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a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
a b c d e
Prova: 1101055.0
Q.1 (1.00) - Homens da Inglaterra, por que c) ( ) na riqueza, que não era usufruída por
arar para os senhores que vos mantem na mi- aqueles que a produziam.
séria? Por que tecer com esforços e cuidado as d) ( ) na pobreza dos empregados, que estava
ricas roupas que vossos tiranos vestem? Por que dissociada da riqueza dos patrões.
alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo e) ( ) na burguesia, que tinha seus negócios fi-
esses parasitas ingratos que exploram vosso suor nanciados pelo proletariado.
— ah, que bebem vosso sangue? (SHELLEY.
Os homens da Inglaterra. História da Riqueza Q.2 (1.00) - O impulso para o ganho, a perse-
do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982) guição do lucro, do dinheiro, da maior quanti-
A análise do trecho permite identificar que dade possível de dinheiro não tem, em si mesma,
o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou nada que ver com o capitalismo. Tal impulso
uma contradição nas condições socioeconômicas existe e sempre existiu. Pode-se dizer que tem
da nascente classe trabalhadora inglesa durante sido comum a toda sorte e condição humanas em
a Revolução Industrial. Tal contradição esta todos os tempos e em todos os países, sempre que
identificada: se tenha apresentada a possibilidade objetiva
para tanto. O capitalismo, porém, identifica-
a) ( ) no salário dos operários, que era propor- se com a busca do lucro, do lucro sempre re-
cional aos seus esforços nas indústrias. novado por meio da empresa permanente, capi-
b) ( ) no trabalho, que era considerado uma talista e racional. Pois assim deve ser: numa
garantia de liberdade. ordem completamente capitalista da sociedade,
uma empresa individual que não tirasse vanta- Q.4 (1.00) - A introdução da organização ci-
gem das oportunidades de obter lucros estaria entífica taylorista do trabalho e sua fusão com
condenada à extinção. o fordismo acabaram por representar a forma
(WEBER, M. A ética protestante e o espí- mais avançada da racionalização capitalista do
rito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, processo de trabalho ao longo de várias décadas
2001 - adaptado) do século XX. (ANTUNES, R. Os sentidos do
O capitalismo moderno, segundo Max We- trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação
ber, apresenta como característica fundamental do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009 - adap-
a: tado)
O objetivo desse modelo de organização do
a) ( ) socialização das condições de produção trabalho é o alcance da eficiência máxima no
b) ( ) ação calculada e planejada para obter processo produtivo industrial que, para tanto,
rentabilidade.
c) ( ) implementação da flexibilidade produ- a) ( ) requer trabalhadores qualificados, poli-
tiva e comercial. valentes e aptos para as oscilações da de-
d) ( ) competitividade decorrente da acumula- manda.
ção de capital. b) ( ) procede à produção em pequena escala,
e) ( ) mercantilização da força de trabalho. mantendo os estoques baixos e a de-
manda crescente.
Q.3 (1.00) - Um banco inglês decidiu cobrar c) ( ) decompõe a produção em tarefas frag-
de seus clientes cinco libras toda vez que recor- mentadas e repetitivas, complementares
ressem aos funcionários de suas agências. E o na construção do produto.
motivo disso é que, na verdade, não querem cli- d) ( ) outorga aos trabalhadores a extensão da
entes em suas agências; o que querem é reduzir jornada de trabalho para que eles defi-
o número de agências, fazendo com que os clien- nam o ritmo de execução de suas tarefas.
tes usem as maquinas automáticas em todo tipo e) ( ) adota estruturas de produção horizonta-
de transações. Em suma, eles querem se livrar lizadas, privilegiando as terceirizações.
de seus funcionários. (HOBSBAWM, E. O novo
século. São Paulo: Companhia das Letras, 2000 Q.5 (1.00) - Outro importante método de ra-
- adaptado) cionalização do trabalho industrial foi conce-
O exemplo mencionado permite identificar bido graças aos estudos desenvolvidos pelo enge-
um aspecto da adoção de novas tecnologias na nheiro norteamericano Frederick Winslow Tay-
economia capitalista contemporânea. lor. Uma de suas preocupações fundamentais
era conceber meios para que a capacidade pro-
a) ( ) maximização dos lucros e aparecimento dutiva dos homens e das máquinas atingisse seu
de empregos. patamar máximo. Para tanto, ele acreditava que
b) ( ) diminuição dos custos e insegurança no estudos científicos minuciosos deveriam comba-
emprego. ter os problemas que impediam o incremento da
c) ( ) pleno emprego e enfraquecimento dos produção. (Taylorismo e Fordismo. Disponível
sindicatos. em: www.brasilescola.com. Acesso em: 28 fev.
d) ( ) responsabilidade social e redução do de- 2012)
semprego. O Taylorismo apresentou-se como um impor-
e) ( ) qualidade total e estabilidade no traba- tante modelo produtivo ainda no início do século
lho. XX, produzindo transformações na organização
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
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Prova: 1101055.1
Q.2 (1.00) - Outro importante método de ra- novado por meio da empresa permanente, capi-
cionalização do trabalho industrial foi conce- talista e racional. Pois assim deve ser: numa
bido graças aos estudos desenvolvidos pelo enge- ordem completamente capitalista da sociedade,
nheiro norteamericano Frederick Winslow Tay- uma empresa individual que não tirasse vanta-
lor. Uma de suas preocupações fundamentais gem das oportunidades de obter lucros estaria
era conceber meios para que a capacidade pro- condenada à extinção.
dutiva dos homens e das máquinas atingisse seu (WEBER, M. A ética protestante e o espí-
patamar máximo. Para tanto, ele acreditava que rito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret,
estudos científicos minuciosos deveriam comba- 2001 - adaptado)
ter os problemas que impediam o incremento da O capitalismo moderno, segundo Max We-
produção. (Taylorismo e Fordismo. Disponível ber, apresenta como característica fundamental
em: www.brasilescola.com. Acesso em: 28 fev. a:
2012)
O Taylorismo apresentou-se como um impor- a) ( ) implementação da flexibilidade produ-
tante modelo produtivo ainda no início do século tiva e comercial.
