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1 de 56 CONS] yu CURSO NO CONSTRUMETAL 2010 ANALISE E DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE ACO UTILIZANDO A ABNT NBR 8800:2008 COM ENFOQUE NA APLICACAO DA ANALISE DE SEGUNDA ORDEM) NO CONSTRUMETAL 2010 dna te eli Professor Dr. Zacarias Chamberlain Sao Paulo, 31 de agosto ¢ 01 de setembro de 2010, Sdo Paulo, SP, Brasil | Professor D.Sc. Zacarias Chamberlain CONTEUDO ne ero Cee a eect eee een) Perr tt eee ‘salhamento) Ce rece Anexos A - Exemplo de memé os Eo Cree i) ees pete tou eee Cree ee ri) eri Moca Cicer ers! ee om Ce en Peay fee ee eee Edficlo Comerclal/Habitaclonal de cilculo Prédio industrial B- Registro das primeira paginas da NBR 8800 de 1986 C—Transparéneias do Curso Structural Engineering is the art of moulding materials we do not wholly understand into shapes that we cannot precisely analyse, so a to withstand forces we cannot really assess, in such a way that the community at large has no reason to suspect the extent of our ignorance. (Chairman's Address to the Scottish Branch of IStructE by Dr A Dykes, 1978.) Estes materiais assim como as transparéncias que 0 acompankam foram elaboradas ¢ preparadas pelo autor, por tanto a eépia ou distribuicdo desta obra ¢ ilegal, 2de56 Professor D.Sc. Zacarias Chamberlain TRODUCAO Este curso tem como objetivo apresentar a ABNT NBR 8800:2008, focando em aspectos apenas de estruturas de aco, porém tentando promover competéncias no uso desta norma para elaborar projetos com qualidade e seguranga. A primeira tarde e trataremos das prescrigdes da norma em relago a materiais, ac as combinagdes, qual tipo de andlise estrutural temos que realizar, e como devemos verificar a nossa estrutura, seja para resistir ou para que seu desempenho (deslocamentos entre outros) seja adequado. Importante ressaltar que esperamos esclarecer as diividas em relagdo a combinagdes de agdes, as limitagdes para 0 uso de contengao laterais, a importancia de verificar como 08 furos sao realizados, 0 ganho de economia do projeto ao calcular o C, nas vigas, ¢ outros detalhes que ficam fora de nossa vista no dia-a-dia do projeto estrutural. Na segunda tarde nossa intengdo é mostrar como funciona a andlise de segunda ordem em diversos programas comerciais, como ela funciona, que programas computacionais levam em conta a segunda ordem de deslocamento lateral ¢ nao- linearidade da barra, ‘A exposig&o nio ¢ linear, é na verdade nio-linear porque queremos poder aprender com as dificuldades da aplicagio da norma pelos profissionais, entio em qualquer momento levante a m&o e pergunte, que estamos todos aqui para compartilhar nossos conhecimentos ¢ nossas experiéncias. O texto que est’io recebendo se complementa com as transparéncias em PDF, e a propria norma ABNT NBR 8800:2008. Zacarias Chamberlain de 56 Professor D.Sc. Zacarias Chamberlain 1. Apresentacao da nova ABNT NBR 8800 A nova ABNT NBR 8800 manteve a filosofia de dimensionamento da norma publicada em. 1986 (so 22 anos que se passaram!), ou seja, estados limites ultimos com métodos semi probabilisticos. As principais novidades desta nova versio revisada sao: > Andlise de segunda ordem simplificada (B2/B1) e andlise direta; > O uso do parimetro de comprimento de flambagem K é substit imperfeigdes geométricas e de material na estrutura; » Definigéo da deslocabilidade da estrutura; > Uma tinica curva para dimensionamento de elementos sujeitos a compressiio; > Expressdes para assegurar a resistencia e rigide de contengdes laterals ly Dimensionamento de estruturas mistas ago ~ concreto (Lajes, vigas ¢ colunas € ligagdes mistas); y Coeficientes de ponderagao das agdes conforme ABNT NBR 8681:2003; > Modelos mais elaborados para dimensionamento de unides; > Um anexo sobre durabilidade dos elementos de ago frente a corrosio; (O que é analise de segunda ordem? 2 ‘] Desde os modelos tedricos ¢ experimentais de Euler até a atual AISC 360:05, tem se usado para dimensionar os elementos de estruturas de ago usando uma modificagao do comprimento de flambagem. Veja o procedimento para elementos isolados exposto na figura 16 do anexo H ABNT BNR 8800:1986: ae 1, A finhs trecejede indies ¢ Tisha oldstica de flombagem Volores tedricos de K wo | a0 | 20 Valores recomendades pore © dimensionemento ef 40.) a1 | 20 JRotacéo transiagdo Impedidas bi itigho di e SScige pare a conciqae do | oy lotagto livre translagae inpodida a i fRotardo impedida, transtacdo livre Rotegto e translagée livres Figur 16 4de 56 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain Na verdade dificilmente uma barra é dimensionada isolada, apenas uma haste de bandeira, ter entio, elementos que fazem parte de estruturas, para isso usam-se formulagdes no lineares substituem fungoes de estabilidade, gu founulagdes detivadas sisuplificadas. Un simplificagdes ¢ 0 nomograma que calcula 0 pardmetro K a partir dos valores das rigidezes extremas do elemento analisado, mostrado a seguir: ioe Ha uma dificuldade em implementar computacionalmente esses valores, prineipalmente quando 0 elemento nio é horizontal ou vertical. Existem possibilidade de escolher um valor de K ou muito a favor ou contra da seguranga do conjunto. Desde a ABNT NBR 8800: 1986 permitia-se 0 uso de valores de K=1,00, desde que: H-3 Ao dimensionar pilares com base no conceto de ‘comprimento efetvo, 0 calculisia deve considerar duas ‘stuaydes basicas que ifluem deciswamente no valor do parametro K: 2) paraestntras nas quais erhamsido ipctGos os tetas de segunda ordem na dos fatorgns soletarees (eesos Pa), 6 pararmetto de fiamoagem K 6 determinado em fungSe dos graus 2 Impedimante a retag8o, impostos ao ilar ern Suns extremidades. Ovalorde