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VOLUME 38 - ANO XIV _— 19 6-9 VI CONGRESSO NACIONAL DE HOSPITAIS PROMOVIDO PELA ASSOCIACAO BAHIANA DE HOSPITAIS De 2 a 7 de Julho de 1969 SALVADOR - BAHIA INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO E DE PESQUISAS HOSPITALARES On howpitels da tooo, raat DADE, ‘Page também tama consul foam compromisso, sobre Bee tacipnmeatoe hoepital Gthungrk = Guimrca a HBLUOE PARA” DABORATORIO APARELHO PARA” ENGENEA ‘RIA BLETRICIDADE. MEDI GR axposrrta PaRWAceU- TCA ¢ MEDICO-HOSPITALAR, A seguranca que o sr. exige... ESTERILIZACAO — AUTOCLAVES LUFERCO UNICOS FABRICANTES, no Brasil, das autoclav. de ciclo totalmente automético, _pré-programado, de pressiio uniforme e constante. ‘Termometro de fHell Ieitura, obrigatoriamente de mercario, Goruue nunca desajuata) ‘eSm bulbo tastaleds a seida. do ‘por (pane mals tia) 2— Admieoio, de Vepor pela parte posterior, guperior da, otmara orilisagao. tatraven de Giaed disperser) © aaida pela parce ‘anterior inferior (através de dreno telado” removivel) "par chrigar a oliminaghe 49 ar, por gravidade. 9 — Exaustfo através de funil de descarga, para impedir «conta Miinaglo de autoclave ‘por aspitagie “de ‘Agua dD esk0to. 4 —Pargadorea Termostéticos (0 nko tormo-dindmicos) indigpen- Saves para eliminar ovar'e condensago. da caraare. Interna 5 — Yatwula de seruronen tvtady, 6 cemuledy na ttbrien, pare Paro" auttredtice, ema poonbliidade. de “ast ajasteds pelo Sperador 6 —Mandmetrox robustos, do. grande gensibilidade, para controle de pressio das chmarag interna externa, Camaras om chan de aco mnoxiaével, spidadas a arganio ce Sov robitadas). Protcieeperfurado, para livre selde doar 8 —‘volagho térmica oficiente, para evitar perda do calories 0 om protetor pléstio, para previnir quelmaduras, 30 — Pée ajuathvela, vara rogulagem de nivel (uma das causas do Umedeeimento ae waoetes 11 — Porta, do suspenslo robusta @ perfeito eneaixe paralelo. com frava’ do" soguranga_automética anpoanibiitando "0 perigo da sherture da‘porta “durante © eible de estoriinaea), 32 — Garantia. de absoluta ‘eaterilidade (teste com espor Tos suptnls), "por 10 anos, ae baci- Equipomentos cesrmos exenctoos LUTZ FERRANDO. : boritciores, CENTROS DE MATERIAL. OTICA & INSTRUMENTAL CIENTIFICO S.A, inddstrics sexrnt OB witeenAca0 IDR DUQUE, DE, CRAIAG, eee ‘= MATERNIDADE, quimicas, 4922355 — Hle de Janeiro A MARTINS DE, BARROS, §c0 — Ala Sul Qiende hotel Fone 020 Recto laboratérios, etc, INSTRUMENTOS EM GERAL HOSPITAL DE HOJE IF, 1S THE, OFFICIAL, JOURNAL AZISAW HOSPITAL AESEARCT wrist Aly TOY OF HOSPITALS AND ~ lastitte, Brasileiro de. Detenvvimen t, de_Peequicae Hoopitstaves: Perevnclcade Te Nidige teh a0 2 wat D i Ete lor ¢ Redslor Rew Binet a Eromkerg. Desinlotenton»_ Evorlnag Kerman galermagem: "Gets Sicantrn issn cea de Sousa Pitivizo. Farméciat Casloe Ningole, Fito. Cal Taataageer icon Uaveadarias Amacer Cantor Esco Ineeio deAraujo Silva de Nelo. Frojtes: farkor K Puicolegia lar Joonna Wien, Novay da Siveira Palguietias Clovis Rediedie Tomehins Sab Augusto Ac Pablices Cirargiew Mell, Waidemar "Henrique sos. Secretaria Acké. Contebilidader water Demin nn, Poe 19 © Impremeo: DS ARTICOS F PRO} TPH — Hospital de Hoje - Vol. 38 = 1989. Aro XIV Indice CAPA VI Congreso Nacional de Hospitais a ser realizado em Salvador (Bahia), de 2 a 7 de julho de 1969 promovi- do pela Associagto Bahiana de Hospitais. MEDICINA DE HOJE ‘Tratamento de Urgéncia do Grande Queimado — Ary do Carmo Russo AMBULATORIO Importaneia e Influéncia do Servico de Pronto Aten- Gimento nos Ambulatérios da Previdéncia Social — Carlos Eduardo Penteado e Antonio Beaux ADMINISTRACAO Perfis Administrativos, 1 — Diferenca de gastos entre hospitais 2— Média de permanéncia e taxa de ocupacéo de acientes internados SAUDE Breve estudo comparativo dos sorvigos de satide na Alemanha € no Brasil, especialmente servicos hospita~ Jares, com vistas @ adog&o de alguns métodos alemfes em nosso pais — Maria José Imbassahy Santos NUTRICAO E DIETETICA Planejamento do Servico de Nutrigdo e Dietética do Hospital Albert Einstein. (4 Parte — conelusio) — Daloa Maria Oltant Cadastro Hospitalar Brasileiro NOTICIAS DO BRASTE. Prémio Enfermeira do Ano: Inserigdes abertas IX Congreso Nacional de Neurologia Psiquiatria ¢ Higiene Mental VI Congresso de Aperfeigoamento em Cirurgia Pedld- trica II Congreso Brasileiro de Cirurgiées de Cabeca ¢ Peseaga TI Simpésio Tbero-Americano de Otoneurologia VI Congreso Nacional de Hospitais Novo Gerador de wz fabricado no Brasil, NACIONAIS Diretor da OPAS relata atividades de Saude nas Amé- rieas em 1967 Novo s6ro dara satide normal aos pacientes de trans- plantes 2 10 u 1B 1 a 28 8 Ey 28 2 8 28 29 HOA MAGUIIA,DE, CAVAR, AQUPAS, SEM: AUTOMATIC, nASCULANTE TAPUCHRE BO be ASHEN sara “0 Stu MovioeENTO BASCULANTE. FABRICANTES ESPECIALIZADOS EM “rstratores NA AMERICA DO, SUL. CAPACIDADE. 160 SSrANITE DESPETAR AB HOUPAS LAVADRS DIRPTAMENTE NOS CARRINHOS, LAVANDERIAS HOSPITALARES Centrifuges — Secadores Rotativos Rua Ciélia, 98 — Tefeone: 62-1721 — Enderéco Telegrafico: — Reprotontagdee Lido. Gr Lem — Tele 425829 4en — BIO DE JANEIRO (GB.) 1. Loursire 6 Cie. Lida BL Mayes Dias, 182/169 — Gxa, Postal 7 MANAUS — Est. do Amazonas Trav, Ceenpos Salts, 205 — Gxa. Postal, 24 Telsioner 42? — BELEN — Bat. do Paré Eiseu Duarti 6 Cie, Lids, Rug Flonana Peixoto, 614 Pttads do Coar i Ree. ra Eat *sa0 “Retaat aire: Gastse Sampaio Reloraugte Bahia, 3 - 47 andar - sale, 49 Bago Rena es aalefona: 2am SALVADOR = BA. Roberto Mendes de Macedo Rua Sarde de Lucena, 98. — Apo, 4 Gere Baked Foal 2.000 Tolatone etisd BELO HORRONTE — Es de’ Minas Gerais hy Songaives, Vit — Tels 91008 PORTO ALEGRE — Est. do Rio Orands de Sul (Cod, Mascote) — SAO PAULO V. Contegiani — Represe 150. (Bom Paster) — ana Rim De FORA = MG, Boatrie Monge dx Come Re Cel, Duleidio. 97 - Coal, 21 — Caixa Melelons: 42734 Jolie F. de Freitas BR. Batge do Trfunto, 60 © FoRTO “ALEGRE = RGS MEDICINA DE HOJE Tratamento de Urgéncia do Grande Queimado © problema das quetmaduras, embora tao antigo quan- to a descoberta do fogo pelo homem, continua sempre em foco, em razto das inimeras inedgnitas que encer~ ra, Dai a multiplicidade de métodos precenizados para © sou tratamento, A vivéncia clinica do problema ainda hoje nos impede & aceitagio de um tnico método de tratamento, como suficiente para o atendimente de todos os casos. Pelo contrario admite-se um conjunto de métodos ot: con- dutas, na selecko das ‘quals € levada em conta uma série de fatdres tais como: extensio, profuncidade e locallzagdo das lesbes, tipo de agente agressor, idade € condighes gerais dos doentes e recurscs téenicos ¢ economicos ca instituigo que os atende. As queimaduras contudo, sto acidentes que ocorrem @ qualquer hors do dia, da noite, em qualquer eon nidade, pequena ou grande, exigindo sempre tratamen to inicial imediato © intenso. Tornam-se, pols as opot~ tunidades em que profissionais sem grande vivencia do problema precisam enfrenté-lo em caréter de emer géncia, : Isto justifioa a tentativa de padronizagio de métodos © condutas jé sancionadas pela prética, que visam re- solver as situacdes mais freqllentemente encontradas nos grandes queimados. No tratamento das queimaduras deve-se atender fun- Camentalmente a quatro manifestagdes que surgem no local queimado: a dor, & perda local de liquido, dex. truicéo de tecidos © x Infeceio. Sto elas que’ consti tuindo fatores de ordem neurogeniea, fisiea ¢ toxi-in- fecciosa, vao atuar sucessiva ou concomitantemente sobre 0 organismo queimado como um todo, respon- dendo pelas alterag5es dnatomofisiopatolégicas que surgem. Na fase Inicial a perda de liguidos desempenha. papel relevante, Sendo ela proporcional & extensio das le- soes, atinge valores superiores @ 2 ml por quilo de peso © por cada 1% de drea lesada nas primeiras 48 horas, A hipovolemia dela resultante é achado