You are on page 1of 5
* Seo golpe de ebril trouxe clgune coisa de positivo foi a exigéncia que colocou de ura nova liceranga da classe operé- ria, As antigas ciregbdes, que puseraa a classe 2 reboque da = burguesia, proveren definitivarente sua faltncia, Kas sore que surgiosve wia nova vm guards foi preciso que o velho partido Coxunista passasse por un longo processo de discusatio e luta interna; era preciso separar os nilitentes revolucionfrios 4o aperolho de burocr=tas aconodados, Essa discusstio ideolbsica tonou conta de tédas as outres orgenizagdes da esquerda, Tal processo de divistlo de Sgues conega 9 der seus frutos, cox a aglutinecto das féreas proletirias que constituen jf o ncleo de ua partido operfrio para diricir as 825 explora- dos na guerre ge clasce no pals, A fundagto Co PRTIDO OPERKRIO CUMUNISTA € fruto desce - processo de definicto de f6rces e unio dos que se definiren Pelo exsinho da revolugo prolethria, Néle se fundea a Orgeni, zag%o aevolucionSria Marxista POLITICA OPERARTA e a Dissidén- Cie LeNIVISTA, coo foi resolvide uncninerente por seus de jegedos n&ste Vonyresso. Unindo-se ¢ criando une nova organi~ gagho de vanguarda, criom wi polo revoluciontrio que se ferh sentir edbre-o movimento operério oferecento unc cltemstive ~~ refomiisno do (0 © construindo, no bojo.das lutas de clesse, wi parti de nessa do proletariedo, Mes @ rtido ter& ce crescer junto con a penetrag&o do nerxisno ac clsase operfria e o PARTIDO OPERARIO Co. UNTSTA - trez consigo = responsnbilidace de se considerar herdeiro ce t8das as tradigdes revolucion’rias do aovinento comunista bra Siloiro e do Intemacia Tenos consciéncia de que ainda glutinagdes no ucio da esquerde, Una gronde quantidade de quadres que roaper-n co: o refuraisno tradicional do PCB persg een ainda nunc. linhn indefinide, Opondo & velha linha a sine plez Ciretive éa lute enicéa, nfo conseguea cpresentar une al- temstiva concreta pare cs lutas do proletariado, Nes lutes = politicas e sindicais, na agitacXo « orgeniiag%o da classe, no fomeciie ce un guarda, estfo desa: 3 politiccnente e - entlo, pela propria férce do h#aito, acabma se @uienco peles noracs roboquictas co 220. Fela préprin incefinigo pode- 06 Seber que tcis »osicbes. sto preefrias e vrovicbrias, Depen i nistes o futuro aproveitimesto ce postos 3 luta e cindg sen orienta- So terainaran es divistes do do ngto cos Leto pele discussto ijeol6gica ¢ uais pele. apli pios neg lutas das classes trobalh-doras, En todo o correr do uta interne defininos un prog: revolucionfrio e una estreté gia de acho, ¢ reuninos un nftcleo inicicl de co:hatentes pera, couscar & construg%o do partido operéric, 0 fortaleciuento dfe- se sartide, seu enraigencato nc massa operfria, se dar& na ne= Gide oa gue enfrentevos as lutes digrics de classe apresentendo una saida revolucionfric, na nedida en que estimlonos eus on geniscotio pelas bases, ne.uciida em que nos preparcios 0 enfrep tanos ce fomes amadas de luta de glasses, na nedida en que - conbetewos a ideologia burgucsa.e reforgenos a conjugactio do — narxisno com 0 noyimento operfrio brasileiro. Nossa resto de ser’ 8 O PARTIDO. OPERLRIO'CONUKISTA se props pois & construgtio dun sélido partido que tire sua forga principcl da forga mesne de un novinmento oper&rio ativo.e consciente de seu papel histori- co. 40 coatrério dos que negri-2 necessidade de wi partido, — nos afirgenos a exigtnota insubstituivel cua partido revolucig nirio pare cOordenar as vfrias fomes de lute, para aobilizar 9 proletariado e desenvolver sous métodos de A¢#o revolucion&- rie, pore estcbelecer a clianer. entre os trabalhadores do canpo @ da cidade sob a hegenonia operfric, para atingir a revolucto sooioligte no Brasil, . E ésse pertido nfo surge sutoniticciionte nou das lutes cond: udeas da classe trobelhade:. reu Ca dstlagrasto da luta ariode. Assin cono nosso nfuleo prrtidhrio foi procuso de ua esforeo cousciente Givizido nesse sentido, através da luta ideolégica @ das experiéncics