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Capítulo 6

Redes sem fio e


redes móveis
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Redes de computadores I

Prof.: Leandro Soares de Sousa


E-mail: lsousa@id.uff.br
Site: http://www.ic.uff.br/~lsousa

Não deixem a matéria acumular!!!


Datas das avaliações, exercícios propostos, transparências,... no
site!
3

Sumário

6.1 – Introdução
6.2 – Características dos enlaces e redes sem fio
6.3 – Wi-Fi: LANs sem fio 802.11
6.4 – Acesso celular à Internet
6.5 – Gerenciamento da mobilidade: princípios
6.6 – IP Móvel
6.7 – Gerenciamento da mobilidade em redes celulares
6.8 – Redes sem fio e mobilidade: impacto sobre os
protocolos das camadas superiores
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Sumário

6.1 – Introdução
6.2 – Características dos enlaces e redes sem fio
6.3 – Wi-Fi: LANs sem fio 802.11
6.4 – Acesso celular à Internet
6.5 – Gerenciamento da mobilidade: princípios
6.6 – IP Móvel
6.7 – Gerenciamento da mobilidade em redes celulares
6.8 – Redes sem fio e mobilidade: impacto sobre os
protocolos das camadas superiores
Introdução 5

• Elementos de uma rede sem fio


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Introdução

Podemos identificar os seguintes elementos em uma rede


sem fio:

• Hospedeiros sem fio (celulares, tablets, notes, torradeiras,


geladeiras, ...)

• Enlaces sem fio (mobilidade, alcance, handoff, ...)

• Estação-base (pontos de acesso 802.11, torres de acesso


para celulares, ...)

• Infraestrutura de rede
Introdução 7

• Características de enlaces de padrões selecionados de


rede sem fio (área de cobertura e taxa)
Taxonomia de redes sem fio 8

único salto múltiplos saltos

host podem ter que


host se conectam com
rotear por diversos
infraestrutura a estação base (WiFi
nós sem fio para se
(802.11), celular) que
(ex., APs) conectar a Internet, via
se conecta com a
estação base:
Internet
redes mesh

sem estação base,


sem estação base, sem conexão com
sem conexão com Internet.
sem Internet – com “nó Podem ter que rotear
infraestrutura mestre” (Bluetooth, para alcançar outro nó
802.11 em modo ad sem fio: MANET
hoc) (móveis sem fio),
VANET (veiculares)
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Sumário

6.1 – Introdução
6.2 – Características dos enlaces e redes sem fio
6.3 – Wi-Fi: LANs sem fio 802.11
6.4 – Acesso celular à Internet
6.5 – Gerenciamento da mobilidade: princípios
6.6 – IP Móvel
6.7 – Gerenciamento da mobilidade em redes celulares
6.8 – Redes sem fio e mobilidade: impacto sobre os
protocolos das camadas superiores
Características de 10

enlaces e redes sem fio

Podemos encontrar várias diferenças importantes entre um


enlace com fio e um enlace sem fio:

• Redução da força do sinal.

• Interferência de outras fontes.

• Propagação multivias

A figura a seguir ilustra diversas características da camada física


que são importantes para entender os protocolos de
comunicação sem fio da camada superior.
Características de 11

enlaces e redes sem fio BER – Bit Error Rate


SNR – Signal-to-Noise Ratio

Maior potência do sinal


menor a taxa de erros

Técnica adaptativa de
acordo com o nível de
ruído → ajuda
Características de 12

enlaces e redes sem fio


Múltiplos transmissores e receptores sem fio criam problemas
adicionais (além do múltiplo acesso):

Terminal oculto Atenuação do sinal


CDMA 13

• Um exemplo
simples de
CDMA:
codificação no
remetente,
decodificação
no receptor:
14

CDMA

• Para o m-ésimo mini-intervalo do tempo de transmissão de


bits de di, a saída do codificador CDMA, Zi,m, é o valor de di
multiplicado pelo m-ésimo bit do código CDMA escolhido,
cm:

• Se o mundo fosse simples e não houvesse remetentes


interferindo, o receptor receberia os bits codificados, Zi,m, e
recuperaria os bits de dados originais, di, calculando:
CDMA 15

• Um exemplo
de CDMA com
dois
remetentes:
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Sumário

6.1 – Introdução
6.2 – Características dos enlaces e redes sem fio
6.3 – Wi-Fi: LANs sem fio 802.11
6.4 – Acesso celular à Internet
6.5 – Gerenciamento da mobilidade: princípios
6.6 – IP Móvel
6.7 – Gerenciamento da mobilidade em redes celulares
6.8 – Redes sem fio e mobilidade: impacto sobre os
protocolos das camadas superiores
Wi-Fi: LANs sem fio 802.11 17

• 802.11b

faixa de frequência de 2,4-2,485 GHz espectro não licenciado

até 11 Mbps

direct sequence spread spectrum (DSSS) na camada física

11 canais podendo definir, por exemplo, os canais 1, 6 e 11 para juntos prover 33
Mbps
• 802.11a

faixa de frequência de 5,1-5,8 GHz

até 54 Mbps
• 802.11g

faixa de frequência de 2,4-2,485 GHz

até 54 Mbps
• 802.11n: antena múltipla(2 ou mais na saída do host e 2 ou mais na BS, recebendo
sinais diferentes)

faixa de frequência de 2,4-5 GHz range

até 300 Mbps

• CSMA/CA

mesmo formato do frame

A distância de transmissão dessas LANs é mais curta para determinado nível de
potência e elas sofrem mais com a propagação multivias.
A arquitetura 802.11 18

• A arquitetura de LAN IEEE 802.11 (com infraestrutura, mas


pode ser ad hoc)
19

Canais e associação
• Em 802.11, cada estação sem fio precisa se associar com um
AP antes de poder enviar ou receber dados da camada de rede.

• Ao instalar um AP, um administrador de rede designa ao ponto


de acesso um Identificador de Conjunto de Serviços (SSID)
composto de uma ou duas palavras.

• Ele também deve designar um número de canal ao AP


(normalmente entre 1 e 11).

• Uma selva de Wi-Fis é qualquer localização física na qual uma


estação sem fio recebe um sinal suficientemente forte de dois
ou mais APs.
20

Canais e associação

• Em geral, o hospedeiro escolhe o AP cujo quadro de


sinalização é recebido com a intensidade de sinal mais alta.

• O processo de varrer canais e ouvir quadros de sinalização


é conhecido como varredura passiva.

• Um hospedeiro sem fio pode também realizar uma


varredura ativa, transmitindo um quadro de investigação
que será recebido por todos os APs dentro de uma faixa do
hospedeiro sem fio.
Canais e associação 21

• Varredura passiva e ativa para pontos de acesso


22

O protocolo MAC 802.11

• Inspirados pelo enorme sucesso da Ethernet e seu protocolo


de acesso aleatório, os projetistas do 802.11 escolheram um
protocolo de acesso aleatório para as LANs sem fio 802.11.

• Esse protocolo de acesso aleatório é denominado CSMA com


prevenção de colisão ou, mais sucintamente, CSMA/CA.

• Em vez de usar detecção de colisão, o 802.11 usa técnicas de


prevenção de colisão.

• Usa um esquema de reconhecimento/retransmissão (ARQ) de


camada de enlace.
O protocolo MAC 802.11 23

• 802.11 usa reconhecimentos da camada de enlace

Espaçamento distribuído
(escuta para transmitir)

Espaçamento curto
(para os dados,
depois da reserva do
canal)

Colisão
Backoff – aleatório + DIFS
Tratando de terminais 24

ocultos: RTS e CTS


• Exemplo de terminal oculto: H1 está oculto de H2, e vice-
versa
Tratando de terminais 25

ocultos: RTS e CTS

• O protocolo IEEE 802.11 permite que uma estação utilize um


quadro de controle RTS (request-to-send) curto e um quadro de
controle CTS (clear-to-send) curto para reservar acesso ao canal.

