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Acupuntura e psicologia

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Acupuntura e psicologia corresponde à aplicação da acupuntura (uma medicina tradicional[1]) para


amenizar o sofrimento psicológico, enquanto técnica auxiliar da psicoterapia e teoria específica, e não a uma
área de atuação profissional restrita aos especialistas em saúde mental. Considerando que a adaptação de
uma arte-técnica derivada do sistema etnomédico chinês, feito a acupuntura, às diversas profissões de saúde
exige cada vez mais a produção de protocolos de ação especializados na área abordada, esta prática toma
como referências tanto o saber tradicional chinês como a disciplina e profissão especializada em questão, a
psicologia. Tenta-se produzir o conhecimento científico nos moldes do paradigma ocidental e
simultaneamente nos moldes da ciência tradicional chinesa (histórica e etnicamente referenciada), para se
obter uma melhor compreensão de suas proposições teóricas originais e aumentar a eficácia na aplicação da
acupuntura e psicologia ao sofrimento psíquico. [2] [3]

Área de atuação profissional


Enquanto campo de prática profissional a aplicação dessa técnica, que
a rigor não pode ser dissociada de um conjunto de outras igualmente
derivadas da Medicina Tradicional Chinesa, tais como moxabustão,
fitoterapia, auriculoacupuntura etc., e limita-se às definições de atuação
profissional do psicólogo reconhecida pelos órgãos de regulamentação
da profissão – no Brasil o Conselho Federal de Psicologia.

Além do reconhecimento legal que permite ao psicólogo a prática


associada desse conjunto de técnicas, estabeleceu-se um conflito com
O equilíbrio Yin / Yang
as demais profissões de saúde, reconhecidas legalmente ou não, que
também elegeram a acupuntura como forma de atuação. Observe-se
também que a definição do campo específico de atuação do psicólogo possui uma área de interseção de
limites difusos com as práticas da psiquiatria, neurologia, fisioterapia, fonoaudiologia e muitas das terapias
reconhecidas como Medicinas Alternativas e Complementares (MAC).

A acupuntura foi reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia na Resolução CFP nº 05/2002[4],
através da qual fora regulamentada tal prática para o psicólogo. [Nota 1] O CRP-SP em 2015 trouxe
OFICIALMENTE que: "[...] compreende para fins de orientação e fiscalização que: [...] c) A Psicologia
já compreendeu que a Acupuntura é uma prática facultada ao(à) psicólogo(a), e apesar da anulação da
resolução CFP 05/02 pelo STF, não há óbice em que o profissional da Psicologia vincule seu título de
Psicólogo(a) ao de Acupunturista, entendendo que essa vinculação, por si só, não constituirá falta ética
[...]" (grifo nosso; nota Téc. CRP-SP/COF-01/2015).[5] E a seguinte nota técnica (MINISTÉRIO DA
SAÚDE / SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAUDE / DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA)
aponta OFICIALMENTE que: "[...] o Departamento de Atenção Básica, da Secretaria de Atenção à
Saúde, do Ministério da Saúde, que coordena a PNPIC, não vislumbra razões e/ou impedimentos legais
quanto à atuação de profissionais de saúde de diferentes profissões no uso da Acupuntura, bem como para
os demais recursos da MTC voltados ao cuidado da população. [...]" (grifo nosso; "NOTA TÉCNICA
ASS.[...]Brasília/DF, 26 de setembro de 2013"[2] (https://web.archive.org/web/20170824175109/http://18
9.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/nota_tecnica_acunputura.pdf)).[6]
Delvo Silva [7] assinala a importância do relatório final da 8ª Conferência Nacional de Saúde (reforma do
Sistema Nacional de Saúde - art. 3º, item "c", inclusão, no currículo de ensino em saúde, do conhecimento
das práticas alternativas) ainda não implantado para o reconhecimento dessa técnica associada à psicologia
no Brasil. Destaca também o reconhecimento na esfera federal, através da Portaria nº 397, de 9 de outubro
de 2002 - CBO 2002, que reorganizou as ocupações no Brasil e as redefiniu (Código Brasileiro de
Ocupações, CBO 2002), acrescentando, à ocupação do psicólogo, o psicólogo acupunturista, (Código nº
2515-10).

