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ELÉTRICA PROJ 0001


ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA GRUPO GERADOR DE DOC. Nº EP-0001-A4-4100-10P
ENERGIA
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ELÉTRICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA GRUPO GERADOR DE ENERGIA

0 Megatec ABS Megatec ABS RLC 14/01/2011


REVISÃO ELABORADO VERIFICADO APROVADO DATA DESCRIÇÃO DA REVISÃO / PROPÓSITO DA EMISSÃO
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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. 0 1 2 3 4 REV. 0 1 2 3 4
FOLHA REVISÃO DAS FOLHAS FOLHA REVISÃO DAS FOLHAS
1 X
2 X
3 X
4 X
5 X
6 X
7 X
8 X
9 X
10 X
11 X
12 X
13 X
14 X
15 X
16 X
17 X
18 X

As informações contidas neste documento são propriedade da ULTRACARGO e são fornecidas ao cliente sob a condição de não serem utilizadas para
outras finalidades senão aquelas estabelecidas contratualmente.
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ÍNDICE

1. Objetivo ........................................................................................................................................................... 4
2. Normas e referências ..................................................................................................................................... 4
3. Requisitos ....................................................................................................................................................... 5
3.1. Gerais ..................................................................................................................................................... 5
3.2. Específicos ............................................................................................................................................. 5
4. Geradores de Energia .................................................................................................................................... 5
5. Características construtivas mecânicas ......................................................................................................... 5
5.1. Características gerais ............................................................................................................................ 5
5.2. Motor Diesel ........................................................................................................................................... 5
5.3. Alternador Síncrono ............................................................................................................................... 6
5.4. Quadro de comando do Motor Diesel .................................................................................................... 6
5.5. Quadro de comando e controle do grupo .............................................................................................. 7
5.6. Sistema de automatismo ....................................................................................................................... 7
5.7. Base de fixação...................................................................................................................................... 8
5.8. Tanque de combustível interno .............................................................................................................. 8
5.9. Tanque de combustível externo ............................................................................................................. 8
5.10. Kit de atenuação .................................................................................................................................... 8
5.11. Carenagem (invólucro do grupo gerador) .............................................................................................. 8
6. Tratamento das chapas e pintura ................................................................................................................... 9
6.2. Placa de identificação ............................................................................................................................ 9
6.3. Avisos de Advertência .......................................................................................................................... 10
7. Documentação Técnica ................................................................................................................................ 10
8. Inspeção e testes.......................................................................................................................................... 10
8.1. Geral .................................................................................................................................................... 10
8.2. Ensaios de Rotina ................................................................................................................................ 11
8.3. Ensaios de Tipo ................................................................................................................................... 11
8.4. Ensaios Especiais ................................................................................................................................ 11
8.5. Relatório dos ensaios........................................................................................................................... 11
8.6. Ensaios de Recebimento ..................................................................................................................... 12
9. Documentação.............................................................................................................................................. 13
9.2. Etapas .................................................................................................................................................. 13
a) Etapa de proposta ........................................................................................................................................ 13
b) Etapa de aprovação ...................................................................................................................................... 13
9.3. Manuais de Instruções, Montagem, Operação e Manutenção ............................................................ 14
9.4. Sobressalentes .................................................................................................................................... 14
9.5. Pré-montagem ..................................................................................................................................... 15
9.6. Comissionamento, “START-UP”, operação assistida e treinamento................................................... 15
9.7. Comissionamento, testes em campo e “start-up” ................................................................................ 15
9.8. Inspeção............................................................................................................................................... 15
9.9. Operação Assistida .............................................................................................................................. 15
10. Recebimento técnico .................................................................................................................................... 15
11. Embalagem e transporte .............................................................................................................................. 16
11.1. Embalagem .......................................................................................................................................... 16
11.2. Transporte ............................................................................................................................................ 17
12. Assistência técnica ....................................................................................................................................... 17
12.1. Garantia de performance ..................................................................................................................... 17
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1. Objetivo

O objetivo desta Especificação é de estabelecer os requisitos mínimos, bem como as características essenciais
também mínimas, para fornecimento de geradores de energia, tipo e potência conforme FD anexa.

2. Normas e referências

Deverão ser aplicadas todas as normas ABNT aplicáveis e na ausência destas deverão ser utilizadas normas
internacionais, todas em sua última revisão.

§ NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão;


§ NBR 11390 Máquinas elétricas girantes - Medição - Avaliação e limites da severidade de vibração
mecânica de máquinas de altura de eixo igual ou superior a 56 mm – Especificação;
§ NBR 5457 Eletrotécnica e eletrônica - Máquinas girantes;
§ NBR 7566 Máquinas elétricas girantes - Nível do ruído transmitido através do ar - Método de
medição num campo livre sobre um plano refletor;
§ NBR 5052 Máquina síncrona – Ensaios;
§ NBR 5117 Máquina elétrica girante - Máquina síncrona – Especificação;
§ NBR 5031 Máquinas elétricas girantes - Classificação das formas construtivas e montagens
§ NBR 7565 Máquinas elétricas girantes - Limites de ruído;
§ NBR IEC 60034-5 Máquinas elétricas girantes Parte 5: Graus de proteção proporcionados pelo projeto
completo de máquinas elétricas girantes (Código IP) – Classificação;
§ NBR 15623-1 Máquina elétrica girante - Dimensões e séries de potências para máquinas elétricas
girantes - Padronização Parte 1
§ NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos;
§ NBR 6650 Chapas finas a quente de aço-carbono para uso estrutural;
§ NBR 11888 Bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço-carbono e aço de baixa liga e alta
resistência - Requisitos gerais;
§ NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP).
§ NBR 11889 Bobinas grossas e chapas grossas de aço-carbono e de aço de baixa liga e alta
resistência - Requisitos gerais;
§ NBR 7034 Materiais isolantes elétricos - Classificação térmica;
§ NBR 7400 Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente - Verificação
da uniformidade do revestimento - Método de ensaio;
§ NBR 11003 Tintas - Determinação da aderência;
§ NR 10 Segurança das Instalações e Serviços em Eletricidade;

§ NR 17 Ergonomia.
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3. Requisitos

3.1. Gerais

O grupo gerador deve ser projetado para operar a temperatura (10 a 40 ºC), altitude até 1000 metros, em ar
ambiente poluído por poeira, maresia, gases e vapores corrosivos ou inflamáveis.

3.2. Específicos

3.2.1. Característica específica para o grupo gerador deve seguir a(s) Folhas de Dados (FD) específicos para
cada projeto.

3.2.2. Deverão ser consideradas condições especiais de transporte, instalação e funcionamento, itens que
possam exigir construção especial e/ou revisão de alguns valores nominais e/ou alguns cuidados
específicos na aplicação, e que devem ser levadas ao conhecimento do Fornecedor, estes itens deverão
estar indicados na FD e/ou na RM do projeto.

4. Geradores de Energia

4.1. Os geradores de energia devem ser completos, com todos os materiais e acessórios necessários a um
perfeito funcionamento, quanto à segurança pessoal e operacional.

4.2. As características nominais devem estar de acordo com a folha de dados, claramente indicadas pelo
fabricante nos seus documentos e nas placas dos equipamentos.

5. Características construtivas mecânicas

5.1. Características gerais

Deve ser composto por um motor diesel e um alternador síncrono trifásico, acoplados por um sistema
monobloco, e quadro de comando automático microprocessado, sistema de controle.

Deve estar de acordo com as condições de serviços ambientais descritas na folha de dados, seu projeto deve
conciliar aspectos relacionados à temperatura ambiente, condições atmosféricas, grau de proteção e altitude.

5.2. Motor Diesel

5.2.1. O motor dimensionado para o sistema deve fornecer potência líquida de saída suficiente para acionar
continuamente o gerador a 100% de plena carga, na velocidade síncrona, sem indícios de
sobreaquecimento para as condições climáticas locais, e sua construção deverá efetuar-se em
multícilindros verticais ou em "V", tipo estacionário, e injeção direta, além de apresentar os seguintes
acessórios:

§ Sistema de arrefecimento refrigerado por circulação de água, contendo bomba do tipo centrífuga,
radiador tubular e ventilador soprante ou bomba do tipo centrifuga e trocador de calor montado no
próprio motor.

§ Filtros de óleo lubrificante;

§ Filtro de ar, com elemento seco recambiável;

§ Controle de parada por sobre-rotação;

§ Tubo flexível para ligação do motor ao cano de escape e silenciador.

§ Dispositivos mecânicos de segurança para interrupção do fluxo de combustível, em caso de baixa


pressão do óleo lubrificante ou em caso de sobre velocidade (disparo) do motor, com contatos
previstos para desligamento e alarme;
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O equipamento deve ser equipado com um sistema de partida elétrica, dotado de baterias com capacidade de
acionar o conjunto a uma velocidade que permita a partida, sem dificuldade, do motor diesel.

Os reguladores automáticos de velocidade devem ser eletrônicos, para atender aos seguintes requisitos:

§ Rotação tal que a freqüência permaneça no intervalo de 61,2 a 59 Hz, sem oscilações, para qualquer
valor estável de carga entre 0 a 100% da potência contínua;

§ Variação instantânea de 0 a 100% da carga nominal e vice-versa nominal, devendo após isso voltar
ao intervalo permitido acima citado, em tempo máximo de 2 segundos.

Sistema elétrico em 24 Vcc, ou em 48 Vcc, para acionamento do motor de arranque, contendo bateria chumbo-
ácido e correspondente carregador estático, com regulação automática, alimentada em 220 V(± 10%) 60 Hz,
monofásico ou alternador acionado por correias, alimentação das baterias deve ser conforme solicitação em FD.

5.3. Alternador Síncrono

O alternador deve ser trifásico, com 4 pólos girantes do tipo sem escovas (Brushless), com excitatriz e ponte
retificadora trifásicas de onda completa montadas no mesmo eixo do alternador.

