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  • Livro - Mapeamento de Competencias

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    Livro - Mapeamento de Competencias

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    Hugo Pena Brando Mapeamento de Competéncias Métodos, Técnicas e Aplicacées em Gestdo de Pessoas comps tao" Drm smo ee? dor tnscaai de Catagaco ne abo) “mar rst do Uo, Se rae) prt cognate penton Stns meets ts gees Steno neg Te. Inde ar cation stems 1. como ofan Deen nner gee 534 e008 a eos mesERD0$-& i rps ce pu ust rs pono eg ot stolen tar aerate meee large Be cei ro Sv tc n a Sumario Apri, ‘A Compendia ea Gesto por Competncias, 1 1M Agta decompettcia no tabaho, 1 12 Aeampetncia no frets nies reanios § 13 A gsto por competi, 8 (0 Mapeamento de Compecéncas, 21 A descrgoeperaional decompettcias, 14 2.2. Mesos, ise instruments apes 20 mapeamento de 22.1 Anive documenta, 23, 222 enevi, 20 223. Grape oa 38 224 Questions, 4 225. Obsermto. 6 -ApliasSes do Mapeamento de Competéncis & Getto de Pessas, 70 531. Aalto do desempenbo no tao, 70 132. iagndtce de aecesdades de capac, 75 5.3, Planeamenoeducconl 85 34 Tia de aprenden 87 35, Recrameno eso, 93 36, Rebate, 96 4 Consderagtes Finals, 100, 5 Apindice:Exercicoe¢ Gabaritos, 105 51 Bae 1 Dio ne eenenon xr ese tr 5.2 rerio 2 Desrcoadequada decompettcias indivi, 108 53. Etec 3: Anne documenta aplede a9 mapeamento de compet, 54 rerio Anilie do conte de envi, 118 S55. Etec 5: Ane do cone de grupo fc, 123 535 Execs 6 Elaorgfo de qusoniineeatrados, 1380 5.7 verio 7 Anilies dest de dads quantitation, 14 5.8 Berio 8 Obseraro apiead 0 mapesmento de competi, 139 Refer iris, AS Apresentagao Com a emergéncia, nim Aaa, de models de gest baseades no conczte de competencs” grande dcuss tem sid et, anto no meio ace ‘Gemico como no ambiente organizcional, em toro da nog de competéneia ho trabalho, suas dimensbes, antecedenesesplicaydes no campo da gesto de pessoas 2 No exterior, as publicages sabe 0 tema se alasaram a partir do nici da «cada de 1990} Coneributam para essa diseminaco apublicagio do clssco ‘tiga de Prahalad e Hamel insitulado The core competence of the operation (Gh compettcia esencal dt organieaio), ea elizarZo das primera edges ‘de conferncia imernacionl soe o tema (ntmational Cnfrenon Competence “fosed Mnogonen), organiadasna Euroa pelos profesoresAimé Heenee Ron Sanches cujos anais dram oigem a dversas pblicagbes sobre oassunt, No Brasil a gesto par competéncastornou-se objeto de maior ineesse de orpaizages stones pesquisadores pate do inal da dcaa de 1980. Diver- Sosestodos frum produsidosepblicados ao longo da décadapascada, 9") Shalisand o tema sob diferentes perspecias. No meio empresa tomou-se Frequenteadagio de modelos de gestiobaseados em competéncias por empre- ae te crease etic ae npeiass ele ator ee 62s (Vale, Banco do Brasil, Embrate e Usiminas, por exemple) de diferentes ramas de aac.” © © stor pblico acompanhou ess tendéncia, sob tudo depois da edo do Decreto a? 5.707, en 23 ce evereiro de 2006, que Inucaltdireuzes para desenvlvimeato de pessoal da AdministraczoPiblica Federal erigindo das entiades desea ener s formlagio de panos de capaci tagio com base nas competenlas requerias de seus servidres, Mutas orga ‘nizagbes publica (Anta, Banco Cental, Ministérie do Planejamento e Serpe, por exemplo)adocaram, em diferentes graus de sisematizagioe abrangécia, Iniitvas para implantagio da gestio por competéncas 9) ‘A adogdo desse modelo de gestdo passu a serconsiderada boa pritica corganinaconal,recomendads por tericos,patcantes, egos de governanea, Indices de sustentablidade,associagdes de classe e outs." #9) A gest por competéncaeormou-sematéria curricular de curso de epecalisas (raiio- rnalmente denominados MBAs) ofrecidos por renomadas escolas. A Fundario (Geolo Vargas ~FGV, porexempl,chegou sear publcagtesespecicas sobveoassuno, para Uso como lvo-text em seus cursos. Comece a dedicar-me ao estudo da gestio por competéncis em 1998, no Ambit do Programa de Pés-Graduacio em Administrarao ~ PPGA da Universi- ‘dade de Brasilia ~ UnB, onde produsidsseraio de mestrado™ sobre o tema, Posteriormente, de 2005 2008, no Programa de Pos. Graduacio em Psicologia Social do Trabalho edas OrganisaBes dessa mesma uniersidade, de conta dade esses estuds, desta ver no curso de doutorado 9 Fu erentade pelos professors Toms de Aquine Guimaries Jaro Eavardo Borges Andrade, com ‘0s quis, ald de aprender mito, tveo prvi de escreverdversos artigos Sobre oassunt,publcados em anals de coagresss reallzadosno pals eno ext Fer, apculs de livros, peridics e revistasespcilizaas ‘Anda no meio académico, ve 2 oportunidad de minisar dscipinas (ges to por competéncias emapeamenta de competéncis, por exemplo) em mitar turmas de MBAs em Gestio de Pessoas (cursos de pb-grauaio lat sens) da FFGV Management, UniDFe Iimec Educacional Nessas turmas, pude orient selaboraco de dezenas de monografias sobre otra. Durante e mesmo depois Ae coneluidos esses cursos, prime por ums attue de me colocarpréxime acs laos, bert questionamentos,dscussdes exclarecimento de dvidas. Feliz: ‘mente como além das aul que ministava este envlvido com aimplantae2o depritcas de gestio por competéncas em ogannages (Banco do Drs, Cara tds