You are on page 1of 21
Nomoscom ic Aco rca do 2 36-BHLIZ CARLOS BREM, par ztrum@gmal cm em 0008202016485, ‘armas com br Aon nce do 24 R260 91 LUZ CARLOS BREN or Msrem@ara om em OG0HZ000 14985 NORMA ABNT NBR BRASILEIRA Iso 16290 Primeira edigao. 16.09.2015 Valida a partir de 16.10.2015 Sistemas espaciais — Definigado dos niveis de maturidade da tecnologia (TRL) e de seus critérios de avaliagao ‘Space systems — Definition of the Technology Readiness Levels (TRL) and their criteria of assessment Ics 49.140 ASSOCIACAO. BRASILEIRA. DE NORMAS TECNICAS ISBN 978-85-07-05775-8 Numero de referéncia ABNT NBR ISO 16290:2015 15 paginas © ISO 2013 -@ABNT 2015 Fut. | i a i 8 : armas com br Aas nce do 2 2.26091 LUZ CARLOS BREN or Mo wa eomem ooouz20 14898 ABNT NBR ISO 16290:2015 180.2013 ‘Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utllzada por qualquer meio, eletronico ou mecéinioo, incluindo fotocépia e microfilme, sem permisséio por ‘escrito da ABNT, Unico representante da ISO no teritério brasileiro, @ABNT 2015 ‘Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, eletronico ou mecéinico, incluindo fotocépia e microfilm, sem permisséio por ‘escrito da ABNT, ABNT ‘Av-Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2345 abni@abntorg.br wwwabnt.org.br ii (© 180 2013 - © ABNT 2015 - Todos 08 diriios reservados Nomoscom ic Aco rca do 2 36-BHLIZ CARLOS BREM, par ztrum@gmal cm em 0008202016485, ‘armas com br Aon nce do 24 R260 91 LUZ CARLOS BREN or Msrem@ara om em OG0HZ000 14985 ABNT NBR ISO 16290:2015 Sumario Prefacio Nacional Introdugao 1 Escopo 2 Termos e definiges 3 Niveis de Maturidade da Tecnologia (TRL) 34 (Qlbiisrall did 8 cas esecsarreccssceneasccamatemncencnis 32 TRL 1 —Principios de base observados ¢ relatados BZA DeSCTIGIO sninmmnmmnnntnmnnnneinnnmniennnnnnee me 3.2.2 Exemplos 33 TRL 2 ~ Conceito e/ou aplicagao da tecnologia formulados 3.3.1 Descrigéo 3.3.2 Exemplos 34 TRL 3 - Prova de conceito analitica e experimental da funcao critica e/ou da caracteri 3.41 DOSCTIGaO vnnnen wats 3.4.2 Exemplos 35 TRL 4 - Verificagao funcional em ambiente laboratorial do componente elou maquete 3.5.1 Descrigao 3.5.2 Exemplos 3.6 TRL 5 — Verificacdo em ambiente relevante da fungdo critica do componente elou maquete 36.1 Dest 3.6.2 EXOMPIOS vrnnnmninenninnennnnnnensee 37 TRL 6 - Modelo demonstrando as fungées criticas do elemento em um ambiente Felevante.snenennsemnneennnee 3.7.1 Descrigéo 3.7.2 EXOMPIOS srnssnnenennentenarernnnnnenrenn — ia 3.8 TRL 7 ~ Modelo demonstrando o desempenho do elemento para o ambiente operacional 3.8.1 Descrigéo 3.8.2 Exemplos 39 TRLT 8 - Sistema real desenvolvido e aceito para voo (“qualificado para VOO").....11 3.9.1 Desericéo 3.9.2 Exemplos... pecercscsccsctn 3.10 TRL9— Sistema real “demonstrado em voo” por meio de operacées em missdo bem-sucedida ..nsmnenmnmnnsnnnaennns 3.10.1 Deseri¢éo 3.10.2 Exemplos 4 Tabela-resum Bibliografia © 190 2013- © ABNT 2015 - Todos of dieitos reservados iit ‘Noma cam or Aeneo eco $214.08 38-11. CARLOS BRE, por Futramebgmetcom| em o020 184. ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, ABNT NBR ISO 16290:2015 Tabela Tabela 1 - Resumo de TRL: marcos e resultados alcangados iv (© 180 2013 - © ABNT 2015 - Todos 08 diriios reservados “Fu. ‘Noma cam or Aeneo eco $214.08 38-11. CARLOS BRE, por Futramebgmetcom| em o020 184. ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, ABNT NBR ISO 16290:2015 Prefacio Nacional AAssociagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao. ‘Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. AABNT chama a atencdo para que, apesar de ter sido solicitada manifestagao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados & ABNT a qualquer momento (Lei n® 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagzio em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, 0s Orgéios responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. AABNT NBR ISO 16290 foi elaborada no Comité Brasileiro de Aeronautica e Espago (ABNT/CB-008), pela Comissao de Estudo de Gerenciamento de Programas Espaciais e Qualidade (CE-008:010.050). © Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 07, de 20.07.2015 a 20.08.2015. Esta Norma é uma adogo idéntica, em contetido técnico, estrutura e redagiio, a ISO 16290:2013, que foi elaborada pelo Technical Committee Aircraft and space vehicles (ISO/TC 20), Subcommittee Space systems and operations (SC 14), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005. © Escopo em inglés desta Norma Brasileira é 0 seguinte: Scope This Standard defines Technology Readiness Levels (TRL). It is applicable primarily to space system hardware, although the definitions could be used in a wider domain in many cases. The definition of the TRL provides the conditions to be met at each level, enabling accurate TRL assessment. (© 180 2013 - © ABNT 2015 - Todos 08 iretos reservados: v ‘Noma cam or Aeneo eco $214.08 38-11. CARLOS BRE, por Futramebgmetcom| em o020 184. ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, ABNT NBR ISO 16290:2015 Introdugao Os Niveis de Maturidade Tecnolégica (TRL) sao utilizados para quantificar o status de maturidade tecnologica de um elemento a ser utilizado em uma missao. Uma tecnologia madura corresponde ao mais alto TRL, chamado de TRL 9, ou elemento comprovado em voo. Aescala dos TRL pode ser util em muitas areas, incluindo, mas n&o se limitando, os seguintes exemplos: a) Para monitoramento inicial do desenvolvimento de tecnologias basicas ou especificas a servigo de uma dada misao futura ou uma familia de miss6es futuras; b) Para fornecer um status da maturidade técnica de um projeto futuro, como contribuicao para © processo de deciso da execucao do projeto; cc) Emalguns casos, para monitorar 0 progresso de uma tecnologia durante seu desenvolvimento. ‘As descrigdes dos TRL sao dadas na Segao 3 desta Norma. Os resultados requeridos para possibilitar a avaliagao do TRL em cada nivel estado identificados no quadro-resumo na Segao 4. O procedimento detalhado para a avaliagao do TRL deve ser definido pela organizacao ou instituto competente responsdvel pela atividade. Esta Norma foi elaborada levando em consideragao documentos sobre 0 assunto disponiveis previamente, incluindo, em particular, aqueles da National Aeronautics Space Administration (NASA), do Department of Defense (DoD) dos Estados Unidos e de Agéncias Espaciais Europeias (DLR, CNES e ESA). vi (© 180 2013 - © ABNT 2015 - Todos 08 diriios reservados FL6. 4.083881 LU2 CARLOS BREM, pr ztrdm@gma cm em G0082020 16485 ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 16290:2015 Sistemas espaciais — Definigao dos niveis de maturidade da tecnologia (TRL) e de seus critérios de avaliagao 1 Escopo Esta Norma define os Niveis de Maturidade Tecnolégica (TRL). E aplicavel principalmente aos materiais relativos aos sistemas espaciais, embora as definicbes possam, em muitos casos, ser usadas em um dominio mais amplo. A definicao dos TRL estabelece as condiges a serem atendidas em cada nivel, possibilitando uma acurada avaliagao do TRL. 2 Termos e definigées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos ¢ definigées. 24 maquete modelo fisico (2.10) projetado para ser submetido a ensaios de funcionalidade e adaptado a necessi- dade da demonstragao 22 fungao critica de um elemento fungdo mandatéria que requer verificagao especifica da tecnologia (2.19) NOTA1 Esta situagao acorre quando o elemento ou seus componentes sao novos e nao é possivel que sejam avaliados com base em realizacdes anteriores, ou quando 0 elemento ¢ usado em um dominio novo, ‘como nova condigao ambiental ou diferente utilizacao especifica nao demonstrada anteriormente. NOTA2 Quando usada nesta Norma, “fungao critica’ sempre se refere a “fungao critica da tecnologia” no convém confundir com “fungao critica de seguranga’, NOTA3 Quando usada nesta Norma, “fungdo critica” sempre se refere a “fungao critica de um elemento”. 23 parte critica de um elemento parte do elemento associada a uma funcdo critica NOTA1 A parte critica de um elemento pode representar um subconjunto do elemento e a verificagao da tecnologia para a fungdo critica pode ser obtida por ensaios dedicados apenas a parte critica. NOTA2 Sempre que for utilizado nesta Norma, “parte critica’ se refere a “tecnologia da parte critica’ NOTA3 Sempre que for utiizado nesta Norma, “parte critica’ se refere a “parte critica de um elemento”. 24 elemento item ou objeto sob considerago para a avaliagao da mat lade tecnolégica NOTA — O elemento pode ser um componente, uma parte do equipamento, um subsistema ou um sistema. © 190 2013- © ABNT 2015 - Todos of dieitos reservados 1 FU. 4083884) LL2 CARLOS BREN, pr Usteim@oma cm eoNR2E20 164845 ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, ABNT NBR ISO 16290:2015 25 fungao do elemento efeito previsto para o elemento (2.4) 26 requisitos de desempenho funcional subconjunto dos requisitos de desempenho (2.14) de um elemento (2.4), especificando as fungdes do elemento (2.5) NOTA Os requisitos de desempenho funcional ndo necessariamente incluem requisitos resultantes do ambiente operacional. 27 ambiente laboratorial ambiente controlado necessario para demonstrar os principios subjacentes e o desempenho funcional NOTA —_ O ambiente laboratorial no s@ refere necessariamente ao ambiente operacional (2.11). 28 tecnologia madura tecnologia definida por um conjunto de processos reprodutiveis (2.17) para 0 projeto, a fabricacao, 08 ensaios e a operagao de um elemento (2.4), de modo a satisfazer um conjunto de requisitos de desempenho no ambiente operacional (2.11) real 29 operacées relativas a missio sequéncia de eventos que sao definidos para 0 atendimento da misao 2.40 modelo representacdo fisica ou abstrata de aspectos relevantes de um elemento (2.4), que serve de base para calculos, predig6es, ensaios e avaliagdes futuras NOTA1 © termo “modelo” também pode ser usado para identificar casos particulares do elemento, por exemplo, modelo de voo. NOTA2 Adaptado da ISO 10795, definigao 1.141 211 ambiente operacional Conjunto de condicbes naturais e induzidas que constitui uma restrigao para 0 elemento (2.4) desde a definicao de sua concepgao até sua operagao EXEMPLO 1 Condigdes naturais: tempo, clima, condiges oceanicas, terreno, vegetacao, poeira, luz, radiacao ete. EXEMPLO 2 — Condigdes induzidas: interferéncia eletromagnética, calor, vibragao, poluigao, contaminagao ete. 2.12 requisitos de desempenho operacional subconjunto dos requisitos de desempenho (2.14) de um elemento (2.4), especificando as fungoes do elemento (2.5) em seu ambiente operacional (2.11) NOTA‘ Os requisitos de desempenho operacional estao expressos por meio de especificagdes técnicas, cobrindo todos os dominios da engenharia. Eles s40 validados por meio operagdes em orbita bem-sucedidas podem ser verificados por meio de uma colegdo de verificagdes do elemento em solo, cobrindo integralmente ‘© caso operacional. 