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IMPORTANTE:
Preencher com o nome completo, utilizar o material para estudo das disciplinas referente ao mês de
setembro. Responder as atividades escolares e devolver este material à escola nos prazos informados.
Bons estudos!!
AULA 1 – PRIMEIRA SEMANA DE SETEMBRO DE 2020
A Terra abriga uma imensa variedade de seres vivos. A porção da terra biologicamente habitada é
denominada Biosfera (do grego Bios, vida; Sphoêra, esfera), que corresponde a uma película finíssima –
comparada ao diâmetro da Terra que é de 13.000 km – em que a vida se desenvolve. A Biodiversidade é um
termo usado para descrever o variado contingente de espécies de seres vivos que existem na terra e que fascina
os pesquisadores, cada vez mais preocupados em conhecer e preservar esse patrimônio biológico.
O Brasil, por exemplo, é um dos países mais bem-dotados do mundo em regiões biodiversas, isto é,
regiões que oferecem condições ambientais para o desenvolvimento de um grande número de espécies de
seres vivos. Como é o caso da Floresta Amazônica que, assim como as demais florestas tropicais, contém uma
elevada diversidade de espécies.
A Biologia procura contribuir para o desenvolvimento de uma mentalidade de respeito pela vida e,
consequentemente, para uma integração cada vez maior entre o ser humano e a natureza. Nesse processo,
estaremos cada vez mais capacitados para usufruir do ambiente sem destruí-lo ou degradá-lo.
Nos mais diversos ambientes naturais da Terra, os seres vivos normalmente estabelecem entre si e com
o meio em que vive um relacionamento que garante não apenas a sua sobrevivência, mas também a
preservação dos recursos naturais disponíveis. É essa situação de estabilidade dos seres vivos entre si e com
o ambiente que estão instalados que se denomina Equilíbrio Biológico ou Ecológico.
A interferência direta ou indireta em quaisquer desses níveis de organização – célula a biosfera - pode
acarretar consequências desastrosas ao equilíbrio ecológico existente entre os seres vivos e o meio ambiente.
O extermínio de cobras de uma determinada região, por exemplo, pode favorecer o desenvolvimento de uma
superpopulação de ratos e outros roedores, que normalmente servem de alimentos para às cobras. A
superpopulação de roedores, por sua vez, pode determinar uma drástica redução na população de gramíneas e
de outros vegetais da região. Esse fato, além de atingir as populações de herbívoros que se nutrem dessas
plantas, podem deixar o solo desprotegido, o qual, sem a cobertura de vegetais, fica sujeito à erosão pela ação
do vento e da água das chuvas. Com isso, o solo tende a ficar estéril, o que dificulta – ou mesmo impossibilita
– a recuperação vegetal na área. As consequências de tal processo são desastrosas, especialmente para as
populações animais, que, em última análise, têm nas plantas a sua fonte nutritiva.
O Homem é o principal responsável da perda da biodiversidade. As espécies têm sido exterminadas de
maneira muito rápida pela ação humana, com uma taxa de extermínio 50 a 100 vezes superior aos índices de
extinção por causa natural.
Exemplos da ação do homem e suas consequências na biodiversidade do planeta:
Eliminação ou alteração do habitat pelo homem - é o principal fator da diminuição da biodiversidade.
A eliminação de vegetação local para construção de casas ou para atividades agropecuárias altera o meio
ambiente. Em média, 90% das espécies extintas acabaram em consequência da destruição de seu habitat;
Superexploração comercial - ameaça muitas espécies marinhas e algumas terrestres;
Poluição das águas, solo e ar - estressam os ecossistemas e matam os organismos;
Introdução de espécies exóticas - ameaçam os locais por predação, competição ou alteração do habitat
natural.
A diversidade biológica apresenta um papel fundamental para a nossa espécie, uma vez que
aproximadamente 40% da economia mundial e 80% das necessidades dos povos dependem dos recursos
biológicos.
Devido essencialmente a atividades humanas como a agricultura, a pesca, a indústria, os transportes e a
urbanização de extensas partes do território, entre outras, observa-se que os ecossistemas e as espécies se
encontram, a um nível global, cada vez mais ameaçadas, com a consequente diminuição da biodiversidade.
Esta tendência pode vir a ter, profundas implicações no desenvolvimento econômico e social da
comunidade humana, pois é frequentemente acompanhada por profundas alterações ambientais.
Neste contexto, o conceito de conservação da natureza tem vindo a evoluir precisamente no sentido de
manutenção da biodiversidade.
Tanto a comunidade científica internacional quanto governos e entidades não-governamentais
ambientalistas vêm alertando para a perda da diversidade biológica em todo o mundo, e, particularmente nas
regiões tropicais. A degradação biótica que está afetando o planeta encontra raízes na condição humana
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contemporânea, agravada pelo crescimento explosivo da população humana e pela distribuição desigual da
riqueza. A perda da diversidade biológica envolve aspectos sociais, econômicos, culturais e científicos.