constante, sendo responsavel pela deficiéneia circulatéria genera lizada dos grandes quoimados. Em seu grau mais avan- gado € caracterizada clinicamente pelo estado de ehogue. sta perda de liquidos decorre, fundamentalmente, de @ois mecanismos: a) Aumento da permeabilidade da réde capilar super Heial, com saida de ligllidos do interior dos’ vasos para © espago intersticial (perda interna) ¢ deste pata o exterior (perde externa) b) Destruiedo do extensas areas da pele com aumento das pordas de égua por evaporacio, A comprovacgo laboratorial de que a composicéo do guido perdido através do primeiro mecanismo € se: + Vol, 98 - 1968 - Ano XIV IPH — Hospital de Hej ARY DO CARMO RUSSO (*) melhante & do plasma justiticou o lugar de destaque ccupado pela. plasmoterapia nesta fase do tratamento das -quelmaduras Posteriormente, a constatagio de que parte do liqill- o perdido no ‘espago intersticial (perda Interna) re- tomava @ circulagio através das drenagens venosa ¢ linfatiea, © de que grande parte do liqildo perdido ex- ternamente (perda Irreversivel) era” constituida de Agua e eletrolitos (principalmente o cloreto de sédio) tornou possivel a substituigao do plasma por outras Substancias de idénticas propriedades colbido-osméti- eas, associadas a solugdce eletroliticas. Da mesma forma, 0 reconhecimento da grande redu- io do volume dos gldbulos vermelhos circulantes, rea sultantes quer da destruicho désses elementos ‘pelo calor, quer de sua aghitinagto mos pequenos vasos, evidenciou a necessidade da utilizago concomitante do sangue total Mais recentemente se tém dado maior énfase ao de- Sequilibrio hidreletrolitico decorrente da alteragao do corplexo coloidal da pele lesada pelo calor, e da gran- de perda de gua por evaporagio. Com’ base neste aspecto fisiopatoldgico, certos autores tém preceniza- dos © uso quase exclusive de solugdes salinas (sor fisiolégico, solucao de Ringer lactato) no tratamento iniclal das queimaduras, Nossa oxperiéneia, fundamentada na observacéo clin! a, levou-nos a abolir quase totalmente, 0. plasma nesta fase do tratamento. Contudo, achamos de gran- de valia o emprégo do sangue (ota associado &s solu es salinas. Isto porque mio $60 sangue total nao tem substituto, considerada a sua fungéo de vetor de oxigénio, como também porque as alteragées presen: tes em diversos setores do organismo dificultam a ab: Sorgao © metabolizagdo dos elementos essenciais & fore magio da molécula de hemoglobina. Acresce que 6 comum, em nosso meio apresentar 0 ueimado anemia e desnutrigho jé antes do acidente, As demais manifestagdes do local queimado agem damentalmente potencializando a interferéneia da. per- da local de ligiidos na homeostase, se bem que, cada uma dessas manifestaghes, dependende do periodo evo. lutivo das lesdes, possa atuar de maneirapreponde ante, Assim sendo, deve-se através de tratamento local, como que Isolar 6 local queimado do resto do organismo, Teduzindo ou mesmo impedindo a agho conjunta dessas manifestagdes. Pola mesma rezio, ésse tratamento dove ser instituido precocemente. ‘“Contixdo nao deve anteceder 0 tratamento geral e muito. menos consti. tuir @ Gnica forma de atendimento de um grande Gueimado, salvo quando nao se dispuser de outros re Docente-Livra de Clinica Cirurslea da FAUS.P. Chete do Servigo de Quelmados do Hospital das Clinica Os métodos mais frequentemente utilizados com essa finalidade so 0 da Oclusio, Compressio e Repouso (OCR) © 0 da Exposigio, No primeizo, as lesbes so fechadas por curativos, fenquanto no segundo so expostas a0 ambiente, O des: Secamento do plasma que transuda das lesdes expos- tas forma uma crosta que, oclulndo biolbgicamente a quetmadura, responde pela eficiéncia do método, Por esta razio éste 6 também um método fechado © nio aberto, como alguns autores o consideram. Para apressar a formacio das crostas, ou para torné-las mais resistentes, foram propostas intimeras substan- clas (merenrio-cromo, gelatinas, colddios, antibidticas, extratos de tecidos ete.). Contudo, em nossa experién- cia, « melhor exposigho 6 aquela que se processa nor maimente sem ausilio de qualquer substancia aditiva. A tendeneia atual de grande nimero de autores entre ‘0s quals nos colocamos, ¢ a de utilizar sempre que possivel 0 método da exposigao, Além de realmente ficlente, é © mais econdmico ¢ ¢ menos traumatizante para 0 doente. ‘Todavia, no se pode abolir 9 método da oclusto, com- ppressiio'e repouso, 0 qual, em algumas situagées deve ser 0 escolhide. 18, 0 que acontece, por exemplo, quando 0 Goente deve ser removido para outro hospi tal ap6s instituide tratamento inicial. A ocluséo das lesdes por melo de curativo bem feito, facilita o trans porte do. doente. Por outro lado, a substituleio do método da oclustio, compressio e repouso (OCR) pelo método da exposi¢ao, pode ser feita a qualquer mo- mento som nenhum incoveniente para o doente, © in- verso, contude, nio se verifica. A oclusio precoce de quelmaduras tratadas Inicialmente pela exposicéo € prejudicial por favorecer o desenvolvimento da infecto. ‘Alm ddsses métodos 4 eonsagrados, outros tom sido propostos ou revivides, mais recentemente, visando combater, de modo especial, algumas das alteragées que desempenhariam papel de relévo na Fisiopatologia das Queimaduras. Entre ésses se incluem 0 método do nitrato de prata 20.5%, 0 método do restriamento (gua fria) no local quelmado, Tals processes contudo, além de serem de ‘mais dificil aplicagao na pratiea, ndo tiveram sua efi- eiénefa suficientemente comprovada por grupos dife- rentes de estudiosos do problema. Com base no que foi exposto, podemos assim sistema- Czar o tratamento de urgéncia do grande Queimado. A — CUIDADOS INICIAIS 1) Colocar 9 doente em ambiente impo, de prefe- rrancia asséptico 2) Retirar as vestes, cobrindo as lesdes com lencéis esterilizados. 3) Catetizar uma vein (de preferéneia profunda, através da safena interna na raiz da coxa ow da ume. ral no tergo medial do brago) colher sangue para tes- tes de compatibilidade e outros exames, ¢ manté-la com s6ro fisiologico, 4) Introduzir gonda de demora na bexiga, anotando a urina residual 5) Caloular a extensio das lesdes por melo de gré- fico. (Fig. 1) * - REGRA DOS NOVE Adulto Lactente EXEMPLO GCriangas Crianga 6 anos (igura 1) eH — How 1989 - Ano XI B — TRATAMENTO GERAL 1) Normatizar a dlnimiea elrculatérta 1) Combater 2 anoxia: Oxigento por cateter, 2) Combater a dor: Morfina (ou similares) 5 2 20mg, de prefersneia na veia. 8) Restabelocer @ manter o volume circulante: Ad- ministra fa) em razto das queimaduras: $ ml kg de péso % de area queimada, de liquidos, nas primelras 48 hhoras, sendo uma parte de sangue (eventualmente plas- ma_ou substitute, nas queimadures superficiais) e trés partes de solucdes crisialdides (sCro_fisiol6gico com 20 8 80% de lactato de sédio 1/6M ou bicarbonate Ge sédio a 3%), A administracdo € feita por via in- travenosa, Sendo 1/3 do volume total nas primeiras S horas que se seguem A quelmadura, 1/3 nas 16 (2\8) horas seguintes © 1/3 nas 24°(8 x 8) horas Finais b) Em rario das necessidades basteas do individuo: 2,000 ml de liguido por dia (nas criangas 75 @ 150 mi or quilo de piso), por via oral (agua, solugdes hidra. tantes, sucos de frutas ete.). Se houver intolerincia, gostro-intestinal, utilizar a via introvenosa (glicose @ 57% sohugées salinas balanceadas ete.) acrescentando as quantidades calculadas, o volume de Iiquidos perdi- dos por vomitos e/ou diarréias. ©) Contréle © Timitacées: Bm queimaduras de ex- tens superior a 50%, manter a varidvel «7% de area ‘quelmada> fixa em 50%; manter _ hematécrite em tomo de 45% © ou x diurese entre 30 a 50ml por hora (nas eriangas com menos de 1 ano, 8 4 20mi, com 1a 10 anos, 20 a 30ml) aumentando ou reduzindo a velo- cidade de smtrodugao dos liguides; fazer exames elle icos periédieos, principalmente do aparéIno cardio- resplratério, nos doentes idosos e/ou portadores de ‘afecgdes do corngdo, pulmées ou rins, reduzir ow abo- ir a hidrataglo intensiva por via intravenosa depois dae primeiras 48 horas, desde que o hematorito e a diurese tenham-se normalizado M1) Combater a infeccio: AntiDiéticos e sbro-vacina~ glo antitetantea (10 a 20.000 U. do s6ro antite.