O sistema de excitação deverá compreender, ainda, um regulador automático de tensão do tipo eletrônico, com
dispositivo manual, para ajuste do valor de referência. O regulador eletrônico de tensão e sistema "compound",
deve controlar a tensão do gerador dentro de +/- 5% da tensão nominal, em qualquer estado, permanente até a
plena carga.

Deve ser dotado de "space heater" destinado a eliminar umidade condensada no interior do circuito de
armadura, para regiões cujo clima propicie tal condição.

Possuir passo de bobinagem 2/3, baixa distorção harmônica e baixa reatância subtransitória, sendo apto a
alimentar cargas deformantes com componentes de 3a harmônica alta;

Deve possuir regulador de tensão encapsulado, com fusível de proteção incorporado, montado na caixa de
ligações.

O equipamento deve conter todos os dispositivos necessários ao seu perfeito funcionamento, não só em regime
normal de operação, como também durante os transitórios decorrentes de inserção e rejeição de cargas,
principalmente no que se refere à partida. O equipamento de excitação e o regulador de tensão devem conter
suportes amortecedores, contra vibrações, quando montados sobre o gerador.

5.4. Quadro de comando do Motor Diesel

O quadro de comando do motor diesel deve ser do tipo painel, em chapas de aço, montado no próprio motor
assente sobre coxins antivibratórios e equipado com, pelo menos, os seguintes instrumentos:

§ Contador de horas de operação;

§ Termômetro de água de refrigeração;

§ Manômetro para óleo de lubrificação;

§ Tacômetro do tipo "dial", com contato para indicação de rotação nominal do motor;

§ Regulador automático de velocidade do tipo mecânico ou eletrônico.

Também deve ser previsto um sistema de proteção automática para o motor constando de:

§ Pressostato para o óleo de lubrificação;

§ Termostato para a água de refrigeração.


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Todos os dispositivos deverão ser fornecidos devidamente montados no motor e com a fiação completa.
Também deverá possuir contatos eletricamente independentes para sinalização e/ou comando.

5.5. Quadro de comando e controle do grupo

Deverá ser do tipo blindado, para instalação abrigada, em ambiente com características descritas em FD,
contendo no painel todo automatismo de partida, parada e supervisão automática, circuitos auxiliares
necessários para controle do grupo. Todo controle deve ser microprocessado, baseado em sistemas de ultima
geração, no quadro deve conter no mínimo:

§ Disjuntor de saída do gerador;

§ Voltímetro, com chave comutadora para tensões entre fases V12, V23, V31, e tensões de fase-
neutro V1N, V2N; V3N;

§ 03 (três) amperímetros;

§ Frequencímetro;

§ Fusíveis, do tipo diazed, para os circuitos de controle e medição;

§ Reguladores automáticos de tensão, incorporando os componentes de excitação estática;

§ Botoeira para parada de emergência do motor.

Deverão ser fornecidos todos os componentes para a cadeia de automatismo do grupo motor-gerador diesel, de
modo a satisfazer as condições de operação;

§ Automático;

§ Manual local;

§ Manual remoto e desligado.

5.6. Sistema de automatismo

A rede deverá ser vigiada permanentemente por um controlador automático trifásico que dará partida ao grupo,
no caso de falhas ou irregularidades no fornecimento de energia. Após a normalização da tensão produzida pelo
gerador, deverá ser efetuada a transferência de carga. Com o retorno ou normalização da rede, deverá ser feita
a reversão, paralisando-se o grupo gerador, depois de decorrido tempo de supervisão, ajustável. No caso de
uma variação de tensão da rede, de 5% para mais ou menos, o controlador deverá dar a partida no grupo, após
um retardamento previsto de 30 segundos, com a finalidade de vencer flutuações de curta duração.

O quadro deverá possuir também uma chave (instalada remotamente para semi-automatismo, ou seja, partida
automática em falha de rede e retorno manual).

O automatismo será de tal forma que o grupo possa assumir o suprimento de energia em tempo máximo de 10
segundos. O sistema possuirá intertravamento elétrico e mecânico entre a concessionária e o grupo de
emergência, com a finalidade de evitar energização da rede da concessionária pelo grupo. Sempre que possível,
serão usadas chaves contatoras, para construção da chave de transferência.

O equipamento deverá permitir 3 tentativas de partida com intervalos reguláveis e, no caso de qualquer
impedimento na última tentativa sem êxito, deverá acionar alarme sonoro, indicando simultaneamente no painel,
por sinalização ótica, que o sistema está bloqueado.

Ocorrendo falhas apontadas, as sinalizações óticas e sonoras deverão ser acionadas, e o grupo
automaticamente desligado. Simultaneamente o sistema deverá ser bloqueado e a respectiva sinalização ótica
indicará tal condição.
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No caso de sobrecarga do gerador, deverá haver sinalização ótica (pisca-pisca) e soar o alarme, continuando o
mesmo em operação com a finalidade de proporcionar arrefecimento o mais rápido possível, sendo ainda
protegido por disjuntores térmicos de sobrecorrente. Na hipótese de um curto-circuito, a proteção atuará
separando o grupo do setor defeituoso.

