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» 7 Business Process Modeling Notation (BPMN) Joana Braconi Saulo Barbard de Oliveira 7.1 INTRODUCAO, Apesar de titets e bastantes utilizadas as téenicas apresentadas no Capitulo 6, exceto no que diz respeito & BPMN, compartilhavam alguns problemas comuns, como: so pro- prietérias, ou incompletas, ou incompativeis com outros modelos, especialmente modelos de processos de negécio que demandam recursos de Tecnologia de Informagio. Algumas dessas técnicas somam todos esses problemas, acrescido ao fato de que nenhumas delas é, reconhecidamente, um padrao completo para a modelagem dos diferentes tipos de proces: 08. Isso, de certa forma, causa a fragmentagio da solugao proposta, uma vez. que a mode- lagem de um problema complexo poderé requerer 0 uso de diferentes téenicas, represen- tando um contrassenso na téo desejada busca de solucao integrada. Talvez por isso mesmo boa parte dos processos é ainda modelada usando notagbes ad hoc, muitas vezes criadas sob demanda para cada projeto ou empresa, Ou seja, a pratica de processos modelados acaba sendo compreendida apenas pelos desenvolvedores dessas so- lugdes, e isto complica bastante a gestéo dos processos de negé Diferentemente das outras téenicas, o Business Process Modeling Notation (BPMN) é uum padrao desenvolvido visando oferecer uma notago mais facilmente compreendida e sada pot todos os envolvidos nos processos de negicio; dos estrategistas e analistas de negécio (que criam versées iniciais dos processos) aos técnicos responsdveis pela selecdo 78 nile « madelagern de pracesor deme Valle « Of ¢ implementagéo das tecnologias que apoiardo 0 gerenciamento e monitoramento desses processos (BPMI/OMG, 2006). Trata-se de uma técnica abtangente e que oferece recursos para a modelagem dos mais variados tipos de processos, desde os mais genéricos aos especificos. Por isso, pode ser usada na modelagem de processos de qualquer tipo e natureza, como: administrati- ‘vos (compras, vendas, controle de materiais etc., financeiros (empréstimos, aplicagées, controle de capital etc.), operacionais (manutencao, fabricagdo, distribuigdo ete.), ga- rantia da qualidade, desenvolvimento de software, desenvolvimento de produtos ou de servigos ete. No entanto, como existem outras técnicas de modelagem desenvolvidas ¢ utilizadas ha mais tempo para fins especificos, conforme observado no Capitulo 6 e que jé fazem par- te da cultura organizacional de alguns segmentos de negécio, como por exemplo, no caso da indistria de software e da engenharia, a escolha do BPMN ainda encontta resisténcia, pois esses setores tém preferido usar 0 UML (no caso da inckstria de softvare) ou o IDEF (no caso da engenharia). Contudo, para os processos de negécio de uma forma em geral, a opgio pelo BPMN tem sido a mais frequente, Acreditamos que continuara sendo por se tratar de um padrdio forte ¢ consistente e que vem sendo adotado como uma das téenicas de uma variedade crescente de fornecedores de softwares de modelagem de pracessos. Exemplo disso € que, até abril de 2006, segundo a OMG, existiam 43 fornecedores que ofereciam em seus paco- tes de softwares suporte a BPMN e mais quatro estavam em fase de “implementacao” ‘Um dos pontos fortes do BPMN & o fato de ele permitir a ligagio entre 0 desenho dos processos de negécio (DPN) e a implementacao desses processos num ambiente operacio- nal, possibilitando a sua automagio ¢ execugio, por meio da criago de uma “ponte” de integracéo padronizada que facilita a comunicagio entre ambos. Outro