• A utilização dos quadros RTS e CTS pode melhorar o


desempenho de dois modos importantes:

1. O problema da estação oculta é atenuado.

2. Desde que os quadros RTS e CTS sejam corretamente


transmitidos, os quadros DATA e ACK subsequentes deverão ser
transmitidos sem colisões.
Tratando de terminais ocultos: 26

RTS e CTS

• Prevenção de
colisão usando os
quadros RTS e CTS.
O quadro IEEE 802.11 27


Endereço 1: endereço MAC do host sem fio ou do AP que
vai receber o frame (destino)

Endereço 2: endereço MAC do host sem fio ou do AP
transmissor desse frame (origem)

Endereço 3: endereço MAC da interface do roteador. com o
qual o AP está conectado

Endereço 4: usado apenas no modo ad hoc (destino final)
28

O quadro IEEE 802.11


O quadro IEEE 802.11 29


Duração: duração do tempo reservado para transmissão (RTS/CTS)

Controle de sequência: número de sequência do frame (para RDT)

Tipo e subtipo: são usados para distinguir os quadros de associação,
RTS, CTS, ACK e de dados

Os campos de e para são usados para definir os significados dos
diferentes campos de endereço

O campo WEP (Wireless Equivalent Privacy) indica se está sendo ou
não utilizada criptografia
Mobilidade na mesma 30

sub-rede IP
• Mobilidade na mesma
sub-rede
• H1 permanece na
mesma sub-rede:
endereço IP pode
permanecer o mesmo

switch: qual AP está
associado com H1?

auto-aprendizado (Cap.
5): switch recebendo
um frame de H1
“guarda” qual interface
pode ser usada para
alcançar H1
Recursos avançados em 31

802.11
Adaptação da taxa 802.11

• Algumas execuções de 802.11 possuem uma capacidade


de adaptação de taxa que seleciona, de maneira adaptável,
a técnica de modulação da camada física sobreposta a ser
usada com base em características atuais ou recentes do
canal (BER X SNR).

• A adaptação da taxa 802.11 e o controle de


congestionamento TCP são semelhantes à criança: está
sempre exigindo mais e mais de seus pais até eles por fim
dizerem “Chega!” e a criança desistir.
Recursos avançados em 32

802.11

Gerenciamento de energia

• O padrão 802.11 provê capacidades de gerenciamento de


energia, permitindo que os nós 802.11 minimizem o tempo
de suas funções de:

• percepção,

• transmissão e recebimento, e

• outros circuitos necessários para “funcionar”.


Redes pessoais: 33

Bluetooth e Zigbee
• As camadas de enlace e física do 802.15.1 são baseadas
na especificação do Bluetooth anterior para redes
pessoais.

• Redes 802.15.1 operam na faixa de rádio não licenciada de


2,4 GHz em modo TDM, com intervalos de tempo de 625
μs.

• Redes 802.15.1 são redes ad hoc.

• Dispositivos 802.15.1 são primeiro organizados em uma


picorrede (piconet: pequena rede) de até oito dispositivos
ativos.
Redes pessoais: 34

Bluetooth e Zigbee
• Bluetooth:
Redes pessoais: 35

Bluetooth e Zigbee
• Zigbee é voltada para aplicações de menos potência,
menor taxa de dados e menor ciclo de trabalho do que
Bluetooth.

• Zigbee define taxas de canal de 20, 40, 100 e 250 Kbits/s,


dependendo da frequência do canal.

