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ALESSANDRO MIRANDA COELHO

NUTRIÇÃO BACHARELADO
ORIENTADORA ANDRÉA DIAS REIS

EFEITOS DO TREINAMENTO COMBINADO NOS PACIENTES EM TRATAMENTO DO


CÂNCER DE PRÓSTATA

SÃO LUÍS - MA
2022
RESUMO

Introdução: O câncer de próstata é um problema de saúde pública e uma das principais causa de
doença e mortalidade entre os homens. Os tratamentos aumentaram a sobrevida dos pacientes, no
entanto, há os efeitos adversos como a perda da massa muscular, ganho de peso corporal e fadiga. O
treinamento físico tem demonstrado redução desses efeitos adversos, contudo pouco se sabe sobre o
tempo de intervenção com o treinamento combinado, prioritariamente para redução da fadiga.
Objetivo: Analisar os efeitos do treinamento combinado (aeróbico mais resistido) sobre a função
autonômica, fadiga, dor, qualidade de vida, nível de atividade física composição corporal,
antropometria, consumo alimentar, força e capacidade aeróbica e funcional de homens em
tratamento do câncer de próstata. Método: Trata-se de um ensaio clínico com pacientes em
tratamento de câncer de próstata, onde serão distribuídos randomicamente em dois grupos: Grupo
com Treinamento Combinado (GTC); Grupo Controle (GC) que continuará realizando somente o
tratamento oncológico. A intervenção terá a duração de 12 semanas, na qual o GTC será submetido
a treinamento de força 2 vezes por semana e mais treinamento aeróbico 3 vezes por semana. As
variáveis deste estudo são variabilidade da frequência cardíaca, qualidade de vida, fadiga, dor,
composição corporal, antropométrica, consumo alimentar, força e capacidade aeróbica e capacidade
funcional. As avaliações serão realizadas no momento inicial (baseline) da intervenção, após 6
semanas e logo ao final da intervenção. As comparações das variáveis de interesse no momento
inicial, após 6 e 12 semanas serão avaliadas por meio da análise multivariada, onde serão
comparados os efeitos do grupo, tempo e interação de ambos. Todas as análises serão realizadas no
software SPSS versão 24.0 e significância de 5%.

Palavra-chave: Câncer de Próstata. Exercício Físico. Qualidade de Vida. Fadiga

1. INTRODUÇÃO

O câncer de próstata é um problema de saúde pública comum em países desenvolvidos, pois


globalmente há cerca de 1,6 milhão de casos, além da taxa de mortalidade, sendo a quinta causa de
morte por câncer, com aproximadamente 366.000 mortes, consequentemente é considerado uma das
principais causa de doença e mortalidade entre os homens (PERNAR et al., 2018). Os fatores de
risco para o câncer de próstata são idade avançada, descendência afro-americana, histórico familiar
positivo, obesidade e predisposição genética, sendo que a idade mais avançada tem maior impacto,
uma vez que está fortemente associada ao risco de câncer de próstata, sendo raro entre homens com
menos de 40 anos de idade (PERNAR et al., 2018).

A incidência e a mortalidade têm aumentado a cada ano e observa-se uma transição dos
principiais tipos de câncer nos países em desenvolvimentos com a mudança de cânceres associados
a urbanização (sedentarismo, hábitos alimentares inadequados, entre outros) e o declínio dos tipos
de câncer associados a infecções. No Brasil a estimativa de câncer de próstata é cerca de 65.840
novos casos, tendo como principal fator de risco a idade avançada com incidência significativa a
partir dos 50 anos (INCA., 2020).
Nas últimas décadas diversas evidências sobre a atividade física apontam sobre os efeitos
benéficos na prevenção e uma discreta produção de estudos sobre a mortalidade, que sugerem um
papel importante após o diagnóstico do câncer na mortalidade geral e específica, como também na
redução da recorrência e progressão da doença em sobreviventes do câncer (SBOC., 2022).

Os avanços nos tratamentos do câncer de próstata aumentaram a sobrevida dos pacientes


diagnosticados com a doença. No tratamento são utilizados a prostatectomia, terapia de privação
androgênica, radioterapia e quimioterapia, no entanto, todos os tratamentos apresentam efeitos
adversos como disfunção erétil, perda de massa muscular, dislipidemia, ganho de peso corporal e
fadiga (BAGULEY et al., 2017).
O tratamento do câncer está associado a lesão cardiovascular e a disfunção autonômica
induzida por terapia e alterações no estilo de vida, levando ao aumento da ativação do sistema
nervoso simpático e diminuição da ativação do sistema parassimpático, o desequilíbrio estimula o
eixo hipófise-adrenal, o sistema renina-angiotensinaldosterona e o sistema endocanabinóide,
levando ao aumento do estresse oxidativo, vasodilatação reduzida, inflamação e progressão da
aterosclerose (ARAB et al., 2016).
O interesse em compreender os mecanismos envolvidos na utilização clínica da
variabilidade da frequência cardíaca cresce por ser um método não invasiva e de custo baixo para
avaliar o sistema autônomo nervoso, elevações dos níveis está associada a uma melhor saúde geral,
demonstrando a eficiência do sistema autonômico, enquanto os valores baixos podem implicar em
comprometimento da saúde (CATAI et al., 2019).
A fadiga é o efeito adverso mais comum entre os pacientes com câncer de próstata, além
disso a fadiga do câncer pode ser um fator limitante para atividades de vida diárias, assim como
para a prática de exercícios físicos. Porém a prática de exercícios físicos e a intervenção nutricional
podem ser fundamentais para melhoria da qualidade de vida em homens com câncer de próstata
devido o efeito sobre a composição corporal, uma vez que esse efeito adverso pode ter degeneração
durante o tratamento (BAGULEY et al., 2017).
Pacientes com câncer de próstata avançado e com metástase nos ossos devem evitar a
inatividade física de acordo com as diretrizes oncológicas, apesar de apresentarem risco elevado de
fratura e diminuição da função física. Os benefícios do exercício físico têm demonstrado a
preservação da função física, exercícios em diferentes modalidades de treinamento, como força,
aeróbico e de flexibilidade (GALVÃO et al., 2018).
O tratamento com privação androgênica tem a função de retardar o crescimento do tumor
por meio de bloqueios hormonais, diminuindo as concentrações de testosterona, porém essa
alteração hormonal pode modificar o metabolismo e consequentemente a composição corporal dos
pacientes devido o papel da testosterona na lipólise de gordura e hipertrofia de massa muscular, o
que resulta na diminuição de força muscular e função física, além de aumentar o risco de
comorbidades como a obesidade. Contudo a intervenção do exercício combinada com a nutrição
reduz os efeitos adversos da terapia (WILSON et al., 2021).
O exercício de resistência em pacientes com câncer de próstata após a prostatectomia e em
terapia de privação de androgênio tem apresentado benefícios na qualidade de vida. Nesse sentido o
volume e a intensidade do treino em pacientes com idade avançada e não treinados não apresentam
diferença nos efeitos a curto prazo, portanto, o treinamento moderado pode ser uma opção durante e
após o tratamento facilitando a adesão (LOPEZ et al., 2021).
Contudo, os exercícios aeróbicos de baixa a alta intensidade, aumenta a quantidade de
vesículas extracelulares derivadas do músculo no plasma, sendo internalizadas as células cancerosas
da próstata provocando efeito supressivo do tumor podendo desempenhar um papel de prevenção e
evitar o desenvolvimento do câncer de próstata (ZHANG et al., 2021). As vesículas extracelulares
sintetizadas por células tumorais têm ganhado destaque nas terapias contra o câncer, devido seu
potencial de promover a metástase por transferir proteínas oncogênicas, integrinas e microRNAs
para outras células (ZHANG et al., 2021).
Os níveis de atividade física e exercício em indivíduos sedentários e com pouca capacidade
aeróbica apresentam menor variabilidade da frequência cardíaca e que o exercício aeróbico aumenta
esta variável fisiológica em atletas e em pacientes com doença cardiovascular, sugerindo efeito
benéfico do exercício aeróbico para melhorar o desempenho e a saúde em geral em intervenção com
frequência de 1 seção semanal por 10 semanas, resultado verificado em uma meta-análise
(MORGAL; MORAL., 2017).
Além da intensidade de treinamento que pode influenciar na resposta do treinamento, o
tempo de intervenção com o treinamento físico também pode interferir nesses resultados, como 4
semanas foram suficientes para proporcionar melhora na fadiga e 12 semanas no aumento da massa
muscular em pacientes no tratamento de câncer de próstata, porém 4 semanas não resultou em
diferenças significativas no ganho de massa muscular. Uma meta-análise demonstra que os maiores
resultados para essa população foram entre doze e vinte semanas (JUSTIN et al., 2012).