XX, produzindo transformações na organização b) ( ) ação calculada e planejada para obter
da produção e, também, na organização da vida rentabilidade.
social. A inovação técnica trazida pelo seu mé- c) ( ) mercantilização da força de trabalho.
todo foi a: d) ( ) socialização das condições de produção
e) ( ) competitividade decorrente da acumula-
a) ( ) utilização de estoques mínimos em plan- ção de capital.
tas industriais de pequeno porte.
b) ( ) flexibilização da hierarquia no interior da Q.4 (1.00) - Homens da Inglaterra, por que
fábrica para estreitar a relação entre os arar para os senhores que vos mantem na mi-
empregados. séria? Por que tecer com esforços e cuidado as
c) ( ) polivalência dos trabalhadores que pas- ricas roupas que vossos tiranos vestem? Por que
saram a realizar funções diversificadas alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo
numa mesma jornada. esses parasitas ingratos que exploram vosso suor
d) ( ) cronometragem e controle rigoroso do — ah, que bebem vosso sangue? (SHELLEY.
trabalho para evitar desperdícios. Os homens da Inglaterra. História da Riqueza
e) ( ) produção orientada pela demanda en- do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982)
xuta atendendo a específicos nichos de A análise do trecho permite identificar que
mercado. o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou
uma contradição nas condições socioeconômicas
Q.3 (1.00) - O impulso para o ganho, a perse- da nascente classe trabalhadora inglesa durante
guição do lucro, do dinheiro, da maior quanti- a Revolução Industrial. Tal contradição esta
dade possível de dinheiro não tem, em si mesma, identificada:
nada que ver com o capitalismo. Tal impulso
existe e sempre existiu. Pode-se dizer que tem a) ( ) no salário dos operários, que era propor-
sido comum a toda sorte e condição humanas em cional aos seus esforços nas indústrias.
todos os tempos e em todos os países, sempre que b) ( ) no trabalho, que era considerado uma
se tenha apresentada a possibilidade objetiva garantia de liberdade.
para tanto. O capitalismo, porém, identifica- c) ( ) na riqueza, que não era usufruída por
se com a busca do lucro, do lucro sempre re- aqueles que a produziam.
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Prova: 1101055.2
trumento para controlar, disciplinar e hierarqui- Q.6 (1.00) - A introdução da organização ci-
zar esse processo de trabalho. (DECCA, E. S. entífica taylorista do trabalho e sua fusão com
O Nascimento das Fábricas. São Paulo: Brasili- o fordismo acabaram por representar a forma
ense, 1986 - fragmento) mais avançada da racionalização capitalista do
Mais do que trocar ferramentas pela utili- processo de trabalho ao longo de várias décadas
zação de máquinas, o capitalismo, por meio do do século XX. (ANTUNES, R. Os sentidos do
“sistema de fábrica”, expropriou o trabalhador trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação
do seu “saber fazer”, provocando, assim, do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009 - adap-
a) ( ) o movimento dos trabalhadores das áreas tado)
urbanas em direção às rurais, devido à O objetivo desse modelo de organização do
escassez de postos de trabalho nas fábri- trabalho é o alcance da eficiência máxima no
cas. processo produtivo industrial que, para tanto,
b) ( ) a desestruturação de atividades lucra-
tivas praticadas pelos artesãos ingleses a) ( ) decompõe a produção em tarefas frag-
desde a Baixa Idade Média. mentadas e repetitivas, complementares
c) ( ) a divisão e a hierarquização do processo na construção do produto.
laboral, que ocasionaram o distancia- b) ( ) outorga aos trabalhadores a extensão da
mento do trabalhador do seu produto fi- jornada de trabalho para que eles defi-
nal. nam o ritmo de execução de suas tarefas.
d) ( ) a organização de grupos familiares em c) ( ) procede à produção em pequena escala,
galpões para elaboração e execução de mantendo os estoques baixos e a de-
manufaturas que seriam comercializa- manda crescente.
das. d) ( ) adota estruturas de produção horizonta-
e) ( ) a associação da figura do trabalhador à lizadas, privilegiando as terceirizações.
do assalariado, fato que favorecia a valo- e) ( ) requer trabalhadores qualificados, poli-
rização do seu trabalho e a inserção no valentes e aptos para as oscilações da de-
processo fabril. manda.
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Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
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Prova: 1101055.3
Q.1 (1.00) - Homens da Inglaterra, por que c) ( ) no salário dos operários, que era propor-
arar para os senhores que vos mantem na mi- cional aos seus esforços nas indústrias.
séria? Por que tecer com esforços e cuidado as d) ( ) na riqueza, que não era usufruída por
ricas roupas que vossos tiranos vestem? Por que aqueles que a produziam.
alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo e) ( ) na burguesia, que tinha seus negócios fi-
esses parasitas ingratos que exploram vosso suor nanciados pelo proletariado.
