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Direção Editorial:
Sayid Marcos Tenório
Revisão Técnica:
Berenice Bento e Ahmed Shehada
Revisão:
Gerusa Bondan e Rafaela Vilarinho Mesquita
Traduções árabe-português:
Abed el Rahman Ali Mustafa Aref e Danya Hubbi
Traduções inglês-português:
Manoela Gouveia
Impressão:
Gráfica e Editora Movimento
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD
ISBN: 978-65-89805-18-2
CDD 956.94
2022-995 CDU 94(569.4)
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Para os mártires e para todas as pessoas que lutam por justiça na Palestina.
Para Maria José, minha amada mãe, que vive eternamente em meu coração.
Para minhas netas Alice e Laís, as garotas mais lindas e amáveis deste mundo.
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“Nós sabemos muito bem que nossa liberdade é incompleta
sem que haja liberdade para os palestinos.”
Nelson Mandela
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Por quanto tempo podemos continuar pedindo – e, mais ainda,
esperando – que nossos irmãos palestinos mantenham a fé em
nós, que não sucumbam completamente ao desespero e à mágoa
que se tornaram suas vidas desde que Israel erigiu sua Fortaleza
sobre seus vilarejos e cidades destruídas?
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Sumário
Agradecimentos....................................................................................... 17
Prefácio à Primeira Edição..................................................................... 19
Prefácio à Segunda Edição...................................................................... 23
Apresentação............................................................................................ 29
PARTE I - História do projeto colonial sionista................................... 37
Palestina antes do sionismo.................................................................... 39
Terra de Canaã, Filistina, Palestina................................................... 39
A Palestina e o Islam........................................................................... 48
Surge o movimento sionista............................................................... 56
Sionismo: projeto colonial europeu....................................................... 65
Balfour: Inglaterra doa o que não lhe pertence............................... 65
O sionismo e a colonização da Palestina.......................................... 78
A Revolta Árabe de 1936-1939.......................................................... 90
As relações entre sionistas, fascistas e nazistas................................ 95
A fábula do sionismo de esquerda.................................................... 98
Da partilha da ONU aos Acordos de Oslo.......................................... 103
Limpeza étnica da Palestina............................................................. 118
A OLP e as negociações de paz....................................................... 130
Oslo: armadilha sionista contra palestinos......................................... 139
Acordo sem consenso entre palestinos........................................... 141
Oslo: acordo não cumprido por Israel............................................ 144
Reflexos dos Acordos de Oslo na atualidade.................................. 153
PARTE II - Entre catástrofes, resistência e solidariedade.................. 159
A Nakba continua. A resistência e a solidariedade também............. 161
Lei do “Estado-Nação”: o apartheid avança................................... 161
A infância como alvo do genocídio sionista.................................. 166
Presos políticos palestinos............................................................... 173
Campos de refugiados: favelas palestinas....................................... 178
Demolições como castigo coletivo.................................................. 183
A dupla segregação dos beduínos................................................... 185
Boicote como uma forma de resistência......................................... 188
A Flotilha da Liberdade.................................................................... 192
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Um Dia para o mundo lembrar Jerusalém..................................... 197
O movimento de solidariedade no Brasil....................................... 213
Instituto Brasil-Palestina.................................................................. 217
Fórum Social Mundial Palestina Livre em Porto Alegre.............. 220
O Movimento de Resistência Islâmica................................................. 227
Hamas e o futuro da Palestina ........................................................ 234
A Grande Marcha do Retorno......................................................... 241
PARTE III - Brasil e Palestina............................................................... 251
A presença árabe e islâmica no Brasil.................................................. 253
As relações amistosas entre Brasil e Palestina................................ 258
Brasil-Palestina na era Lula/Dilma................................................. 267
Bolsonarismo: o Brasil descendo a ladeira..................................... 285
Bolsonaro e a Palestina: o avesso do avesso................................... 288
Conclusão............................................................................................... 293
Referências.............................................................................................. 299
Apêndice - Entrevista com Ismail Haniyeh, líder político do
Movimento de Resistência Islâmica (HAMAS);................................. 317
Anexos..................................................................................................... 329
Anexo I - Excertos da Resolução da ONU n 181, de 28 de
novembro de 1947.................................................................................. 333
Anexo II - Excertos da Resolução n 194 (III), de 11 de
dezembro de 1948.................................................................................. 343
Anexo III - Resolução n 303 (IV) (1949), de 9 de dezembro
de 1949 ................................................................................................... 347
Anexo IV - Declaração de Independência da Palestina..................... 349
Anexo V - Documento de princípios gerais e políticas
do HAMAS............................................................................................. 355
Anexo VI - Declaração do Aiatolá Seyed Ali Khamanei de
apoio a Intifada...................................................................................... 365
Anexo VII - Cronologia das relações bilaterais Brasil-Palestina...... 375
Anexo VIII - Documento de Referência do Fórum
Palestina Livre........................................................................................ 379
Índice Remissivo.................................................................................... 385
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O amigo é a resposta aos teus desejos. Mas não o
procures para matar o tempo! Procura-o sempre
para as horas vivas. Porque ele deve preencher a tua
necessidade, mas não o teu vazio.
Khalil Gibran.
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Agradecimentos
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Apresentação
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2 Palavra árabe que significa esforço, empenho e não guarda nenhuma relação
com uma suposta “guerra santa” utilizada para se referir à resistência árabe e
islâmica.
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3 MARTINS, Gizele. Da Palestina à Maré: a luta pelo direito à vida. Disponível em:
http://www.pacs.org.br/2017/10/02/da-palestina-a-mare-a-luta-pelo-direito-a-
vida/.
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6 Sandys apud Bevis, “Making the Desert Bloom”, p. 4., citado por Edward W. Said
em A questão da Palestina (2012, p. 13).
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PARTE I
História do projeto
colonial sionista
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Mapa baseado nos escritos de Heródoto, do ano 450 a.C. No mapa pode-se
observar a menção à Palestina, visitada por Heródoto em sua viagem por Tito,
no atual Líbano, Egito e Babilônia, atual Iraque. Israel só foi inventada 2.400
anos depois. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Heródoto.
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11 BISHAI, Wilson B. Islamic History in the Middle East. Boston: Allyn and Bacon,
1968. p. 34.
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sido sua parte mais importante e inseparável e quem quer que controle
a cidade se põe numa posição de dominação sobre toda a Palestina.
Jerusalém é a raiz da turbulenta e conflituosa história da Terra Santa.
Por volta do século XVIII a.C., Ibrahim (Abrahão) veio de Ur,
no sul da Mesopotâmia, distante 320 km de Bagdad, para a Terra de
Canaã, estabelecendo-se nas cercanias do Vale do Jordão. Como nem
o Velho e nem os Novos Testamentos tinham sido revelados, não se
pode dizer que Abrahão era judeu ou cristão, mas um crente descrito
no livro de Gênesis do Velho Testamento como alguém que pregava a
unicidade de Deus. O Alcorão o menciona como um muçulmano, não
na acepção moderna de alguém que segue a religião islâmica, mas no
sentido de ter entregado sua submissão à vontade de Deus Único, um
dos cinco pilares do Islamismo.
Estudiosos das referências bíblicas acerca dos povos que habitaram
a terra de Canaã, como os arqueólogos israelenses Israel Finkelstein
e Neil Asher Silberman, apontam que o Êxodo deve ter ocorrido no
século XIII a.C. e que a menção mais antiga de Israel, num contexto
extrabíblico, foi encontrada no Egito, numa estrela encontrada entre
as ruínas da cidade de Pi-Ransés (‘A Casa de Ramsés’), construída
no delta na época do rei egípcio Ramsés II, que governou de 1279 a
1231 a.C., em cujas obras de construção semitas foram aparentemente
aproveitados. Eles escreveram no livro A Bíblia não tinha razão que a
inscrição encontrada “relata uma destrutiva campanha militar egípcia
naquela região, durante a qual um povo chamado Israel foi dizimado
ao ponto de o faraó ter-se vangloriado de que ‘a semente de Israel não
mais existe!’” Embora seja uma atitude arrogante e excessiva de um
líder vitorioso, indica que algum grupo conhecido como Israel teria
vivido na região montanhosa de Canaã e que o êxodo histórico teria
ocorrido no final do século XIII a.C.
Sobre as inscrições encontradas, os arqueólogos escreveram na
obra mencionada que
a estrela de Meneptha registra pela primeira vez o nome de
Israel, em algum texto antigo que sobreviveu. Novamente,
isso levanta questões básicas: Quem eram os semitas no
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12 Os hicsos foram um povo semita asiático que invadiu a região oriental do Delta
do Nilo durante a décima segunda dinastia do Egito, iniciando o Segundo
Período Intermediário da história do Antigo Egito.
13 FINKELSTEIN, Israel; SILBERMAN, Neil Asher. A Bíblia não tinha razão. São
Paulo: A Girafa Editora, 2005. p. 87.
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sete anos, fez de Hebron a sua capital, que depois foi transferida para
Jerusalém. David tomou e dominou Jerusalém por um curto período
de 7 anos, ao longo de sua história de mais de seis mil anos. Jerusalém
foi, então, denominada de “Cidade de Davi” no período de 1010-1003
e de 1003-970 a.C., durante o denominado Reino Unificado de Israel e
Judá. David foi sucedido por seu filho Salomão, que governou por 33
anos. Naquele período, os israelitas eram uma força de ocupação e os
judeus admitem que obtiveram o controle de Jerusalém por meio de
uma guerra contra o poderoso povo da Palestina.