énico © uma dose de anatoxina antitanica, esta altima re- Petida no 15" © 45" dias). II) Tratar as complicagses: 8) Mxltacho: corrigir a deficléncia cireulate nistrar oxigénio, seilativos ou barbitiricos, b) Alteragées respiratorias, mals freqlentes em quel- maduras de face #/ou ocorridas em ambientes contl- nnados e/ou em doenter portadores ce alteragoes resp\— ratérias anteriores: Edema agudo ce pulmgo, reduzir ‘ou abolir @ administragao intravenosa de liquidos ¢ ‘administrar cardiotinices do aco rapida (estrofanti- na, cardiovitol ete.); — obstrugées traqueobrénquicas, aspiragdes © nebulizngBo de drogas mucoliticas; edema. de glote, traqueostomia; intoxicages por monéxido de carbone — dar oxigénio com 6% de CO2 e transfu- sbes de sangue fresco, ©) Alteracdes gastrintestinais: vOmitos e/ou diar- rélag — repouso géstrico e reposigio parenteral das perdas liquidas; ulveracdes e/ou hemorragias — dietas apropriadas « reposigao das perdas sangilineas; fle adindmaieo, suspender a allmentagto e descompress gastrintestinal por meio de sonda, repondo por via Parenteral as perdas liguidas, 4) Olighria ou antria por lesto renal: tratamento da insufieigneia renal aguda (dislise peritoneal se neces- séria) ‘e) Insufleigncia aguda a monal corretiva, admi- suprarenais: Terapia hor. 1PM — Mosptel do Moje - Vol, 38 - 19 - Ane XIV IV) Alimentagio: Dietas hiperprotéteas, hipercaléri- cas ¢ hipervitaminicas, tho logo o doente posta se all mentar (em goral a partir do 3° dia) © — TRATAMENTO LOCAL: 1) Utillzar 0 método da octusio, compresssio © re- pouso: 8) mos casos em que a lstribulgao das lesoes nto permitam « exposicdo. D) Nos casos que os doentes devam ser removidos precocemente para outros hospitals ou servigos. A —1— Fazer limpeza suméria das lesdes, retiran- do os detritos mais grosseires. 2 — Nao romper as bolas tntegras (salvo aquelas {que se Iocalianm nas pelmas das mios dedos), 3 — Fazer a antissepsia da pele s& em tro da Quel~ madura, 4 — Cobrir a5 lesen © uns 10cm om témo delas com ume camada de gaso varclinada e dues ¢ trés camadas de gases secs 5 — Cobrir a camada anterior com espéssa canada de algodio hiarétilo. 6 — Fazer um enfaixamento compressivo com atadu- ras elésticas. (erepon) T— Reforgar o curative com tiras de esparadrapo. 1B — Particularidades: a) 0 curativo deve ser feito sempre em ambiente limpo e com material ¢ instrumental esterilizados, b) A compressiio dos membros deve ser uniforme- mente decreseente das extremidades para a raiz ©) Rvitar enfaixamento circulares do torax. 4) Tratar isoladamente oa varios dedos das mios, pelo menos com as duas primeiras camadas do cura” tivo, 11) Uilllzar © método da exposicio: a) Nas lesdes situadas na face, pescogo e perineo. b) Nos casos internados, quando a distribuiclo das lesbes permite sua perfeita exposigho. 1 — Limpeza rigorosa da area Quelmada, retirando- Se og detritos © corpos estranhos. abertura das vesi- fenlas @ ressecqao dx epiderme soita. 2 — Acamar © doente, protegendo-o com arcos para que as lesdes fiquem expostas sem entrar em contato com as vestes ou roupes de cama. 3 — Manter o doonte em ambiente limpo, de prefe- rrénela asteptioo polo monos até que as crosias s2 formem, 4 — Manter 0 doente em observagio drenando-se 0 contetide de vesiculas que posteriormente venham a se formar. 5 — Manter imobilidade relativa, pelo menos até as ferostas se formarem. mm) Nota: a) Em quetmaduras com deidos ou lcalis, lavar de- moradamente as lesdes com agua esterilizada corrente, seguindo-se depots uma das rotinas descrit b) Em queimaduras jé infectadas, limpeza rigorosa, ‘abertura das vesiculas e resseccho da epiderme sélta, seguindo-se depo's uma das rotina descrit Quando fr utillzado © método da oelusio, compressio © repouso, a troca do curativo 6 deve ser feita apés 7-10 dias, salvo quando: 4) Ocorrerem alteragoes cirvulatérias de segmentos de membros (ederna intenso cianose ou palider @ es- friamento) decorrente de compressben irregulares pelo ceurativo; b)surgirem dificuldades respiratorias devido a enfai- xamentos elrculares ou demisiadamente compressivos fo térax ot peseoga; ©) 0 curative apresentar-se desteito parcial ou total- Mente em razao de falas téenieas na sua canfeccho: 4) apareceram sinais de infecedo intense (curva tér- ‘mica, mau cheito, intensiticagio de dor, ete.) Quando fr utilizado o método da exposigho, 0 doente deve manter-se em repouso relativo, ou acamado se a foxtonsio ou lovalizacdo das lessee © exigirom (mem bros inferiores por exernplo) Quando as lesdes se jocelizarem junto ou sdbre as superficles articulares, deve-se restringir a_movimen= tagho dés inicialmente para facilitar a formacio posteriormente, para evitar que elas ment is crostas ¢, se tringuem, Nas queimaduras superficiais, em torno do 10° 20 14 Gla as crosias se soltam espontaneamente expondo as reas Ja. cleatrizadas, Nas quelmaduras profundas, ellminaedo das crostas @ hem mals tardia, visto que sto constituldas nao apenas do plasma dessecado, mas também tem espessuras variaveis de tecidos desvita- Uzados, Him qualquer destas situagdes, como vimos, a atuagho sobre o local queimado 6 poueo intensa nos primeires diag que soguem o acidonte. Isto atende a uma das condigoes fundamentals do tra tamento local inieiel das queimaduras que 6 0 de mi ter em repouso as lesdes. Depois da primeira ou segunda semana, a fase inicial ow de agressio das Queimaduras, é yencida a custa das defosas préprias do organiamo ou do tratamento geral instituide, O tratamento local entéo, passa a ser mais intensive, atuando mais ativamente sobre 0 local queimado visando a favorecer sua reparacdo, AQUI ESTA 0 QUE VOCE PROCURA Os hospitais de todo 0 Brasil usam produtos de nossa fabricacto, Faca voce também uma consulta, sem compro. misso sobre nossos equlpamentos hospitalares CENTROS CIRORGICOS CENTROS DE MATERIAL, MATERIAL DE INTERNACAO E MATERNIDADE, INSTRUMENTOS EM GERAL, LAVANDERIAS E COZINHAS Sem entrada, com financiamento a longo prazo, aiém da GARANTIA DE QUALIDADE EMESG Po) new: 160-06) - 260.0073 ‘Para Consultorios e Hospitais apresenta a Ultima palavra em Tapétes de Forracéo | VONEL ACRIL CARPET ITA ANTI-ALERGICO ANTE-TRACA (BIBRA ACRILICA IMPORTADA) — ANTI MOFO — NAO INFLAMAVEL © de grande durabilidade Além dos 38 tradicionais ITA CARPET. ATLANTIDA CARPET INDUSTRIA DE TAPETES ATLANTIDA S.A. | Rua Voluntérlos da Patria, 595 — Telefone: 298-5211 — Sto Paulo IPH — Hospital Ge Hole - Yo 36 - 1958 - Ane XIV Importancia e AMBULATORIO Influencia do Servico de Pronto Atendimento nos Ambulatérios da Previdéncia Social Pare que possamot avallar a importaneia ¢ tnfluencia @o Servigo de Pronto Atendimento (S.P.A.) nos Am- Dbulatérios, necessdzio ce toma fazer umn breve historico de como Surgiu ste Servigo e porque foi eriado. Em 1084 a afluéncla dos. segurados sos Ambulatorios do ex-IAPI, na Guanabare, ora maciga, acarretando ‘sobrecarga para as Clinicas néles funcionando, As gran- des files de previdencidrios, nas varias Clinicas, aguar- dando consultas — as quais se encontravam meses atts sadas — geravam centenas de reclamagdes de ambas as partes, Cabe lembror tal fato que também trazia, de Manelra eral, enormes prejuizos para a Instituicéo. Em novembro’de 1964, apés ter designado um grupo de trabalho para estudar e solucionar éste grave pro- blema, 0 entio Superintendente Médico do ex-IAPI e alual Coordenador dos Servicos Médicos do INPS no Hslado da Guansbars, dr. Tamar Demétrio de Sousa, eriou em cada Posto de Assisténcla Médica ou seja n0s ‘Ampbulaterios, um Servico de Pronto Atendimento — S.P.A. FINALIDADES DO &. P. A. 1 — Reallzar © atendimento médico de todos os Bene- flckdrios que se apresentarem aos Ambulatorios, sem que tenham sido encaminhados por Mfédicos de outras Clini- cts, Isto € pacientes de primeira consulta. 