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Preparo Do Solo - I
Preparo Do Solo - I
PREPARO DO SOLO I
LEB0432
2018
Departamento de Engenharia de Biossistemas – ESALQ/USP
Introdução
1. History of Tillage
wooden plows which were used in the valleys of the Euphrates and Nile rivers as
early as 3000 B.C. (see Fig. 1.1). These first early great civilizations arose at least
in part because of their ability to successfully till the soil and produce crops such as
The first iron plows were used more than 2000 years ago in northern Honan
province in China. Water buffaloes were used to pull V-shaped tools for primary
tillage. In India, bullocks were used to pull hardwood wedges to break up soil
Figure 1.1 Early wooden plow, Thebes, Egypt, circa 3000 B.C.
followed by rectangular wooden beams to break up clods. This was perhaps the
earliest application of primary and secondary tillage used to prepare a seedbed.
of soil tillage for thousands of years. The mechanical loosening of soil to facilitate
occurred. The Romans used iron plow shares, coulter knives and teams of draft
oxen over 2000 years ago. Perhaps the first plows were equipped with wheels in
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Introdução
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Denardin, 2015
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Introdução
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Introdução MO
V%
CTC
Preparo inicial
Remoção da vegetação inicial e ou obstáculos para a
implantação de culturas ou outros fins
❖Operações de desmatamento
➢ Derrubada de árvores e arbustos
➢ Valetamento
➢ Dragagem
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Derrubada
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Desbrota e destoca
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Limpeza e eliminação
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Sistematização
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SISTEMAS DE MANEJO E
PREPARO DO SOLO
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❖Preparo convencional
➢Mobilização em área total
➢Periodicamente
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Preparo inadequado
Degradação
Erosão
Compactação
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Preparo Convencional
❖Modalidades que utilizam operações de preparo
com inversão das camadas do solo e consequente
incorporação dos resíduos : mantém menos de
5% da superfície do solo coberta com
resíduos
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➢ Revolvimento
➢ Incorporação
➢Arados
➢Grades pesadas
➢Subsoladores
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❖ Destorroamento
❖ Nivelamento
❖ Aeração
❖ Incorporação superficial
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➢Grades niveladoras
➢Escarificadores
➢Rolos destorroadores
➢Correntes
➢Enxada rotativa
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Enxada Rotativa
❖Desagregação intensa
➢Corte e incorporação de resíduos
➢Leito de semeadura
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Operações Combinadas
❖Preparo primário + Secundário em uma passada
da máquina
❖Pouco comum no Brasil
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Preparo Conservacionista
➢Reduz as perdas de solo ou água, quando
comparado com o preparo convencional;
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Preparo Conservacionista
Realização do chamado preparo vertical com
mobilização sem revolvimento acentuado visando
reduzir a incorporação de resíduos
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Preparo Conservacionista
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Preparo Conservacionista
Preparo Reduzido ou Mínimo
➢Solo mobilizado de modo localizado,
manutenção de resíduos sobre a superfície
➢Uso de hastes munidas e rolos destorroadores
Eficiência Energética
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Eficiência Energética
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Convencional x Conservacionista
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Faces planas
Blocos angulados e firmes
Raízes apenas nas interfaces
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Preparo do solo
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Contexto amplo
O preparo do solo está inserido no sistema
de manejo e como tal deve ser compreendido
como um componente de um sistema
complexo
Homem
75 W
Trator
368.000 W
Cavalo
300 W
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operacional ?
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Características Características
Construtivas
+ Ambiente
= Operacionais
Processo
Condição Inicial Estabelecimento Condição Final
Solo compactado e Sementes tratadas e depositadas
desuniforme, com Preparo do solo sob uma camada uniforme de
presença de plantas Aração + Gradagem solo, em profundidade e
daninhas Arado e Grade densidade adequada
Semeadura e adubação Fertilizante em dose e distância
Semeadora adubadora adequada da semente
Controle de plantas daninhas Ausência de plantas daninhas em
competição
Aplicação de herbicida
Pulverizador de barras
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Excesso de preparo
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Erodibilidade do solo
Comprimento de rampa
𝐴 =𝑅∗𝐾∗𝐿∗𝑆∗𝐶∗𝑃
Perda
(Mg ha-1 ano-1)
Declividade
Cobertura vegetal
Práticas de conservação
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Erosão
➢Água
A.Impacto de gotas
B.Fragmentação
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Erosão
❖Impacto da chuva
❖Laminar
❖Em sulcos Escorrimento/Enxurrada Gassen, 2009
❖Voçorocas
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PRÁTICAS
CONSERVACIONISTAS
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➢Cultivo em faixas
➢Cobertura morta
➢Quebra-ventos
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Terraços
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Tipos de Terraços
➢Quanto ao manejo da enxurrada
❖ Terraço em nível
❖ Terraço com gradiente http://www.iapar.br/arquivos/File/zip_pdf/B
