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O relatório Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016: transformar as economias para realizar os direitos, divulgado
pela ONU Mulheres, mostra que no mundo, em média, os salários das mulheres são 24% inferiores aos dos homens na
mesma função. “As mulheres continuam recebendo em todo o mundo um salário diferente pelo mesmo tipo de trabalho e
têm menores probabilidades que os homens de receber uma pensão, o que resulta em grandes desigualdades em termos
de recursos recebidos ao longo da vida”, informa o relatório.
CAMPOS, Ana Cristina. Desigualdade de gênero no mercado de trabalho persiste, diz ONU. Disponível em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/ (acesso em 15 maio 2015)
As ações afirmativas são políticas de correção de desigualdades e de efetivação de direitos. São uma tentativa de garantir
a todos os segmentos excluídos uma participação e o usufruto dos bens, riquezas e oportunidades, o direito à cidadania, à
cultura, à educação, ao trabalho digno e à participação das políticas públicas de caráter social.
Com base nos conhecimentos sobre o debate teórico e político a respeito das ações afirmativas, assinale a alternativa
correta.
a) As ações afirmativas atuam especificamente no campo cultural, promovendo políticas de valorização das diversidades
culturais e de reconhecimento das singularidades dos grupos identitários.
b) As ações afirmativas dizem respeito especificamente às ações estatais, como, por exemplo, a prioridade a determinados
grupos sociais no atendimento prestado pelos serviços públicos.
c) As ações afirmativas se diferenciam das políticas puramente antidiscriminatórias, sendo uma ferramenta tanto de
prevenção à discriminação quanto de reparação de seus efeitos.
d) Entende-se por ações afirmativas as políticas universalistas, com o objetivo de promover a uniformidade social entre os
diferentes grupos etnorraciais, de gênero e religiosos, entre outros.
e) As ações afirmativas tendem a produzir muito mais distanciamento entre as pessoas do que mudanças estruturais
realmente válidas.
No país da miscigenação, é parte da paisagem ver herdeiros da escravidão servindo ou pedindo para engraxar os sapatos.
Quando acontece o contrário, são logo considerados “suspeitos”. A capacidade de se indignar com um país de lugares
cativos é um alento insuficiente para que as coisas mudem. Com as cotas, as coisas começam a mudar. Talvez não na
estrutura, já que o preconceito é um dom inacabável. Nos próximos anos, o sistema de cotas pode se mostrar insuficiente.
Mas hoje é uma solução viável num contexto complexo, injusto, cheio de nuances e sofismas para justificar o injustificável.
PICHONELLI, Matheus. Reações às cotas subestimam o racismo. Disponível em: www.cartacapital.com.br/ (acesso em 15 maio
2015)
Com base na leitura desse texto acerca das cotas raciais nas universidades, constata-se que:
5- Leia e responda.
[…] O capitalismo atinge uma escala propriamente global. Além de suas expressões nacionais, bem como dos sistemas e
blocos articulando regiões e nações, países dominantes e dependentes, começa a ganhar perfil mais nítido o caráter global
do capitalismo. Declinam os Estados-nação […]. As próprias metrópoles declinam, em benefício de centros decisórios
dispersos em empresas e conglomerados movendo-se por países e continentes, ao acaso dos negócios, movimentos do
mercado, exigências da reprodução ampliada do capital.
IANNI, Octavio. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. p. 38.
De acordo com esse texto do sociólogo Octavio Ianni, o capitalismo global contemporâneo:
6- Qual é um dos principais indicadores utilizados para medir a desigualdade de renda no Brasil e no mundo?
a) Taxa de desemprego
b) Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
c) Coeficiente de Gini
d) PIB per capita