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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

POLO NORTE SHOPPING – RJ

EXPERIENCIA DO PALITO DE FÓSFORO EM


RELAÇÃO A ÁREA DA GAVETA DA CAIXA DE
FÓSFORO

Luis Claudio Vieira Neves


Raphael Monteiro da Silva Rodrigues
Tayná C. Gomes de Almeida

Professor: Luiz Carlos de Lima

Rio de Janeiro
2019
SUMÁRIO

1 RESUMO ............................................................................................................ 3
2 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 3
2.1 MEDIÇÃO ....................................................................................................... 3
2.2 PAQUÍMETRO ................................................................................................ 4
2.2.1 Elementos do paquímetro ......................................................................... 5
2.3 UNIDADE DE MEDIDA DE COMPRIMENTO ................................................. 6
2.4 MEDIDAS DE VOLUME .................................................................................. 7
2.5 ERROS E INCERTEZAS DE UMA MEDIDA ................................................... 9
2.5.1 Erros Aleatórios ......................................................................................... 9
2.5.2 Erros Sistemáticos .................................................................................... 9
3 METODOLOGIA ............................................................................................... 10
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS NO EXPERIMENTO: .......................................... 10
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ............................................................ 10
3.3 MEDIDAS ...................................................................................................... 12
4 RESULTADOS ................................................................................................. 13
4.1 GAVETA DE ARMAZENAMENTO DA CAIXA DE FÓSFORO ..................... 13
4.2 PALITO DE FÓSFORO ................................................................................. 14
4.3 ANÁLISE DE DADOS ................................................................................... 15
5 CONCLUSÕES................................................................................................. 16
6 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 16
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1 RESUMO
Neste relatório será apresentado as medições do palito de fósforo e da
gaveta de armazenamento de fósforos. Tais medições foram feitas com auxílio do
instrumento chamado paquímetro, que tem por finalidade obter valores do volume
médio, desvio de medida, desvio padrão, desvio padrão média e erros relacionados
às medidas.

2 INTRODUÇÃO
Os cálculos dos resultados obtidos durante a experiência tiveram todo a
sua base em três medidas dos objetos: Altura (A), Largura (L) e Profundidade (P).

No laboratório, diante do instrumento de medição, realizamos quatro


medidas para cada uma das variáveis (altura, largura e profundidade). Após
concluirmos as medições desejadas, obtivemos o resultado do volume médio para
cada objeto (gaveta da caixa e o fósforo), alvo da nossa experiência. A partir destas
informações, foi possível realizar outros cálculos como: desvio padrão, desvio da
média, erro relativo e medida.

Assim, baseado no volume médio dos objetos, calculou-se o percentual do


volume que os fósforos ocupariam na gaveta.

2.1 MEDIÇÃO
Medir é o ato de comparar uma quantidade de uma grandeza física com
outra de mesma natureza, tomando uma delas como um padrão pré-definido. Existem
diversas ferramentas utilizadas para medição, mas dependerá de qual grandeza
pretendemos medir. Na experiência em questão, se tratando de um palito de fosforo,
utilizaremos o instrumento paquímetro, que tem por finalidade medir com precisão as
dimensões de pequenos objetos.
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Ao final desse experimento teremos aprendido os princípios de medição


com o paquímetro, determinação de medidas indiretas de grandezas físicas a partir
de medidas diretas de comprimento, analisar e calcular grandezas físicas e de erros
experimentais.

2.2 PAQUÍMETRO
O paquímetro é um instrumento usado para medir com precisão as
dimensões de pequenos objetos. Trata-se de uma régua graduada, com encosto fixo,
sobre a qual desliza um cursor. O paquímetro possui dois bicos de medição, sendo
um ligado à escala e o outro ao cursor.

Com um paquímetro podemos medir diversos objetos, tais como:


parafusos, porcas, tubos, caixas entre outros. Para realizar tal medição basta
aproximar o objeto do bico superior e deslizar o cursor até que a peça fique justa.

O paquímetro possui normalmente uma graduação em centímetros e outra


em polegadas para que possamos realizar as medições. O cursor móvel tem uma
escala de medição que se denomina nônio ou vernier. A escala é chamada de nônio
ou vernier em homenagem aos seus criadores: o português Pedro Nunes e o francês
Pierre Vernier. O vernier (nônio) possui uma escala com n divisões para X mm da
escala fixa.