Finkelstein e Silberman afirmam que estudos históricos e
arqueológicos desqualificam a única evidência de que teria existido
uma monarquia unificada baseada em Jerusalém. Segundo eles, Davi
e Salomão “foram, em termos políticos, pouco mais que líderes das
regiões montanhosas, cujo alcance administrativo permaneceu, de
modo regular, no plano local, restrito às montanhas” (2005, p. 261), ou
seja, apesar da ênfase bíblica sobre os feitos daqueles dois governantes,
era um reino convencional e comum ao Oriente Próximo, na região
montanhosa da terra de Canaã, no começo do século IV a.C., sem
grandes centros urbanos e sem hierarquia articulada de vilas, aldeias
e cidades.
Os dois arqueólogos lembram que as bases históricas das
narrativas dos feitos de Davi e de Salomão, principalmente sobre a
verdadeira extensão, magnitude e importância do “império” de Davi
foram recentemente questionadas. Eles escreveram que escavações
realizadas não conseguiram produzir evidências arqueológicas de
que Jerusalém tenha sido uma grande cidade no tempo dos dois
governantes.
E, hoje, os monumentos atribuídos a Salomão são mais
plausivelmente relacionados com outros reis. Então, a
reconsideração da evidência produzida tem enormes
implicações. Se os patriarcas não existiram, nem o êxodo,
nem a conquista de Canaã, nem a monarquia unificada sob a
liderança de Davi e de Salomão, podemos dizer que o antigo
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14 FINKELSTEIN, Israel; SILBERMAN, Neil Asher. A Bíblia não tinha razão. São
Paulo: A Girafa Editora, 2005. p. 175-176.
15 Ibidem, p. 181.
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16 SAND, Shlomo. A invenção da Terra de Israel: da Terra Santa à terra pátria. São
Paulo: Benvirá, 2014. p. 154.
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A Palestina e o Islam
O califa Omar não tomou Jerusalém pela força. Quando o
exército árabe cercou a cidade, em 637 d.C., mas sem a invadir em
respeito aos desejos dos Patriarcas cristãos de Jerusalém, estes já o
aguardavam no seu interior para a rendição e entrega de um pedido
dirigido ao Califa Omar, que deveria ser o primeiro a entrar.
Os Patriarcas entregaram um esboço de acordo que reconheciam
tudo o que os árabes pleiteavam e as condições de manutenção da
liberdade de culto para os cristãos, respeito aos seus santuários e a
continuação da decisão da antiga dominação romana, que proibia os
judeus de viverem na cidade sagrada. O califa Omar aceitou todas
as condições e dirigiu uma carta com os termos do Acordo, que foi
entregue a Sophronius, patriarca de Jerusalém entre 634 e a sua morte,
19 HOURANI, Albert. Uma história dos povos árabes. São Paulo: Companhia das
Letras, 2006. p. 44.
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26 Hobsbawn, Eric. Nações e Nacionalismos desde 1780. São Paulo: Paz e Terra,
1991. p. 32.
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27 O termo sionismo foi criado em 1892 por Natan Birnbaum, fundador da revista
Selbstemanzipation! (Autodeterminação). O sionismo é um movimento político
que defende o direito à autodeterminação dos judeus e a existência de um Estado
nacional judaico independente e soberano no território onde supostamente
teria existido um Reino de Israel. Sionismo é um termo que tem o intuito de
fazer referência a Sion ou Sião, um dos sinônimos bíblicos de Jerusalém.
28 Recomendo o vídeo A história sionista. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=AKfhUrTe4ZY.
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29 Torá é o nome dado aos cinco primeiros livros do Tanakh (também chamados
de Hamisha Humshei Torah, ou as cinco partes da Torá) e que constituem o texto
central do judaísmo.
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30 Bisharat, Rasem Shaban Mohama. A história dos Khazares judeus. Portal Brasil
de Fato. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/node/10417/. Acesso
em: 25 dez. 2018.
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A solução de dois Estados, porém, está cada dia mais afetada pela
rápida e criminosa expansão dos assentamentos judaicos que têm sido
repetidamente confirmados como ilegais pelo Conselho de Segurança
da ONU. A construção de muros, restrições cada vez maiores para
que palestinos construam suas habitações, controle da mobilidade por
33 Bisharat, Rasem Shaban Mohama. A história dos Khazares judeus. Portal Brasil
de Fato. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/node/10417/. Acesso
em 25 dez. 2018.
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esse povo (ou “raça”, como ele se referia aos judeus) começou em
uma luta política para impedir que os judeus se refugiassem na Grã-
Bretanha. Balfour não odiava os judeus, embora não existam registros
de que tenha demonstrado publicamente nenhuma simpatia por eles.
Como alternativa de refúgio em lugar da Grã-Bretanha, os judeus
poderiam ser deslocados para a América do Sul e o leste da África,
onde receberiam grandes porções de terras férteis para a instalação de
suas colônias, o que não se concretizou, uma vez que todos os esforços
dos sionistas se concentravam desde o início em reivindicar direitos
sobre a Palestina.
Shlomo Sand, no livro A invenção do povo judeu – da terra santa
à terra pátria (2014), analisando a solução apresentada pelos britânicos
aos sionistas para o estabelecimento de uma colônia judaica em
Uganda, fala que
como resultados da pressão firme de Herzl, o sexto Congresso
Sionista aprovou o esquema de Uganda, embora não sem
debates tempestuosos e grande dose de tensão. Na verdade,
porém, ninguém levou o plano muito a sério. Se havia sido
difícil recrutar um grande número de candidatos a emigrar
para a Palestina, muito mais problemático seria achar judeus
dispostos a se radicar em uma região remota do leste da
África que carecia do embasamento mitológico necessário
para a criação de uma pátria nacional. Mas Herzl entendeu
perfeitamente que a proposta do Ministério de Relações
Exteriores havia criado um precedente, não necessariamente
a posse sionista da Palestina, mas sim o direito dos judeus a
um território próprio39.
39 SAND, Shlomo. A invenção do povo judeu: da terra santa à terra pátria. São
Paulo: Benvirá, 2014. p. 206.
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47 SAND, Shlomo. A invenção da Terra de Israel: da terra santa à terra pátria. São
Paulo: Benvirá, 2014. p. 212.
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48 PAPPÉ, Ilan. A limpeza étnica da Palestina. São Paulo: Sundermann, 2016. p. 35.
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49 Sobre os mitos construídos por Israel, recomendo ver vídeo de Miko Peled.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?time_continue=145&v=ccL
tpO_p4Tg.
50 Esse slogan sionista foi criado por Israel Zangwill (1864-1926), um judeu
sionista britânico e colaborador próximo a Theodor Herzl, que mais tarde
rejeitaria a ideia da busca por uma pátria judaica na Palestina.
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Mas esta questão não era nova. Theodor Herzl já havia declarado,
nos primórdios do sionismo, que o “problema” da população era
o maior obstáculo para a realização do sonho do Estado judeu. Ele
escreveu no seu diário em 12 junho de 1895 que “devemos nos esforçar
para expulsar sem alarde a população pobre para além das fronteiras,
arranjando empregos para eles nos países de trânsito, mas lhes negando
qualquer emprego no nosso próprio país”. E o genocida David Ben
Gurion foi mais além. Em discurso diante da sede do partido Mapai53,
em 3 de dezembro de 1947, declarou que “não pode haver um Estado
judeu estável enquanto ele tiver uma maioria judia de apenas 60%”. E
ele cuidou de encontrar uma solução para este “problema” demográfico,
com as ações que coordenou a partir de 1948, expulsando e matando
milhares de palestinos.
O quarto mito descrito por Schoenman é o de que a criação
do Estado de Israel é o legado moral das vítimas do Holocausto, a
concretização da profecia da terra prometida para o povo escolhido,
uma lenda que foi transformada num fato histórico e numa quase
jurisprudência internacional. Os sionistas usam os horrores do
Holocausto e a morte de milhares de judeus exterminados nos campos
de concentração nazista na Europa em benefício da causa de ocupação
da Palestina, quando se sabe que a verdade é outra: os sionistas sempre
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54 PAPPÉ, Ilan. A limpeza étnica da Palestina. São Paulo: Sundermann, 2016. p. 50,
281.
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55 MARX, Karl. Sobre a questão judaica. São Paulo: Boitempo, 2010. p. 34.
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59 PAPPÉ, Ilan. História da Palestina Moderna: uma terra dois povos. Lisboa:
Caminho, 2007. p. 154.
60 CHOMSKY, Noam. Conversaciones sobre Palestina. Ciudad Autónoma de
Buenos Aires: Marea, 2016. p. 66.
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68 SAND, Shlomo. A invenção da Terra de Israel. São Paulo: Benvirá, 2014. p. 281.
69 GOLDWASER, Shajar. Com discurso ‘pacifista’, esquerda sionista contribui
para extermínio do povo palestino. Opera Mundi, 2016. Disponível em: https://
operamundi.uol.com.br/opiniao/42968/com-discurso-pacifista-esquerda-
sionista-contribui-para-exterminio-do-povo-palestino.
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73 SHAHAK, Israel. The Zionist Plan for the Middle East. Belmont: Mass., A.A.U.G.,
1982.
74 PAPPÉ, Ilan. História da Palestina Moderna: uma terra, dois povos. Lisboa:
Caminho, 2007. p. 154.