2 (© 180 2013 - © ABNT 2015 - Todos 08 diriios reservados ‘Noma cam or Aeneo eco $214.08 38-11. CARLOS BRE, por Futramebgmetcom| em o020 184. ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, ABNT NBR ISO 16290:2015 NOTA2 © conjunto completo de requisitos de desempenho de um elemento consiste nos requisitos de desempenho operacional e nos requisitos de desempenho para 0 uso do elemento em solo, 243 desempenho aspectos de um elemento (2.4) observados ou medidos a partir de sua operagao ou fungao NOTA1 Esses aspectos sao geralmente quantificados. NOTA2 Adaptado da ISO 10795, definicao 1.155. 244 requisitos de desempenho conjunto de parametros que sao satisfeitos pelo elemento (2.4) NOTA — O conjunto completo de requisitos de desempenho inclul inevitavelmente as condigbes ambientais nas quais 0 elemento € usado e operado e, portanto, esta ligado a(s) missao(des) em consideragao e também ao ambiente do sistema no qual ele esta incorporado. 215 processo Conjunto de atividades inter-relacionadas ou integradas que transformam entradas em saidas NOTA1 Entradas de um processo sao geraimente saidas de outros processos. NOTA2 Processos em uma organizagao sao geralmente planejados e realizados sob condi¢des controladas para adicionar valor. NOTA3 Um processo no qual a conformidade do produto resultante nao seja verificada prontamente, ‘em tarmos econémicos, ¢ frequentemente chamado de “processo especial’. [FONTE: ISO 10795, definigao 1.160] 2.16 ambiente relevante subconjunto minimo do ambiente operacional (2.11), que é necessario para demonstrar o desempenho das funedes criticas do elemento (2.2) em seu ambiente operacional (2.11) 247 processo reprodutivel processo (2.15) que pode ser repetido no tempo NOTA1 E fundamental na definigao de “tecnologia madura’ e esta intimamente ligado & capacidade de realizagao e de verificagao. NOTA2 Um elemento desenvolvido “por acaso", mesmo que atenda aos requisitos, obviamente nao esta declarado como sendo uma tecnologia madura, se houver pouca possibilidade de reproduzir o elemento de uma forma conflavel. Por outro lado, reprodutibilidade introduz implicitamente @ nogdo de tempo na definicéo de tecnologia madura. Uma tecnologia pode ser declarada madura em um determinado momento, e degradada mais tarde para um nivel de maturidade mais baixo devido a obsolescéncia de seus componentes ou porque os processos envalvem uma organizagao especifica com habilidades Unicas e que foi fechada. 248 requisito necessidade ou expectativa que € declarada e atendida NOTA — Adaptado da ISO 10795, definicao 1.190. (© 180 2013 - © ABNT 2015 - Todos 08 iretos reservados: 3 ‘Noma cam or Aeneo eco $214.08 38-11. CARLOS BRE, por Futramebgmetcom| em o020 184. ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, ABNT NBR ISO 16290:2015 2.49 tecnologia aplicagao do conhecimento cientifico, ferramentas, técnicas, oficios, sistemas ou métodos de organi- Za¢4o, com o objetivo de resolver um problema ou atingir um objetivo 2.20 validagao confirmagao, por meio de evidencias objetivas, de que os requisitos (2.18) para um uso ou aplicagao especificos previstos foram satisfeitos NOTA 1 0 termo “validado” é usado para designar o status correspondente. NOTA2 para item: As condigdes de uso para validagao podem ser reais ou simuladas. NOTA3 para o item: Pode ser determinada por uma combinagao de ensaio, andlise, demonstragao ¢ inspegao. NOTA4 para o item: Quando o elemento é validado, fica confirmado que ele é capaz de atender 20 uso previsto no ambiente operacional (2.11) previsto. NOTAS para o item: Adaptado da ISO 10795, definigao 1.228. 2.21 verificagfio confirmagao, por meio do fornecimento de evidéncia objetiva, de que os requisitos (2.18) especificados foram atendidos NOTA1 0 termo “verificado” é usado para designar o status correspondente. NOTA2 _ paraoitem:Aconfirmagao pode ser composta de atividades como realizagao de calculos alternatives, comparagao de uma nova especificagao de concepgao com uma similar j4 comprovada, submissao a ensaios e demonstragées e revisdo prévia de documentos a serem emitidos. NOTA3 para o item: A verificagao pode ser determinada por uma combinagéo de ensaio, anélise, demonstragao e inspegao. NOTA parao item: Quando um elemento esta verificado, estd confirmado que ele atende as especificages do projeto. NOTAS para item: Adaptado da ISO 10795, definigao 1.229, 3 Niveis de Maturidade da Tecnologia (TRL) 3.1 Generalidades A tecnologia para um elemento, destinado a uma aplicagdo, atinge o nivel de maturidade corres- Pondente a0 TRL 9, quando ela est bem definida por um conjunto de processos reprodutiveis para © projeto, fabricagao, ensaio e operagao do elemento e quando, adicionalmente, o elemento atende um conjunto de requisitos de desempenho no ambiente operacional real. Assume-se que elemento em consideragao é uma parte fisica de um sistema. Sistemas sao geralmente subdivididos em subsistemas potencialmente com varios subniveis. O elemento pode ser qualquer parte do sistema e nao é, necessariamente, um subsistema espectfico ou esté em um subnivel especifico, 4 (© 180 2013 - © ABNT 2015 - Todos 08 diriios reservados -FLI0- 4083884) LL2 CARLOS BREN, pr Usteim@oma cm eoNR2E20 164845 ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, ABNT NBR ISO 16290:2015 Um pré-requisito para avaliagao de TRL é a identificago do elemento que sera submetido a avaliagao. TRL mais altos requerem também a definigéo dos