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Analise

Económica e
Financeira
Aula 1 - 2017

30/01/2017 Por: Juvencio Chigona, Lic. em Contabilidade e Auditoria 1


 CAPÍTULO I – HISTÓRICO DA EMPRESA
 CAPÍTULO II – CONCEITO DE EMPRESA
 2.1 – Requisitos para a Formação de uma Pessoa Jurídica
 2.2 – As Empresas quanto à Propriedade
 2.3 – As Empresa quanto os Fins

Conteúdos  2.4 – Tipos de Pessoas Jurídicas com Fins Lucractivos


 I.PRINCIPAIS CONCEITOS, ETAPAS E MÉTODOS DA ANÁLISE
ECONOMICO-FINANCEIRA DE UMA ORGANIZAÇÃO
 1.1. Análise económico-financeira
 1.1.1. Conceito e definições
 1.1.2. Breve descrição da evolução da análise económico-financeira
 1.1.3. Objectivos da Análise Financeira

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 Conceitua-se a empresa como a unidade
económica que possui vida própria, compondo
um património bem determinado e dispondo de
CONCEITO organização administrativa e trabalho como
DE força dinâmica.
EMPRESA  A produção de bens, a intermediação de
negócios, a prestação de serviços e a
realização de lucros, são elementos básicos
das empresas que classificam-se em diversas
categorias de acordo com a sua organização
jurídica.

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 Um indivíduo ou mais indivíduos concentrados
e fundidos numa só pessoa, distinta, por sua
vez, de cada um dos membros que a
Requisitos compõem;
para a  Um objetivo, lícito e determinado, comum a
Formação essa pluralidade e considerado como o próprio
de uma fim da pessoa formada.
Pessoa  Um património – quando este for necessário
Jurídica: para a realização da finalidade prescrita –
pertencente à pessoa jurídica e não aos
indivíduos que a formam.

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 Quanto à Propriedade
 Empresa pública: podemos citar como pessoas jurídicas de direito
público a União, os Estados, o Distrito, os Municípios e Autarquias;
 Empresa privada: podemos citar como pessoas jurídicas de direito
privado as empresas individuais, as associações sem fins lucrativos,
as fundações, os institutos, as sociedades comerciais, industriais,
agrícolas e de prestação de serviços.

Classificação
 Quanto aos Fins (fins as pessoas jurídicas )
de empresas.
 Sociais: não visam lucros. Podemos citar: as associações
beneficentes, esportivas, culturais, recreativas, etc.
 Económicas: são aquelas constituídas com a finalidade de obter
lucros que seriam revertidos em seu próprio benefício e no das
pessoas que contribuíram para sua formação. Nessa classificação
incluem-se todas as sociedades comerciais, industriais, agrícolas,
de prestação de serviços, além de outras que tenham o lucro como
finalidade.

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 Quanto aos Fins
 Quanto aos fins as pessoas jurídicas podem ser:

 Sociais: não visam lucros. Podemos citar: as associações


beneficentes, esportivas, culturais, recreativas, etc.
Classificação
de empresas.  Económicas: são aquelas constituídas com a finalidade de obter
lucros que seriam revertidos em seu próprio benefício e no das
pessoas que contribuíram para sua formação. Nessa classificação
incluem-se todas as sociedades comerciais, industriais, agrícolas,
de prestação de serviços, além de outras que tenham o lucro como
finalidade.

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 Quanto à Propriedade
 Empresa pública: podemos citar como pessoas jurídicas de direito
público a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e
Autarquias;
 Empresa privada: podemos citar como pessoas jurídicas de direito
privado as empresas individuais, as associações sem fins lucrativos, as
fundações, os institutos, as sociedades comerciais, industriais,
agrícolas e de prestação de serviços.
Classificação
de empresas.  Quanto aos Fins (fins as pessoas jurídicas )
 Sociais: não visam lucros. Podemos citar: as associações
beneficentes, esportivas, culturais, recreativas, etc.
 Económicas: são aquelas constituídas com a finalidade de obter
lucros que seriam revertidos em seu próprio benefício e no das
pessoas que contribuíram para sua formação. Nessa classificação
incluem-se todas as sociedades comerciais, industriais, agrícolas, de
prestação de serviços, além de outras que tenham o lucro como
finalidade.

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 Firma individual: pessoa jurídica constituída por uma só pessoa
física;
 Sociedade em nome coletivo: é aquela cuja responsabilidade dos
sócios é solidária e ilimitada;

Tipos de  Sociedades em comandita simples: têm dois tipos de sócios:

Pessoas  Sócios solidários ou comanditados:


responsabilidade é solidária e ilimitada;
são aqueles cuja

Jurídicas  Sócios em comandita ou comanditários: são os que tem


com Fins responsabilidade limitada ao total de seus capitais.

Lucractivos:
 Sociedade em comandita por ações: é formada por dois tipos
de sócios:
Sócios diretores ou gerentes: têm responsabilidade solidária e
ilimitada;
Demais sócios: são responsáveis pela integralização das
ações subscritas.

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 Sociedade de capital e indústria: é constituída por:
 Sócios capitalistas: com responsabilidade solidária e ilimitada;
 Sócios de indústria: apenas com responsabilidade funcional.
 Sociedade em conta de participação: é constituída por:

Tipos de  Sócios ostensivos ou gerentes: com responsabilidade solidária e


ilimitada;
Pessoas  Sócios ocultos: só têm responsabilidade perante a sociedade.
Jurídicas  Sociedade por quotas de responsabilidade limitada: os quotistas são
responsáveis até o total do capital social e também pela total
com Fins integralização do capital.