Ainda em 2002, após a regulamentação da acupuntura para os psicólogos através da Resolução CFP nº
05/2002, registrou-se, no Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, a Sociedade Brasileira de
Psicologia e Acupuntura - SOBRAPA, que já servia a sociedade brasileira com orientações e divulgações
de pesquisas na área da acupuntura, dentro do campo da Psicologia, desde os anos oitenta.

Uma medicina complementar


Observe-se, porém, que a expansão da utilização da acupuntura, fitoterapia e outras formas de Medicina
Alternativa e Complementar (MAC) é uma prática generalizada no ocidente [8]. Na segunda Conferência
Científica Internacional sobre Pesquisa e Medicina Complementar, Integral e Alternativa realizado em
Boston, Massachusetts, 2002 [9] apresentou-se dados oficiais do National Institutes of Health (NIH (http://w
ww.nih.gov/)) National Center for Complementary and Alternative Medicine (NCCAM (http://nccam.nih.g
ov/)) estimando-se que a prevalência de uso das MAC aumentou de 25% em 1990 para 42% em 1997. Este
crescimento representa uso aumentado entre todos os grupos socioeconômicos. A prevalência de uso de
fitoterápicos aumentou cerca 380% durante no mesmo período de tempo. Ernest, 2001 calcula que a
Medicina Complementar na Inglaterra, onde a acupuntura é um expoente de peso, tem uma utilização que
pode ser estimada entre um terço e 50% da população.

A associação da psicologia à técnicas da denominadas medicina complementar vem sendo examinada e


regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia item por item, com algumas técnicas aprovadas (a
exemplo da acupuntura) e outras não. É preciso não esquecer também que a acupuntura integra um sistema
etnomédico distinto cujo domínio exige um exercício de assimilação de uma série de contradições com o
atual paradigma científico a exemplo do conceito de energia vital, canais energéticos ainda não identificados
anatomicamente, funções corporais e patologias descritas em linguagem metafórica (tríplice aquecedor,
vento penetrante, vento da cabra louca, etc.). Há diversas proposições de interpretação a partir da biofísica,
antropologia, bioquímica, e outras disciplinas, longe ainda da formação de um consenso. O que se aplica a
pesquisadores tanto no ocidente como entre os praticantes da medicina cosmopolita ocidental nos países do
oriente.

Por outro lado não há dúvidas que a proposição de integrar esses saberes, de um modo ou de outro vem
sendo realizada não só com a psicologia mas também com outras especialidades profissionais que incluíram
a acupuntura nas suas ações. As primeiras iniciativas vieram com a Revolução Cultural propondo
estrategicamente uma reunião das diversas tendências e escolas de acupuntura pelo Ministério da Saúde
Pública da República Popular da China com a publicação do Livro dos Quatro Institutos (Escola de
Medicina Tradicional Chinesa de Beijing; Escola de Medicina Tradicional Chinesa de Shanghai; Escola de
Medicina Tradicional Chinesa de Nanjing; Academia de Medicina Tradicional Chinesa) [10] e com a
proposição de criação de profissionais de nível médio versados em acupuntura e saúde pública
denominados Médicos de Pés Descalços. Ambas iniciativas contribuíram para consolidação e divulgação
dessa prática empírica (que possui mais de 3 mil anos), reafirmando sua utilidade, como apontam as novas
pesquisas lá realizadas em prol do desenvolvimento da ciência e medicina cosmopolita nas suas regiões de
origem.

