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PDF Contrato Trabalho
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CONTRATO DE
TRABALHO
Gustavo Pereira Faune
CONTRATO DE TRABALHO
1ª edição
Londrina
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
2020
2
© 2020 por Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Presidente
Rodrigo Galindo
Conselho Acadêmico
Carlos Roberto Pagani Junior
Camila Braga de Oliveira Higa
Carolina Yaly
Giani Vendramel de Oliveira
Juliana Caramigo Gennarini
Nirse Ruscheinsky Breternitz
Priscila Pereira Silva
Tayra Carolina Nascimento Aleixo
Coordenador
Juliana Caramigo Gennarini
Revisor
Poliana Vanso Palma
Editorial
Alessandra Cristina Fahl
Beatriz Meloni Montefusco
Gilvânia Honório dos Santos
Hâmila Samai Franco dos Santos
Mariana de Campos Barroso
Paola Andressa Machado Leal
ISBN 978-65-86461-44-2
CDD 341.65
____________________________________________________________________________________________
Jorge Eduardo de Almeida CRB 8/8753
2020
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: editora.educacional@kroton.com.br
Homepage: http://www.kroton.com.br/
3
CONTRATO DE TRABALHO
SUMÁRIO
Contrato de Trabalho - Relação de emprego e outras formas
de trabalho__________________________________________________________ 05
Duração do trabalho_________________________________________________ 22
4
Contrato de Trabalho - Relação
de emprego e outras formas de
trabalho
Autoria: Gustavo Pereira Faune
Leitura crítica: Poliana Vanso Palma
Objetivos
• Demonstrar as diferenças entre a relação
de trabalho e a relação de emprego e suas
peculiaridades.
5
1. Introdução
6
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), nos artigos 2º e 3º
(BRASIL, 1943), conceitua a figura do empregador e do empregado,
respectivamente:
7
sobre as atividades prestadas pelo empregado no curso do
contrato de trabalho, respaldado por lei (art. 6º, CLT–BRASIL,
1943).
d. Podemos conceituar a “não eventualidade” como a prestação
continuada dos serviços do empregado, ou seja, deve existir a
habitualidade.
e. Por fim, a “onerosidade” se traduz na contraprestação (salário)
paga pelo empregador pela força de trabalho do empregado.
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a. Trabalhador Autônomo: o trabalho autônomo se distância da
figura técnico-jurídica da relação de emprego diante da ausência
do requisito da subordinação jurídica com o tomador de serviços,
pois o próprio contratado (autônomo) é quem irá estabelecer
e concretizar como serão realizados os serviços que pactuou
prestar. Pode ainda faltar o elemento pessoalidade, pois o
indivíduo contratado poderá ser substituído por outra pessoa.
Com a alteração da CLT, por meio da Lei n. 13.467/2017 (BRASIL,
2017), foi inserido o art. 442-B, prevendo que “A contratação do
autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais,
com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a
qualidade de empregado prevista no art. 3º desta Consolidação”.
b. Trabalhador Eventual: o trabalhador eventual não presta
serviços de forma contínua, que deve ser entendida como a não
permanência das atividades para um único tomador. Havendo
diversos tomadores, o trabalho é prestado por um curto lapso
temporal, pois a contratação ocorre para a prestação de um
serviço específico e que não é essencial para os fins da empresa.
Existem, pelo menos, quatro principais teorias que explicam a
diferença entre o empregado e o trabalhador eventual: i) a teoria
do evento; ii) a teoria da descontinuidade; iii) a teoria dos fins da
empresa; e iv) a teoria da fixação jurídica da empresa.
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Vale destacar que a doutrina e a jurisprudência rejeitam a
teoria da descontinuidade, pois consideram irrelevante, para
a configuração do trabalhador eventual, se os serviços são
prestados de modo descontínuo.
III. Para a teoria dos fins da empresa, temos que o trabalhador
eventual presta serviços que não coincidem com as atividades-
fins (predominante) da empresa.
IV. Por último, a teoria da fixação da empresa consiste no
trabalhador que não se fixa apenas em uma ou outra fonte
de trabalho, ou seja, presta os seus serviços eventuais e
simultâneos para diversos tomadores.
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As atividades dos trabalhadores avulsos estão arroladas no art.
2º, I, II e III, da Lei n. 12.023/2009 (BRASIL, 2009), como realizar
“a cargas e descargas de mercadorias a granel e ensacados”.
