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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL


ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
COMISSÃO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO


BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Abril de 2017
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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................. 3
2 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ONDE O CURSO ESTÁ LOCALIZADO .................................. 13
2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................................................................ 14
3 DO CURSO ........................................................................................................................................... 19
3.1 DENOMINAÇÃO ............................................................................................................................ 19
3.2 TOTAL DE VAGAS ANUAIS ........................................................................................................ 19
3.3 NÚMERO MÉDIO DE ALUNOS POR TURMA .......................................................................... 20
3.4 TURNOS DE FUNCIONAMENTO ................................................................................................ 20
3.5 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 3210 horas .................................................................. 20
3.6 INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA PREVISTA .......................................................... 21
3.7 OBJETIVO DO CURSO .................................................................................................................. 21
3.8 PERFIL DE EGRESSO PRETENDIDO .......................................................................................... 22
3.9 MISSÃO/FINALIDADE DO CURSO ............................................................................................. 22
3.10 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS A SEREM OBTIDAS ...................................................... 22
3.11 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO EGRESSO ....................................................................................... 24
3.12 IMPLANTAÇÃO DO CURRÍCULO ............................................................................................ 24
3.13 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................................ 25
5 SÚMULAS DAS DISCIPLINAS .......................................................................................................... 36
5 ESTÁGIOS PROFISSIONAIS ............................................................................................................ 71
6 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................................................. 71
7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM E DO PROJETO
PEDAGÓGICO ......................................................................................................................................... 72
7.1 CONCEPÇÃO GERAL – BASE TEÓRICA ................................................................................... 72
7.2 OPERACIONALIZAÇÃO ............................................................................................................... 78
8 INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ...................................................... 85
9 EQUIPE DE TRABALHO .................................................................................................................... 90
9.1 CORPO DOCENTE QUE ATUA NO CURSO DE BACHARELADO EDUCAÇÃO FÍSICA ..... 90
9.2 SERVIDORES TÉCNICOS DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................... 93
10 INFRA-ESTRUTURA E RECURSOS ............................................................................................. 94
10.1 INFRA-ESTRUTURA ................................................................................................................... 94
10.1.1 Setor Administrativo ............................................................................................................ 94
10.1.2 Sala de professores e sala de reuniões ........................................................................... 94
10.1.3 Gabinetes de trabalho para professores .......................................................................... 95
10.1.4 Salas de aula e demais setores ........................................................................................ 96
10.2 RECURSOS ................................................................................................................................... 98
10.2.1 Laboratório de Pesquisa do Exercício .............................................................................. 98
10.2.2 Biblioteca .............................................................................................................................. 99
APÊNDICE A .......................................................................................................................................... 105
3

1 APRESENTAÇÃO

A elaboração de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para uma


unidade universitária, no caso, a Escola de Educação Física da UFRGS,
pressupõe um esforço coletivo que envolve não somente a utilização das
especializações individuais presentes nessa Escola, mas, principalmente, a
disponibilidade da conversação entre esses saberes, ou seja, a construção de
uma interdisciplinaridade dentro dos próprios saberes.
Na ESEF, em um movimento de cunho inovador, essa possibilidade se
materializou em um projeto curricular construído ao longo de dois anos pela
comunidade esefiana e sistematizado por uma Comissão Especial de
Reestruturação curricular (CERC), instituída pela Portaria n° 5 de 1° de
setembro de 2010 pela Direção da Escola de Educação Física da UFRGS,
constituída pelos professores Alex Branco Fraga, Flavio Antônio de Souza
Castro, Lisiane Torres e Cardoso e Fernando Jaime González como consultor
ad hoc. A CERC apresentava, por missão, redigir um documento que
materializasse as discussões até então realizadas pela Comissão de Reforma
Curricular (CRC) sobre a unificação e reforma do currículo de formação em
Educação Física (EF) e viabilizasse a implantação de um novo currículo para
os ingressantes do vestibular 2012.
A primeira comissão curricular (CRC) iniciou as discussões de modo
mais sistematizado em 2009. Era composta pela Direção da Escola, pela
COMGRAD/EFI, pelo Diretório Acadêmico (DA) e pelo Núcleo de Avaliação da
Unidade (NAU). A expressividade dos estudantes e sua preocupação com o
currículo, principalmente na relação de dualidade entre bacharelado e
licenciatura e os impactos dessa divisão no campo de atuação profissional,
gerou uma intensa mobilização em prol da modificação dos currículos a fim de
romper com a fragmentação da formação em Educação Física, estampada em
dois currículos (bacharelado e licenciatura) muitos similares em sua estrutura.
Diferentemente do que ocorreu com a maioria dos processos de
reformulação implementados anteriormente, neste, a ESEFID não foi
pressionada a mudar em função de uma legislação educacional específica 1. A

1
A reformulação curricular do curso de EF da ESEFID de 1987 é uma exceção, pois naquele
ano foi lançada a Resolução 03/1987, que previa a oferta de curso de bacharelado em
4

mobilização emanou de um desconforto proveniente da estrutura curricular


vigente associado à discriminação das habilitações no exercício profissional
imposta pela Lei n. 9696/1998 que regulamentou a profissão de EF.
Fundamentalmente pela discriminação do licenciado no mercado de trabalho
fora dos ambientes escolares, algo que exigia uma resposta efetiva e urgente
por parte da instituição de formação mais antiga do estado e uma das mais
antigas do país.
Com a intenção de envolver os mais diferentes segmentos para
elaboração de uma resposta baseada em princípios curriculares condizentes
com a formação unificada, foram propostas várias atividades pela CRC. A
primeira delas foi a Semana Acadêmica, organizada pelo DA com o tema “O
currículo de Educação Física em questão: estudantes pensando a formação”;
Em 9 de julho de 2009, outro grande evento foi realizado pela CRC: O
Seminário de Reestruturação Curricular dos Cursos de Educação Física contou
a participação de 300 estudantes, 25 professores e alguns técnicos
administrativos, quando foi apresentado, em quatro mesas distintas, o processo
histórico de formação de professores da Escola de Educação Física 2. A terceira
atividade foi realizada no dia 18 de setembro de 2009, quando foi apresentado
o Projeto Pedagógico do curso de Fisioterapia, destacando o modo como foi
estruturado, o modo como o conhecimento estava organizado e as possíveis
conexões com o futuro curso de Educação Física. Já a quarta e quinta
atividades contaram com a presença de técnicos da pró-reitoria de graduação
(PROGRAD), e tinha por objetivo explicar os trâmites burocráticos da
Universidade relativos às alterações curriculares e à estrutura de PPC
necessária para uma reformulação do porte almejado pela comunidade. Outras
atividades se seguiram, sempre com o intuito de favorecer o amplo debate

Educação Física para as instituições que assim desejassem. Apesar de a reforma curricular da
ESEFID ter sido quase concomitante à Resolução, ela não foi provocada pela Resolução
03/1987, e sim fruto de de discussões acumuladas pela comunidade esefiana desde, pelo
menos, o início da década de 1980.
2
A COMGRAD/EFI disponibilizou à época do seminário uma pasta eletrônica com documentos
que embasavam a discussão sobre o tema. Destaque para o vídeo da palestra "Reformulação
curricular: Formação e Atuação Profissional em Educação Física" do Prof. Paulo
Barone, consultor do Conselho Nacional de Educação, que elaborou o Parecer 400/2005 do
Conselho Nacional de Educação, que entre outras tantas questões, apontava a
inconstitucionalidade da discriminação do licenciado e do bacharel promovida pelo sistema
CREF/CONFEF.
5

sobre a estrutura curricular vigente e dar sustentação à construção de uma


nova plataforma curricular.
A partir dos debates gerados nestas várias atividades, a CRC formulou
um documento intitulado Carta ao Conselho da Unidade (CONSUNI) da
Escola de Educação Física/UFRGS (documento em anexo), que indicava a
necessidade de se construir um currículo unificado, que permitisse a dupla
modalidade de formação (licenciatura/bacharelado) em um curso único de
Educação Física. Assim, as possibilidades de atuação dos egressos seriam
alargadas, mas sem deixar de contemplar as exigências do campo profissional
contemporâneo e as diretrizes para a formação superior da área. Esta Carta foi
o momento culminante desta primeira comissão, pois a mesma foi aprovada
por unanimidade pelo CONSUNI em 9 de julho de 2010.
Os princípios e os rumos políticos do novo currículo da ESEFID já
estavam delineados na Carta ao CONSUNI, faltava a efetivação destes
princípios em um projeto que pudesse materializar todos os esforços desta
primeira comissão, que fosse condizente com a tradição da ESEFID/UFRGS,
estivesse de acordo com o marco regulatório educacional vigente e que se
ajustasse à estrutura organizacional da UFRGS. Enfim, uma tarefa igualmente
complexa.
Em primeiro de setembro de 2010, a Comissão Especial de Estruturação
Curricular (CERC) é instituída pela Direção. A intenção da Direção era dar
condições estruturais para que três representantes docentes e dois
representantes discentes passassem a alinhavar o documento final que desse
corpo ao novo currículo. Tal como expressa a portaria n° 5, que instituiu a
CERC, a representação política dos alunos não indicou seus representantes
por divergências relativas ao encaminhamento da reforma nesta fase de
transição das comissões. Em que pese a dificuldade inicial na estruturação dos
trabalhos, a CERC procurou dar seguimento ao processo de construção da
nova plataforma curricular. E a tarefa, como já se supunha desde o início, não
foi simples.
O objetivo era ousado e o tempo curto. A meta inicial era apresentar a
redação final em abril de 2011, para que fosse possível trabalhar com os
trâmites dentro da UFRGS a fim de que os novos currículos estivessem prontos
6

para a implantação no vestibular de 2012 com certa folga. O primeiro


movimento foi montar uma agenda de trabalho para organização das
estratégias que contemplassem as diretrizes da Carta ao CONSUNI, mas sem
deixar de atender as diretrizes curriculares nacionais, mais especificamente a
Resolução n. 7/2004 do CNE/CES que trata das diretrizes curriculares para os
cursos de graduação em Educação Física, e a Resoluções n. 1 e n. 2/2002 do
CNE, que tratam da formação de professores de Educação Básica.
Portanto, não bastava simplesmente unificar o curso e seguir com a
mesma estrutura curricular, era preciso criar um dispositivo de desestabilização
da fragmentação do curso sem deixar brechas legais que pudessem
desestabilizar o processo de formação baseado em um única entrada no
vestibular e a dupla modalidade (licenciatura e bacharelado). O primeiro
movimento de alinhamento foi pautar a formação em fundamentos que
permitissem a inserção qualificada do diplomado da ESEFID/UFRGS no mundo
do trabalho focado orientado pelos seguintes princípios:

a) Educação Física é uma área predominantemente de intervenção, que


se apoia em um conjunto de conceitos das ciências (humanas e naturais) para
lidar com a cultura corporal de movimento, mas não se constitui em uma
ciência básica.
b) organização disciplinar centrada no compartilhamento de saberes
entre os docentes da ESEFID e, se possível, entre os docentes da UFRGS.
c) Equilíbrio entre o que há de mais inovador na produção de
conhecimento em Educação Física no Brasil e no mundo e os setenta anos de
tradição da ESEFID na formação de profissionais nesta área.
d) Oferecimento do curso em dois turnos, já identificados quando da
inscrição no vestibular (Educação Física-manhã e Educação Física-tarde).
e) Currículo pautado prioritariamente em competências e habilidades
requeridas pelo campo de atuação profissional eleito como prioritário na
formação em Educação Física na ESEFID/UFRGS.