Integração à psicologia
Pensar na relação entre psicologia e acupuntura significa compreender os distintos caminhos que a
psicologia, essa jovem ciência, tomou tanto no ocidente com no oriente. No ocidente pode-se identificar
nessa história 3 marcos significativos: A psicologia fisiológica (experimental); a psicofísica; as teorias dos
aspectos simbólicos e psicossomáticos (que inclui as explicações dos mecanismos hipnóticos e do efeito
placebo) [11] [12] [13] [14] [15] [16]

A definição de estímulo é uma "ferramenta conceitual" tanto para a acupuntura como para a psicologia. Por
sua origem, enquanto psicologia fisiológica e psicofísica, a psicologia está associada às contribuições de
Wilhelm Wundt (1832 -1920), Gustave T. Fechner (1801-1887) e E. H. Weber (1795-1878). A Psicologia
Fisiológica de Wundt estabeleceu os princípios de correlação mente cérebro e definiu a consciência como
objeto de estudo através da percepção e método experimental. [17]

A Psicofísica de Weber - Fechner, na realidade precursora dos trabalhos de Wundt estabeleceram a


correlação entre o estímulo, sua natureza, intensidade e reações que provocam, incluindo o limiar e modo
como podem ser percebidos, dando origem a uma série de estudos sobre as sensações; organização da
percepção (gestalt); padrão de respostas (associacionismo), que inclusive resultaram na teoria do reflexo
condicionado.

Há estudos sobre a equivalência / eficiência dos diversos tipos de estimulação utilizada na medicina
tradicional chinesa, a saber: acupuntura estimulação com agulhas e atualmente também com raio laser e
produtos químicos específicos; estimulação com calor moxabustão; estimulação com dedos Tui Na (shi-at-
su ou do-in); estimulação com as mãos massoterapia, massagem chinesa, etc. [18] Observe-se que a
estimulação, de qualquer forma, é de natureza psicobiofísica (neuroestimulação) e integra-se a distintas
teorias sobre organização do sistema nervoso a exemplo dos dermátomos e musculatura envolvida nas
emoções (bioenergética [19] e reflexologia).

Reflexoterapia
Entre essas possíveis interpretações do efeito da acupuntura na ciência ocidental tem certo destaque a teoria
dos reflexos condicionados e diversas variantes desta teoria que, sem maior rigor, podem ser reunidas com o
título de reflexoterapia. O desenvolvimento ocidental das teorias que utilizam a concepção de reflexo
(estímulo e resposta) iniciou-se a partir das descobertas do reflexo condicionado especialmente com as
contribuições de Ivan Pavlov (1849-1936) à medicina.

Diversos estudos, como veremos tem evidenciado o efeito da estimulação de pontos de acupuntura para
eliciar ou inibir reflexos [20] [21] [22] [23]. Entre tais interpretações do efeito da acupuntura se destaca, a
teoria da irritação associada à desorganização do sistema nervoso (irritação - contra-irritação) como causa de
doenças, que se beneficiam da sedação e sono, inclusive este é o fundamento das técnicas de sonoterapia. A
principal hipótese ou linha de pesquisa são os possíveis efeitos da atividade cortical sobre cada órgão ou
regulação orgânica (rotas córtex-víscera; reflexos viscero-cutâneos [24] [25]). Atualmente se sabe que os
analisadores internos previstos por Pavlov em 1912, (Klotz et AL [26]) integram-se ao córtex através do
sistema límbico e agentes da respostas ao estresse com efeitos pró e anti-inflamatórias, mediadas pelo
sistema nervoso autônomo e eixo hipotálamo – hipófise. [27]
Na América os estudos de condicionamento visceral ou interoceptivo evoluíram para as técnicas de
biofeedback a partir dos estudos da amplificação de sinais da atividade visceral em especial as contribuições
de Miller (1969) [28] e contribuições do behaviorismo (especialmente o autocontrole proposto por Skinner
(1904-1990) com a então denominada medicina comportamental e psicologia da saúde. (ver Associação
Brasileira de psicoterapia e medicina comportamental (http://www.abpmc.org.br))

Dumitrescu (1996) [29] ressalta a importância para acupuntura da análise da distribuição dermatomérica e
fenômenos de projeção e de referência das dores viscerais e profundas sobre as quais se sustenta as teorias
que explica a acupuntura a partir dos reflexos viscerosensitivos e convergência medular das fibras nervosas
articulada em nível dos gânglios nervosos e plexos. A ação da acupuntura sobre os órgãos e vísceras poderá
ser compreendida como intervenções no processo de auto-regulação do organismo além da produção de
bem estar por produzir relaxamento muscular e analgesia.