2 Fazer trlagem Médica, atender os emergéneias que Se apzesentem nos Ambulaiérios ou Servicos ou pacien- tes Internados em Hospital, 3 — Presiar aos segurados que precisam de um tinico bu dois atendimentos, um tipo de assisténcla médica que se caracteriza pela presteza e eficiéncia INSTALAGAO E ORGANIZACAO 1 —0 8.P.A. deverd funcionar em todos os Ambu- latérios © em expediente igual ao de funcionamento estes. 2 — A sua localizacio deverd ser, de preferéneia, junto ‘ao Selor de Registro e Matricula © 0 mais proximo Possivel da entrada. principal = “Médico Chote do Posto Ce CARLOS EDUARDO PENTEADO (*) ANTONIO BEAU X/(*) FUNCIONAMENTO 1 — © aseoeiado que se apresenta dever comprovar sue identidade junto ao setor de matricula, de onde sera feneaminhado so S.P.A, independentemente de efetuar metrieula, com 0 preenchimento dos dados de identifi- cacdo na’ ficha ‘médiea correspondente (Vide modelo 2° o'paciente j4 matricalado, quando nao se encontra fem tratemento em outra clinica, devera ser encaminhado 40.S.P.A, com a ficha a que nos jé referimos © 0 prontudtio médico. ATRIBUICOES DO MEDICO EM RELAGAO AO PACIENTE, 1 — Prosorever ¢ dar alta, 2 — Mandar matzloular o paciente, indicando a clinica onde deverd reeeber tratamento ou encaminna-lo As especlalidades médicas. 3 Fomecer atestado justificando a falta ou s inca~ pacidade para o trabalho. 4— Pedir internacéo de urgéneia. 5 — 0 médico preencherd a ficha médica correspon- Gente, com o3 seguintes elementos: a) queixa principal; b) Sinais e sintomas pertinentes ao caso; ©) dlaxnostico; 4) prescrigtes: ®) Solucdo dada ao caso — matricula em Clinica ou alta: 1). assinstura e carimbo com @ nome por extenso © © numero do Conselho (CRM). 6 — Os médieos Go S.P.A. deverdo ter, de preferéncia, fexperiéneia de Pronto Socorro, Clinica Geral, etc. por quanto a natureza désse atendimento & eclética em materia Ge coeneas © de caracteres pessoals. CONSIDERAQOES GERAIS No inieio déste artigo fizmos referéncia ao grande nniimero do pacientes © a longa espera para as consultas, fem algumes Cliniess, que se encontrayam alguns meses tral de Atsisencla Medien do TLX.P.S., Estado da Guanabara; Aluno do Curso de Post-CGraduaciy da Pontitel Criversidade Catélion, G8, “= Departamento de Oreanizagdo Adm fragho ‘Hospitalars Progessor Gennyaon" Amado. ++ Médico Coordonador do. PSsto Central de Atslaténala Médlea do NPS. Estado da Gusnahara: Alamo) do Curso de Post- ratuashe da Pontificia Universidade. Catolica, Ge Gennyson Amado, OM — Hosptel do Hoje Vol, 36 = 1269 - Ano XIV ‘Departamento ue Oreanaagoo. € reco "Hospitalaes Professor fem atraso. Cabe-nos, entio, citar fatos que, ao longo ‘de nossa experiéncia pesscal & frente de um dos maiores ‘Ambulatérios do Pais, observamos © anotamoe: A Clinica Oto-Rino-Laringolégica era composta de 15, specialists, fanclonando em 3 turmes meédicos, das 7.30 As 19,80 horas. Apresentava-se com um atraso de 430 alas em suns consultes Inicials, apesar de existir um fespecialista de plantao a fim de atender a emergéncia (de pacientes que alegavam estar passando mal, Esti- dando 0 problema, descobrimos qe o mesmo paciente feta atendido no mesmo dia, duas véses para a mesma oenga: a primeita vez pelo S.P.A., 9 qual encam{- ‘nhava 0 paciente ao Plantonista da Cliniea da O.R.L. (© médieg Plantoniste aviava a recelte de emergéneia, © 0 enviava para o terceiro colega, na especialidade de O.R.L., a qual se encontrava com 30 dias de atraso na sua mareacio de consultas. Assim, © sogundo eape- cialista examinava novamente 0 paciente ¢ procedia aos exames indieados, se fOsse 0 caso de operacio ou ini- ciando realmente o tratamento da doen¢a. A Clinica Médiea, também, se encontrava com um straso de mais de 30 ‘dias para consultas de primeira vex, orquanto o paciente a procurava ou a ela era man” ‘dado, considerando suas carncteristicas de Clinies Geral. Os casos eram na maloria das vézes de estados gripais, Infecgdes intestinais agudas, tipos divertos de algias sem. ‘causa’ espeeifica, trazendo sérios transtornos em det mento dos casos realmente necessitados de tratamento nesta Clinica, tais come hepatites, febre tif6lde, pneu- monia, ete, que deveriam ter mais atengio ¢ melhor festudo por parte dos médicos. Frogiientemente iaham. que atender associados sem motive maior do que queixas de faltas ao servico na véspera ou que tinham perdido © hora do trabalho, porém sem um sintoma que justi esse um exame, apenas com a finalidade de obter um stestado pare apreseniar no trabalho a flm de nio perderem 0 dia. Instruimos 0 $.P.A. para que nos casos de amigdalites, comuns ou gripais e oles estados sem maior gravidade essem medicados, com alte o recomendagdes de que qualquer agravamento no estado de satide procurassem, iretamente a Clinica, Assim procedemos com outras Cilnteas, cada uma delas om suas particularidades e eomo tal, outras medidas de ‘acordo; fellzmenie, em poueo mais de um més, conse. ‘ulmos acabar com as filas no Ambulatério e tamb’m com 0 original «Plantao da O.R.L.2, apés instrucdes do S.P.A. Pragerosamente trazemos' ao conhecimento os colegas que 0 S.P.A. foi oficializado pelo LN.P.S. pela 0 val vem de paciente de uma clinica para outra, porquanto isto ocorria justamente pela triagem ter sido felta por funclonsrios administrativos, 0 que aiualmente € aro. yolso S.P.A. tem na sus funedo, uma de sas carne teristicas — Triagem felia por Medico, 11 — Dimninuledo da deambulacio dos pacientes pelo prédio que € de circulacio vertical (P.A. Central — 10 andares. sem rampa) dando-nos a premissa que este lipo de cirewiac#o provou ser defieiente para Ambu- Iatoxios, 12 — Os médieos das clinteas poderto dediear-se mais fags seus doentes, pols nao havert deeperdicio de tempo fem diagnosticar ‘easos que nflo tenham relagéo alguna com a sua especialicade, CONCLUSOES ‘A errada politica sssistencial previdencidria quando fo! Implantada ha alguns anos, com a instalaglo de Amb- latérios isolados do Hospital, vinha dando uma seqlen- sia de falhas no atendimen‘o dos pacientes, retardando © seu atendimento © conseglente agravamento do qua- aro patolégico, Por isso ¢ que 0 S$.P.A., simplificon a passagem do pa- siente pelo Ambulatério e encurtou o tempo de Sua chegada até 0 Hospital. IPH — Howptal de Hoje - Vol, 8 - 1969 - Ano XIV Hoje, a conceituacao moderna © consagrada — ¢ a Unidade Integrada Hospitalar (Ambulatério mais Hos- pital). Daf entendermas que 0 bindmio Ambulaterio- Hospital deve ser harménico e consegtiente. O dese- quilibrio entre os térmos déste bindmlo gera us mals funestas consegtiéncias, entre elas, a mais grave a falta de leito Hospitalar para atender & demanda da clientela que fora inicialmente atendida desde a prl- meira consulta no Ambulstorio, ENF SERVICO DE PRONTO ATENDIMENTO oon Finalmente desejamos justificar éste nosso trabalho, sugerindo que 0 Servico de Pronto Atendimento seje um inicio para resolver, om grande parle, €ste grave pro- blema das filas nos’ Ambulatdrios anexos 20 Hospital ou como Unidades Isoladas, prineipalmente nas grandes cidades do Pais, onde dia @ dia aumenta 6 numero de pacientes que procuram os servicos médicos, dada a grande falta de recursos econdmicos o pelo bom Ser- Vigo Ambulatorial e Hospitalar que todos née preten. demos oferecer. Nome Nome xt Proh, mn? Série a IPH — Hospital de Hoje - Vol, 38 = 1989. Ane XIV PERFiS ADMINISTRATIVOS 1 - Diferenca de gastos entre hospitais SERIE DE ESTUDOS ANALIZANDO OS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA AS DIFERENCAS EM CUSTOS POR ALTA E POR PACIENTE-DIA ENTRE HOSPITAIS.