Competências, áreas ou campos que se sustentam pelo entrelaçamento


estratégico e didático de teoria, prática e pesquisa, no sentido de promover
7

uma ambiência de ensino/aprendizagem interdisciplinarizada, na qual qualquer


problematização envolva o concurso de várias disciplinas para a sua resolução.
Esta metodologia da problematização privilegia uma efetiva integração entre
ensino, serviço e comunidade, entre a educação, saúde e trabalho, educação e
empregabilidade, educação e cidadania. Nessa configuração, o aluno é tomado
como epicentro motivador da estrutura, desde o seu ingresso até a conclusão
de sua formação. O foco no discente e na sua trajetória traduz-se como
desenvolvimento de um currículo por áreas de competências.
A partir do delineamento dos princípios, a CERC partiu para uma
segunda e decisiva fase de organização do currículo: montagem de um mapa
curricular. Uma “tecnologia” simples que permite visualizar todo o currículo de
modo panorâmico, bem como perceber os efeitos de toda e qualquer mudança
tanto no sentido longitudinal quanto no sentido transversal. Uma matriz
curricular dinâmica integrando um currículo por competências, na qual cada
célula, componente curricular ou núcleo de conhecimento se conecta uma a
outra. Por meio deste instrumento, foi possível perceber de que modo
repercutia a alteração de carga horária na trajetória do estudante, algo
particularmente importante nesta proposta na medida em que a comunidade
esefiana tinha optado em distribuir as vagas no turno da manhã e no turno da
tarde já no vestibular, o que permite aos alunos trabalhadores a conciliação de
sua atividade laboral com os estudos universitários.
Os campos de atuação foram delineados levando-se em conta a relação
tradição/inovação. Do lado da tradição, a área da Educação Física Escolar e a
formação na área do Esporte e Lazer, no qual a ESEFID consolidou sua fama
de instituição formadora em 70 anos de história3. Além destes, um campo
emergente passou a integrar o horizonte da formação bem mais recentemente:
o campo da saúde. Dada a inclusão de modo formal dos cursos de Educação
Física no campo da saúde em 19974, a inserção da área no Programa Nacional
de Reorientação da Formação Profissional em Saúde5 (Pró-Saúde II), que
almejava “reorientar o processo de formação dos cursos de graduação da área

3
O primeiro curso de formação superior em Educação Física remonta ao ano de 1941. E desde
então, até 2005, predominou a oferta de curso de licenciatura.
4
Por meio da Resolução 218/1997 do Conselho Nacional de Saúde.
5
Lançado por meio da Portaria Interministerial MS/MEC n. 3.019, de 27 de novembro de 2007.
8

da saúde, de modo a oferecer à sociedade profissionais habilitados para


responder às necessidades da população brasileira e à operacionalização do
SUS”, e a adesão da ESEFID/UFRGS ao Pró-Saúde II em 2008, a CERC
também passou a levar em consideração a efetiva contrapartida curricular do
curso neste grande projeto nacional.
Definidos os campos de atuação focais, a CERC distribuiu as
competências e habilidades (elaboradas pelo conjunto de professores da
ESEF) em três grandes eixos de formação: geral6 (comum a todo estudante
universitário), específica (comum a todo o aluno de educação física) e
orientada (de acordo com o campo de atuação profissional). Não são eixos
estanques, pelo contrário, eles se relacionam, se completam, conversam entre
si para ampliar a interconexão de conhecimento de quem por eles trafega: o
aluno. A comissão começou a discussão pelo fim, ou seja, pela formação
orientada, pois era fundamental desmanchar o pensar, no primeiro momento,
sob a forma disciplinar. Em seguida, foram pensados os núcleos de
conhecimento que sustentariam cada um dos eixos, para em uma última etapa
pensar as disciplinas.
No meio deste processo, a CERC teve de lidar com um primeiro grande
entrave. A CERC foi alertada da nota técnica n. 3/2010, emitida em 5 de agosto
de 2010 pela Coordenação Geral de Orientação e Controle da Secretaria do
Ensino Superior (SESU), do Ministério da Educação. A partir daí a Comissão
passou a discutir uma forma de dar conta do que previa a referida nota (para
cada vestibular um diploma) sem deixar de levar a cabo as diretrizes previstas
na Carta ao CONSUNI (ingresso único e dupla modalidade de formação).
Mesmo considerando que a nota feria o princípio da autonomia universitária, a
CERC resolveu levar a discussão para o âmbito da Pró-Reitoria de Graduação
da UFRGS e para a Direção da ESEF. O princípio da Carta ao CONSUNI foi
mantido, pois a solução encontrada prevê a oferta da licenciatura via vestibular,
em função da tradição da Escola de Educação Física, e o ingresso para o
bacharelado via mecanismo de permanência ou ingresso de diplomado para as

6
Em meio às discussões na comunidade esefiana, e diante das dificuldades na negociação
com outros departamentos da UFRGS para a oferta de disciplinas deste núcleo, optou-se pela
incorporação da formação geral à formação específica, abrindo a possibilidade de se discutir no
futuro a inclusão deste núcleo.
9

vagas remanescentes7. Depois de contornado o entrave, os mapas foram


realinhados.
Uma primeira versão do mapa curricular foi apresentada à toda
comunidade esefiana em 10 de dezembro de 2010, quando todo o processo foi
explicado. Críticas e sugestões vieram e foram acolhidas. E,
fundamentalmente, foi decido que na semana de 14 a 18 de março de 2011 o
quadro docente da ESEFID seria convocado para discutir, avaliar e redigir a
versão preliminar do currículo.
Para essa reunião, realizada no LAPEX em caráter aberto, que contou
com a presença expressiva de professores, alunos e técnicos, foi convidada a
Profa. Dra. Roseli Ferreira da Silva, da Universidade Federal de São Carlos,
que proferiu palestra sobre a elaboração de currículos “inspirados” em
competências e habilidades. Depois da palestra de abertura, num primeiro
momento, todas as pessoas presentes tiveram oportunidade de solicitar
esclarecimentos sobre o que foi desenvolvido pela palestrante, acerca da
temática em pauta. Num segundo momento, a nova versão do mapa curricular
foi apresentada pela Comissão, quando os participantes receberam
esclarecimentos e puderam apresentar sugestões8. No turno da tarde, todos os
professores e professoras da Escola foram divididos em grupos de trabalhos
(GTs) de acordo com a três áreas de formação orientada. Nesses encontros,
discutiram exaustivamente as linhas de competência dentro de cada área e as
habilidades necessárias para a formação do aluno em Educação Física, que
foram sistematizadas pela CERC a cada final de jornada de trabalho. A
Comissão pontuou que o currículo deveria estar em consonância com os
recursos humanos existentes na Escola, potencializando, assim, todos os
envolvidos. Essas discussões não buscaram abandonar o movimento criador

7
Tal mecanismo se encontra detalhado no Projeto Curricular do Curso de Bacharelado da
UFRGS.
8
Dentre as sugestões apresentadas, uma conduziu a uma alteração significativa no mapa
curricular: tendo sido solicitado que a temática do lazer recebesse mais atenção no novo
currículo, a plenária decidiu que o bacharelado com ênfase em “saúde”, fosse alterado para
“saúde e lazer”. No retorno no horário da tarde essa modificação se manteve e, dalí em diante,
todos os professores e professoras da Escola foram divididos em grupos de trabalhos (GTs) de
acordo com a três áreas de formação orientada: Licenciatura; Esportes; Saúde e Lazer. Porém,
pelo fato de que, posteriormente, foi considerado que a temática lazer se vinculava tanto ao
esporte como à saúde, foi decidido o retorno à proposta inicial, com a ampliação de disciplinas
relacionadas ao lazer, em ambos os eixos de formação, Esporte e Saúde. Isso será identificado
nas páginas posteriores desse documento.
10

de cada campo ou disciplina, mas sim agenciar, inferir, experimentar um


deslocamento de seu sentido habitual, ressignificar os próprios limites de cada
um e do corpo docente no conjunto da obra. Ou, de outra forma, produzir um
movimento de criação em uma zona de interseção entre os núcleos de
conhecimento e o conjunto das disciplinas, pois o currículo é como se fosse um
organismo vivo, pulsante.
Depois de uma semana inteira de intensa atividade para todos os
envolvidos, o resultado não foi o currículo pronto e acabado, como a
comunidade ansiava, muita coisa ficou aberta para mais rodadas de debates,
avaliações, críticas, sugestões e incorporações. Contudo, algo muito
significativo se produziu ao longo daquela semana, um legado imaterial que foi
deixado por um grupo de quase 50 professores universitários de uma das
escolas de Educação Física mais importantes do Brasil. Mesmo com todas as
suas diferenças,este grupo conseguiu produzir entendimentos sobre a
formação inicial numa área demarcada pela multidisciplinaridade. Um momento
emblemático para uma instituição com mais de 70 anos de história.
Após esta semana, a CERC entra em outra fase: as das sistematizações
do que foi produzido. Dado o volume de trabalho, e do pouco tempo disponível
para debates desta magnitude, uma semana não foi suficiente para chegarmos
até a organização das disciplinas dentro dos núcleos, uma das últimas etapas.
Para dar conta dos próximos passos, nos dias 2 e 3 de maio de 2011 a
CERC se reuniu para definir um calendário de reuniões com os professores,
que foram distribuídos tanto pela formação orientada quanto pelo núcleo de
conhecimento correspondente. Para organizar o trabalho dos grupos de
professores, a comissão fez um estudo sobre as súmulas9 disponíveis na
UFRGS e construiu uma forma mais aproximada de escrita que permitisse o
alinhamento entre as diferentes disciplinas, evitando, assim, a superposição de
conteúdos, e permitindo o compartilhamento entre saberes docentes
exclusivamente para as disciplinas alocadas no Departamento de Educação
Física (DEFI). As súmulas neste currículo se caracterizam por ser um esforço
de explicitação do lugar (responsabilidade curricular) que o componente
assume no mapa/trajetória de conhecimento da formação profissional. O

9
Este é o nome utilizado na UFRGS para as ementas das disciplinas.
11

formato escolhido para a elaboração do texto da súmula tem como sujeito a


“disciplina” e se constitui de três períodos:

 O primeiro identifica o conhecimento de que trata a disciplina


(Exemplo de verbos: aborda, estuda, trata, tematiza...);
 O segundo identifica a ênfase que o conhecimento de que trata a
disciplina recebe em função do campo profissional (Exemplo de verbos:
discute; problematiza; analisa...).
 E o terceiro identifica como o conhecimento de que trata a
disciplina, em função do campo profissional, deveria ser mobilizado (Exemplo
de verbos: estimula, instiga, provoca...).

Nesta proposta curricular, portanto, as súmulas elaboradas pelos


professores pertencentes ao DEFI, as que possuem o código “EFI”, seguiram
tal configuração, com ligeiras adaptações em função das especificidades de
conhecimentos tratados em cada núcleo.
Depois da elaboração interna das diferentes disciplinas dos núcleos
pertencentes ao DEFI, a CERC passou a negociar as disciplinas a serem
oferecidas. pelos demais departamentos. Este foi um movimento que levou
bem menos tempo do que imaginávamos, pois a recepção à proposta foi, de
um modo geral, muito positiva. Os contratempos que surgiram foram resolvidos
com diálogo e conhecimento mútuo das demandas e potencialidades de cada
um dos departamentos e comissões de graduação envolvidos. Por meio deste
processo foi possível perceber a grandeza e a pujança de uma universidade
como a UFRGS, bem como as inúmeras possibilidades de se fazer uma
formação qualificada dentro da estrutura disponível.
Ainda no mês de setembro de 2011, a COMGRAD/EFI realizou ajustes
no mapa curricular aprovado em reunião do Conselho da Unidade da Escola de
Educação Física no mês de julho. Tais ajustes se fizeram necessários para
atender à exigência da carga horária necessária para garantir a possibilidade
de solicitação da permanência para aqueles estudantes que desejarem
ingressar no Bacharelado em Educação Física, conforme legislação vigente da
12

