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O autor relata duas experiências em que teve contato com renomados psicólogos,
Carl Rogers e Raquel L. Rosemberg, durante seu curso de especialização em
Aconselhamento Psicológico na USP. Ao apresentar seu trabalho, Rogers
demonstrou humildade e interesse na abordagem teórica e prática que era utilizada
no Brasil. No entanto, em um encontro posterior, o autor ficou surpreso quando
Rogers aconselhou que suas teorias não deveriam ser aplicadas à realidade
brasileira, pois cada cultura tem suas particularidades. O autor conclui que, apesar
de as teorias dos grandes teóricos da psicologia serem importantes, é fundamental
considerar as particularidades socioculturais de cada contexto em sua aplicação.
O artigo discute a definição e o escopo da psicologia da saúde, que está preocupada com a
integração da saúde mental, física e social. O autor questiona por que a psicoterapia não
está incluída na psicologia da saúde, já que lida com a saúde mental do paciente. No
entanto, a psicologia da saúde está principalmente preocupada em integrar a saúde mental
com a saúde física e social. Ela leva em consideração a história do paciente e a realidade
institucional, visando modificar até mesmo a estrutura institucional, se necessário. A
psicologia da saúde acredita que a doença resulta de um desequilíbrio entre a saúde física e
emocional e suas interações com a realidade social do paciente. Ela valoriza a colaboração
multidisciplinar e busca compreender o sofrimento do paciente, não apenas explicá-lo. O
autor argumenta que a psicologia da saúde deveria ser uma psicologia clínica, social,
hospitalar e institucional, com uma perspectiva mais ampla sobre os conceitos de saúde.
Essa psicologia forneceria um modelo ampliado de cuidado que poderia contribuir para uma
melhor compreensão do sofrimento dos pacientes.
a criação da psicologia da saúde, sua definição e seus objetivos, destacando sua ênfase na
prevenção de doenças e no aprimoramento do sistema de saúde. Também enfatiza a
necessidade de desenvolver novas metodologias de pesquisa e intervenção para atender às
especificidades da área. O autor destaca que a psicologia da saúde envolve todos os
profissionais de saúde e exige uma compreensão ampla das condições sociais,
econômicas e familiares que afetam a saúde. Além disso, ressalta que a psicologia da
saúde transcende confinamentos teóricos e epistemológicos e representa uma nova
dinâmica na prática clínica e na psicologia contemporânea.
O texto descreve alguns trabalhos significativos na prática clínica que ilustram a emergência
e evolução de várias áreas dentro da psicologia. Essas áreas incluem psicologia hospitalar,
psico-oncologia, psiconeuroimunologia, psicossomática, cuidados domiciliares, tratamento
de dependência química e psicologia institucional. O texto fornece detalhes sobre cada área,
incluindo definições, origens e desenvolvimentos, bem como o papel dos psicólogos em
cada campo. O texto observa que algumas dessas áreas ainda estão em desenvolvimento,
enquanto outras se tornaram cada vez mais proeminentes dentro do campo da psicologia.
O texto aborda a área da psicologia da comunidade, que busca melhorar a vida dos
membros da comunidade e tem como centro de interesse pessoas com algum tipo de
capacidade reduzida. Os psicólogos de comunidade trabalham em condições ambientais,
como abrigos, para possibilitar que essas pessoas vivam em comunidade. A amplitude do
termo comunidade indica que a psicologia da comunidade tem uma área de atuação
bastante ampla, e entender essa área significa entender vertentes de nossas condições de
vida.