The document discusses the inspiration of scripture. It defines revelation as God revealing himself, which was done exclusively by God. Inspiration was the process of recording that revelation, which involved both divine and human elements. The writers of the Bible were influenced by God to record his revelations accurately without error. The Bible itself claims to be inspired by God. Archaeological evidence has confirmed the reliability of biblical accounts. The coherence and credibility of the Bible point to its divine inspiration.
The document discusses the inspiration of scripture. It defines revelation as God revealing himself, which was done exclusively by God. Inspiration was the process of recording that revelation, which involved both divine and human elements. The writers of the Bible were influenced by God to record his revelations accurately without error. The Bible itself claims to be inspired by God. Archaeological evidence has confirmed the reliability of biblical accounts. The coherence and credibility of the Bible point to its divine inspiration.
The document discusses the inspiration of scripture. It defines revelation as God revealing himself, which was done exclusively by God. Inspiration was the process of recording that revelation, which involved both divine and human elements. The writers of the Bible were influenced by God to record his revelations accurately without error. The Bible itself claims to be inspired by God. Archaeological evidence has confirmed the reliability of biblical accounts. The coherence and credibility of the Bible point to its divine inspiration.
ESCRITURAS AULA 03 – INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO • Deus se revelou de muitas formas, como diz a Bíblia (Hb 1.1-2), porém, houve um processo pelo qual esta revelação foi registrada, ou seja, escrita e preservada nas páginas da Escritura Sagrada. Esse registro é o que recebeu o nome que chamamos de “Inspiração". • Na revelação de Deus há o momento do ato propriamente dito em que Deus revelou algo de si mesmo. Esse ato foi uma tarefa exclusiva de Deus. A inspiração foi o momento de registrar essa revelação. Portanto, o registro foi uma tarefa divina e humana. INSPIRAÇÃO: O REGISTRO SAGRADO
• Diferença entre Revelação e Inspiração.
• Revelação é o momento do ato propriamente dito em que Deus revelou algo de si mesmo. Esse ato foi uma tarefa exclusiva de Deus. • Inspiração foi o momento de registrar essa revelação. Portanto, o registro foi uma tarefa divina e humana. • Inspiração precisa ser definida como a influência divina sobre os escritores da Bíblia a fim de preservá-los de erros, e para que registrassem com toda a fidelidade os eventos revelatórios de Deus. • Em alguns casos, houve uma distância temporal entre ambos. • Nalgumas vezes, os escritores presenciaram os atos revelatórios (Boa parte dos Evangelhos e de Atos, por exemplo). Em alguns casos, como nos salmos, o ato da revelação coincidiu com a escrituração, pois, no momento em que o salmista meditava sobre algum assunto, tomava a pena para escrever e acontecia simultaneamente a revelação e o registro. Isto pode ser visto também nas epístolas. Mas em outros casos, houve momentos de intervalo entre o ato divino da revelação e sua escrituração, como por exemplo, quando o profeta recebia a visão, e somente a registrava posteriormente. É só lembrar que ninguém estava presente quando os eventos de Gn 1.1-2 aconteceram, mas a inspiração garanLu que o escritor do Gênesis registrasse o evento. De qualquer forma, todo o processo, desde o ato revelatório até o momento da escrituração é revelação de Deus. A inspiração não é uma aLvidade à parte da revelação. Fazemos essa disLnção nesse estudo apenas para entender os dois momentos, que as vezes aconteceram juntos e as vezes separados. I. Fatores que contribuíram para o registro • A tradição oral foi muitas vezes uma intermediária entre os eventos anLgos e o registro inspirado. • A tradição escrita: sabe-se que há muitos escritos anLgos que não são bíblicos, mas que eram Ldos em grande consideração. • Exemplos: O Livro das Guerras do SENHOR (Nm 21.14). O Livro dos Justos (Js 10.13; 2Sm 1.18). O Livro das Crônicas de Samuel, o vidente; Natã, o vidente; e Gade, o vidente (1Cr 29.29). O Livro da História de Salomão (1Rs 11.41). O Livro da História de Semaías, o profeta e de Ido, o vidente (2Cr 12.15). • “Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmiLram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra, igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada invesLgação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelenessimo Teófilo, uma exposição em ordem, para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído” (Lc 1.1-4). • É importante, porém, que seja notado que estas tradições podem muitas vezes ter sido danificadas ao longo da história. De qualquer