Mesmo com as limitações da literatura mediante o protocolo de treinamento para esse


público, o exercício resistido e aeróbico tem efeitos positivos na qualidade vida dos pacientes,
melhorando a fadiga, funções físicas e a toxidade urinária. Essas alterações proporcionadas pelo
exercício podem ser benéficas a pacientes em tratamento na radioterapia para o câncer de próstata,
uma vez que apresenta efeitos adversos, como a diminuição da capacidade física, tornando os
pacientes menos ativos fisicamente (SHUMACHER et al., 2021).
Dessa maneira, o treinamento físico deve ser estimulado nos pacientes com câncer de
próstata, contudo, pouco se sabe sobre o efeito do treinamento físico em pacientes com câncer de
próstata, prioritariamente o efeito sobre a fadiga e composição corporal. Sendo assim, este estudo
tem como objetivo analisar os efeitos do treinamento combinado (aeróbico mais resistido) sobre a
função autonômica, fadiga, dor, qualidade de vida, nível de atividade física composição corporal,
antropometria, consumo alimentar, força e capacidade aeróbica e funcional de homens em
tratamento do câncer de próstata.

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

✓ Analisar os efeitos do treinamento combinado (aeróbico mais resistido) sobre a função


autonômica, fadiga, dor, qualidade de vida, composição corporal, antropometria, consumo
alimentar, força e capacidade aeróbica e capacidade funcional de homens em tratamento do
câncer de próstata.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICOS

✓ Descrever as características socioeconômicas e demográficas da população em estudo;


✓ Avaliar e comparar o consumo alimentar e o estado nutricional por meio de métodos
antropométricos e de avaliação nutricional os pacientes dos grupos em estudo;
✓ Analisar as possíveis adaptações nos desfechos, comparando os grupos de treinamento
combinado (aeróbico mais resistido) e controle;
✓ Comparar o efeito do treinamento combinado em 6 e 12 semanas;
✓ Verificar a responsividade do efeito do treinamento combinado conforme o tipo de
tratamento do câncer de próstata (radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia);
✓ Analisar a influência de alguns fatores de confusão, como idade, tempo de uso da
hormonioterapia, tipo de cirurgia, tempo da cirurgia, quimioterapia e radioterapia sobre as
adaptações nas variáveis de interesse nos grupos de treinamento.

3. JUSTIFICATIVA

O câncer é um problema de saúde pública responsável por elevada taxa de mortalidade e o


câncer de próstata se destaca por ser a quinta causa de morte por câncer no mundo e uma das
principais doenças causadora de morte nos homens. Os tratamentos aumentaram a sobrevida dos
pacientes, porém apresentam diversos efeitos adversos que prejudicam a adesão ao tratamento e a
qualidade de vida.
O exercício físico tem efeitos positivos na qualidade de vida de pacientes com câncer de
próstata reduzindo os efeitos adversos ocasionados pelos tratamentos, dessa forma a prática de
exercícios físicos tem papel relevante e deve ser estimulada a fazer parte do tratamento com o
objetivo de minimizar os efeitos adversos e consequentemente a deterioração da capacidade
funcional.
Os indivíduos com baixos níveis de atividade física e com pouca capacidade aeróbica
demonstram menor variabilidade da frequência cardíaca e o exercício aeróbico regular aumenta esta
variável fisiológica em atletas e em pacientes com câncer, sugerindo efeito benéfico do exercício
aeróbico para melhorar o desempenho e a saúde em geral.
A composição corporal nos pacientes com câncer de próstata é alterada durante o tratamento,
principalmente durante a radioterapia e a quimioterapia que podem ter resultados como sarcopenia e
aumento da massa gorda, esses efeitos adversos das terapias resulta na diminuição de força
muscular, função física e aumenta o risco de comorbidades.
Este estudo é de extrema relevância na atualidade, em que o câncer é uma doença crônica e
com elevada taxa de mortalidade na população. Considerando a lacuna existente atualmente na
literatura sobre os efeitos do treinamento físico na composição corporal e fadiga de pacientes com
câncer de próstata, especialmente quanto ao tempo (seis ou doze semanas) de intervenção para
melhoria dessas variáveis, torna-se necessário a realização deste estudo.

4. HIPÓTESES

✓ Hipótese nula (H0): O treinamento combinado não é determinante para causar benefícios na
qualidade de vida e no sistema autonômico em pacientes com câncer de próstata.
✓ Hipótese alternativa (H1): O treinamento combinado terá melhora significativa nas variáveis
de interesse quando comparados ao grupo controle.

5. REFERENCIAL TEÓRICO

5.1 Sistema autonômico, exercício físico e câncer de próstata

A avaliação da regulação autonômica além de ser avalia por eletrodos em equipamentos,


também pode ser realizada pela frequência cardíaca após teste ergométrico (LINS et al., 2014). O
declínio lento na recuperação permite observar inadequação da reativação simpática e quando
analisado, com o índice de massa corporal, associasse que maiores índices de IMC possuem uma
tendência a recuperação tardia da frequência cardíaca, o que consequentemente compromete a
obesidade para uma disfunção autonômica vagal (LINS et al., 2014).
A modulação autonômica proporcionada pelo exercício físico de força apresenta resposta
aguda um aumento da predominância simpática e redução da parassimpática cardíaca sendo
possível sugerir que o exercício de força para tronco e membros superiores a 70% de 1-RM
promove alteração na modulação autonômica cardíaca, que pode representar um aumento no risco
cardiovascular, o que não acontece quando utilizado 50% de 1-RM, consequentemente sugerindo
que os exercícios físico a 50% de 1 RM podem ser utilizado de forma segura em pacientes de risco
(LIMA et al., 2022).
O exercício aeróbico apresenta uma redução lenta da frequência cardíaca após a interrupção,
sendo associado a menor modulação autonómica parassimpática cardíaca e menor risco a saúde em
geral, observado em teste de exercício aeróbico máximo em esteira rolante com duração de 10
minutos e recuperação rápida de 5 minutos (NASCIMENTO et al., 2016).
O treinamento físico combinado aeróbio e força pode ser uma melhor alternativa para
modulação autonômica, uma vez que observamos os efeitos do exercício de força (LIMA et al.,
2022) e aeróbio na função simpática e parassimpática. Há uma necessidade de intervenções para
melhoria da função autonômica, como o exercício físico, pois o nosso corpo no processo de
envelhecimento que é natural já gera disfunção autonômica (TREVIZANI et al., 2012).
O envelhecimento leva a disfunção autonômica cardíaca que está associada ao aparecimento
de doenças cardiovasculares e a um risco aumentado de morte (TREVIZANI et al., 2012).
Atualmente o exercício físico é uma estratégia cardioprotetora, a variabilidade da frequência
cardíaca é menor em indivíduos com idade mais avançada do que em jovens, melhores níveis de
aptidão física aeróbica apresentam respostas benéficas no controle autonômico da frequência
cardíaca pós esforço verificado em teste de esforço, mas, não retarda a redução natural da
variabilidade da frequência cardíaca no processo do envelhecimento (TREVIZANI et al., 2012).
Alguns fatores de risco para o câncer como o tabagismo é uma das principais causas de
morbimortalidade em todo o mundo e consequentemente indivíduos tabagistas apresentam um risco
aumentado de desenvolver disfunção autonômica, verificando a variabilidade da frequência
cardíaca durante o esforço e frequência cardíaca de recuperação, durante o exercício dos tabagistas
propõe uma alteração autonômica cardíaca, resultado que sugeri maior risco a saúde a pacientes
tabagistas (ALVES et al., 2015).
O tratamento do câncer está associado a lesão cardiovascular e a disfunção autonômica
induzida por terapia e alterações no estilo de vida, levando ao aumento da ativação do sistema
nervoso simpático e diminuição da ativação do sistema parassimpático, o desequilíbrio estimula o
eixo hipófise-adrenal, o sistema renina-angiotensinaldosterona e o sistema endocanabinóide,
levando ao aumento do estresse oxidativo, vasodilatação reduzida, inflamação e progressão da
aterosclerose.