ponto forte ¢ asse- gurar que as linguagens KML desenhadas para a execueo de processos de negéeio, como BPELAWS (Business Process Evecution Language for Web Services), possam ser viswalizadas dentro de uma notacao orientada por processos, 0 propésito bisico do BPMN ¢ oferecer uma notagio padrdo para a modelagem de processos de negécio, de modo a superar as deficiéncias das outras técnicas de modelagem. O BPMN é origindrio de um acordo entre varias empresas de ferramentas de modelagem, que possufam suas prdprias notagées, para wtlizar uma mesma linguagem beneficiando o entendimento e treinamento do uswio final (0 BPMN define e usa um tinico tipo de diagrama, chamado de Diagrama de Proces- sos de Negécio (DPN). Nesse diagrama, sio dispostos os diversos elementos que formam. oBPMN. Annotacéo possui diversos elementos, sendo que os bésicos so apenas quatro: ativida- des, eventos, gateways (simbolo de decisées) e conectores. Com apenas esses quatro ele- ‘mentos, é possivel construir modelos bastante expressivos de processos, fazendo com que o BPMN seja relativamente fécil de entender, aprender e de usar. A Figura 7.1 apresenta um DPN desenvolvido usando essa técnica, Business process moxie nation BEM 79 eceberdhel wu chee [Um evento de ino / Dini ou chogus? Forma de pagamento? eet ia ors Prepaat eo palin pre sane | Goreway 4 Cano deceito igl nein de fax Process cario ‘serena Figura 7.1. Exemplo de proceso modelado utilizando BPMN. Os executivos, demodo geral, costumam lidar bem com a visualizacao de processos de negécio em fluxogramas. Existem milhares de analistas estudando a forma como as com- panbias trabalham e definindo processos de negécio em fluxogramas simples. F isso cria uma lacuna técnica entre 0 formate inicial do desenho do processo ¢ o formato das lingua- ‘gens que executardo esses processos, como 0 BPELAWS. Essa lacuna precisava ser preenchida por um mecanismo formal que permite o ma- peamento apropriado para a visualizacao do proceso de negécio (a notagao) e o formato apropriado para a execugao desses processos. A notacio BPMN promove entio um meca- nismo de visualizago padrao para processos de negécio definidos em uma linguagem de execuciio “adequada” (BPMN, 2006). 7.2 ESCOPO E DESCRICAO DO BPMN OBPMN € wtlizado somente para apoiar a modelagem de conceitos que sio aplicéveis aa processos de negécio. 1ss0 significa que outros tipos de modelagem realizados por organi- zacées esto fora do escopo do BPMN, tais como: modelagem de estrutura organizacional e recursos, modelos de dados e informacbes, regras de negécio, 7.3 DESCRICAO DO BPMN ‘A Modelagem de Processos de Negécio & utilizada para comunicar uma gama de in- formacées para uma grande variedade de piblicos. O BPMN foi desenhado para apoiar di- versos tipos de modelagem e permitir a criagdo de processos de negécio de ponta a ponta. 0s elementos estruturais do BPMN permitem que se possa diferenciar facilmente entre as, seqdes de um diagrama de BPMN (BPMN, 2008). eee eee eee eee eee eee BO. Analisee moselager de process de negocio + Valle w Oliveira Hi4 tr6s tipos basicos de submodelos em um modelo BPMN: Processos Privados (ou in- ternos), Processos Abstratos (ou pilicos) e Processos de Colaboracilo (ou globais) 7.4 PROCESSOS PRIVADOS: Os processos de negécio privados, ou internos, sio aqueles que acorrem dentro da organizagéo, correspondendo a representagio das atividades realizadas internamente € como estas interagem entre si. 7.5 PROCESSOS ABSTRATOS 0s processos de negécio abstratos, conhecidos também como processos piiblicos, re- tratam