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86 PAPPÉ, Ilan. A limpeza étnica da Palestina. São Paulo: Sundermann, 2016. p. 23.
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87 Ibidem, p. 110.
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88 O grupo terrorista IRGUN foi responsável por vários atos terroristas, incluindo
a explosão do Hotel King David, em 22 de julho de 1942, em Jerusalém, onde
morreram 88 pessoas. Menachem Begin foi o autor intelectual do atentado.
89 PAPPÉ, Ilan. A limpeza étnica da Palestina. São Paulo: Sundermann, 2016. p. 120.
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96 PAPPÉ, Ilan. A limpeza étnica da Palestina. São Paulo: Sundermann, 2016. p. 146.
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A OLP reconhecia com aquele ato assinado por Arafat que cerca
de 80% do território que pertencia à Palestina antes de 1948 e que eram
de Israel até 1967, ficariam para sempre fora das mesas de negociação,
numa equação – como se viu depois – onde o território de Israel só
poderia aumentar e o território palestino, diminuir.
Como consequência posterior a essa troca de cartas, como
instrumento ao Acordo, foi assinada uma Declaração de Princípios
(DDP, na sigla em inglês), delineando as propostas fechadas dos
Acordos de Oslo. Pouco tempo depois foi assinado um acordo interino
dando corpo aos Acordos de Oslo.
O segundo protocolo estipulava que Israel e a OLP iriam
negociar a saída das forças de israelenses da Faixa de Gaza e de Jericó,
que teriam o seu próprio governo. Além disso, as partes negociariam
um “acordo interino” que resultou na criação do Conselho Legislativo
Palestino (parlamento), que se encarregaria de aprovar o projeto da
101 EXCHANGE of letters between Rabin and Arafat, 1993. Disponível em: http://
www.mideastweb.org/osloletters.htm. Acesso em: 16 jan. 2019.
102 Ibidem.
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Implementação do DCP:
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106 SAID, Edward W.; BARSAMIAN. A pena e a espada. São Paulo: Ed. UNESP,
2013. p. 134.
107 Ibidem, p. 143.
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110 SAID, Edward. Peace and its Discontents: Essays on Palestine in the Middle
East Peace Process. Nova York: Knopf Doubleday Publishing Group, 2012. p.
163-164.
152
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154
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112 SAID, Edward. Cultura e Política. São Paulo: Boitempo, 2003. p. 76.
155
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158
PARTE II
Entre catástrofes,
resistência e solidariedade
159
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116 Este título é uma revisão de artigo de autoria de Berenice Bento e Sayid Marcos
Tenório, publicado no portal Opera Mundi, em 23 jul. 2018. Disponível em:
https://operamundi.uol.com.br/analise/49692/estado-nacao-israelense-nova-
etapa-do-apartheid-colonialista.
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Seria possível imaginar outro lugar (que não fosse nos Estados
Unidos e na Alemanha nazista) onde crianças são sistematicamente
separadas da família? Sim, este lugar existe. Israel prende diariamente
crianças palestinas.
119 Este título é uma revisão do artigo escrito em parceria com Berenice Bento,
publicado no portal Revista Cult em 11 out. 2018. Disponível em: https://
revistacult.uol.com.br/home/israel-e-o-roubo-da-infancia-palestina/.
166
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120 O vídeo documental sobre a garota palestina Ahed Tamimi está diponível em
https://bit.ly/2E3JMDu.
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133 SHIHADAD, Kathryn. Israeli prof: Israel tests weapons on Palestinian kids,
tests drugs on prisoners. If Americans Knew Blog, 2019. Disponível em: https://
israelpalestinenews.org/israel-weapons-drug-testing-on-palestinians/.
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142 SHAHAR, David. Israel: a Jewish democratic state. Tel Aviv: Kinneret, 2010, p.
45).
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A Flotilha da Liberdade
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145 O GLOBO. Leia a íntegra da nota do Itamaraty contra ataque de Israel à frota com
ajuda para Gaza, 2010. Disponível em: https://oglobo.globo.com/mundo/leia-
integra-da-nota-do-itamaraty-contra-ataque-de-israel-frota-com-ajuda-para-
gaza-3000972.
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Senão vejamos:
1) Jerusalém é parte integral da Palestina e seus vínculos são
milenares. Judeus jamais dominaram Jerusalém por um tempo
considerável. A insistência de Israel em tornar Jerusalém a “capital
unificada” da ocupação sionista na Palestina viola o Direito
Internacional e as diversas Resoluções da ONU. Como é possível que
um punhado de colonizadores europeus, utilizando uma suposta
razão religiosa, invada, saqueie, mate os verdadeiros donos da terra,
utilizando como justificativa estar ungido pelo mandado divino? Há
seis mil anos a terra pertence ao povo palestino.
2) Desde a Resolução nº 56, de 19 de agosto de 1948, até a
Resolução 2334, de 23 de dezembro de 2016 – que não foi contestada
pelos Estados Unidos, o status internacional de Jerusalém é o de cidade
“ocupada” pelas forças de Israel.
3) Jerusalém é um Patrimônio da Humanidade e a terra em
cujo solo estão os restos mortais de milhares de profetas e lutadores
por justiça. É a terra de Abraão, Moisés e Jesus. Cidade sagrada para
as três principais religiões abraâmicas. Seus quatro bairros acolhem
as comunidades cristã, muçulmana, judia e armênia que habitavam
há séculos a cidade de maneira pacífica e tolerante, até a chegada e
ocupação dos sionistas.
A luta do povo palestino por sua autodeterminação e a
manutenção de Jerusalém como cidade sagrada para todos os povos
e capital da Palestina não é apenas uma questão de ordem política,
mas de ordem religiosa e sagrada para todos os muçulmanos, sejam
sunitas, xiitas ou sufis. A cidade é o terceiro lugar mais sagrado, depois
de Meca e Medina. Conforme já mencionei anteriormente, foi a
primeira quibla, o ponto para o qual os muçulmanos se voltam nas
cinco orações diárias. E para onde o Profeta Mohammad fez a viagem
noturna de Mecca à mesquita sagrada de Al-Aqsa, de onde ascendeu
ao paraíso, até a presença de Deus.
É igualmente sagrada para cristãos, onde está localizada a Igreja
do Santo Sepulcro, local de crucificação e sepultamento do Profeta
201
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151 SAHURIE, Jalil. Padre de la arqueología israelí declara que “No hay pruebas
históricas de la pertenencia de Jerusalén a los judíos ni de la existencia de
un Templo Judío”. ABABIL.ORG, 2018. Disponível em: http://ababil.org/
archives/7028.
152 Sand, p. 219
153 HUMANAE LIBERTAS. E a Bíblia não tinha razão: escavações em Israel
revelam toda a verdade, 22 nov. 2016. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=M5uFvlfoRNo.
202
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154 FINKELSTEIN, Israel; SILBERMAN, Neil Asher. A Bíblia não tinha razão. São
Paulo: A Girafa Editora, 2005. p. 140-141.
203
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204
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155 SAND, Shlomo. A invenção do povo judeu: da Bíblia ao sionismo. São Paulo:
Benvirá, 2011. p. 216-217.
205
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156 GALEANO, Eduardo. “Pouca Palestina resta. Pouco a pouco, Israel está
apagando-a do mapa”. Brasil de Fato. Disponível em: https://www.brasildefato.
com.br/node/29245/
157 Disponível em: http://old.operamundi.com.br/dialogosdosul/gaza-por-
eduardo-galeano-2/15042015/
206
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158 Folha de S. Paulo. EUA se abstêm e ONU aprova fim de novos assentamentos
na Palestina, 2016. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/
mundo/2016/12/1844105-eua-se-abstem-e-onu-aprova-fim-de-novos-
assentamentos-na-palestina.shtml.
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Instituto Brasil-Palestina
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Porto Alegre foi palco de uma grande manifestação que reuniu mais de 6 mil
pessoas pelas ruas centrais da cidade para marcar a abertura do Fórum Social
Mundial Palestina Livre. Disponível em: http://sanaud-voltaremos.blogspot.
com/2012/12/balanco-do-forum-social-mundial.html.
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166 SAID, Edward W.; BARSAMIAN, David. A pena e a espada. São Paulo: Ed.
UNESP, 2013. p. 145.
231
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167 BOBATO, Nilton; PORTO, Paulo. Palestina: um olhar além da ocupação. São
Paulo: Limiar, 2017. p. 52.
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168 Para entender melhor a questão do programa do Hamas, sugiro ver o vídeo da
entrevista com Khaled Meshaaal, legendado em português, que está disponível
em https://youtu.be/U_p6UizpiRU.
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169 SAID, Edward W. A questão da Palestina. São Paulo: EdUNESP, 2012. p. 267.
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176 SHUPAK, Greg. Israel: 70 anos de brutalidade. Outras palavras, 2018. Disponível
em: https://outraspalavras.net/sem-categoria/israel-70-anos-de-brutalidade/.
177 RODRIGUES, Lúcia. Um mês após início da marcha do retorno, Israel já matou
43 palestinos. IBRASPAL, 2018. Disponível em: https://ibraspal.org/pt/post/um-
mes-apos-inicio-da-marcha-do-retorno-israel-ja-matou-43-palestinos.
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O palestino morador de Gaza Fadi Abul Selmi, de 30 anos, amputado, foi mais
um dos palestinos assassinados por Israel durante as manifestações da
Grande Marcha do retorno. Disponível em: https://www.middleeastmonitor.
com/20181015-photo-from-great-return-march-protests-wins-prestigious-fren-
ch-prize/.