Os mecanismos de controle da dor através da acupuntura tem como uma das principais explicações a teoria
das "comportas" ou "gate control". Essa teoria fundamenta-se na distinção e articulação dos estímulos que
são conduzidos por diferentes fibras nervosas (tipo A delta - mielinizadas de diâmetro fino e tipo C -
amielínicas), na região do corno sensitivo (dorsal) de cada segmento da medula. O bloqueio das vias
sensitivas (porta de controle) se dá pelo bloqueio da via mielinizada. (Dumitrescu, 1996 (o.c.); Peschanski,
1987 [30]) A ativação do sistema de neurônios internunciais, da medula sensitivo dorsal pelas fibras grossas
do tato (mecanoreceptores), exercem uma ação bloqueadora (gate control) dos estímulos de dor (Lico, 1985
[31]).

A especificidade psicológica
Observe-se, porém que a produção de bem-estar, leia-se ausência de dor, ansiedade ou depressão através da
acupuntura ainda precisam ser melhor compreendidos. Naturalmente que os mecanismos neurofisiológicos
da produção de cortisol, endorfinas ou serotonina, induzidos pela ação das agulhas, são alterados
restabelecendo a saúde do paciente, mas não teremos uma explicação completa desse complexo fenômeno,
se os aspectos psicológicos e comportamentais desse processo não forem considerados. Acupuntura
encontra na Psicologia uma ciência complementar aos seus preceitos, permitindo ao clínico compreender a
pessoa à sua frente de modo integral e imparcial.

Contribuições orientais à psicologia


Psicoterapia

A Meditação é uma técnica antiqüíssima que se confunde com a própria origem das religiões quando
definida ou comparada como transe e êxtase religioso. Uma das mais completas proposições de uso
terapêutico sistematizado dessas técnicas é o Treinamento autógeno de Schultz [32] com notável influência
do Hatha Yoga e técnicas respiratórias diversas das mais diversas escolas inclusive Budistas (indianas
tibetanas e chinesas) e Taoístas.[33]

Uma interpretação especificamente psicológica dos mecanismos e efeitos da meditação descrita em antigos
textos chineses (Tai I Gin Hua Dsung Dschi – O segredo da flor de ouro) foi realizada, na década de 1930,
por Richard Wilhelm (sinólogo) e C G. Jung (1875-1961).[34] Wilhelm também apresentou ao ocidente uma
tradução do I Ching atribuído a Confúcio [35] e Jung tem inúmeros textos dedicados a avaliar as diferenças
entre o pensamento oriental e ocidental, a natureza das religiões orientais e correlações entre essas e os
efeitos da psicoterapia.[36]
Entre os teóricos dos nossos dias que deram continuidade a essa linha de estudos podem ser citados os
estudos de Alan Wats (1972) [37], Erich Fromm (1960) [38] e outras tentativas de tradução aproximação
conceitual desenvolvidos a partir destes. Os estudos neurofisiológicos (eletroencefalográficos e com
ressonância magnética (IRM)) dos estados de meditação [39] [40] e mais recentemente do próprio efeito da
acupuntura registrado no homúnculo cortical (córtex somatossensorial) e áreas associadas cada ponto estão
começando a ser interpretados enquanto processo de imagem corporal, controle da dor sensorial e afetiva
além dos efeitos em áreas ou circuitos de regulação neurofisiológica que variam conforme os pontos
estimulados. [41] [42] [43] [44]

Terapia sexual

Correspondendo à moderna Sexologia (Medicina/ Terapia Sexual) há toda uma concepção sobre a
reprodução e sexualidade humana na mitologia e ciência oriental conhecidas no ocidente como Tantra Yoga
ou taoísmo do sexo [45] (reflexologia sexual chinesa)[46]. O filme Terapia do Prazer (Bliss) com produção e
roteiro de Lance Young, 1997 (Sony Pictures Entertainment) aborda os métodos de tratamento de um
terapeuta Baltazar Vincenza (Terence Stamp), que utiliza as técnicas orientais associadas à terapia sexual, o
enredo é praticamente a descrição de uma história clínica.