Universidade. O Conselho da Unidade da Escola de Educação Física aprovou


essas alterações em sua reunião ordinária do mês de setembro.
Durante os meses de janeiro e fevereiro de 2012, a Coordenação da
COMGRAD/EFI enviou diversas mensagens eletrônicas aos estudantes
orientando seu processo de matrícula. Realizou, também, muitos atendimentos
individuais aos estudantes do curso, esclarecendo suas dúvidas referentes à
nova organização curricular do Curso de Educação Física.
A partir do mês de abril de 2012, a Coordenação da COMGRAD/EFI e a
Direção da Escola de Educação Física realizaram diversas reuniões com os
professores que atuam no curso para avaliar a implantação do currículo. No
período de abril a julho de 2012 foram realizadas quatro reuniões com os
professores que atuam especificamente nos estágios de docência; duas
reuniões com os professores que atuam nos Núcleos Fundamentos da
Educação Física na Escola, Práticas Docentes em Educação Física Escolar e
Desenvolvimento Humano, quatro reuniões com os professores que atuam com
disciplinas esportivas, três reuniões com os professores que atuam nos
Núcleos Campo Profissional, Pesquisa em Educação Física, Estudos
Socioculturais, Conhecimentos Biodinâmicos; além de três reuniões gerais. O
resultado deste trabalho coletivo foram algumas alterações curriculares
encaminhadas à Câmara de Graduação em agosto de 2012, formuladas a
partir da necessidade de superar dificuldades encontradas na
operacionalização dos estágios,na adequação dos horários de algumas
disciplinas dos Departamentos da Faculdade de Educação e de uma melhor
distribuição da carga horária total do curso entre o grupo de docentes que atua
no Curso de Educação Física.
Levando em consideração que o currículo de um curso é um documento
em constante atualização, no segundo semestre de 2016, a Comissão de
Graduação, coordenada à época pelo professor Álvaro Reischak de Oliveira
iniciou um processo de reuniões entre os núcleos que compõem os currículos
do curso de Bacharelado em Educação Física da UFRGS. Tais reuniões
tiveram como função a análise da situação do currículo a partir da perspectiva
docente. Foram identificados ajustes necessários para a qualificação do Projeto
Político Pedagógico do Curso. Cabe destacar ainda que os dados que
13

subsidiaram as discussões são oriundos de avaliações sistemáticas realizadas


pelo Núcleo de Avaliação da Unidade (NAU), que levam em consideração as
novas legislações, resoluções e portarias emitidas pela Universidade e pelo
Governo Federal.
Coube à Gestão 2017-2019, coordenada pelos Professores Rogério da
Cunha Voser e Clézio José dos Santos Gonçalves implementar os ajustes e as
mudanças identificadas como necessárias pela comunidade acadêmica no
Projeto Político Pedagógico do Curso.
Não há dúvidas de que fazer um currículo é um processo desgastante,
que exige a necessidade de diálogo franco, da capacidade de escuta, do
exercício da tolerância, mesmo nos momentos em que as forças para
argumentação parecem exauridas diante de tanto volume de informação e da
complexidade das relações humanas. De qualquer forma, em que pese todas
as dificuldades encontradas ao longo desta jornada, não há dúvidas de que a
comunidade acadêmica deu mais um passo importante na sua trajetória de
formação superior em Educação Física.

2 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ONDE O CURSO ESTÁ LOCALIZADO

A Escola de Educação Física da Universidade Federal (ESEF), criada


em maio de 1940, atualmente, possui, além do Curso de Educação Física
(Licenciatura e Bacharelado), os cursos Bacharelado em Fisioterapia e
Licenciatura em Dança.
No ano de 2016, no intuito de incluir a identidade dos cursos de
Fisioterapia e Dança no nome e na sigla da Escola, a comunidade acadêmica
reunida em assembleia decidiu pela alteração do nome da Unidade, a qual
passou a ser denominada Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança
(ESEFID).
Além de diversos projetos de pesquisa e extensão, a unidade possui o
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, avaliado
com o conceito cinco pela CAPES.
14

2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

A inserção do Bacharel em Educação Física pela ESEFID UFRGS


leva em conta a relação entre tradição e inovação. Do lado da tradição, a
formação pedagógica e a formação na área do Esporte e do Lazer, no qual a
ESEFID consolidou sua fama de instituição formadora em 70 anos de história.
Além destes, um campo emergente passou a integrar o horizonte da formação
bem mais recentemente: o campo da saúde.
Com a emergência da necessidade de formação no âmbito da saúde,
os estudos acerca das reformulações curriculares trouxeram à tona a
necessidade de abordar os aspectos sanitários no currículo. A criação de
diferentes políticas do Sistema Único de Saúde e até o aumento da
longevidade da população contribuíram para esta readequação da ESEFID às
novas necessidades da população.
No que tange os aspectos econômicos, o Curso de Bacharelado em
Educação Física tem uma função estratégica relevante no desenvolvimento
da região sul e do país como um todo. A formação de um Educador Físico
de qualidade e que domine as mais variadas áreas da Educação Física é
importante, pois existe uma demanda de profissionais qualificados que possam
atuar em todos os setores pertinentes à profissão. Neste contexto, o curso de
Bacharelado em Educação Física da UFRGS vem ao encontro destas
demandas, de forma que coloca no mercado um egresso de formação
qualificada, atendendo às exigências impostas pelos rumos políticos,
econômicos e sociais da sociedade.
Em relação aos aspectos culturais, a ESEFID UFRGS, com o apoio da
Pró-Reitoria de Extensão, fomenta as mais variadas atividades, como a
participação dos alunos e professores nos projetos de difusão cultural, como os
eventos realizados no Museu da UFRGS, corridas e passeios ciclísticos.
No que se refere aos aspectos sociais, a ESEFID é engajada em
projetos que proporcionam a inclusão social da população circunvizinha. O
Projeto Quero-Quero, por exemplo, tem como objetivo principal a formação
integral dos participantes tendo o esporte como principal eixo. Desenvolvido
desde 2003, ele assume o compromisso de oferecer as crianças e
15

adolescentes de escolas públicas de Porto Alegre e da região


metropolitana uma oportunidade de usufruir de um programa de atividades
que visam maximizar as oportunidades de aprendizagem fortalecendo as
competências individuais. A proposta pedagógica é organizada seguindo os
princípios norteadores do projeto estabelecidos pelos pilares da educação
propostos pela UNESCO: aprender a conviver, a conhecer, a fazer e a ser.
A UFRGS constitui-se como instituição republicana e democrática,
consciente de sua responsabilidade como agente de inclusão social. Neste
sentido, reafirma seu compromisso com os direitos humanos, com o respeito às
diferenças de raças, etnias, crenças e gêneros (PDI, 2016-2026, disponível em:
http://www.ufrgs.br/pdi/).

DEMANDA PELO CURSO:


O Curso gradua bacharéis em Educação Física aptos a atuar nos
campos da prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da
formação cultural, da educação e da reeducação motora, do rendimento físico-
esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às
atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que
oportunizem ou venham a oportunizar a prática destas atividades.

PERFIL ESPERADO PELA DEMANDA


Dentre os demandantes pelo curso de Bacharelado em Educação Física
da UFRGS, além dos alunos que concluem a Educação Básica na cidade ou
na região sul do Brasil e que seriam possíveis candidatos a ingressar na
UFRGS num curso de Bacharelado em Educação Física, salientamos que esse
universo é bem maior. Afinal, a UFRGS recebe alunos de todo país e também
do exterior.

NATUREZA GEOGRÁFICA
Porto Alegre é um município brasileiro e a capital do estado mais
meridional do Brasil, o Rio Grande do Sul. Pertence à mesorregião
metropolitana de Porto Alegre e à microrregião de Porto Alegre. Com uma área
de 496,682 km², possui uma geografia diversificada, com morros, baixadas e
16

um grande lago, o Guaíba. Está localizada a uma distância de


2027 quilômetros de Brasília, a capital nacional.

NATUREZA SOCIO-ECONÔMICA
Segundo dados do IGBE, o PIB de Porto Alegre em 2007 era de 33,43 bilhões
de reais e seu PIB per capita 23534 reais. As receitas orçamentárias realizadas
nas finanças públicas atingiram em 2008 2,86 bilhões de reais e as despesas
orçamentárias chegaram a 2,52 bilhões. O seu valor no Fundo de Participação
dos Municípios era de 133.773590,80 reais. Havia 90077 empresas registradas
no Cadastro Central de Empresas, 85156 atuantes, ocupando 780549 pessoas,
sendo destas 669451 assalariadas. Mais de 16 bilhões de reais foram pagos
em salários em 2008, com um salário médio mensal de 4,6 salários
mínimos. De acordo com a ONU e o Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (IPEA), Porto Alegre teve em 2001 o melhor Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) entre as metrópoles nacionais. O Coeficiente
de Gini registrado em 2003 era de 0,44, com uma incidência de pobreza de
23,74% e 17,1% de pobreza subjetiva. Em 2006, o Índice de Desenvolvimento
Socioeconômico era de 0,832 e a taxa de desemprego em 2009 foi de 5,8%,
com maior incidência na indústria. O relatório Doing Business elaborado
pelo BIRD colocou a cidade entre as mais favoráveis no Brasil para a atividade
empresarial, estando à frente de São Paulo.

NATUREZA EDUCACIONAL E CULTURAL


Porto Alegre em 2007 recebeu do Ministério da Educação o selo que a
reconhece como Cidade Livre do Analfabetismo, concedido a toda cidade que
alcançar 96% de alfabetização. Entre as capitais, além de Porto Alegre,
apenas Curitiba e Florianópolis foram reconhecidas. Conforme o censo do
IBGE de 2000, Porto Alegre registrou taxa de analfabetismo de 3,3%. Em 2009
seu ensino fundamental era servido por 369 escolas e 8 777 docentes,
atendendo a 190 005 matriculados; o ensino médio era ministrado por 3 281
professores em 142 escolas, para 51 319 alunos. O Colégio Militar de Porto
Alegre ficou em 2007 na 14ª colocação entre as melhores escolas da rede
17

pública brasileira com maiores médias no ENEM. Na escala estadual, o Colégio


Militar e o Colégio Anchieta são os dois melhores.
Existem muitas universidades e faculdades, e as duas maiores
universidades sediadas em Porto Alegre foram consideradas em 2006 como as
melhores da região sul do Brasil - a Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (UFRGS) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-
RS). Em 2009, a PUC-RS foi premiada como a melhor universidade privada do
ano do Brasil, segundo o V Prêmio Melhores Universidades 2009, do Guia do
Estudante e Banco Real - Grupo Santander. Em 2010, a UFRGS se colocou
entre as 500 melhores universidades do mundo[221] e, no Índice Geral de
Cursos (IGC) 2008-2011, elaborado pelo Ministério da Educação, a UFRGS se
classificou como a melhor do país. Na mesma avaliação, a Universidade
Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) ficou com a 12ª
colocação nacional e a PUC-RS com a 21ª, entre 227 instituições universitárias
avaliadas. Em 2013 o QS World University Rankings classificou a UFRGS
como a terceira melhor universidade federal brasileira, bem como a quinta
melhor universidade do país, tendo ocupado a décima quarta posição entre as
instituições da América Latina.
A cultura de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul é
muito rica, e fortemente influenciada pelos povos que se estabeleceram no
estado e na cidade, especialmente os açorianos, os alemães e os italianos.
Mais informações sobre os aspectos culturais da cidade de Porto Alegre,
na qual se localiza a ESEFID UFRGS, podem ser obtidos no site da Secretaria
de Relações Internacionais da UFRGS, disponível em
http://www.ufrgs.br/relinter/portugues/menugeral/estudante-internacional/porto-
alegre#lazer-e-cultura-parque

NATUREZA TRABALHISTA-PROFISSIONAL
O curso de Bacharelado em Educação Física da ESEFID UFRGS
interage com a Lei nº. 9.696 (1998) sobre a Regulamentação Profissional em
Educação Física e que cria o sistema do Conselho Nacional de Educação
Física (CONFEF) e os Conselhos Regionais de Educação Física (CREF). Com
a legislação que regulamenta a atividade profissional do Bacharel em
18