249
PARTE III
Brasil e Palestina
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[...]
180 FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala. São Paulo: Global, 2006. p. 382.
181 Allah, oxalá – na trilha malê. Direção, produção e pesquisa: Francirosy Campos
Barbosa. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6VtkEnoW6g4.
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185 AMORIM, Celso. Teerã, Ramalá e Doha: Memórias da política externa ativa e
altiva. São Paulo: Benvirá, 2015. p. 111.
265
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186 Tawfic Abdallah era militante do Al-Fatah e foi um dos 477 prisioneiros
palestinos que foram libertados em troca do soldado israelense Gilad Shalit, em
18 de outubro de 2011, após 26 anos de prisão. Ele vive atualmente no Brasil
com sua esposa.
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190 G1. Lula visita mausoléu de Arafat em Ramallah, 2010. Disponível em: http://
g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1533638-5602,00-lula+visita+mausole
u+de+arafat+em+ramallah.html.
269
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270
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271
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Senhor Presidente,
192 A íntegra da carta está disponível em RAATZ, Luiz. Leia as cartas de Lula e
Abbas sobre o reconhecimento do Estado palestino. Estadão, 2010 (https://
internacional.estadao.com.br/blogs/radar-global/leia-as-cartas-de-lula-e-
abbas-sobre-o-reconhecimento-do-estado-palestino/).
272
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Mahmoud Abbas
Presidente do Estado da Palestina
Presidente do Comitê Executivo da Organização para a
Libertação da Palestina
Presidente da Autoridade Nacional Palestina
193 A íntegra da carta está disponível em RAATZ, Luiz. Leia as cartas de Lula e
Abbas sobre o reconhecimento do Estado palestino. Estadão, 2010 (https://
internacional.estadao.com.br/blogs/radar-global/leia-as-cartas-de-lula-e-
abbas-sobre-o-reconhecimento-do-estado-palestino/).
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01 de dezembro de 2010
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil
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195 A declaração da embaixadora dos Estados Unidos perante a ONU, Susan Rice,
está disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Colônias_israelenses.
279
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280
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197 MAURO, Fillipe. Objetivo do ataque é mandar Gaza para Idade Média, diz vice-
premiê de Israel. Opera Mundi, 2012. Disponível em: https://operamundi.uol.
com.br/noticia/25486/objetivo-do-ataque-e-mandar-gaza-para-idade-media-
diz-vice-premie-de-israel.
281
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198 BRASIL. Conflito entre Israel e Palestina. Nota 168 do Itamaraty de 23 de julho de
2014. Brasília: Ministério das Relações Exteriores, 2014. Disponível em: http://
www.itamaraty.gov.br/pt-BR/notas-a-imprensa/5723-conflito-entre-israel-
epalestina.
199 Declaração do porta-voz sionista Yigal Palmor. Disponível em: https://www.
jpost.com/page.aspx?pageid=13&articleid=387694.
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203 Versão de artigo escrito por Sayid Marcos Tenório e Berenice Bento. Disponível
em: http://www.justificando.com/2019/01/29/diplomacia-bolsonarista-la-vem-
o-brasil-descendo-a-ladeira/.
204 BRASIL. Decreto de 17 de janeiro de 2019. Brasília: Casa Civil da Presidência
da República. Imprensa Nacional, 2019. Disponível em: http://www.in.gov.br/
materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/59628931.
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Conclusão
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210 PAPPÉ, Ilan. A solução de dois Estados morreu faz uma década. Viva Palestina,
2013. Disponível em: http://vivapalestina.com.br/661/.
298
Referências
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301
Sayid Marcos Tenório
BISHAI, Wilson B. Islamic History in the Middle East. Boston: Allyn and
Bacon, INC., 1968.
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br/direitos-humanos/49667/jovens-palestinos-detidos-em-prisoes-
israelenses-sofrem-violencia-fisica-e-psicologica-sistematica-diz-
relatorio.
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PAPPÉ, Ilan. A solução de dois Estados morreu faz uma década. Viva
Palestina, 2013. Disponível em: http://vivapalestina.com.br/661/.
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SHAHAK, Israel. The Zionist Plan for the Middle East. Belmont: Mass.,
A.A.U.G., 1982.
311
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313
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Webgrafia
ABABIL – http://ababil.org
ACNUR – Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados
- https://www.acnur.org
Addameer – Prisoner Support and Human Rights Association http://
addameer.org/prisons-and-detention-centers
AVA – Afghan Voice Agency – https://www.avapress.com/en
Biblioteca da Presidência da República – http://www.biblioteca.
presidencia.gov.br
Brasil de Fato – https://www.brasildefato.com.br
Carta Maior – https://www.cartamaior.com.br
Centro Islâmico no Brasil – http://arresala.org.br
Dom Total – https://domtotal.com/
Folha de S. Paulo – https://www1.folha.uol.com.br
G1 – http://g1.globo.com
HAMAS – Islamic Resistance Movement – http://hamas.ps/en
Human Rights Watch – https://www.hrw.org/
IBRASPAL – Instituto Brasil-Palestina – https://ibraspal.org
Imprensa Nacional – http://in.gov.br
Instituto PACS – http://www.pacs.org.br
Israel Hayon – http://www.israelhayom.com
Jornal JJG – https://jornalggn.com.br
Justificando – http://www.justificando.com
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Apêndice
Entrevista com Ismail Haniyeh, líder político do
Movimento de Resistência Islâmica (HAMAS);
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Haniyeh ficou preso por alguns meses entre 1987 e 1988, por
sua participação na Intifada. Em 1989, foi condenado a três anos de
prisão. Liberto em 1992, foi deportado para Marj al-Zuhur, no sul
do Líbano, com outros 400 militantes da Cisjordânia e Gaza. Ele e
outros membros do Hamas seriam mais tarde detidos pela Autoridade
Palestina, que considerava a ideologia e atividades do grupo uma
ameaça aos Acordos de Paz de Oslo.
Haniyeh retornou a Gaza em dezembro de 1993 e foi nomeado
reitor da Universidade Islâmica. Em 1997, após a libertação das prisões
israelenses do Sheikh Ahmed Yassin, na época líder do Hamas, ele se
tornou seu secretário. Em 2001, após o início da segunda Intifada
(de Al-Aqsa), ele consolidou sua posição como terceiro homem na
hierarquia do Hamas, depois do Sheikh Yassin e do médico Abdel Aziz
al-Rantissi Yibna.
Após os assassinatos do sheikh Yassin em 22 de março de 2004
e de Rantisi, em 17 de abril do mesmo ano, o Hamas passou a ser
dirigido por Khaled Meshal, que havia sobrevivido a uma tentativa
de assassinato por envenenamento, quando agentes do serviço
secreto e terrorista Mossad conseguiram injetar uma substância
tóxica no seu corpo em Amã, Jordânia, em 1997. Com a ascensão de
Meshal à liderança política do Hamas, Haniyeh assumiu a máxima
responsabilidade política e militar do Movimento.
Ismail Haniyeh sucedeu Khalid Meshal como líder político do
Hamas em 06 de maio de 2017, depois de vencer a eleição contra Mussa
Abu Marzuk e Mohamed Nazzal, numa votação por videoconferência
dos membros Conselho da Shura, o principal órgão de decisão do
Hamas composto por 48 membros, que escolhe o Comitê Central do
Movimento, em Gaza, na Cisjordânia e fora dos territórios palestinos.
No dia 2 de agosto de 2021, o Comitê Central de Eleições do
Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), anunciou a conclusão do
processo democrática para formação do novo Birô Político, iniciado
em 18 de fevereiro com a realização de consultas em Gaza, Cisjordânia
e no exterior, que contou com a participação de dezenas de milhares
de palestinos vinculados ao Movimento.
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Anexos
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Anexo I
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C. Estatuto da cidade
O Conselho Tutelar elaborará e aprovará um detalhado Estatuto
da Cidade que conterá, inter alia, a parte principal das seguintes
medidas:
1. Máquina governamental
A Autoridade Administrativa, no desempenho de suas obrigações
administrativas, perseguirá os seguintes objetivos especiais:
a. Proteger e preservar os interesses espirituais e religiosos
ímpares localizados na cidade das três grandes fés monoteístas de todo
o mundo, cristã, judia e muçulmana; para isto, a fim de garantir a
ordem e a paz;
b. Para incentivar a cooperação entre todos os habitantes da
cidade em seu próprio interesse, bem como a fim de encorajar e apoiar
o desenvolvimento pacífico das relações mútuas entre os dois povos
palestinos e em toda a Terra Santa; para promover a segurança, o
bem-estar e quaisquer medidas construtivas para o desenvolvimento
de iniciativa dos residentes, tendo em vista as circunstâncias especiais
e os costumes dos vários povos e comunidades.
2. Governador e equipe administrativa
O Conselho Curador designará um Governador da Cidade de
Jerusalém, o qual será responsável por ela. Ele será escolhido com base
em qualificações especiais e sem preocupação com nacionalidade. Ele
não será, porém, um cidadão de nenhum dos dois Estados da Palestina.
O governador representará as Nações Unidas na cidade e
exercerá em seu nome todos os poderes administrativos, incluindo a
gerência dos negócios estrangeiros.
3. Autonomia local
a. As unidades autônomas locais existentes no território da
cidade (vilas, distritos, municipalidades) gozarão de largos poderes de
governo e administração locais.