Figura 1 – Escala
5

No exemplo acima, o nônio está dividido em 10 partes iguais e que


equivalem a 9mm, ou seja, o primeiro traço do nônio está 1/10 mm antes do traço da
escala fixa, o segundo está a 2/10 e assim por diante.

2.2.1 Elementos do paquímetro

Figura 2 - Elementos do paquímetro

Em um paquímetro temos:

1- Orelha fixa
2- Orelha móvel
3- Nônio ou vernier *(polegada)
4- Parafuso e trava
5- Cursor
6- Escala fixa
7- Bico fixo
8- Encosto fixo
9- Encosto móvel
10- Bico móvel
11- Nônio ou vernier (milímetro)
12- Impulsor
13- Escala fixa de milímetros
14- Haste de profundidade

Paquímetro utilizado no experimento é do modelo universal, sendo o mais


utilizado para realizar medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos.
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Figura 3- Parquímetro Universal utilizado

2.3 UNIDADE DE MEDIDA DE COMPRIMENTO


Conforme o sistema internacional de medidas (SI), o metro é considerado
a unidade principal de medida de comprimento, seguido de seus múltiplos e
submúltiplos. Os múltiplos do metro são o quilômetro (km), hectômetro (hm) e
decâmetro (dam) e os submúltiplos são decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro
(mm).

São estabelecidos alguns critérios de conversão, conforme figura a seguir:

Figura 4 - Conversão de medidas de comprimento

Essa tabela de conversão existe para que os valores estejam sempre na


mesma unidade. À medida que as unidades seguem a orientação da direita, os valores
são multiplicados por 10. E à medida que seguem a orientação da esquerda, os
valores são divididos por 10.
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Abaixo, podemos observar alguns exemplos de transformação:

30 km em metros → 30 * 10 * 10 * 10 = 30 000 metros

3 hm em dam → 3 * 10 = 30 decâmetros

3 m em cm → 3 * 10 * 10 = 300 centímetros

30 cm em m → 30 : 10 : 10 = 0,3 metros

3000 m em km → 3000 : 10 : 10 : 10 = 3 quilômetro

3 m em hm → 3 : 10 : 10 = 0,03 hectômetro

3 hm em mm → 3 * 10 * 10 * 10 * 10 * 10 = 300 000 milímetros

3 mm em m → 3 : 10 : 10 : 10 = 0,003 metros

3 km em mm → 3 * 10 * 10 * 10 * 10 * 10 * 10 = 3 000 000 milímetros

2.4 MEDIDAS DE VOLUME


As medidas de volume são de extrema importância nas situações
envolvendo capacidades de sólidos. Podemos definir volume como o espaço ocupado
por um corpo ou a capacidade que ele tem de comportar alguma substância.

Associamos o metro cubico a três dimensões: altura (A) x Largura (L) x


Profundidade (P), sendo suas unidades em quilômetros cúbicos (km³), hectômetros
cúbicos (hm³), decâmetros cúbicos (dam³), metros cúbicos (m³), decímetros cúbicos
(dm³), centímetros cúbicos (cm³), milímetros cúbicos (mm³).

Abaixo podemos observar a tabela e os métodos de transformação de


unidades de volume:
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Figura 5 - Transformação de unidades de volume

Transformações:

13km³ em m³ = 13 x 1000 x 1000 x 1000 = 13 000 000 000 m³

3m³ em cm³ = 3 x 1000 x 1000 = 3 000 000 cm³

3000cm³ em m³ = 3000: 1000 : 1000 = 0,003 m³

3000dm³ em m³ = 3000 : 1000 = 3 m³

30 000 000m³ em km³ = 30 000 000 : 1000 : 1000 : 1000 = 0,03 km³

Salientamos que um metro cúbico (1m³) corresponde a uma capacidade de


1000 litros. Essa relação pode ser exemplificada em conjunto com a geometria,
através de um cubo com arestas medindo 1 metro, conforme Figura 6.