— ah, que bebem vosso sangue? (SHELLEY.
Os homens da Inglaterra. História da Riqueza Q.2 (1.00) - As relações sociais, produzidas a
do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982) partir da expansão do mercado capitalista ― e
A análise do trecho permite identificar que o sistema de fábrica é seu “estágio superior” ―,
o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou tornaram possível o desenvolvimento de uma de-
uma contradição nas condições socioeconômicas terminada tecnologia, isto é, aquela que supõe a
da nascente classe trabalhadora inglesa durante priori a expropriação dos saberes daqueles que
a Revolução Industrial. Tal contradição esta participam do processo de trabalho. Nesse sen-
identificada: tido, foi no sistema de fábrica que uma dada
tecnologia pôde se impor, não apenas como ins-
a) ( ) no trabalho, que era considerado uma trumento para incrementar a produtividade do
garantia de liberdade. trabalho, mas, muito principalmente, como ins-
b) ( ) na pobreza dos empregados, que estava trumento para controlar, disciplinar e hierarqui-
dissociada da riqueza dos patrões. zar esse processo de trabalho. (DECCA, E. S.
se com a busca do lucro, do lucro sempre re- era conceber meios para que a capacidade pro-
novado por meio da empresa permanente, capi- dutiva dos homens e das máquinas atingisse seu
talista e racional. Pois assim deve ser: numa patamar máximo. Para tanto, ele acreditava que
ordem completamente capitalista da sociedade, estudos científicos minuciosos deveriam comba-
uma empresa individual que não tirasse vanta- ter os problemas que impediam o incremento da
gem das oportunidades de obter lucros estaria produção. (Taylorismo e Fordismo. Disponível
condenada à extinção. em: www.brasilescola.com. Acesso em: 28 fev.
(WEBER, M. A ética protestante e o espí- 2012)
rito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, O Taylorismo apresentou-se como um impor-
2001 - adaptado) tante modelo produtivo ainda no início do século
O capitalismo moderno, segundo Max We- XX, produzindo transformações na organização
ber, apresenta como característica fundamental da produção e, também, na organização da vida
a: social. A inovação técnica trazida pelo seu mé-
todo foi a:
a) ( ) mercantilização da força de trabalho.
b) ( ) competitividade decorrente da acumula- a) ( ) polivalência dos trabalhadores que pas-
ção de capital. saram a realizar funções diversificadas
c) ( ) ação calculada e planejada para obter numa mesma jornada.
rentabilidade. b) ( ) cronometragem e controle rigoroso do
d) ( ) implementação da flexibilidade produ- trabalho para evitar desperdícios.
tiva e comercial. c) ( ) produção orientada pela demanda en-
e) ( ) socialização das condições de produção xuta atendendo a específicos nichos de
mercado.
Q.6 (1.00) - Outro importante método de ra- d) ( ) flexibilização da hierarquia no interior da
cionalização do trabalho industrial foi conce- fábrica para estreitar a relação entre os
bido graças aos estudos desenvolvidos pelo enge- empregados.
nheiro norteamericano Frederick Winslow Tay- e) ( ) utilização de estoques mínimos em plan-
lor. Uma de suas preocupações fundamentais tas industriais de pequeno porte.
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Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
a b c d e
Prova: 1101055.4
Q.1 (1.00) - Homens da Inglaterra, por que c) ( ) na riqueza, que não era usufruída por
arar para os senhores que vos mantem na mi- aqueles que a produziam.
séria? Por que tecer com esforços e cuidado as d) ( ) na pobreza dos empregados, que estava
ricas roupas que vossos tiranos vestem? Por que dissociada da riqueza dos patrões.
alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo e) ( ) na burguesia, que tinha seus negócios fi-
esses parasitas ingratos que exploram vosso suor nanciados pelo proletariado.
— ah, que bebem vosso sangue? (SHELLEY.
Os homens da Inglaterra. História da Riqueza Q.2 (1.00) - O impulso para o ganho, a perse-
do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982) guição do lucro, do dinheiro, da maior quanti-
A análise do trecho permite identificar que dade possível de dinheiro não tem, em si mesma,
o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou nada que ver com o capitalismo. Tal impulso
uma contradição nas condições socioeconômicas existe e sempre existiu. Pode-se dizer que tem
da nascente classe trabalhadora inglesa durante sido comum a toda sorte e condição humanas em
a Revolução Industrial. Tal contradição esta todos os tempos e em todos os países, sempre que
identificada: se tenha apresentada a possibilidade objetiva
para tanto. O capitalismo, porém, identifica-
a) ( ) no salário dos operários, que era propor- se com a busca do lucro, do lucro sempre re-
cional aos seus esforços nas indústrias. novado por meio da empresa permanente, capi-
b) ( ) no trabalho, que era considerado uma talista e racional. Pois assim deve ser: numa
garantia de liberdade. ordem completamente capitalista da sociedade,
uma empresa individual que não tirasse vanta- mantendo os estoques baixos e a de-
gem das oportunidades de obter lucros estaria manda crescente.
condenada à extinção.