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Palestina - Do mito da terra prometida à terra da resistência
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6. Administração da Justiça
O Estatuto cuidará da criação de um sistema judiciário
independente, incluindo uma corte de apelação. Todos os habitantes
da cidade estarão sujeitos a ela.
7. União econômica e sistema econômico
A cidade de Jerusalém será incluída na União Econômica da
Palestina e respeitará todas as cláusulas e acordos feitos com aquela
entidade, bem como as decisões adotadas pela Junta Econômica Mista.
8. Liberdade de trânsito e de visita; controle dos residentes
Sujeita a considerações de segurança e de bem-estar econômico
quando decididas pelo governador, em conformidade com as
orientações do Conselho Curador, a liberdade para entrar nas fronteiras
da cidade e de aí residir será garantida para os residentes ou cidadãos
dos Estados árabe e judeu. A imigração para a cidade e a residência
dentro de suas fronteiras, para nacionais de outros Estados, serão
controladas pelo governador com base nas orientações do Conselho
Curador.
9. Relações com os Estados árabe e judeu
Representantes dos Estados árabe e judeu serão credenciados
pelo governador da cidade e encarregados da proteção dos interesses
de seus Estados, em conexão com a administração internacional da
cidade.
10. Línguas oficiais
O árabe e o hebraico serão as línguas oficiais da cidade. Isto não
impedirá a adoção de uma ou mais línguas extras de trabalho, caso
seja necessário.
11. Cidadania
Todos os residentes se tornarão ipso facto cidadãos da cidade de
Jerusalém, a menos que optem pela cidadania do Estado do qual eles
têm sido cidadãos, se árabes ou judeus, tenham preenchido formulário
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339
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Anexo II
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211 A Resolução 194 (III) (1948) foi aprovada na reunião plenária de 11 de dezembro
de 1949, com 35 votos a favor, 15 contra e 8 abstenções.
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Anexo III
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Sayid Marcos Tenório
212 A Resolução 303 (IV) (1949) foi aprovada na 275ª reunião plenária de 9 de
dezembro de 1949, com 38 votos a favor, 14 contra e 7 abstenções.
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Anexo IV
213 Declaração escrita pelo poeta palestino Mahmoud Darwish e proclamada por
Yasser Arafat, líder da OLP, em 15 de novembro de 1988 em Argel, Argélia. Havia
sido previamente aprovada pelo Conselho Nacional Palestino, órgão legislativo
da OLP, com 253 votos a favor, 46 contra e 10 abstenções. A Declaração levou
Arafat ao cargo de presidente da Palestina.
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Anexo V
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A terra da Palestina:
2. Palestina, que se estende do Rio Jordão no oriente ao
Mediterrâneo no ocidente e de Ras Al-Naqurah no Norte a Umm Al-
Rashrash no Sul, é uma unidade territorial integral. Esta é a terra e o
lar do povo palestino. A expulsão e o banimento do povo palestino
de sua terra e o estabelecimento da entidade sionista em seu lugar
não anulam o direito do povo palestino sobre sua inteira terra e não
reconhecem nenhum direito nela pela usurpadora entidade sionista.
3. Palestina é uma terra árabe islâmica. Ela é uma terra sagrada e
abençoada que tem lugar especial no coração de todo árabe e de todo
muçulmano.
O povo palestino:
4. Os palestinos são os árabes que viveram na Palestina até 1947,
independente se eles foram expulsos ou permaneceram nela; e cada
pessoa que nasceu de um pai árabe palestino após aquela data, se
dentro ou fora da Palestina, é um palestino.
5. A identidade palestina é autêntica e atemporal. Ela é passada
de geração a geração. As catástrofes que recaíram sobre o povo
palestino, como uma consequência da ocupação sionista e sua política
de deslocamento, não podem apagar a identidade do povo palestino,
nem podem negá-la. Um palestino/a não perderá a sua identidade
nacional ou direitos por adquirir uma segunda nacionalidade.
6. O povo palestino é um, feito por todos os palestinos dentro
e fora da Palestina, independentemente de sua religião, cultura ou
afiliação política.
O Islam e a Palestina:
7. Palestina está no coração da Nação Árabe e Islâmica e desfruta
de um status especial. Dentro da Palestina existe Jerusalém, cujo
preceito é abençoado por Deus. Palestina é a Terra Santa, na qual
Deus abençoou a humanidade. É sua primeira Qiblah muçulmana e o
destino da jornada performada à noite pelo Profeta Muhammad, que
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Sayid Marcos Tenório
a paz esteja com ele. Esta é a localização de onde ele subiu às alturas
dos céus. Ela é o lugar de nascimento de Jesus Cristo, que a paz esteja
com ele. Seu solo contém os restos mortais de milhares de profetas,
Companheiros e Lutadores por justiça. Ela é a terra do povo que
está determinado a defender a verdade – dentro de Jerusalém e suas
redondezas – que não é desterrado ou se intimida por aqueles que se
opõem a ele e por aqueles que os traem, e ele continuará sua missão até
que a promessa de Deus se cumpra.
8. Em virtude deste justamente equilibrado caminho do meio
e espírito moderado, o Islam – para o Hamas – oferece um caminho
compreensivo de vida e a fim de que ele sirva para propósito o tempo
todo e em todos os lugares. O Islam é uma religião de paz e tolerância.
Ele oferece garantia para os seguidores de outros credos e religiões
que possam praticar suas crenças em segurança. O Hamas também
acredita que a Palestina sempre tem sido e será sempre um modelo de
coexistência, tolerância e inovação civilizacional.
9. O Hamas acredita que a mensagem do Islam carrega os valores
da verdade, justiça, liberdade e dignidade e proíbe todas as formas de
injustiça e incrimina opressores independentemente de sua religião,
ração, gênero ou nacionalidade. O Islam é contra todas as formas de
extremismo e intolerância religiosa, étnica ou sectária. É uma religião
que incute em seus seguidores o valor de se levantar contra a agressão
e de apoiar o oprimido; ele motiva-os a dar generosamente e fazer
sacrifícios em defesa de sua dignidade, sua terra, seu povo e seus
lugares sagrados.
Jerusalém:
10. Jerusalém é a capital da Palestina. Seu status religioso,
histórico e civilizacional é fundamental a árabes, muçulmanos e ao
mundo em geral. Estes lugares sagrados islâmicos e cristãos pertencem
exclusivamente ao povo palestino e à Nação Árabe e Islâmica. Nem
mesmo uma pedra de Jerusalém pode ser rendida ou abandonada.
As medidas tomadas pelos ocupantes em Jerusalém como judaização,
construção de assentamentos e estabelecimento de fatos consumados
são fundamentalmente nulas e vazias.
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Anexo VI
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numerosos avanços para este povo. Existe uma razão por trás dos
ataques que vemos hoje em dia por parte de uns centros conhecidos
contra a “Resistência” e seu questionamento da “Intifada”. Não se
espera outra coisa do inimigo, já que é consciente de que este é o
caminho correto e frutífero.
Não obstante, às vezes, vemos como alguns dos movimentos,
inclusive daqueles países que aparentemente alegam solidariedade
com o tema da Palestina, intentam desviar este povo do caminho
correto e atacam sua resistência.
Alegam que, depois de décadas de formação, esta não tem
podido materializar um método que requer revisão. Em resposta a esta
alegação há que se dizer que é correto que a resistência não tem sido
capaz cumprir com seu objetivo primordial de libertar toda Palestina,
entretanto, tem sido capaz de manter viva sua causa. Teríamos que ver
a situação em que estaríamos se não tivesse existido a resistência. Sua
conquista mais destacada tem sido a criação de importantes obstáculos
ante os projetos sionistas. Sua existência na imposição de uma guerra
de desgaste ao inimigo significa que tem conseguido fazer fracassar
o principal projeto do regime sionista, que é manter um domínio
completo sobre toda a região.
Neste contexto, há que se agradecer e elogiar a resistência e aos
heróis que, durante diferentes períodos e desde que pôs em marcha
o projeto do regime sionista, resistiram e sacrificaram sua vida para
içar a bandeira da resistência e transmitir de geração em geração
seus princípios. Não é segredo o papel da resistência nos períodos
posteriores à ocupação e, sem dúvida, não se pode ignorar seu papel
nas vitórias da guerra do ano de 1973.
Desde 1982, ano em que praticamente os palestinos assumiram
em seus ombros a responsabilidade da resistência, se formou o
Movimento de Resistência Islâmica do Líbano – Hezbollah – para
ajudar os palestinos na sua luta. Se a resistência não tivesse sido
posta de pé diante do regime sionista, hoje seríamos testemunhas da
ocupação de outros territórios na região, desde Egito até Jordânia,
Iraque e o Golfo Pérsico, entre outros.