(*) Os hospitais diforem significativamente entre si quan: to As suas despecas totais por alta e por paciente-dia, Com base cm relatérios menaais de 1.192 hospitals de Comunidade o nivel de gasto por alta e por pacienie- dla (1) mostra aumentos marcantes correlacionados a0 tamanho do hospital, Em térmos de gastos hospltalares totais por alta a variacdo se extende de menos US$ 200 a mals ce USS 1.000 (figura 1) Para os trés grupos de menor tamanho, as porcente- gens com despesas totais superiores a US$ 400 por alta do respectivamente 25,2; 280 © 34,4 Em contrasto 85,1% dos hospitais com 400 a 499 leitos acusam despesas totais acima ce US$ 400 por alta @ todos os 59 hospitals, com 500 ou mais leitos gastam US$ 400 ou mals por alta. © gasto por pactente-dia segue essencialmente a mes- ‘ma sistematica (figura 2). A poreentagem de hospi- tais com despésas de US$ 50 ou mais por paciente-cia 6 do 31,0; 32,8; e 44.6 para as trés clastos de tamanho seas won) apace oe ws FD sorte tie se menor, em contraposicdo aos com 72,9 ¢ 86,7 para os dois grupos de maior tamanho Conquanto haja grandes diferencas entre os agrupa- mentos de hospitals, por tamanhos, tanto em termos de despesas por alts’ como por paciente-dia, compreen- de-se que a distrlbulcho dos hospitals dentro de cada grande grupo tende no sentido de nivels de despesas mais elevados. Devido a0 fato de tanto as altas como ot paclentes-dia. constituirem unidades de produglo, om sentido amplo, @ conceito de economia proporcional leva a super que fs despests por unidade tendem a decrescer com 0 au- mento do volume de produeao, Os dados, contudo mostram que nao ¢ éste 0 caso dos hospital; A questo do e ‘Se ators, que seriam equivalentes & Secretaria e Secretério Ro nosso vocabulario administrative. Promulgam suas proprias els © podem accitar ou rejeitar as lois federais Sob beneplécito de suas respectivaa Assomblélas. Na esfera municipal a acilo é mais oxovutive com pro- gramas fedorais © também estaduais nas Cidades-Es- tados. Tomando o exemplo de Berlim, verificamos que cla se acha subdividida em 12 Munieiplos (Beraike), cada um dos quais conta com entidades hospitalares ¢ Instituiedes de Saide Pablica, embora trabalhando.in- dependentemente, sem a menor Interrelacao, Atividades usunis de Saiide Pablica em maior ou menor scala. Contrdle das doencas transmissivels de u'a ma- neira geral, como a tuberculose, cua incidéncla ainda é relativamente alta. Nao ba, contudo, obrigatoriedade de abreugrafia, mas radiografia cada 2’ anos para pro- fess6res, funcionarios de jardins de infancia e pestoal que lida com viveres ou trabalha em indtistrias de all- ‘mentos. Campanhas periédicas de vacinagio, mas com- pulsoriedade de apenas para a vacinacio anti-variélica, Assisténcia & maternidade, assisténcla escolar com exa- me na entrada e na saida da escola e cada 2 anos Berlim, Alemanba, “+ aieaien Sunitarista, Consultora ospitalnr do Ministério da Sande. IPH — Hopital da Hoje - Vol, 38 - 1969 - Ane IV 13 durante © curso, com contréle dentiric. Fornecimento de dculos ¢ de protese dentéria e ortopédiea. Assistén- ‘cla a juventude com exame prévio para a admissio ao trabaiho © depois anualmente. Convém referir tambSm que a Alemanha, tendo Ja supe- rado a etapa do problema das doengas transmissivels, ‘std incorporando, 20 seu émbito de acto, atividades ou- ‘ras como contréle do alccolismo, dos ‘acidentes de tra- ego, das neuroses ¢ psicoses © dos suic‘dios, as chamadas doenicas de civilizacao, cuja taxa de ineidéncia aumenta Substanclalmente em virtude mesmo da maior urbani- zacho e industrializacao. ASSISTENCIA MEDICO-HOSPITALAR Na Alemanha a grande expressio de asistencia hospl- tar ¢ do Govérno, pols le nfo se limita a Sadde Publiea, mas tem sob Sua responsabilidade a Asistencia Médico"Hospltalar em goral, sendo entidades estatals ‘a quase totalidade dos hospitals. No entretanto, nfo Fealiza éle sdzinho esta tarefa, Km verdade 2 organi- zagho assistencial touta tem a sua estrutura caleada na acho conjunta do Poder Piblico ¢ do Seguro-Sattde, fas 2 vigas mestras na prestacdo dos cuidados da Assis- Yénela Médico-Social & populacdo, SEGURO SACDE, Ramificaclo e resultante de uma legislacto bastante avangada A época ca sua criacdo, na mais ou menos 80 anos, e constantemente atutllzado para se adapiar as exigéneias da sociedade moderna. Planificado em bases raeionais, 0 Seguro Social Alemio tem servido de modélo para muitos paises. Cobre éle 83% da popu- Inelio, que 6 a percentagem obrigatoriamente assogurada por razGee profissionais © empregat-cias. Contudo dos 5% que se encontram fora da faixa do seguro com- pulsério, 10% tem seguro livre ou privado © 05 5% restantes tém as suas despesas totalmente por conta do Govérno, através do Servico de Assisténcia Social Na assisténcia hospitalar aos segurados, 0 Seguro paga luma tarifa estipulada para o leito hospitalar e © govérno aga o resto. Nao existe uma agéneia Gnica, mas di- vorsas Companhias de Seguro a disposigio da populagio. Impera 0 sistema de llvre escolha, tanto para 08 hospi tais, como para os médicos, eujos Consultérios funcionam como Ambulatorios, pois, de um modo geral, os hospl- tals nfo dispéem ce Departamento de Servigos Externos, & excegio do Hospital das Clinieas e de algumas uni dades especializadas em uns tantos hospitais, mas sempre ‘com a idéia primordial de ensino © aprendizado © nao de assisténcia propriamente dita, Para os hospitals o pagamento da tarifa do Seguro é feito diretamente pelas varias companhias e para os ‘médicos privados o Seguro deposita trimestralmente uma. importancia determinada com a Associacdo dos Médicos, ‘a qual efetua o pagamento A base de consultas e aten- aimentoc. Assim, como conseqtiéncia dessa politica bem orlentada fe bem executada, de u'a manetra ou de outra, toda a opulacgo alema nas suas diversas camadas sociais tem garantida a sua assisténeia médico-social. ADMINISTRACAO HOSPITALAR Do ponto de vista da manutengaa os hospitals alemAes se agrupam em: Hospitais piblicos (estatais) — A propria denominacdo Ja oS qualifica, Constituem éles a malorla Hospitais de utilidade piblica — Pertoncentes a asso- ciagdes e congregacdes religiosas. Correspondem miais ou menos aos nossos hospitals deneficentes © recebem subvencdo governamental. Hospitais privados — Constituem mais ou menos 10% do total © nfo apresentam maior interésse para o eatudo, 4 A_administracio dos hospitals germénicos obedece 20 sistema de duplo comando. Uma direcao médica (1 ou 2 mécicos) e uma directo administrativa, cada uma @elas atuando com independéncia no sou setor. O ad- istrador 6 um funcionério administrativo graduado ‘com bastante tirccinio © conhecimento da causa pablica ‘mas, geralmente, sem preparo especial em Administracio Hospitalar. Embora existam cursos de especializacto fora de Berlim, ocorre as vézes, que a direcdo Adminis- trativa € subordinada & directo médica, Tal processo tem aprovado bem na Alemanhe por um ajustamento cqullibrado entre as 2 direcdes © 0 sistema funciona sem malores entraves para o meca~ nismmo operacicnal da miquina administrative da assis- tencia, médico-hospltalar, Os hospitais estatais dispdem de seu quadro proprio de pessoal, todo éle funcionirio do Estado, inclusive 08 médicos, que trabalham em regime de dedicacto exclu- siva, néio podendo exercer a clinica privada, com excecéo os medicos-chefes ¢ do dizetor médico. Orcamentos bem elaborados e bem reals em. todos os seus itens, ma~ leabilidade na movimentacio das verbas possibiliiando sem malores complicacdes transferénclas de verbas e também pedidos de reforco de verbas, que sto atendidos prontamente, em que pese um atual Plano de Conten- feo de Despesas, a base de 20% no orcamento dos hhospitais, Funcionamento de alguns setores adminis- tratives com maior Independéncia, como na Adminis- tragho do material, da Lavanderia’ e na Administracio da ‘Cozinha ¢ um Sistema de Compras mais direto ¢, por isso mesmo, mais eficiente ¢ de grande repercussio ho funcionamento do hospital, como € de supor, De um modo geral, a Réde Nosocomial