5.2 Composição corporal, câncer de próstata e exercício físico

A importância da análise da composição corporal é de relevante importância devido ao papel


dos componentes corporais na saúde, o excesso de gordura corporal e sua distribuição centralizada
tem influência no aparecimento de doença crônicas como as cardiovasculares e existem vários
métodos de avaliação que variam de acordo com o custo, acurácia, facilidade de utilização e
transporte (REZENDE et al., 2022).
A composição corporal em homens em tratamento do câncer de próstata é frequentemente
alterada, devido ao aumento da massa gorda e a diminuição da massa muscular, essas alterações é
denominada de obesidade sarcopenica e efeitos modestos na massa muscular alteram a força,
locomoção, funções respiratória e cardíaca, metabolismo da glicose e de drogas (SMITH et al.,
2012).
Desfechos clínicos são associados a composição corporal, a perda da massa muscular
ocasionada pela sarcopenia que é comum em sobreviventes do câncer demonstra apresentar efeitos
negativos na eficácia do tratamento, toxidade relacionada quimioterapia e complicações pós-
operatório, prejudicando a expectativa de vida (SHEIKHBAHAEI et al., 2021).
A terapia de privação androgênica faz parte do tratamento do câncer de próstata e tem
efeitos positivos na mortalidade da doença, mas os sobreviventes do câncer nessa terapia são
suscetíveis a perda da massa muscular e da força, como também o aumento da massa gorda visceral,
a manutenção da composição corporal já demostra ser um efeito positivo, o treinamento resistido e
aeróbico é uma terapia efetiva para combater as alterações negativas na composição corporal
(KEILANI et al., 2017).
A creatina é um dos suplementos mais amplamente estudados demonstrando
consistentemente maiores melhorias na massa muscular, força e função física quando combinados
com treinamento de força, em comparação com apenas com treinamento de força, existe o potencial
de que a suplementação possa melhorar a qualidade e/ou quantidade do treinamento, levando a
adaptações aumentadas na massa muscular e força muscular, testado em outras populações e com
respostas positivas, tem grande potencial do uso no tratamento para preservação da composição
corporal dos pacientes em terapia (FAIRMAN et al., 2019).
Homens em tratamento do câncer de próstata apresentam uma série de efeitos adversos,
incluindo redução da massa muscular, massa óssea e desempenho físico, aumento da massa gorda,
disfunção sexual e fadiga e alteração do perfil metabólico e da cognição, o exercício resulta em uma
melhora geral na função física e na qualidade de vida, os homens previamente tratados a longo
prazo responderam mais efetiva a um programa de exercícios de resistido e aeróbicos em termos de
desempenho de membros inferiores e composição corporal do que aqueles com exposição prévia de
tratamento a curto prazo, em geral recomenda que evitem a inatividade física (TAAFFE et al 2018).
A composição corporal nos pacientes com câncer de próstata é alterada durante o tratamento,
o programa de treinamento resistido como intervenção, resulta em efeitos positivos com a
diminuição da massa gorda e aumento da massa muscular no intervalo de tempo de 12 semanas com
a intensidade entre 60 a 70% de 1 RM (SEGAL et al., 2003).

5.3 Fadiga, câncer de próstata e exercício físico

A fadiga é o sintoma mais comum em sobreviventes do câncer de natureza multifatorial,


caracterizada por um cansaço que não melhora com o sono ou repouso e o sintoma varia em
duração e intensidade, reduz as habilidades de desenvolver as atividades de vida diária e a
capacidade funcional, além disso após o tratamento do câncer é comum a fadiga ainda persistir
(BORGES et al., 2018).
A intervenção de exercícios resistidos progressivo e exercícios aeróbicos compostos por
caminhada ou corridas de moderada e baixa intensidade tem demonstrado efeitos positivos na
redução da fadiga a curto prazo, da mesma forma quando o exercício é combinado com conselhos
nutricionais para mudanças no estilo de vida (TAAFFE et al., 2017).
Pacientes com câncer avançado frequentemente sofrem de fadiga relacionada ao câncer,
sintoma que acomete 70%-90%, impactando negativamente a qualidade de vida dos pacientes, as
intervenções incluem os exercícios, que apresentou reduzir de forma significativa a fadiga em
comparação aos cuidados usuais no período de 14 semanas com exercícios aeróbico e resistido
(POORT et al., 2020).
A dose de exercício adequada não está clara em pacientes com câncer de próstata para
causar efeitos significativos na qualidade de vida e fadiga durante o tratamento ou após, uma baixa
dosagem com menos repetições por exercícios de moderada a alta intensidade, independente da
duração de 8 a 60 semanas produzem redução semelhante na fadiga global quando avaliados por
questionários (LOPEZ et al., 2021).
O câncer é um termo genérico para um grande número de doenças que pode afetar qualquer
local do corpo, é possível que, devido a diferenças de locais e a classificação do câncer possa afetar
reabilitação mediada por exercícios de força e resistência, no estudo não apresentou diferença
significativa entre os tipos de câncer na melhoria cardiorrespiratória e da fadiga com a intervenção
mediada com exercícios durante 3 meses, 3x por semana e avaliado pelo protocolo de Bruce e
questionário Piper de fadiga, demonstrando que os benefícios independem do tipo de câncer
(REPKA et al., 2014).
A atividade física pode desempenhar um papel essencial para aliviar os efeitos adversos a
longo prazo relacionado ao câncer ou seu tratamento, a fadiga, depressão e ansiedade são sintomas
frequentemente relatados após o tratamento, com 30%-40% dos sobreviventes de câncer
experimentando fadiga e 21% a depressão ou ansiedade, a atividade home-based mostraram efeitos
significativos no período de 3 a 9 meses, com melhores resultados a longo prazo e com
aconselhamento frequente (HUIZINGA et al., 2021).

