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capt doco erbie Contetdos essenciais 1. Vida e obra de Padre Anténio Vieira + Vieira nasce em Lisboa, a 6 de Fevereiro de 1608, e parte com os pais para o Brasil, em 1614, a0s seis: + Faz 05 primeiros estudos no Colégio dos Jesuitas (em Salvador) e ingressa, como novico, na Compa: nihia de Jesus, em maio de 1623, cedo iniciando a sua vocagao missionéri. + Em 1623, 6 ordenado sacerdote jesulta, sendothe jé atribuidas notaveis qualidades como pregador. + O contacto direto com as Indios nos sertées brasileiros e 0 seu fundamentado conhecimento propor- cionaram-the uma nova visio do ser humano, que determinaré a sua ago empenhada na defesa dos direitos dos indios e que he traré muitos dissabores com os colonos. + Exerce missGes diplomdticas em Franca ena Flandres, alargando os seus horizontes culturais pelo con- tacto que vai estabelecendo com os grandes senhores do mundo, + Apés a Restauragéo da Independencia de Portugal’ em relaco a coroa espanhola (1640), regressa a Lisboa em 1641, integrado numa delegacio da colénia brasileira, que vem prestara sua solidariedade e lealdade 20 novo rei,D. Jogo 1. + A Inquisigo considera-o herege por ter defendido 0 aparecimento de um “Quinto Império’ liderado por D. J030 IV, sendo, por isso, encarcerado em Coimbra e proibido de pregar. + Anos mais tarde, regressa ao Brasi, pals em que permanece de 1652 2 1661, desenvolvendo a sua vo" ‘ago enquanto missionério, no Maranhao e Grao-Para’,e assummindo-se infatigavel defensor dos dire 105 dos indios, que o apelidam depayassu’- Padre grande, + Em 1654, dias antes de regressarfurtivamente a Lisboa, profere o Sermdo de Santo Ant6nio, denun- ciando 0s comportamentos corruptos dos colonos do Maranhio. + No Brasil, organiza e colige os seus sermées (em quinze volumes). + Morte na Bala, em 1697, com 89 anos. D ‘A obra de Viera coy durante muito temp como um dos paradigias da prosa portugues ¢ ainda hoje é um dos seus bons modelos. Apropriedade vocabulay, a economia dos edotvon a preciso carers onto nervosoe cntda, uma cert foga masculsdeseduees won sore tant elgdnci simplicidade de perfil tram etaprosaincontundive, Nea sealers edocs cio escostiaeretrea de algunas esos jesus uma longa enperionlade onc de concn: cer; uma grande ing psiolgica que esa experincia apurou 0 gosto do Jose a aoe sludimos: uma cera grander de vito que imped o oredr de cals no elo co teases uma premente urgénciaprtca nos efeitos a conseguit Dag reslla ua meee cere iene ancen} em daar desemanero ie da tivesaldade nse abe SARAIVA, Anni Jose LOPES, Ona, Mati da Letra Pore, 12 Porto: Prt Editor, 1982 Independnca de Parts - eva vada 3 abo por um grupo de ie io de 1640 gue estou nha leita de sacs do tore purest: ten ee ona sean ©.Catarns Duqust de raganea a quem pertence de deta cmos potuguen nn Om # Adama de, Joo W. nto de 6 2 Gitofard- ern ado por deceorel no tempo de Fp td sparta em deo e161 ere 1 Fede nn era, Sm de Sere ete 2. Contextualizacao historico-literaria 0 século XVII é uma época de grandes crises que se espalharn ndo s6 pela Europa, mas também pelas rnovas terras colonizadas pelos europeus. No esquema que se seque, si0 apresentadas e sintetizadas algumas das manifestagoes desse periodo de crise: ‘Anivel cultural, Portugal distancia-se dos restantes palses da Europa, multo por culpa da ago inquisito- ‘ial. ‘Quais as cousas que teriam levado o homem do século XV, racionalista, crente nas suas possibilidades cde compreender e dominar o mundo, transformar-se