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Relatorio Lentes-4
Relatorio Lentes-4
7 de Abril de 2023
Conteúdo
1 Dados 1
1.1 Lentes Delgadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Lentes Espessas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
2 Cálculos 3
2.1 Cálculos da Lente Delgada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.1.1 Cálculo da Distância Focal da lente . . . . . . . . . . . . 3
2.2 Cálculos da Lente Espessa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2.1 Verificação da fórmula de Newton . . . . . . . . . . . . . 4
2.2.2 Determinação da distância focal efetiva do sistema . . . . 5
2.2.3 Diagrama do sistema óptico . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2.4 Verificação da equação dos focos conjugados . . . . . . . . 7
2.2.5 Cálculo da Distância Focal Esperada . . . . . . . . . . . . 9
2.2.6 Cálculo da Amplificação Lateral . . . . . . . . . . . . . . 10
i
Capítulo 1
Dados
Os dados obtidos foram registados nas tabelas seguintes (Nota: Todas as medi-
ções estão feitas em centímetros)
1
possível calcular a distância focal frontal e afirmar que a distância focal traseira
é igual. Assim, para determinar o foco objeto, seguimos o procedimento descrito
no ponto 7.1 e, para obter o foco imagem, trocámos a posição do espelho com
a do objeto.
2
Capítulo 2
Cálculos
3
2.2 Cálculos da Lente Espessa
2.2.1 Verificação da fórmula de Newton
A fórmula de Newton é xx0 = f 2 , onde x é a distância do objeto ao plano
focal objeto e x’ é a distância da imagem. Deste modo, é possível calcular os
valores de x e de x’, com as respetivas incertezas para cada linha da tabela 1.3,
utilizando para isso as seguintes fórmulas:
x = F.O. − O.
p
δx = (δF.O)2 + (δO.)2
x0 = I − F.I.
p
δx0 = (δI)2 + (δF.I.)2
De seguida, determinou-se a distância focal através da fórmula de Newton, bem
como a respetiva incerteza. √
f = x ∗ x0
s 2 2
x0 ∗ δ x x ∗ δx0
δf = +
2f 2f
Aplicando estas fórmulas aos valores da tabela 1.3, obtivemos os valores da
tabela seguinte:
4
Nas fórmulas anteriores, wi representa o peso de cada valor de fi e é dado
por wi = 1/δi2 . Aplicando estas fórmulas, chegámos ao seguinte valor para a
distância focal obtida pela fórmula de Newton:
f˜ = 8.09 ± 0.04cm
Fazendo a regressão linear através do straight line fit da North Eastern Uni-
versity, é possível obter o valor do declive da reta de ajuste.
5
Figura 2.1: Rpresentação gráfica dos valores da tabela 2.2
6
Figura 2.3: Representação do sistema óptico
f˜ = 8.06 ± 0.04cm
Repare-se que f > 0 e, como tal, o plano principal 1 deverá estar à direita
do foco objeto e o plano principal 2 deverá estar à esquerda do foco imagem.
Assim, as distâncias dos planos principais às respetivas lentes podem ser obtidas
pelas seguintes fórmulas:
s = (L1 − O) + h1
7
Figura 2.4: Representação do sistema óptico com os planos principais
8
p
δs = (δL1 )2 + (δO )2 + (δh1 )2
s0 = (I − L2) + |h2|
p
δs0 = (δI )2 + (δL2 )2 + (δh2 )2
Olhando agora para a equação dos focos conjugados, obtemos as equações para
1
o valor de e a respetiva incerteza:
f
1 1 1
= + 0
f s s
s
2 0 2
δs δs
δ1 = +
s2 s02
f
Agora, para obter a distância focal, basta calcular o inverso. A incerteza de f é
dada por:
δ1
f
δf = 2
1
f
Aplicando estas fórmulas aos dados obtidos obtemos os valores da tabela 2.3
Tabela 2.3: Valores cálculados para o teste da equação dos focos conjugados
(Valores em [cm])
s δs s’ δs0 1/f δ1/f f δf
21.96 0.12 13.06 0.15 0.1221 0.0009 8.19 0.06
15.96 0.12 16.26 0.15 0.1242 0.0007 8.05 0.05
11.96 0.12 24.26 0.15 0.1248 0.0009 8.01 0.05
19.96 0.12 13.46 0.15 0.1244 0.0009 8.04 0.06
17.96 0.12 14.66 0.15 0.1239 0.0008 8.07 0.05
13.96 0.12 19.16 0.15 0.1238 0.0007 8.08 0.05
9.96 0.12 40.86 0.51 0.1249 0.0012 8.01 0.08
23.96 0.12 12.16 0.15 0.1240 0.0010 8.07 0.07
25.96 0.12 11.86 0.15 0.1228 0.0010 8.14 0.07
27.96 0.12 11.36 0.15 0.1238 0.0011 8.08 0.07
29.96 0.12 11.16 0.15 0.1230 0.0012 8.13 0.08
9
2.2.6 Cálculo da Amplificação Lateral
A amplificação lateral da imagem pode ser obtida de duas formas: através da
razão entre as alturas ou através da razão entre s e s’.
yi
MA =
yo
s 2 2
δyi yi ∗ δyo
δMA = +
yo yo2
s0
MAteorico = −
s
s
2 0 2
δs0 s ∗ δs
δMA teorico = +
s s2
Aplicando estas fórmulas ao dados já apresentados, obtêm-se os valores da tabela
2.4.
10
Capítulo 3
11
esperada teoricamente e conclui-se que fteorico = 8.33. Olhando, mais uma
vez, para os valores das tabelas 2.1 e 2.3 e comparando-os com o valor teórico,
concluímos que a maioria dos pontos não está de acordo com o valor esperado,
mas são concordantes, à exceção do primeiro, com o valor de 8.06 ± 0.04. Esta
concordância pode indicar que os erros experimentais cometidos são de caráter
sistemático: os resultados obtidos são muito precisos, mas focam-se em torno de
um valor incorreto. Tal poderá ter-se devido a erros na montagem do sistema,
ou até mesmo a defeitos das lentes, que as desviaram do comportamento que
seria de esperar dados os seus valores nominais.
3.0.3 Telescópios
Em todas as observações feitas nesta parte, o sistema ótico do telescópio foi
apontado para uma janela para observar Santa Clara. Embora este não seja
um objeto verdadeiramente infinitamente afastado, e por isso não produza raios
paralelos, irá ser aproximado a tal.
O facto de uma das imagens ser direita e a outra invertida é facilmente expli-
cado explicitando os diagramas de raios para cada um dos casos:
12
Figura 3.1: Diagrama de raios de um telescópio de Keppler (Figura retirada da
apresentação da teoria do Professor)
Bíbliografia
1: Guião da Experiência fornecido pelo Professor, "Ondas e Óptica - Trabalho
Prático nº2"
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