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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

A PESSOA COMO SUJEITO MORAL

Nome e Código: Silvia João Carlos - 708208760

Curso: Língua Portuguesa


Disciplina: Linguística Descritiva do Português II
Ano de Frequência: 2º
Turma: X

ENSINO E APRENDIZAGEM DO VOCABULÁRIO

Nampula, Junho de 2023


i
A PESSOA COMO SUJEITO MORAL
A PESSOA COMO SUJEITO MORAL

Nome e Código: Silvia João Carlos - 708208760

Curso: Língua Portuguesa


Disciplina: Praticas Pedagógicas II
Ano de Frequência: 2º
Turma: X

Trabalho de Linguística Descritiva de


Português II, a ser apresentado na
disciplina de Introdução a Filosofia,
Filomena Moniz Alberto Cossoma

ii
Nampula, Junho de 2023

Classificação
Indicadore
Categorias Padrões
s Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura organizaci  Discussão 0.5
onais  Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
 Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
(expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão
 Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e tamanho
Aspectos Formataçã
de letra, paragrafo, 1.0
gerais o
espaçamento entre linhas
Normas
Referência APA 6ª
 Rigor e coerência das
s edição em
citações/referências 2.0
Bibliográfi citações e
bibliográficas
cas bibliografi
a

iii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 6

2. Fundamentação teórica ........................................................................................................... 7

2.1. Acção moral e conhecimento .......................................................................................... 7

2.1.1. Actos do homem ....................................................................................................... 8

2.1.2. Actos humanos ......................................................................................................... 8

2.2. Pessoa como sujeito jurídica............................................................................................ 8

2.3. Pessoa como sujeito psicológica.................................................................................... 10

2.4. Pessoa como sujeito ética .............................................................................................. 10

2.5. Pessoa como sujeito personalista ................................................................................... 10

2.7. Pessoa como sujeito metafisica ..................................................................................... 11

3. A Relação entre Deus, terra e humanidade........................................................................... 11

3.1. A relação entre Deus e Homem ..................................................................................... 11

Conclusão ................................................................................................................................. 12

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1. INTRODUÇÃO
A formulação da atividade moral no âmbito do sujeito é marcada por grandes transformações,
que ocorreram no ciclo histórico da humanidade desde a experiência filosófica, social, cultural,
entre outras experiências vivenciais. No desenvolvimento da humanidade, os questionamentos
sobre vontade, liberdade, atos e consciência foram dotados de grandes reflexões e direcionados
unicamente para o homem e seu entendimento. A necessidade de ter uma consciência individual
para obter uma responsável imagem social é também responsabilidade deste sujeito moral. Uma
vez que, suas atitudes, palavras e intenções serão questionadas e julgadas, garantirão uma ética,
fundada em princípios e valores que norteiem o viver em comunidade. Sendo assim, o
conhecimento, a vontade e liberdade são atributos específicos do homem.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um dos principais fundamentos da acção moral é a imputabilidade, que consiste no acto moral
que é atribuída ao homem como o autor e senhor dos actos. O homem é configurado através
das suas responsabilidades e leis. Permitindo assim, o ser humano a consciência e liberdade que
determinam sua pessoa e a executa. Sabendo-se que o homem nunca será dono absoluto destas
propriedades, porém sua personalidade será mais perfeita quanto maior a consciência, e da
mesma forma, será imperfeita quanto menos consciência possuir em seus actos. O homem
percebe em si, um ser com metas e objetivos, boa parte destas, com significado moral, o permite
distinguir e determinado o seu jeito de ser e agir em busca destas metas, com meios para
encontra-las e circunstâncias que ajudam a perceber o objectivo (Oleg, 2016).
O termo pessoa deriva das máscaras que representavam personagens humanas nas comédias ou
tragédias: pessoa, com efeito, vem de per-sonare, ressoar, porque necessitava-se de uma
concavidade para que o som se tornasse mais forte. Os gregos chamam estas máscaras prósopa,
porque colocam-nas sobre a face e diante dos olhos para esconder o rosto (Cruz, 2014).
De acordo com MÜLER e HALDER, apud CLARKE, Person and Being, (2002 p. 31),
argumenta que a pessoa não significa “essência” ou “natureza”, mas sim, a única realidade real
de um ser espiritual, um todo indivisível que existe independentemente e não intercambiável
com qualquer outro... a realidade de um ser que pertence a si mesmo e, portanto, seu próprio
fim em si mesmo. É a forma concreta tomada pela liberdade de um ser espiritual, na qual se
baseia a sua dignidade inviolável (Pequeno, 2007).
O temo sujeito, etimologicamente, advém do latim escolástico subjectum, termo que foi
utilizado por volta de 1370. Por Judith Martins-Costa (2003, p. 55) elucida esta origem:
Subjectum indica “o que está subordinado”, distinto de objectum, “o que está colocado adiante”,
derivado do verbo latino objiecere. Sendo que essa é a linha que interessa, pois “pessoa que é
motivo de algo” para, finamente, designar “pessoa considerada nas suas aptidões”.