K para cada echo centre isos, de pilives continue, seri igual ou inferior 9 7,0, come scontece para estuturas indesloctveis: ©) pare esirvturas nas qua no tenham sido inctidos ‘2 efeitos mencionados na alinea a, ¢ pardmetro de flambagem K deve ser determinado em furgio do grav de impecimento & rotagdo @ & ranslagao das extremidades dos pilates, ¢ 0 valor de K sera igualouuperora 1.0 como acontece nas estas sortecaven, Ou seja, ja era previsto o uso da analise de segunda ordem. A andlise de segunda ordem leva em conta as deformacées devido a esbeltez da estrutura. Na verdade existe uma simplificagéo muito grande em assumir a estruturas geometricamente perfeitas ¢ na posigao sem deformagées devido as ages, talvez em estruturas muito igidas esse modelo seja adequado, porém em estruturas esbeltas sempre existird a Sde 56 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain possibilidade de haver mudangas importantes nos tsforgos devido aos efeitos das imperfeigdes e da esbeltez da barra. Observe-se a figura a seguir: r =! i Observe-se que na haste da direita apenas a compressio, ¢ nem sequer ha deslocamentos laterais, no segundo caso (4 esquerda) devido as imperfeicdes € a esbeltez da barra, os esforgos sio de flexo-compressio!, Para poder considerar esse efeitos era usado o parametro K, porém com as dificuldades de sua definigao, e ainda, com 0 avango de métodos numéricos computacionais disponiveis para engenheiros que projetam e calculam estruturas no dia, € possivel nado usar mais o método de comprimento efetivo de flambagem para verificar a resistencia das pegas e das estruturas. Nao ha mais estruturas indeslocaveis ou deslocaveis, apenas com maior ou menor deslocabilidade. Para realizar a analise de segunda ordem tem que ser colocada no modelo numérico a imperfeicao lateral (A), e ainda na curva de dimensionamento a imperfeigio longitudinal_da_curva (6). Ou usar _algum_artificio. que. simplifique es informagées. Devemos chamar a ateng3o que a maioria dos programas de analise-de estruturas ja consideravam a andlise de segunda ordem (P-A), ¢ consideram essa andlise. Apenas é importante lembrar que sem a inclusio nos modelos das imperfeigdes geométricas ¢ de material a andlise de segunda ordem nio- terd nenhum efeito. 6 de 56 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain guir apresentaremos os aspectos que devem ser ressaltados em relagao a elementos de ago de acordo com a norma, isso nfo significa que o Engenheiro no deva consultar a integra da Norma. 2.1 Escopo A norma trata de perfis laminados e soldados (incluidos neles tubos sem ou com cos Ss mistas que nao serdo aqui tratadas. Deve-se ressaltar alguns itens: 4.8 responsével pelo projeto deve identificar todos os estados-Imites aplicaveis, mesmo cue alguns néo ‘estejam citados nesta Norma, e projetar a estrutura de modo que esses estados-limites no sejam violados. 1.40. E necessério que a execucéo da estrutura, nos aspectos que néo foram presaites nesta Norme, sej feta, na auséncia de Norma Brasileira aplicavel, de acordo com 0 AISC 308. 1.11. Para situagdes ou solugdes construtives nao cobertas. por esta Norma, 0 responsaivel técnica pelo projato. deve usar um procedimento aceite pela comundade técnico-cientifica, acomparhado de estudos pera manter nivel de seguranga previsto por esta. Para situacdes ou solugdes construtivas cobertas de maneira simplificada, © responsavel tgon.ce pelo projeto pode usar um procedimerto mais preciso com os requisitos mencionados. 2.2 Condiges gerais de projeto 41.2. Entende-se por projeto 0 corjunto ce especificages, caleulos estrutursis, desenhos de_projeto, de fadricacdo e de montagem dos elementos de ago e desennos de formas e armacao referentes as partes de concreto. 4.2.5 No caso de sdtficios industrizis, devem ser apresentados nos deserhos de projeto ou memorial de caloulo ‘oesquema de localizacao das agées decorrentes dos equipamentos mais importantes que sero suportados pela ‘esinufura, 0s Valores dessas apbes @, quando for 0 caso, cs Gados para a consideragao de efetos dmamicos. 2.3 Materiais 45.2.2.1 Os acos aprovados para uso nesta Norma para perfs, barras e chapas sao aqueles com cualificagao estrulural assegurada por Norma Bresiteifa ou noima ou especiicacao eslrangeira, desde que possuam resistencia ao escoamento minima de 450 MPa @ relaglo entre resistencias a ruptura (fi) € a9 escoamento (/) iio inferior a 1,18 4.8.24 Parafusos, poreas e arruolas Os parattssos de ago de baxe teor de carbene devem satisfazer a ASTM A3O7 ou a ISO 898-1 Classe 4.6. Os parafueos de alia resisiéncia dovom satisiazer a ASTM A325 ou a ISO 4016 Classe €.8. Os parafusos de agozliga temperado e revenide devem satisfazer a ASTM A480 ou a ISO 4016 Classe 10.9. As porcas e arruelas even salisfazer as espeuiTicayOes compalivels, clades no ANSVAISC 360. Tde56 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain 4.5.2.8 Propriedades mocanicas gerais . Para efpito de céleula devem sar adetados, para es azo aqui relacionadas, cs saguintas valarae de prepriedades mecdnicas: 2) médulo de elasticidade, E = E, =200 000 MPa. by coeficiente de Poisson, v4 = 0.3 ™ )_médulo de elesticidade transversal, G = 77 0C0 MPa: ch coeficiente de dlatagao térmica, [, 210" °C"; ©) massa especifica, p, ~ 7850 kgim’. | 3. Ages nas edificagées 4.8 Seguranga e estados-limites 4.8.1 Critérios de seguranga 0s cxnéros de seguranga adotades nesta Norma baseiam.se na ABNT NBR 8651 48.2 Estados-limites 4.8.2.1 Pare os efetios desta Norma, Jevern ser considerados os estados-imites ultimos (ELU) e os estixdos- Imiltes de servigo (ELS), Os estados-linites illimos esto relacionados com a sequranca dz estruiura