Em anos recentes, a intervenção humana em hábitats que eram estáveis aumentou significativamente,
gerando perdas maiores de biodiversidade. Biomas estão sendo ocupados, em diferentes escalas e velocidades.
Áreas muito extensas de vegetação nativa foram devastadas no Cerrado do Brasil Central, na Caatinga e na
Mata Atlântica. É necessário que sejam conhecidos os estoques dos vários hábitats naturais e dos modificados
existentes no Brasil, de forma a desenvolver uma abordagem equilibrada entre conservação e utilização
sustentável da diversidade biológica, considerando o modo de vida das populações locais.
Como resultado das pressões da ocupação humana na zona costeira, a Mata Atlântica, por exemplo, ficou
reduzida a aproximadamente 10% de sua vegetação original. Na periferia da cidade do Rio de Janeiro, por
exemplo, são encontradas áreas com mais de 500 espécies de plantas por hectare, muitas dessas são árvores
de grande porte, ainda não descritas pela ciência.
Os principais processos responsáveis pela perda da biodiversidade são:
1. Perda e fragmentação dos hábitats;
2. Introdução de espécies e doenças exóticas;
3. Exploração excessiva de espécies de plantas e animais;
4. Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento;
5. Contaminação do solo, água, e atmosfera por poluentes; e
6. Mudanças Climáticas.
As inter-relações das causas de perda de biodiversidade com a mudança do clima e o funcionamento dos
ecossistemas apenas agora começam a ser vislumbradas.
Três razões principais justificam a preocupação com a conservação da diversidade biológica. Primeiro
porque se acredita que a diversidade biológica seja uma das propriedades fundamentais da natureza,
responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas. Segundo porque se acredita que a diversidade
biológica representa um imenso potencial de uso econômico, em especial pela biotecnologia. Terceiro porque
se acredita que a diversidade biológica esteja se deteriorando, inclusive com aumento da taxa de extinção de
espécies, devido ao impacto das atividades antrópicas.
3) Que medidas podem ser tomadas de forma a preservá-la? RESPOSTA: PESSOAL: SUGESTÃO
EXISTEM VÁRIAS MEDIDAS A SEREM ADOTADAS EM BUSCA DA PRESERVAÇÃO DA
BIODIVERSIDADE, COMO: COMBATER QUEIMADAS E DESMATAMENTOS, QUE LEVAM A
ALTERAÇÃO DO AMBIENTE; COMPATER A SUPEREXPLORAÇÃO COMERCIAL DAS ESPÉCIES;
COMBATER A POLUIÇÃO DAS ÁGUAS, SOLO E AR; MONITORAR A INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES
EXÓTICAS, ALÉM DE PROMOVER AÇOES COMO RECICLAGEM, REFLORESTAMENTO, E
CONSUMO CONSCIENTE DOS RECURSOS, PREFERELCIALMENTE OS RENOVÁVEIS.
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4) O que você entende por equilíbrio biológico? RESPOSTA:
REFERE-SE A SITUAÇÃO DE ESTABILIDADE DOS SERES VIVOS ENTRE SI E COM O
AMBIENTE QUE ESTÃO INSTALADOS
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Domínio Eukaria, que inclui todos os eucariontes, os seres vivos com um núcleo celular organizado.
A classificação anterior não inclui os vírus dada a dificuldade em integrá-los entre os seres vivos dada
a ausência de algumas das características definidoras de vida.
OS CINCO REINOS
Reino Monera: abrange todos os organismos unicelulares e procariontes (bactérias e cianobactérias)
Reino Protista: abrange organismos uni-pluricelulares e eucariontes (protozoários – heterotróficos e algas
– autotróficos)
Reino Fungi: abrange seres uni e pluricelulares, eucariontes e heterotróficos por absorção são
aclorofilados (fungos)
Reino Plantae ou Metaphyta: seres pluricelulares, eucariontes e autotróficos (briófitas, pteridófitas,
gimnosperma e angiosperma)
Reino Animalia ou Metazoa: seres pluricelulares, eucariontes e heterótrofos por ingestão (todos animais
dos poríferos aos cordados)
OBS: Os vírus não pertencem a nenhum reino específico, embora alguns autores os classifiquem no reino
monera para efeito didático.
CATEGORIAS TAXONÔMICAS
São grupos formados por seres vivos, medindo um certo grau de parentesco evolutivo. A formação
desses grupos segue uma ordem hierárquica como podemos perceber a seguir:
OBS: Pertencem a mesma espécie os indivíduos que apresentam características físicas e fisiológicas e são
capazes de cruzar-se naturalmente entre si, gerando descendentes férteis.