Educação Física surgiram demandas antes inexistentes. A regulamentação


profissional, com respectivo código de ética, preenche uma lacuna no universo
da Educação Física brasileira. E, ao se objetivar uma formação competente e
eticamente referenciada, aponta-se para um profissional de Educação Física
seja compromissado com a educação, com o bem estar, com a aptidão, enfim,
com cultura física do povo brasileiro.
Importa destacar que com a amplitude crescente do campo de atuação
profissional de Educação Física aumenta-se a exigência de qualificação e
responsabilidade profissionais. E, sobre o exercício profissional e prerrogativas
legais, conforme o art. 1º da Lei nº. 9.696 (1998) têm-se: O exercício das
atividades de Educação Física e a designação de Profissional de Educação
Física é prerrogativa dos profissionais regularmente registrados nos Conselhos
Regionais de Educação Física. Em conformidade com a Lei nº. 9.696 (1998)
apenas serão inscritos nos Conselhos Regionais de Educação Física os
profissionais que possuírem diploma obtido em curso de Educação Física,
oficialmente reconhecido e autorizado. Existe ainda a alternativa de registro
profissional daqueles que até a data do início da Lei possam
comprovadamente, ter exercido atividades próprias dos professores de
Educação Física nos termos a serem estabelecido pelo Conselho Federal de
Educação Física. Já a Resolução nº. 46 do CONFEF (2002) a qual dispõe
sobre a intervenção do profissional de Educação Física e respectivas
competências, define os campos de atuação e trata das especificidades de
ingerência profissional, listando: regência/docência em Educação Física,
treinamento desportivo, preparação física, avaliação física, recreação em
atividade física, orientação de atividades físicas e gestão em Educação Física e
esporte.
19

3 DO CURSO

3.1 DENOMINAÇÃO

Bacharelado em Educação Física


Portaria Normativa no. 40 do MEC Reconhecimento do Curso: 15.582
Publicação em D.O. de 12/12/2007
Portaria MEC-SERES nº 12 de 02 de março de 2012

3.2 TOTAL DE VAGAS ANUAIS

Via ingresso vestibular, são 160 vagas anuais, em duas entradas, no


primeiro e segundo semestre, respectivamente. O aluno ingressa no curso de
Licenciatura em Educação Física e, após 8 etapas, tem direito a pedir
permanência10 para o curso de Bacharelado em Educação Física.
As vagas remanescentes serão destinadas a licenciados em Educação
Física, por processo de ingresso extravestibular – modalidade ingresso de
diplomado.
Também há dois editais semestrais na modalidade de Extravestibular -
Ingresso de Diplomado (amparado pela resolução 11/2013 do CEPE UFRGS,
que regula as atividades da graduação), nas quais ingressam, semestralmente,
em média, 30 alunos por semestre, os quais ocupam as vagas remanescentes,
oriundas das desistências/abandonos/mudanças de curso de estudantes que
estavam vinculados a uma dos cursos da Educação Física da UFRGS.
No que se refere às resoluções dos órgãos superiores da UFRGS, o
ingresso discente é regido pelas seguintes resoluções e marcos legais:
Resolução CEPE Nº 13/2016 – referente às normas complementares para
ingresso visando a ocupação de vagas ociosas nos cursos de graduação da
UFRGS.
Lei 12.711/12 - Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas
instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências;
Decisões nº 268/2012 do Conselho Universitário – CONSUN que institui o
Programa de Ações Afirmativas, através de Ingresso por Reserva de Vagas de
candidatos egressos do Sistema Público de Ensino Fundamental e Médio e de

10
O processo de permanência é balizado legalmente pela resolução 11/2013 do CEPE UFRGS.
20

candidatos egressos do Sistema Público de Ensino Fundamental e Médio


autodeclarados negros e candidatos indígenas. Alterações feitas pela Decisão
nº245/2014;
Decisão CONSUN nº 518/2013 referente às normas do SISU;
Resolução CEPE nº 14/2016 - Aprova as normas para utilização do
Sistema de Seleção Unificada (SISU). Informar que a Universidade Federal do
Rio Grande do Sul aderiu ao Sistema de Seleção Unificada - Sisu em 2015,
com base na Decisão CONSUN nº 518/2013. O Sisu é regulamentado
pela Portaria Normativa MEC nº 21, de 5 de novembro de 2012 e possibilita
que as instituições públicas e gratuitas de ensino superior ofertem vagas em
cursos de graduação a estudantes que serão selecionados exclusivamente
pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio – Enem.

3.3 NÚMERO MÉDIO DE ALUNOS POR TURMA

45 alunos nas disciplinas teóricas e teórico – práticas


25 alunos nas disciplinas práticas

3.4 TURNOS DE FUNCIONAMENTO

manhã e tarde

3.5 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 3210 horas

Créditos Obrigatórios: 143


Créditos Eletivos: 33
Créditos Complementares: 20
Créditos Convertidos: 18
Total: 214
Carga Horária Obrigatória: 2415
Carga Horária Eletiva: 495
Nº de Tipos de Créditos Complementares: 2
Tempo de Integralização Previsto: 10 etapas/semestres
Tempo para Jubilamento: 20 semestres letivos
21

A Carga horária total está distribuída da seguinte forma:


- 353 horas de prática como componente curricular
- 150 horas de estágio supervisionado
- 2407 horas de conteúdos curriculares de natureza científico-cultural
- 300 horas de Atividades Complementares

3.6 INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA PREVISTA

O aluno ingressa no curso de Licenciatura em Educação Física


cursando disciplinas tanto do campo da Licenciatura quanto do campo do
Bacharelado e, após 8 etapas ele se diploma na Licenciatura em Educação
Física e obtém o direito a pedir permanência para o curso de Bacharelado em
Educação Física a fim de cumprir as atividades de ensino exclusivas deste
campo de formação (nona e décima etapa) e obter o diploma de Bacharel em
Educação Física.
Também há dois editais semestrais na modalidade de Extravestibular -
Ingresso de Diplomado (amparado pela resolução 11/2013 do CEPE UFRGS,
que regula as atividades da graduação, bem como também amparado pela
resolução 13/2016 do CEPE UFRGS, que normatiza as modalidades de
ingresso extravestibular), nas quais ingressam, semestralmente, em média,
30 alunos por semestre, que ocupam as vagas remanescentes, oriundas
das desistências/abandonos/mudanças de curso de estudantes que estavam
vinculados a uma dos cursos da Educação Física da UFRGS.

3.7 OBJETIVO DO CURSO

Formar profissionais de educação física competentes para o ensino dos


elementos da cultura corporal do movimento por meio de uma organização
curricular que contemple e articule os conhecimentos de áreas diversificadas
(biológica, sociocultural, pedagógica).
22

3.8 PERFIL DE EGRESSO PRETENDIDO

O Bacharel em Educação Física da UFRGS é o profissional que atua


preferencialmente nos campos do esporte, do lazer e da saúde. Promove a
aprendizagem e a prática dos elementos da cultura corporal do movimento por
meio de intervenção pedagógica pautada pelos princípios da ética democrática
e desenvolvida de forma criativa e crítica, considerando e reconhecendo o
contexto sociocultural dos locais onde atua. Realiza pesquisas em diferentes
sub-áreas da Educação Física, coordena e supervisiona equipes de trabalho
em ações e programas que tematizem as práticas corporais sistematizadas.

3.9 MISSÃO/FINALIDADE DO CURSO

Propiciar que o egresso desenvolva as habilidades relativas às


competências do atuar com a Educação Física em clubes, unidades de saúde,
academias, centros comunitários, instituições públicas e/ou privadas.

3.10 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS A SEREM OBTIDAS

Considerando que a Educação Física configura-se enquanto área de


intervenção cujos objetos de ação são as práticas corporais sistematizadas
(esporte, práticas corporais expressivas, ginástica, jogos, lutas), os
pressupostos para a atuação do egresso de Educação Física da
ESEFID/UFRGS estão fundamentados em:

 pautar-se na ética, na solidariedade e princípios democráticos


como ser humano, cidadão e profissional;
 buscar sensibilidade e equilíbrio ao agir profissionalmente;
 aprender de forma autônoma e independente;
 produzir e divulgar novos conhecimentos, tecnologias e serviços;
 aprender formas diversificadas de atuação profissional;
 atuar inter, multi e transdisciplinarmente;
 incluir-se em processos de gestão participativa em instituições
públicas e/ou privadas;
23

 comprometer-se com a preservação da biodiversidade no


ambiente natural e construído, com sustentabilidade e melhoria da qualidade
de vida.

Para concretizar a finalidade a que se propõe, o currículo do curso é


organizado a partir de três eixos de Formação: Formação Geral, Formação
Específica (comum a todo o aluno de educação física e organizada em nove
núcleos de conhecimento : Campo Profissional da Educação Física, Pesquisa
em Educação Física, Estudos Socioculturais, Desenvolvimento Humano,
Práticas Corporais Sistematizadas, Conhecimentos Biodinâmicos,
Fundamentos da Educação Inclusiva, Estudos do Lazer e Exercício Físico e
Saúde) e Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte. O diálogo
constante entre as áreas do conhecimento que constituem os diferentes
núcleos possibilitarão o desenvolvimento das competências necessárias para a
atuação qualificada no mundo do trabalho.
As Áreas de Competências e Competências da Formação Orientada
para Saúde, Lazer e Esporte são:
a) Área de competência: Atenção à saúde do coletivo; Competência:
Diagnosticar perfis epidemiológicos; planejar, executar e avaliar ações de
práticas corporais voltadas à atenção em saúde do coletivo, no âmbito da
Educação Física;
b) Área de competência: Educação para a saúde; Competências: (1)
Desenvolver ações de educação e promoção da saúde da pessoa e do
coletivo; (2) Desenvolver ações voltadas para a educação e usufruto do lazer
em relação à promoção da saúde em diferentes contextos;
c) Área de competência: Gestão do trabalho em saúde; Competência:
Avaliar e formular políticas, programas e projetos em saúde, tendo iniciativa e
tomando decisões, visando a gestão de pessoas, de equipamentos, de
materiais, de procedimentos e de práticas de cuidado.
d) Área de competência: Ensino e formação no esporte
Competências: (1) Planejar, organizar, conduzir e avaliar processos de
ensino e formação (habilidades motoras, cognitivas, afetivas e sociais) nas
diversas manifestações do esporte em suas diferentes etapas evolutivas; (2)
24

Oportunizar e promover as práticas esportivas inclusivas; (3) Interagir em


equipe multiprofissional no processo de ensino e formação
e) Área de competência: Especialização e Rendimento Esportivo
Competências: (1) Planejar, organizar, conduzir e avaliar processos de
treinamento (físico/técnico/tático/moral/volitivo) de atletas e de equipes
esportivas; (2) Implementar ações para o processo de promoção de talentos;
(3) Interagir em equipe multiprofissional no processo de especialização e
rendimento
f) Área de competência: Gestão Esportiva
Competências: (1) Elaborar, organizar e implementar projetos e eventos
esportivos; (2) Gerenciar órgãos/setores públicos e privados no âmbito do
esporte; (3) Coordenar grupos de trabalho em projetos esportivos

3.11 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO EGRESSO

Ensino, aprendizagem e prática dos elementos da cultura corporal de


movimento (jogos, esportes, danças, ginásticas, lutas) em clubes, unidades de
saúde, academias, centros comunitários, instituições públicas e/ou privadas.

3.12 IMPLANTAÇÃO DO CURRÍCULO

Considerando a estrutura da Escola de Educação Física, Fisioterapia e


Dança da UFRGS, em relação às instalações físicas e quadro de professores e
servidores técnico-administrativos envolvidos com as atividades da graduação,
tanto direta, quanto indiretamente, ao implantar-se este projeto, todos os
alunos vinculados ao Curso de Licenciatura em Educação Física, migraram
para a organização curricular descrita neste PPC, com exceção dos alunos
vinculados ao currículo 0.45.00, que foi extinto em 2012/2.
Os alunos que ingressaram no Curso de Licenciatura em Educação
Física a partir do ano de 2005 e que, ao término do 2º semestre letivo de 2011
necessitavam de, no máximo, 60 créditos e a disciplina de Trabalho de
Conclusão de Curso II para integralizar a carga horária do curso e, ainda,
solicitaram a colação de grau em 2012/2, receberam um tratamento
25

diferenciado: a coordenação da COMGRAD/EFI orientou a matrícula desses


estudantes de forma a garantir o atendimento à legislação atual sem prejudicar
sua diplomação no tempo por eles previsto.
A Comissão de Graduação em Educação Física divulgou amplamente o
quadro das disciplinas liberadas e liberadoras aprovada em Resolução
específica , além de ter realizado reuniões com os estudantes para esclarecer
suas dúvidas referentes ao processo de adaptação ao currículo implantado em
2012.