O clássico chinês, livro do imperador amarelo, distingue as fases da vida humana a partir da maturidade
sexual identificada nas mudanças físicas: dos cabelos, dentes, força e capacidade de trabalho (física e
intelectual) do homem e da mulher em diversas faixas etárias.

Além do Huangdi Nei Jing, há uma série de livros clássicos sobre a sexualidade tipo Fang shung shu
(Conselhos para a moça jovem) [47] análogos ao conhecido Kama Sutra indiano, onde as tradições e/ou
concepções sobre técnica sexual e as fases da vida e maturação sexual são também descritas em detalhes.
Pode ser tomado como exemplo as descrições da capacidade de produção de sêmen masculino e da
capacidade reprodutiva feminina identificando ainda possíveis efeitos sobre a saúde e vitalidade do
concepto de acordo com a idade dos pais.

Na MTC registram 7 males da relação sexual: respiração contida; ejaculação precoce; circulação
perturbada; perda de energia - esgotamento; disfunção erétil, incontinências; doença das cem obstruções -
luxúria (ninfomania / satiríase); esgotamento do sangue. (Heilmann - Fang-chung-shu o.c.)

Caracterologia

As alterações da forma física de muitas doenças foram há muito reconhecidas pela medicina.
Desenvolveram-se saberes como: criminologia, frenologia possivelmente com origem ou influência na
caracterologia grega (teoria dos humores) que estabeleceu os quatro temperamentos Os tipos que
apresentam as características da variação humoral sejam o sanguíneo (sangue), o fleumático (linfa ou
fleuma), o colérico (bílis) e o melancólico (astrabílis ou bílis negra) por sua vez coincidem com o
estabelecido na biotipologia / fisiognomonia chinesa.[48]

Desde o começo do século XX o desenvolvimento da genética domina tais referenciais teóricos, Entretanto
a maior ênfase é o perfil bioquímico das diversas síndromes e associações em vez das características
estruturais e morfológicas do corpo humano. Contudo as tentativas de identificar um perfil reconhecível nas
malformações congênitas e genética das raças e do comportamento a partir do genoma estão apenas se
iniciando.

Teoria das Emoções


Diversamente da medicina ocidental que só veio a reconhecer a circulação do sangue no século XVII
(William Harvey (1578-1657)) e os ritmos cerebrais (Hans Berger , 1873-1941) no século passado, na
cosmovisão da Medicina Tradicional Chinesa – MTC, a milhares de anos, referências à circulação e vários
ciclos e ritmos podem ser identificadas tanto aos ciclos cósmicos (maiores que 28 horas), circadianos (que
duram 1 dia), como Infradianos (menores que 12 horas). [49]

São considerados correspondentes ao fluxo da energia vital – Chi nos meridianos e órgãos, onde distinguem
as fases dos ciclos sazonais ou correspondentes às estações do ano e ciclos com períodos de 12 anos
(astrológicos descritos no horóscopo chinês). Identificam naturalmente os ciclos circadianos (24 horas)
como sono e vigília (a circulação da energia Yin/Yang), integrando, estes, ao padrão de pequenos ciclos
infradianos (12/24) denominados, por eles, a grande circulação de energia.

Ciclos sazonais – correspondem a divisão do ano em 5 períodos regidos analogamente pela lei dos 5
elementos "A madeira gera o fogo que gera a terra, o metal que gera (cava) a água". Nessas categorias
analógicas de análise dos fenômenos climáticos (primavera; verão, verão menor, outono, inverno) também
se dividem órgãos do corpo, funções orgânicas, meridianos e patologias.

O reconhecimento da teoria dos "cinco elementos" ou "cinco


movimentos" constitui-se como uma verdadeira revolução no saber
psi. Nessa proposição os sentimentos ou emoções organizam-se
como um ciclo associado à atividade dos órgãos meridianos durante
o dia e durante o ano. Tais emoções e sentimentos podem ser
benéficos ou patógenos a depender da forma como associados aos
cinco elementos da natureza (Vento; Calor; Umidade; Secura; Frio).