• Os nós em uma rede Zigbee podem ser de dois tipos:


Os chamados “dispositivos de função reduzida” operam
como escravos controlados por um único “dispositivo de
função completa”, assim como dispositivos Bluetooth
escravos.
Redes pessoais: 36

Bluetooth e Zigbee
• Zigbee pode funcionar como escravos e mestre ou
escravos e mestres (mesh – em malha)
• Compartilha mecanismos já apresentados: quadros de
sinalização e confirmações da camada de enlace;
protocolos de acesso aleatório de detecção de portadora
com recuo exponencial binário e alocação fixa garantida de
intervalos de tempo.
Redes pessoais: 37

Bluetooth e Zigbee
• Zigbee define um período de sinalização, depois um
período de disputa pelo acesso ao canal, o “vitorioso”
transmite num período garantido e depois todos “dormem”
para economizar energia
• Essa característica coloca a tecnologia Zigbee muito forte
na área de sensores
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Sumário

6.1 – Introdução
6.2 – Características dos enlaces e redes sem fio
6.3 – Wi-Fi: LANs sem fio 802.11
6.4 – Acesso celular à Internet
6.5 – Gerenciamento da mobilidade: princípios
6.6 – IP Móvel
6.7 – Gerenciamento da mobilidade em redes celulares
6.8 – Redes sem fio e mobilidade: impacto sobre os
protocolos das camadas superiores
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Acesso celular à Internet

• Quando as pessoas falam sobre tecnologia celular, em geral a


classificam como pertencendo a uma das diversas “gerações”.

• Os sistemas de primeira geração (1G) eram sistemas FDMA


analógicos, desenvolvidos especialmente para a comunicação
apenas por voz.

• Os sistemas originais 2G também foram projetados para voz.

• Os sistemas 3G também suportam voz e dados, mas com uma


ênfase cada vez maior nas capacidades de dados e enlaces
de acesso via rádio com maior velocidade.
Acesso celular à Internet 40

• Componentes da arquitetura de rede celular 2G GSM


(TDMA/FDMA)
Até 5 BSC por MSC

200.000 assinantes por MSC


Redes de dados celulares 3G: 41

estendendo a Internet para


assinantes de celular
• O núcleo da rede de dados celular 3G conecta as redes de
acesso por rádio à Internet pública. Existem dois tipos de
nós no núcleo da rede 3G:

1. Servidor de Nó de Suporte GPRS (SGSN).


2. Roteador de borda de suporte GPRS (GGSN).

•. A rede de acesso por rádio 3G é a rede do primeiro salto


sem fio que vemos como usuários do 3G.

•. O controlador da rede de rádio (RNC) em geral controla


várias estações-base transceptoras da célula.
Redes de dados celulares 3G: 42

estendendo a Internet para


assinantes de celular
• Arquitetura do sistema 3G
• Pilha de protocolos da Internet
• Smartphones ... (até 14Mbits/s)

Direct Sequence Wideband CDMA


(CDMA banda larga de sequência direta)
DS-WCDMA + FDM + TDM
No caminho para o 4G: LTE 43

O padrão 4G Long-Term Evolution (LTE) apresentado pelo 3GPP tem


duas inovações importantes em relação aos sistemas 3G:

• Núcleo de pacote desenvolvido (EPC): usa apenas a pilha de


protocolos da Internet.

• Rede de acesso por rádio LTE: múltiplas antenas, múltiplas


bandas, alocação dinâmica de canais (vários por usuário).

A alocação em particular de intervalos de tempo a nós móveis não é


exigida pelo padrão LTE.

Não usa mais a infraestrutura de telefonia, nem para as ligações

100Mbits/s download e 50Mbits/s upload!


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Sumário

6.1 – Introdução
6.2 – Características dos enlaces e redes sem fio
6.3 – Wi-Fi: LANs sem fio 802.11
6.4 – Acesso celular à Internet
6.5 – Gerenciamento da mobilidade: princípios
6.6 – IP Móvel
6.7 – Gerenciamento da mobilidade em redes celulares
6.8 – Redes sem fio e mobilidade: impacto sobre os
protocolos das camadas superiores
Gerenciamento da 45

mobilidade: princípios

• Vários graus de mobilidade do ponto de vista da camada de


rede
Gerenciamento da mobilidade: 46

princípios
• Elementos iniciais de uma arquitetura de rede móvel
47

Endereçamento

• Um dos papéis do agente externo é criar o denominado


endereço aos cuidados (COA) ou endereço
administrado para o nó móvel.