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Anexo VII
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Anexo VIII
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Índice Remissivo
A
Abbas, Mahmoud, 222, 253, 269, 271, 272, 273, 275, 277, 283, 375, 376
Abdallah, Tawfic, 266
Abrahão, 41, 89
ACNUR, 178, 314
Acordo Sykes-Picot, 69, 77
Afeganistão, 110
África do Sul, 81, 110, 157, 189, 191, 227, 326, 375, 376
África, 33, 40, 72, 75, 81, 255, 256, 258, 290
Agência Judaica, 78, 87, 107, 111, 112, 129,
Al-Aqsa, 52, 201, 204, 209, 210, 292, 320, 358, 371
Al-Fatah, 130, 131, 224, 229, 230, 242, 263, 266, 270, 271,
Al-Najar, Razan Ashaf, 245
Al-Quds, 47, 199, 213, 216, 352, 366, 368, 371
Al-Zawawi, Salah, 263
Alcorão, 41, 51, 77, 89, 258, 365, 366
Allah, 17, 18, 47, 49, 50, 54, 74, 89, 216, 258
Alzeben, Ibrahin, 213, 224,
Amado, Gilberto, 110,
Amorim, Celso, 193, 194, 253, 265, 275, 375, 376,
Antissemita, 71, 84, 100, 323
Antissemitas, 71, 84, 100, 323
Apartheid, 5, 13, 24, 30, 31, 33, 34, 35, 55, 59, 65, 81, 86, 98, 101, 102,
155, 156, 157, 161, 166, 185, 189, 191, 205, 210, 212, 222, 225, 226, 236,
240, 247, 296, 297, 322, 324, 325, 326, 379, 381, 382, 383, 384
Arábia Saudita, 39, 110, 130, 150
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Sayid Marcos Tenório
Arafat, Yasser, 21, 130, 131, 132, 133, 134, 140, 141, 143, 145, 150, 200,
215, 224, 230, 263, 265, 266, 268, 269, 275, 375
Araki, Mohsen, 17, 165
Aranha, Osvaldo, 76, 109, 110, 111, 112, 113, 256, 258,
Argel, 130, 276, 349, 354
Argélia, 349
Armas, 19, 71, 78, 90, 119, 122, 127, 149, 177, 191, 222, 226, 248, 262,
297, 362, 383
Asquenazes, 31, 125
Assembleia Geral da ONU, 76, 54, 105, 109, 111, 112, 113, 114, 115,
117, 129, 138, 162, 189, 200, 207, 208, 212, 215, 216, 220, 258, 259, 260,
261, 262, 266, 268, 278, 283, 302, 333, 340, 343, 345, 347, 348, 350, 377
Atentado, 101, 124
Ateu, 77
Autoridade Palestina, 30, 101, 130, 135, 140, 145, 147, 149, 150, 154,
155, 176, 222, 228, 232, 238, 239, 268, 269, 271, 273, 274, 275, 277, 320,
363, 375,
Autrália, 104, 110
B
B’Tselem, 184, 246
Balfour, Arthur James, 62, 66, 67, 71, 72, 74,
Balfour, Declaração, 23, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 76, 77, 128, 236, 356,
360
Bancada Evangélica, 35, 290
Bandeira, Luiz Alberto Moniz, 20, 105
Barbosa, Milton, 264
Barghouti, Marwan, 176
Basiléia, 57, 59
BDS, 35, 98, 102, 164, 172, 188, 189, 190, 191, 215, 221, 225, 381, 383,
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C
Caddington, Alexander, 104
Cairo, 53, 54, 130, 137, 150, 277, 377
Camp David, 32, 148, 156
Campos de Concentração, 82, 83, 84, 87, 96, 126, 286
Campos de Refugiados, 162, 178, 179, 180, 181, 182, 205, 214, 263,
264, 354
Canaã, 20, 39, 40, 41, 42, 43, 202, 203
Canadá,, 104, 110
Cananéia, 40
Cananeu, 31, 39, 40, 42, 55, 197, 202
Cardoso, Fernando Henrique, 266, 267, 302
Carta das Nações Unidas, 112, 114, 115, 117, 127, 200, 350, 353,
Carter, Jimmy, 32, 156,
Cebrapaz, 213, 225
Charbel, Pedro, 18, 190
Check-points, 64, 149, 170, 177, 233, 240, 242
Checoslováquia, 104, 110
Chile, 110, 219, 281
China, 110, 206, 344
Chipre, 75
Chomsky, Noam, 88, 108, 141, 154, 156,
Cintra, Benedito, 215
Cisjordânia, 36, 101, 126, 135, 136, 137, 142, 143, 144, 145, 146, 148,
149, 151, 154, 155, 156, 157, 158, 167, 169, 170, 171, 173, 178, 179, 180,
184, 185, 186, 188, 216, 222, 228, 232, 233, 242, 243, 269, 274, 298, 320,
372, 383,
Clinton, Bill, 145
CNBB, 264
388
Palestina - Do mito da terra prometida à terra da resistência
D
Damasco, 54
Darwish, Mahmoud, 5, 130, 349
Davi, 42, 43, 44, 55, 96, 197, 204,
Declaração de Princípios, 133, 134, 135, 136, 137, 140, 143, 145, 148,
151, 231, 233,
389
Sayid Marcos Tenório
E
Eban, Abba, 112
Egito, 33, 39, 40 41, 42, 44, 48, 53, 87, 91, 92, 107, 109, 110, 112, 116,
124, 130, 136, 145, 150, 192, 227, 267, 269, 283, 288, 296, 370
Eichmann, Adolf, 97
El Salvador, 110, 229, 276, 281
El-Din, Khaled Taky, 17, 257
El-Sisi, Abdel Fattah, 283
Eldad, Rafael, 223
Embaixada do Brasil, 260, 288, 289, 290,
Emirados Árabes Unidos, 267
Equador, 110, 276, 281
Eretz Israel, 32, 87, 129, 203, 295
Espanha, 54, 125, 140, 206, 253, 254
390
Palestina - Do mito da terra prometida à terra da resistência
Estado de Israel, 35, 58, 64, 68, 73, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 88, 95, 97,
98, 99, 100, 102, 110, 118, 121, 125, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 133,
150, 151, 156, 162, 164, 170, 173, 187, 188, 189, 198, 206, 216, 231, 243,
247, 255, 256, 260, 266, 280, 286, 288, 290, 295, 296, 298, 319, 322, 383,
384,
Estado Judeu, 20, 30, 33, 34, 57, 58, 59, 64, 66, 75, 76, 78, 79, 82, 83, 88,
90, 93, 98, 102, 112, 107, 108, 120, 125, 126, 127, 129, 141, 151, 183,
185, 186, 207, 247, 262, 295, 296, 321, 326, 327, 335, 338, 339, 340, 341,
Estado Palestino, 27, 34, 64, 108, 147, 149, 150, 156, 205, 213, 214, 215,
221, 222, 225, 230, 231, 234, 238, 240, 266, 267, 270, 271, 273, 274, 275,
276, 277, 278, 283, 284, 296, 336, 338, 340, 341, 352, 353, 361, 362, 376,
Estados Unidos/EUA, 20, 21, 23, 25, 85, 87, 88, 90, 105, 106, 109, 110,
117, 128, 130, 131, 132, 138, 139, 140, 141, 143, 144, 147, 148, 149, 151,
155, 190, 201, 206, 207, 219, 227, 234, 242, 245, 247, 259, 260, 261, 262,
279, 290, 325, 344, 367, 368, 371, 380,
Etiópia, 110
Europa, 29, 31, 32, 33, 53, 56, 57, 59, 62, 63, 73, 76, 80, 82, 83, 85, 86, 90,
93, 96, 97, 98, 107, 108, 113, 125, 143, 144, 190, 198, 247, 254, 255, 295,
327
F
Falange, 214
Falk, Richard, 171
Fatah, 130, 131, 224, 229, 230, 242, 263, 266, 270, 271, 301, 328, 371,
376, 377
Fayyad, Salam,, 269
FEPAL, 213, 215, 217, 225, 269
Fernandes, Raul, 110
Ferreira, Aloysio Nunes, 288
Filipinas, 110
Filkelstein, Norman G., 84, 148
391
Sayid Marcos Tenório
G
Galeano, Eduardo, 86, 205, 229, 244,
Gaspari, Elio, 262
Gaza, 27, 36, 40, 42, 54, 71, 74, 86, 101, 124, 126, 134, 135, 136, 137,
138, 141, 142, 143, 145, 148, 149, 151, 154, 155, 156, 157, 158, 167, 171,
173, 177, 178, 179, 183, 184, 188, 192, 193, 194, 195, 196, 197, 206, 217,
219, 220, 221, 225, 227, 228, 229, 233, 237, 238, 240, 241, 242, 243, 244,
245, 246, 247, 376, 377, 382, 383
Geisel, Ernesto, 261, 262
Gemayel, Bachir, 214
Genocídio, 23, 70, 97, 98, 100, 101, 166, 190, 247, 248
Genro, Tarso, 223, 377
Georges-Picot, François, 77
Goebels, Joseph, 96
Goldwaser, Shajar, 99, 101
Grã-Bretanha, 23, 60, 62, 66, 68, 72, 76, 77, 97, 104, 110, 116
Grande Marcha do Retorno, 101, 238, 241, 243, 244, 245, 247, 249,
283,