modo, não significa que Moisés e os outros escritores bíblicos fizeram seus registros sobre a base exclusiva destas tradições. É possível que as tradições tenham colaborado, mas foi a inspiração divina que garanYu que fosse registrada a pura e exclusiva verdade divina. II. O Processo de Seleção • Nem toda a revelação de Deus foi registrada. • Era a sabedoria de Salomão maior do que a de todos os do Oriente... Compôs três mil provérbios, e foram os seus cânYcos mil e cinco. Discorreu sobre todas as plantas (1Rs 4.30, 32–33). • Então, Jeremias chamou a Baruque, filho de Nerias; escreveu Baruque no rolo, segundo o que ditou Jeremias, todas as palavras que a este o Senhor havia revelado. (Jr 36.4). • Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. (Jo 20.30). • Parece que duas cartas de Paulo podem ter se perdido: Ele diz ter escrito uma carta anterior aos CorínYos (1Co 5.9). E escreve aos Colossenses: “E, uma vez lida esta epístola perante vós, providenciai por que seja também lida na igreja dos laodicenses; e a dos de Laodiceia, lede-a igualmente perante vós”. (Cl 4.16). III. O que é Inspiração? • 10 Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profeYzaram acerca da graça a vós outros desYnada, 11 invesYgando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam. 12 A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar. • Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), 1Pe 1.10–12. III. O que é Inspiração? • 16 Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade, 17 pois ele recebeu, da parte de Deus Pai, honra e glória, quando pela Glória Excelsa lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. 18 Ora, esta voz, vinda do céu, nós a ouvimos quando estávamos com ele no monte santo. 19 Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra proféLca, e fazeis a bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração, 20 sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de parLcular elucidação; 21 porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo. Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), 2Pe 1.16–21. III. O que é Inspiração? • 14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste 15 e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. 16 Toda a Escritura é inspirada por Deus e úYl para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na jusYça, 17 a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. • Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), 2Tm 3.14–17. IV. Evidência Bíblica da Inspiração – Internas • A Bíblia reivindica para si a Inspiração Divina: “Toda a Escritura é inspirada por Deus” (2Tm 3.16) . • Pedro diz com relação aos escritores bíblicos: “Homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2Pe 1.21). • Os escritores do AnYgo Testamento Ynham a convicção de que escreviam a Palavra de Deus (Dt 4.2; Am 3.7). • Jesus deu testemunho de que a Escritura do AnYgo Testamento era a Palavra de Deus (Mt 5.17-20; Jo 10.33-36; Mt 10.19-20; Jo 16.7,13). • 1Tm 5.18 cita Lc 10.7: Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo (Dr 25.4) E ainda: O trabalhador é digno do seu salário. IV. Evidência Bíblica da Inspiração – Externas • A credibilidade da Bíblia. Suas histórias têm sido comprovadas cienYficamente como verdadeiras. • As descobertas arqueológicas não conseguem provar que a Bíblia esteja errada, ao contrário a confirmam. • A sobriedade das Escrituras é outro argumento em favor de sua Inspiração. • A Bíblia não afirma absurdos sobre o sol, a terra, ou as estrelas, ao contrário ensina coisas bem precisas (Jó 26.7; Sl 135.7; Ec 1.7; Is 40.22). • O mesmo deve ser falado de sua coerência e unidade. É dimcil imaginar um livro escrito por mais de 40 autores diferentes num espaço de mais de 1500 anos, que conta uma história homogênea, com começo, meio e fim. A Bíblia é este livro. V. Teorias de Inspiração • Inspiração Mecânica: A Escritura é um ditado divino. • Inspiração Mental: Pensamentos foram inspirados, escrita não. • Inspiração Orgânica: Homens inspirados, registro humano, soberania de Deus. Como podemos ter certeza de que a Bíblia é a palavra de Deus? • Calvino disse: “É verdade que se eu quisesse tratar desta matéria com argumentos e provas, poderia aduzir muitas coisas, as quais facilmente provariam que se há um Deus no céu, esse Deus é o autor da Lei, dos profetas e do Evangelho” (Ins)tutas, I,7,5). O fato, porém, é que Calvino entendia que esse não era o caminho correto de argumentação: “Contudo, vão fora do caminho e pervertem a ordem os que pretendem e se esforçam em manter a autoridade e crédito da Escritura com argumentos e disputas” (Ins)tutas, I,7,5). A razão é simples: “Mesmo que houvéssemos defendido a Palavra de Deus das detrações e murmurações dos ímpios, isso não quer dizer que por isso logramos imprimir no coração dos homens uma certeza tal qual exige a piedade” (Ins)tutas, I,7,5).