2.1. Acção moral e conhecimento


De acordo com HARING, apud SAYÉS, (2003, p. 300), refere que percebe-se que a acção
moral está intrinsecamente ligada ao conhecimento, pois, o homem desenvolve na sua liberdade
e responsabilidade a medida que conheça bem o que deve realizar. “Se existir o conhecimento
não existira a liberdade e nem responsabilidade”, se o homem não conhece ou por ignorância
ou por não conhecer bem a verdade da acção, não se pode identificar com a moralidade seus

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actos. Desse modo quando existe uma ignorância e incapacidade no individuo, não se pode
adicionar responsabilidade à pessoa, só pode ser responsável àquele que conhece o que faz.
Para Oleg (2016), argumenta que o homem tem a obrigação primaz de conhecer a moralidade
de suas acções, quando este, actua sem existir o conhecimento, assim, pode-se distinguir em
dois actos: acto do homem e acto humano.

2.1.1. Actos do homem


Sobre os actos do homem que siginica em grego “actus hominis” não se pode falar de liberdade,
não podem imprimir moralidade a estes actos, pois, falta-o, o conhecimento necessário e o
domínio directo. Estes são actos involuntários, como respirar, comer, estudar não precisam de
qualificação (Oleg, 2016).

2.1.2. Actos humanos


Os atos humanos que significa em grego “actus homanus” consistem aqueles homens possui a
liberdade de fazer ou omitir, o agir consciente, podem ser moralmente qualificados, escolher o
bem e mal, conduzir, respeitar. Dessa forma, pode-se refletir sobre três vertentes e os seus
devidos significados que competem a este sujeito responsável, podendo ser qualificados em
moral, imoral e amoral.
Moral consiste tudo aquilo referente a um conjunto de princípios, preceitos, comandos,
proibições, permissões, normas de conduta, valores e ideais que regem ao bem. Isto é, a moral
é um sistema de conteúdos, um determinado “modelo ideal de boa conduta que socialmente
esta bem estabelecida”.
Amoral é tudo aquilo que não é, nem contrário, nem conforme a moral, que é privado de
qualificação moral. Isto é, consiste pessoa que não tem senso do que sejam moral e ético, sendo
a questão moral desconhecida ou estranha para este indivíduo.
Imoral consiste na aquilo que é considerado desonesto, libertino, contrário da moral, isto é toda
a conduta ou doutrina que contraria a regra moral prescrita para um dado tempo e lugar,
conscientemente (Oleg, 2016).

2.2. Pessoa como sujeito jurídica


Uma das maiores criações do ser humano em termos do Direito encontra-se a pessoa jurídica.
Que faz parte do processo da evolução do que actualmente se conhece por personalidade
jurídica (VILHENA, p.2). Assim, primeiro, era considerado isoladamente o indivíduo que fazia