que'’assinilenos com o inicio duna prétice - revolucioiétia no novinento operério, « construgtio do partido pére liderer as mossas exploradas do pais ter’ «ue ser fruto - tebéa dun trebelho consciente de coordengio de técas oa ativi, dades revolucionfrias através da orgsiieagho de vi olesse, © PARTIDO OPERARIO COMUNISTA diriziré +8. pectiva do RLVOLUQAO SUCIALIZTA. Desta saneira, te dos trabalhcdores da cidade @ Jo ca130 cob hogenoni: ris, «0 contrar sua wimcia do carfter ca: eo citedura que opri t te catieapitoliste, 5: coubinar 2 GUERRA Db GUERRILLAS knoe cidedes, extoios a) brigatérias ce anbice lei g%0 dos seus princh &s conscquéacics o= 6 da cociedade brasd donb 0 papel que h& de desoipenhar o FOCO GUSRRILESIRO no Srae.1 & consoquéncic dessa enflise ae bre Silciza. Nie noss-s condicB.s 2 qorrilha no co 30 ter& quo cul, ainar con wie incurreigto urbenn vitoriosa torre o pocer burgués. Nas pare isso £ preci: Meficurecko do foco guerrilhciro no erpo, o partite descnvol= ye t0ea une tivicade revolucionfiria entra a elas-e operfria, B ogse «tividade pode se dar a partir dos proprios de classe o de suc orguiisogto essas Jutes. & o deseavolvy onto de tei» lutce sob livereng. conunisty que ert Classe revoluciontri- ent-r 2 svciedade exolo: Nee hoje a influéncie dos nerxdistas— )9 se IQ) 99. jo crusiiho’ da revoluctio o PARTIDO OPERKRIO COMUNISTA orien ™ tari e classe nes lutes politicas nacioncis, Porque @ a inter vengto politica do proletaricdo no cenfrio ncocioncl o fator que mudar& & quelicede cesses lutas, canclizando para o caudal da revolugho proletéria férqas hoje diszersas ou a roboque das v& rias fcectes burguésas ou pequeno-burjuesss, © cenhrio palttico onde vamos intervir 4 onde de mcnifestacdes estudantie que cobriu o pols por = aris de ume semanc revelou 8 incapacidade politica e a inpopp leridace do gov@rno, Revelou ta.béa o cnome potencicl de lu- ta quo ven se formcndo e que poder’. ser eproveitedo por un mo- vinnto operirio revolucionfrio, B bon de se lenbrer a difercnga entre o care que nostra ho je o govémo de Costs e Silva e a que uostrou ne date de sua Posse. H& ua ono atrés o novo narechcl das classes dominantes Scuveve o polfcio do planalto ea témo de un clina de oxecta, tive. Seu ministzo do Trabalho conseguia reunir nas salcs do ninistéxio grande nfimero de dirigontes sindicais prometendo o fim do arrécho salaricl, 4s classes mbdics espercvan a “redeng crotizagtio" e os setores mais fracos d= burguesia - dependentes dos finmcimentos e créditos governmientais - viem com clivio as midengcs nos postas econfuicas, + formule politica da ditedura passcva a ser 2 do militarig ao com populissio: o govémo se sustente na féren do Exército e busca ctrevés de npelos denagbgicos gouher um relctivo apoio posuler, # isso era inportente pare a burguceia brasileize, que sabe nfo poder genher estavilidade para seu rogime na bese do puro'e sinples dispositive militar. Mas & medide gue corria o ano foi se csvaziando o arscnel Gas nenobres polfticas do govérno, Pare. que obtivesse o reerguimento das taxcs de crescineato econduico ctrevés de estinulos na texe de lucro (finice fémmla Gecisiva nun economic caritelista) o govérno terir sesi0 que aonter a politica co arrécho selaricl. Nos ent&o foren infiteis todos os inlzbarisios verbcis do coroncl Passorinho: classe Operézi. comgou a se movinenta: noveeate. Foi cpenas o cone- go e & mstncin de ume. orgenizec%o volas bases nostra que h& zinda un grende trabelho 2 fezer até que o proletariado se - expresse n° polftice nacional con o uecio péso que ttn ne vi- Ge econBnice. has esse couego jf fui sudicionte parc cifioul- ter aos proprios pelc;os cud cuer aoio m govéro Nea conseguiu Costa e Silva unter o cline de voa vontede no meio da pequene burguesia. as inscticiagbes do intclectusis, adres, artistas, refleten 0 deseucato generelizaco cnte a preserveg®o Co ailitarismo, da compress< do seu nivel de vida, a dacerteza de suns perszcctivas sociais, Isso su