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fu 4 Het are ‘O. INVES WO PORQUE , Hic ba mais segrédg para nin~ guem que a econspiragilo ilitar contra Costa © Silva corre polos auariois e cases de altos repre sententes Ga durguesia, Se a tal consziragho ngo e citada ua gran de impretsa e@ apenas porque a grande inmprensa nado trata mais de-nenhim assunto qie tema read monic importancia a nao ser pa: dar a “vers&o oficial".Mas nas CO! listas de promociios 46 o7iciais, nos remanejanueios dos * pos tas ais importantes de Lxcreitg nes vingens constanies de oiisssrios oficiais para testar 2 #101 de dos princi pais. eo: i dewissdes ou manife e sagravo ou de ap$io, aay se pode eseonder uma surda futo entre os gorilas.Hoje a oposichs burgnesa € ,Pequeno burzugse do "Estadzora téo "Resisténcia" oxaltan a fi- gura lo cefe do I Exercito.o ge noral Sizeno Sarnento.i le quea @gore substitus Albuquerque Lian No pang) de tpeladinn da 'oposicao Ae cartas de Moniz AragSo dénun- eiandy a corrupgie. do grupo de Cgste « Silwa anxilie a mobiliza g%0, oS corspirndores. Do outro jedo,o govérno procura reforgar som @squoma 2 partir do general Portela. o-OUe' vizEM os coNspraneREs colispiradores falar ‘a burg: Sia,que o govérno de Costa e Sil Fane, ineupaz de gorantir a orden, @ Potalmente inpopular, 6 corple tamenre -mareads pola corrupgio; @ demasiado subriesg avs patrses Rorte-amertcanos © 0 demais pre Potente. Enquanto o govérno usa 98 assaltus c ntentadoy para rey ir as classes exploradorat atri: de si no conbnte 4 subverscagcus Fondo assim,neutratizar qualquer Fs es LOP GRAS JOLel r pat foe AN 2S AY \ M OS MILITARES GivisXo no seu campo ,os conspira ‘ores Usan oS nesacs fatos pata enuuciar a incapacidade do gover mo para gerantir a tranqnilidade pare a exploragae eapitalistay Alguns cos esnspiradores mais. atrevidos citan o Pern para mos. trar up cyenpio de governe nilic tar que, progura so mesmo : tempo conter @ rowinonto de messas e mar alguras wedidas contra eer tos aspectos mais eseandalosos a dozvinacio inperialista e da exploregdo Lutrfundicric.0s cons piradores argnmentan cinda com, absoluta folia de ap6io do govér na,€om sua ¥yulnerabilidade dadas- as negoeiatns em qué esta envol vido, Finalmente ndo‘falta tan~ ben-em sua propaganda’ waa pita do de deaegogia “derneratica" ., Goriins ‘que ainda presidem inque ritos militares onde as torturas e assassinutos de repeten , nio hesitan en condenar os “excessos" aa atual ditadura, E esperam as— sin ganher as sinpatias de certos setores dz oequerda, No 6 prect so elocubrar muito para perceber que ua certo tipo de ,esquerdis— tas ja esta mronts pare satisfa zer 08 anseios desgos gorilas re cem eonvertidos eration... 0 jornal dos partida—. rios daidrs Luis Cerlos Prestes, por.exemplo;nfo deixa.muitas du- widas aiésse ropetto. 0 QUE ESTA Por TRAS* * Mas "ke o8 couspiradvres se ‘ani, — nan,ge a conspirecdo ganha terre no, 6 porque ag coisas mao vao ben para a propria ditadura eK- gem conjunto, Como. a ditadura mi litar yé o terreno inseguro sob sous pes, alguns ce seus element tos comegam a preparar eventunis alternativas, Nao vrai bem, para ao ideal ‘dena =~ comegar , a chamada "recuperagaio econdmica" , Embora os jornais continuen exaltando os gnéices econémicos distribuidos pelo go vgrno com 08 respectivos comgn= tarios oficiais , a verdade 6 qu que as taxas de creseinento sao insufucuehtes para vencer 0 pro: blena do sub-emprogo e do nerca do interno. — ainda agora,os bancos, o cmércio e a industria, queixan-se da nova crise de cré dito no pafs. Para resolver os problemas dgs classes dominantes © govérno ja mostrou que nao po de fazer concessdes aos trabalha dores o_ que ficou claro ja con a alteragio dos {ndices das apos sentadorias, avangando noyamen— te sObre a ronda dos operarios, Tambén nfo vai ben a base po- 1ftica.Todos senten a fragilida dee; 0 pars artificial das ins tituigdes.E evidente para todos que. abertura politica Prepars da pelos malabarismos juridicos do'sr. Pedro Aleixo visam apenas a_renendar novamente a Congtitui co para justificar 0 arbitrio governanental, T6da a classe do minante nao se cansa de exaltar as inovagoes do"sistema denocra tieo" descobertas pelos seus re presentantes,mas nen ela se en= gana a sse respeito.A burguesi a-sabe que a verdadeira vida po 1itica do pafs se pai por fora das instituigoes legais.A ativi dade polftica dg burguesia se passa nos quartéis e encontros congpirativos dos gencrais in- . satisfeitos e encontros entre os.chefes do govérno e os repre sentantes do capital. Tanbén @ vida politica das massas_traba— hadoras se dé nas reunides clan oes que se aultiplican,nos ‘cios relfmpago nas portas de fabrica,nas revoltas de canpone- Se8 sno prganizngiio,na nobilizagio na. lute revolycionaria.A burgue- sig sabe tanbem que nao doninou 98 estudantes e que @stes apenas preparan novas formas de luta 21,0 terrorismo e 08 assal sor sustan a burguesia, Nao tan to pelas ages om si que nao sao cadmes:de abalar o poder,nas pe~ lo sintoma de enorne disposigao de 1uta existente. » J883 Q govérng precisa denonstrar que p democratico,qug pode enfrentar @ subversdo,que € eapaz de pro ~ nover 0 desenvolvinento. 