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Introdução ............................................................................................................................................... 4
1.1 Conceitos básicos .............................................................................................................................. 5
1.2 Processo de conquista e declínio dos Astecas ................................................................................... 5
1.2.1 Conquista dos astecas ..................................................................................................................... 5
1.2.1.1 Primeiros Contatos ...................................................................................................................... 6
1.2.1.2 Alianças e Conquista de Tenochtitlán ......................................................................................... 6
1.2.1.3 Factores Contribuintes................................................................................................................. 7
1.2.1.4 O Papel de Moctezuma II ............................................................................................................ 7
1.2.2 Causas da vitória espanhola ........................................................................................................... 8
1.3 Factores que levaram os Astecas ao abismo ..................................................................................... 8
1.4 Diferentes intervenientes na conquista Asteca ................................................................................ 10
Conclusão .............................................................................................................................................. 12
Bibliografia ........................................................................................................................................... 13
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Introdução
Pela natureza científica que rege o trabalho, este compreende a seguinte ordem de objetivos:
Objectivo Geral:
✓ Analisar a invasão e conquista dos astecas pelos espanhóis.
Objectivos Específicos:
✓ Descrever o processo de conquista e declínio dos Astecas;
✓ Identificar os factores que levaram os Astecas ao abismo;
✓ Mencionar os diferentes intervenientes na conquista Asteca.
Esse paralelo nos permitirá analisar como a conquista espanhola dos astecas influenciou e, por
vezes, restringiu o progresso das civilizações indígenas, enquanto o Mali desempenhou um
papel de destaque como um centro de comércio, cultura e inovação, contribuindo para o
desenvolvimento do mundo
Este trabalho de pesquisa procura não apenas narrar os eventos da Invasão e Conquista dos
Astecas pelos Espanhóis, mas também aprofundar nossa compreensão dos complexos fatores
históricos, culturais e sociais envolvidos nesse capítulo crucial da história mundial. Ao fazê-lo,
esperamos lançar luz sobre as complexidades desse período e sua relevância contínua.
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1. A Invasão e Conquista dos Astecas pelos Espanhóis
1.1 Conceitos básicos
1.2 Processo de conquista e declínio dos Astecas
1.2.1 Conquista dos astecas
A região foi transformada em uma colônia conhecida como o Vice-Reino da Nova Espanha,
com Hernán Cortés acumulando riquezas e poder como um dos principais líderes espanhóis na
América. Este evento foi um ponto de viragem na história, marcando o início da presença
europeia nas Américas e um capítulo crucial na história global. (Todorov, 1983, p 97).
Os navios pertenciam a uma expedição de reconhecimento. Dois anos depois, uma força de 500
homens do assentamento cubano da Espanha desembarcou, liderada pelo soldado Hernán
Cortez, que havia ouvido rumores de um grande império e estava determinado a conquistá-lo.
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Seus homens consideravam essa ambição como louca além da crença e Cortez teve que queimar
seus próprios navios para impedi-los de recuar para Cuba.
Em 1519, Cortez chegou a Cidade do Tenochtitlán, onde foi bem recebido. Após algum tempo,
decidiu prender o soberano asteca, e consegue fazê-lo. Ficou então sabendo da chegada de uma
nova expedição espanhola a costa, enviada pelo governador de Cuba e dirigida contra ele. Os
recém-chegados eram mais numerosos do que seus soldados.
Segundo o autor, ele partiu com alguns dos seus ao encontro desse exército, enquanto outros
ficavam em Tenochtitlán para vigiar Montezuma, sob o comando de Pedro de Alvarado. Cortez
ganhou a batalha contra seus compatriotas, prendeu o chefe, Panfilo de Narvaez, e convenceu
os outros a se colocarem sob suas ordens. Ficou sabendo que, durante a sua ausência, as coisas
se complicaram em Tenochtitlán pois, Alvarado massacrou um grupo de mexicanos durante
uma festa religiosa, e a guerra começou.