Lucractivos:
 Sociedade anônima: o capital é dividido em ações. A responsabilidade
de cada acionista é limitada à integralização de suas ações.
 Sociedade de economia mista: sociedade anônima na qual o poder
público é o principal acionista.
 Sociedade cooperativa: o objetivo desse tipo de sociedade é suprir as
próprias necessidades dos associados.

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I. PRINCIPAIS 1.1.1. Conceito e definições
CONCEITOS, ETAPAS
E MÉTODOS DA 1.1.2. Breve descrição da evolução da
ANÁLISE
ECONOMICO-
análise económico-financeira
FINANCEIRA DE UMA
ORGANIZAÇÃO 1.1.3. Objectivos da Análise Financeira

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 Conceito e definições
 A análise económico-financeira refere-se à avaliação ou estudo da
viabilidade, estabilidade e lucratividade de um negócio ou projecto.
Engloba um conjunto de instrumentos e métodos que permitem realizar
diagnósticos sobre a situação financeira de uma empresa, assim como
prognósticos sobre o seu desempenho futuro.
 Para que o analista possa verificar a situação económico-financeira de
1.1.Análise uma empresa, torna-se fundamental o recurso a alguns indicadores,
sendo que os mais utilizados são aqueles que assumem a forma de
económico- rácios. Estes apresentam uma vantagem, não só de tornar mais precisa
a informação, como também de facilitar comparações, quer para a

financeira
mesma empresa, ao longo de um certo período de tempo, quer entre
empresas distintas, num mesmo referencial de tempo. Contudo,
convém salientar que os rácios apenas constituem um instrumento de
análise, que deve ser complementado por outros tantos. Com efeito, a
análise de indicadores, fornece apenas alguns indícios que o analista
deverá procurar confirmar através do recurso a outras técnicas.
 A análise financeira é assim capacidade de avaliar a rentabilidade
empresarial, tendo em vista as condições actuais e futuras, verificar se
os capitais investidos são remunerados e reembolsados de modo a que
as receitas superem as despesas de investimento e de funcionamento.

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 “A pressão exercida pelo desenvolvimento do capitalismo e o apoio do
raciocínio lógico matemático podem ter formado o agregado que gerou a
partida dobrada ou pelo menos que facilitou que fosse introduzido nos
processos de registos contábeis.” (SÁ, António Lopes de. 1997.p.37.).
 Nos anos 80, dá-se uma revolução financeira, marcada pelo aumento dos
riscos financeiros a que as empresas estavam expostas, pela crescente
importância das emissões de títulos no financiamento das empresas e
pela consequente relevância quer da gestão de tesouraria, quer das
Breve
variáveis financeiras. A implicação desta revolução foi o aumento do número
de entidades que emitem pareceres sobre a situação financeira das empresas,

descrição
não estando já este papel reservado apenas aos bancos.
 Esta evolução foi acompanhada de alterações na gestão das empresas, no
da evolução
sentido de questionar os tradicionais instrumentos de análise financeira
(como os rácios ou o fundo de maneio), não para os inviabilizar mas antes

da análise
para os enriquecer. Ã medida que a Análise Financeira evolui, torna-se assim
cada vez mais claro que não se trata de uma ciência exacta e que não há uma
forma única de analisar a saúde financeira de uma empresa.
económico-  Assim, de forma a alcançar a sobrevivência e desenvolvimento pretendido pela

financeira
empresa, a avaliação e interpretação da situação económico-financeira de uma
empresa centra-se nas seguintes questões fundamentais:
 Equilíbrio financeiro;
 Rentabilidade dos capitais;
 Crescimento;
 Risco;
 Valor criado pela gestão.
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 O recurso à análise financeira é extremamente importante para as
diversas partes interessadas numa boa gestão empresarial, sendo
que essas partes interessadas são gestores, credores,
trabalhadores e as respectivas organizações, Estado, investidores e
clientes.

Breve  Cada grupo ou indivíduo tem diferentes interesses, por isso fazem a
análise financeira mais adequada aos objectivos pretendidos.
descrição Apesar desses objectivos poderem ser diferentes, as técnicas
utilizadas baseiam-se, fundamentalmente, no mesmo conjunto de
da evolução informações económico-financeiras:
da análise  Balanço;

económico-  Demonstração de resultados;

financeira  Demonstração dos fluxos de caixa.


 A técnica mais utilizada pela análise financeira é a que recorre aos
rácios, um instrumento de apoio para sintetizar uma enorme
quantidade de informação, e comparar o desempenho económico-
financeiro das empresas ao longo do tempo. Constituem assim uma
base da análise financeira, mas não dão respostas. Essas
encontrar-se-ão nos aspectos qualitativos da gestão.

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 O diagnóstico interno.
 É necessário para tomar decisões de gestão, utilizando a análise
financeira como um instrumento de previsão no âmbito de planos
de financiamento e investimento ou para o controlo interno
(acompanhamento da actividade e comparação entre as previsões
e a performance real).
Objectivos  Serve com o objectivo informacional, usando a informação

da Análise
financeira como instrumento de comunicação interna ou como
elemento de relações sociais na empresa.
Financeira  O diagnóstico externo.
 É instrumento de decisão para entidades externas com influência
junto da empresa, tais como bancos, investidores institucionais,
governos, fornecedores e clientes.
 É como ferramenta de comunicação com os investidores, o
público, os media, as agências de rating e as entidades que
elaboram estudos estatísticos financeiros.

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