as interagdes das atividades pertencentes a um processo privado com outra entida- de de negécio (outro processo ou um patticipante) externa ao proceso privado. [Nesses tipos de processos devem aparecer apenas as atividades que realizam algum tipo de comunicagao com a entidade de negécio externa ao proceso privado, alm das co- nexées entre as atividades, que ditam o fluxo de execucdo do processo. As demais ativida- des, que nfo interagem diretamente com a entidade externa, nao devem ser retratadas no modelo do processo. 7.6 PROCESSOS DE COLABORACAO Os processos de negécio do tipo colaboragio modelam as interagées entre dois ou ais processos de negécio. Nessa representacao, so apenas dlestacadas as atividades que ‘se comunicam via troca de mensagens, entre processos distintos. 7.7 DIAGRAMA DE PROCESSOS DE NEGOCIO (DPN) (O Diagrama de Processos de Negécio (DPN) é um diagrama padréo, o espaco de tra- batho tinico para o desenho de processos de negocio seguindo a modelagem BPMN. Dentro do DPN, por meio do desenho de elementos gréficos, desenvolvemos os processos de negé- cio da nossa empresa ou organizacio. 7.8 PROCESSO Para o BPMN, processo é uma atividade realizada por uma organizaco ¢ composta por uma série de etapas e controles que permitem o fluxo de informagoes. " iaeMny BL © conceito de processo, conforme visto no Capitulo 2, ¢ extremamente hierérquico, indo desde macroprocessos da organizacao até processos realizados por somente uma pes- soa. Jé um Proceso de Negécio ¢ conceituado como uma série de atividades que séo reali- zadas por uma organizagao ou através de diversas organiza¢Ses. ‘Um DPN (Figura 7.2), portanto, é o ambiente para mapear um processo de negécio ‘que, por sua vez, pode ser constituido por um ou mais processos. Esses processos dentro do processo de negécio podem, por sua vez, ser constitufdos por subprocessos. PROCESO DE NEGOCIO Processo n® 1 Processo né 2 Figura 7.2 Estrutura de um DPN. 7.9 ELEMENTOS DO BPMN Um dos objetivos do BPMN é criar um mecanismo simples para o desenvolvimento dos modelos de processos de negécio e ao mesmo tempo poder garantir a complexidade ine- rente aos processos. wie] OQ Evento Gateway Conector Figura 7.3 Elementos basicos do BPMN. 7.9.1 Atividade Uma atividade representa trabalho que sera executado em um processo de negécio. Os tipos de atividades que ocorrem em um DPN sao Tarefa, Subprocesso (Colapsado ou Expandido) e Proceso, Um Processo nio ¢ representado por um elemento, mas é um grupo de objetos grai ‘cos, como Tarefas e Subprocessos, | 82 _Aniliso» movetagem de process de negocto + Valle @ Oveirs Atividade Atividade com um Peer ‘marcador de laco ES] Figura 7.4 Tipos de atividade do BPMN. 7.9.2 Tarela utilizada quando um processo nao pode ser representado com mais uma camada de detalhe. Tarefas tém trés marcadores opcionais para representat Loop, Instancias Mulciplas e Compensacao. Um marcador de Loop no pode ser usado em conjuncdo com o de Milt plas Instancias, mas qualquer outra configuracao é permitida. |Atividade com um} Atividade do tipo tarefa ‘marcador de laco Figura 7.5 Exemplos de tipos de tarefa. 7.9.3 Subprocesso colapsado Um subprocesso é uma atividade composta que é realizada dentro de um processo de negécio. Um Subprocesso “colapsado” tem um simbolo + que indica a existéncia de outro nivel de detalhes, que pode ser expandido. Existem quatro marcadores opcionais que po- dem ser usados: Loop, Miltiplas Insténcias, Compensago € Transacional. ness process moving notation (BERAN) 8B eocesse Yona corde HJ uti Figura 7.6 Tipos de subprocessos colapsados. 