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duard Weber (1804-1891), won 8 obra AK TASS = B apresentada a vida de Weber, suas experimentais © tedricas, ¢ os RESUMO Faz 100 anos que Wilhelm Weber morreu, Para marcar esta data significativa resolvemos escrever esta pequena biografia de Weber, de- talhando um pouco mais suas realizacdes na fea do cletromagnetismo experimental e te6ri- co, Apesar da teoria de Weber ter sido um pou- 0 durante este século, mostramos na parte final deste trabalho alguns motivos pelos quais ela tem retornado com grande vigor nos fitimos anos. Esperamos com este trabalho contribuir para tomar Weber ¢ sua obra mais conhecidos ¢ difundidos. Vida de Weber Wilhelm Weber nasceu em Wittenberg, Alemanha, em 24 de outubro de 1804. Filho de um professor de teologia na Universidade de Wittenberg, Weber teve ao todo 11 irmfios, sen- do que apenas cle, trés outros irmios, ¢ uma ir- ma, chegaram & vida adulta. O mais velho dos imméos se tornou pastor, enquanto Ernst Heirich Weber, quase 10 anos mais velho do que W. We- ber, se tornou um professor famoso na Univer- sidade de Leipzig, nas 4reas de anatomia ¢ fi- Siologia. Também seu irmfio um ano ¢ meio mais novo, Eduard, tornou-se professor de anatomia em Leipzig (Woodruff, 1980). Passou sua infancia em Wittenberg até mu- dar-se, juntamente com toda a familia, para Halle em 1814, onde seu pai passou a lecionar ——__ * Departamento de Raios Césmicos ¢ Cronologia, Instituto de Fisica, Universidade Estadual de Campinas, Caixe Postal 6165 ~ 13081 -Campinas, SP, 53 na uni iuversidade local. Foi af que iniciou sua carreira cientffica € que desenvolveu mios dotes de fisico experimental que ¢ tosay lam famoso no futuro. Seu primeizo tabalno cientffico 6 publicado em 1825 e trata de invests. ‘gages experimentais sobre ondas sonoras ¢ actisticas realizadas com seu irmio Emst Hein- Tich. Parte do trabalho experimental foi realiza- do antes que Weber entrasse na Universidade de Halle, fato ocorrido em 1822. Cursou fisic= ¢ defendeu seu doutorado em 1826, sob a orientag&o do fisico J. S. C. Sch- weigger. Seu trabalho de tese foi sobre a teoria do 6rgio feito de tubos de madeira, e em parti- cular estudou 0 acoplamento da lingua e das cavidades de ar nesses tubos. Obteve sua habi- litagéo para exercer 0 cargo de professor uni- versitério em 1827, com um trabalho sobre os- ciladores Tanto neste trabalho principalmente dos para testar as teorias e Comeca a dar aulas na Universidade de Halle, ¢ logo se torna professor assistente, em 1828. No final deste ano foi a um congresso em Berlin, organizado por Alexander von Humboldt ¢ 16 apresentou seu trabalho de tese, que atraiu a atengéo de Humboldt e Gauss. C. F. Gauss (1777-1855) j4 era entio um matemStico reno~ mado internacionalmente, e h& 20 anos profes- sor na Universidade de Gottingen, Este foi o inico congresso cientffico de que Gauss parti- cipou, ¢ 0 detestou, Mas este congresso teve um aspecto muito importante, jf que foi af que Gauss e Weber se conheceram, Humboldt havia interessado Gauss em geomagnetismo ¢ ambos viram no jovem ¢ habilidoso fisico experimental Weber, um grande aliado, Gauss tinha entio praticamente © dobro da idade de Weber (54 ¢ quase 27). Revista da SBHC, V. 5, p. 53-59, 1991 ¢ . amigos. Weber, por vo ou eee fol aso ‘como uma pessoa Sodesta, amigivel e sociével. M Em 1836, Weber publica com seu irmio Eduard um trabalho sobre a locomogao humana, ‘em seus aspectos fisicos ¢ fisiolégicos. Em 1837, Victoria tornou-se rainha da In- glaterra, ¢ seu tio, Emst August, passou a go- vemar Hannover. Imediatamente 0 novo rei, Emst August, revogou a constituic&o liberal ento existente € isto provocou uma reagao de rotesto por parte de alguns professores. Weber