A contratação desses trabalhadores deve respeitar as normas
do contrato, da convenção ou do acordo coletivo de trabalho
(art. 36, Lei n. 12.815/13–BRASIL, 2013), pois, caso contrário,
produzirá a incidência do art. 7º, XXXIV, da CF (BRASIL, 1988),
com a aplicação de todos os direitos trabalhistas assegurados
pela legislação, respondendo as empresas tomadoras do
trabalho avulso solidariamente pelas verbas eventualmente
inadimplidas.
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Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação
para o trabalho produtivo de educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de educação
superior, de educação profissional, de ensino médio, da
educação especial e dos anos finais do ensino fundamental,
na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
(BRASIL, 2008)
12
instituição de ensino (art. 7º), parte concedente (art. 9º) e
estagiário (art. 10) (BRASIL, 2008).
2.1.1 Fraude
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enquanto, em contrapartida, o empregador possui a obrigação de
pagar o salário.
c. Consensual: o contrato de trabalho pode ser celebrado de forma
tácita (verbal) ou expressa (art. 442, CLT–BRASIL, 1943), formando
os requisitos da relação de emprego. Vale salientar que existem
contratos que exigem a forma escrita, como o de aprendiz (art.
428, CLT–BRASIL, 1943) e de temporário (art. 11, Lei n. 6.019/1974–
BRASIL, 1974).
d. Trato sucessivo: as obrigações do contrato sucedem de
maneira contínua no tempo, pois, de forma permanente,
durante o período contratual, uma parte fornece a sua força de
trabalho e a outra paga o salário.
e. Oneroso: no contrato de trabalho, há troca de riquezas entre
as partes, pois uma presta os seus serviços e a outra faz o
pagamento das parcelas salariais. O fato de parte da parcela
salarial ser paga por terceiros não descaracteriza a onerosidade
(art. 458, CLT–BRASIL, 1943).
f. Comutativo: no momento da formação da relação jurídica
(contrato), as partes conseguem discriminar quais serão os
deveres e as obrigações que terão que enfrentar durante a
vigência do contrato de trabalho.
g. Personalíssimo ou intuito personae: a prestação de serviços
deve ser realizada pelo empregado contratado devido às suas
qualificações, não podendo ser substituído por outra pessoa.
h. Contrato dotado de alteridade: os riscos inerentes à atividade
econômica são alheios ao empregado, ou seja, o empregador
deve absorver todos os eventuais prejuízos causados pelo
empreendimento empresarial.
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4.1 Elementos componentes
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c. Forma prescrita ou não vedada por lei: o Direito do Trabalho
não exige nenhuma formalidade especial para a celebração
do contrato de trabalho, pode ser de forma tácita (verbal) ou
expressa (caput dos artigos 442 e 443 da CLT–BRASIL, 1943).
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A nulidade pode ser conceituada como o efeito jurídico de um ato
praticado em desacordo com as normas que regula, não produzindo
os efeitos jurídicos que deveriam ser produzidos. Ela pode ser total,
quando o defeito atingir gravemente os elementos essenciais do
contrato (art. 104, I a III, CC–BRASIL, 2002), ou parcial, que ocorre
nas situações em que o defeito atingir elementos não essenciais
do contrato, como apenas alguma cláusula, ou seja, são situações
menos graves, que não maculam toda a relação jurídica, haja vista
que o defeito pode ser corrigido, cujos efeitos serão ex tunc, ou seja,
retroagirão à data do surgimento do vício.
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c. Poder disciplinar: possui a função de disciplinar os empregados com
a aplicação de advertência, suspensão e, nas situações mais graves,
demissão por justa causa, como na hipótese de o empregado não
cumprir com as suas obrigações contratuais. Contudo, na hipótese de
o empregador externar uma ordem ilegal (vender substância ilícita),
alheia ao contrato (realizar atividades para a qual não foi contratado)
ou que seja desproporcional (realizar jornadas extenuantes), o
empregado pode se negar a cumpri-la, sendo ilegal a aplicação de
punição pelo seu descumprimento.
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Assim, temos uma nova modalidade contratual, em que a prestação de
serviços ocorre com subordinação, mas não é contínua, ou seja, haverá
períodos em que o empregado irá prestar os seus serviços e outros em que
ficará inativo. Nos períodos de inatividade, a contraprestação não será paga
e o tempo de serviço não será computado. O que difere o contrato por
prazo indeterminado do contrato intermitente é o período de inatividade da
prestação de serviços (eventualidade), e não o requisito da continuidade.
