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o SLATORIO Di FOS DO MUSEU DE ARTZ SACRA DA ‘ BOA MORTS Bm meados de 1957, aparece na cidade de Goidr, um antioudrio comprendo imagens. Ble se hospedave no Hotel * cipal, que era de propriedade do Sr, Imiz Sabino de Pansos. Sun ecron tonendo co- mhecimento que o antiqudério havia comprado dob sacon ce imerens de madeira, das fomflias vilaboenses, levou 20 conhecimento ao Bispo local, D. CAndido Bento Varia Penso. “ete wv até a0 Hotel, co nheceu as pecas e fechou nex! ioc imério, nfo deixando as gim sair o acervo de nossa cidade. Dai surgiu e idéie de se fazer uno scla-mseu na Curia Dioce- sena gue funcionava na parte porterior aa Catedral, em construcio. Ali, 0 acervo foi aumentando com a orientagho de D. Cindide , gue comecou a recolher peces das icrejas do interior da Diocere 27/11/59, mor- po de Goids em Logo e sala 5 X5 jé estava enonti de de pegar. re D. Candido. D. Abel Ribeiro Camelo é nomeado Bi! 26/07/60, e 0 trabalho continuon, porém lento, mae sempre com to- @o cuidado e zelo com o material ali depositado. !‘orre Dom Abel em 24/11/66, e durente a vacancia do Bispado, assume como Adz nistra= Ydor Apostélico D, Anténio Ribeiro de Oliveira, liecse verfodo fica pronto o prédio da Catedral, e ¢ autorizada, por Decreto n® 1/67 , @ mdange de S¢ da Igreja da Boa Norte, para 2 Catodral, en 26 ae margo de 1967. En 17/12/67, é nomeedo D, Tomaz Belduino Orti’ Goids, dando prosseruimerto a0 trabalho pastoral. Nessa époea =a , econo Bisvo de Tgreja da Boa Morte jd era destinada a sala de rewnides das con- frarias, irmandades etc. Notando esse mal erroveitaiento do Ten~ plo, e estando a sala da Ciria abarrotada e sonton de obras de arte, Antolinda Baie Horres e Hider Camargo de Passos, promseran 20 Sr. Bispo a transferéneia do acervo de Curis Diocenans px citada igrejn inclusive aproveitando os 2 altares lnterais obres atritafdie 2 Veiga Valle como pecas a serom aproveiinins no "seu dc Curie". A iaéin foi aceita por D. Tonox e loco outorizou a transferén cia do ceervo para a igreje da Yon |orte a qual realisamos no dis Digitalizado com CamScanner 18 de dozembro de 1966, ajudados peles s Craveire de Passos, Vice Inia Brond&o, Jo%o Dimas Lopes Gelvio Anténio Gomes Lacerda. 3m 22/12/68, © convite de D. Tomaz realizou-se no sal&o nobre da Curia, < 1® reunido para a formacfo oficial do Museu. Compare- D. Tomis, Monsenhor Angelino Fernan— cerem as seguintes pesnoe: ez Fernendez, Frei Sino Dorvi, Regina Lacerda, Goiendira do Cou- to, Antolinde Baie Borges e Elder Camargo de Passos, Nessa reunifio trotou-se dos sequintes assuntos: 0 nome a cer dado ao Museu - formagio do conselho que o r sentoria e 2 sua montegen, Varios nomes foram sugeridos, no ficando nade scertado. © conselho assim ficou consti tufao: Presidente: Dom Tomés Balduino Ortiz Conselleiros: lonsenhor Angelino Fernandez Fernandez Frei Sindo Dorvi Elder Camargo de Passos Goiendira do Couto Regine Lecerda Antolinda Baia Borges. Amtolinda e Elder faleram das dificuldades de montagen do referi— @o acervo pare. exposiciio no Museu, pois falteve tudo. Don Tomaz, se propés a emprestar o dinheiro necessdrio, para que se fizesse os pedestais e reforcasse a seguranca das portas e janelas do pré- dio. alogacho e ficha— Teve in{feio no comeco do ano de 1969, & mento das pega antes de colocé-las & visitacto. Hm 9 de marco de 1969, reelizpu-se 2 s selno. Nesta, foi apresentads a cépia de una carte encaminhada co Diretor do DHIAN, commicando a fornacfio do Yuseu e wma proposta * para ser celebrado un convénio Museu / DPHAN. Nessa reunifo, ficou seu de Arte Sacre da estabelecido que o nome do Museu seria: "I Boa Morte". ‘A 38 reunido foi realizada em 15 de junho de 19693 nela