0 cover no precisa unir atras de si as — classes cominantes. Por isso,en prineiro lugar,Cos ta e Silva procura acelerar a re forma constitucional e a abertu= ra do Congresso. Sabe que a aber tura de uma possibilidade legal para as,lutas sucessorias 6 sen- pre um dtimo meio de neutralizar 0s descontentes. Em segundo lugar,o govtrno pro. cura agora satisfazer os proble= nas mais inediatos dgs classes do ninantes, desde o crégito para as atividades yrhanas ate a assistén eiaao latifundio que usa opr texto das geadas. 0 governo usa ainda o terrorisno para conseguir nanifestos e declaracdes das a: ciagoes patronais,en apSio. Enfin, o govérno conta_com o pe rigo de uma insubordinagao para © conjunto do poder burguts,o go vérnomostra a necessidade de nan teren-se as instituicdes para nfo abrir o flanco para o novi = nento de massas, 0 govtrno ate © xagera a fSrca efetiva da ‘esquer da para impor a unidade eu suas” fileiras. COMO AS COISAS SE DECIDEM 0 conflito nas classes dowinan tes tera que se decidir pelos fa tos consumados e no pelo confron to aberto,. Esta iltina possibili dade so podera ocorrer nas ,condi goes atuais por falta de célculo de ambos os contendores. Nen un nen outro lado inaginan que ¥a lha a pena criar uma situagao in surreicional que pernita a inter vengao da mgssa, Por isso atual-— mente o governo © oposigao se dis puta con rapidez e_siléncio a naiorig das guarnigces. A parti- da sera decidida pelo esvazianen to da conspiracao ou pela adesao a ela dos principais comandos. COMO Sz COMPORTAM 0S REVOLUCIONA RIOS A esquerda reyolucionéria niio baseia sug ostratogia e tatica nas divisoes do canpo inimigo ,: ainda que leve isso em con Oo mesmo nos: tarefas n&io deven mudar_por causa -Aelas_ A prinejra edsa a ser levada eu conta @ que a_atual crise ¢a ditadura ainda n&o expressa qual quer aneaga fundanental a sua existéncia. Para que a divisio gntre a burguesia f6sse irrem vel seria preciso ao nenos a pre senga ativa de um movimento de massas que 0S ameagasse e enpur- rasse o setor dominante parg ou- tras solugées. Fa verdade é que 9 movimento operario e as massas en geral pernanecen en refluxo. 0 terrorismo en st, desligado de tal novinento de nassas pode as- sistar, nas efetivamente nao anea A. i e Por isso mesmo a propria crise atual da ditadura so mostra que temos de avangar onde estamos atrasados:na nobilizagio dos tra- —— devate as naesas,intenedficar a agitagao e a propaganda revoluci onaria do proletariado sio nossas tarefag. Encgntrar os neios para acckera-las 6 0 que se exige de t6da esquerda revolucionaria, E agora,diante da crise polf- fica, tenos que denunciar mais intensanente a @itadura, mas tan benalertar contra as falsas so- lugdes dos militares de oposi¢ao qye queren enganar a nassa atra- ves dos porta-vozes do refora}é- no. Nenhun apSio a qualquer for- mula wilitar que visa a populari zar a ditadura, So a revolugio — dos trabalhadores, sé a\derruba— da do apar81ho do'Estado burgués pelos trabalhadores em arnas ga- rante 0 fin da opressio e da exploragao no pais, ISLA x ie -0S miliiares 0U.; quando oO Peruanos - “nacion liSmo” serve do’ imperialismo- " 0 govérno nilitar acendeu una pequena chana e ficou por af, Nao a alinentg, cionalisno passara a ser. una “chama vai norrer e o proclanado na- recordagéo ¢ nada nais (Frase de Victor Villanueva,coronel peruano,autor de*Nova Mentalidade nilitar no Peru Poucas vézes’ una medida refor— mista conseguiu aplausos ,tao und nimes cono a reforma agréria da Junta Militar que coverna desde 2 de outubro de 1968 o Peru, Aplausos vieran do New York Tines, do Pravda, de Moscou, do sobrio Economist Londrino,@o le Monde de Paris,senpre disposto a inves tir contra os noinhos feudais con sua lanca "progresgista", Que es tranho refornisio € @ste ,ovacio nado por c6ro assin surrealista? E TUDO COMEGOU NO PETROLEO Madrugada de dois de outubro en Lina,Peru. 0 govérno de Belaun de Terry, a poucos neses do fin ~ do mandato, € derrubado por seus genernis de confianca. Belaunde Terry vai para os Estados Unidos, Juan Velasco Alvarado ,o Ministro @a Querra, vai para o Palacio do Governo. Mas @ste golpe nilitar- coisa tad comun na Anerica Lati- na-nio deixa do ter a sua origi- aR): naliGAd@ General! Velasdo,en xeu prineiro’ discurso,anuncia a na— cionalizagio da Internacional Petroleun Company, IPC,uma_subsi diéria da Standard 0i1, Nao pas sa nen una senana ,c eis as ins talagies da IPC ocupadas por — soldados, (0s refornistas de t6 daa América Latina ,e natural= nente ngssos prestisins,fican excitadissinos. Estaria debaixo a farda dos generais peruanos @ fanosa burguesia najonal? Una andlise da historia da IPC no Peru, nostra que os re- fornistas as vzes conseguen ouvir o galo cantar,mas nunca sa ben onde, ; A historia da IPC peruana é ben antiga,conega en 1924,quando teve concessoes nas fegides de Brea e Parinas. A disputa sébre a propriedade das jazidas de Brea e Parifias foi herdada pela IPC quando comprou(en 24) 0 que qra entao propriedade da LONDON PACIFIC, unin enprésa inglesa, aye as tinha adquirido ainda no Século XIX e que em 1922 foi fa vorecida por um Tribunal Interna eional em una disputa com o go. verno peruano sébre impostoe d- @ireito ao subsolo. 