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AULA 6 - PROTOCOLOS EM MEDICINA

NUCLEAR II
Cintilografia pulmonar
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR II
• CINTILOGRAFIA PULMONAR
• Trata-se de um exame de imagem da região pulmonar obtida através da
administração de radiofármacos (MAA – macroagregado de albumina)
marcados com 99mTc via endovenosa para aquisição de imagem de perfusão
e DTPA (dietilenotriaminopenta-acético) marcado com 99mTc via inalação
para aquisição de imagem de ventilação.
• As imagens posteriormente serão captadas por uma câmara especial,
chamada gama câmara.
• A quantidade de dose radioativa administrada no paciente é mínima e não
ocasiona nenhum dano.
• Os radiofármacos administrados no paciente, no caso da cintilografia pulmonar por
ventilação e perfusão, alojam-se nos pulmões.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR II
• CINTILOGRAFIA PULMONAR
• É o principal método de avaliação da grave condição potencialmente fatal
que é a TEP – tromboembolismo pulmonar.
• A parte de perfusão é uma avaliação do
fluxo sanguíneo por todo o pulmão, ou seja,
se há obstruções nos vasos, como em casos
de TEP.
• O diagnóstico é feito pelo fato de terem
sido administrados via endovenosa os
aglomerados de albumina (MAA) marcados
com (99mTc) no sangue.
Qualquer área que não seja irrigada ficará pálida (conhecida como área fria) na imagem obtida.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR II
• CINTILOGRAFIA PULMONAR
• A cintilografia por ventilação indica as áreas do pulmão que ventilam
convenientemente, e ́ feita pela inalação de marcadores radioativos gasosos
ou sob a forma de aerossol, gases nobres radioativos marcados com 99mTc.

• O resultado do exame vem da comparação entre as áreas frias (áreas de


menor concentração do Radiofármaco), as da perfusão e as da ventilação.

• Se houver grandes e múltiplos defeitos de perfusão não consonantes com


áreas de defeitos de ventilação, é provável o diagnóstico de
tromboembolismo pulmonar (TEP).
(A) - No estudo da perfusão a projeção
posterior com 99mTc-MAA apresenta
expressiva redução na perfusão no pulmão
esquerdo.
(B) - No estudo de ventilação em projeção
posterior realizada com 133Xe nota-se que
há uma ventilação normal em ambos os
pulmões.
(C) As imagens (C) e (D) foram realizadas 6
semanas após as primeiras imagens, e nelas
é possível notar perfusão e ventilação
normais.

Imagem de Perfusão e Inalação com 99mTc-MAA e 133Xe.


Imagens realizadas pós nebulização do
radiofármaco, ácido dietilenotriaminopentacético
marcado com tecnécio-99m(99mTc-DTPA),
juntamente com o Macroagregado de albumina.

• Imagens planas e estáticas dos


pulmões através do estudo de
perfusão e inalação,
• Estudo de perfusão na primeira e
terceira linhas com a
administração do 99mTc+MAA.
• Na segunda e quarta colunas
depois da inalação com 99mTc-
DTPA

Perfusão e inalação
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR II
• PROTOCOLO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
• O protocolo do exame segue de acordo com o pedido médico:
• INDICAÇÃO: é utilizado no diagnóstico e avaliação de tromboembolismo pulmonar e
avaliação do clareamento alveolocapilar.
• CONTRAINDICAÇÃO: não há contraindicação conhecida ou efeito indesejável. Exceto no
caso da perfusão, deve-se ter atenção em pacientes com histórico de reações de
hipersensibilidade a produtos contendo albumina humana.
• Método
• O método utilizado para a cintilografia pulmonar por ventilação e perfusão segue de
acordo com outros laboratórios até mesmo internacionais.
• Claro que algumas projeções de imagens são adaptadas de acordo com as condições do
paciente, porém a administração do Radiofármaco é a mesma.
• PREPARO DO 'PACIENTE: não há nenhum tipo de preparo antes da realização do exame.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR II
• PROTOCOLO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
• Exame de ventilação pulmonar
• 1ª FASE ( inalação) >>>> o paciente é colocado para inalar o Radiofármaco
entre 10 a 15 minutos, devendo evitar engoli-lo. Se por acaso o paciente
engolir saliva, o Radiofármaco marcará região do esôfago, prejudicando a
contagem do protocolo, para formação de imagem.
• Posologia (dosagem certa): preparar o inalador com aproximadamente 740 MBq – 20
mCi do Radiofármaco e deixar o paciente inalando.
• Radiofármaco: DTPA+99mTc
• Colimador: de alta resolução e baixa energia, radioisótopo 99mTc emissor de
fótons gama (γ) com energia de 140 keV, tempo de meia-vida (T1⁄2vida) de
6,02 h.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR II
• PROTOCOLO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
• Aquisição das imagens: deve ser feita no
máximo após 15 minutos de inalação do
radiofármaco. O paciente deve ser posicionado
em decúbito dorsal, e então serão feitas
imagens localizadas (spot) da região torácica
seguindo o protocolo com imagens:
• Anterior/ posterior (AP), posterior/anterior (PA),
oblíqua posterior direita (OPD), obliqua posterior
esquerda (OPE), oblíqua anterior direita (OAD),
oblíqua anterior esquerda (OAE), perfil direito, perfil
esquerdo, obedecendo a protocolo do laboratório de
medicina nuclear.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR II
• PROTOCOLO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
• Exame de perfusão pulmonar
• 2ª FASE >>> após a fase de aquisição de imagens de inalação, o paciente deve ser
mantido na mesma posição deitado em decúbito dorsal, sendo então administrado o
radiofármaco via endovenosa em uma veia periférica. As imagens podem ser obtidas
imediatamente após a administração do radiofármaco.
• Posologia (dosagem certa): a atividade média administrada por via endovenosa é de 185
a 222 MBq (5 a 6 mCi), para um paciente adulto de 70 kg de massa corpórea. O número
de partículas de albumina humana é recomendado para uma única aplicação, com o
volume de até 1,5 a 3 mL na marcação. Antes de ser administrado o radiofármaco via
endovenosa, é fundamental que se agite suavemente a seringa que contém o
radiofármaco, e quando estiver injetando deve-se evitar aspirar sangue na seringa, pois
sua presença poderá́ induzir a formação de coágulos in situ (no lugar). Recomenda-se
injeção lenta para obter ótimas imagens, e pedir que o paciente vá́ respirando
profundamente.
PROTOCOLO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
• PROTOCOLO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
• Radiofármaco: MAA+99mTc
• Colimador: de alta resolução e baixa energia, radioisótopo 99mTc emissor de
fótons gama (γ) com energia de 140 keV, tempo de meia-vida (T1⁄2vida) de
6,02 h.
• Aquisição das imagens: deve ser imediatamente após a administração do
radiofármaco por via endovenosa.
• O paciente deve ser mantido na mesma posição de decúbito dorsal, sendo então feitas
imagens localizadas (spot) da região torácica seguindo o protocolo, com imagens:
• Anterior/posterior (AP), posterior/anterior (PA), oblíqua posterior direita (OPD), oblíqua
posterior esquerda (OPE), oblíqua anterior direita (OAD), oblíqua anterior esquerda (OAE),
perfil direito, perfil esquerdo, obedecendo a protocolo do laboratório de medicina nuclear.
FIM

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