1m

1m

1m

Figura 6 - Cubo com dimensões de 1 m


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De acordo como Sistema Internacional de medidas (SI), o metro cúbico é a


unidade padrão das medidas de volume.

2.5 ERROS E INCERTEZAS DE UMA MEDIDA


É correto afirmar que não é possível produzir medidas com 100% de
precisão, podendo existir erros aleatórios e sistemáticos.

2.5.1 Erros Aleatórios

São todos os erros cujas causas são provocadas por fatores imprevisíveis
ou de difícil controle, mesmo quando as medidas foram bem planejadas. Alguns
autores chamam estes erros de erros acidentais.

2.5.2 Erros Sistemáticos

Erros causados pelo método de medida reduzido por um melhor


planejamento do experimento ou pelo uso de equipamentos mais sofisticados ou pelo
desenvolvimento de uma técnica mais adequada.

• Instrumental: casos de equipamentos sem calibração.


• Observacionais: são as limitações do observador.
• São enganos do observador e pode ser eliminado.
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3 METODOLOGIA
Nos subitens abaixo, serão descritos todos os materiais utilizados na
experiência.

3.1 MATERIAIS UTILIZADOS NO EXPERIMENTO:

Figura 8 - Palito de fósforo


Figura 7 - Parquímetro universal

Figura 9 - Caixa de Fósforo Figura 10 – Programa Excel

3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


No laboratório de Física da Faculdade Estácio de Sá, sala 529, realizamos
o experimento de quantos palitos de fósforo podemos colocar em sua caixa utilizando
o método de cálculo das áreas.

Ao realizar as medições da caixa de fósforo e do palito de fósforo utilizamos


o paquímetro analógico fornecido pela faculdade para realização da atividade,
identificado na Figura 3.

Em posse do parquímetro iniciamos as aferições das medias da caixa de


fósforo e do palito de fósforo.
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No primeiro momento realizamos a aferição das medias internas da caixa


de fósforo conforme ilustração abaixo.

Profundidade (P)
Altura (A)

Largura (L)

Figura 11 - Referências da Caixa de Fósforo

Em seguida iniciamos aferição das medias do palito de fósforo conforme


ilustração abaixo.

Altura (A)

Profundidade (P)
Largura (L)
Figura 12 – Referências do Palito de Fósforo

Após calcularmos a área da caixa de fósforo e do palito de fósforo, realizamos os


cálculos para identificar quantos palitos podem ser colocados na caixa de fósforo e
identificar o erro. O mesmo será apresentado no item 0.
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3.3 MEDIDAS
Para calcularmos as medidas tanto da gaveta da caixa de fosforo, assim
como do próprio palito de fosforo, consideramos as grandezas físicas de cada objeto,
tais como: Altura (A), Largura (L) e Profundidade (P), que ao multiplicarmos essas três
dimensões encontramos o volume (A x L x P).

Com as medidas já calculadas, utilizamos o programa de computador


chamado Excel conforme Figura 10, em seguida aplicamos as formulas para obtermos
o desvio padrão, desvio padrão média, erro e a porcentagem do erro, conforme serão
apresentadas no subitem 4.1 e 4.2.

De acordo como Sistema Internacional de medidas (SI), o metro cúbico (m³)


é a unidade padrão das medidas de volume. Nossas medidas aferidas do palito de
fósforo e da gaveta da caixa de fósforo com o paquímetro foram em milímetros (mm),
sendo que após, convertemos para centímetros (cm) e seus volumes em centímetros
cúbicos (cm³) afim de facilitar os cálculos e a apresentação dos mesmos no relatório.
Essa conversão é feita utilizando o método apresentado no item 2.3.

Cada objeto teve suas medidas aferidas por cada participante do grupo.

Em nossa experiência não levamos em consideração as condições


ambientais, sendo realizado a medição de apenas 1 (um) palito de fósforo.
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4 RESULTADOS
Os resultados abaixo serão demonstrados através dos cálculos que
realizamos com as medidas da gaveta da caixa de fosforo e do palito de fósforo.

4.1 GAVETA DE ARMAZENAMENTO DA CAIXA DE FÓSFORO


Na planilha a seguir, demonstraremos por ordem todas as medidas e
cálculos que realizamos internamente na gaveta da caixa de fósforo.