7.9.4 Subprocesso expandido Um subprocesso expandido contém um Processo de Negécio. Pode-se notar que um fluxo no pode atravessar a fronteira do subprocesso, Tembém permite a utilizacéo dos marcedores. Subprocesso expandido Figura 7.7 Subprocesso expandido. 7.9.5 Evento Um evento é algo que ocorre durante um processo de negécio, Bsses eventos afetam 0 fluxo do processo e tém normalmente algo que os dispara ou um resultado, que séo repre sentados como marcadores no centro do elemento. HA trés tipos de eventos, baseados em como eles afetam o fluxo: 05 de inicio, os inter- mediarios € 0s de fim. 34 Anilise« modlagom de processor ee regia Valle ¢ Olivet Evento intermediério oO Evento de fim Figura 7.8 Tipos de evento. 7.9.6 Eventos de inicio Um Evento de inicio indica onde um Processo particular vai comegar. O elemento para infcio é um circulo com borda fina. Eventos de inicio afetam o fluxo do processo e normalmente séo disparados por algo. Esses disparadores séo representados graficamente no centro do elemento. la fa in| CBs OH) Crees GH rssion (GB) tor © Mensagem © a Figura 7.9 Tipos de evento de inicio. 7.9.7 Eventos intermedidtios Eventos intermedidrios ocorrem entre o Evento de inicio ¢ o de fim. 0 elemento para representé-los é um circulo com borda dupla. Eventos intermedisrios afetam o fluxo do processo, mas no o iniciam ou terminam. Seus “disparadores” so representedos no centro do elemento, \ simpis / J) (aday Matipio Figura 7.10 Tipos de evento intermedirio. 7.9.8 Eventos de fim tusinos procs mudteting notation BPMN 85 Link (Conector) Um Evento de fim indica onde o processo iré acabar. Fventos de fim normalmente tém um resultado, indicado graficamente no centro do elemento. 0 elemento para esse evento 4 um cireulo com borda grossa. tw & Qu @ O- @ On © Figura 7.11 Tipos de evento de fim. ‘Compensagso cancela Terminar Ppailise © madelagem de ylocesos de negiclo + Vale @ Oliveira 86, + saroperedsip,, snas 2 sojuana ap sod 712 eanBy eso uy 99 onu969 0d peas 9 osseo0ud 0 oss0046 9 2089 nIpDap OUETSNo ab LOY Ow Ly ‘Synuieooun op @ pau ora unas ped oe sy Sp esas ah coup ‘yuan ans oped cogu wyap oars wn cposapgoamag | REDS | eoaBID © opuend cusps! cwaro wn we opesn 9 opSesuadiwo ep sopeayuapl sss eURSseD ® co) 5etenotcs ea on oad ope sao oSersdues py 9p oon ® om 9 | ‘ouppeua. cians opsane run 1 ob yop 0192553 -opt6 295 vanap ous sp epouioy un en stsnaud op so}au! Ge BJO! ows ap ap Ovens UN Sepa suaGesvaw secu a9 08) ‘oszan0is ap wy 9p sspugnbesuon sedan Sy ‘ofa op oe 2 oreooid ap any 080 ep ele oss30%6 op exny wn 9p ca apy LN 3p CBLGUED ap OUNEDSUI LAN 9 TUN Wy ay ep neue © “oqaweusrewse sp apepneden ep 5 70 anboIS 9p au: ‘yon 0 ojSusi9 od oo pepssn etun Laue} azo! tun ap sBOMpUCd se OpLEND EEG eo ‘sp owono wn 05 ‘pec og eit eur cusp oyane wn ap ore oo; gnaque> ne ose2 xd wn sep apd (soy ys Se ope oper edu Led) ope wh Ne eypads9 oda) WA yap causes wn be apo ‘eu opeeU spice] © a in Spt ley = Le ee ee ETE EE rr : eshaesaatameryga scien amma erect |G oO TT a tisiness process adesing aration HMA BF 7.9.9 Gateways (filtros de decisio) | Gateways so elementos de modelagem utilizados para controlar como a sequéncia do Auxo interage dentro de um processo ao convergir e divergir. Os Gateways so representa- dos por diamantes. Os marcadores representados em seu centro indicam diferentes tipos de comportamento. (Os Gateways separam e juntam o fluxo, Se o fluxo nao precisa ser controlado, entio um Gateway nao é necessario. Assim, um diamante representa um local onde