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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS

Divisão de Investigação e Extensão


Departamento de Rádio
Engenharia Electrónica e de Telecomunicações – Laboral
Análise de Circuitos Eléctricos 1

Tema: Circuito Magnético

Discente:
Alice Jenifer de João Zefanias
Carlos Inácio Macucule
Deyse Gaudêncio Tequete
Oima Afonso Massuanganhe
Stélio clifford Matanda

Docente:
Eng. Penga & Eng. Lasmino

Maputo, Novembro de 2023


Índice
1. Introdução ................................................................................................................. 3
2. Contextualização ...................................................................................................... 4
3. Objectivos ................................................................................................................. 5
3.1. Objectivo Geral .................................................................................................. 5
3.2. Objectivos Específicos ....................................................................................... 5
4. Desenvolvimento ...................................................................................................... 5
4.1. Regra da mão direita .......................................................................................... 5
4.2. Campo Magnético num meio condutor.............................................................. 6
Força magnética para uma partícula ......................................................................... 6
4.3. Força elétrica entre dois condutores com corrente ............................................ 6
4.4. Características do campo magnético uniforme .................................................. 7
4.5. Relutância Magnética ........................................................................................ 8
4.6. Fluxo Magnético ................................................................................................ 8
5. Conclusões ................................................................................................................ 8
6. Referências Bibliográficas ........................................................................................ 9
1. Introdução
Fenómenos ligados ao magnetismo foram descobertos há mais de 2000 anos na antiga
Grécia. Os Gregos observaram que certos minerais como o cobalto e o magnésio
apresentavam propriedades de atrair pedaços de ferro. Esta propriedade recebeu o nome
de Magnetismo. Em 1269 o cientista Pierre Maricourt descobriu a existência de pólos
norte e sul do íman. Os pólos norte e sul de um corpo magnetizado são zonas onde os
fenómenos de atracção e repulsão se fazem sentir com maior intensidade.

No século XIX, Hans Oerested descobriu que existia uma relação entre a electricidade e
o magnetismo. Ele observou que a corrente eléctrica influenciava a orientação de uma
agulha magnética. A experiência mostrou que o magnetismo é uma manifestação das
cargas eléctricas em movimento. Mais tarde, Ampere veio a demonstrar que as correntes
eléctricas atraíam pequenos fragmentos de ferro e que condutores percorridos pela
corrente se atraíam ou se repeliam mutuamente. Força de Lorentz (Acção de um campo
magnético sobre uma carga electrica) Suponhamos que uma carga se move numa região
onde existe tanto um campo magnético como um campo eléctrico.
2. Contextualização
O termo circuito magnético vem de uma analogia com o circuito elétrico, pois ambos
podem ser tratados de forma semelhante. Assim como o circuito elétrico possui um
caminho fechado para a corrente elétrica, o circuito magnético possui um caminho
magneticamente fechado.
Nos equipamentos eletromagnéticos, tais como transformadores, motores, geradores e
outros, são utilizados núcleos de material magnético para canalizar o fluxo e concentrá-
lo em determinada região. O núcleo magnético e a bobina (ou as bobinas) formam o que
se denomina circuito magnético.
Um circuito magnético, é denominado um dispositivo no qual as linhas de
força do campo magnético são canalizadas traçando um caminho fechado.
Magnetismo é o conjunto de fenômenos físicos mediados por campos magnéticos . Estes
podem ser gerados por correntes eléctricas ou pelos momentos magnéticos das partículas
constituintes dos materiais. Faz parte de um fenômeno mais geral: o eletromagnetismo.
3. Objectivos
3.1. Objectivo Geral

3.2. Objectivos Específicos


• J

4. Desenvolvimento
4.1. Regra da mão direita
Quando a carga é positiva, deixamos a mão direita aberta, como na figura

Figura 1 https://content.querobolsa.com.br/assets/1419f5fb-cccf-426a-b184-8a2c270c7023

• O polegar aponta para o sentido do vetor velocidade;


• Os outros dedos apontam para o sentido do vetor campo magnético;
• A palma da mão vai sair o vetor força magnética.
Se a carga for negativa, o sentido da força magnética será oposto ao caso da carga
positiva.
Se o vetor velocidade for perpendicular ao vetor campo magnético, durante todo o
movimento ambos irão permanecer perpendiculares. Com isso, teremos um movimento
circular uniforme.
Raio da trajetória
𝑚𝑣
𝑟= 𝑞𝐵

• r é o raio;
• m é a massa da carga elétrica;
• v é a velocidade da carga elétrica;
• q é a carga;
• B é o campo magnético.
Velocidade angular
𝑞𝐵
𝜔= 𝑚

• ω é a velocidade angular;
• q é a carga;
• B é o campo magnético;
• m é a massa da carga elétrica.