0 desgaste 4g companhia junto A opiniao publica peruana atingiu limites absurdos, exigindo de muitos govérnos e de centenas de par- lanenta Promessas de sqlucao do problema. Eu 1960,0 proprio Alto Conando das Fércas Arna— das aprovou a necionalizacao da IPC, Mas, depois de falar en na eionalizag&o da INTERNACIONAL PETROLEUM ‘COMPANY en sua cagpanha eleitoral, Belaunde Terry da um Passo atras e a 12 de agdsto de 1968 faz um"acérdo final” sébre 2 assuntozo Estado se encarrega- “ria das operagées de exploragao e a IPC permaneceria com as. con— €essdes de refinamento,arnazena- gem e distribuico. A decisao de Terry recebeu logo uma forte earga de criticas tanto da es— querda,organizada prinéipaluen- te nas escolas secundarias ,uni— versidades e alguns sindicatos operarios,como da ¢ireita que via no caso da IPC un problena Cenasiado escaydaloso,que per- turbava os negocios das "enpre- sas (imperialistas) honestas e legaiy Mas 6 preciso evitar um ¢rro g grave,ou seja ,entender que os silitares derrubaran Belaunde Terry apenas pelo entreguismo que mostrou ao fazer o acérdo de ag6stoco: Belaunde Terry ficaria no poder apenas sais alguns mesés. Depois, nas e lgigdes presidenciais (das qua: 80 partivipa votando uma pequena pareéla da populagao,que ainda ¢ levada a votar nos candidatos do grande 'capgtal) ,estava assegu- rada a vitoria do demagogo Haya ge La Torre ;velho -raposa da poli- tica peruana ;ho! de confianga da oligarquia rural. ora, as FPérgas Arundas tinham visto no refornismo (eleitoral) de Belaun— de Terry o melhor caminho para evitar a revolta das nassas e ® revolugao. Belaunde linitou ju reformismo,a algunas medidas reforna agréria que nio con- guinn'nen satisfazer as neges- sidhées dos grandes ‘proprietarios. Ao desfechar o golpe contra Terry(e a medio prazo contra o Partido Apra de Haya de La Torre he © que os ni r{ 8 exatamente iP chePwtia ai poder de uma fren ultra-conser- vadora (apesar do linguajar popu- lista) ,que ben poderia obstruir todo o intento refornista,fechan- do uma veivula de escape para um regine en perigo,como adiante verenos. No momento em qeu os militares tomam o poder,nenhuna ques tao estava tao amadurecida para ser explorgda entre as massas como a historia da IPC, 0 caso levou 4 un estremecimento de relacdes entre o €of¢rno do Peri e o Imperialisno. 03 norte-anericanos ameagaran inicialmente con a aplicagao da uedida Hicken2ooper, ou seja con o corte de t6da a "ajuda econdmica" e nas revistas burguesas era levantada até a possibilidade dos Estados Unidos Suspenderen a conpra da quota Acucareira,obrigando o Peru a vendé-1a a'pregos menores no mereado mundial, 0s militares souberaa ser convincentes nas palavrar e nas atitudes,convencendo os norte- anericanos de que o seu naciona- lismo "nfo se dirigia a :odo o capital estrangeiro".Ao_nesmo tempo,depois das explosses das massas latino-americanis ‘no des trado €irg de Rockfellor,ficava muito dified1 para os_inperialis— tas tomaren) uma posigdo mais dura diante dos militares peruanos Generais-embaixadores con a farda do exército do Peru,nas principais capitais europeias e anericanasjpartiran en busca de investimentos ,procurando trangui lizar a@ alta-financa a respeito das intengdes do govérno (les tinham que resolver o problena da divide exterig do Peru,uns 150 milhgeg de Jolares,que ven- cen nos proxinos 28 aeses,cm uma operacao que esta coberta en parte por bancos norte-americanos). Em_nargo de 69,apesar de manter, Dara uso-ue_mevenie Tnverne 7, Ss patnvrorio nacionalieeres: palavrorio nacionalista, os ‘enerais cediam concessoes Betrolpraris rolpferas a trés emprésas horte-amerieanas +0 CULPCTRRAS © OCCIDENTAL. “="0 govérno nilitar acendeu uma Pequena chana e por af ficou.Nao @ alimentou. & chana vai norrer © o,proclamado naéionalismo pas- saré a ser uma recordagao ¢ nada nais",escreveria um coronel peru ano, Victor Villanueva,en seu ~ -géaio © vy oppitalisuo une Livro’ MWova Heateticety Militar no Peru 2M". Na verdad para ‘inr niais: oxi- gado oe militares peruancs dari, vos pescos. No Peru, vapitalisyn, comservé sio das Forgas: jrnsces condighes esvecificas ¢o varie: os miiiiares + pais le. un refornis - mo celoutado. Eles eporaran