Em caso de qualquer irregularidade no fluxo de água de arrefecimento, o alarme soará e será indicado
opticamente no painel "circuito de água defeituoso", para gerador com torre de arrefecimento, e "falha no
ventilador", para gerador com radiador. Quando o nível de combustível não for suficiente para meia hora de
operação, deverá haver indicação ótica no quadro.

A operação de parada do grupo gerador no retorno ou regularização da rede deverá ser controlada por um
sistema temporizado para evitar a reversão da carga em falsos picos de retorno. Através desse sistema, o
equipamento deverá permanecer em operação por um tempo regulável de 0 a 15 minutos, após o qual deverá
ser efetuada a reversão da carga, permanecendo o grupo ainda em funcionamento por período também
ajustável, com vistas ao arrefecimento do motor diesel.

5.7. Base de fixação

Base metálica comum, para montagem do motor diesel e gerador síncrono, composta por amortecedores de
vibração, a serem instalados entre a base metálica e o piso de concreto para impedir a transmissão de
vibrações ao piso de apoio do grupo, dispensando a construção de base especial.

5.8. Tanque de combustível interno

Tanque de combustível acoplado ao chassi do grupo gerador, com autonomia de operação do motor a plena
carga conforme FD, contendo bóia e indicador local de nível, com contatos previstos para alarme de nível
máximo e nível mínimo.

5.9. Tanque de combustível externo

Tanque de combustível metálico, com capacidade conforme indicado em FD, construído para operar com
transferência de combustível por gravidade ao grupo gerador. Devem conter no mínimo:

§ Boca de visita;

§ Luva para alimentação;

§ Luva para saída;

§ Luva para respiro;

§ Luva para dreno;

§ Visor de nível;

§ Alça de içamento.

5.10. Kit de atenuação

O conjunto de atenuadores de ruído devem ser composto por lã mineral e revestida com véu em fibra de vidro e
quadro metálico, para uma atenuação de 85 dB à 1,5m de distância da sala ou menor.

5.11. Carenagem (invólucro do grupo gerador)

5.11.1. A utilização deste cubículo está indicada na FD, assim como o seu grau de proteção, que deve ser igual
ou inferior a IP23.
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5.11.2. Os geradores devem ser dimensionados de forma tal que, com o invólucro, possam operar na potência
nominal, em qualquer derivação, sem ultrapassar os limites de elevação de temperatura especificados
para o equipamento.

6. Tratamento das chapas e pintura

6.1.1. As partes metálicas do invólucro devem ser submetidas a um pré-tratamento anti-corrosivo conforme
descrito abaixo:

§ Desengraxamento em solução aquecida, com finalidade de remover todo e qualquer resíduo de óleo,
e graxa da superfície das peças;

§ Decapagem em solução de ácido clorídrico, visando remover qualquer oxidação;

§ Fosfatização em solução aquecida a 80°C;

§ Passivação das peças com uma solução de baixa concentração de ácido crômico, aquecida, para
melhorar as características da aderência e da inibição a ferrugem;

§ Pequenas peças metálicas como parafusos, porcas, arruelas e acessórios devem ser zincados por
processo eletrolítico e bicromatizadas;

§ A pintura dos cubículos deve ser por processo eletrostático a pó, base de resina poliéster.

§ A pintura de acabamento final tem espessura mínima de 80µm e cor conforme folha de dados.

6.1.2. As superfícies externas devem receber um esquema de pintura tal que suportem os ensaios de
espessura da camada de tinta e aderência da camada de tinta.

6.1.3. Os parafusos e porcas externas ao grupo gerador não poderão receber pintura e deverão ser
galvanizados por imersão a quente.

6.2. Placa de identificação

Desenho de placa de identificação do equipamento, incluindo placa diagramática, com todos os esquemas de
ligações.

A placa de identificação deverá ser feita de alumínio com dizeres gravados em baixo relevo, de modo legível e
indelével, em português. As placas de identificação deverão ser colocadas em posição de fácil leitura e conter,
no mínimo, o seguinte:

§ Designação adequada da máquina (motor ou gerador);

§ Nome do fabricante;

§ Número de série ou código;

§ Potência nominal;

§ Tensão nominal;

§ Regime de serviço;

§ Velocidade nominal;

§ Corrente;

§ Freqüência;
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§ Classe de isolamento;

§ Número de fases;

§ Fator de potência;

§ Tensão de campo com carga nominal;

§ Corrente de excitação.

6.3. Avisos de Advertência

Os avisos de advertência devem alertar quanto à aproximação e acesso ao equipamento e seus componentes,
conforme recomendação da norma de segurança no trabalho NR-10.

7. Documentação Técnica

O FABRICANTE DO GRUPO GERADOR deverá fornecer um conjunto de documentos técnicos, conforme


padrão ULTRACARGO, que permita operar e manter os equipamentos.

Deverá ser prevista a emissão de documentos certificados e "As Built".