Q.4 (1.00) - Outro importante método de ra-
(WEBER, M. A ética protestante e o espí-
cionalização do trabalho industrial foi conce-
rito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret,
bido graças aos estudos desenvolvidos pelo enge-
2001 - adaptado)
nheiro norteamericano Frederick Winslow Tay-
O capitalismo moderno, segundo Max We-
lor. Uma de suas preocupações fundamentais
ber, apresenta como característica fundamental
era conceber meios para que a capacidade pro-
a:
dutiva dos homens e das máquinas atingisse seu
patamar máximo. Para tanto, ele acreditava que
a) ( ) ação calculada e planejada para obter
estudos científicos minuciosos deveriam comba-
rentabilidade.
ter os problemas que impediam o incremento da
b) ( ) socialização das condições de produção
produção. (Taylorismo e Fordismo. Disponível
c) ( ) competitividade decorrente da acumula-
em: www.brasilescola.com. Acesso em: 28 fev.
ção de capital.
2012)
d) ( ) implementação da flexibilidade produ-
O Taylorismo apresentou-se como um impor-
tiva e comercial.
tante modelo produtivo ainda no início do século
e) ( ) mercantilização da força de trabalho.
XX, produzindo transformações na organização
Q.3 (1.00) - A introdução da organização ci- da produção e, também, na organização da vida
entífica taylorista do trabalho e sua fusão com social. A inovação técnica trazida pelo seu mé-
o fordismo acabaram por representar a forma todo foi a:
mais avançada da racionalização capitalista do
a) ( ) flexibilização da hierarquia no interior da
processo de trabalho ao longo de várias décadas
fábrica para estreitar a relação entre os
do século XX. (ANTUNES, R. Os sentidos do
empregados.
trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação
b) ( ) cronometragem e controle rigoroso do
do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009 - adap-
trabalho para evitar desperdícios.
tado)
c) ( ) polivalência dos trabalhadores que pas-
O objetivo desse modelo de organização do saram a realizar funções diversificadas
trabalho é o alcance da eficiência máxima no numa mesma jornada.
processo produtivo industrial que, para tanto, d) ( ) utilização de estoques mínimos em plan-
tas industriais de pequeno porte.
a) ( ) outorga aos trabalhadores a extensão da
e) ( ) produção orientada pela demanda en-
jornada de trabalho para que eles defi-
xuta atendendo a específicos nichos de
nam o ritmo de execução de suas tarefas.
mercado.
b) ( ) decompõe a produção em tarefas frag-
mentadas e repetitivas, complementares Q.5 (1.00) - Um banco inglês decidiu cobrar
na construção do produto. de seus clientes cinco libras toda vez que recor-
c) ( ) requer trabalhadores qualificados, poli- ressem aos funcionários de suas agências. E o
valentes e aptos para as oscilações da de- motivo disso é que, na verdade, não querem cli-
manda. entes em suas agências; o que querem é reduzir
d) ( ) adota estruturas de produção horizonta- o número de agências, fazendo com que os clien-
lizadas, privilegiando as terceirizações. tes usem as maquinas automáticas em todo tipo
e) ( ) procede à produção em pequena escala, de transações. Em suma, eles querem se livrar
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
a b c d e
Prova: 1101055.5
Q.1 (1.00) - A introdução da organização ci- jornada de trabalho para que eles defi-
entífica taylorista do trabalho e sua fusão com nam o ritmo de execução de suas tarefas.
o fordismo acabaram por representar a forma d) ( ) requer trabalhadores qualificados, poli-
mais avançada da racionalização capitalista do valentes e aptos para as oscilações da de-
processo de trabalho ao longo de várias décadas manda.
do século XX. (ANTUNES, R. Os sentidos do e) ( ) adota estruturas de produção horizonta-
trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação lizadas, privilegiando as terceirizações.
do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009 - adap-
tado) Q.2 (1.00) - As relações sociais, produzidas a
O objetivo desse modelo de organização do partir da expansão do mercado capitalista ― e
trabalho é o alcance da eficiência máxima no o sistema de fábrica é seu “estágio superior” ―,
processo produtivo industrial que, para tanto, tornaram possível o desenvolvimento de uma de-
terminada tecnologia, isto é, aquela que supõe a
a) ( ) decompõe a produção em tarefas frag- priori a expropriação dos saberes daqueles que
mentadas e repetitivas, complementares participam do processo de trabalho. Nesse sen-
na construção do produto. tido, foi no sistema de fábrica que uma dada
b) ( ) procede à produção em pequena escala, tecnologia pôde se impor, não apenas como ins-
mantendo os estoques baixos e a de- trumento para incrementar a produtividade do
manda crescente. trabalho, mas, muito principalmente, como ins-
c) ( ) outorga aos trabalhadores a extensão da trumento para controlar, disciplinar e hierarqui-
alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo era conceber meios para que a capacidade pro-
esses parasitas ingratos que exploram vosso suor dutiva dos homens e das máquinas atingisse seu
— ah, que bebem vosso sangue? (SHELLEY. patamar máximo. Para tanto, ele acreditava que
Os homens da Inglaterra. História da Riqueza estudos científicos minuciosos deveriam comba-
do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982) ter os problemas que impediam o incremento da
A análise do trecho permite identificar que produção. (Taylorismo e Fordismo. Disponível
o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou em: www.brasilescola.com. Acesso em: 28 fev.