4.2. Campo Magnético num meio condutor


Quando um fio condutor é percorrido por uma corrente e estiver num campo magnético
sofrerá deste uma força igual à soma das forças magnéticas que actuam sobre as partículas
carregadas que, em movimento, determinam a corrente.
Corrente eléctrica é o movimento ordenado de cargas eléctricas. A corrente eléctrica é
definida quantitativamente como sendo a quantidade de carga ΔQ que atravessa a área A
da secção transversal do condutor num dado intervalo de tempo Δt, ou seja taxa de fluxo
de carga eléctrica através desta área.
∆𝑄
𝐼=
∆𝑡

Seja n o número de partículas livres portadoras de


𝑁
carga, por unidade de volume, 𝑛 = 𝑉 .

Cada partícula tem carga q e move com uma velocidade de ”migração” 𝑣𝑑𝑚 . No intervalo
de tempo Δt todas as partículas livres no volume considerado 𝑉 = 𝐴𝑙 irão passar através
da área A. O número de partículas neste volume é 𝑁 = 𝑛𝐴𝑙.
Considerando 𝑄 = 𝐼. 𝛥𝑡, então 𝐼. 𝛥𝑡 = 𝑞(𝑛𝐴𝑣𝑑𝑚 𝛥𝑡 ) ou 𝐼 = 𝑛𝑞𝐴𝑣𝑑𝑚
Força magnética para uma partícula
𝐹⃗ = 𝑞. 𝑣⃗ × 𝐵
⃗⃗

Para N partículas: 𝐹⃗ = 𝑛. 𝐴. 𝑙(𝑞. 𝑣⃗ × 𝐵


⃗⃗ )

4.3. Força elétrica entre dois condutores com corrente


Quando temos dois fios condutores paralelos, com corrente passando por eles (cargas se
movimentando), teremos a força magnética entre os fios.
Se a carga passar no mesmo sentido em ambos os fios, ocorrerá uma força de atração.
Se a carga passar em sentidos opostos em ambos os fios, ocorrerá uma força de
repulsão.
Figura 2: https://content.querobolsa.com.br/assets/66693ba4-63fb-43a6-af04-6d7bfe0352cb

Vamos denominar o primeiro fio da esquerda para a direita com sendo o fio 1, e o
próximo, fio 2.
A força magnética que o fio 1 vai exercer sobre o fio 2 será dada pela seguinte fórmula:
𝜇0 . 𝐿. 𝐼1 . 𝐼2
𝐹12 =
2𝜋𝑑
• F é força magnética;
• 𝜇0 é a permeabilidade magnética, e no vácuo tem o valor de 4.π.10−7T.m/A
• L é o comprimento do fio;
• I é a corrente;
• d é a distância entre os fios.

4.4. Características do campo magnético uniforme


• Tem a mesma intensidade e direcção em todos os pontos;
• A força magnética é sempre perpendicular à velocidade da partícula em
movimento;
• A força magnética é uma grandeza vetorial, ou seja, possui módulo, direção e
sentido. Assim como o campo magnético e a velocidade;
• A força pode alterar a direcção da velocidade da partícula mas não altera o seu
valor;
• Como resultado a partícula desloca-se numa trajectória circular;
• A força magnética  a força centrípeta;
• O movimento será circular e uniforme.

Campo magnético em um solenoide


Podemos considerar um solenoide como um enrolamento de fio
condutor que acompanha ou envolve a superfície de um cilindro. Esse
condutor enrolado na forma helicoidal também é chamado de bobina
longa e, diferentemente da bobina plana, aqui o comprimento é
considerável em relação ao seu raio. Podemos considerar que cada
volta completa desse condutor é uma espira. A figura a seguir mostra
isso com a representação das linhas de força num pedaço de um
solenoide, bem como o sentido da corrente: Quando esse condutor é
percorrido por uma corrente elétrica, também terá um campo
magnético associado a ele e, praticamente, uniforme em seu interior.
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/campo-magnetico---
espira-e-solenoide-direcao-sentido-e-vetor.htm?cmpid=copiaecola

4.5. Relutância Magnética


Em circuitos magnéticos, a relutância magnética é a grandeza física análoga à resistência
em circuitos elétricos.
A relutância magnética é expressa por:

ℛ=
𝜙
ℛ: é a relutância em ampère-espiras por weber (uma unidade que equivale a espiras
por henry)

ℱ: é a força magnetomotriz (FMM) em ampère-espiras


𝜙: é o fluxo magnético em webers
A relutância de um circuito magnético uniforme pode ser calculada como:
𝑙 𝑙
ℛ= =
𝜇0 𝜇𝑟 𝐴 𝜇𝐴

𝑙: comprimento em metros
𝜇0 : é a permeabilidade do vácuo
𝜇𝑟 : é a permeabilidade magnética relativa do material (adimensional)
𝐴: a área da secção transversal em metros quadrados

• O inverso da relutância é chamado permeância:


1
𝒫=

4.6. Fluxo Magnético

5. Conclusões
• d
6. Referências Bibliográficas
• https://brasilescola.uol.com.br/fisica/campo-magnetico-gerado-por-um-fio-
condutor.htm
• https://www.electricalelibrary.com/2023/05/11/analise-de-circuitos-magneticos/
• https://querobolsa.com.br/enem/fisica/campo-magnetico
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Relut%C3%A2ncia_magn%C3%A9tica

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