T71.pdf
➢Quanto ao formato
Dimensionamento de Terraços
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NECESSIDADE DE MOBILIZAR
O SOLO
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Disponibilidade hídrica
Aeração
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Densidade
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Resistência mecânica
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➢Alumínio
➢Acidez
Melhora infiltração
Resistência mecânica
adequada
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Capilaridade rompida
Infiltração impedida
Resistência mecânica
elevada
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Compactação
Efeitos da Compactação
Excesso de tráfego
Camada Compactada
0 a 35 cm
Efeitos da Compactação
Entrelinhas - Tráfego
Linha de cana
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Diagnóstico da Compactação
❖Método fundamental
➢ Exame morfológico do sistema radicular
Diagnóstico da Compactação
❖Análise visual do solo
Diagnóstico da Compactação
Diagnóstico da Compactação
➢ Penetrômetros de carregamento contínuo
Diagnóstico da Compactação
➢ Penetrógrafos → fornecem gráficos
da variação da resistência em função
da profundidade
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Diagnóstico da Compactação
➢ Penetrógrafos e penetrômetros
Diagnóstico da Compactação
➢Resistência à penetração
Outros parâmetros
DENSIDADE DO
SOLO
Oscila em função da
granulometria
Referência: 1,5 kg
dm³
Outros parâmetros
MACROPOROSIDADE
Outros parâmetros
GRAU DE COMPACTAÇÃO
Outros parâmetros
PRESSÃO DE
PRECONSOLIDAÇÃO
Obtida em laboratório
através da aplicação de
cargas crescentes sobre
amostras indeformadas
Indicativo da capacidade
de suporte do solo que
caso superada promove
compactação adicional
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PROPRIEDADES DO SOLO E
SEU EFEITO SOBRE O
PREPARO
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Compactação
❖Alteração da estrutura com redução do espaço
poroso
Redução do espaço poroso do solo causada pelo
manejo
Adensamento do solo pela aplicação de energia
mecânica
𝑉𝑃 𝑀𝑆
𝛼= d=
𝑉𝑇 𝑉𝑇
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Fenômeno da compactação
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Trifásico e heterogêneo
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Composição Granulométrica
➢descreve a proporção relativa das classes de
tamanho das partículas que compõe um solo
➢Percepção ao sentido do tato: textura do solo
Areia
Argila de tamanho
coloidal possui área
Silte superficial cerca de
10.000 vezes maior do
Argila
que a mesma massa
de areia de tamanho
médio
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Argiloso
Franco
Arenoso
Argila Areia
Comportamento f(granulometria)
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Estrutura do solo
❖Padrão distintamente estruturado de
partículas interligadas, associadas em
agregados, apresentando tamanho e
formato regulares.
Estrutura do solo
❖A formação dos agregados está condicionada à
disponibilidade de forças mecânicas que
aproximam e colocam em contato as partículas e à
presença de agentes cimentantes, que as mantém
unidas.
Estabilidade da estrutura
• É determinada pela estabilidade dos
agregados.
• Aumenta com o aumento do número de
pontos de contato entre as partículas
constituintes: fraca, moderada e forte.
• Determina a resistência do solo quando
submetido à ação de forças externas.
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Compreendendo os Agregados
Cs = cultivo superficial
Cc cultivo convencional
Fenômeno da Capilaridade
❖Capilaridade
Macroporos do solo Microporos do solo
A ascensão é
inversamente
relacionada
ao diâmetro
dos poros
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A tensão superficial
de um líquido está
diretamente
relacionada à sua
coesão
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Consistência do solo
Em função da variação conjugada
de adesão e coesão em diferentes
umidades:
◦ Seco: dureza, tenacidade
◦ Intermediária: friabilidade
◦ Molhado: plasticidade
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Coesão Adesão
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EQUIPAMENTOS PARA
MOBILIZAÇÃO DO SOLO
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❖ Leito de Semeadura
❖ Leito radicular
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➢Controle de ervas
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➢Deslocamento lateral-horizontal
➢Revolvimento rotativo
Cisalhamento por
compressão
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Inversão de camadas
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Inversão de camadas
➢Condições de operação
➢Características do terreno
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Deslocamento lateral-horizontal
❖ Ao se deslocarem provocam uma
movimentação lateral e horizontal da porção
em contato com o órgão ativo;
❖ Grades de dentes – quebra dos torrões por
impacto e em linhas naturais de ruptura
❖ Grades de discos – ação combinada de corte e
impacto → maior efeito desagregador
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Deslocamento lateral-horizontal
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Revolvimento rotativo
Desagregação subsuperficial
➢Rompimento da massa de solo à frente e
lateralmente;
➢Desagregação ocorre de baixo para cima;
➢Subsolador, Escarificador
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Desagregação subsuperficial
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❖ Perfil transversal
Departamento de Engenharia de Biossistemas – ESALQ/USP
❖Quantitativa
➢Massa e volume de solo mobilizado
❖ Perfil transversal
Perfil A: superfície
natural do solo –
antes da operação
❖Qualitativa
➢Estado final do solo após a passagem da
máquina
❖ Intensidade da desagregação da massa de solo
mobilizado
❖ Rugosidade do micro relevo
Departamento de Engenharia de Biossistemas – ESALQ/USP
➢Velocidade de deslocamento
FIM
Leandro M. Gimenez
lmgimenez@usp.br