uma contradição nas condições socioeconômicas 2012)
da nascente classe trabalhadora inglesa durante O Taylorismo apresentou-se como um impor-
a Revolução Industrial. Tal contradição esta tante modelo produtivo ainda no início do século
identificada: XX, produzindo transformações na organização
da produção e, também, na organização da vida
a) ( ) no trabalho, que era considerado uma social. A inovação técnica trazida pelo seu mé-
garantia de liberdade. todo foi a:
b) ( ) na pobreza dos empregados, que estava
dissociada da riqueza dos patrões. a) ( ) flexibilização da hierarquia no interior da
c) ( ) na burguesia, que tinha seus negócios fi- fábrica para estreitar a relação entre os
nanciados pelo proletariado. empregados.
d) ( ) na riqueza, que não era usufruída por b) ( ) cronometragem e controle rigoroso do
aqueles que a produziam. trabalho para evitar desperdícios.
e) ( ) no salário dos operários, que era propor- c) ( ) utilização de estoques mínimos em plan-
cional aos seus esforços nas indústrias. tas industriais de pequeno porte.
d) ( ) polivalência dos trabalhadores que pas-
Q.6 (1.00) - Outro importante método de ra- saram a realizar funções diversificadas
cionalização do trabalho industrial foi conce- numa mesma jornada.
bido graças aos estudos desenvolvidos pelo enge- e) ( ) produção orientada pela demanda en-
nheiro norteamericano Frederick Winslow Tay- xuta atendendo a específicos nichos de
lor. Uma de suas preocupações fundamentais mercado.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
a b c d e
Prova: 1101055.6
Q.1 (1.00) - O impulso para o ganho, a perse- ber, apresenta como característica fundamental
guição do lucro, do dinheiro, da maior quanti- a:
dade possível de dinheiro não tem, em si mesma,
a) ( ) socialização das condições de produção
nada que ver com o capitalismo. Tal impulso
b) ( ) ação calculada e planejada para obter
existe e sempre existiu. Pode-se dizer que tem
rentabilidade.
sido comum a toda sorte e condição humanas em
c) ( ) competitividade decorrente da acumula-
todos os tempos e em todos os países, sempre que
ção de capital.
se tenha apresentada a possibilidade objetiva
d) ( ) implementação da flexibilidade produ-
para tanto. O capitalismo, porém, identifica-
tiva e comercial.
se com a busca do lucro, do lucro sempre re-
e) ( ) mercantilização da força de trabalho.
novado por meio da empresa permanente, capi-
talista e racional. Pois assim deve ser: numa Q.2 (1.00) - Outro importante método de ra-
ordem completamente capitalista da sociedade, cionalização do trabalho industrial foi conce-
uma empresa individual que não tirasse vanta- bido graças aos estudos desenvolvidos pelo enge-
gem das oportunidades de obter lucros estaria nheiro norteamericano Frederick Winslow Tay-
condenada à extinção. lor. Uma de suas preocupações fundamentais
(WEBER, M. A ética protestante e o espí- era conceber meios para que a capacidade pro-
rito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, dutiva dos homens e das máquinas atingisse seu
2001 - adaptado) patamar máximo. Para tanto, ele acreditava que
O capitalismo moderno, segundo Max We- estudos científicos minuciosos deveriam comba-
ter os problemas que impediam o incremento da c) ( ) na pobreza dos empregados, que estava
produção. (Taylorismo e Fordismo. Disponível dissociada da riqueza dos patrões.
em: www.brasilescola.com. Acesso em: 28 fev. d) ( ) no trabalho, que era considerado uma
2012) garantia de liberdade.
O Taylorismo apresentou-se como um impor- e) ( ) na riqueza, que não era usufruída por
tante modelo produtivo ainda no início do século aqueles que a produziam.
XX, produzindo transformações na organização
Q.4 (1.00) - A introdução da organização ci-
da produção e, também, na organização da vida
entífica taylorista do trabalho e sua fusão com
social. A inovação técnica trazida pelo seu mé-
o fordismo acabaram por representar a forma
todo foi a:
mais avançada da racionalização capitalista do
a) ( ) produção orientada pela demanda en- processo de trabalho ao longo de várias décadas
xuta atendendo a específicos nichos de do século XX. (ANTUNES, R. Os sentidos do
mercado. trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação
b) ( ) cronometragem e controle rigoroso do do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009 - adap-
trabalho para evitar desperdícios. tado)
c) ( ) utilização de estoques mínimos em plan- O objetivo desse modelo de organização do
tas industriais de pequeno porte. trabalho é o alcance da eficiência máxima no
d) ( ) flexibilização da hierarquia no interior da processo produtivo industrial que, para tanto,
fábrica para estreitar a relação entre os
a) ( ) requer trabalhadores qualificados, poli-
empregados.
valentes e aptos para as oscilações da de-
e) ( ) polivalência dos trabalhadores que pas-
manda.
saram a realizar funções diversificadas
b) ( ) outorga aos trabalhadores a extensão da
numa mesma jornada.
jornada de trabalho para que eles defi-
Q.3 (1.00) - Homens da Inglaterra, por que nam o ritmo de execução de suas tarefas.
arar para os senhores que vos mantem na mi- c) ( ) decompõe a produção em tarefas frag-
séria? Por que tecer com esforços e cuidado as mentadas e repetitivas, complementares
ricas roupas que vossos tiranos vestem? Por que na construção do produto.
alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo d) ( ) procede à produção em pequena escala,
esses parasitas ingratos que exploram vosso suor mantendo os estoques baixos e a de-
— ah, que bebem vosso sangue? (SHELLEY. manda crescente.
