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Ree coc Ras eas era ae OEM Eo} 4 . oie elk.) CONCURSOS STRESS aD AuLA 08 LEI N° 11.340/2006 (MARIA DA PENHA -— VIOLENCIA DOMESTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER). DECRETOS N° 5.948/2006, N° 6.347/2008 E N° 7901/2013 (TRAFICO DE PESSOAS). Sumario ... 1- Consideragées Iniciais... 2 - Lei Maria da Penha (leit ne 11. 340/2006).. 3 - Decretos n° 5.948/2006, n° 6.347/2008 e n° 7901/2013 (Tréfico de pessoas). 3.1 - Decreto n° 5.948/2001 3.2 - Decreto n° 6.347/200: 3.3 - Decreto n° 7.901/2013 4- Questdes.... 4.1 - Questées sem Comentérios 4.2 ~ Gabatito....ecssesceee 4.3 - Questées Comentadas 5 - Resumo da Aula 6 - Consideragées Finai ia e Qi Aula 08 - Prof. Paulo AULA 08 - LEI N° 11.340/ 2006 (MarIA DA PENHA — VIOLENCIA DOMESTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER). DECRETOS N° 5.948/ 2006, n° 6.347/2008 E N° 7901/2013 (TRAFICO DE PESSOAS). Olé caro amigo! Hoje estudaremos uma lei que tem sido amplamente cobrada em diversos concursos nos tiltimos anos: a Lei n° 11.340/2006, também conhecida como Lei Maria da Penha. Além da Lei Maria da Penha, veremos nesta Ultima aula os Decretos Federais que tratam do combate ao Trafico de Pessoas, mas essas normas séo menos importantes para sua prova. Bons estudos! 2 - Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006) Art. 1° Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violéncia doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8° do art. 226 da Constituicdo Federal, da Convencao sobre a Eliminac30 de Todas as Formas de Violéncia contra a Mulher, da Convencdo Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violéncia contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela Republica Federativa do Brasil; dispée sobre a criacdo dos Juizados de Violéncia Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece medidas de assisténcia e protec3o as mulheres em situacdo de violéncia doméstica familiar. A Lei n° 11.340/2006 tem por finalidade coibir a violéncia doméstica e familiar contra a mulher. Esse diploma normativo é amplamente conhecido como Lei Maria da Penha, uma referéncia a Maria da Penha Maria Fernandes. Esta senhora sofreu agressées por parte de seu marido por anos, sem buscar a tutela dos érgdos estatais. No dia 29 de maio de 1983, em Fortaleza (CE), foi atingida enquanto dormia por um tiro de espingarda disparado por seu marido. Como consequéncia desse tiro, Maria ficou paraplégica. Nao satisfeito com o resultado dessa violéncia, que tinha como finalidade a morte da mesma, depois de alguns dias 0 marido tentou outra investida: eletrocuté-la durante o banho. Seis meses antes da prescric&io, 0 marido foi condenado, em raz&o dos crimes, a cumprir pena de dez anos em regime aberto. A histéria de Maria da Penha foi objeto de tamanha repercussdo internacional que o Comité Latino-Americano e Caribe para Defesa da Mulher (CLADEM) formalizou 08 - Prof. Paulo G dentincia 4 Comiss&o Interamericana de Direitos Humanos da Organizagao dos Estados Americanos (OEA). Em 2001, 0 Brasil foi condenado por meio de um relatério da OEA, que impés um pagamento de indenizacéo de 20 mil délares em favor de Maria da Penha, responsabilizando o Estado Brasileiro pela negligéncia e omiss&o em relagdo & violéncia doméstica, e recomendando a adocéio de varias medidas, entre elas a de simplificar procedimentos judiciais, diminuindo os prazos processuais de julgados. Diante da pressdo sofrida pela OEA, o Brasil viu-se forgado a cumprir as convengies e tratados internacionais dos quais é signatdrio. Esta é a razao da referéncia que o art. 1° da Lei Maria da Penha faz a Convengao sobre Eliminacao de Todas as Formas de Discriminacéo Contra as Mulheres e a Convencao Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violéncia Contra a Mulher. Art. 2° Toda mulher, independentemente de classe, raca, etnia, orientacdo sexual, renda, cultura, nivel educacional, idade e religiéo, goza dos direitos fundamentais inerentes 4 pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violéncia, preservar sua satide fisica e mental e seu aperfeicoamento moral, intelectual € social. Art. 3° Seréo asseguradas as mulheres as condigdes para o exercicio efetivo dos direitos 8 vida, 8 seguranca, 4 satde, 3 alimentacdo, educaco, 4 cultura, 4 moradia, a0 acesso a justica, a0 esporte, ao lazer, ao trabalho, cidadania, 4 liberdade, 3 dignidade, a0 respeito € 4 convivéncia familiar e comunitaria. A Lei Maria da Penha nao é apenas uma norma protetiva. Ela também