Grazziotin, Vanessa, 269
Grécia, 110
392
Palestina - Do mito da terra prometida à terra da resistência
H
Habash, George, 141, 242
Haganah, 94, 121, 125
Haifa, 25, 71, 74, 77, 82, 87, 116, 156, 246
Haiti, 110
Hamas, 21, 27, 34, 100, 101, 141, 149, 152, 192, 227, 228, 229, 230, 231,
233, 238, 239, 240, 241, 242, 243, 244, 246, 281, 290, 291, 304, 307, 309,
311, 317, 320, 321, 323, 324, 325, 326, 327, 328, 331, 355, 356, 358, 259,
360, 361, 362, 363, 364, 369, 371
Haniyeh, Ismail, 246, 317, 319, 320, 321
Hanucá, 86
Hawatmeh, Nayef, 141, 242
Hendersen, Loy, 105
Herzl, Theodor, 59, 61, 72, 75, 76, 82, 93, 107, 198, 269,
Hilton, Stanley, 111
Hitler, Adolf, 19, 83, 95, 96, 205, 286
Hobeika, Elie, 214
Hobsbawn, Eric, 55,
Holanda, 104, 110
Holocausto, 21, 70, 80, 82, 83, 85, 86, 87, 88, 90, 97, 98, 107, 127, 128,
206, 305
Honduras, 110, 276
393
Sayid Marcos Tenório
Hungria, 60, 97
Hussein, Rei de Jordânia, 145,
I
Ibrahim/Abrahão, 41, 89
IBRASPAL, 17, 168, 213, 217, 218, 219,
IDF, 125, 130
Iêmen, 110
Império Bizantino, 48
Império Britânico, 33, 65, 67, 91, 116,
Império Khazar, 58
Império Otomano, 33, 54, 56, 62, 66, 68, 69, 75, 76, 77, 91, 197, 255,
341, 350,
Império Romano, 33, 45, 46, 61
Império Sassânida, 48
Índia, 104, 110, 375, 376
Intifada, 33, 36, 101, 141, 149, 150, 227, 242, 243, 319, 320, 331, 351,
354, 365, 368, 369, 370, 371, 372, 373
Irã, 110, 165, 199, 200, 213, 227, 263, 309, 366, 369
Iraque, 39, 58, 68, 77, 110, 130, 139, 150, 205, 263, 370
Irgun, 124, 125
Irmandade Muçulmana, 227, 319
Islam, 17, 41, 46, 48, 50, 51, 53, 56, 197, 211, 256, 257, 258, 355, 356,
357, 358, 365, 367, 371, 374, 382
Islândia, 110
Israelenses, 24, 41, 63, 64, 83, 86, 100, 123, 127, 130, 134, 135, 136, 137,
138, 140, 142, 143, 144, 145, 146, 147 148, 149, 150, 151, 152, 153, 154,
155, 156, 157, 162, 163, 164, 168, 171, 173, 174, 175, 176, 177, 183, 187,
189, 190, 191, 192, 193, 195, 203, 206, 209, 210, 211, 212, 216, 224, 226,
228, 231, 233, 241, 243, 244, 245, 246, 248, 268, 272, 278, 279, 281, 282,
283, 286, 288, 292, 296, 297, 298, 320, 322, 326, 381, 382, 383, 384
394
Palestina - Do mito da terra prometida à terra da resistência
Israelitas, 42, 43, 112, 148, 149, 187, 202, 203, 324
Itamaraty, 110, 193, 194, 258, 264, 265, 271, 281
Iuguslávia, 81, 104, 110
J
Jabari, Ahmed, 281
Jabotinsk, Vladimir, 70, 71,
Jabotinsky, Ze’eve, 95
Jarbas Milititsky, 223
Jarrar, Khalida , , 176
Jenin, 71, 74
Jericó, 40, 45, 134, 135, 137, 138, 143, 145, 203,
Jerusalém, 20, 27, 31, 34, 35, 36, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50,
51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 64, 74, 82, 90, 92, 107, 108, 111, 121, 124, 129,
135, 136, 137, 145, 147, 151, 155, 156, 158, 164, 171, 173, 176, 177, 185,
188, 191, 197, 198, 199, 200, 201, 202, 203, 204, 205, 207, 208, 209, 210,
211, 212, 213, 221, 222, 230, 231, 232, 234, 235, 238, 242, 247, 259, 260,
278, 280, 282, 287, 288, 289, 290, 291, 331, 333, 334, 335, 336, 337, 338,
340, 341, 343, 344, 345, 346, 347, 348, 352, 356, 357, 358, 361, 362, 366,
368, 376, 382, 383
Jesus, 47, 51, 201, 202, 358
Jihad Islâmica, 141, 149, 231, 242, 290, 371
Jihad, 17, 30, 128, 369, 373
Jordânia, 40, 78, 109, 112, 116, 130, 136, 143, 145, 147, 150, 178, 186,
203, 265, 274, 296, 320, 370,
Jordão, Rio/Vale, 34, 41, 42, 151, 185, 203, 234, 298, 321, 357
Judeus, 20, 23, 24, 29, 30, 31, 32, 34, 43, 45, 46, 47, 48, 50, 51, 52, 53, 54,
55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 63, 66, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 77, 79, 80, 81, 82,
83, 84, 85, 87, 88, 89, 90, 92, 93, 96, 97, 98, 102, 104, 105, 106, 107, 108,
109, 111, 112, 116, 117, 121, 122, 123, 124, 125, 126, 127, 128, 129, 147,
152, 153, 155, 157, 187, 197, 198, 201, 202, 203, 204, 212, 222, 223, 224,
395
Sayid Marcos Tenório
225, 232, 236, 240, 241, 247, 248, 262, 286, 288, 292, 295, 296, 302, 305,
311, 323, 324, 326, 327, 338, 360, 384
K
Kanafani, Ghassan, 91, 94, 95,
Kasrils, Ronnie, 225
Kastner, Rudolph, 97
Khamenei, Ayatollah, 331, 356, 336
Khan Al-Ahmar, 186, 187, 188
Khomeini, Ayatollah, 199, 200
Kibbutz, 98, 99
Kissinger, Henry, 132, 307
Knesset, 162, 176, 205,
Kollek, Teddy, 151
L
Lacerda, Carlos, 110, 111,
Lar Nacional dos Judeus, 23, 29, 32, 33, 59, 62, 66, 68, 69, 91, 93, 296,
Latuff, Carlos, 17, 220
Lawrence, Edward, 62,
Lee, Iara, 193, 194
Lehi, 126
Lei do Estado-Nação, 161, 162, 165, 205,
Lênin, Vladimir Ilych Ulianov, 77
Letônia, 95
Líbano, 34, 39, 40, 54, 77, 78, 107, 109, 110, 112, 116, 124, 130, 143, 150,
178, 180, 181, 192, 193, 199, 214, 255, 256, 263, 267, 268, 269, 278, 296,
320, 370, 371
Libéria, 110
396
Palestina - Do mito da terra prometida à terra da resistência
M
Madrid, 140, 141, 196, 322
Malês, 258
Mandato Britânico, 33, 52, 54, 61, 68, 69, 70, 71, 85, 87, 90, 92, 93, 104,
106, 111, 116, 127, 122, 127, 128, 129, 130, 197, 236, 333, 260,
Mandela, Nelson, 9, 225,
Mansour, Riyad, 176
Marmara, Mavi, 193
Marrocos, 30
Marshal, George, 105
Maruf, Lâmia, 149, 214, 265
Marx, Karl, 84
Massacres, 21, 24, 71, 120, 122, 123, 124, 125, 126, 139, 162, 203, 205,
214, 247, 351
Mattos, Leonardo, 269
Meir, Golda, 120
MERCOSUL, 290, 383
397
Sayid Marcos Tenório
México, 110
Mildenstein Edler, Von, 96
Misleh, Soraya, 85
Moisés, 42, 44, 201, 203
Montoro, Franco, 215
Mossad, 91, 287, 320
Mourão, Hamilton, 289
Mourão, Nilson, 269
MRE, 264
MST, 215, 225
Mubarak, Hosni, 145
Muçulmanos, 24, 27, 29, 31, 32, 34, 35, 41, 46, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55,
56, 57, 70, 81, 89, 128, 162, 197, 198, 199, 200, 201, 234, 235, 236, 241,
253, 254, 255, 256, 257, 258, 267, 292, 295, 304, 324, 357, 358, 360, 363,
367, 373, 374
Mufti, 90, 92, 111
Murad, Jamil, 268
N
Nablus, 40, 54, 74
Nakba, 5, 81, 102, 118, 121, 144, 161, 174, 184, 216, 217, 235, 241, 255,
256, 308, 319, 379
Nazi-Fascismo, 83, 85
Nazismo, 96, 162
Nazistas, 21, 24, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 95, 96, 97, 98, 107, 166, 286
Netanyahu, Benjamin, 125, 154, 155, 191, 266, 283, 285, 286, 287, 289,
290,
Nicarágua, 110, 276
Noruega, 110, 140, 227
398
Palestina - Do mito da terra prometida à terra da resistência
O
Ocidente, 20, 25, 34, 56, 75, 88, 89, 128, 195, 228, 234, 236, 310, 326,
328, 357, 360
Ocupação, 21, 24, 30, 34, 36, 43, 52, 56, 81, 82, 87, 90, 100, 101, 120,
127, 128, 141, 142, 143, 147, 148, 151, 153, 156, 157, 164, 165, 168, 173,
174, 176, 178, 179, 180, 187, 189, 191, 193, 196, 198, 201, 205, 207, 209,
211, 216, 218, 219, 221, 222, 225, 227, 228, 230, 232, 233, 235, 236, 237,