3.13 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O currículo está organizado em três eixos de formação que articulam as


unidades de conhecimento de formação específica e ampliada conforme a
Resolução CNE/CES 7/2004. Tal organização tem por finalidade possibilitar a
aquisição de habilidades que favoreçam o desenvolvimento das diferentes
competências referentes à qualificada atuação do Bacharel em Educação
Física.
Esses três Eixos de Formação são compostos por diferentes núcleos de
conhecimento que, por sua vez, são constituídos por diferentes disciplinas.

O Eixo da Formação Geral é composto por duas disciplinas que tem por
objetivo que os estudantes compreendam a organização do currículo do seu
curso e a organização da Universidade onde estudam. Este eixo é constituído
pelas disciplinas Introdução aos Estudos Universitários I e Introdução aos
Estudos Universitário II .

O Eixo da Formação Específica (comum a todo o aluno de um curso de


graduação em Educação Física) está organizada em nove núcleos:

 Núcleo Campo Profissional: a fim de que os estudantes


compreendam as diferentes possibilidades de atuação na área da Educação
Física e suas possíveis inter-relações, este Núcleo é constituído pela disciplina
Campo Profissional da Educação Física.
26

 Núcleo Pesquisa em Educação Física: a fim de que os estudantes


adquiram as habilidades relativas à produção do conhecimento científico, este
núcleo é composto pelas disciplinas Pesquisa em Educação Física I, Pesquisa
em Educação Física II, Trabalho de Conclusão de Curso I, Trabalho de
Conclusão de Curso II, Metodologia da Pesquisa Bibliográfica e Estatística
aplicada à Educação Física.
 Núcleo Estudos Socioculturais: a fim de que os estudantes
adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos básicos sobre
natureza, cultura e sociedade e as práticas corporais. Este Núcleo é
constituído pelas disciplinas Estudos Socioculturais I, II e III, além da disciplina
Antropologia do Corpo e da Saúde.
 Núcleo Desenvolvimento Humano: a fim de que os estudantes
adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos do Desenvolvimento
Humano este núcleo é constituído pelas disciplinas Psicologia aplicada à
Saúde, Desenvolvimento Motor e Aprendizagem Motora;
 Núcleo Práticas Corporais Sistematizadas: a fim de que os
estudantes adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos dos
esportes, das ginásticas, das danças, dos jogos e dos exercícios físicos, este
Núcleo de Conhecimento é formado por disciplinas que abordam tais práticas;
 Núcleo Conhecimentos Biodinâmicos : a fim de que os estudantes
adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos da Anatomia,
Cinesiologia, Fisiologia e Fisiologia do Exercício, da Biomecânica e do
Treinamento Físico. Integram este Núcleo as seguintes disciplinas eletivas:
Bioquímica Básica, Bioquímica do Exercício.
 Núcleo Exercício Físico e Saúde: a fim de que os estudantes
adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos da prática do
exercício físico no âmbito da saúde, este Núcleo de Conhecimento é formado
pelas disciplinas Educação e Promoção da Saúde, Prescrição e Avaliação em
Práticas Corporais e Saúde, Exercício Físico e Envelhecimento, Bases das
Práticas Corporais e Saúde, Avaliação e Educação Postural e Práticas
Integradas em Saúde I;
 Núcleo de Estudos do Lazer: a fim de que os estudantes
adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos da área do lazer e
27

suas inter-relações com as práticas corporais. Este Núcleo é constituído pelas


disciplinas Dinamização de programas Recreativos e de lazer e Bases Teóricas
do Lazer;
 Núcleo Fundamentos da Educação Inclusiva: a fim de que os
estudantes desenvolvam as habilidades referentes aos conhecimentos
relacionados ao ensino das práticas corporais sistematizadas para pessoas
deficientes. Este núcleo é constituído pelas disciplinas Fundamentos da
Educação Física Especial e Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);

O Eixo da Formação Orientada para a Saúde, Lazer e Esporte está


organizado em dois núcleos (Práticas Corporais e Saúde e Esporte e Lazer),
compostos por disciplinas que objetivam o desenvolvimento das habilidades e
competências referentes à atuação do profissional de Educação Física nas
áreas da Saúde, Lazer e Esporte.

O mapa da organização do currículo ilustrando os núcleos de


conhecimento e sua respectiva distribuição ao longo dos dez semestres de
formação encontra-se em anexo. A listagem das disciplinas constituintes dos
diferentes núcleos está apresentada nos quadros a seguir. As cores utilizadas
estão relacionadas aos núcleos de conhecimento.
28

Quadro 1- Disciplinas da 1ª Etapa


CARGA DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS
DISCIPLINAS CARÁTER
HORÁRIA
1a ETAPA
Estudos Anátomo- DEP CIÊNC MORF/
Funcionais: Anatomia 60 h ICBS 04 Obrigatório
Bases das Práticas
Corp Sistematizadas 60 h DEFI 04 Obrigatório
Bases das Ativ
Aquáticas 30 h DEFI 02 Obrigatório
Bases das Práticas
Corporais(Esportes) 30 h DEFI 02 Obrigatório
Psicologia aplicada à DEP PSIC DO
saúde 30 h DESENV E DA PERS 02 Obrigatório
INST DE PSICO
Estudos DEFI Obrigatório
Socioculturais I 60 h 04
Campo profissional
da Ed. Física 60 h DEFI 04 Obrigatório

TOTAL 330 h 22
29

Quadro 2 – Disciplinas da 2ª Etapa


CARGA DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS
DISCIPLINAS CARÁTER
HORÁRIA
2a ETAPA
Estudos Anátomo- Campo Profis da
Funcionais: 60 h DEFI Ed. Física 04 Obrigatório
Cinesiologia
Estudos Anátomo-
Funcionais: Anat
DEP DE FISIOLOGIA Campo Profis da
Fisiologia 90 h ICBS Ed. Física 06 Obrigatório
Estudos Anátomo-
Funcionais: Anat
Campo Profis da
Ginástica: Acrobacia 30 h DEFI Ed. Física 02 Obrigatório
Bases Prát Corp
Sistematizadas
Bases Prát Corp
(esporte)
Campo Profis da
Ginástica:Exercício 30 h DEFI Ed. Física 02 Obrigatório
Físico Bases Prát Corp
Sistematizadas
Bases Prát Corp
(esporte)
Desenvolvimento Campo Profis da
Motor 60 h DEFI Ed. Física 04 Obrigatório
Psicologia
aplicada à saúde
Estudos Campo Profis da
Socioculturais II 60 h DEFI Ed. Física 04 Obrigatório
Estudos
Socioculturais I

TOTAL 330 h 22
30

Quadro 3 – Disciplinas da 3ª Etapa


CARGA DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS
DISCIPLINAS CARÁTER
HORÁRIA
3a ETAPA

LIBRAS 30h DEE/FACED 02 Obrigatório

Fisiologia do 60 h DEFI Fisiologia 04 Obrigatório


Exercício
Dinamização de Bases Prát Corp
Programas 60 h DEFI Sistematizadas 04 Obrigatório
Recreativos e de
Estudos
Lazer
Socioculturais II
Bases Prát Corp
Práticas Corporais 30 h DEFI Sistematizadas 02 Obrigatório
Expressivas I Bases Prát Corp
(esporte)
Esporte I Bases Prát Corp Obrigatório
Basquetebol Sistematizadas Alternativa
Bases Prát Corp
60 h DEFI 04
(esporte)
Esporte I Bases Prát Corp Obrigatório
Atletismo Sistematizadas Alternativa
Bases Prát Corp
(esporte)
Esporte II Bases Prát Corp Obrigatório
Futebol Sistematizadas Alternativa
DEFI Bases Prát Corp
60 h (esporte) 04
Esporte II Bases Prát Corp Obrigatório
Futsal Sistematizadas Alternativa
Bases Prát Corp
(esporte)
Aprendizagem Desenvolvimento
Motora 60 h DEFI Motor 04 Obrigatório

TOTAL 360 h 24
31

Quadro 4 – Disciplinas da 4ª Etapa


CARGA DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS
DISCIPLINAS CARÁTER
HORÁRIA
4a ETAPA
Fundamentos da Ed. Aprend Motora
Física Especial 60 h DEFI Desenv Motor 04 Obrigatório

Biomecânica Básica 30 h DEFI EAF: Cinesiologia 02 Obrigatório

Dança na Educação
Prat Corporais Obrigatório
Física DEFI
60h Expressivas I 04

Esporte III Bases Prát Corp Obrigatório


Voleibol Sistematizadas Alternativa
Bases Prát Corp
(esporte)
Esporte III 60h DEFI Bases Prát Corp
Ginástica Artística Sistematizadas 04 Obrigatório
Bases Prát Corp Alternativa
(esporte)
Educação e Campo Profis da
Promoção da Saúde 30h DAOP Ed. Física 02 Obrigatório

Eletiva 60 h 04 Eletivo

TOTAL 300 h 20
32

Quadro 5 – Disciplinas da 5ª Etapa


CARGA DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS
DISCIPLINAS CARÁTER
HORÁRIA
5a ETAPA

Treinamento Físico 60 h DEFI Fisiologia do 04 Obrigatório


Exercício
Exercício Físico para
Crianças e Jovens 60 h DEFI Fisiologia do 04 Obrigatório
Exercício

Eletiva 60 h 04 Eletivo

TOTAL 180 h 12

Quadro 6 – Disciplinas da 6ª Etapa


CARGA DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS
DISCIPLINAS CARÁTER
HORÁRIA
6a ETAPA
Exercício Físico Ginástica: Ex
(Treinamento de 60 h DEFI Físico 04 Obrigatório
Força) EAF: Cinesiologia

Bases Prát Corp


Pedagogia do Esporte 60 h DEFI (esporte) 04 Obrigatório

Pesquisa em Ed 60 h DEFI Campo Profis da 04 Obrigatório


Física I Ed. Física

TOTAL 180 h 12

Quadro 7 – Disciplinas de 7ª Etapa


CARGA DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS
DISCIPLINAS CARÁTER
HORÁRIA
7a ETAPA
Prescrição e Fisiologia do
Avaliação em Prat 60 h DEFI Exercício 04 Obrigatório
Corp e Saúde

Estudos Sócio- Estudos Sócio-


culturais III 60 h DEFI culturais II 04 Obrigatório

120 h 08
Pesquisa em Ed.
TCC I 60 h DEFI Fisica I --- Obrigatório

TOTAL 180 h
33

Quadro 8 – Disciplinas de 8ª Etapa


CARGA DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS
DISCIPLINAS CARÁTER
HORÁRIA
8a ETAPA
Bases Teóricas do DEFI Estudos Sócio-
Lazer 60 h Culturais III 04 Obrigatório
Bases das Práticas Prescrição e
Corporais e Saúde 60 h DEFI Avaliação em Prat 04 Obrigatório
Corp e Saúde
Práticas Corporais e DEFI Desenvolvimento
Envelhecimento 45 h MotorI 03 Obrigatório
Eletivo
Eletiva 60 h 04

TOTAL 225 h 15

Quadro 9 – Disciplinas de 9ª Etapa


CARGA DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS
DISCIPLINAS CARÁTER
HORÁRIA
9a ETAPA
Teoria e Metodologia
do Treinamento 60 h DEFI 04 Obrigatório
Esportivo
Organização do
Sistema Esportivo e 60 h DEFI 04 Obrigatório
de Lazer
Organização do
Sistema de Saúde no 60 h DAOP 04 Obrigatório
Brasil
Práticas Corporais na I
Rede de Atenção 60 h DEFI 04 Obrigatório
Básica em Saúde
Estágio Profissional
em Esporte, Saúde e 60 h DEFI 04 Obrigatório
Lazer

Eletiva 60 h 04 Eletivo

Eletiva 60 h 04 Eletivo

TOTAL 420 h 28

Quadro 10 – Disciplinas de 10ª. Etapa


CARGA DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS
DISCIPLINAS CARÁTER
HORÁRIA
10a ETAPA