Os homens da Inglaterra. História da Riqueza e) ( ) adota estruturas de produção horizonta-
do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982) lizadas, privilegiando as terceirizações.
A análise do trecho permite identificar que
Q.5 (1.00) - As relações sociais, produzidas a
o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou
partir da expansão do mercado capitalista ― e
uma contradição nas condições socioeconômicas
o sistema de fábrica é seu “estágio superior” ―,
da nascente classe trabalhadora inglesa durante
tornaram possível o desenvolvimento de uma de-
a Revolução Industrial. Tal contradição esta
terminada tecnologia, isto é, aquela que supõe a
identificada:
priori a expropriação dos saberes daqueles que
a) ( ) na burguesia, que tinha seus negócios fi- participam do processo de trabalho. Nesse sen-
nanciados pelo proletariado. tido, foi no sistema de fábrica que uma dada
b) ( ) no salário dos operários, que era propor- tecnologia pôde se impor, não apenas como ins-
cional aos seus esforços nas indústrias. trumento para incrementar a produtividade do
trabalho, mas, muito principalmente, como ins- tivas praticadas pelos artesãos ingleses
trumento para controlar, disciplinar e hierarqui- desde a Baixa Idade Média.
zar esse processo de trabalho. (DECCA, E. S.
Q.6 (1.00) - Um banco inglês decidiu cobrar
O Nascimento das Fábricas. São Paulo: Brasili-
de seus clientes cinco libras toda vez que recor-
ense, 1986 - fragmento)
ressem aos funcionários de suas agências. E o
Mais do que trocar ferramentas pela utili-
motivo disso é que, na verdade, não querem cli-
zação de máquinas, o capitalismo, por meio do
entes em suas agências; o que querem é reduzir
“sistema de fábrica”, expropriou o trabalhador
o número de agências, fazendo com que os clien-
do seu “saber fazer”, provocando, assim,
tes usem as maquinas automáticas em todo tipo
de transações. Em suma, eles querem se livrar
a) ( ) a divisão e a hierarquização do processo
de seus funcionários. (HOBSBAWM, E. O novo
laboral, que ocasionaram o distancia-
século. São Paulo: Companhia das Letras, 2000
mento do trabalhador do seu produto fi-
- adaptado)
nal.
O exemplo mencionado permite identificar
b) ( ) a associação da figura do trabalhador à
um aspecto da adoção de novas tecnologias na
do assalariado, fato que favorecia a valo-
economia capitalista contemporânea.
rização do seu trabalho e a inserção no
processo fabril. a) ( ) maximização dos lucros e aparecimento
c) ( ) a organização de grupos familiares em de empregos.
galpões para elaboração e execução de b) ( ) diminuição dos custos e insegurança no
manufaturas que seriam comercializa- emprego.
das. c) ( ) qualidade total e estabilidade no traba-
d) ( ) o movimento dos trabalhadores das áreas lho.
urbanas em direção às rurais, devido à d) ( ) responsabilidade social e redução do de-
escassez de postos de trabalho nas fábri- semprego.
cas. e) ( ) pleno emprego e enfraquecimento dos
e) ( ) a desestruturação de atividades lucra- sindicatos.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
a b c d e
Prova: 1101055.7
Q.1 (1.00) - As relações sociais, produzidas a a) ( ) o movimento dos trabalhadores das áreas
partir da expansão do mercado capitalista ― e urbanas em direção às rurais, devido à
o sistema de fábrica é seu “estágio superior” ―, escassez de postos de trabalho nas fábri-
tornaram possível o desenvolvimento de uma de- cas.
terminada tecnologia, isto é, aquela que supõe a b) ( ) a divisão e a hierarquização do processo
priori a expropriação dos saberes daqueles que laboral, que ocasionaram o distancia-
participam do processo de trabalho. Nesse sen- mento do trabalhador do seu produto fi-
tido, foi no sistema de fábrica que uma dada nal.
tecnologia pôde se impor, não apenas como ins- c) ( ) a desestruturação de atividades lucra-
trumento para incrementar a produtividade do tivas praticadas pelos artesãos ingleses
trabalho, mas, muito principalmente, como ins- desde a Baixa Idade Média.
trumento para controlar, disciplinar e hierarqui- d) ( ) a organização de grupos familiares em
zar esse processo de trabalho. (DECCA, E. S. galpões para elaboração e execução de
O Nascimento das Fábricas. São Paulo: Brasili- manufaturas que seriam comercializa-
ense, 1986 - fragmento) das.
e) ( ) a associação da figura do trabalhador à
Mais do que trocar ferramentas pela utili- do assalariado, fato que favorecia a valo-
zação de máquinas, o capitalismo, por meio do rização do seu trabalho e a inserção no
“sistema de fábrica”, expropriou o trabalhador processo fabril.
do seu “saber fazer”, provocando, assim,
Q.2 (1.00) - O impulso para o ganho, a perse- um aspecto da adoção de novas tecnologias na
guição do lucro, do dinheiro, da maior quanti- economia capitalista contemporânea.
dade possível de dinheiro não tem, em si mesma,
nada que ver com o capitalismo. Tal impulso a) ( ) pleno emprego e enfraquecimento dos
existe e sempre existiu. Pode-se dizer que tem sindicatos.