Cortez retornou a capital e se uniu a suas tropas na fortaleza sitiada. Montezuma morreu nesse
momento.
O encontro inicial entre os espanhóis, liderados por Hernán Cortés, e os astecas ocorreu em
1519. Este foi o ponto de partida da conquista. Inicialmente, houve uma troca de informações
e presentes, mas logo surgiram tensões devido a diferenças culturais e objetivos divergentes.
Os espanhóis viam os astecas como um possível tesouro a ser conquistado, enquanto os astecas,
inicialmente, não perceberam a extensão da ameaça representada pelos recém-chegados.
Cortés buscou estabelecer alianças com povos indígenas inimigos dos astecas, como os
tlaxcaltecas e os totonacas, o que fortaleceu sua posição. No entanto, o ponto de viragem na
conquista foi a queda de Tenochtitlán, a capital asteca, em 1521. O cerco à cidade foi feroz,
com combates nas ruas e o uso de canhões, algo desconhecido pelos astecas. Após meses de
luta, Tenochtitlán caiu nas mãos dos espanhóis, levando ao colapso do império asteca.
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1.2.1.3 Factores Contribuintes
Vários fatores contribuíram para o declínio dos Astecas. A superioridade tecnológica dos
espanhóis, incluindo armas de fogo e cavalos, desempenhou um papel crucial. Além disso, as
alianças que Cortés forjou com povos indígenas hostis aos astecas minaram o apoio à liderança
asteca. As doenças introduzidas pelos europeus também tiveram um impacto devastador na
população indígena, enfraquecendo os astecas.
Moctezuma II, o imperador asteca, teve um papel ambíguo nesse processo. Ele inicialmente
recebeu os espanhóis com honra, acreditando que Hernán Cortés pudesse ser o retorno de
Quetzalcoatl, uma divindade asteca. No entanto, essa hesitação e seu subsequente
aprisionamento por Cortés enfraqueceram sua liderança e provocaram descontentamento entre
os astecas.
Em suma, o processo de conquista dos Astecas pelos espanhóis foi moldado por uma
combinação de fatores, incluindo superioridade militar, alianças estratégicas, tensões culturais
e desafios internos. Essa conquista representou um ponto de viragem na história das Américas,
redefinindo a dinâmica do continente e deixando um legado duradouro.
Os ataques dos astecas eram tão insistentes que ele decidiu deixar a cidade a noite. Sua partida
foi descoberta, e na batalha que se seguiu, metade de seu exército foi aniquilada. “É a Noche
Triste” de Tenochtitlán.
Cortez se retirou para Tlaxcala, recuperou as forças e voltou para sitiar Tenochtitlán, cortando
todas as vias de acesso e ordenando a construção de bergantins rápidos porque a cidade
encontrava-se, então, no meio dos lagos. Após alguns meses de sítio, Tenochtitlán caiu e
conquista total duraria dois anos. Apesar da violência causada pelos sacrifícios humanos,
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mesmo entre a aristocracia asteca havia a crença de que um dia o pacífico deus da serpente
emplumada, Quetzalcoatl, retornaria.
A Conquista do Império Asteca foi a campanha militar que deu início à colonização espanhola
da América. A campanha foi iniciada em 1519 e finalizada em 1521 com a derrota do Império
Asteca e o começo do domínio espanhol nas Américas em detrimento dos povos nativos.
Os astecas possuíam uma sociedade bastante avançada e complexa e, por isso, a rápida vitória
dos espanhóis sempre causou admiração. Os historiadores consideram três fatores fundamentais
para essa conquista da Espanha:
O declínio e subsequente conquista dos Astecas pelos espanhóis não foram o resultado de um
único fator, mas sim de uma série de elementos interligados que enfraqueceram gradualmente
essa civilização avançada.
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Pressões Demográficas
A população asteca estava sob crescente pressão devido ao rápido crescimento demográfico e
à escassez de recursos. O aumento da densidade populacional levou a conflitos internos e
competição por terras e alimentos, enfraquecendo a coesão social.