Deputadose Eletronore, por exemple) estas experiencia me permit, acho que aconteno,drimr as dvidas com ab quals meus alunes © ex-alunes Aeparavam durante o mapeamento de compettacias em suas organizacbes, Poss baltaram-me ainda elaborro planejamento educaconal de dols cursos para 3 cola Nacional de Adminisraio Puli ~ENAP: a ofcna de Mapeament de ‘Competincas eo curso Gesto por Competéncas, 0 quis foram ministrados por insrutores da ENAP pare centenas de servidores publica em todo Pas, emo parte do esfrgo do govern federal para aprimorar priticas de gestio na Administasio Publica Estas experitncis profssionalsconstiulm excelentes oporcunidades de saprendizagem. Sou muito grat a professors, aluns ecolegas de trabalho € de pesquisa com os quas pude aprender, compara idl, formula propo Ssgdese buscar soludes para problemas organizaconas.Paa ointar minh priieaprofissonal, procurel documenta a princpais divas, difiuldades, ‘equlvacos eimprelsbes que com cert frequen, emergam em processon de ‘mapeamento de competéncas. oa parte dessus difculdades deva'eaelaiva ‘sessed publics de eater instrumental em especial no Brasil dedicdas ‘especicamentaaspacts metedolgicos do mapearento de competes, sto {quealiteratura nacional, em grande parte, pivlegionarelizacto de discusses oncetuals sobre a noo de competncia, proposes teria eestudos empi- ‘cor sobre o asunto, Reunindo experincias de minha tajetrlaproissional eacadémica nos timos 15 ano, este live foi elaborade com a pretensio de ajuda a preencher ‘eta lacuna naliteratura sobre o tema, razendo contribuigbes de orem priica ‘emetodolégcaigueles que necesstam empreender process de mapeamento ‘de competéncias nas organizagSesem que atuam, a profssionas de pesto de psoas eacs que estudam a gesto por competéncasem cursos de raduario © ‘especilizacd, Ao enftizaradescrilooperaconal de competénciase 08 méto- ds, encase insrumentos de pesquisa social eplicados ao mapeamento, com a apresenacdo de exemplos lustraivos, casos e ekerelclos pros, eapers se ‘que este texto posta instrumentalizo leltor,aconduziradequadamentepro- ‘esos de mapeamento de competéncias em eifeentecontexos organizations, Privilege’ aqui a adogio de um exo de inguagem mais cologuial ~ certs vezes afutando-ie da scbredadee neutraldade que radiclonalmentecaracte ‘sam textos académice -,procurando dalogar com eter, ofeece excrplos ‘tomar etura mais agrative eacesivel NEoabsndone, onto, o caster bjt, factual, dedigno, corretoeracional que é pipe da literatura cet fea. As propoiges dest vo esto baseadas em slid undamentagio teria empirca, conforme se pode denocar pela extensa e qualifiada biblografia ‘efeenciads, Esteli flesruurado em quatro capitulo, alm desta apresentagto. No primero discuremosoconceto de compettnca, seus pressupostes es ut zag para oientarprocestos de gestao nas organisagbes. O segundo capitulo constitu nosso foo principal dediado «explora em dealhes os principals métodos,téenias instrumentosulizados para mapeamento de competency, assim como os cuidados metodoligcos fundamenais par realizar odiagnéstico fa desericio acurada das competenia relevantes organizario,O terceiro ‘destinase a deere exempliiear o uso do mapeamenc de compertclas pars ‘ovienta diferentes processoe de gesto de pessoas (capaciat,avaliagio de ‘desempento, reeutamento sel, por exemple), enguantoo quarto cpiulo € ledicado a concusbeseconsiderges nat Md alnda um Apéndice que apre- Senta diversos execs pritcos © seus respectvosgabarts, com coment Fis e explcages, para permit a0 leitorfxarcontesdeseexerctar pitas de ‘mapeamento de competencis. ‘os letra Auer —_ ‘A Competéncia ea Gestao por Competéncias A competéncia no trabalho tem sido gerenciada nas organizagbes na ‘expecatva de inluenciarpostvamenteodesempenho de proisionaise dap rig organizaio. Nese capitulo discutiremos o conceit de competacia, us Pressupostos sua wullzao para orienta rocesos de gstio ma organzaces. 1.1 A nogio de competéncia no trabalho © termo competicia deriva do Inti compton, que sigifea propor, simeta,eoncordnela, sx propio" Ingpiraaidela de adequacio, conform dade, harmonia, de algo que ¢apropriado a um context, uma sitvarz,exigén- cia ou expectaiva. Oadjetivo competent, enti, pderia designaraquee que ‘capus de agi adequadamente ene a uma situago,adotando medidas com pats, proporcionas apropriada circunstnca. No ctiiano a expressio ‘em sido utlizada para qualia 9 individvocapae de resolver certo assunt0, fazer determinad coisa ‘Com a evoluio das tories administrativas, 20 longo do século pasado, 0 exmo compen fo! ncorpradolinguagem organizacona, endo geralmente uulizado para designar a capaidade da pessoa de realizar apropriadamente ” sea competéncla constitu fom propriedade da equip, e no de evs integranes ioladamente. Situs, portato, no nivel de uma equpe ov unidade da organzapio. ‘Outros autores elevam o conceito 30 nivel organizaconal,referindo-se& ‘ompeténia como tm atibuto da organlzacso, que a tomma efca permite ‘consecugio de seus objeivs estatégicos.