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e. Após o aceite, caso alguma das partes, seja empregado ou
empregador, descumprir o que foi acordado, sem justo motivo,
deve pagar para a outra parte a multa equivalente a 50% da
contraprestação que seria devida.
f. No período de inatividade, o empregado pode prestar serviços para
outros contratantes.
g. Após cada período de prestação de serviço, o empregado possui o
direito às seguintes parcelas: remuneração, férias proporcionais com
acréscimo de um terço, 13º salário proporcional, repouso semanal
remunerado e adicionais legais, FGTS, com a emissão de recibo
discriminando as referidas verbas.
h. A cada período de 12 meses, o empregado poderá usufruir de 30 dias
de férias, nos 12 meses subsequentes, período no qual não poderá
ser chamado para prestar serviços para o mesmo empregador.
Referências Bibliográficas
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [1988]. Disponível em: http://www.
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BRASIL. Decreto-lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das
Leis do Trabalho. Rio de Janeiro: Presidência da República, [1943]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 16 abr.
2020.
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DF: Presidência da República, [2002]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
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movimentação de mercadorias em geral e sobre o trabalho avulso. Brasília, DF:
Presidência da República, [2009]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
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20
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funcionamento das Cooperativas de Trabalho [...]. Brasília, DF: Presidência da
República, [2012]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2012/Lei/L12690.htm. Acesso em: 16 abr. 2020.
BRASIL. Lei n. 12.815, de 5 de junho de 2013. Dispõe sobre a exploração direta
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desempenhadas pelos operadores portuários [...]. Brasília, DF: Presidência da
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BRASIL. Lei n. 8.630, de 25 de fevereiro de 1993. Dispõe sobre o regime jurídico
da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias e dá outras
providências. Revogado pela Lei n. 12.815, de 2013. Brasília, DF: Presidência da
República, [1993]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8630.
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BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula n. 212. Despedimento. Ônus da
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CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do Trabalho. 16. ed. Rio de Janeiro: Método, 2018.
CORREIA, Henrique. Direito do Trabalho para concursos TRT e MPU. Salvador:
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DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 18. ed. São Paulo: Ltr,
2019.
JORGE NETO, Francisco Ferreira; CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Direito
do Trabalho. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
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Duração do trabalho
Autoria: Gustavo Pereira Faune
Leitura crítica: Poliana Vanso Palma
Objetivos
• Analisar as peculiaridades da duração do trabalho
e demonstrar as situações existentes em nosso
ordenamento jurídico aptas a caracterizar as horas
extraordinárias.
22
1. Introdução
2. Duração do trabalho
3. Jornada de trabalho
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em benefício do empregador. Não se pode confundir com o termo
“horário de trabalho”, que corresponde ao momento de início e fim
da jornada de trabalho do empregado, com a especificação dos dias
semanais trabalhados e os correspondentes intervalos intrajornadas
usufruídos.
A Carta Magna prevê em seu art. 7º, XIII (BRASIL, 1988), que a
duração máxima de trabalho é de 8 horas diárias e 44 horas
semanais. Ressalta-se que, quando se usa a expressão “duração
máxima”, é o mesmo que dizer “jornada normal”, ou seja, o período
máximo durante o qual o empregado está obrigado a permanecer à
disposição do empregador, pois tudo aquilo que exceder a jornada
normal de trabalho será computado como horas extras. Contudo, nos
termos do § 2º, art. 59 da CLT (BRASIL, 1943), na hipótese de regime
de compensação de jornada, esta poderá extrapolar as 8 horas
diárias sem que isso signifique o pagamento de horas extras.
4. Trabalho extraordinário
24
trabalho, como a prorrogação de jornada (art. 59, CLT–BRASIL, 1943);
horas à disposição (art. 4º, caput, CLT–BRASIL, 1943), horas in itinere
(Súmulas n. 90 – BRASIL, 2005b e n. 320–BRASIL, 2003b, TST, e art. 58,
§ 2º, CLT–BRASIL, 1943, alterada pela Lei n. 13.467/2017–BRASIL, 2017),
quando aplicável; tempo residual (Súmula 366, TST – BRASIL, 2015 e art.
58, § 1º, CLT – BRASIL, 1943); tempo de deslocamento (Súmula 429, TST-
BRASIL, 2011, e art. 4º, caput, CLT–BRASIL, 1943); horas de prontidão (art.
244, § 3º, CLT–BRASIL, 1943); e horas de sobreaviso (art. 244, 2º, CLT–
BRASIL, 1943).