5.4 Consumo alimentar, câncer de próstata e exercício físico

O consumo alimentar está intimamente relacionado aos hábitos alimentares com seus
aspectos culturais, antropológicos, socioeconômicos e psicológicos e analisar o consumo não se
resume apenas em quantificar nutrientes consumidos, mas o papel de identificação de fatores de
riscos à saúde que resultará em melhor tratamento nutricional (FISBERG et al., 2009).
O antígeno específico da próstata (PSA) é o principal biomarcador para o acompanhamento
e estratificação de risco do câncer de próstata, os benefícios do consumo de tomates e alimentos
com elevadas quantidades de licopeno sobre os efeitos nos valores do antígeno não está bem
elucidado, evidências demonstram que a intervenção com molho de tomate por 3 semanas reduziu o
PSA, enquanto o extrato e suplementos de licopeno apresentam efeitos menores (PAUR et al., 2018).
Mudanças no consumo alimentar com maior quantidade de alimentos ultraprocessados que
apresentam um maior teor de açúcar, sal, gordura saturada e gordura total contribuindo entre 25% a
50% do consumo total de energia diária se torna preocupante e merece ser investigado por estarem
associados na causa de doenças, portanto uma dieta balanceada e equilibrada deve ser considerada
um dos fatores de riscos modificáveis na prevenção e tratamento do câncer na população (FIOLET
et al., 2018).
O consumo elevado de açúcar concentrado aumentou e tem sido associado a síndrome
metabólica, estudos tem demonstrado risco aumentado para o desenvolvimento do câncer, mas
limitados, a associação com o câncer de próstata pode estar relacionada a através das citocinas
inflamatórias, aumento do ácido úrico e outros mecanismos (MILES; ZHANG., 2018).
A soja tem despertado interesse na prevenção e terapia do câncer de próstata, as isoflavonas
presentes têm sugerido como principal nutriente responsável pelo efeito e diversos mecanismos
foram propostos que incluem o efeito semelhante ao estrogênio, prevenção do dano no DNA,
redução na proliferação de células cancerígenas, inibição da angiogênese e efeitos nas moléculas
tradutoras de sinal, respostas de estabilização e redução dos níveis de PSA sérico tem sustentado a
atividade preventiva da isoflavona (ULKA et al., 2007).
O selênio tem apresentado um potencial efeito protetor, principalmente no câncer de próstata
avançado ou agressivo e que indivíduos com deficiência nos níveis de selênio apresentam maior
chances de câncer de próstata em comparação a níveis mais elevados, no entanto, maiores ingestões
suplementares podem não reduzir o risco (HURST et al., 2012).
O álcool é um carcinógeno associado aos cânceres de orofaringe, fígado, mama, colorretal e
esófago, a variação funcional nos genes envolvidos no metabolismo do álcool resulta em exposição
alterada aos metabólitos carcinogênicos do etanol aumentando o risco de câncer no esôfago, o papel
do álcool no câncer de próstata no risco ou na progressão da doença é incerto enfatizando mais
pesquisas (BRUNNER et al., 2017).
O consumo de Ômega 3 de cadeia longa no tratamento e na prevenção do câncer de próstata
demonstram resultados estatisticamente positivos leves e não significativos, é importante ressaltar
que os estudos que apresentaram resultados positivos leves foram em curto prazo, demonstrando a
necessidade de mais estudos a longo prazo que podem evidenciar efeitos significativos no consumo
de ômega 3 (ALEXANDER et al., 2015).

6. MATERIAIS E MÉTODO

7.1 Tipo de pesquisa

Estudo do tipo experimental, um ensaio clínico randomizado a ser desenvolvido com


pacientes adultos e idosos no tratamento de câncer de próstata.

7.2 Amostra

Este estudo será desenvolvido com pacientes adultos e idosos contendo diagnóstico de
câncer de próstata na cidade de São Luís, capital do estado do Maranhão, situada no nordeste do
Brasil. Os pacientes poderão participar por demanda espontânea, com convite de médicos
oncologistas dos Hospital e/ou divulgação com os pesquisadores deste estudo.
Os participantes poderão participar da pesquisa se estiverem dentro dos critérios de inclusão,
sendo: 1) Diagnóstico de câncer de próstata; 2) Tratamento de câncer de próstata; 2) Sedentário nos
últimos 6 meses; 3) Não apresentar limitações físicas ou algum problema de saúde que impeça a
realização das avaliações e do treinamento combinado. Os critérios de exclusão são: 1) Presença de
qualquer distúrbio musculoesquelético, cardiovasculares, neurológicos com contraindicação médica
para realização de exercício físico; 2) Ter preenchimento sim no PARQ e contraindicação médica
(Anexo A)
A amostra foi calculada por inferência amostral com média e desvio-padrão de um ensaio
clínico controlado, sendo a capacidade funcional no grupo experimental após três meses de
treinamento físico 49.5 ±5.0 e grupo controle 44.8 ±7.8 (GALVÃO et al., 2018). O cálculo
amostral foi realizado no programa Stata 14.0, utilizando um poder de teste de 80 e alfa de 5%
(bicaudal), divisão de grupo 1:1 de amostras independentes, obtendo um resultado de 64 pacientes
(Intervenção=32 e Controle=32).

7.3 Desenho do Estudo

Os participantes serão distribuídos randomicamente em dois grupos: GTC= Grupo com


Treinamento Combinado; GC= Grupo Controle. O protocolo de treinamento combinado terá a
duração de 12 semanas (3 meses) e as avaliações ocorrerão antes de iniciar (baseline) ou tempo zero
(T0) a intervenção, após 6 (T6) e 12 semanas (T12). Os grupos de treinamento combinado

participarão das avaliações e intervenções no mesmo período que o grupo controle (Figura 1). As
avaliações iniciarão com uma anamnese (Apêndice D) para investigação dos critérios de inclusão,
logo após as avaliações serão: fadiga, dor, qualidade de vida, composição corporal, antropometria,
consumo alimentar, força e capacidade aeróbica e capacidade funcional.

Figura 1. Desenho de estudo: Intervenção em grupo com o treinamento combinado e grupo controle em grupos;
GTG (Grupo com treinamento combinado) GC (Grupo controle).

7.4 Variáveis do Estudo

7.4.1 Desfechos Principais

7.4.1.1 Função Autonômica


A função autonômica será avaliada por cardiofrequecímetro Polar RS800CX e com a
utilização de uma cinta com eletrodos, posicionada no tórax do voluntário, capta os impulsos
elétricos do coração e os transmite por um campo eletromagnético ao monitor. O sinal captado é
enviado por uma interface ao software Polar Precision Perfomance. Neste equipamento, as unidades
de tempo são fixadas em 1ms e as amostras dos intervalos RR são coletadas a uma frequência de
1000 Hz (REIS et al., 2017).

7.4.1.2 Força

A avaliação da força muscular será realizada por meio do teste indireto de repetições
máximas com os participantes sendo orientados a fazer o aquecimento de 15 repetições, com a
sobrecarga aproximadamente a 50% e descanso de 3 minutos antes de realizar o teste e durante o
teste a velocidade de execução será padronizada em aproximadamente 4 segundos por repetição
(MARTINS, 2017). O resultado da força será obtido com a equação de estimativa descrita na
equação de Epley: 1RM = [(0,0333 x C) x R] + C, onde C corresponde a carga utilizada e R ao
número de repetições máximas realizadas (EPLEY, 1985).

7.4.1.3 Capacidade Aeróbica

A avaliação da capacidade aeróbica será utilizada o teste de corrida/caminhada de Cooper.


Os participantes serão orientados a percorrer a máxima distância possível no tempo de 12 min
posteriormente aplicação dos resultados na equação de estimativa do VO2máx (ml.kg-1.min-1)
baseada na máxima distância percorrida (DP): VO2máx = (DP – 504,1) / 44,79 (BATISTA, 2013).

7.4.1.4 Fadiga

A fadiga será avaliada pelo instrumento EORTC QLQ FA13 na versão em português do
Brasil (anexo B). O instrumento é composto por 13 perguntas que abarcam três dimensões: física,
psicológica e cognitiva. As cinco primeiras questões, a décima primeira e décima segunda são
referentes à dimensão física da fadiga. As questões de seis a oito, décima terceira e décima segunda
correspondem à dimensão psicológica da fadiga, e as questões nove e dez são direcionadas à
dimensão cognitiva da fadiga. As treze perguntas são organizadas de forma a serem respondidas
como uma escala (1- Não; 2- Um Pouco; 3- Moderadamente; 4- Muito) (SILVA et al., 2017).

7.4.1.5 Composição Corporal


Será realizada a avaliação da composição corporal por meio Bioimpedância Tetrapolar
Sanny (Modelo 1011). A análise é comumente realizada para a avaliação da massa corpórea
fornecendo parâmetros de massa celular corporal (MCC), massa extracelular (MEC), massa
corporal magra (MCM) e gordura corporal (GC). Será realizada com os pacientes em decúbito
dorsal em uma cama ou mesa de exame, com as pernas afastadas e os braços não tocando o tronco.
Todas as avaliações serão realizadas no lado direito dos pacientes, usando a técnica de quatro
eletrodos de superfície padrão (tetra polar) na mão e no pé. A resistência (R) e a reatância (Xc)
serão medidas diretamente em Ohms a 50 kHz, 800 μA usando RJL BIA. Será realizada uma
avaliação de resistência (R) e reatância (Xc). O ângulo de fase será calculado usando a seguinte
equação: angulo de fase = (Resistência / Reatância) * (180 / π) (LUKASKI et. al, 1985).