tem carater programatico, determinando ao Estado que desenvolva politicas capazes de assegurar as mulheres o exercicio de itos fundamentais, estendendo também 4 familia e a sociedade em geral o dever de criar as condigdes necessarias ao efetivo exercicio desses direitos. Alei determina que a politica publica relacionada a prevencao da violéncia familiar e doméstica contra a mulher seja desenvolvida por meio de um conjunto articulado de agdes da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios, além de agdes ndo governamentais, com as seguintes diretrizes: a) integracéo operacional do Poder Judiciério, do Ministério Publico e da Defensoria Publica com as reas de seguranca publica, assisténcia social, sade, educacao, trabalho e habitacdo; b) promogéo de estudos e pesquisas, estatisticas e outras informacées relevantes, com a perspectiva de género e de raca ou etnia, concernentes as causas, as consequéncias e a frequéncia da violéncia doméstica e familiar contra a mulher, para a sistematizagao de dados, a serem unificados nacionalmente, e a avaliacao periédica dos resultados das medidas adotadas; Aula 08 - Prof. Paulo c) respeito, nos meios de comunicagao social, dos valores éticos e sociais da pessoa e da familia, de forma a coibir os papéis estereotipados que legitimem ou exacerbem a violéncia doméstica e familiar; d) implementaco de atendimento policial especializado para as mulheres, em particular nas Delegacias de Atendimento a Mulher; e) promoctio e a realizacéio de campanhas educativas de prevencéio da violéncia doméstica e familiar contra a mulher, voltadas ao ptiblico escolar e 4 sociedade em geral, € a difusdo desta Lei e dos instrumentos de protecéio aos direitos humanos das mulheres; f) celebracdo de convénios, protocolos, ajustes, termos ou outros instrumentos de promoggo de parceria entre érgéios governamentais ou entre estes e entidades no-governamentais, tendo por objetivo a implementacdo de programas de erradicacao da violencia doméstica e familiar contra a mulher; g) capacitag&o permanente das Policias Civil e Militar, da Guarda Municipal, do Corpo de Bombeiros e dos profissionais pertencentes aos érgdos e as reas enunciados no inciso I quanto as questdes de género e de raga ou etnia; h) promog&o de programas educacionais que disseminem valores éticos de irrestrito respeito & dignidade da pessoa humana com a perspectiva de género e de raga ou etnia; i) destaque, nos curriculos escolares de todos os niveis de ensino, para os contetidos relativos aos direitos humanos, 4 equidade de género e de raca ou etnia e ao problema da violéncia doméstica e familiar contra a mulher. Art. 5° Para os efeitos desta Lei, configura violéncia doméstica e familiar contra a mulher qualquer ago ou omisséo baseada no género que Ihe cause morte, lesdo, sofrimento fisico, sexual ou psicolégico e dan moral ou patrimonial: I - no dmbito da unidade doméstica, compreendida como 0 espaco de convivio permanente de pessoas, com ou sem vinculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; II- no ambito da familia, compreendida como a comunidade formada por individuos que ‘so ou se consideram aparentados, unidos por lacos naturais, por afinidade ou por vontade expressa; III - em qualquer relagao intima de afeto, na qual 0 agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitacao. Para fins de prova, é importante compreender bem as definicées trazidas pela lei no que se refere 4 violéncia doméstica e familiar contra a mulher. Essa violéncia consiste numa agéo ou omiss&o baseada no género. © conceito de género surgiu a partir de 1980, na tentativa de aumentar o entendimento a respeito das diferencas e desigualdades com relacio aos sexos, que eram entendidas como expressées de comportamentos sociais rigorosos, ligados por meio das diferencas biolégicas entre homem e mulher, com foco nos aspectos sociais dessa relacéo desigual. A mulher é a maior vitima da violéncia de género. Estudos confirmam que em cerca de 95% dos casos de violéncia praticada contra a mulher, o homem é 0 agressor. As expressées violéncia de género e violéncia contra a mulher geralmente so utilizadas como sinénimos, mas a violéncia de género é mais abrangente, alcancando também relacdes motivadas pela raca, etnia, classe, etc. Preste bastante atenggo as definigdes trazidas pelos incisos do art. 5°, pois elas jé foram cobradas em provas anteriores. O QUE E? No &mbito da unidade doméstica > espaco de convivio permanente de pessoas, com ou sem vinculo familiar, inclusive as Acao ou omissio | esporadicamente agregadas Nena e baseada no fete) no W géneroquelhe }|No Ambito da familia > D\ tab?) | cause morte, lesao, | comunidade formada por individuos rT sofrimento fisico, }que séo ou se consideram ima sexual ou aparentados, unidos por lacos psicolégico e dano |naturais, por afinidade ou por moral ou vontade expressa patrimonial Em qualquer relacio intima de afeto > na qual o agressor conviva ‘ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitaca E interessante saber que o STJ jd decidiu que a Lei Maria da Penha pode ser aplicada mesmo que nao tenha havido coabitag30, e mesmo quando as agressées ocorrerem quando ja se tiver encerrado o relacionamento entre as partes, desde que guardem vinculo com a relacdo anteriormente existente. Reproduzo a seguir matéria_disponivel no site do ST) (http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.te 3036) que menciona decisao nesse sentido proferida pela Terceira Sessao. Aula 08 - Prof. Paulo G' NAGE NECESSARIO COABITACAO PARA CARACTERIZAGAO DA VIOLENCIA DOMESTICA CONTRA A MULHER © namoro evidencia uma relago intima de afeto que independe de coabitaco. Portanto, : agressdes e ameacas de namorado contra a namorada — mesmo que o relacionamento tenha terminado - que ocorram em decorréncia dele caracterizam violéncia doméstica. O | entendimento € do istro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justica (ST), fundamentando-se na Lei Maria da Penha para julgar conflito negativo de competénc (quando uma vara civel atribui a outra a responsabilidade de fazer o julgamento) entre dois juizos de Direito mineiros. Segundo 0s autos, o denunciado teria ameacado sua ex-namorada, com quem teria vivido durante 24 anos, e seu atual namorado. O juizo de Direito da 19 Vara Criminal de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais, entao processante do caso, declinou da competéncia, alegando que os fatos nao ocorreram no Ambito familiar e doméstico, pois 0 relacionamento das partes ja tinha acabado, nfo se enquadrando, assim, na Lei n. 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). © juizo de Direito do Juizado Especial Criminal de Conselheiro Lafaiete, por sua vez, sustentou que os fatos narrados nos autos decorreram da relaco de namoro entre réu vitima. Afirmou, ainda, que a Lei Maria da Penha tem efetiva aplicagéo nos casos de | encerrados, uma vez que a lei ndo exige coabitagio. Diante disso, entrou com conflito de competéncia no ST3, solicitando reconhecimento da | competéncia do juizo da Direito da 1° Vara Criminal para o processamento da ago. : | Ao decidir, 0 ministro Jorge Mussi ressaltou que de fato existiu um relacionamento entre _ réu e vitima durante 24 anos, nao tendo o acusado aparentemente se conformado com 0! rompimento da relacdo, pasando a ameacar a ex-namorada. Assim, caracteriza-se 0 nexo causal entre a conduta agressiva do ex-namorado e a relaco de intimidade que havia entre ambos. © ministro destacou que a hipdtese em questao se amolda perfeitamente a Lei Maria da | Penha, uma vez que esta caracterizada a relacao intima de afeto entre as partes, ainda que | apenas como namorados, pois o dispositive legal nao exige coabitacdo para configuracao | da violéncia doméstica contra a mulher. O relator conheceu do conflito e declarou a! competéncia do juizo de Direito da 1? Vara Criminal de Conselheiro Lafaiete para processa e julgar a aco. Pardgrafo unico. As relacées pessoais enunciadas neste artigo independem de orientacéo sexual. A orientagao sexual da mulher néo pode servir de parametro para determinar se ela sofreu ou nao violéncia doméstica e familiar. A Lei, no intento de asseverar o cardter desprezivel dos crimes por ela tratados, qualifica a violéncia doméstica e familiar contra a mulher como uma violagéo dos itos humanos. Ha um julgado recente do STJ também em que se confirmou a possibilidade de incidéncia da Lei Maria da Penha nas relagdes ente me e filha. Aula 08 - Prof. Paulo G' DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. APLICACAO DA LEI MARIA DA PENHA NA RELACAO ENTRE MAE E FILHA. 