• Há dois endereços associados a um nó móvel:

1. seu endereço permanente (semelhante ao endereço da


família do nosso jovem móvel – exemplo do livro texto) e

2. seu endereço COA, às vezes denominado endereço


externo.
Roteamento para um nó 48

móvel
Roteamento indireto para um nó móvel

• Na abordagem de roteamento indireto o correspondente


apenas endereça o datagrama ao endereço permanente do
nó móvel.

• Envia o datagrama para a rede e nem precisa saber se o


nó móvel reside em sua rede nativa ou está visitando uma
rede externa.

• Esses datagramas são primeiro roteados, como sempre,


para a rede local do nó móvel.
Roteamento para um nó móvel 49

Roteamento indireto para um nó móvel


Roteamento para um nó móvel 50

Roteamento indireto para um nó móvel


Roteamento para um nó 51

móvel

Roteamento direto para um nó móvel

• A abordagem do roteamento indireto sofre de uma ineficiência


conhecida como problema do roteamento triangular.

• Datagramas endereçados ao nó móvel devem ser roteados


primeiro para o agente nativo e em seguida para a rede
externa, mesmo quando existir uma rota muito mais eficiente
entre o correspondente e o nó móvel.

• O roteamento direto supera a ineficiência do roteamento


triangular.
Roteamento para um nó móvel 52

Roteamento direto para um nó móvel


Roteamento para um nó móvel 53

Transferência do nó móvel entre redes com roteamento


direto (manutenção da conexão)
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Sumário

6.1 – Introdução
6.2 – Características dos enlaces e redes sem fio
6.3 – Wi-Fi: LANs sem fio 802.11
6.4 – Acesso celular à Internet
6.5 – Gerenciamento da mobilidade: princípios
6.6 – IP Móvel
6.7 – Gerenciamento da mobilidade em redes celulares
6.8 – Redes sem fio e mobilidade: impacto sobre os
protocolos das camadas superiores
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IP móvel
• O IP móvel é um protocolo complexo, cuja descrição detalhada exigiria
um livro inteiro (RFC 3344)

• Contém muitas das características já examinadas:


Agentes nativos, agentes externos, registro junto ao agente externo,
care-of-addresses, encapsulamento (pacote-dentro-de-pacote)

• O padrão IP móvel consiste em três partes principais:


Descoberta de agente.


Registro no agente nativo.


Roteamento indireto de datagramas.
IP móvel: roteamento indireto 56
57

IP móvel: descoberta de agente


• Anúncio de agente: agentes externos/nativos anunciam
serviços difundindo mensagem ICMP (campo type = 9)

bits H,F: agente nativo


e/ou externo

bit R: registro requerido


IP móvel: descoberta de agente 58
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Sumário

6.1 – Introdução
6.2 – Características dos enlaces e redes sem fio
6.3 – Wi-Fi: LANs sem fio 802.11
6.4 – Acesso celular à Internet
6.5 – Gerenciamento da mobilidade: princípios
6.6 – IP Móvel
6.7 – Gerenciamento da mobilidade em redes celulares
6.8 – Redes sem fio e mobilidade: impacto sobre os
protocolos das camadas superiores
Gerenciamento de mobilidade 60

em redes celulares
Em terminologia GSM, a rede nativa do nó móvel é
denominada rede pública terrestre móvel nativa (PLMN
nativa).

Como no caso do IP móvel, as responsabilidades das redes


nativas e visitadas são bastante diferentes:

• A rede nativa mantém um banco de dados conhecido como


registro nativo de localização (HLR).