25
disposição, desde que supere o limite de 10 minutos diários (Súmula
429, TST – BRASIL, 2011, e art. 4º, caput, CLT – BRASIL, 1943).
26
jornada de trabalho do empregado, a CLT (BRASIL, 1943) obriga a
anotação de horário de entrada e saída, em registro de jornada, para
os empregadores que possuem mais de 20 empregados, permitindo
a pré-assinalação do período de repouso (art. 74, § 2º, CLT – BRASIL,
1943 e Súmula 338, TST – BRASIL, 2003d). Contudo, nas hipóteses
em que o empregador possuir menos de 20 empregados e fizer o
controle da jornada, será ônus do empregador comprovar a jornada
laborada pelo empregado. Existem situações em que os cartões de
ponto demonstram os horários de entrada e saída sem variações
(jornada britânica); caso isso ocorra, serão considerados nulos, tendo
em vista o entendimento de que é impossível que um funcionário
inicie e termine a sua jornada de trabalho sempre nos mesmos
horários durante anos.
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independentemente da quantidade de empregados. É o que
ocorre, por exemplo, no art. 12 da Lei complementar n. 150/2015
(BRASIL, 2015a), que obriga o registro do horário de trabalho dos
empregados domésticos por qualquer meio idôneo; e, também, o art.
2º, V, b, da Lei n. 13.103/2015 (BRASIL, 2015b), que dispõe sobre a
obrigatoriedade de controle de jornada dos motoristas profissionais.
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em contrapartida, se houver a prestação de horas extras superior
às duas horas diárias, existirá o descumprimento do requisito
material de validade, ensejando a autuação pela fiscalização, além do
pagamento das horas extras (Súmula n. 376, TST – BRASIL, 2005a).
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6. Banco de horas
7. Horas in itinere
As principais diretrizes acerca das horas in itinere, antes da alteração
trazida pela Lei n. 13.467/2017 (BRASIL, 2017), estavam previstas no
art. 58, § 2º, da CLT (BRASIL, 1943), juntamente com as Súmulas n. 90 –
BRASIL, 2005b e n. 320 do TST – BRASIL, 2003b, e previam que o tempo
despendido entre o local de trabalho e a residência do empregado e o
seu retorno só seria computado na jornada de trabalho caso a empresa
estivesse localizada em local de difícil acesso ou não servido por
transporte público e o empregador fornecesse o transporte.
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entendimento já pacificado no TST sobre o assunto por meio de suas
súmulas poderá ser objeto de modificação ou cancelamento.
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concerne ao intervalo e adicional noturno, também são aplicáveis
as normas gerais da legislação trabalhista (arts. 71 e 73, da CLT –
BRASIL, 1943). Salienta-se que o tempo gasto em concentrações
e viagens é característica especial inerente ao contrato de atleta,
não gerando direito a horas extras.
b. Bancário: a jornada normal de trabalho do bancário, para aqueles
que trabalham exclusivamente no caixa, será de 6 horas diárias
e 30 horas semanais, assegurado um intervalo de 15 minutos,
conforme disciplinado no art. 224, caput, da CLT (BRASIL, 1943).
Exceção à regra ocorre quando se tratar de profissionais que
desempenham poderes de gestão e organização e que recebam
gratificação de função (art. 62, II, e art. 224, § 2º, da CLT – BRASIL,
1943), não possuindo direito a horas extraordinárias. Ressalte-
se que a MP 905/2019 (BRASIL, 2019) alterou a redação do art.
224, da CLT (BRASIL, 1943), retirando a exceção de trabalho aos
sábados e acrescentando a possibilidade de ampliação da jornada.
Por ser uma MP, pode ser rejeitada ou perder a eficácia.
Ainda, para os demais empregados em bancos, serão
consideradas horas extraordinárias apenas se forem
ultrapassadas as 8 horas diárias (art. 224, § 3º, da CLT – BRASIL,
1943).
c. Porteiros, telefonistas de mesa, contínuos e serventes: o art. 226,
caput, da CLT (BRASIL, 1943) prevê a jornada normal de trabalho
de 6 horas para os referidos profissionais.
d. Motorista profissional: a jornada normal de trabalho do motorista
profissional é de 8 horas diárias, admitindo a prorrogação por
até duas horas, e, mediante previsão em acordo ou convenção
coletiva, por até 4 horas (art. 235-C, caput, da CLT – BRASIL, 1943),
permitindo o fracionamento do intervalo intrajornada, desde que
seja concedido entre o término da 1º hora e o início da última
hora trabalhada (art. 71, § 5º, da CLT – BRASIL, 1943) , além da
possibilidade de fracionar o descanso semanal remunerado em
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dois períodos na hipótese de viagens de longa distância com
duração superior a 7 horas (art. 235-D, § 1º, da CLT – BRASIL,
1943).