Bernardo, 2006 [50] e Vectore, 2005 [51] também destacam a


importância da via de mão-dupla, onde o psiquismo não pode ser
separado dos órgãos e vice-versa, isto é, as perturbações psíquicas,
relativas às emoções, podem perturbar diretamente os órgãos e as
alterações orgânicas podem agir sobre o psiquismo. (Vectore, 2005 Grande Circulação da Energia
o.c.)

Os ideogramas chineses que correspondem aos cinco sentimentos ou emoções poderiam ser melhor
compreendidos, pelos ocidentais, analisando-se, numa perspectiva antropológica, sua utilização na literatura
chinesa clássica. O ciclo neurofisiológico das emoções associado às estações do ano é reconhecido, porém,
pelos especialistas em psicobiologia e estudo do comportamento animal. Contudo sua expressão macro
(eras astrológicas) ou microcósmica como expressa no aforismo "Cada dia com sua glória, cada dia com a
sua dor" ainda não foi compreendida do ponto de vista da ciência ocidental.

A maioria dos manuais de acupuntura traduzidos descrevem os seguintes sentimentos/emoções: (1) ira ou
怒 喜 忧
raiva ( nù); (2) alegria, felicidade ( xǐ ) também traduzido como surpresa susto; (3) ansiedade ( yōu)

traduzido também como: preocupação – meditação – ficar pensativo ( - si); ter uma ideia fixa, obsessão;
悲 恐
(4) tristeza traduzido também por: melancolia, sofrimento moral, mágoa ( bēi) e (5) medo ( kǒng).

Em psicologia as emoções vêm sendo estudadas desde sua origem. Entre as primeiras proposições
destacam-se as contribuições de William James (1842-1910) e Walter Bradford Cannon (1871–1945), feito
matrizes dos diversos estudos que contribuíram para atual concepção de sistema límbico. Outro destaque é a
teoria psicanalítica, onde se utiliza o termo afeto (teoria dos afetos) para designar algumas das emoções
estudadas por James e Cannon com grandes contribuições sobretudo à compreensão da ansiedade e tristeza
(melancolia).

Tratamento de distúrbios mentais


As noções de desvio de comportamento e contato com a realidade, que definem a loucura, estão presentes
em todos os povos. Entre os chineses os conceitos de sábio e tonto podem ser aprendidos nos provérbios de
Confúcio (Analectos) ou textos de Chuang Tse e Lao Tse, a exemplo de "O velho tonto que removeu
montanhas" e o "Confúcio e o louco".

Na primeira fábula valoriza-se a persistência e vontade abnegada de um homem que parecia tolo por não
desejar recompensas e, sobretudo por entregar-se a uma tarefa que parecia impossível (remover montanhas
para encurtar uma estrada), por sinal acaba conseguindo com ajuda divina e de uma geração de seguidores.
A segunda história, também recontada por Chuang Tsé cita um episódio vivido por Confúcio. Relativiza o
comentário de um louco que afirma que a sabedoria só faz sentido num mundo onde seja valorizada, de
certo modo reafirmado a máxima de Lao Tsé que os homens rudes riem do Tao como se fosse tolice e os
homens sábios o reconhecem.

A noção de destino e desígnio da natureza (karma) se faz presente e os homens sábios nos propõem a sua
aceitação: "Todo homem sabe como é útil ser útil. Ninguém parece saber como é útil se inútil." Assim
conclui Chuang Tsé, o comentário do encontro entre Confúcio e o louco.[52]

A noção de dano genético de certo modo está implícita nas noções de carma (indiana) e "Jing Chi
ancestral" presente na identificação do retardo mental além disso a MTC também aborda os Distúrbios
Mentais como sofrimento e dano emocional. Atribuem, sobretudo uma agressão a função do Shen
geralmente causada pelo fogo, flegma ou vento. Os textos modernos, como o livro dos Quatro Institutos, já
utilizam, porém aproximações aos conceitos de psicose, depressão, mania e histeria.