Eletivas 195 h 13

TCC II - Bacharelado 60h

Estágio Profissional 150 h

TOTAL 405 h
34

Quadro 9 – Disciplinas Eletivas

CÓDIGO DISCIPLINA DEPARTAMENTO


HUM05002 Antropologia do Corpo e da Saúde Depto. de Antropologia
EFI04343 Avaliação e Educação Postural Depto de Educação Física
Biomecânica aplicada à saúde e ao
Esporte Depto. de Educação Física
CBS01028 Bioquímica Básica Depto. de Bioquímica
CBS01001 Bioquímica do Exercício Depto. de Bioquímica
Estatística aplicada à Educação Física Depto de Educação Física
Esporte Handebol Depto de Educação Física
Esporte Natação Depto de Educação Física
Esporte Tênis Depto de Educação Física
Esporte Caratê Depto de Educação Física
Esporte Judô Depto de Educação Física
Esporte Ginástica Rítmica Depto de Educação Física
Esporte Rugby Depto de Educação Física
Esporte Hóquei sobre grama Depto de Educação Física
Esporte Orientação Depto de Educação Física
Esporte Pólo Aquático Depto de Educação Física
Esporte Canoagem Depto de Educação Física
Esporte Remo Depto de Educação Física
Esporte Ginástica de Trampolim Depto de Educação Física
Esporte Surfe Depto de Educação Física
EFI04317 Introdução aos Estudos Universitários I Depto de Educação Física
EFI04320 Introdução aos Estudos Universitários II Depto de Educação Física
EFI04092 Nutrição e Exercício Físico Depto de Educação Física
EFI04096 Genética do Esporte Depto de Educação Física
EFI04359 Gestão em Esporte, Lazer e Saúde Depto de Educação Física
BIB03306 Metodologia da Pesquisa Bibliográfica Depto. de Ciência da Informação
EDU01017 Psicologia da Educação – o Jogo I Depto. de Estudos Básicos
EFI04341 Práticas Corporais em Saúde Mental Depto. de Educação Física
ODO99037 Práticas Integradas em Saúde I COMGRAD/ODONTO
EFI04339 Pesquisa em Educação Física II Depto de Educação Física
Seminário Integrador das Habilitações
EFI04358 Licenciatura e Bacharelado em Educação Depto de Educação Física
Física
EFI04002 Tópicos Especiais em Educação Física I Depto de Educação Física
EFI04003 Tópicos Especiais em Educação Física II Depto de Educação Física
EFI04020 Tópicos Especiais em Educação Física III Depto de Educação Física
EFI04298 Tópicos Especiais em Educação Física IV Depto de Educação Física
EFI04372 Tópicos Especiais em Práticas Corporais e Depto de Educação Física
Saúde I
EFI04371 Tópicos Especiais em Práticas Corporais e Depto de Educação Física
Saúde II
EFI04373 Tópicos Especiais em Práticas Corporais e Depto de Educação Física
Saúde III
EFI04369 Tópicos Especiais em Esporte I Depto de Educação Física
EFI04375 Tópicos Especiais em Esporte II Depto de Educação Física
EFI04373 Tópicos Especiais em Esporte III Depto de Educação Física
35

Quadro 10 - Resumo da distribuição da carga horária prática


como componente curricular nas disciplinas do curso
Prática como componente curricular 356 h
Núcleo Campo Profissional
Campo Profissional da Ed. Física: 15 h 15 h
Núcleo Estudos Socioculturais
Estudos Socioculturais I: 15 h 42 h
Estudos Socioculturais II: 15 h
Estudos Socioculturais III: 12 h
Núcleo Desenvolvimento e Aprendizagem:
Desenvolvimento Motor: 15 h 30 h
Aprendizagem Motora: 15 h
Núcleo Práticas Corporais Sistematizadas
Bases das Práticas Corporais (esporte): 08 h
Bases das Atividades Aquáticas: 15 h
Bases das Práticas Corporais Sistematizadas: 15 h
Ginástica Acrobática : 08 h
Ginástica:Exercício Físico: 08 h 152 h
Esporte I: 15 h
Esporte II: 15h
Esporte III: 15h
Pedagogia do Esporte: 15 h
Práticas Corporais I: 08 h
Práticas Corporais II: 15 h
Ex. Físico:treinamento de força: 15 h
Núcleo Conhecimentos Biodinâmicos
Estudo Anátomo-Funcionais:Cinesiologia:15 h 15 h
Núcleo Fundamentos da Educação Inclusiva
Fundamentos da Ed. Física Especial: 15 h 15 h
Núcleo Exercício Físico e Saúde:
Prescrição e Avaliação em Práticas Corporais e Saúde: 15 h
Exercício Físico para Crianças e Jovens: 15 h 57 h
Práticas Corporais e Envelhecimento: 12 h
Bases das Práticas Corporais e Saúde: 15 h
Núcleo de Estudos do Lazer:
Dinamização de Programas Recreativos e de Lazer: 15 h 30 h
Bases Teóricas do Lazer: 15h
Estágio Profissional 150 h
Estágio Profissional em Saúde ou Estágio Profissional em Esporte
Conteúdos curriculares de natureza científico-cultural 2404 h
Núcleo Introdução aos Estudos Universitários: 30 h
Núcleo Campo Profissional : 45 h
Núcleo Pesquisa em Educação Física: 120 h
Núcleo Estudos Socioculturais: 138 h
Núcleo Desenvolvimento Humano: 120 h
Núcleo Práticas Corporais Sistematizadas : 403 h
Núcleo Conhecimentos Biodinâmicos: 345 h
Núcleo Fundamentos da Educação Inclusiva: 75 h
Núcleo Exercício Físico e Saúde: 198 h
Núcleo de Estudos do Lazer: 105 h:
Disciplinas Eletivas: 180 h
Formação Orientada para Saúde e Esporte: 645 h
Atividades Complementares 300 h
TOTAL 3210 h
36

5 SÚMULAS DAS DISCIPLINAS

5.1 Disciplinas Obrigatórias

EIXO FORMAÇÃO GERAL

Disciplina Introdução aos Estudos Universitários I


Eixo Formação Geral
Núcleo de conhecimento
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 15 h
(Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD)
Súmula Aborda a organização dos Currículos das Habilitações
Licenciatura e Bacharelado do Curso de Educação Física.
Explica a estrutura da Escola de Educação Física e da
Universidade. Realiza divulgação da Secretaria de Assistência
ao Estudante e as suas ações e programas.
Referências Básicas

Disciplina Introdução aos Estudos Universitários II


Eixo Formação Geral
Núcleo de conhecimento
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 15 h
(Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD)
Súmula
Discute o processo de ensino, pesquisa e extensão na
UFRGS e na Escola de Educação Física. Estimula a
vivência Universitária.
Referências Básicas
37

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO CAMPO PROFISSIONAL

Disciplina Campo Profissional da Educação Física


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Campo profissional
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular)
Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD
Súmula Aborda o universo da Educação Física no Brasil, identificando a
prática profissional dentro dos sistemas de educação, de
esporte e lazer e de saúde, bem como os trajetos curriculares
previstos para os cursos de Educação Física da Escola de
Educação Física da UFRGS. Trata do cotidiano laboral da
educação física: escolar, serviços de saúde pública, serviços de
lazer (rede pública municipal, estadual e federal, OSCIPs -
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), e
serviços privados de orientação/treinamento de práticas
corporais (academias de ginástica, clubes, escolas de formação
esportiva etc.). Instiga a reflexão sobre os dilemas ético-
normativos da intervenção profissional. Promove visitas a campo
como atividades práticas do componente curricular.
Referências Básicas GONZÁLEZ, F. J.; FENSTERSEIFER, P. E. (Org.). Dicionário
crítico de Educação Física. Ijuí/RS: UNIJUI, 2005.
FIGUEIREDO, Zenólia Cristina Campos (Org.). Formação
profissional em Educação Física e o mundo do trabalho. Vitória,
ES: Gráfica da Faculdade Salesiana, 2005.
SOUZA NETO, Samuel de; HUNGER, D. A. C. F. (Org.).
Formação profissional em educação física: estudos e pesquisas.
Rio Claro: Biblioética, 2006.

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE

Disciplina Educação e Promoção da Saúde*


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Exercício Físico e Saúde
Etapa 4ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h
Ementa Atividades de ensino envolvendo educação e comunicação,
educação permanente em saúde e educação de profissionais de
saúde. Desenvolve conteúdos na perspectiva sócio-ambiental e
de educação na saúde, com ênfase na dimensão sócio-política e
seus determinantes. Enfoca a noção de saúde e promoção de
saúde em diferentes contextos sócio-culturais.
Referências Básicas CECCIM, Ricardo Burg. Saúde e doença: reflexão para a
educação da saúde. In: MEYER, Dagmar E. Estermann (Org).
Saúde e sexualidade na escola. 3 ed. Porto Alegre: Mediação,
2006.
MEYER, Dagmar et al. "Você aprende. A gente ensina?":
interrogando relações entre educação e saúde desde a
perspectiva da vulnerabilidade. Cadernos de Saúde Pública,
2006, v. 22, n. 6, p. 1335-1342.
WERNER, Jairo. Saúde educação: desenvolvimento e
aprendizagem do aluno. Rio de Janeiro: Gryphus, 2005.
38

* Disciplina do Departamento de Assistência e Orientação Profissional – DAOP, Escola de Enfermagem

Disciplina
Práticas Corporais e Envelhecimento
Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento Exercício Físico e Saúde
Etapa 8ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 45 h
Ementa Aborda os aspectos psicológicos, sociais e biológicos do
envelhecimento humano e os programas de exercícios físicos
voltados à saúde dessa população.
Referências Básicas FARINATTI, P.T.V.; FERREIRA, M.S. Saúde: promoção da saúde
e educação física. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2006.
POLOOCK, ML.; WILMORE, JH. Exercícios na saúde e na
doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação.
Medsi (ISBN: 8571990719)
SHARKEY, Brian J. Condicionamento físico e saúde. Porto
Alegre: Artmed, 2006.

Disciplina
Exercício Físico para Crianças e Jovens
Eixo Formação Específica
Núcleos de Exercício Físico e Saúde
conhecimento
Etapa 5ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h
Ementa Aborda os diferentes aspectos do desenvolvimento de crianças e
jovens e os programas de exercícios físicos voltados à saúde
dessa população.
Referências Básicas GAYA, Adroaldo; MARQUES, Antonio; TANI, Go. Desporto para
crianças e jovens: razões e finalidades. Porto Alegre: UFRGS,
2004.
FARINATTI, P.T.V.; FERREIRA, M.S. Saúde: promoção da
saúde e educação física. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2006.

Disciplina Prescrição e Avaliação em Práticas Corporais e Saúde


Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento Exercício Físico e Saúde
Etapa 7ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h
Ementa Aborda técnicas de ergometria, antropometria, dinamometria,
testes laboratoriais e de campo para a prescrição de práticas
corporais. Discute e avalia as práticas corporais para a saúde com
base em evidências. Discute e avalia os conceitos de mortalidade,
doença cardiovascular, diabetes, obesidade, doença respiratória,
doença musculoesquelética, HIV/AIDS, saúde da criança,
envelhecimento, estratificação de risco cardiovascular. Estimula a
prescrição de práticas corporais na saúde e na doença.
Referências Básicas HEYWARD, VH. Avaliação física e prescrição de exercício:
técnicas avançadas. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 853630412X)
QUEIROGA, MR. Testes e medidas para avaliação da aptidão
física relacionada à saúde em adultos. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005. (ISBN: 85-277-0981-3)
POLOOCK, ML.; WILMORE, JH. Exercicios na saúde e na
39

doenca: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação.