O tempo em que o motorista fica aguardando a carga e
descarga de mercadoria, bem como a fiscalização da mercadoria
transportada, não é computado na jornada de trabalho para
pagamento de horas extras, mas apenas serão indenizadas na
proporção de 30% do valor da hora normal (art. 235-C, § 9º, da CLT
– BRASIL, 1943). Na profissão de motorista profissional, existe a
possibilidade da prestação de serviços por meio de jornada de 12
horas de trabalho por 36 horas de descanso, mediante acordo ou
convenção coletiva (235-F, da CLT – BRASIL, 1943).
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A Constituição Federal (BRASIL, 1988) autoriza, excepcionalmente, por
meio de acordo ou convenção coletiva, que a jornada seja majorada,
entendendo o TST que essa majoração da jornada deva ser de 8 horas
no limite (Súmula n. 423, do TST – BRASIL, 2006). É importante salientar
que nos turnos ininterruptos de revezamento não há possibilidade do
regime de 12x36, tendo em vista o limite para prestação de serviços de
até 8 horas diárias.
10. Intervalos
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redução e/ou fracionamento dos intervalos dos motoristas, cobradores,
entre outros.
O art. 13, da Lei n. 150/2015 (BRASIL, 2015), que trata sobre as atividades
dos empregados domésticos, disciplina a redução do intervalo para 30
minutos, desde que haja acordo escrito entre empregado e empregador.
Já o art. 611-A, III, da CLT (BRASIL, 1943) permite o fracionamento do
intervalo intrajornada por meio de acordo ou convenção coletiva de
trabalho, desde que respeitado o limite mínimo de 30 minutos. Além
disso, o empregador não poderá conceder o intervalo ao final da jornada
de trabalho, permitindo que o empregado vá embora mais cedo (Súmula
n. 118, do TST – BRASIL, 2003a).
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11. Repouso semanal (DSR) e em feriados
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do Trabalho. Salienta-se que o art. 611-A da CLT (BRASIL, 1943) autoriza
mediante convenção ou acordo coletivo a troca do dia de feriado.
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14. Férias
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converter 1/3 de férias em abono pecuniário, ou seja, irá receber o valor
proporcional que iria receber nos dias correspondentes de férias.
Referências Bibliográficas
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [1988]. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 16 abr. 2020.
BRASIL. Decreto-lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das
Leis do Trabalho. Rio de Janeiro: Presidência da República, [1943]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 16 abr.
2020.
BRASIL. Lei complementar n. 150, de 1º de junho de 2015. Dispõe sobre o
contrato de trabalho doméstico [...]. Brasília, DF: Presidência da República, [2015a].
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp150.htm. Acesso em:
16 abr. 2020.
BRASIL. Lei n. 11.603, de 5 de dezembro de 2007. Altera e acresce dispositivos à
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[2007]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/
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BRASIL. Lei n. 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da
profissão de motorista; altera a Consolidação das Leis do Trabalho–CLT [...]. Brasília,
DF: Presidência da República, [2015b]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13103.htm. Acesso em: 16 abr. 2020.
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Trabalho (CLT) [...]. Brasília, DF: Presidência da República, [2017]. Disponível em:
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em: 16 abr. 2020.
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Horas extras. Minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho. [2015].
40
Disponível em: http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_
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revezamento. Fixação de jornada de trabalho mediante negociação coletiva.
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empregador. Art. 4º da CLT. Período de deslocamento entre a portaria e o local de
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com_indice/Sumulas_Ind_401_450.html#SUM-429. Acesso em: 20 abr. 2020.
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CORREIA, Henrique. Direito do Trabalho para concursos TRT e MPU. Salvador. Ba:
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JORGE NETO, Francisco Ferreira; CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Direito
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LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 11. ed. São Paulo:
Saraiva Educação, 2019.
41
Efeitos do contrato de trabalho
Autoria: Gustavo Pereira Faune
Leitura crítica: Poliana Vanso Palma
Objetivos
• Analisar as características dos contratos por prazo
determinado e indeterminado.
