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Iso 1940
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INTRODUÇÃO
2 LIMITES DE APLICABILIDADE
De acordo com a Tabela 1, vários graus de qualidade de balanceamento são
assinaladas a diferentes grupos de rotores. Conseqüentemente, é possível a
partir da figura 4 determinar o desbalanceamento residual específico de cada
grupo de rotores como uma função da velocidade máxima de serviço. Estes
graus de qualidade de balanceamento recomendados são baseados na
experiência que foi adquirida com rotores de vários tipos, tamanhos e
velocidades de serviço. Eles são válidos para rotores rígidos, isto é, rígidos
do ponto de vista do balanceamento. Esta "rigidez" é necessária não
somente na velocidade rotacional da máquina balanceada, mas também
através de toda a faixa de operação do rotor sob condições operacionais.
As recomendações não tencionam servir como especificações de aceitação
para qualquer grupo de rotores, mas preferencialmente para dar indicações
de como se evitar deficiências grosseiras assim como especificações
exageradas ou impossíveis de serem atingidas; por outro lado, elas podem
servir como uma base para investigações mais comprometidas, por exemplo,
quando em casos especiais é preciso uma determinação mais exata da
qualidade de balanceamento necessária. Se for dada atenção aos limites
recomendados, podem ser conseguidas mais provavelmente as condições de
funcionamento satisfatórias. Entretanto, podem haver casos onde desvios
destas recomendações se tornem necessárias.
3.5 Montagens
Os rotores podem ser fornecidos para balanceamento como componentes
integrais simples ou como montagens. Para cada montagem, os
desbalanceamentos das partes componentes devem ser adicionadas
vetorialmente e quaisquer desbalanceamentos resultantes de imprecisões de
montagem devem ser levados em consideração, dando-se particular atenção
ao fato de que as partes podem ser montadas depois em uma posição
diferente daquela da máquina de balanceamento.
O máximo desbalanceamento devido ao ajuste e tolerâncias geométricas é
então a soma dos maiores deslocamentos radiais possíveis em ambos os
casos (respectivamente, na máquina de balanceamento e na condição de
serviço) multiplicados pela massa dos componentes em questão. Estes
deslocamentos podem ser provenientes tanto das folgas e deslocamentos
radiais como dos deslocamentos axiais.
Portanto, os desbalanceamentos residuais permissíveis dos componentes
individuais e os limites de folga, assim como os limites para deslocamentos
radiais e axiais, são determinados pela condição que a soma dos
desbalanceamentos devidos a estas causas não devem ser maiores que o
valor recomendado para o tipo de rotor ao qual a montagem pertence. É claro
que deve ser observada uma sensível relação entre as magnitudes dos
desbalanceamentos residuais dos componentes individuais e os
desbalanceamentos devidos à imprecisão das folgas. Se a tolerância do
desbalanceamento para um montagem não pode ser conseguida pelo
balanceamento de uma das partes, então as partes da montagem devem ser
balanceadas como uma unidade.
Se os componentes individuais são balanceados separadamente, então os
elementos de conexão, tais como porcas e pinos, podem ser ligadas todas a
uma parte ou distribuídas ao longo dos componentes. Entretanto, deve ser
decidido no início como ligar estes elementos.
5 VELOCIDADE DE SERVIÇO E
DESBALANCEAMENTO RESIDUAL
PERMISSÍVEL
A experiência prática mostra que, para rotores do mesmo tipo, em geral o
desbalanceamento específico permissível e=U/m varia inversamente com a
velocidade n do rotor, na faixa limitada de velocidades consideradas na
Figura 4 para o grau de qualidade de balanceamento respectivo. Em relação
a isto também, dados estatísticos empíricos para rotores do mesmo tipo
apontam para a seguinte relação para a velocidade circular:
en=constante
ou de modo equivalente
e= constante
onde e pode ser tomado como a excentricidade do centro de gravidade para
o caso de um desbalanceamento estático. Esta relação também segue para
considerações práticas de similaridades mecânicas baseado em que, para
rotores geometricamente similares rodando em velocidades periféricas iguais,
a tensão nos rotores e mancais rígidos é a mesma. Os graus de qualidade de
balanceamento (da tabela e Figura 4) são baseados nesta relação.
6 QUALIDADE DE BALANCEAMENTO
6.1 Graus de qualidade de balanceamento
Com base nas seções 4 e 5, os graus de qualidade de balanceamento foram
estabelecidos de modo a permitir a classificação dos requisitos de qualidade.
Cada grau G de qualidade de balanceamento abrange uma faixa de
desbalanceamentos residuais permissíveis a partir de um limite superior, que
é dado por uma certa magnitude do produto e,até zero. Traçados em
relação com a máxima velocidade de operação n, os limites superiores de e
são mostrados na Figura 4. Os graus G de qualidade de balanceamento
principal estão separados um do outro por um fator de 2,5. Uma graduação
mais fina pode ser necessária em alguns casos, especialmente quando um
balanceamento de alta precisão é requerido.
Os graus de qualidade de balanceamento são designados de acordo com o
limite superior do produto e onde =2n/60n/10, para n medido em
revoluções por minuto e em radianos por segundo, e o produto e é dado
em milímetros por segundo.
Exemplo: Para um rotor com qualidade de balanceamento G 6,3, é
encontrado um valor recomendado de e = 20 m, se sua máxima velocidade
de serviço for de 3000 rev/min.
Portanto, para um rotor de 40 kg, simétrico (no sentido do item 3.4), o
desbalanceamento residual permissível em cada um dos dois planos de
correção é de 400 g.mm.
G 4000 4000 Motores-virabrequins3) de motores marinhos lentos à diesel com número ímpar de cilindros,
montados rigidamente4).
G 250 250 Motores-virabrequins de motores rápidos à diesel com quatro cilindros, montados rigidamente4).
G 100 100 Motores-virabrequins de motores rápidos à diesel com seis ou mais cilindros4).
Motores-virabrequins de motores rápidos de quatro tempos (diesel ou gasolina), com seis ou mais
cilindros, montados elasticamente4).
Tambores centrífugos.
Ventiladores.
Volantes.
Bombas impelidoras.
Rotores.
Turbo-compressores.
Tracionadores de máquinas-ferramenta.
Giroscópios
2) Em geral, para rotores rígidos com dois planos de correção, deve ser feito metade do desbalanceamento residual
recomendado para cada plano; estes valores se aplicam normalmente para quaisquer dois planos escolhidos
arbitrariamente, mas o estado de desbalanceamento pode ser melhorado nos mancais. (Ver 3.2 e 3.4). Para rotores
em formato de disco, o valor recomendado pertence a um plano (Ver seção 3).
3) Um motor-virabrequim é uma montagem que inclui o virabrequim, volante, embreagem, polia, amortecedor de
vibrações, a porção rotativa do eixo de conexão, etc. (Ver 3.5).
4) Para os propósitos deste Padrão Internacional, motores lentos à diesel são aqueles com uma velocidade do
pistão de menos de 9 m/s; motores rápidos à diesel são aqueles com uma velocidade do pistão maior que 9 m/s.
5) Em motores completos, a massa do rotor compreende a soma de todas as massas pertencentes ao motor-
virabrequim descrito na Nota 3 acima.
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Rotor.
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