sujelta 3 combinagbes mais desfavordveis de agdes previstas em toda a vida utl, durante a consirugde ou quando atuar uma agdo especial ou excepccral. Os estados-fmites de servigo esto relaciznados com 0 desempenho {da estrutura sob condigbes normais de urifzsqao. “Tabla 1—Vaotos dos coetcontos do ponderacde das agH0S Ys = Yn Ye, ‘ates permanenias fr) Diets T Peso pibprio ds | site| eso pope de Combinas tes | peso Peo | mead no 8640 pea propio Progr roi oe] Tossese | samencs, | dowmsice | nara cectvtcas [SEU] clementos | etctateadon | CORE THNOS metic | cdndae| indenatences | SMAMEERS | eros seotiaeaden | eioce ae | 00 | c.00 £1.00, 00) com | o Gomes || 0 us 0 va 320] eecuuie | (on) | 1.00 a oo | o | cso _| 00 (200 +00) vo | ‘Aten vrais 9 ‘eras a abel toto da temporstura® | Ato dowonte |p AGE, | incuinde se decries i 7" couse ocipacko eerie 130 1 0 180 Bowman 7 Pd 0 1 110 130 8 de 56 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain ‘Oy pnts cena, sr sro: pa 3 fms prea Ien 8 weg aan an Polpdidet ot wasnt Sta ae ar one * toa ere de ene ea endnote. 9 se se cae eon Oe aa ‘Ne conan, err Se ko tb esi te cat, roa ‘ine ngusio penton oe pons bua Segunda ae ere Spee go u's soe bret SSmSUT niin aoc Se cr ore wn css ese naa ‘contagion: ss ue a a ae # aps ron gpa. ee ae ‘Gola unas m nis weno Scores 8s ne cto ae erro OT26 gow eae [rot sss» el onpgmon anes etacwno enya cor tu poy ar de pee) SETCcea cna secs coco prsons Wo agen 13 ©1386 wn tra |" Seee'smertyensn pos omer’ aa mmbaronn Seen ejects eis tos Tontrto wie tee ‘Tabela 2 — Valores dos fatores de combinacio ys e de reducio ye ys para as aces variiveis sos Me ve Tocais en que nc hd pedoraninda de pence odo tsjupameron que pemanocon os porongos petoage | 06 | 04 | a Agbes _de tempo, nem de eevadas concentraybes de pessoas" calit.., [Loci em aula edomiaria de pesos «de aise 980 | cpamerios gum pemanscam fos prlongospaiagos | 07 | 08 | Os at, | tune, ov de aoveancontrgtes Se ertoer® Bkboteces, acuves, dptsin alse goragers © -sobrecargas em coberturas (ver B.5.1) os | o7 on Verto | Pressdo eines oo venomnas estrus em gta as fos | o Tenwerua | vas somes dionpetuaen io amide | ae | os | aa ayes | Pésardis de pedtes as | oa | 03 meus © 50 [ign de raamaro de pues roartes 70 | oa | 05 sega [Recta sine clermonta aides REIT vigas de rolamento de pontes rolantes or | a6 | oF Waneaadea.53 Eateagtes reed de neers, Foteaite comers eesti ee cms pe Fa edo arte ae oapa er Aten) st sa 1. Para conomares excepoeronende 3 o30 pido le sure atu se Sco Fara\z Ova 240 Combinagées ultimas normais 9de 56 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain Para cada comtinagdo, apliza-se 2 saguinte expross:o: nf Fog afin? 216 ¥ law) onde: Foxy representa os valores caracteristices das agées permenentes; Feu @ 0 valor cavacterstico da agao varlavel considerada principa para @ corbiayaa; Fig tepresenta 28 valcres cavacteristicos das 262s vandéveis que poden atuar conconi‘antemerte com a 220 variavel principal | Combinagées quase permanentes de servico Nas combinactes quase pernanentes, :odas as agdes varaveis $40 corsiceradas com seus valores quase penmanertes Ws yy No contexte dos cetadce limites de cervigo, © termo “aparéncia’ deve eer enterdido como relacionado 2 deslocamentes excestives que nao provoquem danos a outros componanes de construrgo, @ nio a quest6es eramania extétioas Ages devidas ao vento (dados da Torre do laboratério anemométrico da Universidade de Passo Fundo) p | | 10 de 56 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain 48.121 Aresisténcia de céleulo fi de um material é definida como: fi Nessa expresso, f, € aresisténcia caracteristica ou nominal @ Yq € © coeficiente de ponderaeso da resistencia, ‘dado por: onde: int @2 parcela do Coeficiente de ponderardo que considera a variablidade da resisténcia dos materiais cenvolvidos; a patcela do coeficiente de ponderacso que considera a diferenca entre a resisténcia do material no ‘corpo-de-prova ena estrutura; Yai @ @ parcela do coefciente de ponderacao que considera os desvios gerados na construyao .@25 aproximacdes feitas em projeto do ponto de vista das resistencias. 4, Andlise estrutural e estabilidade 4.8.2 Tipos de andlise estrutural O-tipe de -andiise- estrutural pode ser classificade de acordo com considerap0es do material @ dos efeitos dos deslocamentos da estaaura 4.8.21 Quanlo 20s materials, os esforgos internos podem ser deterinados por 2} andlise global eléstica (diograma tensto-deformasBo eiéstice-inea i; b)_andlise global plastica: diagrama tensio-deformagio rigido-pléstico, elastoplistice perteto ou elastoplastico nacrtnesr. ‘Nesta noma, por simplicidade, 0 termo “global” pode ser omitido e @ andlise global plastica com diagrama tensio-deformagdo rigide plastice 6 denominada analise rigdo plastica, A andlise global elastica @ sempre permitida, mesmo que of esforcos resistenias da seco transversal sejam 2avallados considerando-se a plasticidade. Esta Norma trata em principio desse tipo de anailise, exceto nos casos explictamente citados. ‘A enalise global plastica pode ser useda para segdes compactas (ver 5.1.2.1), desde que as seq0es e as ligagdes ossuam-capacidade de toledo stficiente para formagao de rétulas plasticas e redstribucio de esforcos solictantes. A estabillade da estrutura deve ser venficada para essa condiga0. Pode-se efeluar redistribuicdo de momentos em vigas conforme 4.10.2. A nao-linearidade do material pade ser considerada em alguns casos. de forma indieta, efetuando-se uma analise léstica reduzindo-se a rigidez das barras 4.9.22 Quanto ao efeito dos deslocamentos, os esforgos internos podem ser determinadios por: 4). anilise linear (teoria de primeira ordem). com base na geomeria indeformada da estrutura: )_andlice nao-inear, com base na geometria deformada da estrutura {A andlise ndo-inear dave ser usada sempre que og deslocamentes afetarem de forma significative 08 esforgos Inerncs. Essa andlise pous ter cine base twurus yeurnetticamene exatas, (207as aproxmadas ou aaapraroes @ resultados da leona de primeira ordem. Nesta Norma, por simplicidade, os ts tipos de andise so denominades de segunda orem: Os efeitos decorrentes dos deslocamentos horizontals dos nés da estrutura S80 ditos efetos globals de segunda ordem (P-A} 0s decorrentes da naowetibneidade dos vixes di barras, efeitos locais de segunda ordem (P-5). 