Silva, 2007 (o.c.) destaca a importância das cinco instancias psíquicas (utilizando uma expressão
psicanalítica) que ele define como entidades viscerais com funções psíquicas equivalentes: Zhi (desejo,
aspiração, vontade); Hun (clareza, alma etérea), Shen (o espírito); Yi (intenção, desejo, repreensão); Po
(alma corpórea) para compreensão das explicações da concepções chinesas dos processos psíquicos.

A Histeria é descrita como um ataque repentino, sensação de sufocamento, afonia, convulsão, síncope, um
clássico distúrbio mental provocado pelo fogo, repressão de emoções, distingue-se da mania Kuang que é
uma doença do vento com fígado e rins deficiente.

Observe-se que a MTC assinala a relação da Mania, como a depressão (retraimento - loucura) num quadro
denominado Dian Kuang, agitar-se de modo selvagem e permanecer calmo DIAN corresponde ao
ideograma de divinação, o que vem da divindade oráculo. Essa mesma expressão de relação com o sagrado
(também presente entre os gregos) é identificada na Epilepsia – Dian Xian ou Yang Dian Feng que poderia
ser traduzida po "Vento de cabra louco".[53]. Ainda na lógica da "doença sagrada" é uma associação
comum a relação entre o "alto" ou a montanha à divindade e/ou sua extensão para cabra, um animal que
sobe as montanhas com perfeição.

Nos manuais de acupuntura identifica-se para depressão (yuzheng), uma doença que possui algumas
formas nitidamente associadas à distúrbios cíclicos como a personalidade cicloide, psicose maníaco
depressiva ou depressão maior – bipolar. (Pritzker, 2003) [54]
No livro dos 4 institutos a depressão (estado depressivo) é causada pelo retardo de Chi e acúmulo de
flegma; o distúrbio mental maníaco pode ser causado por: 1 - estase de Chi causado pela exasperação, a
qual traz o fogo à tona e provoca a formação do flegma ou 2 – calor excessivo no estômago impedindo a
descida do Chi prejudicial o que resulta em acúmulo de calor perturbando a mente. (Quatro Institutos, 1995
o.c.)

A eficácia da acupuntura para modificar estados, sinais e sintomas de diversas patologias do sistema
nervoso especialmente a dor é reconhecida e pesquisada no ocidente há pelo menos 3 décadas, quando
houve um reconhecimento formal da OMS - Organização Mundial da Saúde (http://www.who.int). Esta
instituição publicou em 1980 uma relação com 40 patologias e estados patológicos com reconhecida
eficácia da ação benéfica da acupuntura onde pelo menos 22 são distúrbios funcionais que envolvem o
controle direto do Sistema Nervoso Central - SNC e/ou – Sistema nervoso autônomo SNA.

Observe-se ainda que pelo menos 11 patologias, das incluídas na lista da OMS, são reconhecidas e tratadas
como associadas a fatores causais de natureza psicossomática, a saber: Rinite aguda; Asma brônquica;
Gastrite aguda e crônica; Hiperacidez gástrica; Úlcera duodenal crônica; Colites agudas e crônicas;
Constipação; Cefaléia/ Enxaqueca; Enurese noturna; Ciática, lombalgia; Artrite reumatoide.

Sacks, (1996) [55] comentando sobre a os aspectos psicossomáticos da enxaqueca afirma que todo acesso
de enxaqueca possui um valor tático para a pessoa seja uma tática puramente fisiológica, a exemplo das
manobras homeostáticas ou seja um ganho secundário das doenças considerando a existência emocional do
paciente.

A hipocondria, a conversão histérica e as doenças psicossomáticas são consideradas formas de expressão


similares de conflitos psicológicos que não foram resolvidos por um processo simbólico. As teorias
cognitivo- comportamentais consideram importante para sua resolução o aprendizado de hábitos saudáveis
de vida e as teorias de base analítica apontam para um busca do equilíbrio emocional na identificação da
origem do conflito (insight, ab-reação ou catarse).