requisitos de desempenho e, portanto, requerem ‘© conhecimento da misao e do sistema onde se pretende usar o elemento e seu ambiente operacional Requisitos de desempenho podem ser preliminares, objetivando varias missdes em TRL baixos, e ser progressivamente refinados e verificados nos niveis mais altos. A escala completa de TRL pode ser aplicada a um dado elemento. Portanto, no ha gradacao, em relacdo a complexidade do elemento, quanto vai do baixo para o alto TRL. Altos TRL também implicam que o elemento esteja em sua forma final e esteja sendo integrado em um sistema para validagao ou uso. Portanto, o TRL de um dado elemento pode ser diminuido se o mesmo elemento for usado em um sistema diferente, a nao ser que se possa demonstrar que todo 0 ambiente @ 0S requisitos de interface para o elemento no novo sistema so iguais ou menos demandantes que no sistema original. Uma avaliagao de TRL é valida para um dado elemento em um dado instante de tempo. Ela pode evoluir se as condiges que prevaleciam naquele momento da avaliagao nao forem mais validas. Tal situagao pode levar a uma reavaliagao de TRL e degradac&o, que pode ocorrer em particular quando esta prevista a reconstrugdo/reuso deste elemento. Um exemplo é quando a obsolescéncia da eletrénica requer modificagdes ou quando a produgao envolve um conhecimento especifico que foi perdido. ‘O tempo ou esforgo para mover-se de um TRL para outro depende da tecnologia e nao esta linearmente conectado com a escala de TRL. A experiéncia mostra que eles podem variar largamente, dependendo do elemento ¢ da missao em consideragao. Portanto, enquanto a escala de TRL é uma ferramenta apropriada para avaliar o status de maturidade tecnolégica em um dado instante de tempo, ela néo da qualquer indicagao do esforgo e do custo a ser despendido para atingir o préximo nivel. Enquanto 0 TRL9 se refere a uma tecnologia madura, baixos TRL refletem o fato de que uma ou mais condigées para atingir uma tecnologia madura ainda nao foram satisfeitas, como: a) Os processos envolvidos na fabricagao do elemento ainda nao foram completamente definidos, b) Os requisitos de desempenho operacional ainda nao foram completamente definidos, c)_O-elemento ainda nao foi completamente definido, 4) O elemento ainda nao foi construido, €) Os requisitos de desempenho do elemento ainda nao foram demonstrados em seu ambiente operacional. Quando 0 elemento é um sistema integrado ou subsistema, ele pode consistir em subelementos, cada um envolvendo alguma tecnologia especifica. Neste caso, nao é possivel que 0 TRL do elemento seja maior que aquele dos sub elementos individuais. Para cada TRL, 0 status esperado para os requisitos de desempenho do elemento esta estabelecido na descri¢do. 3.2. TRL 1— Principios de base observados e relatados 3.2.1 Descrigao Existe pesquisa cientifica relacionada a tecnologia a ser aveliada e comega a ser convertida em pesquisa aplicada e desenvolvimento. Principios de base esto observados e relatados por meio de pesquisas do tipo académicas. Potenciais aplicagSes estdo identificadas, mas requisitos de desempenho ainda nao estao especificados. © 190 2013- © ABNT 2015 - Todos of dieitos reservados 5 “Fut. 4083884) LL2 CARLOS BREN, pr Usteim@oma cm eoNR2E20 164845 ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, ABNT NBR ISO 16290:2015 Em TRL 1, nenhuma misao especifica pode ser associada a tecnologia, pois os conceitos e/ou aplicagbes $6 sao formulados em TRL 2. Portanto, os requisitos de desempenho podem nao estar definidos neste estagio. 3.2.2 Exemplos So exemplos de TRL 1: a) Em 1895, 0 fisico alemao William Conrad Roentgen descobriu os raios X. b) A supercondutividade foi descoberta por H. Kamerlingh Onnes, em 1911, mostrando ‘odesaparecimento abrupto da resisténcia elétrica para certos materiais abaixo de uma temperatura caracteristica. ¢) Em outubro de 2010, os pesquisadores anunciaram a descoberta do segundo maior virus do mundo, apelidado CroV. Este virus, que infecta criaturas marinhas unicelulares, 6 considerado enorme devido ao tamanho do seu genoma — aproximadamente 730 000 pares de base, ou blocos de construgao genéticos, mais que duplicou 0 tamanho do maior virus normal conhecido. 3.3 TRL 2-Conceito e/ou aplicagao da tecnologia formulados 3.3.1 Descrigao Uma vez que os principios de base foram observados, aplicagées praticas podem ser inventadas. As aplicagées sdo especulativas © pode nao haver prova ou andlise detalhada para dar suporte as suposigoes, Em TRL 2, 0s requisitos de desempenho do elemento sao gerais e definidos de maneira abrangente, Porém consistentes com qualquer conceito ou aplicacao formulados. 3.3.2. Exemplos So exemplos de TRL 2: a) © uso de um material supercondutor, como aluminio ou titanio, em tomo de sua temperatura de transigao de supercondutividade, é previsto para construir detectores bolométricos altamente sensiveis. Energia acoplada ao detector aumenta a temperatura do material supercondutor, levando-o ao estado de ndo supercondutividade e assim aumentando sua resisténcia elétrica. Este aumento na resisténcia pode ser usado para detectar pequenas alteragées na temperatura, e consequentemente na energia b) © conceito de usar o efeito fotoelétrico para construir geradores de energia de células solares esta formulado. 