™ Para Prahalad e Hamel, por tremplo, compettnciasessencias constituem propredades da organizaio, {que le confrem vantagem compediva, gram valor distin percebido pelos ‘lentes eso ifceis de er ita pela concerréncia Sob ess perspectiva, 8 ineragbesextabelecias entre as diverstsequipes ou unidades da organizaro, Aliadas a sisemasfscos © gerencis, data elgem e sustentaso a compe: ‘tacias oganzacionais, que constitu aibutos da organzagio, endo de uss ‘eipes os empregados oladamente [A mecinica de alta preciso da Cano, o design de motores leveseeficietes| a Honda ea capacidade de concebere produsi eletrnicosminiatuarzados da ‘Sony so alguns ds exerplos de competencia orgalzaconas ads por Praha- lade Hamel. No Bras apaciade de geoprocessamento da Empresa Bra evade Pesqise Agropeati ~ Emap, a inoragfo na encepeloe producto de aves comercial da Embrar/®acleridae ecoaablidadenaapuraczo de ‘resultados eetorais do Tribunal upriorleorel ~TSE, ea capacidade de explo- ‘ago de pereo er Aguas prfundas da Petrebas® so exemplos comumente rmenconados. “Tals proposgtespermitem clasifcar ae competéncias como individuals (aquela relacionadas profisionis, no plano individual organizaionais™ (@quelas que se eferem a aributos ou capacidades da organizaqio em sua tot lide ode sas unidades prods), cabendo restr que um nivel ine: dao out, vice-versa, deal forma que as competencas indviduais feta as ‘ompeténciasorpanizaionas e a0 mesma tempo slo influnciadas por estas Essa clssifcaio findamenta-se em um dos principals pressupostos do ‘campo do comportmentoorganzacona: ode que as organlzacdes cnsticuem “etemas multiniveie e eusresutadoe sto infuenciado por procesoe que cco. remem cada nivel, qual ineragem ences deforma nerdependente.°! 22 "Nesse sentido, exsttam predominantemente” ers niveis de anise das org rizagoe: 0 individ ou miro-organisacional (que estuda aspects picasso. {als do indiviaue eas dimensbes de sua atuaio no contextoorganizaionl) © _rupal ou meso-organiacional (que se atém aprocestos de grupos eequipes de {eaalho); © macro-organizacioal ou simplesmenteorganizaional ue foc Tia organzacao por completo). Sob essa perspeciva, as competénis individuals ds interantes de wma equiped trabalho influenciam as competéncias coletivas da equip, ao mesmo tempo em que sf influenciadss por estas. Da mesma forma, 38 competéncas de equips de trabalho afetam as competenciasorgalzaconals eVceersa. AS ‘competincas nos diferentes nels (individual, de equipese organisacionl), por sua ver, sto in luencadas po estimulosedemandas presences no contexto ‘orgenizacionl, sociale econdmico, a0 mesma tempo em que infiseniam 0 ambiente ou contexto no qual a organizafio est inserid, conform iust2 3 Figura 12, 8 Anconpencinints rere pectin emai aedecrena eine {sce pe se ante noma conftest ee as compas npn represent e reac pos mn sla pan ts te me ‘Ee Seen pn src lo akon So Sn "Enos eta eo predomi de aie es no consent a eater ‘etre ta ses oe pre eet despues ves a 0 mcg ‘mecocoetnt spon) enn reexamine ‘hs si deptretn cu oases eres ono a) Foe, Pete aoe Ree ae Figura 1.2 Competéncias noe diferentes lel xganizacionas, CConsderando ess inflncia reciproca ene a compecéncias ns diferentes rive orgaizicionas, xposta na Figura 12, eomou-s um grade desfo para ts organisagbescompreenderegeenciar os precesos pelos quai aexpessto de ‘ompeténcias se propaga do individu para oe nves superiors (equips, nid ‘dese organizagio por completo), oq s¢convelonou denominartranferéncia acendente. Import também, de out lado entender einervir sobre os procs 0 pelos quae as competncis eoutascaraceriscas ds alls suprires da organiza (como a estatégia,acultura 0 clima organizacional, por exemplo) Influenciam aexpestfo de competéncin pelo indivduo em seu trabalho, que pode ser denominad tansertnciadescendene.29 CConcitocomplexo, que pode ser analisado sob a tca de ferent posts lados,® a competéncia no trabalho tom sido gereelada nas organizacbes na cexpectatva de que ea gere efeitos posits sobre odesempeno de profs. als equlpes de abalhoe de prépria rganizagio‘” Ineresenesse contexte a adoro de madelos de gestio baeados na no¢t0 < competi." Mita empresas tem recorid ulizaco deses mode los vsando planar, aptar, desenvover evar, nos eiferentesnivels da org nizago as competencias neesrias 3 consecuto de seus objtvos,"™? © que se dicate a sega. 1.3. A gestio por competéncias | denominada gst po compettnclas™ constitu um modelo de gestéo que se-utilzadoconcrito de competéci para orentardversosprocesos organiza. onas em especial 0 relacionados esto de pessoas, Valendo-sedeferentes ‘suatdgaseinsuuments, tem opropislto de identifica, desenvolvere mobl- lzar as competéncias necesiras&consecuto dos cbjetives organizacionls. Usiizaremos 0 dlagrama disposto na Figura 1.3, elaborado por Brando ‘Bah, ©™ para iustrr as principals etapas ou fee desse modelo, Antes de ‘comentar oeferido diagrams, no entanto,¢imporant lembvar que to medeo, Por estnca, &simplifieador Este entfo nfo tem a pretensio de exairr odos os processes, aividads e ineragesafetas&gestio por compettndas, mas apenas ‘por, de forma resumida, a lapca de funconamnento dese medelo Observe na Figura 13 qu se wata de um proceso continue, que tem como ‘tap inca a formulagio da estatéiaorganizaionl, ocasiso em que 0 def- ides miso, visio de futuro eos obetivos estratégicos da organizao. Tals lementos descrevem, especivamente 0 propesio principal da organlzaco, 0 (que ela desea ser no futuro eos destgnios que ela petende ating em determi ados prazos ‘nies et ia lances gp cpap denon el {sh insurer sam dence es peptone ce ‘Sameera taro alga Supe no eo pea eps ‘Sta om empscn reoure, Qu pena ocament seems Sep ‘tcc ber cube ea ops al orca enminag pas ecg pr rar und ands aoa Se cn i, {rota dein ees ene ipormpi spss de que so rene como popes dances mbar ompea ==) Figura 1.3 Modelo de gestio pox compettncis, ata exemplar essa primera etapa, vamos supor que uma orgzizario Ihipottica tend, como componente da vkSo de acuro, “ser wna empress de dea rept no mecoo, record pel ales qualidade de espouse er- (00. Pata que essa visio pudesse ser concttizada em detrminato pao, seria portante esa organiario establecer, entre outros, o objetivo estratipco de "Clevo ged sto dx lente ela oe proto e ere oferecies pel empress. ‘Com base nesses elementos da etratégiaorganizacional, seria pssve en- to estabelecerindcadores de desempenho erespectivas metas,” Um inde Gor consti um parimeteo guanictvel, que pode ser wtilizado para medi © ‘decmpenho de uinaorgalzagl em relagio «seus obetvos. Referee a uma ‘arivel mensurdvel, que tem como fungio indica, wtlizando esas referen ‘aisespecteas, um esis de desenvolimento desejve para a rganzacio cu parte dela. Aloe indicadres si aseocados ox conceltos de indie ede pao, © primeir ¢utlizado para quantifier indicadr,represantando o resultado futniica de uma relagio matemitica,enguanto o Segundo constitu opadri0 ‘de deserpenho deed, ou sea, meta ser alangada °9 ‘Assim, vltande ao exemplo, a organizaSo deri estabelecer como ind aco de deserpeaho a "sitiefgio do lene”, como lade 0 "preeneal de ‘lentes muito satisfitos" com os produtos «servic da organizagio. Neste ‘aso, a meta ser atingida podera se hipoteiamentedefiida como “eleva de {50% po 65% o percent de eter mito sass”. Se oindcado Fosse, por sua ver, defini como 3 “pontualiade nas entregas" eno o indice podeia et 0 “percenual de proviatosentregues dentro do prazo acordado com o clint Ejuantoo padrao ou meta sera por exemplo “lever de 08 par 95% o prt (eros enrgus no praca? 29 Dado esse exemplo,vocé deve estar se perguntando sea exsténcia de uma estratgiaorganizacional representa um requisito ou condo ara gerenciar ompeténcias. A resposta€ sim: uma estate precisa exis, ainda qu essa registrada apenas na mente das pessoas (lrigentes ou empregados da organ- fo) la que determina o none, sitagao deseada o ques empresa desea aleangar. Sea organizacsondo sabe o que quer ou aonde espera hepa, entio {qualquer camino ou cmpetncia serve. Nio 21 ‘Uma vez formula esratéya organizaciona,toma-sepossvel realizar 0 Aiagnéstico ou mapeamento de compettncas, que consist segunda capa do proceso, O mapeamentoojaivafendamentalmente identifica © denomin do gap" de compattncas, isto a ferenga entre as competencis necessras pare concretizar extratégafrmulada eas competéncia interna dsponives a onganizario ‘A Figura 14 express gralfcamente essa idea. Nela hi uma “curva asen- dente” que representa a competinciasdesjcs, aguelas necessiras para ques ‘oegzizacto poss alancar seus abjevos. ssa cura tend a possi inlnagio| ascendente, porque a dindmica e eomplexidade do ambiente no qual 38 org nizagées esto inserdasfazem surge constancemente novas necessidades de ompeténcas. ©” De outro ldo, hd uma “curva descendent”, que representa 25 ompeténcat atu, aquelae que esto deponivels na rganzagS0 Ess curva {endo a possuirincinago descendent, pois a requentes mudangas sei, economies, wecnoldpea eealturais aque estamos suits podem fazer com (que nosss competénciasromnem-seabceta com opastr do temp. A sto (ideal para uma empresa & aquela caracterizada pelo ponto de intersecy20 entre a duas curs, o qual india a inexsténcia de gap de compettacas, 08 fein. que aorganizar dspde de odas as competéncas necessrias a consecucio| de seus objetves. Em ambienes empresraiscaracerizados plo dinamismo € pela concoreénciaacirada, ess situarioidelizada rararente ocorre Quando ‘coe em geal nfo se mantém por muito tempo. O mais comum é exist ‘ade algum gap de competencls ase elimina E se a organzasio nso adota onstantemente providencias para adguii as competencia de que necesita, “emo gue mingle lic la, vegies A extn gy de ‘meta pr ease ind een ou SH ee ‘Steet orp ees pea opi) © ano ropes ‘nce aru) ess lacuna tend rece, como sugee Figur 1.4, © que pode prejudicar ‘muito sstentablidade ea competitiidade da empresa, Competncias Mapeeds oo: eng rnc Get oe ita Figura 14 Ldenieagt do ap Vana) de competes (© mapeamento constitu etapa fundamental da gesto por competéncss, visto que orlenta as ages organistcionals para capare/eudesenvolver as com- petaclas identifica como elevantes A orgnizaio, Fnecessiroreaiz-lo de Forma precisa, com rigor metodoléyico ea utlizac de encase instrumentos opeifios, 0 quale serdodetlhadossdante, no Capitulo 2 dest lio. Se 0 ‘apeament for mpreis,equivocado,earaoprejudiadas as exapas de apt (Go, desenvolvimento eavaliarso de commpetinclas. A captacio referee sloo de competencias externas e sua integracio 20 ambiente organizaconal, No nivel individual, pode ocorer por melo de aes ‘de recrutamentae selego de pessoas, em que a organizaco val a0 mexcado pa identifica © contstarprofissionais que possuem as competéncas de que a necesita, No vel organizacional, poe sua vez, captao pode