no homem do século XVIl, mais emotive, mais igado 20 sensitivo do que ao racional, mais ligado ao contacto com o exterior do que & relagio intimista? ( final do século XVI foi marcado, a nivel religioso, pela reagio violenta da lgreja Ctblica & Reforma Pro- testante’. (0 Coneillo de Trento, convocado pelo Papa Paulo lle cujas sess6es se prolongaram entre 1554 © 1563, cconstitui o ponto de langamento da Contrarreforma?, caracterizada pelo reforgo do poder da Inquisicdo {sobretudo nos paises do Sul da Europa, em especial Portugal e Espanha) pelo aparecimento de um fulgu- rante estilo arquitetonico destinado a impressionar 0s catdicos indecisos. Este novo estilo vem a designar- Se por Barroco. Promovendo uma rigorosa disciplina no seio da Igreje, o Concilio definiy, de forma explicita, que a arte, neste contexto a arte barraca, deve estar ao servico dos rtos da lgreja, através de imagens (entendi- ddas como elementos mediadores entre a humanidade e Deus) e do deslumbramento ornamental. AS igrejas tornamse, assim, locals de fausto e de luxo,ricamente omadas. No entanto, toda esta ostentagao ‘do apaga nos fiéis o medo e a angUstia da morte, o medo do Inferno, do pecado, do vazio e da tortura inquisitorial. 1 etrma protestant - movimento de contests 3 ep Cabiea Ona por Luter, ro skculo XV, por sconentarento com 3 também castigados, eos que andavam longe icaram livres [..] O capitulo termina com um nove apelo 20s pexes para que sigamo exernplo de Santo Anténio, que tudo delvou, a sua cidade e o seu pats, alterando a sua a prépriaidentidade e o seu saber. + Mtitude radical para i se afastar da maldade it Para fugir e se esconder dos homens, mudou o habito, mudou o nome, dos homens ese i eatéasimesmo se mudou, ocultando sua grande sabedoriadebaixoda encontrar com Deus, | ‘opiniao de idiota.[..] ‘optando por uma vida soltaria ss. 1 -Poetn oa Soma Sano nto Capitulo Ill (leitura de excertos) Neste capitulo, apresentam-se as virtudes de alguns pelxes em particular. © primeiro exemplo referido ¢ 0 do peixe de Tobias, cujo fel serviria para ‘curar a cegueira, enquanto 0 corago seria usado para expulsar os deménios. Ja Tobias caminhando como Anjo. Rafael, queo acompanhava,edes- + Exemplo bblico ccendo a lavar os pés do p6 do caminho nas margens de um rio, eisque (Tobias) ‘ investe um grande peixe com a boca aberta em ago de que o queria ‘agar. Gritou Tobias assombrado, mas o Anjo Ihe disse que pegasse no peixe pela barbatana eo arrastasse para terra; que o abrssee le trasse as entranhas ¢ as guardasse, porque Ihe haviam de servir muito. Fé-1o assim Tobias, e perguntando que virtude tinham as entranhas daquele peixe que Ihe mandara guardar, respondeu 0 Anjo que o fel era bom para sarar da cegueira, e 0 coragao para lancar fora os deménios [-) ‘Tobias confirmou © poder curativo das entranhas do peixe: seu pal, que era ‘cego, recuperaria a visio, depois de, a conselho do Anjo S. Rafael, he ter sido aplicado um pouco do fel extraido do peixe; 0 coraséo, depois de queimado, expulsou um deménio que jé tinha matado sete maridos a Sara. Sara e Tobias, ‘@saram e 0 deménio ‘nunca mais tornou". Vieira retorna & figura do santo, referindo que as suas palavras tinham ‘a mesmo poder que as visceras do peixe, uma vez que, se 0s homens lhe abris- sem 0s seus corages, Anténio tirar-hes-ia as cegueirase ivé-losia dos dem6- nos. vv Certo que sea este peixe o vestiram de bureleo ataramcomumacorda, + O orador retoma 0 parecia um retrato maritimo de Santo Ant6nio. Abria Santo