7.4.1.6 Qualidade de Vida

A avaliação da Qualidade de Vida será realizada com a aplicação do questionário de


Qualidade de Vida -SF-36 Versão Brasileira (Anexo C), composto por 36 itens, agrupados em 8
dimensões: capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos
sociais, aspectos emocionais e saúde mental (PIMENTA et al., 2008).

7.4.2 Desfechos secundários

7.4.2.1 Avaliação do Consumo Alimentar

A avaliação nutricional será realizada inicialmente por meio de um Inquérito de Frequência


Alimentar (Anexo D), aplicados por três dias (sendo dois dias de semana não consecutivos e um dia
de final de semana), que deverá conter todos os alimentos ingeridos durante o dia, especificando a
quantidade dos mesmos e horário para quantificar os nutrientes consumidos. Será realizada antes e
ao final do período da intervenção. A aplicação do mesmo será feita por nutricionista e a segunda e
terceira aplicação pelo próprio paciente (PIERRI et al., 2015).

7.4.2.2 Avaliação Antropométrica

A estatura será mensurada por meio de um estadiômetro com precisão de 0,1 cm, da marca
Sanny®, modelo Professional (campo de medição de 40 cm a 210 cm). A massa corporal
mensurada por uma balança digital com capacidade de 200 kg e precisão de 0,1 kg, da marca
Avanutry®. Para as medidas das circunferências será utilizada fita métrica inelástica da marca
Sanny® e as dobras cutâneas o adipômetro da marca Sanny® com pressão de 10 g/mm2 durante
toda sua escala de medida que vai de 0 a 60 mm e todas as medidas serão replicadas três vezes,
sendo realizadas por um único avaliador (SAMPAIO et al, 2012).

7.4.2.3 Avaliação da dor

A dor será avaliada por meio da Escala visual analógica (EVA) (Anexo E), Instrumento
multidimensional para a avaliação da intensidade da dor de fácil, rápida aplicação e validado para o
português (MARTINEZ et al.,2011). Trata-se de uma linha com as extremidades numeradas de 0-10.
Em uma extremidade da linha é marcada "leve" e na outra "intensa". Pede-se, então, para que o
paciente avalie e marque na linha a dor presente no momento (MARTINEZ et al.,2011).

7.4.2.4 Nível de Atividade Física

O NAF será mensurado por um sensor de movimento tipo acelerômetro triaxial marca
Actigraph, modelo GTEX (Actigraph LLC, Pensacola, FL), validado, que registra os movimentos
nos três planos ortogonais: vertical, horizontal, anteroposterior e médio-lateral (AADLAND;
YLVISAKER, 2015).

7.4.2.5 Capacidade Funcional

A capacidade funcional será avaliada pelo teste de caminhada de 6 minutos realizado em um


corredor de 30 metros, e aferidas as variáveis frequência cardíaca, a saturação tecidual, pressão
arterial e a percepção subjetiva de dispneia pela Escala de Borg (Anexo F), antes e ao término do
teste (ANDRADE et al., 2015).
Também será avaliado a capacidade funcional por meio do teste de resistência abdominal 1
minuto (YMCA), este teste consiste em executar o número máximo de repetições em um minuto.
Para aplicação do teste é necessário que o avaliado seja instruído a deitar sob um colchonete,
flexionar os joelhos e manter os pés planos ao solo. As mãos podem ser apoiadas a nuca ou instruir
o avaliado a cruzar os braços sobre os peitos em formato de X (FONTOURA, 2013) e preensão
manual por meio de dinamômetro manual com um teste de pressão manual, considerando uma
escala de 0 a 100 kg. As participantes deverão realizar o teste pressionando o equipamento com a
força máxima, sem flexionar o cotovelo e alterar a postura, terão s três tentativas para realizar o
teste de ambos os lados (alternadamente) (FONTOURA; FORMENTIN; ABECH, 2013; PITANGA,
2004).

7.5 Protocolo de Intervenção

O programa de treinamento combinado terá duração de 12 semanas que consiste em


exercícios aeróbicos e resistido. Os pacientes realizarão uma familiarização para aprender os
movimentos iniciais do treinamento combinados.
Os exercícios do treinamento aeróbio serão de caminhada e/ou corrida realizadas 3 vezes por
semana com a intensidade progressiva moderada de 40 a 60% a vigorosa de 70 a 80% estimada da
frequência cardíaca de reserva (FCr). Sendo que cada sessão de exercícios terá duração de 20 a 50
minutos/dia. Inicialmente o grupo fará um período de adaptação (1a e 2a semana, 20 minutos/dia,
intensidade 40-50% da FCr) para familiarização e após 3 fases progressivas, fase 1 (3a a 6a semana,
30 minutos/dia, intensidade 50-60% da FCr), fase 2 (7a a 9a semana, 40 minutos/dia, intensidade 60-
70% da FCr), fase 3 (10a e 12a semana, 50 minutos/dia, intensidade 70-80% da FCr) (tabela1)
(ACSM,2014).

Tabela 1. Protocolo de treino


No de semanas Duração da sessão FC de reserva

Adaptação 1–2 20 minutos 40-50% FCr


Fase 1 3–6 30 minutos 50-60% FCr
Fase 2 7–9 40 minutos 60-70% FCr
Fase 3 10-12 50 minutos 70-80% FCr
FCR = Frequência cardíaca de reserva

Os exercícios do treinamento resistido serão direcionados para os grupos musculares da


parte superior, inferior e do tronco do corpo (remada baixa, agachamento, abdominal supra,
elevação de panturrilhas, flexão e extensão de cotovelos), terá progressão de intensidade leve de 40
a 50%, moderada 50 a 70% e vigoroso 70 a 85% estimados a partir de 1 repetição máxima (1 RM)
com 2 a 3 séries variando de 8 a 12 repetições máximas, velocidade de execução de 2 segundos na
fase concêntrica e 2 segundos na fase excêntrica e intervalo de descanso de 2 a 3 minutos para
desenvolvimento de força e potência 2 vezes por semana. Inicialmente o grupo fará um período de
adaptação e familiarização para o aprendizado do gesto motor dos movimentos (1a e 2a semana com
intensidade a 40-50% de 1 RM) e após 3 fases progressivas, fase 1 (3a a 6a semana a intensidade 50-
60% de 1 RM), fase 2 (7a a 9a semana a intensidade 60-70% de 1 RM), fase 3 (10a e 12a semana a
intensidade 70-85% de 1 RM) (ACSM, 2014) (tabela 2).
Tabela 2. Protocolo de treino
No de Intensidade Repetições Séries Intervalo Frequência
semanas
Adaptação 1–2 40-50% 1 RM 8-12 2 2-3 minutos 2/semana
Fase 1 3–6 50-60% de 1 RM 8-12 3 2-3 minutos 2/semana
Fase 2 7–9 60-70% de 1 RM 8-12 3 2-3 minutos 2/semana
Fase 3 10-12 70-85% de 1 RM 8-12 3 2-3 minutos 2/semana
RM = Repetição máxima

7.6 Aspectos Éticos

Os pesquisadores e a direção da instituição são cientes e cumprirão os termos Resolução nº


466/12, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), em vigor em todo território nacional. Sendo
garantido a partir deste, que as informações serão confidenciais, somente utilizadas na divulgação
desta pesquisa. Todos os pesquisadores estão cientes quanto ao desenvolvimento da pesquisa. Os
participantes da pesquisa assinarão e serão assegurados pelo Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (Apêndice B). Os participantes do grupo controle terão oportunidade de realizar as 12
semanas de treinamento combinado, após o período de intervenção do grupo controle para que
todas tenham a possibilidade de adquirir os benefícios da atividade física.
A pesquisa será encaminhada para aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Federal do Maranhão.

