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Introducao A Filosofia
Introducao A Filosofia
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Nampula, Junho de 2023
Classificação
Indicadore
Categorias Padrões
s Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizaci Discussão 0.5
onais Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
(expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão
Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e tamanho
Aspectos Formataçã
de letra, paragrafo, 1.0
gerais o
espaçamento entre linhas
Normas
Referência APA 6ª
Rigor e coerência das
s edição em
citações/referências 2.0
Bibliográfi citações e
bibliográficas
cas bibliografi
a
iii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 6
Conclusão ................................................................................................................................. 12
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1. INTRODUÇÃO
A formulação da atividade moral no âmbito do sujeito é marcada por grandes transformações,
que ocorreram no ciclo histórico da humanidade desde a experiência filosófica, social, cultural,
entre outras experiências vivenciais. No desenvolvimento da humanidade, os questionamentos
sobre vontade, liberdade, atos e consciência foram dotados de grandes reflexões e direcionados
unicamente para o homem e seu entendimento. A necessidade de ter uma consciência individual
para obter uma responsável imagem social é também responsabilidade deste sujeito moral. Uma
vez que, suas atitudes, palavras e intenções serão questionadas e julgadas, garantirão uma ética,
fundada em princípios e valores que norteiem o viver em comunidade. Sendo assim, o
conhecimento, a vontade e liberdade são atributos específicos do homem.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um dos principais fundamentos da acção moral é a imputabilidade, que consiste no acto moral
que é atribuída ao homem como o autor e senhor dos actos. O homem é configurado através
das suas responsabilidades e leis. Permitindo assim, o ser humano a consciência e liberdade que
determinam sua pessoa e a executa. Sabendo-se que o homem nunca será dono absoluto destas
propriedades, porém sua personalidade será mais perfeita quanto maior a consciência, e da
mesma forma, será imperfeita quanto menos consciência possuir em seus actos. O homem
percebe em si, um ser com metas e objetivos, boa parte destas, com significado moral, o permite
distinguir e determinado o seu jeito de ser e agir em busca destas metas, com meios para
encontra-las e circunstâncias que ajudam a perceber o objectivo (Oleg, 2016).
O termo pessoa deriva das máscaras que representavam personagens humanas nas comédias ou
tragédias: pessoa, com efeito, vem de per-sonare, ressoar, porque necessitava-se de uma
concavidade para que o som se tornasse mais forte. Os gregos chamam estas máscaras prósopa,
porque colocam-nas sobre a face e diante dos olhos para esconder o rosto (Cruz, 2014).
De acordo com MÜLER e HALDER, apud CLARKE, Person and Being, (2002 p. 31),
argumenta que a pessoa não significa “essência” ou “natureza”, mas sim, a única realidade real
de um ser espiritual, um todo indivisível que existe independentemente e não intercambiável
com qualquer outro... a realidade de um ser que pertence a si mesmo e, portanto, seu próprio
fim em si mesmo. É a forma concreta tomada pela liberdade de um ser espiritual, na qual se
baseia a sua dignidade inviolável (Pequeno, 2007).
O temo sujeito, etimologicamente, advém do latim escolástico subjectum, termo que foi
utilizado por volta de 1370. Por Judith Martins-Costa (2003, p. 55) elucida esta origem:
Subjectum indica “o que está subordinado”, distinto de objectum, “o que está colocado adiante”,
derivado do verbo latino objiecere. Sendo que essa é a linha que interessa, pois “pessoa que é
motivo de algo” para, finamente, designar “pessoa considerada nas suas aptidões”.
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actos. Desse modo quando existe uma ignorância e incapacidade no individuo, não se pode
adicionar responsabilidade à pessoa, só pode ser responsável àquele que conhece o que faz.
Para Oleg (2016), argumenta que o homem tem a obrigação primaz de conhecer a moralidade
de suas acções, quando este, actua sem existir o conhecimento, assim, pode-se distinguir em
dois actos: acto do homem e acto humano.
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parte de uma entidade, esta não possuía autonomia, ao passo que no segundo, a entidade já
disfrutava de autonomia patrimonial (Cruz, 2014).
O conceito de pessoa utilizado pelos ordenamentos jurídicos é um conceito técnico-jurídico,
mas isso não quer dizer que ele não encontre limites metafísicos. A personalidade das pessoas
naturais e das pessoas jurídicas assemelha-se operacionalmente, mas difere-se no plano das
essências (Pequeno, 2007). A personalidade do ser humano, em decorrência da dignidade que
lhe é imanente, é uma realidade que antecede ao direito. Sendo assim, é necessário impor as
pessoas que faze a legislação o reconhecimento da personalidade de todos os seres humanos.
Como as pessoas jurídicas são uma criação do legislador de forma atender às necessidades do
homem, sendo assim, o ordenamento lhes concede a personalidade (Queiruga, 2014).
