Rego Barros (SP) Joel Alves Lamounier (MG) MEMBROS: SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ:
Alexandre Lopes Miralha (AM) Altacílio Aparecido Nunes (SP) Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) Alberto de Almeida Burlamaqui do Rego Monteiro
Virgínia Weffort (MG) Paulo Cesar Pinho Ribeiro (MG) Ana Maria Martins (SP)
Claudio Cordovil (RJ) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO DO
Themis Reverbel da Silveira (RS) Flávio Diniz Capanema (MG) RIO DE JANEIRO: Katia Telles Nogueira
DIRETORIA E COORDENAÇÕES Lavinia Schuler Faccini (RS)
EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO COORDENAÇÃO: ATIVIDADE FÍSICA
COORDENAÇÃO: DO NORTE: Katia Correia Lima
PROFISSIONAL Renato Procianoy (RS) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE
Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) Ricardo do Rêgo Barros (RJ)
MEMBROS: Luciana Rodrigues Silva (BA) DO SUL: Cristina Helena Targa Ferreira
Edson Ferreira Liberal (RJ) Crésio de Araújo Dantas Alves (BA)
MEMBROS: SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA:
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSONAL Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) José Roberto Vasques de Miranda
José Hugo de Lins Pessoa (SP) João Guilherme Bezerra Alves (PE) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
Marco Aurelio Palazzi Safadi (SP) Patrícia Guedes de Souza (BA) SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA:
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) Adelma Alves de Figueiredo
Mauro Batista de Morais (SP) Magda Lahorgue Nunes (RS)
Giselia Alves Pontes da Silva (PE) Alex Pinheiro Gordia (BA) SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA:
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Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) Dirceu Solé (SP) Rosamaria Medeiros e Silva
Antonio Jose Ledo Alves da Cunha (RJ) Jorge Mota (Portugal)
COORDENAÇÃO DO CEXTEP Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO:
(COMISSÃO EXECUTIVA DO TÍTULO DE EDITORES REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA Dirceu Solé (SP) Sulim Abramovici
ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) EDITORES CIENTÍFICOS: SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA:
Clémax Couto Sant’Anna (RJ) METODOLOGIA CIENTÍFICA
COORDENAÇÃO: COORDENAÇÃO: Glória Tereza Lima Barreto Lopes
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Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
MEMBROS: EDITORA ADJUNTA: Elaine Carneiro Lobo
Márcia Garcia Alves Galvão (RJ) MEMBROS:
Ricardo do Rego Barros (RJ) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) DIRETORIA DE PATRIMÔNIO
Clovis Francisco Constantino (SP) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO: Cláudio Leone (SP) COORDENAÇÃO:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Sidnei Ferreira (RJ) Fernando Antônio Castro Barreiro (BA)
Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ) Isabel Rey Madeira (RJ) PEDIATRIA E HUMANIDADE
COORDENAÇÃO: Cláudio Barsanti (SP)
Flavia Nardes dos Santos (RJ) Sandra Mara Moreira Amaral (RJ) Edson Ferreira Liberal (RJ)
Cristina Ortiz Sobrinho Valete (RJ) Maria de Fátima Bazhuni Pombo March (RJ) Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Sergio Antônio Bastos Sarrubo (SP)
Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Silvio da Rocha Carvalho (RJ) Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
Sidnei Ferreira (RJ) Rafaela Baroni Aurílio (RJ) Clóvis Francisco Constantino (SP)
João de Melo Régis Filho (PE) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Silvio Rocha Carvalho (RJ) Leonardo Rodrigues Campos (RJ) PRESIDENTE:
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) Dilza Teresinha Ambros Ribeiro (AC)
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Mario Santoro Júnior (SP)
OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
Marcia C. Bellotti de Oliveira (RJ) Crésio de Araújo Dantas Alves (BA) VICE-PRESIDENTE:
PEDIATRIA AVALIAÇÃO SERIADA Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
COORDENAÇÃO: CONSULTORIA EDITORIAL: CRIANÇA, ADOLESCENTE E NATUREZA
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) COORDENAÇÃO: SECRETÁRIO GERAL:
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR) Fábio Ancona Lopez (SP) Laís Fleury (RJ) Jefferson Pedro Piva (RS)

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