estava entre sete professores de Gottingen = assinaram uma declarago de protesto, ¢ isto fez ‘com que estes sete professores, a pedido do rei, erdessem seus cargos. Apesar dos esforgos de Gauss e de Humboldt, Weber nfo retomou logo ‘seu cargo, pois se recusou a fazer uma retratacdo Piiblica, Permaneceu morando e trabalhando em Gottingen em medigées geomagnéticas, sem luna posicao universitéria até 1843, quando en- to assumiu 0 cargo de professor de fisica na Universidade de Leipzig, onde jé trabalhavam Seus dois irmios. A vaga que ele ocupou era seit por G. T. Fechner, fisico e filésofo aleméo, que era amigo da famflia Weber. Fechner teve de deixar seu cargo Por pro- ia vista, que he causavam cegueira » problemas estes Ocasionados por ‘54 ‘André K. T. Assis, Weber permaneceu em ipzig 1848, sendo este © perfodo em q suas principais pesquisas te6ricas de. Parece que seu contato mais pros Fechner teve grande importincia = outras coisas por Fechner ser um f; mista, ¢ € neste perfodo que Weber qo” sua teoria corpuscular da eletricidaqt =™ rentes clétricas © até mesmo do éter, publicou o primeiro dos seus £) che Maassbestimmungen (Medicoes nAmicas), no qual apresenta sua famoao forga entre cargas elétricas. de & He mada de termos que dependem da velgt dade ¢ aceleragio relativa entre as cargae} agentes. Com esta lei consezuiu deduzir de Ampére para a forga entre elementos de con, rente, ¢ também a lei de induc de Faraday. Ao todo publicou, entre 1846 © 1878, sey grandes trabalhos com o titulo geral de “Med ges Eletrodinamicas”, além de deixar mais um Volume manuscrito, publicado postumaments, A revolucdo de 1848 na Alemanha forgou uma liberalizacdo maior do regime e Weber pb. de voltar a seu antigo posto na Universidade de Gottingen. Bernhard Riemann (1826-1866) foi um de seus estudantes, assistente e amigo neste Perfodo, assim como Riemann também o foi de Gauss (Wise, 1981). Neste perfodo, Weber tor Rou-se diretor do observatério astronémico ¢ passou a trabalhar em colaboracio mais ativa com Rudolph Kohlrausch, um antigo amigo. Com Kohlrausch mede, em 1856, a razio entre as unidades eletromagnéticas e eletrostiticas de carga, ccisa que nunca havia sido feita antes. valor obtido, 3.1 x 10° m/s, essencialmente 0 mesmo valor que a velocidade da luz, que jé era conhecida desde os tempos de Roemer (1675), foi a primeira indicacéo quantitativa precisa bre a ligacao profunda que devia haver entre 0 cletromagnetismo e a Sptica. Este valor foi ust do por Maxwell em favor de sua pr6pria teoria cletromagnética (Maxwell, 1954, v. 2, p. 41. 436). Isto porque a constante c que aparece 12 forca de Weber, e que tem este valor, é a mest introduzida por Maxwell em suas equagdes- Weber continuou trabalhando com eletrod- nimica © a estrutura da matéria (origem da 1 sisténcia © da condutividade elétrica, diamag- f de netismo, etc.) até se aposentar, na 1870-80. # P| Wilhelm Eduard Weber (1804-1951 soa vig 84a obra, po tee Sea SN be ata He riot, enquanlo pareeava’ calm de medidas manent © uso, ise Smoetncemem Cotingsy. 4, 8 PE de ada gg ‘completas em 6 volu- da @ fase mat & Leipzig, 4 mais importante ¢ ut&43+ 19. pm, obr0s Cs editadas carreira ras OOS jigidas € entre 1892e94 cientifieg erm Gldas na época a lei de hee JE ctiativa fo tition (1783), a Je ac, Coulomb paras Gate 1108 de comrenng MPREE Para forge eo Pode derivar (1823) gong 88 entre ee 6.8 Jet de indugso FSH de Artal trabalho Vamos nos concentrar nas » em particular, pods 2g 83) All ds ‘scrita como: Nese ge Weber relacionadas com o eletro- "Moy | pestls®5 O° Nao entraremos em detalhe zz aig Bee. de hidrodinimica, actstica e fe _ 5 . at ila a Gh iy ~3@. dlp) @.ai)). Sobeie ai : N os Sins Pt Catan nemo ME nase op clenenten Ay cata! anti