7.7 Análise Estatística

As variáveis serão verificadas quanto à normalidade com o teste de Shapiro-Wilk, quando


paramétricas serão expressos com média e desvio-padrão e não paramétricas, mediana e intervalo
interquartil. As comparações entre grupos em cada momento serão analisadas por meio do teste T
de Student para amostras independentes. As comparações das variáveis de interesse no momento
inicial e após 6 e 12 semanas será feita por meio da análise multivariada, onde serão comparados os
efeitos do grupo, tempo e interação de ambos. Todas as análises serão realizadas no software SPSS
versão 24.0 e a significância estatística de 5% será adotada.

8. CRONOGRAMA
Quadro1. Cronograma de pesquisa
Tarefas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Revisão de literatura X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Submissão ao Comitê de Ética X X X X X X


Submissão Programa De Pós-Graduação X X X X X X

Disciplinas de Mestrado X X X X X X X X X X X X X

Coleta de dados X X X X X
Análise de dados X X X X X

Elaboração do trabalho final X X X X X

Divulgação dos resultados para os parti- X X X X X


cipantes e ao Hospital
Escrita de artigos X X X X X X

Qualificação de Mestrado X X
Defesa de Mestrado X X

9. ORÇAMENTO

A pesquisa seguirá o orçamento do quadro 2, que será custeada pelos pesquisadores


responsáveis do projeto.

Quadro 2. Orçamento Financeiro


Item Total

Material de consumo de escritório (Impressão de questionários, informativos e relatórios). 1.000,00

Equipamentos para digitação, análise dos dados, bem como para a posterior redação 1.000,00

Equipamentos de avaliação antropométrica (Balança, estadiômetro, trena, adipômetro, banco de wells). 2.000,00

Software de avaliação nutricional 1.000,00

Equipamentos de treino (Halteres e elásticos) 2.500,00

TOTAL 7.500,00

10. RESPONSÁVEIS PELA PESQUISA E EQUIPE COLABORADORA

Autores responsáveis pela pesquisa:


✓ Alessandro Miranda Coelho, graduado em Nutrição Bacharelado Universidade Federal do
Maranhão (UFMA) e Educação Física Licenciatura Universidade Ceuma e Pós-Graduado
em Fisiologia e Cinesiologia do Exercício Universidade Veiga de Almeida (UVA), candidato
a vaga do Programa de pós-graduação em Educação Física.
✓ Andréa Dias Reis, doutora em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista
Júlio de Mesquita Filho (UNESP) e professora do Programa de Pós-Graduação em Educa-
ção Física, mestrado da UFMA
✓ Carlos Eduardo Neves Amorim, Doutor em Medicina pela Universidade Federal de São Pau-
lo (UNIFESP) e professor do Departamento de Educação Física da UFMA.
✓ João Batista Santos Garcia, doutor e professor no departamento de Medicina e Pós-
graduação em Ciências da Saúde e Programa de Pós-Graduação em Saúde do Adulto da
UFMA.
Colaboradores e equipe de pesquisa:
✓ Jean Luiz Souza Maciel Gomes, discente do curso de Educação Física Bacharelado pela
UFMA.
✓ Letícia Campos Aguiar, discente do curso de Educação Física Licenciatura pela UFMA.
✓ Kaio Fabio Soares Oliveira, graduado em Nutrição Bacharelado e Bacharelado pela UFMA.
✓ Rafael dos Santos Coelho, graduado em Educação Física Bacharelado pela Faculdade Pitá-
goras.
✓ Wallyson dos Ramos Mendonça de Jesus, discente em Educação Física Licenciatura pela
UFMA.
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ANEXO A – Questionário de Prontidão para Atividade Física (PAR-Q)

Nome completo:____________________________________________________________
Idade: _________________Data:___________________
Este questionário tem o objetivo de identificar a necessidade de avaliação por um médico antes do
início da atividade física. Caso você responda “SIM” a uma ou mais perguntas, converse com seu
médico ANTES de aumentar seu nível atual de atividade física. Mencione este questionário e as
perguntas às quais você respondeu “SIM”.

Por favor, assinale “SIM” ou “NÃO” às seguintes perguntas:


1. Algum médico já disse que você possui algum problema de coração e que só deveria realizar
atividade física supervisionado por profissionais de saúde?
( ) SIM ( ) NÃO
2. Você sente dores no peito quando pratica atividade física?
( ) SIM ( ) NÃO
3. No último mês, você sentiu dores no peito quando praticou atividade física?
( ) SIM ( ) NÃO
4. Você apresenta desequilíbrio devido à tontura e/ ou perda de consciência?
( ) SIM ( ) NÃO
5. Você possui algum problema ósseo ou articular que poderia ser piorado pela atividade física?
( ) SIM ( ) NÃO
6. Você toma atualmente algum medicamento para pressão arterial e/ou problema de coração?
( ) SIM ( ) NÃO
7. Sabe de alguma outra razão pela qual você não deve praticar atividade física?
( ) SIM ( ) NÃO
Se você respondeu “SIM” a uma ou mais perguntas, leia e assine o “Termo de Responsabilidade
para Prática de Atividade Física”

Termo de Responsabilidade para Prática de Atividade Física

Estou ciente de que é recomendável conversar com um médico antes de aumentar meu nível atual
de atividade física, por ter respondido “SIM” a uma ou mais perguntas do “Questionário de Pronti-
dão para Atividade Física” (PAR-Q). Assumo plena responsabilidade por qualquer atividade física
praticada sem o atendimento a essa recomendação.

Data______________

Nome completo:____________________________________________________________

Assinatura:________________________________________________________________
ANEXO B - Versão brasileira do EORTC QLQ-FA13

DURANTE A ÚLTIMA SEMANA NÃO UM MODERADAME MUIT


POUCO NTE O
1 Você se sentiu sem energia? 1 2 3 4
2 Você se sentiu exausto(a)? 1 2 3 4
3 Você se sentiu mais devagar do que o 1 2 3 4
normal?
4 Você se sentiu sonolento durante o dia? 1 2 3 4
5 Você teve dificuldade para começar as 1 2 3 4
coisas?
6 Você se sentiu sem coragem? 1 2 3 4
7 Você se sentiu desamparado? 1 2 3 4
8 Você se sentiu frustrado? 1 2 3 4
9 Você teve dificuldade para pensar com 1 2 3 4
clareza?
10 Você se sentiu confuso? 1 2 3 4
11 Você teve dificuldade para terminar as 1 2 3 4
coisas?
12 O cansaço atrapalhou as suas atividades 1 2 3 4
diárias?
13 Você sentiu que o seu cansaço não é 1 2 3 4
(foi) compreendido pelas pessoas
próximas a você?
Anexo C – Versão Brasileira do Questionário de Qualidade de Vida -SF-36

Em geral você diria que sua saúde é:

Excelente Muito Boa Boa Ruim Muito Ruim


1 2 3 4 5
✓ Comparada há um ano atrás, como você se classificaria sua idade em geral, agora?
Muito Melhor Um Pouco Melhor Quase a Mesma Um Pouco Pior Muito Pior
1 2 3 4 5
✓ Os seguintes itens são sobre atividades que você poderia fazer atualmente durante um dia
comum. Devido à sua saúde, você teria dificuldade para fazer estas atividades? Neste caso, quando?