1.340/2006 (Lei Maria da Penha) nas relagées entre mae | filha, Isso porque, de acordo com o art. 5°, III, da Lei 11.340/2006, configura violéncia doméstica e familiar contra a mulher qualquer aco ou omissao baseada no género que Ihe | E possivel a incidéncia da Lei cause morte, lesao, sofrimento fisico, sexual ou psicolégico e dano moral ou patrimonial em qualquer relacao intima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitacdo. Da anzlise do dispositive citado, infere-se que © objeto de tutela da Lei € a mulher em situagdo de vulnerabilidade, nao sé em relacao ao 6njuge ou companheiro, mas também qualquer outro familiar ou pessoa que conviva com a vitima, independentemente do género do agressor. Nessa mesma linha, entende a jurisprudéncia do STJ que o sujeito ativo do crime pode ser tanto o homem como a mulher, desde que esteja presente o estado de vulnerabilidade caracterizado por uma relacéo de poder e submissao. Precedentes citados: HC 175.816-RS, Quinta Turma, DJe 28/6/2013; HC 250.435-RJ, Quinta Turma, DJe 27/9/2013. HC 277.561-AL, Rel. Min. Jorge Mussi, | Julgado em 6/11/2014. i Art. 7° Sao formas de violéncia doméstica e familiar contra a mulher, entre outra: 1 - a violéncia fisica, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou ‘satide corporal; I - a violéncia psicolégica, entendida como qualquer conduta que Ihe cause dano emocional e diminuicéo da auto-estima ou que Ihe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas acées, comportamentos, crencas e decisées, mediante ameaca, constrangimento, humilhacéo, manipulacao, Isolamento, vigiléncia constante, perseguicao contumaz, insulto, chantagem, ridicularizacao, exploracao e limitacao do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que Ihe cause prejuizo 4 satide psicolégica e 4 autodeterminacao; III - a violéncia sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relacdo sexual ndo desejada, mediante intimidacao, ameaca, coacao ou uso da forca; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeca de usar qualquer método contraceptive ou que a force 20 matriménio, 2 gravidez, ao aborto ou 4 prostituicgo, mediante coacgo, chantagem, suborno ou manipulacéo; ou que limite ou anule o exercicio de seus direitos sexuais e reprodutivos; IV - a violéncia patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retencéo, subtracéo, destruicéo parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econémicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades; V- a violéncia moral, entendida como qualquer conduta que configure caltinia, difamagéo ou injéria. Este dispositive é muito importante para a sua prova. Agora que jé vimos a definigéo da violéncia doméstica e familiar contra a mulher, devemos compreender os detalhes a respeito dos tipos de violéncia que pode ser infringida. Nao precisamos nos aprofundar numa explanacao tedrica mais detalhada acerca dessas modalidades, pois a prépria lei nos fornece as definicées. MODALIDADES DE VIOLENCIA E FAMILIAR CONTRA A MULHER Ofensa a integridade ou sade corporal > a violéncia fisica contra a mulher é perpetrada por meio da lesdo corporal. Qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuigao da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas acées, comportamentos, crengas e decisées, mediante ameaca, _constrangimento, humilhac&o, _ manipulacao, VIOLENCIA isolamento, vigilancia constante, perseguicdo contumaz, insulto, PSICOLOGICA _ | chantagem, ridicularizagao, exploracao e limitacao do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que Ihe cause prejuizo a satide psicolégica e a autodeterminac’o > Essa modalidade é a mais frequente e provavelmente a menos denunciada. Muitas vezes a vitima nem se dé conta de que esté sendo agredida por meio de palavras e aces. Qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relagéo sexual nao desejada, mediante intimidagéo, ameaca, coac&o ou uso da forga; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeca de usar qualquer método contraceptive ou que a VIOLENCIA | force ao matriménio, a gravidez, ao aborto ou a prostituicao, SEXUAL mediante coagao, chantagem, suborno ou manipulag&o; ou que limite ou anule o exercicio de seus direitos sexuais e reprodutivos 3 A identificagdo da violéncia sexual no meio conjugal representa inovagdo, pois o sexo sempre foi tradicionalmente considerado como uma obrigacéio decorrente do matriménio. Retenco, subtracao, destruicao parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores € VIOLENCIA direitos ou recursos econémicos, incluindo os destinados a PATRIMONIAL | satisfazer suas necessidades » O furto é crime contra o patriménio, e, se a vitima for a mulher com quem se mantém relag’o afetiva, o ato é considerado violéncia patrimonial. Caliinia, difamaciio ou injuria % O crime de calunia pode ser descrito como “imputar & vitima a pratica de determinado fato criminoso sabidamente falso”. A difamacio define-se como VIOLENCIA MORAL |

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