As categorias taxonômicas citadas podem ser subdivididas como ocorre com subfilo, superclasse,
subgênero, subespécie, dentre outras.
Entre as categorias taxonômicas fundamentais, o Reino é a mais geral e a Espécie é a mais restrita.
Para pensar: O gato pertence à família dos felinos e à ordem dos carnívoros. Em qual desses dois grupos há
maior quantidade de seres?
ANIMAIS HÍBRIDOS
Os animais híbridos são seres oriundos do cruzamento genético entre espécies diferentes, porém do
mesmo gênero, ou seja, ocorre quando dois animais distintos cruzam e surge um novo animal, geralmente
estéril, devido aos seus genes incompatíveis: o animal híbrido.
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Importante observar que os animais híbridos são caracterizados pelo cruzamento interespécies,
enquanto que os animais mestiços surgem do cruzamento de animais da mesma espécie, entretanto, de raças
diferentes, por exemplo, o cruzamento de cães como um pastor alemão e um fila brasileiro.
Apesar de a maioria dos híbridos (seja de origem animal ou vegetal) serem inférteis, há eventos raros de
animais híbridos férteis como é o caso das fêmeas do Javaporco, animal híbrido surgido do cruzamento entre
um javali e um porco.
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7ª) Quando desejamos citar o nome do indivíduo que classificou a espécie, este deve vir após o nome
específico, com a inicial maiúscula e sem a interposição de qualquer sinal de pontuação. Desejando citar a
data, esta pode vir após o nome do autor, separada por vírgula ou entre parênteses.
Exemplos: Trypanosoma cruzi Chagas, 1909
Trypanosoma cruzi Chagas (1909)
FONTE: www.sobiologia.com.br
O esquema representa uma provável "história evolutiva" dos vertebrados. Note que estão representados
os grupos atuais - no topo do esquema - bem como os prováveis ancestrais. Perceba que o grupo das lampreias
(considerados "peixes" sem mandíbula) é bem antigo (mais de 500 milhões de anos). Já cerca de 150 milhões
de anos, provavelmente a partir de um grupo de dinossauros ancestrais. Note, ainda, que o parentesco existe
entre aves e répteis é maior do que existe entre mamífero e répteis, e que os três grupos foram originados de
um ancestral comum.
Atualmente com um maior número de informações sobre os grupos taxonômicos passaram-se a utilizar
computadores para se gerar as árvores filogenéticas e os cladogramas para estabelecer as inúmeras relações
entre os seres vivos.
Interpretando um cladograma
Na análise de um cladograma, considera-se o processo evolutivo de acordo com dois eventos:
a anagênese: processo de evolução, no interior de uma espécie, que leva ao surgimento ou à alteração de
um caráter ou novidade evolutiva nas populações;
a cladogênese: processo de especiação – uma espécie ancestral dá origem a duas ou mais espécies novas.
Portanto, uma novidade evolutiva é uma condição derivada e pode ser considerada para a distinção ou
formação de novos grupos. Observe a seguir o diagrama dos principais processos evolutivos.
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Representação de um cladograma, com os possíveis eventos de anagênese e cladogênese.
Fonte: https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/sistematica-filogenetica
A raiz é a base de onde partem os ramos. Os nós são os prováveis pontos de ruptura da população
original, causada por evento de cladogênese; dele originam-se os ramos. Os grupos descendentes do ancestral
da raiz estão dispostos nos ramos terminais.
Os grupos que partem do mesmo nó, como ocorre nos terminais A e B, são chamados de grupo-irmão e
são mais aparentados entre si do que com o grupo C.
O grupo que reúne todos os descendentes de um ancestral comum é chamado de grupo monofilético.
Um grupo parafilético reúne alguns descendentes de um ancestral comum, porém não todos eles.
O grupo dos répteis é parafilético, pois não inclui as aves, que apresentam o mesmo ancestral comum.
Fonte: https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/sistematica-filogenetica
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Grupo polifilético é o que não inclui o ancestral comum de todos os indivíduos, ou seja, é aquele em
que seus integrantes têm vários ancestrais comuns, um em cada grupo. Em outras palavras, o polifiletismo
ocorre quando são reunidas partes de dois ou mais grupos monofiléticos.
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REFERÊNCIAS
"A Filogênese dos Seres Vivos" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020.
Consultado em 17/08/2020 às 15:31. Disponível na Internet em
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/bioclassifidosseresvivos2.php.
MENDONÇA, Vivian L. Biologia: os seres vivos - volume 2: ensino médio. 3. ed. São Paulo: Editora AJS,
2016.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Três domínios"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tres-dominios.htm. Acesso em 17 de agosto de 2020.
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