ores por tnelo de fusbes, agulsgbes,parceras, jit vents ealangas estates, em «que uma empresa se associa acura par ober ou comparthar suas compet Chas organizaionais. ‘Vamos retornarAqueleexempl anterior em que uma organiza ohio tinha como meta “lee de 60% pra 68% » pecentaal de eter mo satisfies om us proto eros. Para aleancar essa meta, sera fundamental que seus funciondriosfossem capazes de "mero cite com repiidade crt ot sidan sus expects arcestas™. Esse compoctamnento~ de prestar om stendimento excelente ao cliente - representa uma compettncla individual, que teria como provivel consequenci ceva do nivel de sts do cliente Er tm contexto como esse, as ages de capiacio devrtam recirsobe orersta- ‘mento, a seleioe admis de pstons que possulssem al compectnca = (© desenvolvimento, por sua vex iz respeto ao increment ou apimera- ‘mento intern das competencasdsponiveis na onginnagio Ocoee por meio de processos de aprendizagem, seam els formals ot informas- A aprendizagem, Sebo enfogue cogntit,é radiconalment entendida como um proceso ps. ‘osrocil pelo qual ndividuo adquireconbeciments,hablidades eatitutes, {formal quando decoere de abesestuturadas, Jatencionalmente plane: jas para promover o desenvolvimento de competncias, como 6 cso da ea- lnagio de cursos, seminirioe erento formal caching), roa de atividades (job rotation) e outros. E informal, de outro lado, quando no for estratarada © onstiulrinicatva do pepo empregdo, com ou sem o apoio da organizagi, ‘ome ocorte no interctmbio informal de conhecimentos° Assim, quando alguém relia um treinamento promovio pela oranizalo, est, na pst, participando de um procsso de aprendzagem formal. Quando, por s08 ve, Peston procura apoio em materias escrito (tos, manuals ies na internet etc) ou solicia ajuda colegas de taba para wiliar umm novo sisters da empresa por exemple, esi entdoaprendendo informalmente. Retornemos ao exemplo anterior. Se hipoteticamente os funcionérios da ‘organizarionecessitam ser capazs de “ated lint com reptvidde crs ‘onsrado suas eetatvas carter” ~vieando eleva o rau de saigio Ao diene ab egds de aprendizagem dsponbiliadas pla organiza dever fentio ter 0 desenvolvimento dessa competenca como um objetivo edeacio- mans Anda em relago 20 proesso dspostona Figura 1.3, a etapa de acompanha- mento eavalags funciona como mecanismo de fedk oretroimentaeo, ‘dentro de uma abordagem sstémica, 4 medida que os resultados aleangaos ‘2 identfcados ecomparados com ales que eram experados, Ness tap ‘monitoram-se a execu dos wrablhose os respctvosindicadres de dese penho,visando identifier e corigir eventual desvios, Em segulds,veriiese 5635 agbesadocadas pela organisa fram eficazes pas, por exemple, po mover a captago e/ou 0 desenvolvimento da competncia de “ander 0 clone om espinal corte cnsiderando mas expects carters”. Avaliase {ambem e essa competéncla eve como decorrnca "ele de 60% par 68% {herald cles mut setifeitor,como supostamente era esperao.°-P) usa valago de desempeahogereinformag&es que subsdiam as etapas ane Fores do process induzind revises naesuatéiaorganizacionl, no mapea mento decompeténcias e nos processor de eptagio e desenvolvimento, dentro ‘de uma sbordagem sistémica Finalmente, na etapa de retribuigo, a organizario poderia reconhecer, premiare emunerar, de forma difaencioda, a pessoas, equipes de trabalho € idades produtivas que mais contribiram para a consecugio ds resultados lanejados,o que seria de estimulo& manutensio de competéncias desea (A corregio de eventual desvios °9 Pela descrigo das eapas dipostas na Figur 13, voce pe peceber que a gesaa por competéacs cs pcp proesos de ests de pesous eer {aren slot aalgo de desempenbo,eduato corporate vemune {arlo)exrcen papel fondamestal,eximulando,induzindo ou promevendo {Trewmenteodesencvimeno de compen: Enbora as processes nfo oman fp centrale, amon eno aan, 0 Cpl cml areata aplares mplicaqes do mapeanicn de competn- ths sobre frente roceroneinstumentos de gestio de pessous. Por ora, to ponino capil, nosdeearemos explora em dettes omapeaento de ormpettncas, proceso que consti foo principal deste lve. Seto exPo= {on os pints metodo, criss eierumentosgeralmentewizados Para Irapeamena de Combpetnca, assim como a observance cldados metodo Togs fundamen ar elar um dagnético aria ds competens ‘evans organiza. O Mapeamento de Competéncias Antes de abordarmos os principais instrumentos etnias gealmente ui lizades para mapeamento de competéncias, necessirio coment aun vi dos metodolégios que devem se observados pare desrggo de ompeténcss, 2.1 A descrigio operacional de competéncias ‘Como as competéncias individuals so geralmentewilisadas para quali ‘ar aagio ou aussie do indviduo em determinadocontexco de trabalho" parece mals indcado descreé-las aperacionalmente em termos de padees de Alesempenho, que epeesentam expctatves a ongaizao em eagio a dese penhe de seus empresados.