Anténioa _exemplo de Santo boca contra os hereges,e enviava-se aeles, levado do fervor e zelo da fe Anténio. gloria divina. E eles que fazlam? Gritavam como Tobias, e assombra- vam-se com aquele homem, ¢ cuidavam que os queria comer...) Em sequida, Veita apresenta outro exemplo, o da rémora, um peixe que, quando se cola 20 leme das naus da India, consegue, apesar do seu ciminuto tamanho, mudarthes orumo. Também as plavras de Santo Anténio foram uma rémora na terre, porque conseguirem ‘domar aria das pales humanas" Vira Continua o seu dscurso alegérico,apresentando exemplos que confirmam a afi- maggo anterior: «2 nau Soberba, com as velasinchadas de vento, no se desfez nos roche dos, porque as palavras de Anténio a salvaram, + anau Vinganga, repleta de ia ede édio, encontrou a paz através das pala- vras do santo; + a nau Cobica, sobrecarregada com uma ‘carga injust’, fo salva das gatas dos corsérios pela ago de Santo Antonio; «sa nau Sensualidade, perdida na ceracéo € na noite luda pelos cantos das sereias, encontrou a salvacéo, seguindo a luz das palavras do santo. Copied © exemplo sequinte é do torpedo, peixe que produz descargas elétricas, que fazem tremer 0 brago do pescadlor que o tenta captutar; a descarga elétrica simboliza a palavra de Deus, que deveria abalar a consciéncia dos homens. to pescador com a cana na mao, 0 anzol no fund e @ boia sobr ‘gua, ¢ em the picando na isea o torpedo, comega a Ihe tremer 0 braco. Pode haver maior, mais breve e mais admiravel efeito? De maneira que, ‘hum momento, passa a virtude do peixezinho, da boca ao anzol, do anzol & linha, da linha & cana e da cana ao brago do pescador. Com » muita razio disse que este vosso louvor o havia de refer com inveja. Quem dera aos pescadores do nosso elemento, ou quem Ihe pusera festa qualidade tremente, em tudo 0 que pescam na terra! Muito pes- ‘cam, mas nao me espanto do muito; o que me espanta é que Pesqutem tanto e que tremam to pouco, Tanto pescate tao pouco tre- met! [..) + Exemplo de Santo Poi épossvel que, pescando oshomens cosas de tanto peso,thesndoAAt6no,que trema a mao e o braco?! Se eu pregara aos homens e tivera a lingua de a converter 7 Santo Ant6nio, eu os fizera treme. [.} alguns homens pecadores. O.tltimo exemplo que o pregador apresenta é0 do quatro-olhos, peixe que, adando 8 superficie das éguas, presenta dois pares de olhos; um par permite- -Ihe deferder-se das aves, enquanto 0 outro o protege dos peixes predadores. Ba razto desta nova arquitetura ¢ porque estes peixinhos, que sempre + Este peixe e os seus » andam na superficie da égua, ndo s6 sio perseguidos dos outros peixes ‘quatro olhos ‘malores do mar, sendo também de grande quantidade de aves mariti-_simbolizam 0 dever ‘mas, que vivem naquelas praias;e como tém inimigos no mare inimi- que os crstdos tm {g0s no ar, dobrou-thes a Natureza as sentinelas e deu-thes dois olhos, de agi, olhando que direitamente olhassem para cima, para se vigiarem das aves,e ou. _paraoCéu, mas 2 tos dots que direitamente olhassem para baixo, para se vigiarem dos _‘lembrando-se petxes...] sempre dequeha Esta 6 a pregagio que me fez aquele peixezinho, ensinando-me que, se Inferno, temho {6 ¢ uso de razio, 56 devo olhar direitamente para cima, e sé di. reltamente para baixo: para cima, considerando que hi Céu, ‘ baixo, lembrando-me que ha Inferno...) © para O capitulo encerra com novos lowvores 20s pelxes, porque: + sfo eles que alimentam as Cartuxas€ 0s Bucacos (ordensreligiosas contem- Plativas), “que professam a] mais