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parte de uma entidade, esta não possuía autonomia, ao passo que no segundo, a entidade já
disfrutava de autonomia patrimonial (Cruz, 2014).
O conceito de pessoa utilizado pelos ordenamentos jurídicos é um conceito técnico-jurídico,
mas isso não quer dizer que ele não encontre limites metafísicos. A personalidade das pessoas
naturais e das pessoas jurídicas assemelha-se operacionalmente, mas difere-se no plano das
essências (Pequeno, 2007). A personalidade do ser humano, em decorrência da dignidade que
lhe é imanente, é uma realidade que antecede ao direito. Sendo assim, é necessário impor as
pessoas que faze a legislação o reconhecimento da personalidade de todos os seres humanos.
Como as pessoas jurídicas são uma criação do legislador de forma atender às necessidades do
homem, sendo assim, o ordenamento lhes concede a personalidade (Queiruga, 2014).
Tendo a relação jurídica social que é regulada pelo direito objetivo. Onde a vida em sociedade
estabelece, entre os participantes, um número infinito de vínculos, como resultado imediato do
processo de interação social. Dos quias os vínculos se mostram relevantes para o direito, pelos
efeitos eventualmente decorrentes. Onde sobre eles incide a norma jurídica que, bilateral,
confere aos sujeitos da relação poderes e deveres. A relação social assim regulada denomina-
se relação jurídica (AMARAL NETO, 1977, p. 407).
A relação jurídica é constituída por três elementos estruturais na qual incluem o sujeito de
direito, o objeto e o vínculo de atributividade. Onde esses três elementos apresentam-se
necessariamente como categorias abstratas, configurando-se uma estrutura simples e estática
da relação jurídica, cujo conteúdo apenas se pode precisar concretamente. Francisco Amaral
Neto (2006, p. 170-171).
O sujeito de direito é concebido como sendo “portador de direitos ou deveres na relação
jurídica”, “é onde encontra o centro de decisão e de acção”, assim, é necessariamente um
conceito vazio, um invólucro sem conteúdo, que pode ser preenchido por qualquer ente que, a
convite do legislador, venha a ocupar a posição de destinatário das normas jurídicas (EBERLE,
2006, p. 28). Dessa maneira a personalidade consiste em um atributo jurídico, onde, a pessoa
física nasce e morre com a sua personalidade, e esta não lhe é dada e, em momento algum, pode
lhe ser retirada. “Assim, a personalidade é um atributo jurídico. Onde todo homem,
actualmente, tem aptidão para desempenhar na sociedade um papel jurídico, como sujeito de
direito e obrigações” (GOMES, 2010, p. 78).

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2.3. Pessoa como sujeito psicológica
O desenvolvimento da reflexão filosófica sobre a pessoa provocou um notável deslocamento
do acento do termo com os modernos. “A partir de René Descartes, a pessoa define-se não pela
autonomia do ser, mas sim em relação à autoconsciência” (AMATO, p.433). Ele pretende
encontrar o “novo curso”, fundação indubitável de conhecimento que não se dá mais pela
adequação do espírito para o real, mas na consciência. Então há, de fato, uma redução do “eu”:
a subjetividade da metafísica da pessoa humana, que agora equivale à autoconsciência, à
subjetividade, ao psicológico. Trata-se assim, de um ato ou faculdade psíquica da mesma pessoa

2.4. Pessoa como sujeito ética


A ética é considerada como um conjunto de condutas morais que são reguladoras das relações
entre indivíduo e sociedade (Gomes, 2018).

2.5. Pessoa como sujeito personalista


A palavra personalidade vem do grego “persona”. No antigo teatro Gregro “persona” era o
nome dado às máscaras que atores usavam. Para cada personagem usava-se um máscara
diferente. O dicionário Aurélio define personalidade como características próprias de cada
pessoa. Já escritora Maria Alice Fontes complementa essa definição ressaltando que
personalidade “é uma organização dinâmica dos aspectos cognitivos, afetivos, fisiológicos e
morfológicos de uma pessoa, que resulta num padrão de comportamento persistente, que
determina seu funcionamento em todos os contextos de sua vida: o modo como percebe as
situações, como pensa a respeito de si mesmo e do mundo, e como se relaciona com os outros.”
Dessa maneira, ao longo do processo do desenvolvimento humano a personalidade se forma
(Leite, n.d.).

2.5.1. A psicogênese da pessoa completa


Para Wallon, o desenvolvimento da pessoa é progressivo e em fases afetiva e cognitiva. Ele
afirma ainda que o desenvolvimento se dá em cinco estágios. Wallon destaca que em cada
estágio estão presentes campos funcionais e que a relação entre esses campos contribuem para
a formação total da personalidade de cada indivíduo.
O primeiro deles é a afetividade. Ela esta diretamente ligada a sensações que são estimuladas
pelo o externo.

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“Essas sensações são responsáveis pela atividade generalizada do organismo que, junto com a
resposta do outro (sensibilidade de exterocepção, isto é, sensibilidade ao que vem do exterior),
vai se transformando em sinalizações afetivas cada vez mais específicas de medo, alegria,
tranquilidade, raiva, etc”. (Abgail Alvarenga, 2004, p. 15).