Alem’ é cons. tituida de hospitais modernos bem planejados, bem cons. Lituidos, e sobretudo, dotados de oquipamento da melhor qualidade, pois a industria hospitalar alemd sompre se caracterizou pelo pioneirismo, pela pesquisa © constant aperfeicoamento, e através dos tempos vem equipando muitos hospitais em todo mundo, Mas, Berlim ainda nao se inteyrou perfeltamente nesse cenario, apesar de haver all alguns hospltais bons, estarem sendo plane- Jados outros tantos e, em construcdo, em projeto co operative com os Estados Unidos, 0 mocerno Hospital jas Ciinieas da Universidade Livre ‘Também a Kstatistica Hospitalar (prineipalmente no seu aspecto finaneeiro) e & Contabllidade Hospitalar ainda deixam a desejar em Berlim. Mas, 0 assunto ja festa sendo estudade com planos-pilotos para experiéncia, rnos hospitais Virchow e Humboldt dessa cidade. ‘A inoxisténela nos hospitals de um Departamento de Pacientes Bxternos acarreta os inconvenlentes jé conhe- ‘ios, dificultando a melhor utilizacio do leito hospi- talaz, aumentando a média de permanéneia ¢ diminuin- co 6 rendimento hospitalar em térmos de pacientes fassistidos, além de sublrair ao médico ésse valloso ins- trumento de aprendizagem e aperfelcoamento priitico Que 6 0 Ambulatorio do Hospital. Por sua vex, como pais altamente industrializado que 6, a Alemanha tem ‘a maior percentagem de sua populacio produtiva exer- cendo atividades fora do lar, impossibilitads, portanto, ce dispensar mesmo a mais elementar asistencia do- méstica aos sous familiares enfermos. Désse modo yao ter ao hospital e néle permanecer estacionirios pacientes que sob outras condi¢ées podo- riam ter um atendimento ambulatorial ou serem tra. tados em cast, Eo problema se agraya em Berilm pela estrutura especial de sua populacéo com 20% de individues acima de 65 anos de idade. E por witimo, vale ressaltar que, apesar de se encon- trarem sob a mesma cipula administrativa, Medicina Preventive e Medicina Curativa funcionam sem o menor entrosamento de atividades. mas agul também Ja € reconhecida a necessidade de uma reformulacdo de mé- todos para o exercicio da Medicina Integral, preconi- zada pela Organizacio Mundial da Sade ¢ adotada, mesmo em alguns paises menos desenvolvidos, inclusive da América Latina, IPH — Hospital de Hole = Vol. 38 - 1968 - Ano XIV MI — BRASIL — SAUDE POBLICA E MEDICINA PREVENTIVA, Atribuicdo do Poder Publico nos seus 3 nfveis: federal, estadusl @ municipal. Ministério da Saude desde 12 fanos atzas com Departamentos © Servicos especializados para doencas transmissivels em geral, para endemlas rurais © protecio @ maternidade © ‘id infancia com atuagio em todo 0 territério nacional. Atividades usuais de Sade Pablica ¢ Medicina Preventiva em téda @ sua gama com maior intensificagdo para 0 controle das doencas transmissiveis em suas diversas modalidades € sob seus varlos aspectos como & proprio de pais em desenvolvimento, com reunides mensais sod a presi déncla do ministro, ‘Ao nivel estadual Secretaria de Satido © Assisténcia nos 22 Hetados com programas préprios para as ati- vidades de Saiide, acio normativa e executiva, capaci dade de promulgar as proprias leis, mas devendo acatar sisiematicamente a legislacdo federal. Ao nivel municipal acdo executiva mas também norma- ‘iva Legislacéo propria para cada municipio, mas com obrigatoriedade de ucatamento das leis federals e do Mstado a que pertencem. Secretarias de Satide © Assis- teneia nos Municipios — Capitais. ASSISTENCIA MEDICO-HOSPITALAR Inversamente oo que ocorre na Alemanha, a Assisténcia ‘Médico-Hospitalar Geral no Brasil, em sia quase tota- dade esté a cargo da iniciativa’ privada, com predo- minio das organizacdes catélicas, de finalidede filan- ‘trépica, como seria de esperar em um pais de formacio fe colonizacio latinas. Ao lado déstes, existem ainda os hospitals beneficentes pertencentes a’ algunas comuni- dades estrangelras e a congregacdes religiosas para 0 atendimento preferencial de seus assoclados € 0S hos- pitais lucrativos para a clientela pagante, (© Poder Publico se reserva primordiaimente os euicados a Assistencia Mécico-Hospitalar Hspecializada com hos- pitais para doencas transmissivels e ainda para Cancer @ Doences Mentais em todo 0 territério nacionsl. Quan- to a Assisténcia Médico-Hospitalar Geral, dispée éle de alguns Hospitais de Clinicas, tanto federais como esta- duais, © de pequenos hospitais-gerais em zonas cujas condicdes séeio-econdmicas néo possibilitam & iniciativa privada fazer-se cargo dessa tarefa. Mas, a sua atuacdo mais significativa nesse campo se traduz em uma acéo {inanceira supletiva e uma acao normativa € de orien tacdo tdenica, através do seu Orzio especifico para ésse fim, # Divisio de Organizacdo Hospitalar do Ministtio da Satide, que conta com médlcos, arguitetos e enter- metras especializados em Administragao Hospitatar. SEGURO-SACDE Oriundo de uma legislagio social avancada, eriada hé mais ou menos 30 anos, deixa ainds a descoberto ume percentagem importante 'da populacgio, representada pele populagio rural, exatamente @ mais carente de recursos, ©, que S6 nos ititimos tempos ¢ em pequena escala esté sendo incorporada ao Seguro. Abrange compulsdriamen- te a comunidade de funciondrios piblicos e de trabalha- Gores eitadinos, tem sofrido constantes modificagoes vi- sando ao melhor rendimento, prineipalmente por meio ‘da unificagao dos servicos, pots existem varias agencias Ge Seguro ou Institutos, praticamente uma para cada classe de segurados, todos éles com quadro proprio de pessoal, com sua réde assisteneial propria distribuida Por quase todo o territério nacional e contratando ser Vigos com a réde assistencial local onde no dispéem cessas facilidades E ainda, realizando o sistema de cre- Cenciacdo de médicos para o atendimento de alsumas especialidades em seus consultérios privados. Até 1960, 6s Institutes funcionavam como autarqulas ligadas a0 Ministério do ‘Trabalho, hoje, por uma interveneao mais ireta do governo, ja se pode dizer que existe um Seguro wt — a iL de Hoje - Vol, 38 - 1968 - Ang XIV Estatal. EB atualmente um plano de restruturacdo do seguro, a ser executado por etapas, j6 permitia a im- plantagio de uma & esta incorporando outros grupos populacionais, como ja dissemos, tornard mais eficiente e atuante 0 Seguro Saude no Brasil 15 © financiamento da Assisténcia Médico-Social € pro- Blema ce magnitude e de difiell solucio, mas muitos a'se8 }4 estilo atraindo capitais estrangeiros para ésse campo, E nés mesmos jd temos contratos para finan¢ mento de equipamentos com firmas francesas © alemiies, € bem poderiamos estender ésse projeto para o setor do planejamento e da construcdo, dotando de requenos hospitals gerals aquelas localldades do interior, que ainda nao dispoem de entidades assistenciais, como na propria ‘América Latina, J 0 fz, entre outros, 0 Peru, onde & (Alemanha pos em execueao um plano semelnante para 20 hospitais, dos quais $ j4 se encontram em funcio- namente. Ainda quanto 20 govémno, sabemos nao estar éle em condigdes de assumir por inteiro a responsabilidade da ‘Assisténcia Médico-Social. © Orgamento da Unio des- tino em 1065, 4% da recoite aos empreendimentos da satide, enquanto a Alemanha, no mesmo ano, despendeu 10% para o mesmo fim. Ba nés, pais que somos de baixa renda e de rigueza inexplorada, néo nos sera. fécil alinglr to rapldamente essa percentazem. Mas, dadas as cireunstancias e 0 rumo que tomou entre nds a As~ sistencia Mécico-Hospitalar Geral, j4 caracterlzada como realizacio da iniciativa privada, que comprovadamente também néo pode sdsinha arcar cam as despesas ce tal cometimento, a aco governamental, se no pode se ex- pandir no sentido da extensio, como na Alemanha, bem poderia faz6-lo no sentido da profundidade, ou soja proporcionando uma ajuda financeira mais substancial © objetiva a esas institulgies fllantrépicas, que assim estariam capacitadas para um melhor