rigorosa austeridade”, + sfo eles que ajudam os cistéos “a levara peniténcia das quaresmas'; + sfo eles que foram escolhidos por Cristo para festelar “a sua Péscoa, as duas vezes que comeu com seus discfoulos depos de ressuscitado' 58 + s40 05 ‘companheiros do ejum eda abstinéncia dos just"; a |r tri, oi dst to + $80 alimento que pode ser comido todos os dias da semana; + $80 “raturas daquele elemento (a Agua, cujafecundidade entre todos ¢prd- prado Espirito Santo” Finalmente, Vira enfaizao facto de Deus ter abengoado os peixes paraque eles crescessem e se multplicassem, podendo, asim, sero alimento dos pobres. Ocxemplo mals claro dest facto so as sadinhas que oCrador multipica “em nme to Inumerdvel, porque so sustento dos pobre" enquanto "Os Solos, (0sSalmees, sao mult cantados porque ervem a mesa dos Re dos poderosos” Capitulo IV (leitura de excertos) AAfrase inicial deste capitulo funciona como uma charnelra que estabelece 2 ligacdo entre dois momentos diferentes do sermao: o anterior, em que se louva- ‘am as virtudes dos pelxes, eo posterior, em que se apontardo 0s seus defeits, Antes, porém, que vos vades, assim como ouvistes os vossos louvo- + Repreensio dos res, ouvi também agora as vossas repreensées. Servirvos-do de confu- _vcios dos peines, siio, jd que nao seja de emenda. A primeira coisa que me desediica, _emgeral 21 peixes, de vés, é que vos comeis uns aos outros. Grande escandalo é +O principal defeito » este, mas a circunstancia o faz ainda maior. Nao s6 vos comeis uns aos dos peixesé, ‘outros, sendo que os grandes comem os pequenos. Se fora pelo contré- segundo Vieira, rio, era menos mal. Se os pequenos comeram os grandes, bastara um —_gfactode se ‘grande para muitos pequenos; mas como os grandes comem os peque-__comerem uns 305, nos, no bastam cem pequenos, nem mil, para um s6 grande, Olhai outros @. 3-45 ‘» como estranha isto Santo Agostinho: Homines pravis, praeversisque este escindalo€ ‘cupiditatibus fact! sunt, velut piscisinvicem se devorantes:"Oshomens, __intensificado pela com suas més e perversas cobigas, vém a ser como 0s peixes que se crcunstancia de ‘comem uns aos outros’ Tao alheia coisa 6, nio 6 da razio, mas da__seremos grandes ‘mesma natureza, que, sendo todos criados no mesmo elemento, todos acomeremos ‘s cidadaos da mesma patria, ¢ todos finalmente irmaos, vivals de vos pequenos #5. Sendo o sermio alegérico, o tema deste capitulo é 0 da exploragio dos po- bres eindefesos pelos poderosos e prepotentes, antropofagia socal ‘thai como estranha isto Santo Agostinho: [.] “Os homens, com suas + Recurso ds palavras somo 08 pelkes que se comem uns de Santo Agostinho ‘més e perversas cobigas, vem a ser como os pelxes q Sano Agotinh 0s outros eae © Pregador continua @ crticar os pexes afrmando que no percebe como, ssendo todos irmaos e vivendo no mesmo elemento, se comam uns aos outros. Para thes mostrar qudo felo 0 seu pecado, vairecorrer ao exempo dos homens, (x peice s80, entio, convidedos a olhar para tera, no pare os mates (0 que {seria prevsivel, visto que a antropofagia néo deveria ser uma prética comum entre homens chlizados", mas para a cidade, Desse modo, poderso constatar Fnos homens os seus proprios defeitos, nomeadamente o modo como se comem, Eouseja,0 modo como se exploram uns a0s outros. a | capo cto tin +» [ou] Morreu algum deles, vreis logo tantos sobre o miserdvel a despe- dlagé-to e comé-lo, Comem-no os herdeiros, comem-no os testamen- teiros, comem-no os legatérios, comem-no os acredores; comem-no os oficiais dos érfaos e os dos defuntos e ausentes; come-o 0 médico, que © curou ou ajudou a morrer; come-o 0 sangrador que lhe tirou 9 sangue; »» come-o a mesma mulher, que de mé vontade Ihe dé para mortalha 0 lenigol mais velho da casa; come-o 0 que lhe abre a cova, oque Ihe tange 6 sins, eos que, cantando, o levam a enterrat; enim, ainda ao pobre defunto o nao comeu a terra, eo tem comido toda a terra. [.