A ULTRACARGO terá o direito, sem que para isto necessite de autorização específica do FORNECEDOR ou
seus SUB-FORNECEDORES, de usar, copiar, reproduzir e entregar a terceiros quaisquer desses documentos e
informações. Para tal, poderão ser utilizados seus serviços, ou de terceiros que se façam sobre o equipamento,
para finalidade de sua utilização e não fabricação. Se a ULTRACARGO legalmente vender, alugar ou ceder o
equipamento a outros, esses direitos serão automaticamente transferidos a esses outros. Não haverá nos
desenhos e outros documentos quaisquer notas ou inscrições que limitem, ou pareçam limitar, esse direito. Se
existir alguma, o FORNECEDOR deve derrogá-la com relação a ULTRACARGO, por declaração, assinada por
seu representante autorizado, aposta no mesmo desenho ou documento, mencionado na presente cláusula.

Na elaboração dos desenhos deverão ser atendidas as normas e padrões ULTRACARGO.

Encontram-se abaixo relacionadas as documentações técnicas a serem fornecidas durante as etapas de


Proposta e após o PC, bem como as documentações que deverão fazer parte do Manual de Instruções,
Montagem, Operação e Manutenção.

8. Inspeção e testes

8.1. Geral

8.1.1. O controle de qualidade deve incluir a execução de inspeções e ensaios durante a fabricação e por
ocasião do recebimento, que devem ser efetuados de acordo com as normas da ABNT ou normas
internacionais para as matérias-primas básicas e componentes, podendo a ULTRACARGO exigir
certificados de procedência, além de fichas e relatórios internos de controle.

8.1.2. Fica assegurado à ULTRACARGO, o direito de presenciar os ensaios, conferir resultados e em caso de
dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

8.1.3. Todas as normas, especificações e/ ou desenhos citados como referência, devem estar à disposição da
ULTRACARGO no local da inspeção.

8.1.4. O fornecedor deve apresentar à ULTRACARGO, os certificado de aferição de todos os instrumentos de


seu laboratório, emitido por órgão independente e cadastrado pelo INMETRO. A periodicidade mínima
dessa aferição deve ser de um ano.

8.1.5. O FORNECEDOR deverá proporcionar livre acesso a ULTRACARGO aos laboratórios e às instalações
onde o equipamento em questão estiver sendo fabricado, fornecendo as informações desejadas.
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8.1.6. A eventual presença da ULTRACARGO durante a realização das inspeções e ensaios será definida
após a análise do cronograma a ser apresentado pelo FORNECEDOR após a contratação.

8.2. Ensaios de Rotina

8.2.1. Deverão ser efetuados, pelo FORNECEDOR, os seguintes ensaios de rotina, cabendo a
ULTRACARGO, a seu critério, o direito de designar um INSPETOR para acompanhá-los:

§ Resistência ôhmica dos enrolamentos, a frio;

§ Resistência do Isolamento;

§ Tensão Elétrica Aplicada ao Dielétrico;

§ Seqüência e Equilíbrio de Fases;

§ Saturação em Vazio;

§ Em vazio com excitação própria (regulador de tensão);

§ Curto-Circuito Trifásico Permanente.

8.3. Ensaios de Tipo

8.3.1. Os ensaios de tipo devem ser realizados quando requeridos no PC. A ULTRACARGO poderá, a seu
critério, aceitar a substituição dos ensaios de tipo pelos certificados de ensaios similares, executados
por entidades reconhecidas oficialmente, em unidades idênticas às encomendadas:

§ Todos os Ensaios de Rotina;

§ Elevação de temperatura (em curto e vazio);

§ Sobre velocidade;

§ Reatância sub-transitória de eixo direto (Xd”).

8.3.2. O FABRICANTE DO GRUPO GERADOR deve anexar a sua proposta de fornecimento, os relatórios de
todos os ensaios de tipo realizados em geradores idênticos aos ofertados.

8.4. Ensaios Especiais

8.4.1. Os ensaios especiais devem ser conforme definidos na NBR 5052. Devem ser realizados quando
requeridos no PC:

§ Relação de Curto Circuito Trifásico Permanente;

§ Manutenção da Corrente em Curto-Circuito;

§ Desempenho do Regulador de Tensão;

§ Distorção Harmônica;

§ Rendimento;

§ Vibração;

8.5. Relatório dos ensaios

8.5.1. Os relatórios de ensaio devem conter:


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§ Identificação do grupo gerador ensaiado.

§ Número do PC.

§ Número de identificação das unidades ensaiadas.

§ Descrição dos ensaios efetuados com indicação das normas adotadas, aparelhos e circuitos de
medição utilizados.

§ Registro de todos os resultados e observações feitas, incluindo memórias de cálculo e gráficos.

8.5.2. Os relatórios certificados dos testes deverão acompanhar a documentação final. Deverá ser fornecida
uma cópia impressa e outra em meio magnético (CD), atendendo ao padrão ULTRACARGO.