42
1. Contrato de trabalho
43
O contrato de trabalho pode, ainda, ser por prazo determinado ou
indeterminado, cuja distinção diz respeito ao prazo de sua vigência, que
trará alguns efeitos na relação contratual no momento da rescisão .
(...)
c) de contrato de experiência.
44
contratar outros empregados para substituição de pessoal permanente,
por exemplo, em fruição de férias e de licença previdenciária, ou devido
à demanda complementar de serviços. Tais necessidades empresariais
justificam a contratação de trabalhador temporário (Lei n. 6.019/1974
– BRASIL, 1974). A empresa que necessita de trabalhador temporário,
chamada de tomadora de serviços, deve contratar uma empresa de
trabalho temporário, chamada de prestadora de serviços, a qual coloca à
disposição o seu empregado.
45
a. Extinção normal, em virtude do término do prazo: as verbas
rescisórias devidas são saldo de salário (se houver), 13º salário
proporcional, férias proporcionais e integrais (se houver),
acrescidas de 1/3 constitucional (súmula 328, TST – BRASIL, 2003b),
e liberação de FGTS.
b. Extinção antecipada, diante da dispensa do empregado: as
verbas rescisórias devidas são saldo de salário (se houver), 13º
salário proporcional, férias proporcionais e integrais (se houver),
acrescidas de 1/3 constitucional (súmula 328, do TST – BRASIL,
2003b), liberação de FGTS e o recebimento da indenização do art.
479 da CLT (BRASIL, 1943).
c. Extinção antecipada, diante do pedido de demissão: as verbas
rescisórias devidas são saldo de salário (se houver), 13º salário
proporcional e férias proporcionais e integrais (se houver),
acrescidas de 1/3 constitucional (súmula 328 – BRASIL, 2003b
e 261 – BRASIL, 2003a, do TST). Nessa hipótese, o empregado
poderá ser compelido a pagar ao empregador a indenização
prevista no art. 480, caput, da CLT (BRASIL, 1943).
d. Extinção antecipada, em virtude de dispensa do empregado
ou pedido de demissão, com cláusula assecuratória do direito
recíproco de rescisão antecipada: na dispensa do empregado, as
verbas rescisórias são o aviso-prévio, 13º salário proporcional,
férias proporcionais e integrais (se houver), acrescidas de 1/3
constitucional, e FGTS, acrescido da multa fundiária (40%).
Caso se trate de pedido de demissão, as verbas rescisórias
são o saldo de salário (se houver), o 13º salário proporcional e
férias proporcionais e integrais (se houver), acrescidas de 1/3
constitucional. Em ambas as situações, os direitos serão as verbas
rescisórias típicas do contrato por prazo indeterminado.
e. Rescisão antecipada diante de acordo recíproco (art. 484-
A, da CLT–BRASIL, 1943): são devidos, pela metade, o aviso
prévio indenizado e o FGTS, acrescido da multa fundiária
equivalente a 20%, em vez de 40%. Além disso, são recebidos
46
em sua integralidade o saldo de salário (se houver), 13º salário
proporcional e férias proporcionais e integrais (se houver). O FGTS
poderá ser sacado pelo empregado até o limite de 80% de seus
depósitos.
47
b. Estabilidade e garantia de emprego: o contrato de trabalho por
prazo indeterminado assegura garantias especiais, como a
estabilidade da gestante (Súmula 244, do TST – BRASIL, 2012b), em
caso de acidente de trabalho (Súmula 378, do TST – BRASIL, 2012c),
entre outros.
c. Verbas rescisórias: no contrato por prazo indeterminado, as
verbas rescisórias são mais favoráveis do que no contrato a termo,
como o aviso-prévio proporcional, que se projeta no tempo e
amplia o tempo de serviço.
Salienta-se que a Lei n. 12.506/2011 (BRASIL, 2011) prevê o
acréscimo de três dias de aviso-prévio para cada ano de serviço
prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 dias, que serão
somados aos dias determinados pelo art. 487 da CLT
(BRASIL, 1943). As modalidades de resilição contratual e as verbas
rescisórias devidas em contratos por prazo indeterminado são, de
acordo com a CLT (BRASIL, 1943):
48
• Dispensa por justa causa: as verbas rescisórias devidas são saldo
de salário e férias vencidas (se houver) (art. 482, CLT).
