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Relatório textual

I - Identificação
Docente: Fátima Aparecida Arena do Amaral
Atividade Prática: Relatório: “Histerias”
Data de Realização: 07 de novembro de 2022.
Solicitante: UNIP - Universidade Paulista campus Araraquara
Finalidade: Horas complementares
Nome do estagiário (os) – Patricia Cristina de Gouvêa (N5358E6);
Disciplina: Psicopatologia especial

II – Introdução

A neurose denominada histeria é definida pela mudança e a


transformação dos sintomas de ansiedade em doenças físicas. O termo
origina-se do grego “hystéra”, significando útero. A palavra já se relaciona
diretamente com o conceito do feminino na doença, relacionada diretamente a
disfunções causadas pelo aparelho reprodutor da mulher. Pacientes
acometidos a histeria apresentam sintomas como ataques de pânico intensos
que são relacionados diretamente com paralisia de músculos e/ou membros,
cegueira, mutismo, surdez entre outros aspectos físico, fazendo com que o
paciente não consiga dominar as reações que seu corpo apresenta.
O psicanalista Sigmund Freud (1856 - 1939) foi percursor no estudo e
diagnostico de pacientes que apresentavam histeria, analisando os
mecanismos psíquicos relacionados a doença e concluindo que tais disfunções
poderiam abranger os cinco sentidos e alternar-se desde sensações mínimas
até a paralisia total ou fortes e agudas dores. As principais reações
sintomáticas relacionadas as histerias se relacionam com outros tipos de
distúrbios neuróticos, fazendo o paciente sofrer com a dificuldade de se
relacionar em qualquer âmbito ou espécie. Os tratamentos indicados são as
sessões de psicoterapia e medicações quando houver a necessidade, porém o
processo de análise pessoal faz com que o paciente compreenda e
ressignifique seus sentimentos e simbologias, utilizando desse processo para
se estabilizar e coordenar tais reações.

III – Descrição da apresentação

IV – Discussão e articulação teórica

“Freud já dizia que a histeria está associada à sexualidade, não só


das mulheres, como ele próprio demonstrou, mas também dos
homens, que não estão livres dos conflitos inconscientes”, comenta
Mara Lucia. Ainda hoje, pessoas diagnosticadas com histeria muitas
vezes relatam episódios de abusos físicos ou sexuais – nem sempre
reais, como Freud descobriu ao notar que fantasias dessa natureza
também provocavam sintomas histéricos em suas pacientes. Foi o
que aconteceu com uma mulher de 39 anos – chamemos de Dolores
-, encaminhada para avaliação médica no HC com suspeita de asma.
Tinha crises de falta de ar, fechamento das cordas vocais, tosse e
chiado na laringe, mas os exames não registraram nenhum sinal de
asma. Ao longo do tratamento psicológico no HC, ela apresentou
paralisia de uma perna, tosses intensas e a respiração entrecortada
ao falar de momentos difíceis de sua vida para o psicanalista Niraldo
de Oliveira Santos: ela acreditava que tinha sofrido abuso sexual do
pai. Mais tarde, à medida que as sessões prosseguiam, ela própria
concluiria que o abuso sexual que relatara não tinha sido real. “Para
ela, ainda menina”, concluiu Santos, “o abraço forte que o pai lhe
dava, quando chegava alcoolizado e discutia com a mãe, significava
um risco e a aproximava do desejo sexual”. Surgia então o medo do
desejo, censurado por meio do fechamento das cordas vocais. Ao fim
do tratamento, Dolores recuperou a voz e hoje canta no coral da
igreja que frequenta. Fioravanti, 2005.

V – Conclusão

VI – Impressões pessoais

VII – Referências bibliográficas

Fioravanti, Carlos. As máscaras da histeria - Distúrbio psíquico que


ajudou a gênese da psicanálise é confundido no presente com epilepsia.
Pesquisa FAPESP. 2005. Acesso em 07 de novembro de 2022. Disponível em
<https://revistapesquisa.fapesp.br/as-mascaras-da-histeria/#:~:text=Ainda
%20hoje%2C%20pessoas%20diagnosticadas%20com,sintomas%20hist
%C3%A9ricos%20em%20suas%20pacientes.>

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