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filosofia Página 1 de 2

EEEP Raimundo Saraiva Coelho Nota


Professor: edilvan moraes
Disciplina: filosofia
Curso:
Aluno:
Matrícula: Turma: Data: __/__/____

Marque o gabarito preenchendo completamente a região de cada


alternativa.

a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
a b c d e

Prova: 1101791.0

Q.1 (1.00) - Sêneca: a vida simples e feliz Ser forte vivemos nossa vida, de forma que feliz é
e feliz, apesar das adversidades. Este foi um dos aquele que possui o bastante para suprir to-
ensinamentos que o filósofo estoico Sêneca nos dei- das suas necessidades, sejam elas reais ou
xou. Lúcio Aneu Sêneca nasceu no ano 4 a.C., em imaginárias.
Córdoba, na Espanha, e faleceu no ano 65 d.C., em c) ( ) Uma vida egoísta é uma vida feliz. Desen-
Roma. Em linhas gerais, para o estoicismo a ética é volver uma percepção de que o mal do ou-
um pré-requisito para a felicidade. tro não pode me beneficiar. Não podemos
A vida de Sêneca em Roma pode-se dizer que foi esquecer que nós, como humanidade, somos
conturbada. Agripina, mãe de Nero, o escolheu para um corpo, e se somos um corpo, quando uma
educar seu filho. No entanto, a certa altura, Nero célula se prejudica, o corpo todo fica prote-
enlouquece, mata a própria mãe, comete muitas bar- gido.
baridades e condena Sêneca a cometer suicídio. En- d) ( ) A felicidade não é uma questão de ter mui-
tão, Sêneca corta os pulsos numa banheira com água tas ou poucas posses. A felicidade é uma
quente. questão de satisfação interior, de pouca de-
Apesar das dificuldades enfrentadas ao longo da manda daquilo que está fora de nós. Vale
vida, sua capacidade de reflexão era altíssima. Dei- a pena lutar por uma vida mais confortável
xou verdadeiros tesouros para a posteridade em suas até o momento em que eu não me perca para
obras, a maior parte estruturada em cartas. O foco tê-la, que isso não roube a minha felicidade.
deste artigo serão as cartas escritas a seu amigo Lu- Não posso perder a mim mesmo. Não posso
cilio, ao seu irmão Galião e a São Paulo, cartas ex- deixar de ser feliz para ter posses.
cepcionais focando a questão da felicidade. e) ( ) É inútil aprender a viver com simplicidade
Alguns pontos que exemplificam o pensamento de para viver uma vida natural. Uma vida em
Sêneca sobre a felicidade são: que encontro realização íntima, em que res-
peito a minha condição humana, uma vida
a) ( ) “Devemos suportar com o espírito forte tudo
de valores, de dignidade.
o que, por lei universal, nos é dado a enfren-
tar” e também que não existe uma relação Q.2 (1.00) - A respeito da civilização helenística es-
entre a felicidade e saber aproveitar o tempo, creveu o erudito Paul Petit: “Não se poderá negar a
saber aproveitar a vida. originalidade da civilização helenística; basta compa-
b) ( ) A vida feliz é proporcional ao luxo com que rar a acrópole de Pérgamo à de Atenas, a história de

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Políbio à de Tucídides, o estoicismo ao platonismo.” c) ( ) aceitar os sofrimentos com serenidade.


(Idel Becker. Pequena História da Civilização Oci- d) ( ) questionar o saber científico com veemência
dental) e) ( ) considerar as convenções sociais com des-
Quanto ao estoicismo, mencionado no texto, prezo.
uma das escolas filosóficas mais importantes, em se
tratando da filosofia helenística, é correto afirmar Q.4 (1.00) - A filosofia grega parece começar com
que: uma ideia absurda, com a proposição: a água é a ori-
gem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo neces-
a) ( ) considerava que a felicidade do homem con- sário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três
sistia no prazer, mas distinguia entre os fal- razões: em primeiro lugar, porque essa proposição
sos prazeres materiais e o verdadeiro prazer enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo
que se pode alcançar pela renúncia àqueles. lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e en-
b) ( ) julgava que as coisas do mundo físico, que fim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas
se percebem pelos sentidos, nada mais são em estado de crisálida, está contido o pensamento:
do que cópias das ideias, modelos perfeitos Tudo é um. (NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In:
e eternos que só podem ser percebidos pelo Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999)
espírito. O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgi-
c) ( ) considerava que o mundo material existia ob- mento da filosofia dos gregos?
jetivamente e a natureza não dependia de
ideia alguma, assim as formas não se situ- a) ( ) O impulso para transformar, mediante justi-
avam num mundo exterior mais elevado e ficativas, os elementos sensíveis em verdades
acima dos fenômenos, mas existiam nas pró- racionais.
prias coisas. b) ( ) O desejo de explicar, usando metáforas, a
d) ( ) propunha que o segredo da felicidade residia, origem dos seres e das coisas.
não na procura sôfrega do prazer, mas no c) ( ) A necessidade de buscar, de forma racional,
perfeito equilíbrio do espírito, que permite a causa primeira das coisas existentes.
aceitar com a mesma serenidade a sorte ou d) ( ) A ambição de expor, de maneira metódica,
a desgraça, a riqueza ou a pobreza, o prazer as diferenças entre as coisas.
ou a dor. e) ( ) A tentativa de justificar, a partir de elemen-
e) ( ) duvidava de tudo e negava que o homem tos empíricos, o que existe no real.
pudesse alcançar a verdade, sendo assim o
Q.5 (1.00) - A filosofia ocidental teve início com os
homem deveria desistir das infrutíferas co-
pensadores anteriores a Sócrates, por isso chamados
gitações sobre a verdade absoluta e deixar
de pré-socráticos, dos quais a maioria viveu em colô-
de preocupar-se, meditando sobre o bem e o
nias gregas distantes de Atenas; destes pensadores
mal. Só a renúncia a toda e qualquer certeza
pode-se dizer que:
pode trazer a felicidade.
a) ( ) Com os pré-socráticos a filosofia se constitui
Q.3 (1.00) - Jamais, a respeito de coisa alguma, di-
numa ciência particular e não mais no estudo
gas: “Eu a perdi”, mas sim: “Eu a restitui”. O filho
da realidade total.
morreu? Foi restituído. A mulher morreu? Foi resti-
b) ( ) A mitologia tradicional grega fazia parte das
tuída. “A propriedade me foi subtraída”, então tam-
suas doutrinas.
bém foi restituída. “Mas quem a subtraiu é mau”. O
c) ( ) Pitágoras e os seus discípulos dedicaram-se
que te importa por meio de quem aquele que te da a
ao estudo da política e recusaram a interfe-
pede de volta? Na medida em que ele der, faz uso do
rência da matemática no estudo da cosmolo-
mesmo modo de quem cuida das coisas de outrem.
gia.
Do mesmo modo como fazem os que se instalam em
d) ( ) Os naturalistas, ou fisiólogos da Jônia,
uma hospedaria. EPICTETO. Encheirídion. In: DI-
dedicavam-se, sobretudo ao estudo do
NUCCI, A. Introdução ao Manual de Epicteto. São
cosmo, e muitos deles buscavam o princípio
Cristóvão: UFS, 2012 (adaptado).
constitutivo do mundo em algum de seus ele-
A característica do estoicismo presente nessa ci-
mentos: ar, água, terra, ou fogo.
tação do filósofo grego Epicteto é
e) ( ) Heráclito defendeu as ideias de permanência
a) ( ) explicar o mundo com números. substancial e constante do ser, contra a no-
b) ( ) identificar a felicidade com o prazer. ção de devir.

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