8.6. Ensaios de Recebimento

8.6.1. Motor Diesel

Ensaio em vazio e medida das potencias desenvolvidas pelo motor, para cargas correspondentes a 50, 75 e
100% da nominal, com o motor girando a rotação nominal e verificando, pelo menos, as seguintes
características:

§ Temperatura dos gases de exaustão;

§ Temperatura da água de refrigeração;

§ Temperatura do óleo lubrificante;

§ Consumo de combustível;

§ Consumo de óleo lubrificante;

§ Medida da regulação de velocidade determinando-se as variações de rotação do motor, quando da


aplicação e da rejeição brusca de cargas, totais e parciais, com os correspondentes registros de
tempos necessários à estabilização de velocidade.

8.6.2. Gerador-Síncrono:

§ Características em vazio;

§ Características em curto-circuito;

§ Tensão aplicada ao dielétrico;

§ Medida da resistência de isolamento dos enrolamentos, a quente;

§ Medida da resistência ôhmica dos enrolamentos;

§ Levantamento da forma de onda da tensão entre linhas, com o gerador operando em vazio e em
plena carga.
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9. Documentação

9.1.1. O fabricante deverá fornecer todos os documentos necessários do equipamento em questão conforme
RM.

9.1.2. A relação de documentos a serem fornecidos pelo fabricante, número de vias e tipo de cópia para cada
etapa do fornecimento, consta da RM.

9.2. Etapas

a) Etapa de proposta

§ Desenhos de arranjos mostrando os acessórios e principais componentes do grupo gerador;

§ Peso aproximado do grupo gerador;

§ Prospectos e catálogos com descrição e ilustrações das unidades e principais componentes,


contendo todas as informações e características técnicas;

§ Relatório dos ensaios de Tipo realizados em grupo geradores idênticos aos ofertados, informando o
respectivo laboratório certificador;

§ Lista de acessórios;

§ Lista de ferramentas, incluindo as especiais, se aplicável;

§ Relação de peças sobressalentes, necessárias para um período de 02 (dois) anos, com


discriminação por preços unitários;

§ Programação e roteiro de inspeção (PIT);

§ Preenchimento total da FD. O não preenchimento e envio da FD constitui motivo para


desclassificação do FABRICANTE DO GRUPO GERADOR;

§ Lista de Desvios explicitada, informando todas as divergências entre a proposta técnica apresentada
pelo FABRICANTE DO GRUPO GERADOR e esta especificação. Para as divergências não
apresentadas na “Lista de Desvios” do FABRICANTE DO TRANSFORMADOR, precedem as
características mencionadas nesta especificação. Caso não seja apresentada uma “Lista de
Desvios” pelo FABRICANTE DO GRUPO GERADOR, entende-se que o mesmo aceita, sem
restrições, todos os itens desta especificação;

§ Texto de “Termo de Garantia”;

§ Apresentação do programa de treinamento.

b) Etapa de aprovação

§ Vistas principais dos equipamentos, por potência, mostrando a localização das peças e acessórios,
dimensões e distâncias;

§ Desenho do conjunto motor e gerador síncrono, detalhado, em planta e cortes, indicando o material
utilizado e os processos de montagem e manutenção;

§ Desenho da placa de identificação;


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§ Desenhos dos terminais de alta e baixa tensão, com dimensões, detalhes de montagem e
características físicas e dielétricas;

§ Desenhos das alças para suspensão do grupo gerador, com dimensões e material utilizado;

§ Lista de material;

§ Dispositivo de aterramento com dimensões e material utilizado;

§ Todos os acessórios exigidos.

9.3. Manuais de Instruções, Montagem, Operação e Manutenção

Os manuais de montagem, operação e manutenção do grupo gerador deve conter, no mínimo, as seguintes
informações:

§ Especificações técnicas para o(s) motor-gerador (es), bem como para todos os seus componentes e
acessórios, de conformidade com todos os requisitos da proposta original aprovados, bem como as
revisões que tenham sido feitas na mesma por ocasião de esclarecimentos técnicos e/ou parecer
técnico;

§ Procedimentos para armazenagem do(s) motor-gerador (es), bem como de qualquer elemento
sobressalente;

§ Procedimentos para montagem;

§ Procedimentos para operação;

§ Procedimentos para manutenção preventiva e corretiva do(s) motor-gerador (es), bem como para
todos os acessórios;

§ Relatório de todos os testes e ensaios aos quais o(s) motor-gerador (es) foram submetidos após a
sua fabricação

§ Catálogos técnicos com todos os dados característicos dos acessórios solicitados e principais
componentes “conforme construído”.

9.4. Sobressalentes

9.4.1. O FABRICANTE DO GRUPO GERADOR, em sua proposta de fornecimento, deverá apresentar uma
lista de peças sobressalentes recomendadas e seus preços unitários se solicitado na Requisição de
Material.

9.4.2. Deve ser fornecido também o endereço do local mais próximo de estoque de peças.

9.4.3. Devem ser indicados os tipos e as quantidades de peças sobressalentes recomendadas para 02 (dois)
anos de operação. Considerar as seguintes situações:

§ Peças Sobressalentes Críticas: aquelas essenciais para a operação da unidade. São as peças
sobressalentes que deverão estar no estoque do ULTRACARGO a fim de minimizar os tempos de
parada imprevista.