Na terapia por acupuntura é comum observar-se expressões emocionais associadas à aplicações da agulha
em meridianos específicos. Muitas vezes os paciente referem-se espontaneamente as esses sentimentos que
afloraram, alguns acupunturistas, entretanto propõem produzir tais relatos verbais e sentimentos e intervir
em tais manifestações.

Stux, 1994 [56] por exemplo recomenda agulhar os pontos correspondentes aos chakras da etnomedicina
indiana examinando os sentimentos e sensações eliciadas conduzindo o paciente, a partir de então, para uma
meditação no fluxo do chakra na direção de seu equilíbrio. O Anahata chakra - do coração, por causa de
sua posição central, tem uma importante função harmonizando para a energia inteira do corpo ou superior,
contudo a meditação e estimulação sobre cada chakra produz sensações e sentimentos distintos que deverão
ser trabalhados nos diálogos e vínculos que se estabelecem na relação paciente terapeuta.

Ver também
Psicologia
Acupuntura
Acupuntura médica
Acupuntura e fisioterapia
Alquimia chinesa
Moxabustão
Auriculoterapia
Ventosaterapia
Fitoterapia chinesa
Tui Na ou Tuiná
Meridiano (acupuntura)
História da acupuntura
Acupuntura no Brasil

Referências
1. CFP (Conselho Federal de Psicologia) Notícias (https://site.cfp.org.br/a
cupuntura-reconhecida-como-patrimnio-da-humanidade-pela-unesco/):
"Segundo a UNESCO [Organização das Nações Unidas para a
EDUCAÇÃO, a CIÊNCIA e a CULTURA], o reconhecimento da
Acupuntura [por decisão proferida em 16 de novembro de 2010] poderá Meridiano (Dinastia
contribuir para a sensibilização da importância desta medicina Ming)
tradicional para o mundo inteiro." (g.n.) Acesso, novembro 2018
2. SILVA, Delvo Ferraz da. Psicologia e acupuntura: aspectos históricos,
políticos e teóricos. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 27, n. 3, p. 418-429,
set. 2007 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1414-98932007000300005&lng=pt&nrm=iso>.
acessos em 16 jul. 2018.
3. VECTORE, Celia. Psicologia e acupuntura: primeiras aproximações.
Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 25, n. 2, p. 266-285, June 2005 .
Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1414-
98932005000200009&lng=en&nrm=iso>. access on 16 July 2018.
http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932005000200009.
4. Resolução CFP nº 05/2002 - Conselho Federal de Psicologia que
dispõe sobre a prática da acupuntura pelo psicólogo Minuta (http://site.
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Nota
1. Esta resolução posteriormente foi anulada pelo CFP - Conselho Federal de Psicologia no
Ofício Circular nº 0116-14/CFP [1] (http://www.crp11.org.br/maladireta/222/ofc_acumputura.p
df) de 15 de agosto de 2014, dirigido aos CRPs (Conselhos Regionais de Psicologia),
reafirmando porém - em outro documento EXCLUSIVO (Ofício Circular nº 0155-14/CFP (htt
p://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2014/11/Ofc-0155-14-Acupuntura.pdf)) três meses
depois - que a prática da acupuntura é livre no país conforme o artigo 5º da Constituição
Federal do Brasil de 1988; e ainda, o CRP-SP confirmou/explicou a LEGALIDADE dessa
prática por psicólogos (Nota Técnica CRP-SP: COF - 01/2015 (http://www.crpsp.org.br/porta
l/midia/fiquedeolho_ver.aspx?id=881))

Ligações externas
Sociedade Brasileira de Psicologia e Acupuntura - SOBRAPA (http://www.sobrapa.org.br)
Acupuncture for schizophrenia (Cochrane Library) (http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/
14651858.CD005475.pub2/abstract) Acesso, em agosto, 2015
Giovanni Maciocia The Psyche in. Chinese Medicine (http://www.us.elsevierhealth.com/med
ia/us/samplechapters/9780702029882/Front%20Matter.pdf)
Mental Disorders - Chinese Medicine (https://web.archive.org/web/20110912005421/http://tc
m.health-info.org/Common%20Diseases/Bipolar.htm)

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