3.4 TRL 3 — Prova de conceito analitica e experimental da fungao critica e/ou da caracteristica 3.4.1 Descrigéo A prova da fungao ou da caracteristica do elemento é feita por andlise, incluindo modelamento e simulagdo, e por experimentacao. A prova deve incluir tanto estudos analiticos, para colocar a tecnologia em um contexto apropriado, quanto experimentos laboratoriais ou medidas, pare dar suporte fisico as predigdes analiticas e modelos. 6 (© 180 2013 - © ABNT 2015 - Todos 08 diriios reservados “FLI2. 4.083881 LU2 CARLOS BREM, pr ztrdm@gma cm em G0082020 16485 ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, ABNT NBR ISO 16290:2015 Em TRL 3, 0s requisitos de desempenho do elemento s&0 gerais, definidos de maneira abrangente, e podem ser preliminares. Eles so consistentes com qualquer conceito ou aplicagao formulada, Os requisitos de desempenho funcional do elemento esto estabelecidos e os objetivos esto definidos, em relago ao atual estado da arte. 3.4.2 Exemplos ‘So exemplos de TRL 3: a) Painéis solares de Arsenieto de Galio de alta eficiéncia para aplicagdes espaciais sao concebidos para uso acima de um intervalo largo de temperatura. O conceito se baseia criticamente em uma tecnologia de soldagem melhorada para o conjunto de células. Amostras de conjuntos de células solares esto fabricados e submetidos a um ensaio preliminar de ambiente térmico, em pressao ambiente, para demonstrar a viabilidade do conceito. b) Um girosoépio a laser de fibra ética é elaborado usando fibras éticas para a propagagao da luz € efeito Sagnac. O conceito geral esté modelado, incluindo a fonte de /aser, a bobina de fibra ética © amedigao da diferenga de fase, A injecdo de laserna fibra tica e os principios de detecgao sao sustentados por experimentos dedicados. c) Um propulsor quimico para um foguete é elaborado usando como propelentes oxigénio € hidro- genio armazenados em forma liquida. O principio do sistema de injegdo usando oxigénio liquido € hidrogénio é demonstrado com um banco de ensaios dedicado. 3.5 TRL 4 — Verificagao funcional em ambiente laboratorial do componente e/ou maquete 3.5.1 Descricéo Uma maquete de laboratério do elemento é integrada para estabelecer que as pegas funcionam bem juntas na demonstragéo do desempenho funcional basico do elemento. A verificacao é de “baxa fidelidade", comparada com o sistema final, e esta limitada ao ambiente de laboratério. Em TRL 4, da mesma forma que em TRL 3, os requisitos de desempenho do elemento sao gerais @ definidos de maneira abrangente. Eles sdo consistentes com quaisquer potenciais aplicacdes em sistemas. Os requisites de desempenho funcionais do elemento sao estabelecidos e os objetivos esto definidos em relagao ao atual estado da arte. 3.5.2 Exemplos ‘So exemplos do TRL 4 (com referéncia aos exemplos dados em TRL 3): a) Painel solarde Arsenieto de Galio: maquetes de painéis solares so fabricadas usando a tecnologia de montagem de células solares ¢ os interconectores selecionados. As maquetes s4o submetidas @ um ensaio reduzido de ambiente térmico e a uma avaliagao de desempenho funcional. b) Giroscépio a laser de fibra ética: uma maquete é construida incluindo o diodo de laser proposto, fibra dtica e sistema de deteceao. O desempenho na medida da velocidade angular 6 demonstrado em laboratério para rotagdo em um eixo. ¢) Propulsor Iiquido bicombustivel: uma maquete do motor é construida e o desempenho do empuxo € demonstrado em temperatura ambiente, © 190 2013- © ABNT 2015 - Todos of dieitos reservados 7 -FLI3. 4083884) LL2 CARLOS BREN, pr Usteim@oma cm eoNR2E20 164845 ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, ABNT NBR ISO 16290:2015 3.6 TRL 5 — Verificagdo em ambiente relevante da fungao critica do componente e/ou maquete 3.6.1 Descrigéo OTRLS é atingido quando as fungées criticas do elemento so demonstradas em ambiente relevante, usando maquetes apropriadas, as quais geralmente nao tém escala real nem todas as fungGes. desempenho no ensaio esta de acordo com as predicées analiticas. Em TRL 5, os objetivos da missao e o ambiente operacional s4o preliminares, mas suficientemente compreendidos para permitir uma definigao preliminar de requisitos de desempenho do elemento, ambiente relevante associado e projeto preliminar do elemento. Requisitos em falta ou incompletos so aceitaveis neste estégio na medida em que isto nao afeta a identificagao das fungées crit do elemento e o plano de verificagao associado. Para atingir 0 TRL 5, as fungdes criticas do elemento sao identificadas, requerendo verificagao especifica, e o ambiente relevante correspondente é definido. Com relacao a identificagao das fungoes criticas, os requisitos de escala séo definidos e um plano de verificagao ¢ estabelecido e os ensaios com maquetes so executados com sucesso para assegurar o desempenho do elemento e remover as inodgnitas. ‘As maquetes podem ser adaptadas para as necessidades de verificagao da fungao critica, mas devem ser representativas do elemento, conforme necessdrio para a remogao, sem ambiguidade, das incégnitas e demonstragao do desempenho do elemento. Vale a pena observar que algumas das incdgnitas nas fungdes criticas podem estar relacionadas aos préprios requisitos de desempenho. Por exemplo, um parametro de desempenho ou de projeto pode ser desconhecido ou especificado sem preciséo, embora claramente associado a uma fungao critica @ a bem definidos requisitos de desempenho em miso. Para este caso especifico, a demonstracao com maquete deve mitigar a incerleza neste parametro, com potencial retorno para o projeto do elemento. Quando 0 TRL 5 é atingido, a exequibilidade do elemento pode ser considerada como demonstrada, embora sujeita a problemas de escala, j4 que 0 desempenho das funcdes criticas esta verificado por meio de ensaios com maquete no ambiente relevante. Neste estagio, os requisitos de desempenho do elemento so frequentemente consolidados, a partir dos ensaios de verificagéo com maquetes. No entanto, o desenvolvimento do elemento nao esté totalmente garantido, devido as incertezas resultantes de efeitos de escala. Ha também riscos remanescentes associados com uma falha na identificagao das fungdes criticas, uma falta de integralidade no plano de verificagao associado e/ou uma subestimativa dos efeitos de acoplamento entre as pegas do elemento que tornam ‘0(S) modelo(s) inapropriado(s) para remover as incégnitas. 