11 de 6 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain iT. i i II) | ! =o Ei We =8u, + 11,2065 Sad nota Eis com A= 12500 comm tH Figure 1 —Foreas equivalents iocionss) 4.9.4 Classificacao das ostruturas quanto 4 sonsibilidade a destocamentos latorais, 49:44 Para efeito desta Norma, as esinturas so dassificadas quanto & sensibilidace a dasiocamentos laterais em estruluras de pequena deslocabildade, mésia deslocabilidade ou grande deslocablidade. 4.9.42 Uma estiutura ¢ classificada como de pequena deslocablidade quando, em todos as seus andares, a relago ertre o deslocamente lateral do andar relativo a base obtido na andlise de segunda ordem e aquele obtide na analise de primeira ordem, em todas as combinagoes uilimas de a;Oes estipuladas em 4.7.7.2, {or iqual ou inferior a 1.1 4.9.43 Uma estrutura 6 classificada como de media deslocablidade quando a maxima relagao enire © deslocamento lateral do andar relative a base obtide na andlse de segunda ordem e aquele obtido na andlise ‘de primeira cidem. considerando todos os andares © todas as combinacées. itimas de agSes eslipuladas (om 4.7.7.2, for superior a 1,1 @ igual ou interior a 1,4 49.44 Uma esintura @ classificada como de grande deslocabiidade quando a maxima relagao entre (0 deslocamento lateral do andar relative a base obtido fa andiise de segunda ordem e aquele obtido na andlise de primeira ordem, corsiderando todos 0s andares ¢ todas as combinagbes iltimas de agées estipuladas em 4.7.7.2, for superior 8 1.4. 4.9.45 A classificagao da esirutura deve ser obtids para 2s combinacbes utimas de acbes eslipuladas em 47.7.2 em que 0s deslocamentos horizontals provenientes das forcas horizontals tenham os mesmos sentidos dos deslocamentos horizontas decomrentes das cargas gravtacionais 4.9.45 _Aclassificazao da estrutura depende da combinacao tilima de acbes considerada. Por simplicidade, essa(classificardo pode sor feta uma unica vez, tomando-se a combinacdo de ages que fomecer, além de forgas horizontals, 2 maior resultante de carga gravitacional 12 de 56 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain 49.7 Determinacao dos esforcos solicitantes para estados-limites ultimos 49.71 Estruturss de pequena desiccabllidade » media destocabilidase 49.741 Nas etinitrat de pequena ceslecablidade ¢ média deslorabiidace, os efetos das imperteigSe: ‘geométicas inciais dever ser levades em corsa dretamerte na andlise, por meo da zersidera¢8o, em cada Sndar. ve un deslocamerto honzortal reiaino entre os nivels inferior © superor (aeslacament inerpav ment) ‘de h/333, sendo h 2 ature co andar (distancia erie elecs de vigas). Adnita-ze lamb que asses efeltos sejart levedos en conta por meis de eplcagSc, em cada encer, 3e uma forza horizontal equvalevte. denominada anUi ‘erga nocional gual a 0.5% d> valor ces ca'gas gavtacionels de zaeuo eplcadas err todos cs plates e cures elementos res stentes a cargas veriicais, no andar corsiderad2. Nao € necessario scmé4as as reacdes horizontals de apoio. Os efeitos das inperfeiches goométricas nicais devem ser corsiderados indesendartemerte om ‘duno d'eséee orlogonsis em planta da estuura, Além disse, exsea eletes podem ser ertendicos com> unt Caregamerto lateral Tinlno de esiruura, exceto nas esirutuias de pequene deslocabiidad, se for ullzada acondigao prevista em 4.6.7.14. A971.2 Nas estuiuras de média deslocablidade, 2s efetcs das imperieigdes iniciais de material devem ser Jevedos en conta na analse, reduzindo-se a rigdez a fxac € a lige atlal Jes Darras pata 60% Jos valores tignals. Nas estrsturas de pequena des ocasildade, e8525 e’efos 120 precisam sei considerados na analise. 49.7.1.3 Os esforgas solictartes deve ser ottidos D. pode se" cansideraco una aproxmacao aceitavel para andlise de segunda ordsm. Ao’ s2 aplica’ esse método a estruturas de média deslocasilidade, os cocficient2s B; © B) devem ser csleuadas com as rgidezes reduzidas de ecordo com 4912. AG.7AA Nas osinturas do poquona des ocabildade, ce ofotos globas do sagunda oidem podem ser desconsideracos, desde que sejam atencidas as sequirtes sxigsrcias: a) as forces axizis salicitantes de caculc de todes as baas cuja rigisez a flexdo cartriova para a estabilidad> lteral da esirucura, em cada uma das combinaches ulinas de agbes estioulades om 4.7.7.2, nc sejani ‘supetiv-es a 50 % ue foiye axial cus lespundaile ab escuenrento da suede Uarsversal dessas Laas, bj a8 afaiins das impertoigtns ceaméricas iniciais seam adicionedns Ax respective combineches. incisive ‘Bquolae em que usm agbec variaveis devidne 20 vento. s eeitos loceis ce segunda odem devem ser conside-aics ampliicande-se os momertos fletores pelo Coeficiente 8), calculads de ecordo com 0 Anexo C, Tas com at crandezss que influeT: no seu valor obtidas Ga wsilura vigil 21 Todas os Lait Js est ule. i i 13 de 56 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain Anexo D (normativo) Método da amplificagao dos esforcos solicitantes D.1 Generalidades D.1.1 Neste anexo é apresentado 0 