2. Contrato de experiência
49
Tendo em vista que no contrato de experiência as partes estão se
conhecendo, ou seja, analisando as competências do empregado e as
condições de trabalho oferecidas pelo empregador, a OJ 25 da SDC, do
TST (BRASIL, 1998), dispõe que não fere o princípio da isonomia salarial
o tratamento salarial diferenciado previsto no acordo ou na convenção
coletiva de trabalho para aqueles que estão na empresa há mais tempo.
(...)
50
3.1 Efeitos contratuais próprios
51
salários, férias, FGTS etc.). Na segunda hipótese, o art. 90 dispõe que o
proveito econômico pertencerá exclusivamente ao empregado, titular do
invento, desde que inexista a utilização de recursos do empregador. Na
terceira hipótese, quando houver alguma contribuição do empregador
(recursos, dados, instalações etc.), o invento pertencerá em partes iguais
ao empregado e ao empregador, nos termos do art. 91 (BRASIL, 1996),
sendo garantido ao empregador o direito de licença de exploração e ao
empregado a contribuição pecuniária (§ 2º).
52
entre os profissionais que manuseiam produtos químicos. Já a segunda
ocorre devido à forma e postura com a qual a atividade é desenvolvida,
como a lesão por esforço repetitivo (LER).
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito ( arts. 186 e 187 ), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.
53
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando
a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por
sua natureza, risco para os direitos de outrem. (BRASIL, 2002)
54
(danos emergentes), bem como os prejuízos ocasionados nos ganhos
da vítima em virtude da lesão (lucros cessantes). A competência
judicial para examinar as situações ocorridas na relação empregatícia
é da Justiça do Trabalho (art. 114, caput, CF – BRASIL, 1988). Assim, a
prescrição trabalhista é quinquenal (cinco anos), contada a partir da
ocorrência do fato, desde que respeitada a prescrição bienal (dois
anos), que é o prazo para ajuizar a reclamatória trabalhista, contada
a partir da extinção do contrato de trabalho (art. 7º, XXIX, CF – BRASIL,
1988).
a. Constituição federal de 1988 (BRASIL, 1988): art. 7º, VI, XIII, XIV.
b. Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) (BRASIL, 1943):
Art. 58-A, §2 (regime por tempo parcial); art. 59, §§ 5º e 6º
(compensação de jornada); art. 59-A (jornada 12x36); art.
71 (intervalo intrajornada); art. 75-C (teletrabalho); art. 134,
§ 1º (fracionamento de férias); art. 396, § 2º (intervalo para
amamentação); art. 477-B (plano de demissão voluntária); art.
55
484-A (distrato); art. 611-A (prevalência do negociado sobre o
legislado).
c. Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST): Súmula
n. 85, II (BRASIL, 2016), e n. 423 (BRASIL, 2006).
56
1990, e art. 5º, da Lei n. 7.347/85 – BRASIL, 1985), seja por meio
de ações coletivas ou ação civil pública, cujos efeitos serão erga
omnes e ultra partes. Assim, a competência para julgar as ações
envolvendo o dumping social será da vara do trabalho, exceto se for
pleiteada a nulidade de cláusulas de acordo ou convenção coletiva,
quando a competência será do Tribunal Regional do Trabalho (TRT)
correspondente ou do Tribunal Superior do Trabalho (TST), nos termos
do art. 2º da Lei n. 7.347/85 (BRASIL, 1985) e da OJ 130 da SDI II do TST
(BRASIL, 2012a).
57
(artigos 5º e 6º do Decreto n. 8.058/2013 – BRASIL, e artigos 5º e 6º da
Lei n. 9.019/1995 – BRASIL, 1995).
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59
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula n. 378. Estabilidade provisória.
Acidente do trabalho. Art. 118 da lei nº 8.213/1991. [2012c]. Disponível em: http://
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2020.
60
Terceirização, grupo econômico e
sucessão trabalhista
Autoria: Gustavo Pereira Faune
Leitura crítica: Poliana Vanso Palma
Objetivos
• Entender o conceito de grupo econômico e sucessão
de empresas, demonstrando quais os seus efeitos.
61
1. Introdução
62
O artigo supracitado estabelece o reconhecimento de duas formas de
grupo econômico, por subordinação e por coordenação, desde que as
empresas sejam exploradoras de atividade econômica. Na primeira
hipótese, entre as empresas existe uma hierarquia, sendo imprescindível
o controle de uma ou mais empresas sobre as demais, ou seja, existe
direção, controle ou administração de outra, inexistindo autonomia. Já
na segunda hipótese, o que a norma exige é a atuação em conjunto,
independentemente da existência de autonomia entre elas.