akin com Sg31 a 1837, comGauss, = Gt — Bre dF ea eee perfodo 1832 Gauss escreve um trabalho famo- Woe cs sobre o elemento 1. Na foce de me dé a medidas da intensidade de uma Siete magnética (por exemplo o Tape. Fechner publica entio em 1845 um tabatho ico ou a intensidade de carga magnética €™quantitativo onde mostra que as leis de Plo) usando apenas medidas de comprimen- Ampére ¢ de Faraday podem ser deduzidas su- jo tempo, e massa. Com isto as medidas se tor- POndO-Se que as correntes elétricas so consti- ma reproduzfveis em qualquer parte do mundo “das de cargas positivas se movendo num fem a necessidade de se ter um instrumento Semtido © negativas no outro, desde que se magnético pré-calibrado ou um padréo magnéti- tne lei de Seas dependen- 00 (ou seja, nfo sendo necessiirio que se esco- 345). Rie ead Geeiso Sa ee a Jha um certo fma como padro, por exemplo). A Beste foi um dos assuntos no qual Weber ho de Weber, que vit cm seguida, provando se tomou um grande especialista, sendo respei- aes Te Bick “Mehl s tado mundialmente. Em 1840 introduziu unida- aslirel i Stisinteriacfoarenio| céuia|o(mcdiula | Seve ayeaaee oe area quantdade de 4gua decomposta por uma unida- Le Rca Ao Bie comeate em um scgundo, J6cm 185200 Sacer nga ies fini 2 unidade absoluta de resisténcia elétrica € smite Porque isto era melhor do que 0 padrao ie resisténcia preparado por M. H. Von Jacobi om. : em 1846, e7 Nesta expresso i = dr/dt éa ‘velocidade te artigo em que desereve seu método Nesta expresso = ole 60 SOS E 2 es 2 Fee are y= a Uae um de seus “Medic6es Eletrodinamicas” € ore pere 2 o radial relativa entre etd i inglés = d*r/dt? € a acelerast r ttaduzido para o inglés (Weber, 1861). Sia Weber chegou nesta Ic a pri da fsa de Weber iniciou com Gauss uma organizagio : de corrente, Pera ctiar uma rede de observatGrios magnéticos Ampere emire elementos &© Cae Nac aay Tegettismo terrestre). Além disto criaram em suponigho a est 33 um telégrafo elétrico que foi o primeiro no movimentd; IST" 9g & $F Operado regularmente (Atherton, to 2;_Uma descrigao simplificada se encontrs i Ms spattigo de Atherton. Durante este perfodo ini- np. Sean Ty dy = 2+ Y2+ €m Gottingen, Weber desenvolve ab = ay Waa aie Me = Mee le HED a aie Th = aoe Wan Ya Revista da SBHC, V. 5; P+ 53-59, 1991 55 . snernscio- aa ee 8 € que oe Cie. nal de unit de Weber 6 dada por (Ho Eo) ‘aparece na : ida, ¢ em havia sido medida, nunca havia r proprio Weber, com & col ragho de aaa! ‘entre 1855 ¢ 56. Este tra- ficado em 1857, ¢ mostrou que Egy ¥2= 3,1 x 108 mis, muito préximo 20 jé conhecida na *t 2 & alee vol época. Este trabalho foi a a clara © quantitativa da ligagao fatima entre 4 Gptica eo cletromagnetismo. E ainda no seu 35 F volvido para medidas precisas de forgas elétri- cas com 0 qual testou © confirmou minuciosa- mente a forga de Ampére. Ver uma fotografia do instrumento e maiores detalhes em (Harman, 1982, p. 32). Ainda neste trabalho de 1846 Weber conse- gue derivar, a partir de sua forca, a lei de indu- so de Faraday. Conseqiientemente, todo o ele- tromagnetismo conhecido na época (leis de Coulomb, Ampére ¢ Faraday) podia ser deriva- do ¢ deduzido, desde que se assumisse a lei de Weber. _ A forga de Weber foi a primeira a surgir na fisica com dependéncia nao apenas da distancia entre os corpos, mas também de suas velocida- des ¢ aceleragées miituas. Ela é anterior as for- mulagdes de Riemann, Clausius, Ritz ¢ Lorentz, entre outras. Além disto, ela tem uma caracte- ristica que a distingue de quase todas as for- mulag6es posteriores, j4 que estas dltimas ou dependem da velocidade em relagéo a um meio ou €ter, ou dependem da velocidade em relacio 0 observadi 5 lor, enquanto que a de Weber de- Pende apenas das velocidades (e aceleracée: relativas entre os ftigiaa ee aia die one que esto interagindo. is aprofundada, detalhada e comparacao e andllise aon das diversas for (1965). Revista da SBHC, V. 5, P. 53-59, 1991 Weber apresenta sua Em 1948 Om. & qual podin exp tenctit ga. Esta 6 dada por: 2 1 z YR — (- ). U= qreo Tt 26 Novamente esta 6 a precursora de todas energias gener » que dependem nia ape fas da distincia entre OS COrpos mas também qe Jocidades. Weber apresenta também rant =T-V, onde V € dada por, Lagrangeana, 72 en ee oo V Tgp eo TF « Tore ou seja, € igual a U a menos do sinal no term em i, Desta Lagrangena se pode derivar a for. ga de Weber seguindo o procedimento usual, Este artigo de 1848 também est4 traduzido para 0 inglés (Weber, 1848). ‘Apesar disto, durante muito tempo se acre- ditou que a lei de Weber nfo satisfazia ao prin- cfpio de conservacéo de energia. O principal motivo para esta crenca € que em 1847 havia aparecido o grande trabalho de Helmholtz (1821-1894) sobre conservagao de cnergia, Neste trabalho ele havia mostrado que forgas que dependiam das posigées e velocidades dos corpos nfo podiam satisfazer a este princfpio. $6 que a lei de Weber é mais geral do que as estudadas por Helmholtz, j que dependia tam bém da acelerac4o entre os corpos. Contudo, as diividas s6 foram sanadas com pletamente depois dos trabalhos de Weber de 1869 ¢ 1871, Este iitimo € seu sexto “Medi- g6es Eletrodinamicas”’ ¢ também est4 traduzido para o inglés (Weber, 1872). Neste trabalho ‘Weber mostra que T+U € uma constante. Aliés, as relagées entre Weber ¢ Helmholtz, as duas principais figuras do eletromagnetismo na Ale manha do século passado, sempre foram di ceis. Helmholtz nAo aceitava forgas que depe™ diam da velocidade entre os corpos, € no aceitava a teoria de campos eletromagnét cos de Maxwell. Em 1870 apresentou um artig? famoso no qual apresentava uma teoria alterna tiva 4 de Maxwell, mas que no teve sucesso ¢ foi através deste artigo que a maioria dos fisicos do continente europeu passou a conhecer € &f tender a formulagio de Maxwell (Wise, 1981)- Devido ao grande sucesso de seu eletrodi- namémetro, durante um bom tempo a uni exétrica foi chamada de “Weber, 1881, quando num étri ‘congresso ‘o chefe da delegacao alema, foi introduzido oficialmente foi um atomista, ¢ embora existéncia de um éter, também este a e2itts® compost de particulas que se mo- 10. Nao gostava da idéia de esPé preenchendo todo 0 espaco van meiC yeber achava que © éter era composto de fencls elétricas se estendendo por todo o es- roe esperava explicar a teoria ondulatéria er com base nas oscilacdes deste ter, osci- ms estas governadas por sua lei de forca, ‘a polarizago da luz seria explicada dom base neste éter granulado. Com base nestas Géias explicou, em 1848, com sucesso, o dia- mageetismo, fendmeno que havia sido desco- ferto por Faraday em 1845 (Wise, 1981; Whit- taker, 1873). Weber também trabalhou com modelos para explicar a resisténcia elétrica, tentou reduzir a quimica a ages elétricas, assim como também tentou entender ¢ modelar a condutividade tér- nica dos metais e a termoeletricidade através de sua Iei de forca ¢ de um modelo de estrutura da matéria. Com isto esperava explicar todos os fendmenos fisicos conhecidos dentro de uma vi- sio coerente ¢ simples, baseada em sua lei de forga, Em 1875 tentou incluir até mesmo a gra~ vitago neste contexto, supondo a massa das particulas elementares proporcionais a suas car- 84s elétricas e assumindo a hipétese de Aepinus © Mossotti de que a forga entre cargas de mes- ‘mo sinal € um pouco menor do que a forga entre catgas de sinais opostos. Com isto, dois étomos mentares neutros sofreriam uma atracio quivalente & gravitacional. 