método da amplificagZo dos esforgos solicitantes, para execucio de andlise eldstica aproximada de segunda ordem, levando em conta os efeitos global P- Ac local P-8, D.1.2 Ao se usar 0 método deste anexo, deve-se fazer atuar na estrutura a combinagao apropriada de agbes de célculo, determinada de acordo com 4.7, constituida por agdes verticais e horizontais, quando existentes, considerando-se o efeito das imperfeiges geométricas iniciais conforme 4.9.7. efeito das imperfeigdes iniciais de material deve também ser considerado conforme 4.9.7. D.2 Uso do método D.2.1 Em cada andar das estruturas analisadas, o momento fletor e a forga axial solicitantes de cilleulo, Meg & Nsqs devem ser determinados por (figura D.1): Mga =B, My, +B, My Nog = Ney + Ba N, Onde: ‘My. € Nx So, respectivamente, 0 momento fletor e a forga axial solicitantes de calculo, obtidos por andlise elstica de primeira ordem, com os nés da estrutura impedidos de se deslocar horizontalmente (usando-se, na andlise, contengdes horizontais ficticias em cada andar - figura D.1-b); My ¢ Nu So, respectivamente, o momento fletor ¢ a forga axial solicitantes de célculo, obtidos por andlise elistica de primeira ordem, correspondente apenas ao efeito dos deslocamentos horizontais dos nés da estratura (efeito das reagdes das contengdes ficticias aplicadas em sentido contrério, nos mesmos pontos onde tais contengdes foram colocadas - figura D.1-c); Ca >10; 1-Nen N, B= Ne 6a forga axial que provoca a flambagem elistica da barra no plano de atuagiio do ‘momento fletor, caleulada com 0 comprimento real da barra; Nsai € 0 forga axial de compressio solicitante de célculo na barra considerada, cm andlise de primeira ordem; Cn é um coeficiente de equivaléncia de momentos, dado por: - se nao houver forgas transversais entre as extremidades da barra no plano de flexiio: 14 de 56 Professor D.Sc. Zacarias Chamberlain 0,60-0,40% sendo M,/’M, arelagio entre o menor e 0 maior dos momentos fletores solicitantes de céleulo no plano de flexdo, nas extremidades apoiadas da barra, ‘em anélise de primeira ordem, tomada como positiva quando os momentos provocarem curvatura reversa e negativa quando provocarem curvatura si ples; = se houver forgas transversais entre as extremidades da barra no plano de flexo, 0 valor de Cm deve ser determinado por analise racional ou ser tomado conservadoramente igual a 1,0. By é determinado pela seguinte expressiio: 1 TA, SNe R, hk YH naqual: Da é ‘outros elementos resistentes a cargas verticais (inclusive nos pilares ¢ outros elementos que nao pertengam ao sistema resistente a agdes horizontais), no andar considerado: somatdrio das forgas axiais solicitantes de calculo em todos os pilares ¢ Ry é um coeficiente de ajuste, igual a 0,85 nas estruturas onde o sistema resistente a agdes horizontais ¢ constituido apenas por subestruturas de contraventamento formadas por pérticos nos quais a estabilidade lateral & assegurada pela rigidez & flexdo das barras e pela capacidade de transmissio de momentos das ligagdes e igual a 1,0 para todas as outras estruturas; Ay, 60 deslocamento horizontal relativo entre os niveis superior e inferior (deslocamento interpavimento) do andar considerado, obtido da andlise de primeira ordem. Se Aiy possuir valores diferentes em um mesmo andar, deverd ser tomado um valor ponderado para esse deslocamento, em fungdo da proporedo das cargas gravitacionais aplicadas ou, de modo conservador, o maior valor; Sy €a forga cortante no andar, produzida pelas forgas horizontais atuantes, usadas para determinar A, : h altura do andar (distancia entre eixos de vigas). 15 de 56 Professor D.Sc. Zacarias Chamberlain ® » 9 Figura D.1 - Modelo para anilise D.2.2 A forca cortante solicitante de céleulo pode ser tomada igual a da anilise elastica de primeira ordem. EXEMPLOS NAS TRANSPARENCIAS [5. Dimensionamento de barras a tracio ‘5.2 Barras prismaticas submetidas a forca axial de tracao 521 Generalidades S214 Esta subsegdo aplica-se a barras prismaticas submetides a forca axial de tragdo, incluindo barras, 'igadas por pinos ¢ barras redondas com extremicades rosqueadss. $21.2 Nodimensionamento, deve ser atendlida a condig&o onde: Nis a (orga axial de tragdo solictante de catculo, Niay 68 forga axial de tragao resistente de caloulo, ceterminada con'orme 5.2.2, 6.26 ov 52.7, 0 que for aplicave Devem ainca ser observades as consileragSes eslabelecidas em § 28, relacionadas & imitagao da esbellez 522 Forga axial resistente de célculo Aforca axial de tragao resistente de calculo, Nyy. a ser usada no dimensionamento, excete para barras redondas ‘com exiremidades rosqueacas © banas igades por pinos, € 0 menor dos valores oblides, considerando-se os estados-limites. limos de escoamento da seco bruta e ruptura da seco liquida, de acordo com as expressbes indicadas a Segui. @) para esvoamento da secdo brula 1) para muptura da seco liquida AS tas 16 de 56 Professor D.Sc. Zacarias Chamberlain onde: . Ag 6a area bruta da seedo transversal da barra’ Ac @ a rea liquida efetiva da segdo transversal da barra, determinada conforme 5.2.3; 6 aresisténcia ao escoamento do aco; fo® a resistencia & ruptura do ago 523. Area liquida efetiva ‘A area liquida etetva de uma barra, 4.6 dada por onde: Ay 2 Atea liquida de bara, determinada conforms 5.2.4 C,_ @um coeficiente de redugdo da Srea liquida, determinado conforme 5.2.5, 52.5 Cooliciento de roducao O cosficiente de redusao da area liquda, C,. tem os seguintes valores: 2) quando a forga de tragao for transmitida diretamente para cada um dos elementos da sego transversal da barra, por soldas ou parafusos: C,= 1,00 9) quando aforga de trapao fr trensmitisa somente por soldas transversas: Ac ete 4, onde 4, ¢ a drea da segdo transversal dos elementos conectados: ©) has barras com segtes transversais abertas, quando a forga de tragao for transmitida somente por parafusos ‘ou somente por soldas longitudinals ou ainda por uma combinacao de soldas longitudinais e transversals para ‘alguns (ndo todos) elementos da segao transversal (devendo, no entanto, ser usado 0,90 como limite superior, endo se permilindo 0 uso de ligagBes que resultem em umn valor inferior a 0,60) 17 de 56 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain onde: | ec € 8 excentticidade da ligagdo, igual & distancia do centro geor da sog3o da barra, G, a0 plano de ciselhamento da ligacdo (em perfis com um plano de simetria, a ligagéo deve ser simétrica em relagdo a cle ¢ so consideradas, para ediculo de C, duas berras ficticias ¢ simétricas, cada uma corresporcente a um plano de clsalnemento da ligega0, por exemplo. duas seqo2s T no caso de perfis | ou H ligados pelas mesas ou duas se¢0es U. no caso desses pets serem ligados pela alma - ver Figura 5); é @ 0 comprimento efetivo da ligacSo(esse comprimento, nas ligagdas scldadas, ¢ igual ao comprinento da solda na diveySo da forga axal, nes ligapdes paralusadas € igual a distancia do Brimeiro ac ultimo parafuso da lirha de furagao com meior numero de parafusos, na direcao da ‘orca dal): op ec o, Gade UI AG de Us Us Figura 5 — llustragao dos valores de e, om socées abertas d) nas chapas planas, quando a forga de tragao for transmitida somente por soldas longjtudinals ao tongo de ‘ambas as suas bordas, conforme a Figura 6 (ver 6 2.6 2.3) ©, = 100, para 4, 226 C, = 087, para 2b> 4, = 156 € onde 075, para 16>, >b f_ € 0 comprimento des cordBes de solda: 5 @alargura da chapa (distancia entre as soldas situadas nas duas bordas): Figura 6 — Chapa plana com forca de tragio transmitida por solda longitudinal 18 de 56 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain 5.2.8 Limitacdo do indice de esbeltez Ps 5.2.8.1 Recomenda.se que o indice de esbeltez das barras tracionadas, tomado como a maior relacao entre © comprimento destravado e 0 raio de girag30 correspondente ( 1/1’), excetuando-se tirantes de tarras redondas ré-tensionadas ou outras barras que tenham sido montadas cam pré-tensdo, ndo supere 300 (ver 5.2.8.3). 5.2.8.2 Recomenda-se que perfis ou chapas. separados uns dos outros por uma distancia igual a espessura Ge chapas espacadoras, sejam interligados atraves dessas chapas espacadoras, de modo que o maior indice de esbeltez de qualquer perfil ou chapa, entre essas.ligagdes, no ullrapasse 300, conforme exemplfica 8 Figura 10 (ver 5.2.8.3). inion = 500 7 rk Corte AeA Figura 10 — Barra composta tracionada 5.1 Dimensionamento de barras a tracio— Exemplo 1 Determine a capacidade do elemento a tragao ( fy= 345 MPa, fu~ 400 MPa ) - Chapa Gusset Baas Solugao: Propriedades Geométricas da segao: A= 13,6lem’, t= 0,952cm ( 9,52mm) d= 12+3,5mm = 15,5mm = 1,55em Ag~=13,6lem? An= 13,6lem’ (1,55em) (0,952em) = 12,13¢m? 19 de 56 Professor D.Sc. Zacarias Chamberlain 26cm jem) = 0,76 Ae= Ct. An = 0,76 (12,13em*) = 9,18em? ESB 4 2)(34.Sem’ New = ef, _ (13,6lem*y Sem") _ soe ssky Tas MW RSL. Nagy = Hef = (2.18 emVASIN 0m) _ soppy ry 135 Nid = 306kN 5.2 Dimensionamento de barras a tra¢io — Exemplo 2 _ 2 % a da uniaio a trago (Ago ASTM A36) Verifique a resis er SOrn} mio} wuz woo Furos de 16mm Possiveis caminhos de ruptura (vide Figura) 20 de 56 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain Das chapas extremas : Ag=(10mm)(200mm) = 2000mm? Alternativa (1) An = Ag ~ 2(16mm)(10mm) = 2000mm? - 320mm? = 1680mm* Alternativa (2) An = Ag— 3(16mm)(10mm) + 2(50)(10mm)/(4*50)= 200mm? = 480mm? + 250mm? = 154Smm? Alternativa (3) An = Ag—3(16mm)(10mm) + 2(50)(1 0mm)/(4*50)= 2000mm? - 480mm? + 250mm? = 1545mm? An= 1545mm? Ae= Ct An= (1,0) 1545mm? = 1545mm? ( Quando a forga de tragdo for transmitida diretamente. para cada um dos elementos da segao transversal da barra, por soldas ou parafusos) ESB 4 sys0ny Ni gg = AeLe. = 2000mm?250N I mm) _ a4 sany ki (uma tinica chapa!) RSL Nig = Aede = (845mm y400N mashaniy Yor 1,35 (uma iinica chapa!) Das duas chapas a resisténcia € 909,08KN. Da chapa do meio Ag = (12mm)(200mm) = 2400mm? Alternativa (1) An= Ag — 2(16mm)(12mm) = 2400mm:? - 384mm 2016mm* Alternativa (2) An = Ag — 3(16mm)(12mm) + 2(50)°(12)/(4*50)= 2400mm? - 576mm? + 300mm? = 2124mm? 21 de 56 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain Alternativa (3) An= Ag—3(16mm)(12mm) + 2(50)*(12)/(4*50)= 2400mm: - 576mm? + 300mm? =2124 mm? An = 2124mm? ESB Nagy = fof — C400} 2S0N Lm) _ 5 gsyay LL (Cuma tinica chapa!) RSL 2 2 Now Lf, _ (212mm? )(400N fmm) _ 29, 33k Ta 1,35 A capacidade a tragdo da junta € .545,45kN (uma finica chapa!) 5.3 Dimensionamento de barras a tracio — Exemplo 3 Dimensionar os elementos da barra no meio da treliga como indicado na figura. Y Pela anillise através do FTOOL os esforgos foram: 22 de 56 Professor D.Sc. Zacarias Chamberlain Nt,Sd = 337,SkN. Considerando que o banzo inferior € continue € com ligaydes soldadas, ou seja Ct — 1,0, teremos: ESB A, N, Neg = WSs gg = Nesta. _ 375K UD «19 76¢n2 . Yor f 34,5KN fem™ RSL N, r= Ahn 5 4 = NessYer _ 337.54N35) _ 191 95¢y te SKN Jom | 6 Dimensionamento de barras a compressio 5.3 Barras prismaticas submetidas a forca axial de compressao 5.3.4 Generalidades Esta subsegio aplica-se a barras prismaticas submetidas € forga axial de compresso. No dimensionamento dessas barras, deve ser atendida a condicdo: onde: Ncsa 2 forga axial de compressie solicitante de célculo; Neng € a forga axial de compress3o resistente de célculo, determinada conforme 5.3.2. Devem ainda ser observadas as condigbes estabelecidas om 5.3.4, relacionadas a limitagdo da esbeltez. 