2.7. Pessoa como sujeito metafisica


Um dos principais conceitos para a metafísica é o conceito de pessoa. Tal conceito já perpassa
os séculos e traz consigo grande carga semântica, pois carregou diferentes significados ao longo
dos tempos.
Segundo o Filósofo, no livro V da Metafísica, substância tem dois sentidos. O primeiro é a
quididade da coisa, que se exprime na definição. Por isso, dizemos que a definição significa a
substância da coisa. Costuma-se dar-lhe também três nomes que expressam a realidade: ser da
natureza, subsistência e hipóstase, correspondentes aos três aspectos da substância tomada
nesse segundo sentido. Enquanto existe em si e não em outro, chama-se subsistência, pois
subsistir se diz do que existe em si mesmo e não em outra realidade. Enquanto ela é o sujeito
de uma natureza comum, chama-se ser da natureza: por exemplo, este homem é um ser da
natureza humana. Enquanto ela é o sujeito dos acidentes, chama-se hipóstase ou substância. –
O que estes três nomes significam em geral para todo o gênero das substâncias, o termo pessoa
significa para o gênero das substâncias racionais (AQUINO, S. Th¸I, q.29, a.2).

3. A RELAÇÃO ENTRE DEUS, TERRA E HUMANIDADE


De acordo com Pereira, (2017), argumenta que essencial e fundamental a convicção de que a
terra foi criada por Deus para entendermos melhor a relação entre Deus e terra”.
Em relação à função do homem, Coelho Filho afirma Deus pôs o homem no jardim do Éden,
deixando-o com uma função: lavrar e guardar. É a figura do trabalho. O trabalho não é, pois,
uma maldição que veio após a queda. A aspereza do trabalho é uma consequência da queda,
mas o trabalho está dentro do propósito de Deus para o homem.

3.1. A relação entre Deus e Homem


A relação entre Deus e o homem é uma relação muito profunda, vai muito além da simples
relação criador-criatura. Deus deu ao homem algo que lhe distingue de todas as outras criaturas,
algo que é essencial à sua natureza (Feuerbach, 2005; Gomes, 2018). O homem é a única
criatura que possui a imagem de Deus. É dito em Gênesis que o homem foi criado à imagem e

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semelhança de Deus, ou seja, o homem na sua essência é um ser que reflete Deus. (Pinheiro,
2010).

CONCLUSÃO
O homem é a pessoa, que deseja designar em sua totalidade, concretude e unidade psicofísica
do sujeito metafísico (substância), sendo capaz de pensamento e de liberdade, capaz de se
relacionar, como tal, o Deus, outras pessoas e com o resto das entidades que compõem o
universo. Sendo assim, pode-se dizer que o ser humano não é apenas relacionalidade, assim, a
relacionalidade e substancialidade.
O conceito da pessoa é essencial para se compreender melhor sobre a pessoa humana, que tem
como consequências visíveis, não só no campo filosófico, mas que se estende ao campo jurídico
e social, respectivamente.

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BIBLIOGAFIA
Cruz, M. P. (2014). O CONCEITO DE PESSOA POR W . NORRIS TRADIÇÃO METAFÍSICA
DE PESSOA E A CONTEMPORÂNEA SOB A ÓTICA DE Autor : Manuele Porto Cruz (
Mat .: 12 / 0037165 ) Orientador : Professor Doutor Scott Randall Paine O CONCEITO
DE PESSOA POR W . NORRIS CLARKE : INTEGRAÇÃO.
Feuerbach, L. (2005). Homem , religião e natureza : o projeto da filosofia do futuro em.
Gomes, A. M. (2018). A RELAÇÃO ENTRE DEUS , TERRA E HOMEM “ De importância
fundamental é a convicção de que a terra foi criada por. 1539–1554.
Leite, C. N. (n.d.). Coleção metafísica NATUREZA E METAFÍSICA.
Oleg, R. (2016). A pessoa como sujeito da atividade moral. 3–12.
Pequeno, M. (2007). 5 - Sujeito , autonomia e moral. 1992, 187–208.
Pereira, J. A. (2017). A RELAÇÃO DO HOMEM COM O TRABALHO: uma proposta de bem-
estar. 5.
Pinheiro, S. (2010). A relevância do conhecimento de deus para o homem. 4, 94–108.
Queiruga, T. (2014). CRÍTICA À RELAÇÃO ENTRE DEUS E O SER HUMANO.

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