® E importante, eno, que os padres de desempenho descitos para repre- sentar competéncias indviduaissrjam objetivo epastves de observacio no teablho, indicande pessoa exatamente o que espera dela, Quando 4 des ‘igh nfo dra nem objecia, oindvidso pode dar &competénca a Inet- ‘retagio que mahor the conwém [A descrgio de uma competéncia individual portant, representa um dese eno ou comporamento esperado, devendo indica expictamentsoqueo pro fsslonal deve ser capaz de fazer em seu trabalho. Ese desempenho &descrito utliando-se um verbo um objeto de a0 como, por exemple Relig ets, "Anal decent." Salacoar problemas.” “Oper sistemas informatzadon.” ‘Como visto nesses exemplos, uma competncia deve desrever uma ajo que se desea que onvidv execute, ua atuagfo que pots se dietamene obser. vada avaliada no trabalho. Sua descrigio deve ser sficienementeespecfia para enunciar claramente o qu se espera do proissional e para permit que os ‘butts observe detente e avaliem em que media 0 Indviduo manifesta ‘competincs no trabalho. E relativamentecomum, no entanto, encontrarmos competéacis descritas ‘nadequadamente deforma que nfo representam desempenos expicos, mas, sim, stages abstratas, como Ratio eu pape neue.” “Compreener as rrinas de abl.” “conlue os rads ees de organiza” “eralizar as ces ylrs da gaia Estes enuncados, pelo menos da forma como dscrits, no fazem refer cia adeserpenhos ebeivos,explicts,especices. Ndo podem, portant, ser considerados competéncasindividuais, mas, sim, stuaSesabstratas. Segundo ‘Mager. 0" uma abstasio constitu um estado ou situa em que se desea que uma peston ese. Nig representa uma ago concrets, que pode ser diets © ‘objetivarente observa Em geal, quando deparamos com enuncidos que sugerem astray, como aqueles dlsposos nos referidosexempls, podemos fazer algumas indagartes pra confirmarauspeit:"Conpreder” interna” poder ser considarados {ge ou desempenhosconcretos?Podemosvetficar dea eobjeivamente 0 Indivdo ¢capaz de “conker” ou de “eft contcamente sobre ago? Em um Contexo de trabalho, podemos vrfiardretamente ee os proissionais exec tam esses “desempentoe” de forma stiefatva? Se as respstas si negatives, 1 Eee rection expos orm sper or Mage” para eu be ‘hor inure mses 3 sie comps enti de ftoextmos diane de enancados que representam abstragSes, endo ‘competéneas individuals, ‘Acristncia de um estado bstzat, no entanto, pode serinferida partir de ‘umn ou mais comportamentos o desempenos expicts 9 Para idendicarmos ‘descrevermos clara objetvamente o que se espera que o individu sj paz {eae no eabalho, poems formar indagagtes como: Para que imporane ‘que oprofissonal "oh os pata serio: da ergonizjto"? Como podemos ‘erica se individ “nealizoy a cre valores di organiza"? Resp tas quertes como estas provaelmenteindcarao as competencias individuals _deacadas do proissional Endo vamos: pode ser importante que o profissional “comb xpraduto eri organ” para que sj cap Se epee as lentes saat: ‘lc proatr eserves da organiza” 8 para “ao lint ela do produto ‘ria que mir stnda ds mcrsdadt ele Se este for caso, € melhor que ‘competdniaSeja assim desc, pos “apr prods e seis auxliar ® lent” constituem desempenhor expictos, agBes concretas que podem set ‘bservadaseavalladss no amblente de wabalho,enguanto combo prado € series” representa um estado abstat, Vejames outro exemple: suponhamos que a responsabilidad sociambientl consti uma dat “ranaro ales de ogonzaio™ Ent, Seo prison, no ‘seu contest de taka, “prope aes para prover economia de rea at ‘ai (papel gu, energia ee), €ponsvel desir que ele tem 2 esponsabidade “Socoumblental como um valor. "Proper aes pra promaer a economia de ears trai" carctrian ma compstenei india, pols descreve una ako que ‘ode ser obserada no ambiente de rabalhoe que nos permite infers que o pro Fssional respeita a crena da organinagio na responsabilidad socioublena eralisar scenes de organiza” de ove lado, nfo pode se on siderada uma competéncia individual, porqe representa apenas una abstracio, ‘no um desempenbo exple Para oferecerouto exemplo, podemos recorer 2 mais uma indagaio: por «que oempreza deve "compres rains de ala"? Pde sex imporante que ‘pofissonal "comprare de ratao™ para que poss “onze pass sds efietomet” Ou para “ie e com equate falas 0 proves prttivo”, Se asim for, € melhor ue as competenes seam descrtas leas fora, pots “organza proces” "iene corgi falar” earaterizam ‘desmpenhos observe, que indica lara eobjevamenteoqueoempegado ‘deve sercapas de faz ao rabalho,enguanto oenunciade “compre otis ‘ke tabalo™cesreve apenas ura sitasso aber. Entendu a diferenca entre enunciads que deserevem desempenhos obje- tivos (ou ses, competncias individuals) eaqueles que representa stages rr abstratas? Ent procure exercitr um pouco. Fuga 0 Exercise I ispenvel no [Apindice deste lvo, evel oquio bem voce conseguedistingur desempenhos ‘eaplicitoneenunciados que descrevem apenas abstr6es. ‘Vimos até aqui que a descrigfo de uma competénci individual eve coner, ascessriamente, wim vero eum bjt dade, camo “agar tes "reir pare ‘er “ogeisar prac” “slo problemas". Pde ser acrescidos 3 esci> (oda competéncla empre que posse econveniente sma condo na gual {xpera que o desempenho ocarae/ou atrias que iniquer pares de gual Gade ou nlvels de desempenbo consderados stisarios. Crea vezes, para que a compettaca sea claramente descr € preciso espe cifcar as conde sob a quate erpera que odesempeno ocorrs. Condes So vestiges ou elementos impostos to proissional, que indicam a8 circus "cis sob as quis re espera que ele manifesto desempeno desejado.