6.3.2 Forga axial rosistento de céleulo ‘A forga axial de conpressdo resiatente do célculo, Vx do uma barra, associada aoe estades lites iltimos de instabiidade por fexio, por torgao ou flexo-torco e de flambagem local, deve cer determinada pela expressao: 2OAS, onde % Po talor de redugao associado a resisténea a compressin, dace em 53:3 Q Bo falor de redugéo total associade & flambagem local, cujo valor dave ser obtido ro Anexo F: Ag 6a é1ea bruta da segSo transversal de barra, 23 de 56 Profes Zacarias Chamberlain 53.3 Fator de reducao x, 5a. AO fator de redugde coseciado 6 resistencia & comprcasde, 7. ¢ dado por: =para hy S15: 1=0.658 og77 = para dy > 1.8 ‘onde 2 6 0 Indice de esbeltez reduzido, dado em 5.3.3.2 valor de 7 pode ser também obtido da Figura 11 ou da Tabela 4, para os casos em que A.) no supere 3,0, 53.3.2 O indice de esbelter redurido, ty, ¢ dado por ‘onde A’, ¢ a forza axial de lambagom clastica, cbtida conforme o Anoxe E 5.3.4 Limitagao do indice de esbeltez 53.4.1 0 indice de esbeltez das barras corprimidas, tomado como a maior relagdo enire o produto KL © 0raio de giracao correspondente r portarto Kir, onde K é 0 coeficiente de flambagem forecigo por E.2.1.1, 2.1.2 ov E.21.3, 0 que for aplcével,¢ € 0 comprimento destravodo, néo deve ser superior a 200. 53.4.2 Barras compostas, formadas por dois ou mais perfis trabalhando em conjunto, em contato eu com afastamento igual a espessura de chapas espacadoras, deve possuirligagDes entre esses perfis a intervaios tals que 0 Indice de esbeltez #/r de qualquer perl, enire duas ligagoes adjacentes, nao sela superior a 1/2 da Indice de exbeltez da barra composta (Kr), onde K é fernecido por E.2.1.1, E.2.4.2 ou E.2.1.3, 0 que for aplleavel, conforme ilustra a Figura 12. Para cada perfil componerie.o indice de esbeliez deve set calculado com 0 sou raid de giraco minimo, Adiconaimente, pelo menos duas chapas espagadoras devem ser colocadas a0 longo do ‘comprimento, uniformemente espacadas. Corte AWN Figura 12 — Barra composta comprimida 24 de 56 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain E.1.1 Segdes com dupia simetria ou simétricas em rela¢ao a um ponto ‘A forca all de flambagem elastica, em relegao a um ponto € dada por. . de ume barra com secdc transversal duplemerte simétrica ou simétrica a) para flambagam por flexo em relacZo ao eixo central de inércia » de seg3o transversal » (KE ©) pate flambagem por toreao em relago ao elxo longitudinal 2: onde: K,L,€0 comptimento de flambagem po: fexéo 2m relaglo ao eixo x {0 coeficiente de flambagem K.. ‘dado em £21); J, G0 momento de inercia ca segac transversal em relagio 90 cixo x, K\L,€0 comprimenta de aibagem por fexao 2m relagto ao elxo y (0 coeficiente de flambagem K€ dado em 21) 4, @o momento de inétcia Ua seyae (ransversal en relayao 40 Hike y, KjL.&0 comprimento de flambagem por toro (0 coeficiente de flambagem K’, € dado em E 22). E__ Go méduio de elasticidade do ago; Gy a constarte de empenamento da sega traneversal; G G0 médulo de elasticidade transversal do apo; JJ @a-constante de torgdo da segao transversal: ry @0 alo de grag polar da se¢so bruta em telagso a0 centro de cisalhamento, dado por: ‘onde 7, © 7 S80 08 ralos de giragso em relagto aos elxos centrals x e y, respectivamente, € X) © Yo $80 as coordenadas do centro de cisalhemento na dirego dos eixos centrais xe y, respectivamente, em relagdo 20 centro geometrico da segéo. 25 de 56 Professor D.Sc. Zacarias Chamberlain E.1.2 Sages monossimétricas, oxceto o caso da cantoneiras simples provisto om E.1.4 Aforca asiel de flambagem eldstica, \, de uma barra com seqio trersversa: monossimétrica, cujo ebko y 6 0 cixe e simetvia, ¢ dada por: 2) para flambagem ekéstica por flaxio om relacZo ao ebxo central de irércia x ds segzo transversal )_ para tlambagem etastica por texo-tor¢0 Fi onde Ni @ Ne» $40 38 forgas axias de flambagem elastice corforme & 1. 1b) ¢ E.°.10). respectivamente. Caso 0 enc x soja 0 e010 ce simetna, basta substitu x por y em a} ey per xe y, por xem b). 1.3 Soqdes assimétricas, exceto 0 caso de cantonsiras simples provisto om E.1.4 ‘A forga axial de flambagem elastica, Vc, de uma barra com segao transversal assimétrica (sem nonhum eixo de simettia) ¢ dada pela menor das raizes da sequinte equacao cibica (Ne = No MNe = NI E.1.4 Cantoneiras simples conectadas por uma aba 11.41 Os efeitos da excentrcidade da fora de compressfic atuante em uma cantoneira simples podem ser ‘considerados por meio de urn comprimento de flambagem equivalente, desde que essa cantoneira )_seja carregada nas extremidades atrawes da mesma aba: 1) _seja conectada por soida ou por pelo menos dois parafusos na diego da solictagso, ©) do esteja solicitada por acdes transversais intermediarias, Nesse caso, a forga axial de flambagem elastica da cantoneira, \. € dada por: wWEly (Kaha N onde: Jy 60 momento de inercia da seqao transversal em relacto ao eixo que passa pelo centro geométrico ¢ paralelo 8 aba coneciada: Ke Lx) 60 comprimento de flambagem equivatente, dado em E.1.4.2 ou E.1.4.3, 0 que for aplicavel 26 de 56 Professor D.Se. Zacarias Chamberlain E.1.4,2 Para cantoneiras de abas iguais ou de abas desiguals conectadas pela aba de maior largura, que sé0 barras individuais ou diagonals ou montantes de trelicas planas com as barras adjacentes conectadas do mesmo lado das chapas de no ou das cordas (ver 5.3.4.1) 4 a) quando 0<—* <8): Ky, hy Pty +075 Ly by-quando 21> 80: Klay =32 ry HDS day ‘onde: Zs) @0 comprimento da cantoneira, tomado enite os pontos de trabalho situados nos eixes longitudinais das cordas da treliga 13) @.0 rao de glracdo da sezao