atendimento em qualidade e em quantidade. ‘Também & manetra da Alemanha, w'a maior flexibili- Gade na movimentagto das verbas e um Sistema de Compras mais direto e mais rapido se faz mistér, uma vez que o hospital, pola natureza das atividades que realiza, nlo pode ficar a mercé de eomplicados e demo- ragos ‘processos burocréticos, para o atendimento de suas necessidades quase sempre imediatas, senflo de urgéncia. ‘Também seria de se desejar um intercambio técnico-cien~ tifleo entre a Alemanha e 0 nosso pals, sobretudo no setor do planejamento, ja que ali existem 2 bons Ins- titutos de Planejamento Hospitalar, um em Berlim e outro em Dusseldorf, e 08 nostos especialistas, que tam- bbém, os tempos, poderiam conhecer os métodos alemies para uma adequada adaptacéo as nossas reais neces- ‘idades © disponibilidades. SUMARIO Neste trabalho, a autora antes de tudo agradece a opor- tunidade de haver participado do I Seminério Especial de Administracdéo Hospitalar para a América Latina, da Fundacdo Alema para Paises em Desenvolvimento € iz das vantagens de realtzagoes dessa natureza, ao tem- po em que faz uma rapida andlise da Asistencia Mé- ico Social no Brasil e na Alemanha, apontando alguns meétodos alemies, passiveis de adoclo no nosso pats, com énfase para 'o Seguro-Saiide, ajuda financeira mais substanclal do Poder Publico as instituicdes assistenciais filantropicas, maior presteza no Sistema de Compras © mals flexibilidade no manejo das verbas hospitalares © ainda ressaltam a viabilidade da utillzagko de capitals alemAes para o finanelamento de pequenos hospitals em algumas localidades brasileiras e 2 necessidade de inter- cambio de téenieos alemaes © drasileiros em Adminis- tracdo Hospitalar. INHALTSANGABE, In diese Arbeit, will die Verfassemim zuerst Thren Dank darstellen, die Gelengenhelt dass Sle hatte den ersten Fachseminar Uber Krankenhausverwaltung fr Latin. Amerika von der Deutsche Seiftung flr Enturieklungsiindern tellzunenmen und sagt dle Vortelle ‘Ausfibrungen dieser Natur. Zur Zeit macht Sie eine echnelle Analyse der Sozialmedizin Anwesenheit in Brasilien und Doutsehland, und zeigt einige Deutsche ‘Metoden die in unseren Land méglich annehmend sind, mit Nachdruck zur Krankenversicherung, — besseres Staatseinknunfte belstand der Fllentropischen Ein iehtungen grossere Hrigsamkeit in der Hanhabung cer Krankenhaus Spesen und ersetzt noch die méglich- erwelse der Nutzbarmachung Deutche Grundvermbgen an de Finanzierung kleine Krankenhiiuse in einige Brasilianische Pliitze und die Notwendigkelt Austauch Deutsche und Brasillanische Technichen in Kran- Kenhausverwaltung, STERILPINS — A Pinca de Esterilidade ‘De ha longa data, hospitals, laboratérios, médicos, enfermeiros, partelros, dentistas e farmacéuticos, vém-se ressentindo da falta de uma pinca esteril, absolutamente segura, sempre pronta para apanhar, segurar e | transferir materiais esterilizados. Permanente STERILPINS: fol especialmente construida para: apanhar, segurar ¢ transferir todo © qualquer material esterilizado permitir a pritica da técnica asséptica, a mais aprimorada ensejar esterilizacio econbmica e segura manter esterilidade permanente possibilitar fechamento asséptico do reeiplente QUIPEX Comércio e Representacoes Ltda. Rua Xavier de Toledo, 210 — 6 — Cj, 64 — Telk: 36-8889 © 35-2687 SAO PAULO IPH — Hospital de Hoje - Vol, 28 « 1989 - Ano XI¥ NUTRIGAO E DIETETICA Planejamento do Servico de Nutricado e Dietética do Hospital Albert Einstein FUNCOES DOS FUNCIONARIOS E ROTINA DE TRABALHO DOS EMPREGADOS DO §. N, D. 4° PARTE (Conclusio) DISCRIMINAGOES DAS FUNGOES BASICAS| 1) — Dietista-chefe: Supervisora e responsavel por t6das aa atividades desenvolvidas no 8. N. D. 2) Dietista auxiliar nm’ 1 — encarregada da coleta das preserigdes ¢ responsiivel pelos trabalhos do pre- aro’ prévie, coccio ¢ distribuicde dos alimentos, 3) Dietista auxiliar n° 2 encarrogada dos tra- dalhos burocraticos © da fiscalizacdo do jantar. 4) — Dietista do lactirio — responsévél imediata de todo movimento do setor: (coleta de prescrigées, pre paro e distribuicdo das mamadelras), manutencao da oritem e da lmpeza. 5) — Rseriturdria — deve responder pelos trabalhos de datilogratia (oficios, requerlmentos, relatorlos) graficos, mapas de controle den’ e custo de rerelcoes: 8) — Caixa — encarregada da venda de vales pari refeigdes, marendas, sucos, ete. Despenseiro “— responde pelo recebimento © dis- tigio dos géneros (controle atraves de fiehas), con- corréncias, coleta de pregos, contactos com o almo- xarifado 8) —Auniliar do despensoire — encarregado da ar- rumagio limpeza de tOda a Grea da despensa (dep6- sitos, cAmaras, frigorificos), 9) — Cozinhelros — encarregados do andamonto dos trabalhos na cozinha, respondendo por uma das refei es (desde © prepare a distribuic&o). © hordrio des. tes servicais seré de revezamento, incluindo o plantéo noturo. Um déles sera destacado para a Cozinha Dietétiea 10) — Auxiliares de cozinhelros — acompanhariio os hordrios daquoles, também em revezamento, ajudando no preparo, na coceao e istribuiclo dos alimentos, responsdvels pela limpoza do fogao. 11) — Auxiliares de cozinha — dlatribuidos pelos ai- versos setores deverio encarregarse do preparo pré- Vio dos alimentos, auxiliar na distribuicao © na cafe- teria, Deverao zelar pela limpeza dos materials dos respectivos_setores. y “Auxillares de cozinha do leite — encarregados o prepara e distribuigao do lelte e do café. Respon- ‘cem pela impeza geral da setor. IPH — Honpitel de Hoje - Vol. 90 - 1860. Ano XIV DALVA MARIA OLIANI 15) — Copelras do 6” andar — encarregadas do aten- dimento 20s pedidos, da ordem e da limpeza do setor. 14) — Auxiliar de limpeza — encarregada da lavagem, conterencia e guarda de tds louga e talheres, bande- Jas, ete, 15) — Faxineiros — encarregados da ordem e da limpeza geral em toda a Area (paredes, telas, vidros, eoifas, piso, ete.) Um sera encarregado da limpeza da eafeteria ¢ outro da lavagem das panelas e carros. FUNQOES DA DIETISTA-CHEFE Cate & Dietista-chefe supervisionar todos os trabelhos do Servigo de Nutrigdo © Dictética, orientando-os em varios campos de atungdes: cientifico, téenico, educa clonal ¢ administrative. Distribuir a supervisio de cada setor de servico entre seus auailiares, Controlar © movimento geral ¢ apre Sentar relatérios completes sobre 0 servico, semanais, mensais e anuals ROTINA DE TRABALHO Organizar a marcha dos trabalhos de todos os setores © orientar suas supervisoras. Providenciar a aquisigao dos generos allmenticios, apre- sentande lista completa das quantidades ce eada pro- Guto para um determinado periodo, opinando sobre a qualidade de cada um. Abrir concorrénela para compras. Verificar se 0 Despenseiro ¢ seus auxiliares acomo dam convenientemente a mereadoria reeebida ¢ se a re Tacionam nas fichas competentes. Organizar cardépios com antecedéncia de 8 dias. Requisitar os produtos perecivels para os gastos da semana, com antecedénela, a fim de que possum ser acquiridos 2 tempo. Intelrar-se do andamento dos trabathos na secgho de ‘confeegao Estabelecer rodizios entre o pessoal para a limpeza dos diversos setores. Controlar os gastos didrios através do movimento re: gistrado nos mapas. 