°" © tstabelecmento de condgGes¢paricularmente importance quando se desea ‘qe a indigo, para apcevenato desempeno espera, fa uso (u no) de ‘eterminados instrumentes, equlpamentes,procedimentes, métodos ov tn Observe os segultes examples: “Organza proceso, de aca com ofaxgrama define pla empresa. “big ets utzon aplication *Solucionar problemas mates, sm tia alelors” “Formula leis de eliza oaplicatv Nunes®." “Regs pares, obsrvando nara do manual de ea da organza." Pere que nesss descrigies de competncias individ, lem do verde € ho jet do, conde nas quai edesja que o deserpeno ocr. Tals ‘condlesexpictam restiges (como “sem wlizarcaluladoras", por exemplo) tu determinadosprocedimentos, reas ou instruments (camo os aplicativos Word Nites) impostos ao proisionl. Ajuda, peat, a dlimiar de forma mis clara eespeiiasnatreza do desempeaho esperedodoieividus. Curis, pr sua ver, referem-sea padres desejades ou nes de desempe ho consieradosstiitrios 9 Poder ser deserts em termos de vel ae, eat, qualidade, quanddade ou qualsquer outros pases pelos quais a ‘ompeténcia do ndividuo pode ser julgada, Segundo Mager, indir entrios {paticulamente importante pore estes nos ajudam a comusicaro quo bem ‘profisional deve auar para que sev desempeno sea considerado adequado, Se rapide, periodicidade, limite de tempo, preciso, prsteza ou out citéio| so arpectoe relevant, ¢ importante iaclutos na descrico da competéncia a fim de indica daramante 0 par de éxito desejado do profisionl [Na competncia individal “ater li, cam sta e conde”, por exemple, of trmos petezaecordaldaderepresentam critérios de qualidade do desempennoesperado do pofssonl. Nzo¢esperado que 0 individvo tio mente at ole, de qualquer jc, mas qu elo fa manifestande rset « crialdae Se tas atsibatos so importantes para caracerza o bom atendi- ‘mento, nto importance que sj explictados na descrgSo da comperéncia, ois sadam a indica 20 proissional extamenteo que ele deve ser capaz de fazer no uabalho.Vejmos outro exeapo: "agar tet, «150 tues por mints, semen vagias”. Note que "digi texas" consul aagio ou desempenbo ‘espera do individu, enquanto a expresso 0 150 tgus por minuto” ep: sen um critrio de gilidadee "sm oes agro” indica a exatdodeseada do ext dgitad, Estes etre slo relevanes? Aja acaacterzar melhor ‘© queoprofissional deve ser capar de fazer? Se sm, € importante explicié-os 1a descrigo d competéncia. Observe otros exemplos de etre: "Selacinarprolomas m procs de trablo, de foma itive.” laborer relat, com coo pramatic tga” “Comanicarsra forma oral esr, coma abjetvidde Negoiarconratoscomercits, dmonsando inde “Ma cnftos, com impanialiae.” [Nem sempre é fc dissing ema expresso representa ums condigfa ‘ou um critro, As vezes, ambos ee confundem. Mas &desnecesiro despender cxforg demasiado para promove esa classifica, pos o importante € que 8 escrigdo da comperéncia comunique claramente o que a oxganizagio espera que seus empregados sejam capazes de realizar no trabalho." E bom ressatar ‘ambi que nem sempre & pitino i aerescentarcondigSes ou critros Se ‘o desempenho (verbo e objeto da aio) & suficientement claro eespectio para india a indviduooque se espera dele no trabalho, eno & desnecesirio cenché-lo de condigées ou crtéris, posto que a descricfo de uma competénca deve seo concia quanto posive. Em Mager. 082 voce poderd encontrar mais exemplos¢orlentagSes sobre ‘ous de condisese cities. Esse autor sugeriua utilizar desses elementos ‘orginalmente na formalagio de objetvoseucacionais, mas suas proposises splcam-2etambim a descrigio de competéncias individuals no trabalho. rr ara garantr que a descrigd de uma competéncaindigue, deforma inegu | veca,odesempenlio esperade do pofssonal no tabs, € importants abserar gis culdados. recomendado EVITAR 1 constr de deserisies muito longs ¢ com mils iis ‘Vejamoso sequinte exemple: “denolve, suerieinplometar sles eaten aed da organi esunind ios onlin ne Feet resonablizand-se por compromises asumios, fim de or meio rev reslalo” Perea que esa descrgio apresenta muitas ideas dstinasdesenv ‘er solugtes, ugerrslugdes, implementa solucées,assumic isos, ‘oncirintereses, esponsbillzar-se cher resultados. Néo€ demas? Descrigies como esta sfo desaconselhveisprincpalmente por dois ‘motivos, Pinte, porque difcltam 3 comprensio das pessoas. Se 0 proisionl no compreend claramenteo que a organizagio des, ‘coma poderd coerespoade As expectaivs dela? Segundo, porque as Dessous, ainda que compreendam o conteddo da competéncia, trio {randeaifealdade para wala, Cologue-seno gar de um gestor ‘gue. 20 final do semestr, deve avaliar em que medida os integranes desusequipe manfetam essa competnca no tabalhe. Suponha que ‘a avllago exja a aibuigio de um conceit, wtlizando a seguinte cal 1 (ao expessou acompeténcia); 2 (expressou pouco a com peti; 3 (expreseou medianamente a competénca); 4 expressou toa competence (expresso plenamenteacompeténca)- Sera ‘el er urna aval precisa? Pos enti eames. Suponkaue un dos empregados avaliados: devale suger mts soles, mas nunca ‘as nplomente same ate res, ras ersponsalza ou peas sol hes desenvavidas; coins, mas oti rsa insaisfatrion pars a empress, Como avli-lo? Seria coreto atribuir que conceco? Neste cso, qualquer que sja 0 conceltoatribuide pelo avaliador,€ pou provvel que valiaciorefi.a, deforma preciso desempenho {do avaliado nessa competéncla. Quando a