3.6.2. Exemplos ‘So exemplos de TRL 5: a) Um telesodpio espacial de 3,5 m 6 concebido para astronomia do infravermelho distante e € operado a 70 K. O espelho primério é parabdlico e feito de 12 pétalas de carboneto de silicio montadas por um proceso de brasagem em alta temperatura. O desempenho 6tico em ambiente frio esta identificado como fungao critica e o espelho primério de 3,5 m como peca critica. Um espelho esférico de 1,3 m (maquete) esta fabricado e medido em 70 K para demonstrar ‘© desempenho ético em ambiente frio. A maquete é feita de nove pétalas unidas por brasagem, usando 0 mesmo proceso de fabricagao que é previsto para 0 modelo de voo em tamanho real. O desempenho esperado para o telescdpio de 3,5 m é extrapolado a partir dos resultados do ensaio com a maquete usando modelos mateméticos, 8 (© 180 2013 - © ABNT 2015 - Todos 08 diriios reservados “Ft 4083884) LL2 CARLOS BREN, pr Usteim@oma cm eoNR2E20 164845 ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, ABNT NBR ISO 16290:2015 b) Um telesoépio espacial de 6 m mobilizavel constituido de miltiplas pétalas é previsto para @ astronomia de infravermelho préximo, operando a 30 K. O desempenho ético de cada pétala, individualmente, em ambiente frio, é identificado como uma func critica e conduzido pela selecao do material. Uma série de espelhos de 1 m (correspondente a uma Unica pétala) foi fabricada @ partir de diferentes materiais e ensaiada a 30 K para avaliar 0 desempenho e selecionar © material final para o telescdpio. O desempenho foi extrapolado para o espelho de tamanho real. c) Para um veiculo langador, TRL 5 6 0 nivel que demonstra a disponibilidade da tecnologia em escala reduzida. Por exemplo, 0 gerenciamento do combustivel ¢ uma fungao critica para um estagio superior reacendido. A demonstraao do gerenciamento do propelente é alcangada no solo e em uma escala reduzida, j4 que uma demonstragdo em tamanho real dificilmente pode ser alcangada neste estagio. 3.7 TRL 6 — Modelo demonstrando as fungées criticas do elemento em um ambiente relevante 3.7.4 Descricéo © TRL 6 é atingido quando as fungdes criticas do elemento so verificadas no ambiente relevante. Para este propdsito, um modelo representative em termos de formato, configuragao e fungao é usado para demonstrar as fungées criticas e demonstrar, sem ambiguidade, o desempenho do elemento. © desempenho do ensaio esta conforme as previsées analiticas Em TRL 6, assim como para TRL mais altos, os objetivos da misséo, 0 ambiente operacional @ 05 requisitos de desempenho operacional sao estabelecidos e acordados pelas partes interessadas, levando em conta a integragao do elemento no sistema final. © desempenho geral do elemento esta, a principio, demonstrado. Em particular, convém que seja possivel neste estagio estabelecer um cronograma de desenvolvimento do elemento. Ainda ha fiscos de desenvolvimento remanescentes em relacdo ao desempenho que podem incluir: falha na identificago das fungées criticas, falta de integralidade no plano de verificagao associado, e/ou uma subestimativa dos efeitos de acoplamento entre as pecas do elemento, o que torna o modelo inapropriado para remover as incdgnitas. 3.7.2 Exemplos ‘Sao exemplos de TRL 6: a) Umradar Doppler é proposto para medir a velocidade do vento a partir do espago. Ele possui um laser de alta poténcia, um telescépio para a emissao dos pulsos de laser, um grande telescépio receptor de dois espelhos para a coleta dos sinais, um conjunto receptor @ um médulo eletronico de controle. A vida util do instrumento esta identificada como sendo uma fungdo critica por causa da vida util incerta do laser, devido ao uso de pulsos de laser de alta energia. O sistema laser 6 a pega critica correspondente do radar. Um modelo de tamanho real do conjunto fonte de laser é fabricado e testado em ambiente relevante (por exemplo, operagao no vacuo e modo de pulso de alta energia) para demonstracao da vida util do laser. b) Uma camera de sensoriamento remoto inclui um grande telescépio de trés espelhos, um conjunto detector, um conjunto resfriador e um médulo de controle eletrénico. Todos os elementos foram demonstrados em TRL 6, exceto 0 conjunto espelho @ seu desempenho tico em drbita que é impulsionado pela distancia entre o espelho primario e 0 secundério, necessitando ser estavel dentro de uma fragao de micrémetro. A pega critica correspondente inclui os dois espelhos ¢ suas estruturas de suporte é construida e ensaiada no ambiente relevante (por exemplo, incluindo distorgdes termoelésticas e vibragées no langamento) para demonstrar que a estabilidade requerida pode efetivamente ser atingida com 0 projeto proposto. © 190 2013- © ABNT 2015 - Todos of dieitos reservados 9 “FLIS. 4083884) LL2 CARLOS BREN, pr Usteim@oma cm eoNR2E20 164845 ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, ABNT NBR ISO 16290:2015 c) Para um veiculo langador, 0 gerenciamento do propelente do estagio superior, que pode ser reacendido, em ambiente de gravidade zero é identificado como fungao critica. Para tal propésito, uma demonstracéo em tamanho real do estagio superior que pode ser reacendido é feita com ensaios das pecas criticas no ambiente relevante 0-g, usando voos parabdlicos e veiculos de sondagem. 