• A rede visitada mantém um banco de dados conhecido


como registro de localização de visitantes (VLR).
Roteando chamadas para 61

um usuário móvel
• Estabelecendo uma chamada para um usuário móvel:
roteamento indireto:
Transferências (handoffs) em GSM 62

• Uma transferência (handoff) ocorre quando uma estação


móvel muda sua associação de uma estação-base para
outra durante uma chamada.
● objetivo do handoff: rotear a
chamada por uma nova
estação base (sem
interrupções)
● razões para o handoff:
● sinal mais forte para/de nova
BSS (para manter a
conectividade, menor
consumo de bateria)
● balanceamento de carga: liberar
canal na BSS atual
● GSM não define porque realizar
o handoff (política),somente
como (mecanismo)
● o handoff é iniciado pela estação
base antiga
Transferências (handoffs) em GSM 63

• Etapas da execução de 1.a BSS antiga informa ao MSC do


uma transferência entre handoff eminente, envia uma
lista de 1 ou mais BSSs novas
estações-base que têm 2.MSC visitado estabelece o path
uma MSC em comum: (aloca recursos) até a nova BSS
3.a nova BSS aloca canal de rádio
para ser usado pelo nó móvel
4.a nova BSS sinaliza o MSC, e a
BSS antiga indicado que o novo
path está estabelecido
5.a BSS antiga para o nó móvel: faça
handoff para a nova BSS
6.o nó móvel e a nova BSS trocam
mensagens para ativar o novo
canal
7.o móvel sinaliza o MSC, através da
nova BSS: handoff completado.
O MSC desvia a chamada
8.recursos MSC-BSS antiga são
liberados
Transferências (handoffs) em GSM 64

● MSC âncora: 1º. MSC


visitado durante a
chamada
● chamada continua sendo
roteada através do MSC
âncora
● novos MSCs são
encadeados no da cadeia
de MSCs contruída a
medida que o nó móvel
se desloca p/ novo MSC
● IS-41 permite um passo
opcional de minimização
de rota para reduzir a
cadeia multi-MSC
Transferências (handoffs) em GSM 65

● MSC âncora: 1º. MSC


visitado durante a
chamada
● chamada continua sendo
roteada através do MSC
âncora
● novos MSCs são
encadeados no da cadeia
de MSCs contruída a
medida que o nó móvel
se desloca p/ novo MSC
● IS-41 permite um passo
opcional de minimização
de rota para reduzir a
cadeia multi-MSC
Comparando... 66
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Sumário

6.1 – Introdução
6.2 – Características dos enlaces e redes sem fio
6.3 – Wi-Fi: LANs sem fio 802.11
6.4 – Acesso celular à Internet
6.5 – Gerenciamento da mobilidade: princípios
6.6 – IP Móvel
6.7 – Gerenciamento da mobilidade em redes celulares
6.8 – Redes sem fio e mobilidade: impacto sobre os
protocolos das camadas superiores
Sem fio e mobilidade: impacto sobre 68

protocolos de camadas superiores

• O TCP retransmite um segmento que é perdido ou


corrompido no caminho entre remetente e destinatário.

• No caso de usuários móveis, a perda pode resultar de


congestionamento de rede ou de transferência.

• Reduzindo de modo incondicional sua janela de


congestionamento, o TCP admite implicitamente que a
perda de segmento resulta de congestionamento e não de
corrupção ou transferência.
Sem fio e mobilidade: impacto sobre 69

protocolos de camadas superiores

• Entre o início e meados da década de 1990, pesquisadores


perceberam que, dadas as altas taxas de erros de bits em
enlaces sem fio e a possibilidade de perdas pela
transferência de usuários, a resposta do controle de
congestionamento do TCP poderia ser problemática em um
ambiente sem fio.

• Há duas classes gerais de abordagens possíveis para tratar


esse problema:

• Recuperação local. Os protocolos de recuperação local


recuperam erros de bits quando e onde eles ocorrem.
Sem fio e mobilidade: impacto sobre 70

protocolos de camadas superiores

• Remetente TCP ciente de enlaces sem fio. Em técnicas de


recuperação locais, o remetente TCP fica completamente
desavisado de que seus segmentos estão atravessando um
enlace sem fio.

• Técnicas de conexão dividida. Nesta técnica de conexão


dividida, a conexão fim a fim entre o usuário móvel e o
outro ponto terminal é dividida em duas conexões da
camada de transporte: uma do hospedeiro móvel ao ponto
de acesso sem fio, e uma do ponto de acesso sem fio ao
outro ponto terminal de comunicação.
71

Capítulo 6 - FIM

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