Be- Jauwe Jerryyenquante .esperevan . sie pratice reiormiste cue os es Ge preservacé.c dg re- gine oxiger no Peru. Cuno ja dis- somos; 0s militares dec fecharan ‘0 golpe ¢ ompdlgaron o poder_pare dmpedin quo Slo caisse ras macs “bonservadoras de Teyu de La Torre. Has, of ina’ do cantar quais fo 08 problemas estruturais e conjun turais do capitalicno no Perv que colocaran as militares nesta posigio refermista-burcucse? Quais s&o us raizes da ditadura burgue- @a indireta que os m2litares ins— tituiram no Peru? Qual a sua ne~ cessidede historica? QUANDO G CAMPO £ UM BARRIL DE PéLvcrA O elo eis grasa do caplialisno no Peru ¢ a explosiva situagao agraria,qite anenga com suas per- nanentes erises lever ¢ resine por agua abaixo, A crise agrarie peruant ten cues componentes: uma,estrusmal (ele- vado {ndice de concentragiig da proprigdade du terra, .bolsges de ‘comunidades canponesas~indigenas winitivas) e outra conjuatural {a'perda.de smpertincia do setor ad coajunto ¢2 evonogia naciona? em favor da exportagac de-miné- rios oda pessa). Sinieticanante seguintes dados: z 1-A superficie total do Peru é de 128,5 mlhoes Ge hectares. A propricdade latifundioria atin apengs 12 milhdes ,conpreendendo tanben prodarias natarets ;zlores~ tas e terras néo cultivaveis nao trebalhada: i : 2-A distribeigéo da propriedade: observarfanss on . 1% Aas unidades "de exptoregso o- . cupay 75% da superfioss. agricola total;1% dos proprietarios possuem 60,9 das torras cultivadac. Ey 17 milhdes de hectarescultivaveis 10 nilhdes corresponden a mil grandes propriedndes 9 sdmente 1.933.000 hectares portencen vomenid SC fone™ (ves) — ciog das prinitives estruturas as indfgenes que ainda aston as reziie ¢a serra). 3)0 setor agrévio que cons— Liveia om 1959,25,7% do preduto breen ai chia em 1964 pera 19,6%;em 1950,ce produtos aprico- ias representaven 57,8% do valor toial dos gxportacdes sen 1965 ,20~ 1a nente 20,0 ‘2g erasees dome (aTledas as grandes emprésas in- perialistas que 12 operag) nao poderian dgixar de ge preocupar, Go, O3%0 quadrc,consrio fe conti nuaa lutas cemponesas. | para ~ isto tentov. jogar com varias ar- fas. Quando os ‘rabalhadores do caapo comegaran a so organizer em Sindicator,a mirgucsia toatou controlé-los,a partir to aperé1ho e da ceuagogia poputista do Per- tido Apra. Quendo as agitagtes elangira ao canpo o limite de deguranga to rcgil nrgesia interveio con 9 scu'dispositivo armade (policia 2 exéreito). Quando ela persedeu & Erevicg: dcs problemas cstruturais (ja en 1955}. procuro. fazex una re~ Torn agraria (d2sde 1955, as classes doninanves yin tentando leyar para a frente osta refor- wa,tando aprovaco, te perfodo At=o Jeis, sem meiores >esul- antes percanas Poi em 1956,ano' da primeira det agrarie barguesa,a do ex- presidente Manuel Prado ,que sur- giram as primcitar manitostagoee eanponegas entre os descendentes dos indigenas.,na zona da serra. Os trabalhadores da Costa (onde Se onuontrass, podsros03 centros produtores do aguear.o ulgodao, as. cconomias, agrarias mais pro- dutiyas, do, Pern) ja tinham uaa tradigéo de lutn hen naior,que rempata as. grandes agitagier da deenda de 5C. Em 1959,1900 o ternémeiro sche no campo:nun me wimento que vai Ga costa para a serra,trabalagéores 0 camponesos Zazom asseubieins © proeuran esé tabelocor uu programa ce lutas, Mas a burguesia e os latifundia~ ios prefereu dinlogar & base de revolver © Zusil. Muitos canpo- neses © trebalhadores sao avsas- sinados mas esta uma ligao.ar- gurcntes Jegeis nao bastam na guerra de clusves. O» fuzis e revolveres burgue- ses querian inpedic a sindiceli~ Hacio mas e146 avanga pelos anos de 1961,62,63,principalnente nas , ~onas de Convencion e ~ares,que é atendida em meio de 1963,con o .esnagaento dos trabalhddores e a prisio de Hugo Blanco. No apo~ geu (Neste momento) dos combates Sindicalistas,a massa chega a.o- cupar algumas fazendas (" reto- mar apropriedade roubada pelos latifundiarios"). Mesmo_no mo— mento da contra-fevolugio,en 63, as classes dominantes sé obriga das a accitar muitas destas expropriagdes,entregando a ter- ra para os camponeses. Alguns anos depois,o tinido reformisno de Belaunde Terry e 0 paralmento farien uma outra lei de reforna agraria,que era voltada prin- cipalmente para estas regides em qye Blanco tinha agido. Apos a derrota de Hugo Blanco @ G8 passaged des grandes nobil1 zagdes de 61-62(nuitas narcadas pelo expontaneisno nas tédas re~ velando a disposicho de luta das massas),getores da esquerda re- volucionaria (0 Movimento de Es- qyerda Hevolucionaria-MIR-e 0 E- xéreitg de Libertagéo Nacional- ENL) ,vao procurar estabelecer bases para a luta guerrilheira, aproveitandg tanbén aquelas re- gides que ja tinham mostrado combatividade. AS duas organizacgdes se joga- rian na pratica de guerri}has, en 1965, con diferengas taticas © estratégivas. Por ora,direnos apenas que o MIR ja se concide~ rava un partido © a "NL afirna- va que o partido se formaria na luta. A 9 de setenbro, as duas orgenizagoes fornavan_o Conando Nacional de Coordenagao.’ Mas o Comando sao saiu do papel: a fal ta de goordenagao e troca de in- formagoes acelerou a dorrota das guerrilhas,no campo nilitar, En Ayacucho e Moants,cdlunas guer- rilheiras se batian contra o nesno ininigo,sen saber que alguns dias de marcha os separa- van (e naquéle nonento,a uniao poderia fortalect-los ,cono ,apon- ta Hedtor Bejar ,en sua andlise @as guerrilhas perunnas do 1965). Quarenta e cinco dins depois, Luis ,de la Puente ,chefe militar © tedrico do MIR morria en coubate en Mesa Pelada. .0 osmaganento das gucrrilhas niin esgotou o dupeto das nns- ns pouranas. Aponns Sle ficou -6- en estado Lal asbeeBn © niio cinza, As guerrilhas ,derro- tadas,nostraran um caninho de luta para os eamponeses e tra— balhadores ,uas ao nesno tenpo alertaran As classes doninan— tes. Elas viran que o capi- talismo no Peru tinha una .or- ne regio atacada pola gangrena. 0s nilitares,boubeiros do regiy ne ,cutucaran’o Congresso e 0 Executivo com suas espadas nas so conseguiran una lei timida que previa uma reforna agraria nuito lenta (mesmo a aplicagao desta reforma era peratrbada pela falta de "eficacie" do sis tena polbtico peruano,demasiado sensivel as pressses das welhas oligarquias ,denasiado préso as convengoes ,antiguidades, juri- dicismog e palavras bonitas mas estereis), 0 barril de pol vora estava ali, no campo,a — pélvora estava ali, nos canpo- neses e trabalhadores rurais, a esquerda revoluciondéria pode- ria servir de fogo e estopin. © que restava aos nilitares? Derrubar Terry,dar un calgo no velho Haya de La Torre,pre~ parar terreno para g sua refor- ma agraria. . De infcio,¢les procuran deixer vaixar a poei- ra do caso IPC,que ja estave preocupando a grande finange internacional(a qual a sobre~ vivénoia do regine esta ligada, com os 150 nilhoes de ddlares que vencen nos proxinos 18 néses). Dentro do govérno havia una tendéncia,a do mings— tro da Fazenda ,gencral Benevi. des que procuravy tornar *o me, nos radical possivel" a lei agré ria. Mas, depois da explosgao camponosa de ayacucho (onde quatro anos antes tinhan lu- tado os guerrilheiros) e , Huanta (1) o problema agtario nostrava nais una vez sua dura cara para os nilitares. Benevides cgiu da Fazenda, @ reforma agraria era decre. tada pelo general Juan Velas- co Alyarado ( alvorogando os coragdes refornistas de tOda 4 Nnerica Latina e de Moscou). Bm Ayacucho e Huauta,por causa je una lei de Belaunde Terry, referendada polos generais ‘campo! © ostudantes fizeran agitagoes,lutaran con a poli- cia que assassinou 20 nanifes— tantes, A nassa chegou a ocu- _ A massa chegou a ocypar as duas pequenas aldeias proxinas dos Andes. A revista burguesa The E- conomist diria sébre éstes aconte- eimentos que “isto inéicava que o latente mal estar eanponds pode aflorar_a qualquer homento, até por ragées banais, e ds militares radicais pensaran que usa forma de climinar a raiz das caused do desass6ssego ‘indigena era a promul gagdo,gom grande aparcta ta refor ma agraria integral", Mas o que diz » reforma do gene- tal Velasco? Ela atinge t6das as proprieda- -des com mais de 200 hectares(al- guns latifundiariog ttn fazides com dois,trés e até quatro mil hectares}. Assim, a lei ¢ nais ragienl até do que os projetos de setores da esquerda(o MIR apre sentou um projéto ha gnos,en que previa,art.25,que"o maxing perni~ tidg para as. terras de cultivo sera de 250 hectares ,na_costae ne serra®), A indonizacio pre~ vista é de 1,1'nilhio de soles en @inheiro (no'naxigo) & v resto em DOnus ,pagaveis até 20 anos. 08 objetivos desta Reforna sfo bem claros: os militares peruanos (aesmpenhando o pape) de vanguar- da das classes doninantes notada- mente de sua eanada mais poderosa, aquela que integra o imperialisno e a burguesia local na atividade exportadora de minarais e ¢eriva~ dos da pesca) queren aliviar a fensio social fazendo concessoes As ‘massas do campo. (Um analista burgués diria que"os setores mo~ dernos...querem_ter a seguranga_ de que & asceng%o dox setores nao nodernos nao se fara por outros Rejos ¢ contra #les,retirando 9 pats dos "princ{pios da tragigio ocidental e crista". centro do probléma: a ditadura burguesa indireta ,a¥yraves de um governo bonapartista,ataca 0 se~ tor.mais fragil das lasses .do- winarites,para garantir "longa vi- da ao sisitema", Mas a Roforna ten outros objetivos (que os ni litares hAbilnente sempre procu~ fam destacar,para nfo mostrar elaranente que 0 movel da Refor~ me € 0 nédo que Gles tén das mas sas e de que a esquerda possa. ca~ talizar suas lutas expontaneas) Que objetivos sio tsses? Se a Reforma f6r levada até auas Witines consequéncins ,as,, classes doninantes realizaréam,up de seus naiores desejos (senpre, coloca- = Q8.88 une