-] Em seguida, Viera assume um tom mais violento e interventivo,referindo-se 8 injustiga e as maldades causadas por: + serem “os maiores que comem os pequenos'; + serem os pequenos comidos ‘de qualquer modo"; + serem os grandes aqueles “que tém o mando das cidades e das provincias, 'ndo se contenta a sua fome de comer os pequenos um por um, ou poucos a poucos, sendo que devoram e engolem os povosintlros" + serem os pequenos comidas como se fossem po, ou seja, um alimento ue se come quotidiana e indiscriminadamente - ‘opdo é comer de todos os dias, que sempre econtinuadamente se come"; + serem 0s pequenos comidos em qualquer momento “nao de dia, sendo também de noite, ds claras eds escuras, como também fazem os homens”, Vieira tenta, entdo, convencer os peixes a ndo se comerem uns 20s outros re ferindo-se 20 Dilivio e & arca de Nog. Na arca, os animals da terra e do ar, que ccostumavam comer-se uns 20s outros, no fizeram por uma questio de sobre- vivéncia e todos viveram em paz. Por sso, os pelxes devern seguir seu exemplo, ‘evidenciando atitudes de temperanca e benevoléncia, 0s peixes s3o, ainda, acusados de outros defeitos: aignordncia ea cegueira, {que os levam a serem pescados e a perderem a vida, sendo “Enganados por um retalhode pano’, tal como os homens: ‘Todos a trabalhar toda a vida, ou na roga, ou na cana, ou no engenho, » uno tabacal;e este trabalho de toda a vida, quem o leva? |... pois em {que se vai e despende toda a vida? No triste farrapo com que saem & ‘tua, e para isso se matam todo 0 ano |... (© capitulo acaba com mais uma referéncia @ Santo Anténio como exemploa seguir. Santo Ant6nio preferiu a sobriedade & ostentacio, recusando galas ¢ vai ddades e, por isso, atingiu a santidade, Foi com esta postura simples e humilde ue conseguiu converter muitos homens desviados da fé. ‘Vede 0 vosso Santo Anténio, que pouco 0 pode ens cessas vaidades. Sendo mogo’e nok + Vieira centra-se num, caso particular, ode ‘alguém que acabou de morrer e cujos familiares e amigos querem logo ‘despedacé-loe comé-to! + Também os homens se deixam enganar Por “uns retalhos de ano~ exemplo dos homens do. Maranhio, que se endividam, perdendo tudo o que ganharam durante um ano. 1 Pak et ro Somdo de sare antiio ainda era muito custosa aquela mortalha, trocou a sarja pelo burel ea correia pela corda. Com aquela corda e com aquele pano, pescou ele ‘muitos, € 86 estes se ndlo enganaram e foram sisudos. Capitulo V (leitura integral) Depols de apresentada uma critica generalizada, Vieira enuncia, neste caph- ‘ulo, 05 principais defeitos e vicios de alguns peixes, em particular Descendo ao particular, direi . a : direl agora, peixes, o que tenho contra al + Repreenséo dos ‘guns de vés, Vicios dos petxes, ro particular. AA primeira espécie a ser crticada € 0 grupo dos roncadores. Estes peixes, apesar de pequenos e aparentemente vulneravels, emitem um som forte, 20, contrério do que acontece com outros peixes de maior envergadura. Vieira inter- roga-se sobre tal contrassenso, embora, segundo o pregador, a resposta sea

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