sido comum a toda sorte e condição humanas em b) ( ) maximização dos lucros e aparecimento
todos os tempos e em todos os países, sempre que de empregos.
se tenha apresentada a possibilidade objetiva c) ( ) diminuição dos custos e insegurança no
para tanto. O capitalismo, porém, identifica- emprego.
se com a busca do lucro, do lucro sempre re- d) ( ) responsabilidade social e redução do de-
novado por meio da empresa permanente, capi- semprego.
talista e racional. Pois assim deve ser: numa e) ( ) qualidade total e estabilidade no traba-
ordem completamente capitalista da sociedade, lho.
uma empresa individual que não tirasse vanta-
Q.4 (1.00) - Outro importante método de ra-
gem das oportunidades de obter lucros estaria
cionalização do trabalho industrial foi conce-
condenada à extinção.
bido graças aos estudos desenvolvidos pelo enge-
(WEBER, M. A ética protestante e o espí-
nheiro norteamericano Frederick Winslow Tay-
rito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret,
lor. Uma de suas preocupações fundamentais
2001 - adaptado)
era conceber meios para que a capacidade pro-
O capitalismo moderno, segundo Max We-
dutiva dos homens e das máquinas atingisse seu
ber, apresenta como característica fundamental
patamar máximo. Para tanto, ele acreditava que
a:
estudos científicos minuciosos deveriam comba-
a) ( ) mercantilização da força de trabalho. ter os problemas que impediam o incremento da
b) ( ) ação calculada e planejada para obter produção. (Taylorismo e Fordismo. Disponível
rentabilidade. em: www.brasilescola.com. Acesso em: 28 fev.
c) ( ) socialização das condições de produção 2012)
d) ( ) implementação da flexibilidade produ- O Taylorismo apresentou-se como um impor-
tiva e comercial. tante modelo produtivo ainda no início do século
e) ( ) competitividade decorrente da acumula- XX, produzindo transformações na organização
ção de capital. da produção e, também, na organização da vida
social. A inovação técnica trazida pelo seu mé-
Q.3 (1.00) - Um banco inglês decidiu cobrar todo foi a:
de seus clientes cinco libras toda vez que recor-
ressem aos funcionários de suas agências. E o a) ( ) utilização de estoques mínimos em plan-
motivo disso é que, na verdade, não querem cli- tas industriais de pequeno porte.
entes em suas agências; o que querem é reduzir b) ( ) cronometragem e controle rigoroso do
o número de agências, fazendo com que os clien- trabalho para evitar desperdícios.
tes usem as maquinas automáticas em todo tipo c) ( ) produção orientada pela demanda en-
de transações. Em suma, eles querem se livrar xuta atendendo a específicos nichos de
de seus funcionários. (HOBSBAWM, E. O novo mercado.
século. São Paulo: Companhia das Letras, 2000 d) ( ) polivalência dos trabalhadores que pas-
- adaptado) saram a realizar funções diversificadas
O exemplo mencionado permite identificar numa mesma jornada.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
a b c d e
Prova: 1101055.8
Q.2 (1.00) - Outro importante método de ra- trabalho é o alcance da eficiência máxima no
cionalização do trabalho industrial foi conce- processo produtivo industrial que, para tanto,
bido graças aos estudos desenvolvidos pelo enge-
nheiro norteamericano Frederick Winslow Tay- a) ( ) adota estruturas de produção horizonta-
lor. Uma de suas preocupações fundamentais lizadas, privilegiando as terceirizações.
era conceber meios para que a capacidade pro- b) ( ) requer trabalhadores qualificados, poli-
dutiva dos homens e das máquinas atingisse seu valentes e aptos para as oscilações da de-
patamar máximo. Para tanto, ele acreditava que manda.
estudos científicos minuciosos deveriam comba- c) ( ) outorga aos trabalhadores a extensão da
ter os problemas que impediam o incremento da jornada de trabalho para que eles defi-
produção. (Taylorismo e Fordismo. Disponível nam o ritmo de execução de suas tarefas.
em: www.brasilescola.com. Acesso em: 28 fev. d) ( ) decompõe a produção em tarefas frag-
2012) mentadas e repetitivas, complementares
O Taylorismo apresentou-se como um impor- na construção do produto.
tante modelo produtivo ainda no início do século e) ( ) procede à produção em pequena escala,
XX, produzindo transformações na organização mantendo os estoques baixos e a de-
da produção e, também, na organização da vida manda crescente.
social. A inovação técnica trazida pelo seu mé-
Q.4 (1.00) - Homens da Inglaterra, por que
todo foi a:
arar para os senhores que vos mantem na mi-
a) ( ) produção orientada pela demanda en- séria? Por que tecer com esforços e cuidado as
xuta atendendo a específicos nichos de ricas roupas que vossos tiranos vestem? Por que
mercado. alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo
b) ( ) cronometragem e controle rigoroso do esses parasitas ingratos que exploram vosso suor
trabalho para evitar desperdícios. — ah, que bebem vosso sangue? (SHELLEY.