Mudanças Climáticas
Conflitos Internos
Antes da chegada dos espanhóis, os Astecas estavam envolvidos em conflitos com outros povos
indígenas da região, como os tlaxcaltecas. Esses conflitos enfraqueceram os recursos astecas e
dividiram a população indígena, tornando-a vulnerável à invasão espanhola.
Doenças Infecciosas
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resultantes causaram uma redução significativa da população, enfraquecendo ainda mais a
sociedade e seu poder de resistência.
O declínio dos Astecas foi um processo complexo, influenciado por fatores internos e externos
que culminaram na sua vulnerabilidade diante da invasão espanhola. Esses fatores
desempenharam um papel importante na queda de uma das civilizações mais poderosas do
continente americano.
Na visão de Ferreira (1995), a conquista dos Astecas pelos espanhóis não foi um evento isolado,
mas sim um episódio que envolveu diversos intervenientes, cada um desempenhando um papel
crucial na sua evolução.
Segundo o autor, a afirmação de que a conquista dos Astecas pelos espanhóis não foi um evento
isolado, mas sim um episódio que envolveu diversos intervenientes, é corroborada por uma
análise abrangente da história da conquista.
Hernán Cortés
Hernán Cortés foi o líder principal dos espanhóis na conquista dos Astecas. Ele era um
audacioso explorador e conquistador que liderou a expedição a Tenochtitlán. Cortés negociou
alianças com povos indígenas hostis aos astecas, como os tlaxcaltecas e totonacas, e com suas
habilidades de liderança e estratégia, desempenhou um papel fundamental na vitória espanhola.
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Moctezuma II
Moctezuma II era o imperador asteca durante o início da conquista. Inicialmente, ele recebeu
os espanhóis com respeito, acreditando que Hernán Cortés poderia ser a divindade Quetzalcoatl.
Sua hesitação e subsequente aprisionamento pelos espanhóis enfraqueceram sua liderança e
desencadearam descontentamento entre os astecas.
Os tlaxcaltecas e totonacas eram povos indígenas que se aliaram aos espanhóis contra os
astecas. Essas alianças desempenharam um papel crucial na derrota dos astecas, fornecendo
apoio militar e estratégico aos conquistadores espanhóis.
Além dos tlaxcaltecas e totonacas, várias outras civilizações indígenas estiveram envolvidas ou
foram afetadas pela conquista asteca. Algumas forneceram apoio aos espanhóis, enquanto
outras foram subjugadas à medida que o domínio espanhol se expandia.
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Conclusão
A conquista dos Astecas foi facilitada por uma combinação de fatores, incluindo a superioridade
tecnológica dos espanhóis, alianças com povos indígenas hostis aos Astecas e a propagação de
doenças infecciosas. A queda de Tenochtitlán e o subsequente domínio espanhol marcaram o
fim do Império Asteca, abrindo caminho para a colonização e a formação do Vice-Reino da
Nova Espanha.
Além das implicações políticas e militares, a conquista também teve um impacto cultural
profundo. As crenças e práticas religiosas dos Astecas foram suprimidas e substituídas pelo
catolicismo. A arquitetura, a língua e as tradições astecas foram profundamente influenciadas
pela presença espanhola. Essa interação entre culturas é um lembrete das complexidades da
história e da maneira como as civilizações se transformam ao longo do tempo.
A conquista dos Astecas também levanta questões éticas que ecoam até os dias atuais. O papel
de conquistadores como Hernán Cortés, que visavam riquezas e poder, levanta questionamentos
sobre o impacto das ambições individuais na história. As doenças inadvertidamente
introduzidas pelos espanhóis destacam o custo humano dessa conquista.
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Bibliografia
Ferreira, J. L. (1995). Incas e Astecas - Culturas Pre Colombianas. São Paulo: Ática
Harman, C. (2002). A People’s History of the World. London, Chicago and Sydney: Bookmarks
Publications Ltd
Todorov, T. (2003). A Conquista da América - A Questão do Outro. (2ª ed). São Paulo:
Martins Fontes - WMF
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