7 Promover reunides periédicas de grupos de servigais, para debater assuntos relacionados com o servico € com a disciplina da casa. Organizar as escalas de servigo e de férias de todos os servigais sob sun chefia. Providenciar 0 andamento de todos os papéis, quer referentes ao pessoal quer ao préprio servigo, por in- termédio da secretaria, Nota: Em se tratando de um Hospital-Bscola, deverd cooperar com aula, programas ¢ estdgios para estu- dantes de Medicina, enfermeiras ou alunas de Curso de Nutricdo, FUNCOES DA DIETISTA ASSISTENTE © papel desta Dietista é auniliar a chefe, com a qual deve repartir as obrigagies procurando’ ajudé-la_no eampo de suas atividades, especialmente no setor administrative, que inclui a) Recebiment ¢ armazonamento de géneros 1b) Preparos prévios 1) Confeccio ) Distribuicdo de refeigdes ) Limpeza do material e do ambiente 1) Manutencio do equipamento. ROTINA DO TRABALHO — Receber os produtos perecivels, conferi-los com 0 despenseiro, reclamando 0 fornecedor, quando for preciso. <“"Diariamente, fazer a requisigao dos géneros cons- tantes dos cardipios, © encaminhi-la ao despenseiro, até as 14,00 horas do dia anterior, para que ste posaa separar os produtos das primeiras refeigbes do dia imediato. — Durante 0 trabalho de confeccio, percorrer todos os setores, orientando € yelando para'que tudo se faca perfettamente. "Na hora da distribuiglo de refelgoes, acompanhar ‘© movimento, providenciando para que Tada falte, Durante as refeig6es, porcorrer os refeitorios para assegurar-se dé que 0 servigo, € deaenvolve normal- mente. —"Apds cada refeicio, verificar as sobras e procurar aplica-las no mesmo, ou no dia imediato. — Anos cada refelcio, verificar se a Umpeza de cada setor fol falta de modo satisfatorio, Permanecer vigilante ¢ no permitir desvios, quer de material quer de géneros,alimenticios. = Fiscalizar a lavagom de lougas ¢ talheres © confe- ri-los antes de serem guardados = Zelar pela ordem dos armirios. — Providenclar com a dietista-chefe a imunizagio das dependénclas da cozinha quando se fizer necessario. ‘Zeltr pela diseiplina e obter cooperacho de todos ‘os seus. abxiliares. FUNGOES DA DIETISTA DA TERAPBUTICA A dletista devera ficar lgada diretamente 20 servico dos doentes, tomando conhecimento das dietas que Thes sto preseritas e acompanhando as etapas de sua recuperacao Procurar por-se em contato com os médicos, para esta- belecer uma rotina de trabalho. # necessério haver um Manual de Dietas organizado para o Hospital a tim de facilitar o trabalho. Relacionar as dietas preseritas aos pacientes, para en- caminha-las A administragho e assinalar aquelas que demandarem especial cuidado, ROTINA DE TRABALHO. Ao entrar em servigo pela manhd, chegar aos postos de enfermaiem © pervorrer 0 livre de ocorréncias, para 18 conhecer a possivel entrada de pactentes no periodo noturno, para providenciar 0 acrésclmo das refeic6es. — Ir As cozinhas verificar a distribuigo das refeigdes para que nada venha a faltar. — Subir as enfermarias e atualizar as pastas que guiam as copeiras na distribuledo das refeigoes. = Provicenciar as mudangas havidas em determinadas letas ¢ também novas dietas a serem administradas. a fim de que as cozinhas tenham tempo de executd-las. Preparar oa cartées individuais dos pacientei — Bscrever, no quadro de ocorréneias da copa, as dietas a serem servidas em horarios intermediarios. — Ao constatar que um paciente nfo recebeu bem a alimentagio, procurar indagar o motivo. Sendo pos- sivel, servi-lo de alguma coisa «extra Zelar pela limpeza das copas. FUNQOES DA DIETISTA DO LACTARIO Cabe a esta Dietista organizar todo 0 servic do Lac- tario, distributr as tarefas entre o pessoal, treinar cada uum has operagdes que terdo que realizar a se res- ponsabilizar pelo padrio de servico neste setor. Se 0 servigo do Lactario for multo restrito, nfo seré preciso uma designagto de ums dietista especial para aste setor: A Dietista deverd estabelecer (depols de entrar em entenaimentos com os médicos) uma padronizacio de formulas que faellite o servigo © permita malor efl- cigneia, ROTINA DO TRABALHO Entrar em entendimento com o Chefe da Pediatria © adotar medidas para a reguisicao de formulas © @ transmissio de ordens 20 Lactarlo. Pratieas padronizadas devem ser estabelecidas, obede- cendo ao seguinte eritério: 1 — Determinar as pessoas autorizadas a requisitar formulas, 2 — Determinar a rotina da transmisso de requisi- ‘e6es de formulas dentro de um tempo limite, bem como estabelecer a maneira de proceder nos casos de emer géncla que possam ocorrer. 5 — Fixar para o pedido de novas requisigles (exceto nos casos de emergéncia), que sejam entregues de véspera, no lactario, a fim de permitir ao pessoal que providenciem em tempo o material necessdrio & sua contecgio, 4 — Dar normas para a definiglio de plementadot pot nomes, ) ® rn) s) C 5) 6) D 8) Gabinete Fotogratico Laboratorio elinico Lab. Anat, Patolégica Central de Esteriliz, Lavanderia Prdpria Arq, Méd. Centralizado Bergario Lactério ... 7 Farmécia Fisioterapia ssotes te Salas cirurgicas a Sls, parto ¢ pré-parto a Ar condicfonado Caldetras IX — OUTRAS INSTITUIGOES do mesmo muniefpio, que nio constam do cadastro: .... Enderéco: cates Nome: ce Dados: i X — OUTRAS INSTITUIGOES DE OUTROS MUNICIPIOS, ide: Nom Dados: Usar folha suplementar, caso necessdrio DATA: INFORMANTE: PUNCAO: - ENDERECO: . 22 Enderéco: 2 TPH — Hospital de Hoje Vol, 38 = 1669. Ane XIV CADASTRO HOSPITALAR BRASILEIRO (em organizacéo) GOIAS WOME DA ISTTUIGAO E ENDEREGO Fundagie ___Clostlicegle Tastee Pessoal 3 : ¢ a 3 3. 4 a. Roa ° a e 3 2 Gof ge g POR MUNICIPIO (Consta @ populagio) x c 4 z = 2 8 68 6 AWAPOUS Gara de Gadde Nowsa Seahora de Lourdes 15 Size Se Saad ‘Sans Satin 8 Hospital e"Asiio 8 Vicente de Pavto = Hoepital ising, Padve''Bterng 2 Hosbital Gan Casmiens’ Dern Bosco s Hoopla Evaneeica, Golano FA Hospital Neona Senhora de_Aparceida Ltda, u Hospital Sto" Zacariag Ltda a Materniaaae’ Dee Adatverie Pereira. Siva B SanatGrioSapirita 0 Senta "Case de Miseriedzdia — Hospital Menino resus a awicuns Hospital Sto Vicente de Paulo = ARAGARCAS Hospital Regional "Gotuio Varwas” a [AREAIAS Contersnsia 8, Vioonte de Paulo [RURILANDIA ‘Assos, Hosp. de Amparo & Maternidade ¢ « Totincla - sunt ALEGRE Santa Casa de Miser, do Burtt Alegre i carPonan ‘Ambylatrlo atédico Nossa Senhora Mont Sereat — Hos Ambulatorlo Médico N. Senhora do Montrena t Honpital Dr, ‘Plime Waser 2 CALDAS. Novas Hopital de Caridade - CATALKO Casa de Saade Hasr Patna w Hompital $3°Cartdado = Sint ‘Casa de Catelto » CAVALCANTE Hospital Cristto Goias Contra ‘ Hompital de Caridade 8% Pio X # Hospital Clioiens Centro. Golane g Hospital © Bintsrnidade” S40 teas a CORUMBA DE GOIAS conterencia. de Corumoa ~ ‘CORUMBAIBA, Hospital do Corumbaiha DIANSPOUS Hospital 8. Vicente de Paulo n Vol. 98 = 1988 - Ane XIV 23 NOME DA INGTITUIGKO E ENDERECO Fondacan_ Claaitcasde Tastee 2 3 i & age 8 (2) Ver chaver dos Codigos ti 3 3068 _ £ ae 6 5 E aes Pioak og ° a ® 4-4 gogo si rae 2 7 é st 32 3 POR MUNICIPIO (Conic « populagéo) 3 © 22 308 68 6 rnaeLria Assoc, Hosptalay de Aasaténcla A Maternidade © & Tn ingle Bio Sa 6 ‘IRMIKSPOUS Cas de Sede Santo Anténio u FORNOSA Hospital Imaculada Concelgto » Hospital ational” de: Borsmoen 2 HOSBIESL Sg" incised Assia 8 CoANDIRA, ‘Aus de Protegdo & Inf, ¢ & Mater, de Golandira s GotaNesix Hospital Maternidade de Golanésia comma, ‘Assoc, Renaficente © Assisténcia Social Gasa” ge Allenades asa de gaude Dr. Raasi Cam de Sade Dr. Cereiro Gintea "do" Repowte Ge Coiania Contunts "Hospitalae “da” Conferenela Sap Vicente de Paulo (Senta, Case) Hospital” Brasil Centeat Tatas Hospital das Clinicas ‘ow Hospital Hospital de" Chneer Hospital Corona Santa atarta Hoapital Corneto de" Jesus Ltde, Hospital nea “Ltda Hospital Byangélico de” Goldnia Hospital Maria’ Ausiliadgra tas, Hospital @ Maternlgate Soo Marcos Lada. | ‘Oswaldo Cruz Go "'Pentize te Golanie eigquiatrico ‘Professor Adsute Botetho Suntune. Tae Santa’ Catarina fa Clara tan Santa Helena Geral oanital Homies: fae 3 in Hoon ie eee ee tlt ae go Maternidads Hospital So Judas ‘Tete Naternidade Irma. Celina Maternidade Modéie Led Pronto Socarra: Infantil de, Golanta xa, Sanitgcio” Presidente Jusesling Kubitschek Binatone de Tubereuiane do Sere Nas. Ge Tuberculose cous Hospital de Carldade 8, Pedro D'Aleantara ‘Mospital © Maternidade Dr. Brasil Caiado GomATUBA Casa de Satie S80 Jose THK DO RANANAL Hospital da Tha do Bananal INHUMAS, Hospital Sip album a4 ” IPH — Horpitel de Hoje - Vol. 38 - 1968 - Ano XIV

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