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ĺndice

1.Introdução.................................................................................................................................1
2.Objectivos.................................................................................................................................2
2.1.Geral:......................................................................................................................................2
2.2.Específicos:............................................................................................................................2
3. Questões científicas..................................................................................................................3
4.Hipóteses...................................................................................................................................3
4.Metodologia..............................................................................................................................3
4.1. Equipamento e Material........................................................................................................3
5.Procedimentos do teste 1...........................................................................................................4
5.1.Procedimentos de teste 2........................................................................................................4
6.Resultados da experiência.........................................................................................................5
8.Referências Bibliográficas........................................................................................................6
9.Anexos......................................................................................................................................8
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1.Introdução
O presente relatório debruça-se acerca da acção da enzima da amílase salivar sobre o amido e os
factores que influenciam: temperatura e PH.

Todas as reacções no corpo são mediadas por enzimas, as quais são proteínas catalisadoras que
aumentam a velocidade das reacções sem sofrer alterações no processo global.

As enzimas são proteínas, estimulam reacções químicas essenciais para a vida. Catalisam
centenas de reacções que ocorrem no metabolismo.

A maioria das enzimas são proteínas, com excepção de um pequeno grupo de moléculas de ARN
com propriedades catalíticas. Essa actividade catalítica geralmente se perde caso uma enzima
seja desnaturada ou dissociada em subunidades. Assim as estruturas proteicas primárias,
secundárias, terciárias, quaternárias das enzimas são essenciais para o exercício da actividade
catalítica (LEHNINGER, 1995).

A amílase é uma hidrólase que tem a função de degradar carboidratos. Ela é predominantemente
produzida pelas glândulas parótidas e pâncreas.

A α-amílase salivar é uma enzima unida ao cálcio que inicia a digestão do amido na cavidade
oral. Os genes da α-amílase estão localizados em um cluster no cromossomo que inclui os genes
da amílase salivar (AMY1), dois genes da α-amílase pancreática (AMY2A e AMY2B) e um
pseudogene relacionado. Os genes AMY1 demonstram extensa variação do número de cópias
que é directamente proporcional ao teor da α-amílase salivar na saliva. A quantidade de α-
amílase é também influenciada por outros factores, tais como estado de hidratação, nível de
stresse psicossocial e hábitos alimentares de curto prazo (STRYER, 1996).

Segundo VOET, (2000), a secreção da α-amílase salivar é influenciada pela regulação


adrenérgica do sistema nervoso simpático e pelo eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, por isso tem
sido proposto como biomarcador de mudanças relacionados ao stresse no corpo, o qual reflecte
actividade do sistema nervoso simpático

Os níveis de α-amílase salivar também podem servir como um efectivo indicador para a
avaliação não-invasiva do stresse físico.
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2.Objectivos

2.1.Geral:
 Analisar a acção da actividade enzimática da amílase salivar sobre o amido.

2.2.Específicos:
 Explicar o mecanismo de acção enzimática de amílase;
 Identificar os factores que afectam o mecanismo da acção da enzimática da amílase
( Temperatura e PH);
 Observar a acção da enzima amílase sobre o amido;

3. Questões científicas
1.O PH influencia na velocidade da acção da enzima amílase salivar?

2.A concentração do substrato influencia na actividade da amílase salivar?

3.A temperatura influencia na velocidade da acção da enzima amílase salivar?

4.A amílase salivar actua somente sobre o amido?

4.Hipóteses
H1- O PH influencia na velocidade da acção da enzima amílase salivar.

H0 - O PH não influencia na velocidade da acção da enzima amílase salivar.

H1 - A concentração do substrato influencia na actividade da amílase salivar.

H0 - A concentração do substrato não influencia na actividade da amílase salivar.

H1– A temperatura influencia na velocidade da acção da enzima amílase.

H0 – A temperatura não influencia na velocidade da acção da enzima amílase.

H1- A amílase salivar actua somente sobre o amido.

H0 – A amílase salivar não actua somente sobre o amido.


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4.Metodologia
Para a realização do presente trabalho, recorreu-se à algumas literaturas bibliográficas, pdf’s,
alguns sites da internet e por fim debates entre membros do grupo.

4.1. Equipamento e Material


 Amílase salivar;
 Banho-maria;
 Estante para tubos de ensaio;
 Frasco com água destilada;
 1 Pipeta;
 4 Tubos de ensaio;
 Água destilada;
 Ácido clorídrico;
 Lugol;
 Amido.
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5.Procedimentos do teste 1
1ª Etapa

 Bochechou-se uma porção de água destilada na boca;


 De seguida despejou-se no copo de Becker;
 Fez-se a enumeração dos 4 tubos de ensaio (1-4);
 Colocou-se 2 ml de amílase salivar em 3 tubos de ensaio (1,2 e 3);
 No 4º tubo de ensaio colocou-se apenas 2 ml de amido.

2ª Etapa

 Submeteu -se o primeiro tubo (1) de ensaio a altas temperaturas ( mais de100ºC) num
período de 10 minutos;
 Em seguida retirou se o tubo de ensaio (1) da incubadora, e passou para o processo de
arrefecimento em água corrente;
 Adicionou- se 1 ml HCl (ácido clorídrico) no segundo tubo de ensaio (2).

5.1.Procedimentos de teste 2
3ª Etapa:

 Adicionou-se 2ml de amido solúvel a 1% em 3 tubos de ensaio (1,2 e 3) ;


 No 4º tubo de ensaio colocou-se 2ml de água destilada;
 Em seguida deveria se submeter os 4 tubos de ensaio a uma temperatura de 37ºC na
incubadora, porém, incubou-se a temperatura corporal do Homem por 10 minutos, por
falta da incubadora.

4ª Etapa:

 Após a incubação arrefeceu-se os 4 tubos de ensaio;


 Adicionou-se duas gotas do reagente lugol nos 4 tubos de ensaio;
 De seguida agitou-se os 4 tubos de ensaio, até que a cor permanecesse.

6.Resultados da experiência
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Tubo 1: mudança de cor da solução transparente para uma cor amarela;

Tubo 1: mudança de cor da solução transparente para uma cor azul claro;

Tubo 2: mudança de cor da solução transparente para uma cor azul intensa;

Tubo 4: mudança de cor da solução transparente para uma cor azul intensa.

7.Discussões
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Para determinação da actividade da amílase salivar utilizou-se o método colorimétrico


modificado proposto por Caraway, que consiste de uma análise cinética de tempo fixo. A
amostra de saliva foi incubada com o substrato amido.

A amílase salivar de acordo com a natureza da reacção química que catalisa enquadra-se nas
enzimas hidrólases.

Amílase salivar as altas temperaturas desnatura-se, comparando os tubos de ensaio, foi possível
verificar que no tubo (1), quando adicionou-se o lugol não foi possível a identificação do amido
diferentemente dos outros três tubos de ensaios que não foram submetidos a altas temperaturas.

8.Referências Bibliográficas
STRYER, L. Bioquímica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1996;
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VOET, J.G., PRATT, C.W. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre: Artmed, 2000;

LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 2 ed. São Paulo: Sarvier, 1995.


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Anexos

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