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Avaliar o tratamento inicial proposto no caso SALA DE EMERGENCIA + MOV + ECG + EXAMES LABORATORIAIS + EXAMES DE IMAGEM + Um dos maiores desafios para o emergencista ¢ uma das mais importantes causas de procura ao departamento de emergéncia (DE)- 8 milhdes de atendimentos/ ano e entre 5 e 10% das consultas~ 50-70% dos pacientes necessitando permanecer em unidades de dor toracica. + Maioria das vezes estd associada a condigdes de baixo risco. + Casos de alto risco tem morbidade e mortalidade ¢ alto. + Doengas ameacadoras a vida que se apresentam com dor tordcica: 1. Sindromes aérticas. Sindrome coronariana aguda. ‘Tromboembolismo pulmonar. 4, Tamponamento cardiaco. 5. Pneumot6rax hipertensivo. 6. Rotura esofagica (mediastinite). Ccesvortesint | Snaonepéptca opssvina, «Ssocso con mnt, catena iowa peptca pata Penton Renu gastoescpe0 Dor acest 5socepBo com neningio cam dcabid spesmo esetpco enera com tra ota esc Dor eee! nanan, enisema sutcutaeo, cls, vamos Coste ‘Snaide Murphy caspian Dan nn ag mn a ar Sseeminas cha motte Pacginca | Sonataxgaoconverto Dipuosens 6 excuse ‘Shee do pace ose Eo skiecioree he ean d-mecis SIOECA.nc evnsesptspromnntam ie TP tense poe Atendimento do paciente instavel Triagem rapida + MOV + sistema ABCDE. OBS: Triagem. ‘Tempo recomendado para o atendimento médico: Laranja: < 10 minutos. ‘Amarelo: < 60 minutos. Verde: < 120 minutos. ‘Azul: < 240 minutos. Pacientes devem ser atendidos na sala de emergéncia e monitorizados com a chamada abordagem MOV: 1. Iniciar Monitorizagao cardfaca Idealmente deve ser realizada em monitor portatil multiparamétrico, com as seguintes. avaliagdes: + Pressdo arterial nao invasiva: avaliagao da adaptacdo do paciente ao estresse da patologia emergencial + preditor de eventos adversos. © Métodos: auscultatério (manual) e oscilométrico (monitores). ‘+ Oximetria de pulso: mede a porcentagem de hemoglobina arterial que esté no estado de oxi-Hb. Relaciona a quantidade de oxigénio que a Hb esta carregando com 0 maximo que pode transportar= saturagdo de oxigénio (SatO2). Também. avalia a eficacia das intervengées relacionadas a oxigenagao do paciente. © LimitagSes clinicas: artefato de movimentago e perda de sinal; estados de baixa perfusdo, com componente pulsétil baixo e erros de mensuraco; incapacidade de distingdio entre hemoglobina normal e condigdes como metemoglobina (MetHb) e carboxi-hemoglobina (COHb) + Temperatura: temperatura axilar a mais utiizada. Ajuda a reconhecer quadros inflamatérios, infecgSes, ¢ hipo ou hipertermias ameacadoras a vida. * Cardioscopia: ECG- habitualmente derivagao Dil + frequéncia cardiaca. + Glicemia capilar: nao é um dos parametros de monitores, sugerimos sua inclusdo- niveis glic&micos podem guiar o raciocinio clinico e terapéutica. Ex: hiperglicemia podemos pensar em causas metabilicas e evitar intubacdo catastréfica em um paciente com cetoacidose diabética. Hipoglicemia- podemodemos facilmente resolver um rebaixamento do nivel de consciéncia com 4 ampolas de glicose 50%. + Outros parametros: nao estéo incluidos na abordagem inicial do paciente grave. © Pressio arterial invasiva- indicada em pacientes com instabilidade hemodinamica persistente ou recorrente; na monitorizagao de doengas ou de tratamentos com metas de pressdo arterial estabelecida (hipertensao intracraniana, sindrome neurovascular, disseccéo de aorta, choque séptico etc.); na necessidade de coleta de sangue arterial frequente (por exemplo, em pacientes intubados); ou quando se suspeitar de imprecises do método oscilométrico nao invasive (por exemplo, obesidade ou arritmias). © Capnografia: monitoramento em tempo real da concentragao ou pressao parcial de Coz. © Frequéncia respirat6ria: mensuragao pouco confidvel em monitores. 