You are on page 1of 2

CURSO DE FILOSFIA

Disciplina: História da Filosofia Contemporânea


Prof. Dr. Vanderlei Carbonara
Trabalho Discente Efetivo (TDE) – Data: 23/08/2019
Nome: Daniel Bernardes de Almeida

Orientações:

Arquive este documento em seu computador e responda-o a partir da leitura indicada e


respectivas reflexões.

Anexe o arquivo completo no Webfólio da disciplina (no UCSvirtual) até o dia 23/08/19, na
pasta “TDE – Nietzsche”.

Leitura orientada:

Livro: HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da modernidade.

Ler o cap. IV (Entrada na pós-modernidade: Nietzsche como ponto de inflexão).

Estão disponíveis 12 exemplares na bilblioteca central (e mais alguns em outras unidades).


Além disso, mais um exemplar fica sempre na biblioteca, caso alguém prefira fazer cópia do texto.

Há duas edições deste livro. Qualquer uma delas pode ser utilizada.

● HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Martins Fontes.

● HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da modernidade. Lisboa, Portugal: Dom Quixote.

Registros de aprendizagem:

Parte 1
A primeira aula da disciplina História da Filosofia Contemporânea foi dedicada a
esclarecimentos sobre aspectos do discurso filosófico da modernidade que são objeto de superação
na filosofia contemporânea. Habermas, na abertura do referido capítulo, ainda no primeiro parágrafo,
afirma: “A época moderna encontra-se, sobretudo, sob o signo da liberdade subjetiva”.
Considerando-se que esta frase tem papel estruturante no posicionamento do argumento que
será desenvolvido ao longo do capítulo, explique brevemente o que se entende por liberdade
subjetiva. Sugestão: a abordagem sobre sujeito e subjetividade, desenvolvidas na primeira aula da
disciplina, podem auxiliar-lhe nessa construção.

A liberdade subjetiva, a qual texto se refere, se dá ao período moderno, com o abandono do


pensamento filosófico regido por convenções religiosas e o início do pensamento subjetivo que
oportuniza o homem a tomar suas ações refletindo sobre as mesmas. Kant dizia que o sujeito é
aquele que consegue alcançar a verdade, sem utilizar-se de intervenções sensoriais valendo-se da
consciência para participar da universalidade da razão, portanto podemos dizer que o início da
filosofia “independente” e não censurada se deu no início do período moderno.

Parte 2
Ainda na primeira parte do capítulo, Habermas contextualiza três percursos que a razão e o
esclarecimento tomam no contexto da modernidade. Em seguida afirma Habermas: “Com a entrada
de Nietzsche no discurso da modernidade, a argumentação altera-se radicalmente” (p. 124, na ed. da
Martins Fontes).

Identifique e explique brevemente como Habermas define a postura de Nietzsche frente às


tentativas de sustentar um conceito de razão centrada no sujeito.

Habermas define Nietzsche como subversivo frente a ideia moderna de razão. Ele por três vezes
tentou classificá-la seguindo o modelo da dialética do esclarecimento até que por vez a descartou
completamente, refutando qualquer possibilidade de nos atermos a moral, uma vez que tão volátil e
frágil, está em constante mudança conforme o progresso do pensamento humano.
Nietzsche diz que o declínio da sociedade ocidental acontece por ter toda sua base e
fundamentação na filosofia grega, a qual rejeita abertamente, dizendo que Sócrates seria o
precursor da decadência do Ocidente.

Parte 3
A partir da leitura do referido capítulo, em especial nos argumentos presentes em sua terceira
parte, elabore um texto que explique em que aspectos Nietzsche afasta-se do modelo metafísico de
pensamento da filosofia moderna.

No ápice da Segunda Guerra Mundial, Nietzsche diz que temos de abandonar a dialética do
esclarecimento, e não buscar o aperfeiçoamento da razão. Ele afirma que devido a perenidade da
vida, o que nos resta é buscar a felicidade. Por sua (des)crença em Deus, com seu total repúdio,
ratifica que se não há sentido para a existência, ela lhe pertence. Essa, seria do tamanho de sua
capacidade, entretanto sem nenhuma prévia finalidade.
Ele rejeita todo o pensamento moderno filosófico, o criticando por ser demasiada tortura com o
espírito humano, agir de forma que a moral regre sua vida em busca de uma perfeição inatingível.
Um auto-policiamento desgastante e hipócrita que insistimos em cobrar de todos, negando, na
maioria das vezes, nossas falhas.

You might also like