239, 240, 241, 247, 267, 268, 290, 291, 296, 297, 319, 321, 322, 323, 324,
325, 326, 328, 350, 351, 353, 354, 356, 357, 359, 360, 361, 362, 363, 364,
365, 369, 370, 379, 381, 382, 383, 384
Odeh, Musa Amer, 269
OLP, 13, 73, 90, 97, 130, 131, 132, 133, 134, 135, 136, 137, 139, 140, 141,
142, 143, 145, 148, 149, 150, 151, 153, 154, 155, 214, 216, 230, 231, 232,
238, 242, 262, 263, 265, 270, 284, 322, 351, 362, 375
Omar, Califa, 47, 48, 50, 51, 52, 55
OMC, 290
ONU, 23, 30, 63, 68, 78, 90, 100, 103, 104, 106, 107, 108, 109, 110, 112,
113, 114, 116, 117, 126, 127, 128, 129, 130, 138, 141, 144, 149, 150, 155,
158, 162, 164, 165, 171, 177, 178, 183, 189, 194, 198, 200, 201, 204, 206,
207, 208, 215, 216, 220, 221, 222, 225, 236, 242, 246, 28, 259, 260, 261,
263, 265, 267, 268, 277, 278, 279, 283, 286, 290, 296, 331, 333, 343, 360,
379, 380, 381, 382
Organização Sionista, 95, 96, 129,
Oriente Médio, 21, 32, 47, 57, 62, 68, 73, 81, 92, 96, 105, 110, 119, 128,
131, 132, 133, 134, 143, 147, 206, 228, 246, 255, 260, 261, 262, 263, 264,
267, 268, 275, 278, 279, 283, 284, 289, 290, 326, 344,
Oslo, 101, 103, 104, 112, 132, 134, 139, 140, 141, 143, 144, 145, 148,
149, 150, 151, 152, 153, 154, 157, 158, 176, 186, 229, 230, 231, 232, 236,
243, 264, 265, 296, 320, 361
399
Sayid Marcos Tenório
P
Palestina Histórica, 52, 58, 63, 64, 75, 81, 104, 107, 116, 133, 173, 178,
240, 295, 298, 321,
Palestina Ocupada, 31, 36, 61, 187, 203, 210, 247, 268, 297, 323,
Panamá, 110, 276
Pappé, Ilan, 11, 79, 83, 88, 104, 107, 108, 116, 117, 119, 122, 124, 129,
144, 203, 298
Paquistão, 110
Paraguai, 110, 276
Partilha, 20, 30, 34, 53, 63, 76, 78, 88, 98, 103, 104, 105, 106, 107, 108,
109, 110, 113, 115, 116, 117, 118, 119, 127, 128, 129, 132, 150, 151, 158,
164, 207, 216, 220, 235, 236, 242, 247, 243, 258, 259, 260, 331, 333, 250,
360, 380,
Patagônia, 75
Pedro II, D., 255, 269
Peres, Shimon, 269, 275
Persas, 31, 44, 45, 46, 56
Peru, 104, 110, 276, 281
Pillay, Navi, 246,
Plano Dalet,, 121
Plano Gimmel, 121
Polônia,, 108, 110, 205
Portugal, 125, 191, 219, 254
Postal, Alexandre, 224
Povo Escolhido, 29, 57, 58, 82, 84, 128,
Povo Sem Terra, 57, 58, 80, 99, 203, 269
Presos, 94, 163, 167, 169, 173, 174, 176, 177, 216, 221, 266, 320, 382,
400
Palestina - Do mito da terra prometida à terra da resistência
R
Rabah, Ualid, 213, 216
Rabin, Yitzhak, 120, 132, 140, 145, 149, 232
Ramadan, 199, 200, 216
Greenberg, Yuni Mizrahi Rafael, 202
Ramallah, 74, 216, 268, 269, 270, 277,
Rebelo, Aldo, 18, 264
Recife, 255
Refugiados, 36, 64, 71, 100, 118, 122, 129, 132, 135, 136, 137, 138, 142,
144, 151, 155, 162, 165, 178, 179, 180, 181, 182, 185, 188, 189, 190, 205,
208, 214, 221, 222, 231, 234, 238, 242, 243, 259, 263, 264, 277, 284, 297,
319, 331, 343, 346, 351, 359, 361, 277, 379, 380, 381, 382
Resolução nº 181, 76, 109, 116, 129, 131, 134, 207, 243, 258, 260, 290,
296, 331, 333, 347, 348, 350
Retorno, 24, 27, 34, 35, 63, 64, 100, 101, 128, 129, 135, 138, 144, 151,
158, 176, 189, 190, 205, 230, 234, 238, 241, 242, 243, 246, 247, 249, 253,
259, 283, 284, 288, 297, 320, 321, 350, 351, 356, 359, 361, 379, 380, 381,
382, 383, 384,
Revolta Árabe, 71, 90, 91, 92, 93, 94
Rio de Janeiro, 31, 112, 190, 255, 256, 287,
Rio Eufrates, 40, 107
Rio Nilo, 40
Rodrigues, Amália, 266
Rodrigues, Tiago, 191
Romanos, 31, 45, 56, 262
Rothschild, Barão de, 61, 62, 66, 67, 68, 77
Roussef, Dilma, 275, 278, 283, 376, 377
Ruanda, 139
Rússia, 26, 62, 77, 93, 206, 227
401
Sayid Marcos Tenório
S
Sa’adat, Ahmad, 176
Sabra e Shatila, 71, 214
Sahara, 30
Said, Edward, 32, 33, 67, 74, 126, 132, 141, 142, 143, 152, 154, 155, 231,
240, 243,
Saladino, 52, 53
Salomão, 43, 44, 55, 197, 202, 204, 292
Sanaud, 214, 216, 264,
Sand, Slomo, 46, 98
Santos, 255
São Domingos, 110
Sardinha, Henrique, 281
Sarney, José, 264
Schoenman, Ralph, 79, 81, 82, 85, 96, 97,
Sefaraditas, 125
Selmi, Fadi Abul, 247, 248, 249
Semitas,, 39, 41, 58, 71, 75, 223
Shaath, Nabil, 224, 270, 376, 377
Shami, Itzhak, 21, 97, 126
Shamir, Yitzhak, 21, 97, 126,
Sharon, Ariel, 243
Shehada, Ahmed, 17, 19, 213, 217, 219
Sherlak, Moshe, 128
Silva, Golbery do Couto e, 261
Silva, Luiz Inácio Lula da, 253, 267, 268, 269, 270, 271, 272, 273, 275,
376
Sinai, 33, 42, 78, 126, 132, 144, 150, 202
402
Palestina - Do mito da terra prometida à terra da resistência
Sionismo, 20, 29, 39, 58, 59, 60, 62, 65, 68, 74, 75, 78, 79, 80, 82, 88, 92,
93, 95, 96, 98, 102, 105, 115, 125, 126, 132, 203, 236, 261, 295, 296, 360,
368
Síria, 40, 45, 46, 48, 77, 78, 91, 107, 109, 110, 112, 116, 130, 143, 150,
178, 181, 182, 256, 260, 263, 264, 267, 269, 296
Snipers, 193, 244, 245, 247
Soares, Ayrton, 266
Sobeh, Ahmed, 265
Steinitz, Yuval, 222
Suécia, 104
Suécia, 110
Suleimam, 54, 56
Sultão, 54, 76
Surata, 89, 366
Swan, Farid, 263, 269
Sykes, Mark, 77
T
Taba, 144,
Tamimi, Ahed, 167, 168, 169, 170
Tel Aviv, 71, 74, 156, 191, 202, 242, 260, 269, 282, 288, 292,
Temer, Michel, 283, 377
Templo de Salomão, 44, 45, 202, 292
Terra Prometida, 26, 35, 38, 82, 89, 107, 128, 150, 203,
Terra Santa, 17, 31, 41, 54, 55, 72, 77, 125, 156, 288, 336, 357,
Terra Sem Povo, 57, 58, 80, 83, 99, 203, 350,
Terrorismo, 25, 120, 133, 156, 183, 244, 350, 353,
Testamento, Antigo/Velho, 35, 39, 41, 202
Torá, 58, 89
403
Sayid Marcos Tenório
Tratado Anglo-Egípcio, 92
Truman, Harry, 105, 106
Trump, Donald, 155, 172, 287, 290
Turquia, 76, 77, 110
U
Ucrânia, 110
Uganda, 72, 75
UNE, 255, 264,
UNESCO, 211
UNHRC, 211
União Soviética, 110, 127, 128, 139, 344
UNICEF, 171
UNRWA, 155, 178, 179, 180, 259, 277, 377
UNSCOP, 104, 105, 106, 115, 116, 259
URSS, 108, 110, 127, 128, 156
Uruguai, 110
V
Vega-Rivera, Alexandra, 196
Venezuela, 110
Vieira, Danilo Porfírio de Castro, 128
Viotti, Maria Luiza, 279
W
Washington, 135, 140, 143, 155
Weitz, Joseph, 78
Weizmann, Chaim, 122
404
Palestina - Do mito da terra prometida à terra da resistência
Y
Yafa, 74, 217
Yassin, Ahmad, 169, 227, 319, 320,
Yishai, Eli, 281
Younis, Karim, 176
405
A Segunda Edição deste livro foi impressa no mês de maio de 2022
pela Gráfica e Editora Movimento (SAAN Quadra 3 - Zona Industrial
– Brasília, DF - CEP: 70632-300), através de um texto completamente
oferecido pelo autor. Foi utilizado o papel Avena 90g/m2. A capa foi
impressa em 4x0 cores, tinta escala em papel Ningbo 250g/m2. O texto
do miolo foi diagramado em letra Minion Pro corpo 12 pt, espaçamento
de 15 pt; corpo 11 pt com 14 pt de espaçamento nas citações e nas
legendas das ilustrações; e corpo 10 pt nas notas de rodapé.