conter con ates, que settore foro un sotor uric rebelde e aais flucneiado pele escuerde. Mesuo assin c extensto e violéncie @es Gltines manifestagSes revelan o grou atingico de insatis= facto popular. é Gaanto co desenvolvinento econtmico, os inciced de p-odugtio do eno pascado meativersn 0 nego nivel de 1966. Isto quer di- se ergueu acime da dopress%o dos cnos 63~64— 65, cavora os novos investimentos sejou extreaouente insufici— entes pore ao menos oferccer exzr8go As novas leves de trebalha orcs jogndos 5 cada eno 20 nercade de tre2-lho, Por outro 13 do, ©s perspectivas da economic inveri elis nfo oferocen um guedro propicio pera quo se abra um novo ciclo de prosperid=ce no pels, & crise do d6lcr e a queda no ritino de produgtio no cezitelicze ouropcu cnuncinn o fin de unc conjuntura de expen so econémice e © inicio duc nova crise ciclica, cavora ain= da nfo seja poselvel prover seu greu de extonstio e profundi~ dade. Do quad quer forms, un recuo imperinlicta no Vietnan - (que en boa parte procuz pcre a guerra) e consequentencnte st- bre todo o nundo cazitalista, Mas ecine de tudo o que d& a frequeza politica do novo go- vémo burgués & sua indecisfio. Procurando vencer a imvoyulari dade herdada de seu antecessor, Costa e Silva sacrificou fimmeza de comanco de Castelo ¢.. proveito de umn, tentative de uaior diélogo con as classes dominentes. Para cohecar conpts ui ministério que buscou representar diversas correntes da - burguesic em vez de manter a houogencidade do prineiro govén no Ge abril. 4 nedida, entretanto, en que as oposighes conegarem 2 ser enfrentadas con o sinples argumento da férea conecaren as dig sengtes politicas. 0 partido governista foi se tornendo cada vez neis infitil chegando ao clumlo de reclanar "diflogos" com © presidente. & medida om que frocassavan os intentos populis tas do mo, Costa-e Silva foi progressivaiente se guardan do no ferga cos militares, B38 ext prociso satisfors-tos ex suas smbigSes de mando, jA que as perspectivas duna volta & denocracia burguesa desyertaven n$les receios de perder rege- lies e privilégios obtidos cuando a classe dominente teve que recorrer a 6les para garentir seu regime. Costa e ~ilva se re- forgou touporériamente no meio nilitar mas ds custes dum au- mento ainda meior da oposig#o politica. B pemitiu o crescinen to da Frente Ampla, que abriu a perspectiva dum regine capi- talist< com apoio das massas. Setores da burguesia véa em La~ cerda uma reserva para o futuro, pois saben que precisarfio du uc liderengs que. seje capcz de trazer massa em apoio ao regi, net porisso meso a nedide do Sxito dessa oposicho burguesa & dada pelo @xito que ela obtiver en penetractio de esse, Nésse ventido o partido de Prestes Aaiuma primoire contribuigto va liosa a Frente Aapla guando lhe ofereceu - com o conicio de 8. Céeteno - uma platéia operaria, King nfo foi ffcil o trebclho desse oposig%o liberal, Por is incipionte que esteja o novimento operfrio, por mais fra ca que cinda edteja a consciéncia da massa, pequena ainda que seja @ ponotractio de cequerda revoluciontsia nas fkbrices, 8 experiéncics desses filtinos anos faz con que a cl-sse tra- bolhadora j& no olhe com muito cntusiasno as perevectibas de luta oferecidas por Lacerda, Jucelino e os reformistas. 0 no- viento oper*rio que comegou a se norimenter no ano passado na lute contre o crrocho j& viu surgir em sev meio posictes revolucion&ries quo apreseuton uma dtemetiva independente de classe, -s nanifestaghes oporéris que om So Paulo acompenho~ rom as concentracbes de p.otesto estudantil, onde se ouviran pelavras cono "Nen Coste nen Frente; Operfrios no poder", ex- Pressam una tondtncia nova que coucea a se iormmar no pais to- do, besas fOreas sto o que hf de mais promissor hoje no Brasil - : A Jado dclas que lutarfio os uilitaates do PaRTIDO OPERA~ rISM.. 4s tarefas do novinento operfrio 4 conatrugto do partido revolucion=rio da Te operdria se d& no mesmo processo en que seu nficleo inicial df uma dire- gfo indevendante ds lutcs da classe eo vanguer da nilitante con as ex erif: da classe operfric brasileira un2 fo: ade dcnolir o Svcied de ca»iteliste o constrnir o socialismo, Este & o tra- batho do PLRITDO UPERLRIO CONUNISTA. B 6 para ecse trabalho que $le convoca hoje as forgas cog batontos da classe operfrin. para um> fronte ce esquerda revo lucionfria, Trote-se de wac un: bases, que so cong truiré no proprio desu. .refes que se exigen neste noagato da vengucrd: ae 099.5 2 nobiliz-gfto revolucion*ria da clzsse tal no- z desde que le os @ os bjetivos . 