§ Peças Sobressalentes de Manutenção: aquelas necessárias para a manutenção regular programada


do equipamento. Essas peças incluem, porém sem se limitar, a peças sujeitas a desgaste, que
devem ser substituídas durante as manutenções preventivas programadas.

9.4.4. A ULTRACARGO se reserva o direito de adquirir, no todo ou em parte, os componentes apresentados


na lista de sobressalentes.
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9.5. Pré-montagem

O equipamento deverá ser completamente pré-montado na fábrica. Para facilidade de transporte, o


equipamento poderá ser desmembrado a critério e sob a responsabilidade do FORNECEDOR.

9.6. Comissionamento, “START-UP”, operação assistida e treinamento

9.6.1. Deverá ser incluído na proposta de fornecimento, como item opcional, o custo das atividades de
comissionamento, testes em campo, “start-up” e operação assistida.

9.6.2. A tarifa horária das diversas categorias profissionais envolvidas, com estimativa de gastos em homem-
hora, deverá ser informada.

9.7. Comissionamento, testes em campo e “start-up”

9.7.1. Por ocasião da emissão do PC será definido, pela ULTRACARGO, o responsável pelo
comissionamento, testes em campo e “start-up”, não implicando em perda de garantia do equipamento,
caso a ULTRACARGO opte pelo comissionamento sem o acompanhamento do FORNECEDOR.

9.7.2. Todos os componentes, porventura danificados durante o “start-up” deverão ser substituídos pelo
FORNECEDOR, sem nenhum ônus adicional à ULTRACARGO.

9.8. Inspeção

Na inspeção geral do grupo gerador, deverá ser observado, no mínimo:

a) Parte externa

§ Localização dos acessórios;

§ Placa de identificação: confirmação de que os dados de placa estão compatíveis com a


especificação técnica do equipamento

b) Tirantes, Barras de Aperto e Olhais para Suspensão

§ Ausência de oxidação das partes não pintadas;

§ Qualidade e localização dos olhais para suspensão.

c) Testes

O desempenho do grupo gerador deverá ser verificado através de testes de campo, sendo estes todos os
ensaios relacionados no item 8.

9.9. Operação Assistida

9.9.1. Na operação assistida deverá ser verificado, no período de tempo definido pela ULTRACARGO, contado
da data de entrada em operação do equipamento, se o mesmo encontra-se dentro das condições de
desempenho especificadas. Compreenderá o acompanhamento da operação do equipamento, a
eliminação do(s) problema(s) porventura evidenciado(s) e o registro de todos os eventos ocorridos.
Somente após esta verificação, o equipamento será considerado aceito, quando a ULTRACARGO
emitirá o “Termo de Aceitação Final".

9.9.2. A ULTRACARGO definirá a contratação, ou não, deste serviço por ocasião da emissão do PC.

10. Recebimento técnico

10.1.1. O recebimento técnico é formalizado após o resultado satisfatório dos testes de recebimento. Tal
disposição é obrigatória mesmo quando a entrega é parcelada e/ou o transporte por conta do
Fornecedor.
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10.1.2. O recebimento técnico de um equipamento pode ser realizado eventualmente "com restrições". As
restrições podem ser quanto a complementos de fabricação, ou quanto ao teste final quando este for
feito no campo. Em ambos os casos deverão ser solucionados pelo Fornecedor sem custos adicionais
para o comprador.

11. Embalagem e transporte

11.1. Embalagem

11.1.1. A natureza da operação de embalagem ficará a critério do FORNECEDOR, que será responsabilizado
financeiramente, da totalidade do prejuízo ocorrido, por quaisquer estragos causados ao equipamento e
/ou material, se for comprovada sua negligência.

11.1.2. O tipo de embalagem deverá ser descrito na proposta de fornecimento, sendo que o seu custo deverá
estar incluso no preço apresentado.

11.1.3. O método de embalagem deverá garantir a proteção do seu conteúdo contra quebras e danos durante o
embarque e transporte, do local de fabricação ao local de instalação.

11.1.4. O FORNECEDOR deverá providenciar proteção especial para equipamentos e /ou materiais contra
estragos produzidos pelo tempo, quando em trânsito ou em armazenamento, bem como deverá dar
atenção particular ao equipamento para protegê-lo contra corrosão em suas partes usinadas, partes
rotativas e superfícies não pintadas. A proteção deverá atender a um período de armazenagem de, no
mínimo, 12 (doze) meses.

11.1.5. As superfícies não pintadas, sujeitas à corrosão, deverão ser recobertas com substâncias inibidoras de
fácil remoção. Superfícies usinadas ou bocais abertos serão completamente protegidos por tampões de
madeira ou plástico firmemente fixados. Todas as peças deverão ser marcadas. As marcações em
peças e estruturas e complementos de estruturas e em complementos metálicos deverão ser
permanentes, para que não sejam apagadas durante o transporte ou manuseio.