transversal em relacao ao eixo que passa pelo ceniro geométrico © & paralelo a aba conectada Nas cantoneiras de abas desiguals com relagto entre as larguras das abas do até 1.7 © coneetadas na menor aba. © produto K; Lx n80 pode ser tomado inferior a0 valor r — 0954, — dado nas alineas 2) €b) anteriores, aumentado de 7 (a) Flambagem local de barras axialmente comprimidas F.4 Generalidades F.1.1 Os elementos que fazem parte das segbes transversais usuals, exceto as sees tubulares circulares, para feito. de fambagem local, so classificados em AA (duas bordas longitudinals vinculadas) e AL (apenas uma bborda longitudinal vinculada), conforme 5.1.2.2.1 F:12 As barras submetidas &forga axl de compressdo, nab quals todos ot elementos componentes da segao transversal possuem relagbes entre largura ¢ espessura (relagées 4/1) que ndo superam os valores de ( 6/1 un dados na TabelaF1, tem o fator de redupao total C igual 21,00. F.A.3 As barras submetidas @ forga axial de compress, nas. quals os elementes componentes da se¢o transversal possuem relagdes 5/1 maiores que 0s valores de (1 )jm dados na Tabela F.1 (elementos esbeltes), 16m o fator de redugao tatal Q dado por: onde Q, e Q, s8o fatores de reducdo que levam em conta a flambagem local dos elementos AL @ AA, ‘ajos valores devem ser determinados como mostrado em F 2 e F.3, respectivamente, Deve-se ainda considerar que: 2) _s@.a segto possur apenas elementos AL: e=0, se a segdo possuir apenas elementos AA: 27 de 56 Professor D.Sc. Zacarie F.1 As se¢bes tubulares crculares devem ter o coeficiente Q determinado de acordo com F.4. F.2 Elementos comprimidos AL Os valores de Q.2 serem usados para os elementos comprimidos AL so 0s seguintes 1) elementos do Grupo 3 da Tabela F.1 para 0,45 [= <4 soa FP Vi 2) elementos do Grupo § da Tabela F.1: LAIs-065- | com 0 coeficlante Ac dado por kgm 4a send 0,35< h; £ 0,76 ht 28 de 56 Professor D.Sc. Zacarias Chamberlain 4d) elementos do Grupo da Tabela F.1 [ze = para 0757 < . 2103/7 onde: fi a altura da alma: fy @ @espessura da alma e120 a largurae a espessure do elemento, respectivamente (ver Tabela F1) Se existirem dois ou mais elementos AL com fatores de redugdo Q, diferentes, deve-se adotar o menor destes fatores, Tabela F.1 - Valores de (b/ )iim |e Deserig&o dos Alguns exemplos com indicagio de E 1 Elementos bet Ca —}-——— - Mesas ou almas de segdes & a ee tubulares retangulares 1 1 F 1,40. = Lamelas ¢ chapas de iy, diafragmas entre linhas de ; i ' parafusos ou soldas spies} 4 (uniformey ~ Almas de segdes I, H, ou U = Mesas ou almas de segdo 2 |eaixtio » - Todos os demais elementos que nao integram 0 Grupo 1 lt = Abas de cantoneiras simples ou miiltiplas providas | |de chapas de travejamento 0,45, x ie y 29 de 56 Professor D.Sc. Zacarias Chamberlain - Mesas de segdes I, H, T ou ea U laminadas by ~ Abas de cantoneiras ligadas continuamente ou projetadas 4 \de segdes 1, H T ou U laminadas ou soldadas 056, ti -Chapas projetadas de sepdes 1, H, T ou U Taminadas ou soldadas ra Mesas de segdes 1, H T ou 64 | E Usoldadas " VG, Ske) 6 |- Almas de segdes T 7 Ons 6.1 Procedimento para determinacio de resisténcia a compressio em perfis i laminados [1] Verificagao de flambagem local - bg <149/2 Alma se Sr as=10 b, [E ° Yat pote Ye Para Be SAR, Wy Vea = taf? Para *> Ae Onde: 38 de 56 Professor D.Sc. Zacarias Chamberlain [ky E VA s- St , para todos os outros casos (@nP Vp & a forga cortante correspondente a plastificagio da(s) alma(s) por cisalhamento, dada por Fp = 0,60-Ay fy a €a disténcia entre as linhas de centro de dois enrijecedores transversais adjacentes; h €a altura livre da alma entre mesas; tw é a espessura da(s) alma(s). [ SESFORGOS COMBINADOS joments fletores, deve Para a atuagdo simultinea da forga axial de tragdo ou de compressio e de ser obedecida a limitagao fornecida pelas seguintes expresses de intera Nst so Nea, 8{ Msux , Msty |oyg para ee Maa OL Minas Muay ES S02 para /YRa Onde: NS¢d ¢ a forga axial solicitante de célculo de tragdo ou de compressio NRd €a forga axial resistente de ciilculo de tragio ou de compressio MSd,x e MSdy eixos xe y da io 0s momentos fletores solicitantes de calculo, respectivamente em relagio aos (0 transversal; MRd,x e MRd.y sio os momentos fletores resistentes de calculo, respectivamente em relag3o aos cixos x e y da secdo transversal 39 de 56 Professor D.Sc. Zacarias Chamberlain AL. Memorial Descritivo da Edificagao Galpao de vio simples com pérticos espagados a cada 6000mm num total de 42000mm, com perfis laminados. As dimensdes estdo representadas na Figural, a inclinagio da cobertura é de 10% ( 5,71"). a c B-H= 6000mm Figura Al — Dimensdes basicas do projeto A2, Premissas de calculo Os carregamentos usados na estrutura serdo os devidos ao peso proprio da estruturas, peso da cobertura e fixagdes, assim com a sobrecarga estipulada na ABNT NBR 8800:2008. A carga acidental de clima seri a devida as forgas de vento que sero estimadas conforme ABNT NBR 6123:1987. A3. Normas Uitlizadas ABNT NBR 8800:2008 - Projeto de estruturas de aco e de estruturas mistas de ago e concreto de edificios ABNT NBR 6123:1987 - Forgas devidas ao vento em edificagdes A4. Sistema estrutural + Transversal - porticos rigidos com Perfis laminados e bases engastadas * Longitudinal - pérticos igualmente espagados com bases rotuladas ¢ contraventados verticalmente + Inclinagiio da cobertura de 10% (5,71 ) AS. Parametros de calculo AS.1 Ago ASTM A542 G50 com f, = 345MPa AS.2 Parafusos ASTM A325 ¢ soldas AS.3 Limite de deformagées (vide Figura 2) Conforme Anexo C da NBR 8800, Tabela CI, para: 40 de 56 Professor D.Sc. Zacarias Chamberlain

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