descigo da compettncia & Tonga possl milla iis, alm de eifcularcompreensio do ava lado ea exige dele moit esforo cognitive pare se proceder avalia- ‘loo que aoa naturalmente mais sjita a iesesempecisses. Em ‘Seto telizado por Jones e Fletcher, por exemplo, veificou-se que, _ Lm tLhek otiomescmenarst ‘Stina de lumens oe prqis ranco eBay" Catone ee aces 8 “SStiinperconal decomp «em autoavalagbes de competéncis que continham mikplas ideas, (os avaliadores cendiam a ser mais lenientes (orandos) na atrbuleto| ‘e coneltos, comparativamente 4 autos de compettacis que ‘escreviam uma ia il. Epossvel que isso rena ocorido porque fos avaliadores, diane da necssidad deavallare ponderar malas Ideias (ferences elementos pesentes na desrcio de una mesma ‘compeuinca),tenham baseado sas extimativas~ os conceitos ab os apenas nes elementos em que se prcebiam melhor. ©) obviedades, como “oordenar ries qu so macula” ou “laboa rele ‘irs e peers, quando demandado™ Os terms "que Sio mareadas”¢ “quando demandao™ so desnecesiros, porque constituem obvieda es Para plenacompreensio ds profissionas, seria suiiente ize “oordene rents "abr reatriepareere”E aconselhvel pi vilgiar sconce. ©) duplcidades ou redundincis, come, por exemple, “lucia robl- made forma india origina”. Se recorrermos oo dcindrio,poderemes ‘erifiear que os adjetivosinéditoe original sto defiidos como sind ‘mos. Se assim o io, no hé necessidade de uti los concomitant ‘mente, Bastaria empregr um ou outro como eritéie de qualidade da “slugio de problemas". No seria malor dizer simpesmente “sl soar paloma deforma original"? Certament ‘Vejamos outro exemple: "aleonarméodo de abo adeguadoe iui ‘concur das exvatpias ogonzaconts™ Pode um método de tabs ‘ho “inexequve” ser consderedo “adequado"? Nio, pos oconcelto «de adequacto do método de wabaho presnupse 2 sua vablidade, Se para revelarseadequao, um métode de trabalho precisa se, neces Sariamente, viel, sera sufiente dizer "sleiona mdtods de abla loud densa das erat ogeiaconi™ €)abstrgées, come, por exemple, “psa oink sends ea qu real ‘ron cofies-Aexpressiosublinhada constitu abstags. Edi a€imaginar que sea frmulador pretend die. Se essa compectncia osse utllzada pela organizaio para avalar 0 desempenho inva! ‘ou para identifica necessidades de aprendizagem, como avlidores¢ svaliados proceeriam? O que siniia“pensiro inédco" £ provivel (que cada profisional fizesse uma diferente interpetao. Faz sentido Salar algo que pode sercmpreendio de diferentes mancias? Seria “tess avalago?E pouc plausvel que sj. desrczo de uma com petencia deve exlicitar, de forma clara eobeiva, o ques orgaisagao {spe que seus pofssonassejam capazes de fare no taba, Neste fexemple, seria melhor dizer simplstente:sagor ies gue rae ‘onto ©) estrangeirismos ea wtlizacio de termos excessivamente ténicos, {gue possam difeita a comprensio de populago aque se destna 3 Competéncia. Vamos o sepuins exemple: "Resizer andl endaren. tals pore svar projets de empress sarap", Os eros sublinados Ho orlndos d ea de mercado de capita, Andis fundamentalist, rosso modo, refere-s&araise da suas finance, econfmica emer ‘aolgica da uma empresa ede suas projesses de resultados, enquanco ‘art-apdesigna uma empresa em fase embronira, rm nici de suas ‘operagtes. A utlzagao de termos estrangeirose/ou muito tkenicos, ‘coma os mencionados neste exempl, se justia quando for dit ttaduz-loe ou subsittlo por expresses de uso mais commu; ¢ seu significado for plenamentecompreendd pelos profissionais aque se destina a competenia. Senso fr este o caso, ¢ melhor procrar red to alternatva, Para evitaro aco de as pessoas nio compreenderem ‘que € esperado dela no trabalho, preferivelutizar termos eons tages de fi apreensio. 1) ambiguidades, geralmente decorrentes de falas na pontuacSo ou na ‘onstruio da oragio. Por exemplo:“implomnar models de gs be “sueidr em otras organiza”. Agi parece haver as interprets possves, Pde ser experado do profisionl: implementa, na organ Ego em que trabalh, modelos de gstdo que foram ben-sucedidos fem outrasorganizagSes; ou immplemenar, em outras organizagbes, ‘todos de gestio bem -sucedidos. Qual seria a inerpretagi corres? Innprecises como esta dever ser evtadas a todo cust, pois, quando a deserigo da competncia no ¢ lve de ambigudades profissional pode dar ela x nterpretacio que melbor Ibe conve. ) palavrasdesnecessérias, Em ver de ‘rain ands de process, digs lsar procs. Ein vex de “planer pep de naureza qualita, ccreva Planar pss gait” Em ve de “cond neoigs de rss diga nega peor. Economize paves. A desrito de uma ompeténcia deve sero concisa quano pssivel 1h) atlizagto de vrbos inadequados, que nfo expressam desempeninos xplictos, ot ee, que no representa comportmentos passives de ‘Sbsersagio no taba. Eo eso dos verbos saber, apecar, ari, neni, fli concentra, sr rsa, conker xemalizar, dene tutes. Sua utiaagto dé margem 1 impedsbes, porque tis verbos ‘no expressam ages concretns, que postam ser deta ecbetvamente ‘hservaas no conterto do trabalho, cofeemeexplicadono inicio deste cepitalo. Evitndo essa inadequacies, é mais provivel qu vot consis obter dese bes clarase bjetiasdecompeténcias,Adiconalmente, aconcelhive ube ter descrigdes formulas 4 cia de pssoas-

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