Medsi (ISBN: 8571990719)

Disciplina
Bases das Práticas Corporais e Saúde
Eixo Formação Orientada
Núcleos de conhecimento Exercício Físico e Saúde
Etapa 8ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h
Ementa Aborda as características das diferentes Práticas Corporais
Sistematizadas para o uso em intervenções profissionais no
campo da Saúde. Discute as potencialidades e debilidades das
práticas corporais desde diferentes perspectivas (fisiológicas,
biomecânicas, psicológicas, sociais) para intervir com diferentes
intencionalidades. Instiga à formulação de critérios consistentes
para a seleção, adaptação, criação de Práticas Corporais
Sistematizadas adequadas ao objetivo da intervenção nos
respectivos campos profissionais.
Referências Básicas MENDES, M. I. B. S. Mens Sana in Corpore Sano: saberes e
práticas educativas sobre corpo e saúde. Porto Alegre: Sulina,
2007.
CAMPOS, G.W.S. et al. (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed.
São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Fiocruz, 2008. v. 1.
HARRIS, Janet C.; HOFFMAN, Shirl J. Cinesiologia: o estudo da
atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2002.

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Disciplina Pesquisa em Educação Física I


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física
Etapa 6ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h
Ementa Trata dos princípios epistemológicos da produção do
conhecimento científico. Trata dos condicionantes históricos e
sociológicos do conhecimento científico. Trata dos pressupostos
éticos da produção do conhecimento científico e relaciona os
princípios epistemológicos da produção do conhecimento com
as especificidades da área de conhecimento da Educação
Física. Estimula o exercício da lógica da linguagem científica a
partir da análise de casos concretos.
Referências Básicas ROESCH, Sylvia Maria Azevedo; BECKER, Grace Vieira; MELLO,
Maria Ivone de. Projetos de estágio e de pesquisa em administração:
guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de
caso. São Paulo: Atlas (ISBN: 8522440492)
THOMAS, Jerry R. et al. Métodos de pesquisa em atividade física.
Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536308647)
MOLINA NETO, Vicente; TRIVINOS, Augusto Nibaldo Silva. A pesquisa
qualitativa na educação física: alternativas metodológicas. 3. ed. Porto
Alegre: Sulina, 2010.

Disciplina TCC I
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física
Etapa 7ª
Caráter Obrigatória
40

Carga horária 60 h
Ementa Trata do desenvolvimento do projeto de trabalho de conclusão
de curso acompanhado por um comitê de assessoramento.
Referências Básicas Definida a partir da temática de estudo escolhida pelo estudante
EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO ESTUDOS SOCIOCULTURAIS

Disciplina Estudos Socioculturais I


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Estudos Socioculturais
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular)
Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD
Ementa Aborda conceitos básicos sobre natureza, cultura e sociedade,
tematizando o corpo e as práticas corporais, na sua relação com
esses conceitos. Discute criticamente acerca do corpo e das
práticas corporais no contexto da diversidade cultural,
problematizando as suas relações com estética e saúde,
considerando diferentes marcadores identitários, tais como:
gênero; raça/etnia; classe social; geração; e populações com
necessidades especiais. Estimula a reflexão critica acerca das
distintas perspectivas e autores tratados, estabelecendo entre
eles: diferenças e semelhanças, continuidades e
descontinuidades, contradições e complementaridades. Prevê
até 20% da carga horária em atividades EAD.
Referências Básicas DA MATTA, Roberto. Relativizando - uma introdução à Antropologia
Social. Petrópolis: Vozes, 1987.
CARVALHO, Yara Maria de; RUBIO, Kátia. Educação Física e Ciências
Humanas. São Paulo: Hucitec, 2001.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. São Paulo: Editora
Atlas, 2008.

Disciplina Estudos Socioculturais II


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Estudos Socioculturais
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h Teóricas
Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD
Ementa Aborda aspectos históricos e socioculturais da Educação Física,
do esporte e do lazer. Estuda distintas práticas corporais
(esportivas ou não), no contexto da diversidade cultural e na
relação com diferentes espaços sociais. Analisa criticamente
acerca de aspectos históricos e socioculturais da Educação
Física, do esporte e do lazer, na relação com diferentes práticas
corporais e da complexidade das dinâmicas sociais. Instiga os
estudantes a refletir criticamente e tomar posição acerca das
temáticas abordadas e autores tratados, estabelecendo entre
eles: diferenças e semelhanças, continuidades e
descontinuidades, contradições e complementaridades. Prevê
até 20% da carga horária em atividades EAD.
Referências Básicas DEL PRIORI, Mari e MELO, Victor. História do esporte no Brasil:
do império aos dias atuais. Rio Claro:Unesp, 2009.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do Lazer: uma
introdução. Campinas: Autores Associados, 1996b.
STIGGER, Marco Paulo. Educação Física, esporte e
diversidade. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
41

Disciplina Estudos Socioculturais III


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Estudos Socioculturais
Etapa 7ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular)
Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD
Ementa Estuda temas contemporâneos sobre práticas corporais, esporte
e lazer, e as suas relações com a Educação Física (a mídia; a
globalização; questões de gênero; raça; classe social;
populações com necessidades especiais; o mercado esportivo;
outros). Analisa e discute criticamente acerca desses temas,
problematizando seus vínculos com ações de intervenção social
(políticas sociais; desigualdade social; exclusão social;
educação e cidadania; voluntariado; outros). Provoca a tomada
de posições sobre atividades e projetos de intervenção social e
as suas relações com a Educação Física. Estimula os alunos a
refletir criticamente acerca de distintas perspectivas e autores
tratados, estabelecendo entre eles: diferenças e semelhanças,
continuidades e descontinuidades, contradições e
complementaridades.
Referências Básicas MARCELLINO, Nelson Carvalho. (Org.). Políticas públicas
setoriais de lazer: o papel das prefeituras. Campinas: Autores
Associados, 1996.
ZALUAR, Alba. Cidadãos não vão ao paraíso: juventude e
política social. Campinas: Editora da Universidade Estadual de
Campinas, 1994.

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO DESENVOLVIMENTO HUMANO

Disciplina Psicologia aplicada à saúde*


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Desenvolvimento Humano
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h
Ementa Estudo do desenvolvimento humano através de diferentes
paradigmas psicológicos. Compreensão dos aspectos
fundamentais da psicologia social e sua articulação com as
questões de saúde.
Referências Básicas Bowlby, J. - Uma base segura - Editora Artes Médicas
Carter, Elizabeth A.; McGoldrick, Monica - As mudanças no ciclo
de vida familiar :uma estrutura para a terapia familiar - Editora
Artes Médicas
Eizirik, Claudio Laks; Kapczinski, Flávio Pereira; Bassols, Ana
Margareth Siqueira, Kapczinzki, F - O ciclo da vida humana
:uma perspectiva psicodinâmica - Editora Artmed (ISBN:
8573079096)
* Disciplina do Instituto de Psicologia
42

Disciplina Desenvolvimento Motor


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Desenvolvimento Humano
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular)
Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD
Ementa Aborda a identificação das diferentes fases do desenvolvimento
motor ao longo da vida, relacionando-as com a aprendizagem
das habilidades motoras. Discute as diferentes práticas
interventivas no processo de desenvolvimento humano.
Referências Básicas HAYWOOD, Kathleen M; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento
motor ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2010. ISBN
9788536322469
PAPALIA, Daiane E. Desenvolvimento humano. São Paulo:
McGraw-Hill do Brasil, 2009. ISBN 9788577260249
GALLAHUE, David L. Compreendendo o desenvolvimento
motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo:
Phorte, 2005. ISBN 8576550164

Disciplina Aprendizagem Motora


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Desenvolvimento Humano
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular)
Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD
Súmula Aborda o processo ensino-aprendizagem de habilidades
motoras. Discute os mecanismos internos que regulam o
movimento, bem como os fatores ambientais que afetam o
mesmo. Problematiza a prática das habilidades motoras nas
diferentes fases da vida.
Referências Básicas HAYWOOD, Kathleen M; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento motor
ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2010. ISBN 9788536322469
MAGIL, Robert A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000.
SCHMIDT, R.A., WRISBERG, C.A. Aprendizagem e performance
humana: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema.
Champaign: Human Kinetics, 2001.
43

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO PRÁTICAS CORPORAIS SISTEMATIZADAS

Disciplina Bases das Práticas Corporais Sistematizadas


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda conceitos das praticas corporais sistematizadas
(ginastica, jogo motor, praticas corporais expressivas, praticas
corporais junto a natureza) a partir dos critérios de logica interna
e externa. Propicia a vivencia e a analise das diferentes
demandas motoras dessas praticas. Estimula a capacidade
reflexiva que envolve o fenômeno da cultura corporal do
movimento na perspectiva do campo profissional.
Referências Básicas DANTAS, M. Dança: o enigma do movimento. Porto Alegre: Ed.
Universidade/UFRGS, 1999.
HAAS, A. N.; GARCIA, A. Expressão corporal: aspectos gerais.
Porto Alegre: Editora da PUCRS, 2008.
SHINCA, M. Psicomotricidade, ritmo e expressão corporal:
exercícios práticos. São Paulo: Manole, 1991.

Disciplina Bases das Práticas Corporais (Esporte)


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda conceitos de esporte em relação a outros termos
vinculados à cultura corporal de movimento, contextualizando e
reconhecendo o fenômeno esporte e seus critérios de lógica
interna e externa para sua classificação. Analisa e discute as
tarefas motoras dos esportes, com base nos elementos
universais das regras esportivas (elementos formais, normas do
desenvolvimento da modalidade esportiva, meta-regras) em
suas diferentes manifestações. Define e diferencia os elementos
técnicos, as regras de ação, as combinações táticas, os
sistemas de jogo, a estratégia, bem como a capacidades físicas
e volitivas. Estimula a aproximação das diferentes modalidades,
desenvolvendo a capacidade reflexiva que envolve o fenômeno
esportivo desde a perspectiva do campo profissional
Referências Básicas PAES, R.; BALBINO, H. F. Pedagogia do esporte: contextos e
perspectivas. Editora Guanabara.
MARQUES, António; TANI, Go (Org.). Desporto para crianças e
jovens: razões e finalidades. Porto Alegre: UFRGS, 2004.
KRÖGER, C.; ROTH, K. Escola da bola: um ABC para iniciantes
nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte.
44

Disciplina Bases das Atividades Aquáticas


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h (15h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda os processos de ambientação e adaptação ao meio
aquático, em relação às habilidades de controle respiratório,
imersão, flutuação, sustentação, saltos e deslocamentos (nados
elementares e utilitários) no meio líquido. Analisa e discute os
efeitos básicos do meio líquido sobre o corpo humano nos
exercícios e esportes aquáticos. Estimula a experimentação
corporal no meio aquático.
Referências Básicas CATTEAU, R; GAROFF, G. O ensino da natação. São Paulo:
Manole, 1990
LOBO DA COSTA, PH. Natação e atividades aquáticas:
subsídios para o ensino. São Paulo: Manole, 2010.
PALMER, M. A ciência do ensino da natação. São Paulo:
Manole, 1990.