Volume (Xi)
Largura Profundidade Desvio
Ordem Altura (A) V=AxLx
(L) (P) Medida di2
(i) cm P
cm cm di
cm³

1 4,59 3,02 1,30 18,02 -0,75 0,56424


2 4,66 3,03 1,35 19,06 0,29 0,08423
3 4,63 3,01 1,33 18,54 -0,24 0,05580
4 4,69 3,03 1,37 19,47 0,70 0,48603
Média 𝑥̅ 18,77 1,19031

Desvio Padrão

d= 0,62989571

Desvio Padrão Média

dm= 0,31494786

Erro= 0,01677798

Erro %= 1,68 %
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4.2 PALITO DE FÓSFORO


Na planilha a seguir, demonstraremos por ordem todas as medidas e
cálculos que realizamos com o palito de fósforo.

Largura Profundidade Volume (Xi) Desvio


Ordem Altura (A)
(L) (P) V = A x L x P Medida di2
(i) cm
cm cm cm³ di

1 4,01 0,22 0,22 0,19 0,01 0,00010


2 4,03 0,22 0,21 0,19 0,00 0,00000
3 3,90 0,21 0,21 0,17 -0,01 0,00015
4 4,00 0,22 0,21 0,18 0,00 0,00000
Média 𝑥̅ 0,18 0,00025

Desvio Padrão

d= 0,00914813

Desvio Padrão Média

dm= 0,00457407

Erro= 0,0248233

Erro= 2,48 %
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4.3 ANÁLISE DE DADOS


As análises dos dados foram realizadas através dos cálculos que
demonstramos nos subitens anteriores (4.1 e 4.2):

Abaixo, seguem as análises dos dados:

• Média dos volumes obtidos do palito foi de 0,18 cm³.


• Média dos volumes obtidos da gaveta foi de 18,77 cm³
• Volume total das 40 unidades de palitos é de 7,2 cm³
• Percentual do volume total dos palitos em relação ao volume da
gaveta é de 38,36%.
• A quantidade de palitos que caberia na caixa se ocupasse todo o
espaço da gaveta seria um total de104 palitos.
• Razão de 40 palitos ocuparem somente 38,36% do volume da
gaveta de fosforo, se dá pelo fato de existirem espaçamentos entre
os palitos e as extremidades internas da gaveta, seria uma medida
de segurança, que preservaria o contato da cabeça do palito de
fosforo com a parede da caixa, evitando o desgaste.
• Outra razão que devemos considerar, seria o fato de realizarmos a
experiência com materiais sólidos (palitos), pois nem sempre a
medidas serão iguais uma das outras, mesmo que haja uma
diferença mínima, impossível de ser visualizada a olho nu, haverá
um percentual final de espaçamento, ou seja, materiais medidos não
apresentavam formas confiáveis para medição, conforme Figura 13.

Figura 13 – Indicação do espaço entre os palitos de fósforo


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Ainda, devemos considerar, neste caso, que a cabeça do palito de fosforo


é mais largo que o corpo do palito, contribuindo para que haja um espaço ainda maior.

Se compararmos o material sólido com um material liquido, teremos ao


final, que o material líquido consegue preencher todo o espaço físico da gaveta de
fósforo, diferente do material sólido.

5 CONCLUSÕES
Nesse relatório foi realizado medidas com equipamento paquímetro para
estudar os erros envolvidos.

Chegou se a conclusão que o percentual de erro que apresentamos no


capitulo 4 é consideravelmente baixo, isso demonstra que o cálculo realizado está
correto, e que os espaços existentes entre os palitos e a gaveta da caixa de fosforo
são decorrentes dos fatores informados no capítulo anterior (Capítulo 4, subitem 4.3).

Assim, nos levam a entender o motivo de 40 palitos serem suficientes para


preencherem o espaço total da gaveta de fósforo.

6 REFERÊNCIAS

• BARROS, Luciane Martins; BELISIO, Adriano Silva; Física Teórica


Experimental I. 1ª Edição, SESES, Rio de Janeiro, 2016.
• COMO REDIGIR UM RELATÓRIO – Site Passei Direto
• Site: https://pt.wikipedia.org

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