63
conjunta das empresas. Aplicação dos princípios da aptidão para a prova
e da paridade de armas em concreto (isonomia processual). (FELICIANO;
MIZIARA, 2018).
64
Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores
prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas,
inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a
empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.
65
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com
os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária
decorrente da modificação do contrato. (BRASIL, 1943)
66
devedora direta era solvente ou idônea economicamente (OJ 411 da
SDI1, do TST – BRASIL, 2010).
67
De um lado, a teoria mais elaborada, de maior consistência e abstração,
que condiciona o afastamento episódico da autonomia patrimonial das
pessoas jurídicas à caracterização da manipulação fraudulenta ou abusiva
do instituto. Nesse caso, distingue-se com clareza a desconsideração da
personalidade jurídica e outros institutos jurídicos que também importam
a afetação de patrimônio de sócio por obrigação da sociedade (p. ex., a
responsabilização por ato de má gestão, a extensão da responsabilidade
tributária ao gerente etc.). Ela será chamada, aqui, de teoria maior. De
outro lado, a teoria menos elaborada, que se refere à desconsideração
em toda e qualquer hipótese de execução do patrimônio de sócio por
obrigação social, cuja tendência é condicionar o afastamento do princípio
da autonomia à simples insatisfação de crédito perante a sociedade. Trata-
se da teoria menor, que se contenta com a demonstração pelo credor da
inexistência de bens sociais e da solvência de qualquer sócio, para atribuir
a este a obrigação da pessoa jurídica. (COELHO, 2005, p. 35).
68
qual detém o poder e continua usufruindo do patrimônio transferido.
Na teoria inversa da personalidade jurídica, aplicam-se os art. 50 do CC
(BRASIL, 2002), art. 28 do CDC (BRASIL, 1990) e art. 135 do CPC (BRASIL,
2015).
69
prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com
a sua execução.
70
demonstrada possível contrariedade à Súmula nº 331, IV, do TST. RECURSO
DE REVISTA. CONTRATO DE FACÇÃO. O contrato de facção consiste
no negócio jurídico interempresarial, de natureza fundamentalmente
mercantil, em que uma das partes, após o recebimento da matéria-prima,
se obriga a confeccionar e fornecer os produtos acabados para ulterior
comercialização pela contratante. O entendimento desta Corte Superior
é no sentido de que no contrato típico de facção–desde que atenda os
requisitos acima referidos, sem desvio de finalidade–não se há de falar
em responsabilidade subsidiária da empresa contratante pelos créditos
trabalhistas dos empregados da empresa faccionária. Todavia, é possível a
condenação quando se evidenciar a descaracterização dessa modalidade
contratual. A exclusividade na prestação dos serviços para a empresa
contratante pode ser indício de fraude, assim como a interferência na
forma de trabalho dos empregados da contratada. No caso, o Tribunal
Regional, soberano na apreciação do conjunto fático-probatório dos autos,
registrou que as empresas reclamadas firmaram entre si um contrato de
facção limitado à compra e venda de calçados, sem ingerência da empresa
contratante nas atividades da empresa contratada. As premissas fáticas
evidenciam que o controle era feito apenas no que diz respeito à qualidade
dos produtos, o que se mostra plenamente cabível no contrato de facção.
Não se há de falar, portanto, em condenação da recorrente. Recurso de
revista de que se conhece e a que se dá provimento (BRASIL, 2015)
71
§ 3º É responsabilidade da contratante garantir as condições de segurança,
higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado
em suas dependências ou local previamente convencionado em contrato.
72
No que concerne à responsabilidade civil, a empresa tomadora de
serviços responde de forma subsidiária pelos eventuais direitos
sonegados aos empregados da empresa prestadora de serviços, em
que se beneficiou dos seus serviços (súmula 331, IV, TST–BRASIL, 2011).
Assim, a empresa tomadora dos serviços do empregado que teve seus
direitos sonegados deve ser inserida na relação jurídica processual
para que possa ser responsabilizada, caso haja descumprimento
pela prestadora de serviços. Desta forma, imprescindível que a
empresa tomadora solicite, mensalmente, da prestadora de serviços
a comprovação de que ocorreram os recolhimentos previdenciários,
fiscais e trabalhistas. Ainda, para que se configure a responsabilidade
subsidiária da administração pública, é necessária a demonstração de
sua conduta culposa, especialmente no que concerne à fiscalização
do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora (art. 331, V, CLT – BRASIL, 1943).
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