0 Influéncias e Desenvolvimentos Posteriores Pelo seu caréter pioneiro e por seu grande Poder de sfntese, as express6es de Weber para a © energia entre duas cargas elétricas exer~ qim wma grande influéncia na fisica. J4 em 2 Tisserand estendia a lei de Newton da Eavitasdo universal com termos que dependiam Velocidade e da aceleragdo entre as massas, Wilbelm Eduard ‘Webet (1804-1991), su vida wu, ‘obra am as leis de Cou enelats com ela se deat de ter sido muito utiliza - acabou sendo tilizada século, oe timental por Hertz, entre ao das eletromagnéticas evan eae = Maxwell, esta itima, uma teoria de campo, Passou a ter precedéncia sobre a de Weber. O segundo motivo foi o sucesso da teoria da rela- tividade restrita, surgida em 1905, ¢ que € ba- seada na forca de Lorentz (1895). A forca de Lorentz tem o mesmo papel que a de Weber, ‘mas contém alguns termos diferentes. Estes dois aspectos voltaram a ser questio- nados recentemente. No lado teérico, Wesley mostrou que com a introduco do tempo retar- dado na lei de Weber pode-se obter equagées de ‘onda para os potenciais escalar elétrico © vetor magnético da mesma forma que na teoria de Maxwell (Wesley, 1987). Independente deste aspecto, parece que a lei de Weber, sem 0 tem po retardado, jé modela um retardamento na transmisséo do potencial (Sokolskii & Sadovni- Kov, 1987). No lado experimental, temos os €x- perimentos de Graneau, Pappas, Edwards ¢ ou- tros. Como jé vimos, a lei de Weber surgiu a artir da forca de Ampére. Por outro lado, com a forga de Lorentz se chega apenas A forga de Grassmann (1845) entre elementos de corrente, Para uma discussao detalhada, ver o grande li yo de O'Rahilly (1965). A forga de Grassmann dada por; als Fy) = 1 2 24 Ba = te ® ae x (a. dg) t- GB, , Haka) onde dB, € 0 campo Biot-Savart. Esta forga de ago ¢ reagao, nem mesmo Revista da SBHC, V. 5; P- 53-59 1991 57 coca a lei to foi ‘elétrico gerado POr wt Te rente elétrica ne Este resultado € Lemon, 1976)- = Menon a coma Tei de Weber, mas nio era eS competi cro com a led de Lorentz. Conclusio Vamos terminar fazendo alguns comenté- rios relativos a Maxwell e suas opinies sobre tudo isto, j que a forma padrio da teoria ele- tromagnética aceita hoje em dia so as “‘equa- g6es de Maxwell”. Vamos sempre nos referir As palavras de Maxwell em sua maior obra, 0 Tratado de Eletricidade e Magnetismo. Como id vimos, Maxwell usou a medida original de Weber de 1856 em favor de sua propria teoria Maxwell, 1954, v. 2, p. 417, 436). Maxwell chamou a forca de Ampére entre elementos de Corrente de lei cardinal (mais importante) da eletrodinimica, ¢ que esta deveria permanecer Sempre assim (ibid., artigo 528). Tinha tanta admiracdo por Ampére que o chamou de New- ton da eletricidade (ibid.). Maxwell conhecia a forca de Grassmann e, £m equagées de ¢; i ia) oe nos alentade L este volando agen A, ea lei de Weber Para enriquecer 9 p eee no de teo. pore tt BBG Pa lees, ‘Agradecimentos © autor deseja agradccee 3 Amparo 2 Pesquisa do Estado de ¢, FAPESP, e a0 Conselho Naciona} LISTA BIBLIOGRAFICA iz AMPERE, A. M. Mémoire sur la théorie que des phénoménes lectrodynamiques, ea mente \déduite de expérience, Maps : TAcademie Royale des Sciences, v, 6, p. TS 1823, | Théorie mathématique des nes électrodynamiques. ae Blanch, 1955. ASSIS, A. K. T. On Mach’s Principle. Foundat Physics Letters, v. 2, p. 301-318, 1989, e ATHERTON, W. A. Gauss and Weber: jan Partnership. Electronics and Wireless World Ma, p. 521-522, 1989. EDWARDS, W. F.; KENYON, C. S.; LEMON,p, K. Continuing investigation into possible elects | fields arising from steady conduction Physical Review D, v. 14, p. 922-938, 1916, FECHNER, G. T. Ueber die Verknupfung., Amd Phys., v. 64, p. 337-345, 1845, GRANEAU, P. 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