11.1.6. A embalagem deverá ser adequada para transporte rodoviário, inclusive em estrada não pavimentada,
ou ferroviário.

11.1.7. A embalagem deverá apresentar condições de manuseio, inclusive suspensão por guindaste;

11.1.8. Todos os volumes que façam parte dos componentes do equipamento devem possuir obrigatoriamente
uma lista detalhada de seu conteúdo e ter indicados os pontos de içamento e o peso;

11.1.9. É de exclusiva responsabilidade do FORNECEDOR a boa embalagem do equipamento, protegendo-o


com plásticos selados, e contendo em seu interior material higroscópico;

11.1.10. Todo o material e equipamentos devem ser convenientemente embalados para transporte apresentando
etiquetas de identificação. Os volumes ou engradados devem ser marcados em locais visíveis. As
etiquetas de identificação devem ser em aço inoxidável. A embalagem deve proteger o equipamento
em todo o trajeto até a sua instalação no local da obra. Cada volume deverá apresentar as seguintes
identificações:

§ Indicação da posição de armazenamento;

§ Indicação da posição e lado(s) de abertura do volume;

§ Símbolo de "frágil";

§ Endereço do local de entrega;

§ Endereço do FORNECEDOR;

§ Número do PC;
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§ Identificação do conteúdo;

§ Número ULTRACARGO de identificação do equipamento;

§ Peso bruto do volume;

§ Outras informações que o FORNECEDOR julgar necessário.

11.1.11. Todas as peças soltas deverão ser embrulhadas e encaixotadas adequadamente e os volumes
identificados como anteriormente descrito.

11.1.12. Equipamentos sensíveis deverão ser embalados separadamente e de forma apropriada.

11.1.13. As peças sobressalentes, quando adquiridas pela ULTRACARGO, deverão ser acondicionadas
separadamente dos demais itens e devidamente identificadas.

11.1.14. Na embalagem das peças sobressalentes deverá ser feita a identificação com o equipamento
correspondente.

11.1.15. A proposta deve incluir o transporte do equipamento do fornecedor até a unidade ULTRACARGO de
locação conforme informada na requisição de material.

11.2. Transporte

11.2.1. O FABRICANTE DO GRUPO GERADOR deverá apresentar, separadamente, em sua proposta de


fornecimento, o custo do transporte dos equipamentos e materiais, desde o(s) local(ais) de origem até
o(s) ponto(s) designado(s) para a sua efetiva montagem.

11.2.2. Por ocasião da emissão do PC será definido, pela ULTRACARGO, o responsável pelo transporte do(s)
equipamentos.

11.2.3. De modo a não gerar impactos, choques mecânicos e arrastes, os volumes deverão ser travados no
interior do veículo, impedindo-os de se deslocarem durante o trajeto, e não deverão ser empilhados.

11.2.4. O transporte, preferencialmente, deverá ser feito em veículo com carroçaria coberta.

11.2.5. Sempre que possível, o grupo gerador deve ser descarregado diretamente sobre sua base definitiva.
Quando for necessário o descarregamento em local provisório, deve ser verificado se o local é nivelado,
limpo e abrigado. É conveniente não retirar a proteção de plástico até que o grupo gerador esteja em
seu local definitivo.

12. Assistência técnica

O fornecedor deverá apresentar junto com a proposta técnica uma descrição detalhada de sua estrutura para
assistência técnica após a venda, incluindo localização, forma de contato e tempo para atendimento de
solicitação para intervenção nos conjuntos fornecidos, considerando que ele será instalado no município
informado na Requisição de Material.

12.1. Garantia de performance

12.1.1. O FORNECEDOR deve apresentar, juntamente com a sua proposta de fornecimento, o "Termo de
Garantia", o qual deverá cobrir quaisquer falhas com projeto, fabricação, materiais e mão-de-obra de
todo escopo do fornecimento.

12.1.2. O “Termo de Garantia" deverá cobrir, obrigatoriamente, cada material ou componente individualmente
considerado, mesmo aqueles fabricados por terceiros e que venham a ser incorporados aos
equipamentos.

12.1.3. O FORNECEDOR deverá garantir os equipamentos, inclusive os acessórios e sobressalentes


eventualmente fornecidos, pelo período mínimo de 18 (dezoito) meses a partir da data de entrega ou 24
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(vinte e quatro) meses a partir da data de colocação em funcionamento, prevalecendo à condição que
primeiro ocorrer.

12.1.4. Dentro do período de garantia, se os equipamentos não tiverem o desempenho especificado nos
documentos contratuais, o FORNECEDOR, sem qualquer ônus para a ULTRACARGO, tomará as
medidas necessárias para suprir as deficiências, de forma que o equipamento alcance o desempenho
especificado em prazo que atenda aos interesses da ULTRACARGO.

12.1.5. O FORNECEDOR deverá garantir também a aplicação, responsabilizando-se por quaisquer medições
ou verificações necessárias ao adequado dimensionamento dos equipamentos fornecidos, substituindo-
os sem ônus, em caso de sub-dimensionamento.

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