2. Oxigénio se saturagao de 02 <90% Oxigenioterapia suplementar é frequentemente administrada para o tratamento inicial de hipoxemia. Mascara facial: vitimas de tralma; primeira escolha em pacientes admitidos com SatO2 <85%. Pacientes com SatO2 >85% devem ter conduta individualizada, Ventilago nao invasiva (VNI) tem beneficios demonstrados nas seguintes indicagdes’ + Exacerbagdo de doenga pulmonar obstrutiva crénica (POC) com acidose respiratéria (PaCO2 >45 mmHg ou pH <7,3) + Edema pulmonar cardiogénico. * Insuficiéncia respiratéria aguda hipoxémica em pacientes imunossuprimidos. + Extubagdio de alto risco (jdade > 65 anos; insuficiéncia cardiaca congestiva [ICC]; DPOC, APACHE II > 12). \Ventilagao invasiva: pacientes com alteragao de nivel de consciéncia ou falha na terapia com oxigénio suplementar ou com VNI Oxig6nio deve ser prescrito para alcangar uma SatO2 de 90-98% para a maioria dos pacientes com doenga aguda ou SatO2 de 88-92% para pacientes com risco de insuficiéncia respiratéria hipercépnica (como pacientes portadores de doenca pulmonar obstrutiva crénica). 1, Obter acesso Venoso periférico. Idealmente deve-se estabelecer dois acessos calibrosos (18G ou maior). Devido a dificuldades individuais (obesidade, hipovolemia etc.), muitas vezes essa conduta 6 invidvel Uso do ultrassom point-of-care para guiar a pungao de veias ou dispositivos intraésseos so ferramentas indispensdveis no DE. OBS: exame fisico e ultrassom a beira do leito ajudam no diagnéstico. Avaliagao do paciente estavel ou estabilizado ‘So passos nessa abordagem: 1. Anamnese + exame fisico a. Dirigidos para causas de maior risco. b, Avaliar caracteristicas da dor, se intensidade desproporcional ao quadro, itradiagao, tempo de instalagao (stibito ou nao), sintomas associados, associagao com esforgo, sintomas associados (néuseas, vomitos, febre), antecedentes e fatores de risco c. Exame fisico: inspegdo local, simetria de pulsos, pressdo arterial nos quatro membros, ausculta pulmonar e cari ca, testar dor & palpagdo e pesquisar sinais focais neurolégicos. 2. ECG a, TODOS os pacientes com dor toracica. b. Realizado em até 2 minutos de sua entrada no DE. c. Visto e avaliado pelo médico em até 10 minutos. d, Demais exames indicados: Enzimas pancrestieas Pancrestito Endascopia digestva aks Rotura esotégioa EG electra IAN nat agito do moe: POR protina G+eatwa, TEP. vomtioemboksmo puodar US uliassom 3. Diagnésticos ameagadores a vida devem ser confirmados ou afastados. a. Ultrassom na sala de emergéncia pode contribuir com varios diagnésticos nas ‘emergéncias. HIDRATAGAO VENOSA + ANALGESIA 1. Analgesia a, Conduta perante a crise dlgica. b. Consiste na pesquisa/corregao dos fatores desencadeantes + alivio imediato, seguro eficaz da dor, c. Deve-se pesar os riscos e beneficios do tratamento em cada caso. 4d. Diferentes "pontos” da via nociceptiva devem ser farmacologicamente modulados visando o controle do sintoma ~ utilizam-se combinagdes de analgésicos com mecanismos de acd distintos= potencializar a eficécia + reduzir a dose e a chance de toxicidade de cada droga individual, e, AINE, paracetamol, dipirona e opioides devem ser prescritos ~ intervalos regulares (e nao apenas como “SOS") + sequencial + aditiva. f. Dor leve a moderada— AINE ou paracetamol ou dipirona @. Dor intensa e/ou refrataria-- AINE ou paracetamol ou dipirona + opioides (poténcia e dose dos opidoides devem aumentar em proporcdo direta a dor). sample wigan ComumenteUetor na re Agen 2. Hidratagao a. Deve ser feita preferencialmente pela via oral (60 mU/kg/dia) b, Hidratagao venosa- indicada nos casos em que a hidratagao oral nao é adequada ou nao pode ser garantida, tendo em mente que todo cuidado é pouco a fim de evitar a hipervolemia iatrogénica (particularmente em falcémicos adultos, que costumam apresentar disfungao cardiaca crénica). Cc. Grau de hidratagao pode ser objetivamente avaliado através da monitorizagao didria do EAS= Urina 1, que deve ter a densidade urinéria mantida <1.010.

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