foi apresentada wma minute do convénio DPIIAN 7 Yusen elaborade pelo DFIIAN, tendo o Conselho néio aceito a 5® eldéusvla en que disia que ‘na eventualidede do Diocese promotore da presente iniciativa ficard se aesinteressar da administragio e manutencdo do Museu, este sob a responsabilidade do DFIAN, que poderé, se conveniente “s Digitalizado com CamScanner mediante convénio, traneferir esses encarcos pera & Universiacde' Federal de Goigs". © Conselho resolve modificd-la e dar-lhe 2 sequinte reda- go: este ficaré sob a reeponponsebilidade do lunicfpio, caso este n&o se interesse, mediante convénio, tranferir esses encar— sneionamento na es & Universidade de Goids (Catdélica), com o seu Cidade de Goigs." ‘A 48 reuniGo foi feita em 25 de setembro de 1969; nele = tra~ ton-se dos seguintes acsuntos: Antolind= e Elder comunicarat que havian ficado prontos, e que consemuiram de enprés os pedestais j timo com a Casa Veige, algumss vitrines pare serem expostas a pra tarias, como também, tinham ficado prontas as medidas de seguran- ga do prédio. 0 acervo jé se achava de forma poss{vel selecionado e as pegas arrumadas pare apresentacio a0 miblico. Nessa altura, marcou-se a dete de sue aberturc proviséria que seria. no dia 4 de outzbro de 1969, no sdbado da Festa de N. S. do Rosério. Poi fixado o hordrio para o funcionamento, que seria 280s a também cobrada uma taxa de domingos, des 8 as 12 hores. Ser Gf 0, 50 (cinguenta centavos) por visitante, = fim de ajudar a ma- seu. Foi levanteda,também, cuem ficaria com nutenc&o do referido a responsebilidade da abertura, atendimento e fechamento do Museu. Nao se podie contrater nenhum funciondrio, nem para 2 1i para o atendimento, pois nfo havie meios finacciros pare o seu Pa gemento. Novamente, a dupla dinamizadora do Museu, se ofereceu pe— ra ascumir essa responsabilidade, sendo que, Elder fezia Feculda— de, em Goiamia e viria todos os sdbados, a fim de junto com Anto ~ linde, der prosseguimento a seus objetivos. No dia marcado, ou seja 4 de outubro de 1969, ac § horas, m— ma solenidade simples, com a perticipaclo das seguintes pessoas + Dom Tomazj Monsenhor Angelino Fernandez, Chanceler da Giria; Dr.Je rénimo de Carvalho Beno, Prefeito Municipal; lonsenhor Pedro Verdick; Elder Camargo de Passos; Antolinda Baia Borges, Prof. Se- astifo Veloso Peleja, do Departamento de Turismo Municipal; Prof. Artur da Costa Ferreira; Bugénio da Veiga Jardim; Yurico da Veiga Jardim; Francisco aa Veiga Jardim e Frei Celso Foreira. D. Tomis, como Presidente da entidade, tomou a palevra, dando por aberto aquele estabelecimento, seguindo a visitac&o do acervp. © Para finalizar, falou o Sr. Prefeito lunicipel, da importén 5 yo" BY ast Digitalizado com CamScanner - cie daquele evento, una vez que o Juseu mostreria o gue ‘ tante e valioso = cidade possufa e, que perpetuaric os culture vilaboense. Pera a ocasifo foi maniado imprimim folheto-mice com 0 {ndi- nizndo por Elder e Antolinda. ce das obres expostas, or: te, foi feito este reletério, contando cozo Aseim, reswnidam e com que dificuldade foi implentado o Museu de Arte Seera, vence, do, aoe poucos, as dificuldedes financeiras através dos Cro 0,50 (cinquenta centavos), por visitante, e qe de tanta ajuda foi. Com a sua renda mensal, que nfo chegara @ (rf 100,00 (cem eru- zeiros) foi encerrado o Museu, e foi mentido limpo durante —_—todo © tempo. Depois, com o aumento da taxa pera crt 1,00 (um eruzeiro), co- megou-se a oriontar recepeionista e a pagar-lhe um pequeno sold— vio, como também uma pessoa para o servico de limpeze do Museu. Goiamia, 15 de junho de 1981. Abort laer Chmargo/fie Passos —«- Antolinde Baia Borces Digitalizado com CamScanner

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