Não, não
Sim, dificulta Sim, dificulta
Atividades dificulta de
muito um pouco
modo algum
a) Atividades Rigorosas, que exigemmuito
esforço, tais como 1 2 3
correr,
levantar objetos pesados, participar em
esportes árduos.
b) Atividades moderadas, tais comomover
uma mesa, passar aspirador de 1 2 3
pó, jogar bola, varrer a casa.
c) Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3
d) Subir vários lances de escada 1 2 3
e) Subir um lance de escada 1 2 3
f) Curvar-se, ajoelhar-se ou dobrar- 1 2 3
se
g) Andar mais de 1 quilômetro 1 2 3
h) Andar vários quarteirões 1 2 3
i) Andar um quarteirão 1 2 3
j) Tomar banho ou vestir-se 1 2 3
✓ Durante as últimas 4 semanas, você teve algum dos seguintes problemas com seu trabalho
ou com alguma atividade regular, como consequência de sua saúde física?
Sim Não
a) Você diminui a quantidade de tempo que se dedicava ao seu 1 2
trabalho ou a outras atividades?
b) Realizou menos tarefas do que você gostaria? 1 2
c) Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou a outras atividades. 1 2
d) Teve dificuldade de fazer seu trabalho ou outras atividades (p. 1 2
ex. necessitou de um esforço extra).
✓ Durante as últimas 4 semanas, você teve algum dos seguintes problemas com seu trabalho
ou outra atividade regular diária, como conseqüência de algum problema emocional (como se
sentir deprimido ou ansioso)?
Sim Não
a) Você diminui a quantidade de tempo que se dedicava ao seu 1 2
trabalho ou a outras atividades?
b) Realizou menos tarefas do que você gostaria? 1 2
c) Não realizou ou fez qualquer das atividades com tanto cuidado 1 2
como geralmente faz.
✓ Durante as últimas 4 semanas, de que maneira sua saúde física ou problemas emocionais
interferiram nas suas atividades sociais normais, em relação à família, amigos ou em grupo?

De forma nenhuma Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente


1 2 3 4 5

✓ Quanta dor no corpo você teve durante as últimas 4 semanas?

Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito grave


1 2 3 4 5 6

✓ Durante as últimas 4 semanas, quanto a dor interferiu com seu trabalho normal (incluindo o
trabalho dentro de casa)?

De maneira alguma Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente


1 2 3 4 5

✓ Estas questões são sobre como você se sente e como tudo tem acontecido com você durante
as últimas 4 semanas. Para cada questão, por favor dê uma resposta que mais se aproxime de maneira
como você se sente, em relação às últimas 4 semanas.

Uma
A maior Uma boa Alguma
Todo pequena Nunca
parte do parte do parte do
Tempo parte do
tempo tempo tempo
tempo
a) Quanto tempo vocêtem
se sentindo cheio de 1 2 3 4 5 6
vigor, de vontade, de
força?
b) Quanto tempo você
tem se sentido 1 2 3 4 5 6
umapessoa muito
nervosa?
c) Quanto tempo você tem
se sentido tão deprimido 1 2 3 4 5 6
que nada
pode anima-lo?
d) Quanto tempo vocêtem
se sentido calmo ou 1 2 3 4 5 6
tranqüilo?
e) Quanto tempo você
tem se sentido 1 2 3 4 5 6
commuita
energia?
f) Quanto tempo vocêtem
se 1 2 3 4 5 6
sentido
desanimado ou abatido?
g) Quanto tempo vocêtem
se 1 2 3 4 5 6
sentido
esgotado?
h) Quanto tempo você
tem se sentido 1 2 3 4 5 6
umapessoa feliz?
i) Quanto tempo você
1 2 3 4 5 6
tem se sentido cansado?

✓ Durante as últimas 4 semanas, quanto de seu tempo a sua saúde física ou problemas
emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar amigos, parentes, etc)?

Todo A maior parte do Alguma parte do Uma pequena Nenhuma parte


Tempo tempo tempo parte do tempo do tempo
1 2 3 4 5

✓ Durante as últimas 4 semanas, quanto de seu tempo a sua saúde física ou problemas
emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar amigos, parentes, etc)?

✓ O quanto verdadeiro ou falso é cada uma das afirmações para você?

A maioria A maioria
Definitivamente Não Definitiva-
verdadeiro das vezes sei das vezes mente falso
verdadeiro falso
a) Eu costumo obedecer
um pouco mais 1 2 3 4 5
facilmente que as outras
pessoas
b) Eu sou tão saudável
quanto qualquer pessoa 1 2 3 4 5
que eu conheço
c) Eu acho que a minha
1 2 3 4 5
saúde vai piorar
d) Minha saúde é
1 2 3 4 5
excelente
Anexo D – Registro Alimentar

Formulário de Registro Alimentar

Nome:____________________________________________________ Data:___/___/_____

Data de nascimento: ____________ Idade:________ Sexo: M( ) F( )

Dia da semana

Durante 3 dias (escolher 2 dias da semana e 1 do final de semana) anotar DATA, HORA e descrever
detalhadamente o alimento e a quantidade consumida como no exemplo abaixo. Anotar logo após o
consumo. Não alterar sua rotina alimentar. É muito importante que todos os alimentos sejam anotados
e sua quantidade conforme o consumo e a orientação recebida.

EXEMPLO:

HORA ALIMENTO QUANTIDADE


7:00 Pão Francês 1 unidade
Manteiga 1 colher de chá
Maçã 1 unidade
Café 1 xícara
Leite Integral em pó 2 colheres de chá
12:00 Arroz cozido 4 colheres de sopa
Filé de peito de frango 2 pedaços médios

APLICAÇÃO:

HORA ALIMENTO QUANTIDADE


ANEXO E - Escala Visual Analógica

Nome:_________________________________________________________Data:___/___/_____

Data de nascimento: ____________ Idade:________ Sexo: M( ) F( )

Escala Visual Analógica-EVA


Anexo F- Escala de Borg
Apêndice A- Anamnese

ANAMNESE
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
NOME:________________________________________________________________________
IDADE:__________ DATA DE NASCIMENTO:_______________ TELEFONE:_________
ESTADO CIVIL: ( )SOLTEIRO ( )CASADO ( )VIÚVO ( )DIVORCIADO
ENDEREÇO:___________________________________________________________________
ESCOLARIDADE:__________________________ RENDA FAMILIAR:__________________
QUANTAS PESSOAS MORAM COM VOCÊ:______________ TRABALHA:______________
TEMPO DE SERVIÇO:__________________ TURNO:_________________________________
FUNÇÃO:_____________________________________ SETOR:_________________________

PATOLOGIA
DIAGNÓSTICO:____________________________ TEMPO DE DIAGNÓSTICO:___________
ESTADIAMENTO: ( )GRAU I ( )GRAU II ( )GRAU III ( )GRAU IV
REALIZAVA EXAMES ANTES DO DIAGNÓSTICO?_______ PERIODICIDADE:_________
ESTÁGIO DO TRATAMENTO:_____________________________________ ________
QUAIS ETAPAS DO TRATAMENTO JÁ ENCERROU? ( )IMUNOTERAPIA
( )RADIOTERAPIA ( )QUIMIOTERAPIA ( )HORMONIOTERAPIA ( )FISIOTERAPIA
TEVE RECIDIVA DO CÂNCER? ( )SIM ( )NÃO TEVE METÁSTASE? ( )SIM ( )NÃO
QUAIS EFEITOS ADVERSOS DO TRATAMENTO E DA PRÓPRIA DOENÇA TÊM OBSERVADO:
_________________________________________________________________
QUAIS REMÉDIOS UTILIZA:_____________________________________________________
POSSUI OUTRAS DOENÇAS:____________________________________________________
Cirurgia
JÁ FEZ CIRURGIA?________ TEMPO DE CIRURGIA?_____________________

Hormonioterapia
QUAL FÁRMACO UTILIZA?
QUAL?____________________________ HÁ QUANTO TEMPO UTILIZA O FÁRMACO?_____

ETIOPAGENIA
ALGUM FAMILIAR JÁ TEVE CÂNCER?_______________QUANTOS:__________________ QUAL
CÂNCER:______________________________ COR DA SUA PELE:______________

EXERCÍCIO FÍSICO
JÁ REALIZOU EXERCÍCIO FÍSICO_________ QUAL(IS):_____________________________
QUANTO TEMPO:________________________ QUANTAS VEZES POR SEMANA:_______
HÁ QUANTO TEMPO NÃO REALIZA EXERCÍCIO FÍSICO:___________________________
VOCÊ GOSTA DE REALIZAR EXERCÍCIOS FÍSICOS:_____ QUAIS:___________________
Apêndice B- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido


Título da pesquisa: “Efeitos do treinamento combinado nos pacientes em tratamento do câncer de
próstata”.
Pesquisadora Responsável: Andréa Dias Reis (Professora Pesquisadora / Orientadora).
Número do CAAE: _________________
Pesquisadora Assistente: Alessandro Miranda Coelho (Aluno do Projeto)

Você está sendo convidado a participar como voluntário de uma pesquisa. Este documento,
chamado Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, visa assegurar seus direitos como
participante.
Por favor, leia com atenção e calma. Se houver perguntas antes ou mesmo depois de assiná-lo,
você poderá esclarecê-las com o pesquisador. Não haverá nenhum tipo de penalização ou prejuízo se
você não aceitar participar ou retirar sua autorização em qualquer momento.
Caso retire seu consentimento em participar da pesquisa envie uma mensagem para o e-mail
andrea.dr@ufma.br da pesquisadora responsável, que emitirá uma resposta de ciência do interesse do
participante de pesquisa retirar seu consentimento, você pode desistir da pesquisa a qualquer
momento sem nenhum prejuízo.
Justificativas e Objetivos: O estudo visa coletar e analisar dados a respeito do treinamento
combinado na população com câncer de próstata. Sendo assim o objetivo é analisar os efeitos do
treinamento combinado (aeróbico mais resistido) sobre a função autonômica, fadiga, dor, qualidade
de vida, nível de atividade física composição corporal, antropometria, consumo alimentar, força e
capacidade aeróbica e funcional de homens em tratamento do câncer de próstata.
Restrição: Você NÃO deverá participar desta pesquisa se não for diagnosticado com câncer de
próstata. Você NÃO deverá participar deste estudo se não estiver à vontade para responder às
perguntas desta pesquisa.
Procedimentos: As perguntas dos questionários serão realizadas pelos pesquisadores e respondidas
pela própria voluntária; a composição corporal, os testes físicos e a avaliações dos hábitos alimentares
serão realizadas por profissionais habilitados, e aplicados nas dependências do hospital.
Confidencialidade: As informações obtidas serão utilizadas para atingir o objetivo proposto. A
identificação do participante será mantida em sigilo pelos pesquisadores. O questionário será
guardado em sigilo, onde ficará armazenada por cinco anos, sendo apagada as informações
após esse período, conforme Resoluções 466/12 e 510/16 do Conselho Nacional de Saúde. Ademais,
os arquivos serão protegidos por senha com acesso apenas do pesquisador responsável, ou equipe de
pesquisa. É importante que você também guarde em seus arquivos eletrônicos a cópia do TCLE
durante os cinco anos.

Riscos: Os procedimentos utilizados nesta pesquisa obedecem aos Critérios da Ética na Pesquisa com
Seres Humanos conforme a resolução n.466/12 do Conselho Nacional de Saúde- Brasília-DF. Apesar
dos riscos envolvidos na pesquisa serem mínimos, efeitos adversos como dores, fraqueza,
indisposição e desconforto poderão ocorrer devido as reações adversas do tratamento do câncer de
próstata e a realização do programa de exercício físico poderá acarretar a ocorrência de desconfortos
musculares, os quais poderão ser aliviados pela cessação temporário do exercício e com os benefícios
do treinamento físico.
Benefícios: Ao participar desta pesquisa você terá acesso a informações relacionadas ao seu estado de
saúde, sem nenhum custo; além disso, os participantes dos grupos poderão usufruir de melhoras no
estado geral de saúde, como melhora do condicionamento físico e da qualidade de vida, além da
menor fadiga, dor e ansiedade. Adicionalmente, espera-se que os resultados obtidos ampliem o
conhecimento sobre os efeitos do exercício físico para a saúde do homem que faz tratamento para o
câncer de próstata.
Acompanhamento e assistência: Em caso de qualquer evento adverso ou dúvidas durante a pesquisa
você poderá entrar em contato com a pesquisadora responsável (ver tópico Contato), a qual deverá
prestar assistência integral, imediata e gratuita, sem ônus de qualquer espécie, pelo tempo que for
necessário, em caso de danos decorrentes direta ou indiretamente da participação no estudo. Ressalta-
se que é de responsabilidade do pesquisador, do patrocinador do estudo e das instituições
participantes, a prestação de assistência e acompanhamento do participante da pesquisa que vier a
sofrer tais danos, conforme assegura o item II.3.1 e II.3.2 da Resolução CNS nº 466 de 2012.
Sigilo e privacidade: Você tem a garantia de que sua identidade será mantida em sigilo e nenhuma
informação será dada às pessoas que não façam parte da equipe de pesquisadores, assim como, suas
informações não serão armazenadas em nenhuma plataforma virtual, ambiente compartilhado ou
"nuvem". Na divulgação dos resultados deste estudo, seu nome não será divulgado.
Indenização: Os participantes da pesquisa que vierem a sofrer qualquer tipo de dano resultante de
sua participação na pesquisa, previsto ou não no TCLE, têm direito à indenização, no valor de
R$ 100,00 por parte do pesquisador, patrocinador e das instituições envolvidas, prerrogativa esta,
prevista na Resolução CNS nº 466 de 2012 e no Código de Processo Civil.
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP): O papel do CEP é avaliar e acompanhar os aspectos éticos
de todas as pesquisas envolvendo seres humanos. A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
(CONEP), tem por objetivo desenvolver a regulamentação sobre proteção dos seres humanos
envolvidos nas pesquisas. Desempenha um papel coordenador da rede de Comitês de Ética em
Pesquisa (CEPs) das instituições, além de assumir a função de órgão consultor na área de ética em
pesquisas.
Consentimento livre e esclarecido: Após ter recebido esclarecimentos sobre a natureza da pesquisa,
seus objetivos, métodos, benefícios previstos, potenciais riscos e incômodos que esta possa acarretar,
e estando ciente de que em qualquer fase da pesquisa, você poderá fazer perguntas, caso tenha
dúvidas, e retirar o seu consentimento, além de não permitir a posterior utilização de seus dados, sem
nenhum ônus ou prejuízo, aceito participar e declaro estar concordando com a minha participação.

Responsabilidade do pesquisador: Asseguro ter cumprido as exigências da resolução 466/2012


CNS/MS e complementares na elaboração do protocolo e na obtenção deste Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido. Informo que o estudo foi aprovado pelo CEP perante o qual o projeto foi
apresentado. Comprometo-me a utilizar o material e os dados obtidos nesta pesquisa exclusivamente
para as finalidades previstas neste documento ou conforme o consentimento dado pelo participante.

Li e Concordo com o termo de consentimento


Li e NÃO Concordo com o termo de consentimento

Este documento tem duas vias, uma via será disponibilizada para você e a outra via será
guardada com a equipe de pesquisa. Caso você concorde em participar da pesquisa pedimos
que assine no final deste documento e faça rubrica em cada página. Você poderá assinar e
rubricar este documento digitalmente.

São Luís - MA, _____/_____/_______.

______________________________________________
(Assinatura do participante da pesquisa)

______________________________________________
(Assinatura do pesquisador)
Contato: Em caso de dúvidas sobre o estudo, você poderá entrar em contato com a pesquisadores
responsáveis, Prof.ª Drª. Andréa Dias Reis ou Alessandro Miranda Coelho, no Departamento de
Educação Física – Universidade Federal do Maranhão, Av. dos Portugueses, 1966 - Vila Bacanga, São
Luís - MA, 65080-805; telefone: (98) 98722-0570; e-mail: andrea.dr@ufma.br.
Em caso de denúncias ou reclamações sobre sua participação e sobre questões éticas do estudo, você
poderá entrar em contato com a secretaria do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UFMA, está
localizado no Prédio CEB Velho, em frente ao Auditório Sérgio Ferretti; E-mail: cepufma@ufma.br;
Telefone: 3272-8708.
Apêndice C- Termo de Compromisso
Apêndice D- Termo de Responsabilidade e compromisso para uso, guarda e divulgação de
dados e arquivos de pesquisa.

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