3 pare Os probleias que eli nte. h Sst& claro, luger, que a criagto cuna oposigto revolucionéria n0 regime ten que partir ¢es lutas que trava este uomento a classe overfrir en defesa do seu nfvel de vy E desenvolvendco essas lutas, fazendo delas uma lute contra 0 regine, que acelerauos a foraagSo cuna classe indesendente. Mes para desenvolver essas lutcs & yreciso que o proleteri, ado esteja conseiente dos instrumentos e do ccinho da lu aimal., Nosse atuecto no neio operério $ inseparivel do donfin eia constente da cstratura sinciccl que acnttn os sincicatos ctrelados a0 ninistério., Dentro dos sindic:.tos ou fora deles, gue Cistingue nossa atividede @ a luta sistem&tica contra 06 legos que os prenden ao Estado burguts. Ergucnos a bendeira dos COMITES DS SMPRBS porque querenos indicar © necessidade da orgenizccto cuéfnona e polas bases da classe. Ene nocida em que cria suas liderengcs nos pré- prios loctis de trebalho que o proletariado se cazrcite pare lever avante sua lute. Eo peso de tradigto reformista c populista que desvia as lutay trebclhadores e as pbc 2 rebogue das lidercnges burgue— sas, Pera 2 lute contra o arrocho j& vimos cono os refomistas apresentan seu coiinho: pore. @les a lute desebocaré nos ebaj XO-assincdos cos deputados e ao govérno e nos comicios on que Ceputados e ministros fagam pronessas e dcuagogia pare a mag sa, 0 nogso popol & de livantamos os nétodos proletérios ¢ provarcios a classe pare sua utilizecto. B e GRIVE GuRLL o Objetivo de luta a ser colocado e & nesse sentido que ceve se orgonizar a classe.B esse instrunento que opte os trabalhado- rec @ ordon opressorc, € na sur. utilizagto que a classe opery ria intorvén decisiveiente e nostra a forge quo ten na nocic- dade capitaliste. 4 dinensfo da nossa lute 4g lutas de classe opereric brasile: n&o dizem respei- to sd a nos, Assim como o golpe de 64 reforcou o dominio impe riclicta neste continente, unc vitbria proléthria aqui olte ror éecisivemcnte cs correlactes de fSroes, inzulsioncndo as revolugdes que cindurceon .n t6da unérica Latina. & que nesta fase imwricliste o capitalisno se apresenta unizicado en todo,o mundo, Por isso nosno unc vitoria vietocng en Hué ou Danang @ une contribuigho decisiva a zs das clas— ses trabclhadoras de todo ~lobo, B porisso também podia Guc— vare a criacto de muitos Victnons para cpressar o fim da s0- cicdade uxplornéore. Porisso finclmente a criagto da Organi- dno-iericona de Solidericdade veio responder & uma de prencnte ngesas oprimidas do continente e de gardas revolucionirias, 0 exenplo do Che, norto no to da terefo, A frente’ das atividaces nels diziceis da eg%0 rovolucionfrin, guin hoje t6da uma nov- geragtio de - conbatuntes que fazen de sus vides une guorre sen quertel - contra o inpericlisno. & o que guia os noves v-nguardas do ~ Ppoletarisao, no Vietnon, no Guatenclc, na Sspenho ou no Guin ni "ae @ digpoeicto de fazer c revolugto. snérice Latina "no hf asis reforms a fozors ou revolu go sociclicte. ou cericature de revolugto" disso Che. B no og Binho dela que devercnos enfrenter tSiés as terefas que hoje ee colocnm pare. o novinento operfirio. « ngitngtio eo propa- eer ae frentes ¢ clicneas politicns, © gucrrilha e a or, niszagto de nasen, tudo so subordina para nbs & mobilize proleteriado, pars que tote, ponde-se 4 frente do thdas c: egaas uxploma © 0 rogdne erpitelista noete pedo, oo. Cte ee abril/ 68

You might also like