Tendo a relação jurídica social que é regulada pelo direito objetivo. Onde a vida em sociedade
estabelece, entre os participantes, um número infinito de vínculos, como resultado imediato do
processo de interação social. Dos quias os vínculos se mostram relevantes para o direito, pelos
efeitos eventualmente decorrentes. Onde sobre eles incide a norma jurídica que, bilateral,
confere aos sujeitos da relação poderes e deveres. A relação social assim regulada denomina-
se relação jurídica (AMARAL NETO, 1977, p. 407).
A relação jurídica é constituída por três elementos estruturais na qual incluem o sujeito de
direito, o objeto e o vínculo de atributividade. Onde esses três elementos apresentam-se
necessariamente como categorias abstratas, configurando-se uma estrutura simples e estática
da relação jurídica, cujo conteúdo apenas se pode precisar concretamente. Francisco Amaral
Neto (2006, p. 170-171).
O sujeito de direito é concebido como sendo “portador de direitos ou deveres na relação
jurídica”, “é onde encontra o centro de decisão e de acção”, assim, é necessariamente um
conceito vazio, um invólucro sem conteúdo, que pode ser preenchido por qualquer ente que, a
convite do legislador, venha a ocupar a posição de destinatário das normas jurídicas (EBERLE,
2006, p. 28). Dessa maneira a personalidade consiste em um atributo jurídico, onde, a pessoa
física nasce e morre com a sua personalidade, e esta não lhe é dada e, em momento algum, pode
lhe ser retirada. “Assim, a personalidade é um atributo jurídico. Onde todo homem,
actualmente, tem aptidão para desempenhar na sociedade um papel jurídico, como sujeito de
direito e obrigações” (GOMES, 2010, p. 78).
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2.3. Pessoa como sujeito psicológica
O desenvolvimento da reflexão filosófica sobre a pessoa provocou um notável deslocamento
do acento do termo com os modernos. “A partir de René Descartes, a pessoa define-se não pela
autonomia do ser, mas sim em relação à autoconsciência” (AMATO, p.433). Ele pretende
encontrar o “novo curso”, fundação indubitável de conhecimento que não se dá mais pela
adequação do espírito para o real, mas na consciência. Então há, de fato, uma redução do “eu”:
a subjetividade da metafísica da pessoa humana, que agora equivale à autoconsciência, à
subjetividade, ao psicológico. Trata-se assim, de um ato ou faculdade psíquica da mesma pessoa
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“Essas sensações são responsáveis pela atividade generalizada do organismo que, junto com a
resposta do outro (sensibilidade de exterocepção, isto é, sensibilidade ao que vem do exterior),
vai se transformando em sinalizações afetivas cada vez mais específicas de medo, alegria,
tranquilidade, raiva, etc”. (Abgail Alvarenga, 2004, p. 15).
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semelhança de Deus, ou seja, o homem na sua essência é um ser que reflete Deus. (Pinheiro,
2010).
CONCLUSÃO
O homem é a pessoa, que deseja designar em sua totalidade, concretude e unidade psicofísica
do sujeito metafísico (substância), sendo capaz de pensamento e de liberdade, capaz de se
relacionar, como tal, o Deus, outras pessoas e com o resto das entidades que compõem o
universo. Sendo assim, pode-se dizer que o ser humano não é apenas relacionalidade, assim, a
relacionalidade e substancialidade.
O conceito da pessoa é essencial para se compreender melhor sobre a pessoa humana, que tem
como consequências visíveis, não só no campo filosófico, mas que se estende ao campo jurídico
e social, respectivamente.
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BIBLIOGAFIA
Cruz, M. P. (2014). O CONCEITO DE PESSOA POR W . NORRIS TRADIÇÃO METAFÍSICA
DE PESSOA E A CONTEMPORÂNEA SOB A ÓTICA DE Autor : Manuele Porto Cruz (
Mat .: 12 / 0037165 ) Orientador : Professor Doutor Scott Randall Paine O CONCEITO
DE PESSOA POR W . NORRIS CLARKE : INTEGRAÇÃO.
Feuerbach, L. (2005). Homem , religião e natureza : o projeto da filosofia do futuro em.
Gomes, A. M. (2018). A RELAÇÃO ENTRE DEUS , TERRA E HOMEM “ De importância
fundamental é a convicção de que a terra foi criada por. 1539–1554.
Leite, C. N. (n.d.). Coleção metafísica NATUREZA E METAFÍSICA.
Oleg, R. (2016). A pessoa como sujeito da atividade moral. 3–12.
Pequeno, M. (2007). 5 - Sujeito , autonomia e moral. 1992, 187–208.
Pereira, J. A. (2017). A RELAÇÃO DO HOMEM COM O TRABALHO: uma proposta de bem-
estar. 5.
Pinheiro, S. (2010). A relevância do conhecimento de deus para o homem. 4, 94–108.
Queiruga, T. (2014). CRÍTICA À RELAÇÃO ENTRE DEUS E O SER HUMANO.
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