o fluxo pre- cisa ser controlado. Ce ec Exclusivo (KOR) Exclusive (KOR) Inclusivo (OR) para bbaseado em dados baseado em evento multipia escotha, 0 fluxo seguira nas direcées que atenderem ‘as condigées do filtro Figura 7.13 Tipos de Gateway. Variagio de uso de fitros/décisbo Usado para (deserigao) Decisdo exclusiva (KOR) Doolsdo oxcuciva bats om dados (COR) sain “mln chamads de “Deco Mutua Exel OR! Acie assem ho er ca arte ath. Nese con, aperas uma stemotva sexo «ds uss. fi sega apenesem ua ds poses Sets svinandos pln atest a dens buowcss wn das ‘oar mar comments urador a moselagom ar Hoe Dees haseaas em events so um downvohrent racine am Geto ‘ds Procetoe de Nagcas Une eis dese tip representa um pono oder ade ts lteratnas ho baseadas emu veto que ore rnagotle pont do fro. Un ever espace, gerarerte o reebinent| é 2 § = Aprovar pedido Di Mandar para aprovacéo Qualidade Figura 7.18 Exemplo de utilizacéo de lanes. 7.9.12 Artefatos ‘Artefatos permitem que sejam mostradas informagées além da estrutura basica do flu- xograma do processo. Hé trés tipos de artefatos padro prontos para o uso: Objetos de da- dos, Grupos e Anotagées, Porém, novos artefatos podem ser adicionados a um diagrama. Indiistrias e mercados especificos podem ter um conjunto proprio de Artefatos. A tinica re _graa ser observada é que os elementos criados nao podem entrar em confito com elemen- 05; existentes. Tais artefatos nao fazem parte do fluxo normal, mas podem ser associados ‘com outros elementos. ‘As Figuras 7.19 e 7.20 dizem respeito aos artefatos padrao. MS [foto Objeto de dados Grupo Figura 7.19 Artefatos padréo do BPMN. resins process sneling notation BONNY OL atte Objetos de dados | O objeto de dado é um mecanismo- para mostrar como 0s dados sao re- r Mcrae os por ais Sgro aad como e Foon = Te gps raped por vase pele russe asta ; dades de documentagao ou de andlise. coed ieaiagies is morass mares pa fener Sfomacbe ssonak po 0 a Ieitor de um eiagrama BPMN eter, | Figura 7.20 Artefatos padréo do BPMN. 7.9.13 Processo de negécio usando o BPMN ‘A modelagem usando a notacdo BPMN permite bastante flexibilidade no desenho dos Diagramas de Processo de Negécio (DPN), sendo possiveis diversas formas de representa. do para a situagéo apresentada (como, por exemplo, a orientagio vertical ou horizontal do Diagrama). No exemplo a seguir, estd representado um Processo de Realizagdo de Check in em ‘um hotel, supondo um hotel especifico que realiza o check in de seus clientes de uma for- ma especifica, Os capitulos sobre os estudos de casos apresentados no final do livro s4o exemplos de como o BPMN pode ser usado na modelagem de processos de sua empresa. E mos- tram como sio necessérias algumas outras convengdes modelagem, para que se cons ga uniformizar a compreensfo de todos dentro da organizacao na utilizagéo da Gestao or Processos. 92 Analise e modelagem de pracestos de negecio + Vallee Olveina Processo de realizado de check in em um hotel Recepcio Cliente Figura 7.21 Diagrama de Processo de Negécio {exemplo). osness process mordtng notation BHMN) 93 REFERENCIAS BPMN. Business Process Modeting Notation (BPMN) Specification. OMG Final Adopted Specifica- tion, dic/06-02-01. Feb. 2006. BPMN. Business Process Model and Notation (BPMN) 2.0 Request For Proposal, 2008, OMG Doct- ‘ment: BMI/2007-06-05 Letters of Intent due: Oct. 3, 2007. Submissions due: 18 Feb. 2008, BPMI/OMG. Business Process Modeling Notation (BPMN) Information. 2006, Dispontvel em: -. Acessado em: 17 Apr. 2007.

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