3.8 TRL 7 - Modelo demonstrando o desempenho do elemento para o ambiente operacional 3.8.1 Descrigéo O TRL 7 requer a validagao do desempenho do elemento por meio de ensaios para demonstrar desempenho no ambiente operacional. Em TRL 7, os objetivos da miss4o, ambiente operacional e requisitos de desempenho operacional sao estabelecidos e acordados com as partes interessadas, levando em conta a integracao do elemento no sistema final. Para alcangar TRL 7, um modelo representativo, refietindo plenamente todos os aspectos de projeto do modelo de voo, opera em um ambiente que replica todas as condi¢des necessdrias do ambiente ‘operacional real para demonstrar que ele funciona no ambiente operacional real. Quando a demonstragao do modelo é alcangada no solo, 0 modelo do elemento é submetido a uma série de ensalos, que s4o concebidos para representar 0 ambiente operacional esperado com margens adequadas. Portanto, o modelo nao tem a intengdo de ser usado para voo, jA que ele 6 em geral testado em excesso. No entanto, em alguns casos, os processos e margens de ensaio estao adaptados para o modelo a ser colocado em voo. Quando 0 ambiente operacional é mandatério para a demonstracao do desempenho, 0 modelo 6 a primeira representacao do elemento que vai voar. 3.8.2 Exemplos ‘So exemplos de TRL 7: a) Médulos ou equipamentos para espaconaves so normalmente solicitados a atingir este nivel, em solo, antes da integracéo dos médulos de voo na espaconave, submetendo o médulo/ equipamento a um programa de ensaios dedicado. Exemplos de mddulos so o rastreador de estrelas, o isolamento térmico multicamadas, o médulo eletrénico de controle e distribuigao de energia, o computador de bordo etc. Os ensaios, no nivel de médulo, so concebidos para cobrir 0 ambiente efetivo que € esperado que seja experimentado pelo médulo no interior da espagonave € no ambiente operacional b) Em alguns casos, o elemento é tal que a demonstracao de seu desempenho nao torna possivel ser alcangada unicamente por meio de ensaios em solo, e requer ensaios operacionais completos. Esta situacdo ocorre para um veiculo langador, no qual somente o primeiro voo pode ser visto como demonstragao de desempenho no ambiente operacional. Esta situagao também pode ‘ocorrer com alguns instrumentos especificos para os quais a demonstragéo de desempenho no ambiente de gravidade terrestre raramente € considerada possivel. 10 (© 180 2013 - © ABNT 2015 - Todos 08 diriios reservados “Fue. 4.083881 LU2 CARLOS BREM, pr ztrdm@gma cm em G0082020 16485 ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, ABNT NBR ISO 16290:2015 c) Equipamentos podem atingir TRL 7 tanto no contexto do desenvolvimento de uma espagonave para uma dada missao, como, de forma independente, por meio de investimentos dedicados. No entanto, quando 0 equipamento é previsto para ser usado para uma outra misséo em um estagio posterior, seu TRL pode precisar ser reavaliado, como mencionado na Segao 4. Qualquer evolucao no material do equipamento e/ou nos requisitos de desempenho pode requerer ensaios complementares de demonstragao para confirmar o TRL 7. 3.9 TRLT 8 — Sistema real desenvolvido e aceito para voo (“qualificado para voo") 3.9.1. Descrigdo O elemento qualificado é integrado no sistema final pronto para voar. Em TRL 8, 0s objetivos da missdo, 0 ambiente operacional e os requisitos de desempenho séo estabelecidos e acordados com as partes interessadas, levando em conta a integracao do elemento no sistema final. Para alcangar TRL 8, 0 sistema, incluindo © elemento em considerago, tem sido aceito para voo. Por definigao, todas as tecnologias utilizadas no sistema real estao em TRL 8. 3.9.2. Exemplos Este nivel é atingido por todos os elementos apés aceitagao da espagonave como pronta para voar. 3.10 TRL 9 — Sistema real “demonstrado em voo” por meio de operagdes em missao bem-sucedida 3.10.1 Descrigao © elemento qualificado 6 integrado no sistema final e em servico para a missdo designada. Em TRL 9, os objetivos da miss&o, 0 ambiente operacional e os requisitos de desempenho sao estabelecidos e acordados com as partes interessadas, levando em consideracao a integracdo do elemento no sistema final OTRL96éalcangado € 0 elemento é maduro apés operagées bem-sucedidas e alcance de desempenho no ambiente operacional real. 3.10.2 Exemplos Este nivel € atingido por todas as espagonaves, apés comissionamento em servigo operacional bem-sucedido. 4 Tabela-resumo ‘A Tabela 1 apresenta um resumo dos TRL como resultado de suas definigdes. A segunda coluna descreve 0 marco alcancado em cada TRL, enquanto a terceira coluna apresenta a descricdo da informagao a ser documentada para permitir uma avaliacao apropriada dos TRL. O proceso detalhado para a avaliacao dos TRL é definido pela principal organizaco ou instituto encarregado da atividade. © 190 2013- © ABNT 2015 - Todos of dieitos reservados 1" “FUT. ‘Noma cam or Aeneo eco $214.08 38-11. CARLOS BRE, por Futramebgmetcom| em o020 184. ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, ABNT NBR ISO 16290:2015 Tabela 1 - Resumo de TRL: marcos e resultados alcangados Nivel de Maturidade da Tecnologia Marco alcangado pelo elemento Trabalho realizado (documentado) TRL 1: Principios de base observados e relatados Aplicagdes potenciais sao identificadas apés observagées de base, mas 0 conceito do elemento ainda nao esta formulado Expressao dos principios de base previstos para uso. Identificacao de potenciais aplicagoes. TRL 2: Conceito e/ou aplicagao da tecnologia formulados Formulagao de potenciais aplicagdes e conceito preliminar do elemento. Nenhuma prova de conceito ainda. Formulagdo de aplicagses em potencial. Projeto conceitual preliminar do elemento, fornecendo entendimento de como os principios basicos podem ser usados. TRL 3: Prova de conceito analitica e experimental da fungao critica e/ou da caracteristica O conceito do elemento & elaborado e o desempenho esperado 6 demonstrado por meio de modelos analiticos suportados por dados experimentais/caracteristicas, Requisitos de desempenho preliminares (podem objetivar diversas missées), incluindo definigao de requisitos de desempenho funcionais. Projeto cones fal do elemento. Entrada de dados experimentais, definicao e resultados de experimentos laboratoriais. Modelos analiticos do elemento para a prova de conceito. TRL 4: Verificagao funcional ‘em ambiente laboratorial do componente e/ou maquete O desempenho funcional do elemento é demonstrado por ensaios com maquete em ambiente laboratorial Requisitos de desempenho preliminares (podem objetivar varias missées) com definigao de requisitos de desempenho funcionais. Projeto conceitual do elemento. Plano de ensaios de desempenho funcional. Definico da maquete para verificagao de desempenho funcional Relatérios de ensaios com a maquete. 12 (© 180 2013 - © ABNT 2015 - Todos 08 diriios reservados “Fue. ‘Noma cam or Aeneo eco $214.08 38-11. CARLOS BRE, por Futramebgmetcom| em o020 184. ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, Tabela 1 (continuagao) ABNT NBR ISO 16290:2015 Nivel de Maturidade da Tecnologia Marco alcangado pelo elemento Trabalho realizado (documentado) TRL 5: Verificagdo em ambiente relevante da fungao critica do componente e/ou maquete As funges criticas do elemento 40 identificadas e o ambiente relevante associado é definido. Maquetes nao necessariamente em escala real, so construldas para verificar 0 desempenho por meio de ensaios em ambiente relevante, sujeitos a efeitos de escala. Definigao preliminar dos requisitos de desempenho e do ambiente relevante. Identificagao e andlise das fungdes criticas do elemento. Projeto preliminar do elemento, sustentado por modelos apropriados para a verificagao das fungées criticas. Plano de ensaios das fungées criticas. Analise de efeitos de escala. Defini¢ao da maquete para a verificagao da fungao critica. Relatérios de ensaios com a maquete. TRL 6: Modelo demonstrando as funges criticas do elemento em um ambiente relevante As fungdes criticas do elemento so verificadas e o desempenho 6 demonstrado em ambiente relevante com modelos representativos em formato, configurago e fungao. Definigao de requisitos de desempenho e do ambiente relevante. Identificagdo e andlise das fungoes criticas do elemento. Projeto do elemento, sustentado por modelos apropriados para a verificagao das fungées criticas. Plano de ensaios da fungao critica. Definigao do modelo para as verificagdes das fungdes criticas. Relatérios dos ensaios com 0 modelo. (© 180 2013 - © ABNT 2015 - Todos 08 iretos reservados: “FIs 13 ‘Noma cam or Aeneo eco $214.08 38-11. CARLOS BRE, por Futramebgmetcom| em o020 184. ‘armas com br Aono co 24 26001 LUZ CARLOS BREW, aroma com em ot082020 154986, ABNT NBR ISO 16290:2015 Tabela 4 (continuacao) Nivel de Maturidade da Marco alcangado pelo Trabalho realizado Tecnologia elemento (documentado) TRL 7: Modelo Odesempenho é demonstrado | Definigdo de requisitos de demonstrando o para o ambiente operacional desempenho, incluindo desempenho do elemento _| no solo ou, se necessario, definigao do ambiente para o ambiente no espago. Um modelo operacional. ‘operacional representativo, refletindo totalmente todos os aspectos | Definicdo e realizagao do do projeto do modelo de modelo. vo9, 6 construido e ensaiado com margens de seguranca _| Plano de ensaios do modelo. adequadas para demonstrar Odesempenho em ambiente | Resultados de ensaios com o operacional. modelo. TRL &: Sistema real (© modelo de voo é qualificado | Modelo de voo é construldo e completo e aceito para voo | e integrado ao sistema final integrado no sistema final. (“qualificado para voo") pronto para voo, Aceitacaio para voo do sistema final. TRL: Sistema real A tecnologia esta madura. Comissionamento em fase “demonstrado em voo” por_| O elemento esta em servico inicial de operacao. meio de operagdes em com sucesso, para a missao miss4o bem-sucedida designada, no ambiente Relatorio de operacao em operacional real. Stbita, 14 £9190 2019 -@ABNT 2015 Tos 08 reas reservados ‘Nom cam or Aeneo eco 4214.08 S811. CARLOS BRE, por Futramebgmetcom| em o020 184427 i} ‘armas com br Aono nc de 2 26001 LUZ CARLOS BREW, roma com em oG02000 154627 ABNT NBR ISO 16290:2015 Bibliografia ISO 10795:2011, Space systems — Programme management and quality - Vocabulary (© 180 2013 - © ABNT 2015 - Todos 08 iretos reservados: 15

You might also like