utopta) , litegrande ne. nagiio ou seja,no merendo,o que ‘para a burguesin 6 a mesma coisas,o que €ies chaman de "o outro Peru" aAquelas regides imensas povoadas por canponeses-indigenas,que vi— ven praticaneate auna economia ge consuno (0 pequeno excedente & pouco concreializével por pro— blenas de transportes,ete.) Por sua vez,as cooperativas que a Reforma prevé na regio da cos “ta,nas grandes tazendas aguca- reiras,tanbon sunentarian o ni- vel de'vida,isto é de consuno, Qos trabaihadores rurais("). Assin,o chamado setor "noderno" da edononia peruana,téda ela vwoltada para a exploracio ,di- gg jexportacko de produtos pri- marios para os grandes narcados “capitalistas,poderia dirigir una J parte de seus investinentos pa- rao hereado interno,(3). Uma Prova de que as classes dominan— ‘tes peruanas(o "setor noderng") “sintoniza con estg preocupacio +dos uilitares esta no docunento @a Sociedade Nacional de Indus- trias peruana,lancado no dia 3 de ag6sto de 1969 ,afirmando que; tr"AS refornas necessérias cons tituem 0 marco apropriado no quel se robusteccra a enprésa privada,tornando mais fecundos seu desenvolviontoo e capacida~ de crigdora "s Tamben pode se prever que a di= tadura militar peruana procure nacionalizar algunas outras en- présas norte-americanas ,ouseja, aquelas ligadas a servigos pi- bligos (cletricidade , teleconuni- eacgses). Tudo isto se liga a una perspectiva de fortalecimento do apar@iho de Estado do regime, ta~ refa t{pica das ditaduras hona- partistas, Num documento do go- vérno ‘denominado "Lineanientos" a resptito da reforma da Adni- nistragao publica) é dito que yn dos objetivos fa "revolucao” @ "nodernizar © capacitar o Es— tado para converté-lo no ver~ dadeiro promotor do desenvolvi- nento nacional". f © camarada Fidel gastro,fa— lando para os trabalhadores de cana de aguear,disse a respeito da Reforma Agraria peruana que" seno Pera se (lesenvolve una ver- dadeira revolugio,nao importa que quem tenha pronovido esta revolugéo tonha sido um grupo de militares"... Naturalmente qué o camarada Fi @el Castro esté conetendo aqui un grave equivoco, Exatamente impor- ta:I)qus revolug#o (que nio pas— sa de uma reforna burguesa prono- vida por 1ideres burgyescs ¢ con objetivos burgueses) 6 esta? 2) que intortsses atinge e que inte: résses preserva e procura forta- lecer? A refornia atinge em cheio a grande propriedade dos latifun- diarios peruanos ¢ imperialistas, ngo deigando de lado nem mesmo 0 setor acucareiro,muito paodati- yo,nos quadros da agricultura do Peru, Ficam preservados,por pres— erigéo da Lei,o setor secundario derivado da cana de accuear,o que favoreeé um truste norte-ancrica- no,W.R.GRACE Y COMPANY, e as fa~ zendas algodoeiras ,quase tédas eon menos, de 200 hectares. Assim a Reforna ge volta con— tra osetor mais fragil das cla— ses dominantes,inserido nuy qua dro explosivo de lutas agrarias. Que interésses procura preservar va ditadura nilitar (preservar, defender,estinular?).0s milita- res nao tocaran nem pensam en, tocar ali onde a Propricdade é nais forte,nas atividades expor- tadoras de minérios e a pesca e sua industrializagao. Cono na velha lenda,os cenerais npionalis tas tén médo de colocar.as maos nas grandes enprésds inperialiss tas: 8jes poden ger transformados en ‘estatuas ou mumias e jogados, winda mais rapidamenté do que. |, possam tmaginar, no lixo da histé rias ; ~!-Um quadro rapido das classes. dominantes do Peru nos, rostrari 1-0 centro do poder econdmico so as emprésas ,voltadas para a exportagao’ (agrériag, mineiras, pesqueiras e petroliferas). 3-0 setor exportador nais in- portante € o mineiro,que produz efrea de 50% das divisas que in- gressan no pais. As principais , companhias que exploran os ninée rios sfo norte-anericanas-~en 65, exportaran o equivalento.a 85,4% do setor, As trés enprtsas ninei ras nais inportantes--e Cerro, Southern e Mercona e suas subsidi @rias exportaran o equivalonte a 76% do setor (40, 80 de divisns no pa ‘ 3-Conparando o setor agrério, € minoiro, veronos que o valor 4as exportagoes de uma enprésg, 8 Cerro do Pasco Corporation,¢ 9,6 30 Angros 5) = 889 taco de algodad e agucar sona- das. 4-Outro setor econOmicamente ascendentg,pesca e sua industri Alizag&io,e quase todo dominado pelo capital estrangeiro.A pos— ca produz 27% das divisas que ingressam no pais, B Pravca ate que tem razio: 9 gov@rno do general Alvarado @ realnente nacionalista,nas de un_"neionalisno” burgues que nfo leya o anti-inperialis— Ho @ guas Wltinas consequéncias, que nao avanca o sinal en relagto aos grandes interésses inperialis tas. Um govérno consequentemente antisinperialista no Peru seria taubém anti-imperialista, digo, anti-capitalista,pelo grau de pe- netragao do imperialisno en to- dod 08 setores qué ja aponta- mgs ,a cgnereializagao do algo- dao ,cafe,1a,0s principais Bancos servicos piblicos,conéreig de