c) ( ) flexibilização da hierarquia no interior da Os homens da Inglaterra. História da Riqueza
fábrica para estreitar a relação entre os do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982)
empregados. A análise do trecho permite identificar que
d) ( ) utilização de estoques mínimos em plan- o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou
tas industriais de pequeno porte. uma contradição nas condições socioeconômicas
e) ( ) polivalência dos trabalhadores que pas- da nascente classe trabalhadora inglesa durante
saram a realizar funções diversificadas a Revolução Industrial. Tal contradição esta
numa mesma jornada. identificada:
Q.3 (1.00) - A introdução da organização ci- a) ( ) na burguesia, que tinha seus negócios fi-
entífica taylorista do trabalho e sua fusão com nanciados pelo proletariado.
o fordismo acabaram por representar a forma b) ( ) na pobreza dos empregados, que estava
mais avançada da racionalização capitalista do dissociada da riqueza dos patrões.
processo de trabalho ao longo de várias décadas c) ( ) na riqueza, que não era usufruída por
do século XX. (ANTUNES, R. Os sentidos do aqueles que a produziam.
trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação d) ( ) no trabalho, que era considerado uma
do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009 - adap- garantia de liberdade.
tado) e) ( ) no salário dos operários, que era propor-
O objetivo desse modelo de organização do cional aos seus esforços nas indústrias.
Q.5 (1.00) - Um banco inglês decidiu cobrar nada que ver com o capitalismo. Tal impulso
de seus clientes cinco libras toda vez que recor- existe e sempre existiu. Pode-se dizer que tem
ressem aos funcionários de suas agências. E o sido comum a toda sorte e condição humanas em
motivo disso é que, na verdade, não querem cli- todos os tempos e em todos os países, sempre que
entes em suas agências; o que querem é reduzir se tenha apresentada a possibilidade objetiva
o número de agências, fazendo com que os clien- para tanto. O capitalismo, porém, identifica-
tes usem as maquinas automáticas em todo tipo se com a busca do lucro, do lucro sempre re-
de transações. Em suma, eles querem se livrar novado por meio da empresa permanente, capi-
de seus funcionários. (HOBSBAWM, E. O novo talista e racional. Pois assim deve ser: numa
século. São Paulo: Companhia das Letras, 2000 ordem completamente capitalista da sociedade,
- adaptado) uma empresa individual que não tirasse vanta-
O exemplo mencionado permite identificar gem das oportunidades de obter lucros estaria
um aspecto da adoção de novas tecnologias na condenada à extinção.
economia capitalista contemporânea. (WEBER, M. A ética protestante e o espí-
a) ( ) maximização dos lucros e aparecimento rito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret,
de empregos. 2001 - adaptado)
b) ( ) diminuição dos custos e insegurança no O capitalismo moderno, segundo Max We-
emprego. ber, apresenta como característica fundamental
c) ( ) qualidade total e estabilidade no traba- a:
lho. a) ( ) socialização das condições de produção
d) ( ) pleno emprego e enfraquecimento dos b) ( ) ação calculada e planejada para obter
sindicatos. rentabilidade.
e) ( ) responsabilidade social e redução do de- c) ( ) competitividade decorrente da acumula-
semprego. ção de capital.
Q.6 (1.00) - O impulso para o ganho, a perse- d) ( ) mercantilização da força de trabalho.
guição do lucro, do dinheiro, da maior quanti- e) ( ) implementação da flexibilidade produ-
dade possível de dinheiro não tem, em si mesma, tiva e comercial.
a b c d e
Q.1:
Q.2:
Q.3:
Q.4:
Q.5:
Q.6:
a b c d e
Prova: 1101055.9
ter os problemas que impediam o incremento da nada que ver com o capitalismo. Tal impulso
produção. (Taylorismo e Fordismo. Disponível existe e sempre existiu. Pode-se dizer que tem
em: www.brasilescola.com. Acesso em: 28 fev. sido comum a toda sorte e condição humanas em
2012) todos os tempos e em todos os países, sempre que
O Taylorismo apresentou-se como um impor- se tenha apresentada a possibilidade objetiva
tante modelo produtivo ainda no início do século para tanto. O capitalismo, porém, identifica-
XX, produzindo transformações na organização se com a busca do lucro, do lucro sempre re-
da produção e, também, na organização da vida novado por meio da empresa permanente, capi-
social. A inovação técnica trazida pelo seu mé- talista e racional. Pois assim deve ser: numa
todo foi a: ordem completamente capitalista da sociedade,
uma empresa individual que não tirasse vanta-
a) ( ) cronometragem e controle rigoroso do gem das oportunidades de obter lucros estaria
trabalho para evitar desperdícios. condenada à extinção.
b) ( ) produção orientada pela demanda en- (WEBER, M. A ética protestante e o espí-
xuta atendendo a específicos nichos de rito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret,
mercado. 2001 - adaptado)
c) ( ) polivalência dos trabalhadores que pas- O capitalismo moderno, segundo Max We-
saram a realizar funções diversificadas ber, apresenta como característica fundamental
numa mesma jornada. a:
d) ( ) flexibilização da hierarquia no interior da
fábrica para estreitar a relação entre os a) ( ) socialização das condições de produção
empregados. b) ( ) implementação da flexibilidade produ-
e) ( ) utilização de estoques mínimos em plan- tiva e comercial.
tas industriais de pequeno porte. c) ( ) mercantilização da força de trabalho.
d) ( ) competitividade decorrente da acumula-
Q.6 (1.00) - O impulso para o ganho, a perse- ção de capital.
guição do lucro, do dinheiro, da maior quanti- e) ( ) ação calculada e planejada para obter
dade possível de dinheiro não tem, em si mesma, rentabilidade.