inportagfio,uma fragil industria voltada para o mercado interno, quade que mera montadora dos pro- dutos,etc.) 0s generais "naéignalistas" .ro curam explorar ag maximo os in~ cidentes do episddio da 17C © com barcos pesqueiros norte-ane- ricanos(quando nada fazen para nacionalizar as frotas peruanas doninadas pelo inperialisno), ara _isolar as esquerdas das Basgas e"capitaligar preatixio pEtetod an Tate conten Griese Sorreites Gurguosas’ Ae masa Tempo que anunciay suas refornas procurando utiliza-las contra a revolug&o,os militares aparecen diante das massas como "os pais da nacio", reprinir as manifes- fagdes estudant{s,esmagando en Euanta e Ayacucho os camponeses. Eles querem barrar ce qualquer forma manifgstagées da massa ¢ para isso ja foi anunciado ate por un"porta-voz" do govérno que 08 Sindicatos dos trabalha- dores nas fazendas nao pode per mitir a livre participagao das nassas no processo historico: as massas ,nos sonhos dos bo- napartes dos Andes ,devem se ma- nifestar apenas parA ingensar as reformas que "a nagio exige e ¢les exccutsn,por cina das clas ses,contra os interésses da oligarquia, ". Ao mesno tempo a manutengao dos Partidos pol{f- ticos tradicionais e uma poss{— vel extensio do direito de voto aos analfabctos pode significar Ao analfabeto pode significar A eforna contra a Revolugio, tste € o slogan da ditadura dos gener rais peruanos gue consegue os a- plausos entusiasticos dos ben — pensantes anti-fendais,de tudo isto que procura ser "moderno" ¢ "eficiente",de Le Monde ao New York Times,nao deixando de ar- rancar suspiros de uma er.ogao nal contida dos oportunistas esquerda,estilo PCB e Prawda,e eriando confusao nos setores mais radicais. verdade que um setor da velha oligarquia peruana preferia que as coisas ficassem como egtavaR (gte terem sua cabecas pre-his— tpricas cortadas polas nassas). Estes setores espernacian e pro cmram evitar que a Reforma seja mesmo aplicada,pelo menos nos ternos atuais (com indenigagao desfavoravel aos proprietérios de terras). 0 Partido Popular Cris- tao,dirigido por un advogado que trabalhe para os latifundiarios @izia, »or exemplo, qué o "peque no valor das indenizacoes a trams forma num verdadeiro confisco de terras",. Estes setores mais atra sados esperan ainda que a alta fi nanga internacional ,que nio -gos- ta de reformas,coloque a ditadu- Ta,em apuros,nao concedendo os eréditos finareeiros de que cla necessida. Nao terfo os militares invoendo f6rcas incontrolaveis? Nao podera ser a Reforma para- lisada por pressao dos grandes proprietarios? Pensando nisso alguns grupos da esquerde peruane insisten em "apgiar taticamente" a reforna agraria governanental. Tém assim a base ‘para una frente con a "bur guesia progressista",ou con sous representantes fardatos, , Mas o que deve guiar a tatica a esquerda revolucionéria é jus- tanente o oposto. Justanente por que @ reforma-agraria dos nilita res invoea férgag quo podem be — tornar incontrolgveis para o rogi. me,08 revolucionarios poruanos di ven se preparar independentenente para explorar essa oportunidade, Pore inpusionar o, processo para frente © n&o deixé-lo linitado @e acordo com as pretensoes do govérno. E para proparar as clas see trabalhador de fe prond ® quajsquer conpronissos for fais ou ticitos con o governo, 9 0890 nen pode espalhar qualquer ilu- sfo entre as masgas de que a re Volug&o lhes sera presenteada — pelos generais salvadores. As roformas peruanas sao um p produto indireto da f6rca das nas sas peruana: Mas a vitéria — da revolugio peruana vira 29 intervencao direta dos operarios © cagzponeses peruanos de arnas na nao. -:NOTAS : = 1)- Na costa Peruana estiio os e setores econ6micos mais produti vos,tais como a pesca e a agri- cultura destinada & exportacao (algodao ,acuear ,café , princi pal- nente),as manufaturas e os ser- vigos financeiros ,com a conse— quate repereussao no ingresso co na "nobilidade ocupacional da Populagao". Na Costa,o ingrcsso per-capita e 29% menor do que na Serra, Nesta rogiao,com ex- cegao dos centros mineiros, a atividade predominate é a agro pecuaria ,caracterizada por sua baixa produtividade levando gran de parte da populagiio a nio par- ticipar do mercado interno se nao de forna guito linitada. os limitados neios de acesso A re- giao da Serra e as fornas pré- industriais de produgio deter minan que a cominicagao inter- na ee integragaéo desta zona sejan muito precarias,consti- tuindo-se verdateiros bolsoes ciais ,econ6uicos e culturais, onde subsistem formas aredicas de propriedade da terra(as"co- munidades") ,e as ninguas ind{- genes quichua e aynara, 2)nm décunento chamado "Linea- nientos de la, Politica Econoni- eo-Social del Gobicrno Revolucio nario",os militares poraanos e: pligam a sua viaso da 2eforna Agraria: "restruturagao da pro- priegade agricola para dar ace: As tecnicas nodernas e cono ne- dida para obter naiors ronjas pa TA & populacaocamponesa até con= vert@-1a em consumidora real de produtos industriais. Con igto so Metinero,problena agro-peouario nao © 80° um ,probl. fo nas ti je uso epdsse da terra,causa prin cipal das desigualdades da renda com absrne.seperenseio direts tio eampo sécial ,econdmico e politico. 0 3)Ainda nos "Lineanientos" fica clara a preocupagao dos militares peruanos com o ppblemado nereado interno (preocupagio que nao consideramos cono a CAUSA FUNDA- MENTAL DA REFORMA AGRAPIA) :@les afirman nos "Lineanientos" que defendem a "recestruturagao da politica industrial ,mudando adequada e progressivanente 0 a- tual modflo de substituicao de importagoes,em direcio a outro MX-X-XexeX. : UM ESTRANHO -CAMINH@ PARA 9 SOCIALISMO © PC romeno se paresenta den - tro do novinento comurista cono um intransigente defensor da in- dependéncia de cada partido en seu pais. Regularnente seus de- legados pmetestam contra ataques aos chineses,aos iugoslavos ,aos tehecos. De acérdo con sua nogio de liberdade,cada un deve fazer © qgu ben entender, Os ‘chinéses estao certos na China,os sovic— ticos estao certos nq U.R.S$os cubanos em Cuba e até ps sio — nist na Palestina. , Agora parece tanbén que Nixon tem sua parcela de razao...A o- piniao publica burguesa exulta com a recepgao dada a Nixon den tro de un pais socialista. Nao, n&o_opomos A nmanutengdo de re- lagdes diplonaticas meano con os mais ferozes representantes da reag ao . Nao desconhecenos que a guerra de clasges ten nuitas faces e que tanbén o préprio govérno de-Lénin teve que esta— belecer relacées com os imperia- listas alenaes em seu tempo. Mag entre as firias relacoes di plomaticas e a exaltagao da fra- ternidade com 0 chefe da reaga&o internacional vai 0 gbismo que separa os revolucionarios dos renegagos do socialismo. Nixon vai ate a Runénia dizer ao po- Yo rumeno que "apeaar das dife- Fengas nos une a vontade da paz" enquanto seus avides continuan bonbardeando as algeias vietna-- nitas. Nixon vai 14 dizer isso inpunonente ao povo de um pais Sogialista patrocinado pelo Proprio ,goyerno. Nao ha duvida que Ceausescu © seus colegas foran longe de- -lo- — que so sustci® no Sind etbro— Veitasento de nossos recursos naturais,satisfazendo en propor- gio crescente a deranda do nerea do nacional ,ampliado até poder — ingressar répidamerte e a custos competitivos nos mercados de integragao econfmica regional", (A chamada integracao industrial andina conegara a 31 de dezenbro de 1979 © o Peru subscreveu tsse acbrdo econfmico. X=x-x- nais e desnascararam de vez o "caminho romeno para o socialis no". Os revolucionarios conunis— tes que combate antransigente— menté 9 revisionismo sovietico repudian igualnente essa aberra- g&o do socialisno. WX-X-x-x-x-x- PASSARINHO ENGANA MAIS UMA. VEZ SEUS PELEGOS Logo depois de ser honenagea— do no encontro das direcdes din dicais,Jarbas Passarinho deixou chegar até @les a noticia da al- teragdo nos cdlculos para apo— sentadorins. Envez te calculgr- se A aposentadoria polos sala— fios do Ultimo ang de servic , Pamsa-se 2 calwula-la pela me- dia dos Wtimos 3 anos. 0 obje- tivo € evidente:diminuir os in— dices da aposentadoria, Q8 pelegos ficaram numa situ agao ditiei1,pois saben como a classe esta olhando para @les, Por isso ficaram bravos. Man- daram telegramas’ para o esperto ministro e.protestaram, Mas o minisgro nag'tem nedo de pele- Gos que estag nos seus cargos Sragas ao proprio. govOrn 0 a 0 ten mBdo das pré— prias lutas oporarias,eomo j4 denonstrou no ano passado. E a mobilizacao dos trabalha dgres contra naig esse golpe j&.vai comecur. f uma tarefa da esquerda revolucionaria. . as lutas trabal hadores e Mo porta de Ric a8 rebocade — res pararan, 0s tralaihadores fi- zeran greve para 9 pagaicnto de extras atrasaios e reivindicando un aunento no paganento das ho~ ras extras. Con isso os navios tiveran que atracar sen rebooa+ dores,correndo perigo e cenotan= do tres vézes xis ‘A greve no porto do Bio 6 un sinal de ressurginento ce um se- tor traticionalnente combativo e que deve nerecer t6da a aten- go da esquerda, + ac oso eee w O892 Carmponeses Ms cnaponéses Jo jarani con- tinuan daato cores “e cabeya A burguesia, Agpre en Cornélio rowopio ,foi requcsitaca f6r- ga policial para tespejar de suas terras 87 colonos,cerca ‘te 507 pesso § que o juiz ce reito da eidate “reconheceu" 0 direito te posse de novos pretendentes contra 9 direito adquirido pelos posseiros que ocupan a terra hé mais fe 49 anos. 45 autorida‘es tiveran conhecisento que cs colonos estho decididos a resistir A orden de despéjo. 0 regine, que continua a esearnecer es- sin dos eanponéses nfo sabe que ininigos esté criando, 9 proletariado saber’ ganhé-los para o lato da “evolugaio « ‘ QU REVOLUCGAD SOCIALISTA OU CARICATURA DE CHE GUEVARA - ne RE VoLUGAO”

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