Disciplina Ginástica: acrobacia


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda elementos da ginástica que se caracterizam por uma
relação permanente entre equilíbrio e desequilíbrio corporal
mediante o uso combinado de força, agilidade e destreza.
Analisa as características das acrobacias realizadas no solo, no
ar ou em um aparelho específico, tanto de maneira individual
quanto coletiva: rolamentos, parada de mão, ponte, piruetas,
saltos mortais, pirâmide humana, trapézio, corda, cama elástica
etc. distinguindo dos exercícios de condicionamento físico.
Estimula a experimentação de movimentos acrobáticos básicos
e a criação de novas possibilidades de expressão e composição
gímnica.
Referências Básicas BORTOLETO, M A. C. et al Introdução à pedagogia das
atividades circenses. Jundiaí: Editora Fontoura, 2008.
GÓIS, Ana Angélica Freitas; GAIO, Roberta; BATISTA, José
Carlos Freitas. A ginástica em questão: corpo e movimento. São
Paulo: Phorte, 2010.
ARAÚJO, Carlos. Manual de ajudas em ginástica. Porto: Editora
do autor, 2002.
45

Disciplina Ginástica: Exercício Físico


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda a ginástica na perspectiva da melhoria ou da
manutenção da condição física. Analisa a estrutura e dinâmica
dos exercícios físicos para fortalecimento e alongamento da
musculatura, o fortalecimento do sistema cardiovascular; o
aperfeiçoamento das habilidades atléticas; a perda de peso e/ou
a manutenção das funções orgânicas de alguma parte do corpo.
Estimula a descrição de movimentos utilizando terminologia
específica, a identificação das capacidades físicas e
coordenativas demandadas pelos diferentes tipos de exercícios
e a avaliação/orientação da realização adequada dos exercícios
físicos.
Referências Básicas COSTA, Marcelo Gomes. Ginástica localizada. Rio de Janeiro:
Sprint, 1996.
SHARKEY, Brian J. Condicionamento físico e saúde. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
HARRIS, Janet C.; HOFFMAN, Shirl J. O estuda da atividade
física. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Disciplina Práticas Corporais Expressivas I


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda as práticas corporais expressivas ao tratar de temas
relacionados à percepção corporal e do ritmo musical e à
criação por meio do movimento. Problematiza esses temas no
campo profissional da Educação Física ao promover reflexões
nos diferentes contextos de atuação. Instiga a conexão e a
articulação com outros campos do saber.
Referências Básicas ARTAXO, I.; MONTEIRO, G. A. Ritmo e movimento. São Paulo:
Phorte, 2000.
HALSELBACH, B. Improvisação e movimento. Rio de Janeiro:
Ao Livro Técnico, 1988.
GARCIA, A.; HAAS, A. N. Ritmo e dança: aspectos gerais.
Canoas: Ed. ULBRA, 2006.
46

Disciplina Dança na Educação Física Contemporânea I


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 4ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60h (48h Teórico-práticas e 12h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda as práticas da cultura corporal circunscritas no universo
da dança, contemplando os temas relacionados à percepção
corporal e musical e suas relações com seus estilos
diversificados, bem como a produção, apreciação e
contextualização do movimento. Problematiza esses temas no
campo profissional da Educação Física nos diferentes contextos
de atuação. Instiga continuamente a conexão e a articulação da
cultura corporal que envolve as práticas corporais expressivas
com outros campos do saber.
Referências Básicas SARAIVA, Maria do Carmo ; KLEINUBLING,Neusa Dendena
Dança: diversidade, caminhos e encontros. Jundiaí: Paco
Editorial, 2012. ISBN 9788581480794.
EHRENBERG, Monica Caldas; FERNANDES, Rita de Cássia;
BRATIFISCHE, Sandra Aparecida. Dança e Educação Física:
Diálogos Possíveis. Fontoura, 2014. ISBN 978-85-8334-005-8.
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal da Dança.
Icone, 2000. ISBN 8527406071.

Disciplina Exercício Físico:Treinamento de Força


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 6ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda as alterações músculo-esqueléticas como resultado do
treinamento de força. Identifica as formas de manifestação da
força muscular nas diferentes práticas corporais. Analisa e
discute o planejamento, a aplicação e avaliação dos métodos
para seu treinamento. Estimula o desenvolvimento do
conhecimento técnico-científico para a organização do processo
do treinamento da força.
Referências Básicas BADILLO, J.J.G.; AYESTARÁN, E.G. Fundamentos do
treinamento de força. 2. ed. Porto Alegre: Artmed (ISBN:
8573077948)
FLECK, S.; KRAEMER, W.J. Fundamentos do treinamento de
força muscular 3. ed. Porto Alegre: Artmed (ISBN:
9788536306452)
KOMI, Paavo V. Força e potência no esporte. Porto Alegre:
Artmed (ISBN: 8536306912)
47

Disciplina Pedagogia do Esporte


Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 6ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Ementa Aborda as teorias e metodologias dos processos de ensino-
aprendizagem dos esportes. Discute as diferentes visões de
ensino em distintas modalidades esportivas, de acordo com suas
especificidades. Estimula a elaboração, aplicação e avaliação de
planos de ensino.
Referências Básicas TANI, Go; BENTO; Pedagogia do desporto: definições, conceitos
e orientações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
GAYA; MARQUES; TANI. Desporto para crianças e jovens. Porto
Alegre: Editora UFRGS, 2004.
KRÖGER; Roth. Escola da bola. São Paulo : Porte, 2006.

Disciplina Esporte I – Basquetebol


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60 (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos
(manejo e domínio do corpo e da bola, passe e recepção,
arremesso e rebote) e táticos (tomadas de decisão,
posicionamento nas diferentes situações de jogo). Tematiza as
estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata
sobre o conhecimento e aplicação das regras do basquetebol.
Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de
aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas DAIUTO, Moacyr. Basquete: metodologia do ensino. Editora
Hemus (ISBN: 852890217X)
DE ROSE JUNIOR, Dante; TRICOLI, Valmor. Basquetebol: uma
visão integrada entre ciência e prática. São Paulo: Manole
(ISBN: 85-204-2212-8)
KRÖGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC
para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte (ISBN:
85-7655-026-1)
48

Disciplina Esporte I – Atletismo


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Trata sobre os elementos fundamentais do atletismo (saltos,
corridas, arremesso e lançamentos), bem como seu ensino.
Analisa e discute os elementos básicos das regras da
modalidade esportiva. Estimula a elaboração e aplicação de
exercícios para o aprendizado da modalidade, enfatizando sua
importância como esporte base
Referências Básicas CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. Regras
Oficiais de Atletismo. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. (ISBN: 85-
85031-09-3)
GRANELL, José Campos; GALLACH LAZCORRETA, José
Henrique. Las tecnicas de atletismo. Paidotribo (ISBN:
8480147854)
MARTTHIESEN, Sara Quenzer. Atletismo se aprende na escola.
2. ed. São Paulo: Fontoura, 2009.

Disciplina Esporte II – Futebol


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos
(passe, drible, chute, técnica do goleiro e outros), táticos
(sistemas táticos e estratégias ofensivas e defensivas), físicos
(resistência, velocidade, força e outros) e axiológicos (ética, fair-
play, sociabilidade, etc.). Estuda a história do futebol e as suas
implicações sociais, econômicas e imaginárias. Desenvolve os
diferentes conteúdos e metodologias aplicadas ao ensino e ao
treino de futebol. Trata sobre o conhecimento e a aplicação das
regras do futebol, bem como as suas adaptações aos jogos
reduzidos e recreativos. Desafia no exercício de simulação de
aulas práticas.
Referências Básicas TANI, G.; BENTO, J.; PETERSEN, R. Pedagogia do desporto.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
FREIRE, J. B. Pedagogia do futebol. Campinas: Autores
Associados, 2006.
WEINECK, J. Treinamento ideal. São Paulo: Manole, 2003.
49

Disciplina Esporte II – Futsal


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60 (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos
(dos jogadores de linha e do goleiro) e táticos (tomadas de
decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo,
princípios do jogo). Tematiza as estratégias individuais e
coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e
aplicação das regras do futsal. Estimula o exercício da
elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da
modalidade.
Referências Básicas MUTTI, D. Futsal: da Iniciação ao alto nível. São Paulo: Phorte,
2003.
VOSER, R. C. Futsal: princípios técnicos e táticos. 2. ed.
Canoas: Editora da Ulbra, 2003.
VOSER, R. da C.; GIUSTI, J. G. O futsal e a escola: uma
perspectiva pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Disciplina Esporte III – Voleibol


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 4ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda questões metodológicas para o ensino do Voleibol no
âmbito dos fundamentos e respectivos procedimentos do jogo,
bem como os contextualiza na relação técnico/tática, ou seja,
como fazer, o que fazer e quando fazer. Trata sobre o
conhecimento e aplicação do regulamento do Voleibol e sua
respectiva adequação e significação ao perfil do iniciante.
Referências Básicas BIZZOCCHI, Cacá. O voleibol de alto nível: da iniciação à
competição. Editora Fazendo Arte (ISBN: 85-86425-18-8)
BOJIKIAN, J.C.M. Ensinando o voleibol. São Paulo: Phorte
(ISBN: 85-86702-13-7)
50

Disciplina Esporte III – Ginástica Artística


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 4ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda os conteúdos teóricos e práticos dos movimentos
básicos nos diferentes aparelhos oficiais da ginástica artística
masculina e feminina. Analisa e discute alternativas com
materais acessórios para aplicação em locais onde não haja o
equipamento oficial. Apresentar o Código de Pontação que é
objeto que promove a pontuação na ginástica artísitica. Estimula
a utilização da Ginástica Artística como elemento a ser
ensinado.
Referências Básicas ARAÚJO, C. Manual de ajudas em ginástica olímpica. Canoas:
Editora Ulbra, 2003.
BROCHADO, F.A; BROCHADO, M.M.V. Fundamentos da
ginástica artística e de trampolins. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
NUNOMURA, M.; NISTA-PÍCCOLO, V. L. (Org)
Compreendendo a ginástica artística. São Paulo: Phorte, 2005.
51

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO CONHECIMENTOS BIODINÂMICOS

Disciplina Estudos Anátomo-Funcionais: Anatomia*


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h Teóricas
Súmula Aborda as estruturas, os tecidos e a organização morfo-
funcional de diferentes sistemas do corpo humano. Discute as
relações dos sistemas mio-ósteo-articular, neuro-endócrino,
cardio-vascular e respiratório com o movimento humano.
Estimula o reconhecimeto das estruturas, tecidos e sistemas no
corpo humano em movimento
Referências Básicas CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia fundamental. Makron
Books (ISBN: 8534608555)
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. Elsevier
(ISBN: 9788535221480)
SOBOTTA, Johannes. Sobotta: atlas de anatomia humana. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan (ISBN: 978852771177)
* Disciplina do Instituto de Ciências Básicas da Saúde

Disciplina Estudos Anátomo-Funcionais: Cinesiologia


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda a análise anátomo-funcional do movimento humano a
partir dos princípios e/ou mecanismos responsáveis pela
estruturação do mesmo. Discute as relações das articulações e
seus movimentos, dos grupos musculares envolvidos e dos tipos
de contração.. Estimula a realização de análise anátomo-
funcional das práticas corporais sistematizadas
Referências Básicas BANKOFF, Antonia Dalla Pria. Morfologia e cinesiologia:
aplicada ao movimento humano. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007 (ISBN:978-85-277-1277-4)
SMITH, L., WEISS, E; LEHMKUHL, L. D. Cinesiologia Clínica de
Brunnstrom. 5. ed. São Paulo: Manole, 1997.(ISBN:
8520404197)
RASCH, P.J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan,1991.(ISBN: 85-226-0049-X)
52

Disciplina Fisiologia *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 90h Teóricas
Súmula A disciplina visa abordar os temas fundamentais destacando os
assuntos relacionados à Fisiologia celular (homeostasia,
transporte pelas membranas, bioeletrogênese e contração
muscular) e de órgãos e sistemas (sistemas nervoso,
respiratório, cardiovascular, renal, endócrino e digestório).
Adicionalmente, a disciplina objetiva também correlacionar os
conceitos básicos da Fisiologia com o exercício da educação
física, apresentando aos alunos exemplos práticos em que se
aplicam os fundamentos fisiológicos estudados.
Referências Básicas GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. Elsewier (ISBN:
1397835216417)
MARIEB, Elaine Nicpon et al. Anatomia e fisiologia. Porto
Alegre: Artmed (ISBN: 9788536315508)
Silverthorn, Dee Unglaub et al. Fisiologia humana: uma
abordagem integrada. São Paulo: Manole (ISBN: 8520412416)
* Disciplina do Instituto de Ciências Básicas da Saúde

Disciplina Fisiologia do Exercício


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h Teóricas
Súmula Aborda os mecanismos de resposta e adaptação dos sistemas
metabólico, neuromuscular, cardiorrespiratório, endócrino,
digestório e termorregulatório ao exercício físico. Discute as
respostas agudas e crônicas destes sistemas aos diferentes
exercícios. Estimula a análise e aplicação das práticas corporais
sistematizadas sob ponto de vista fisiológico.
Referências Básicas ASTRAND, PO. Tratado de fisiologia do trabalho: bases fisiológicas do
exercício. Porto Alegre: Artmed, 2006.
POWERS, SK.; HOWLEY, ET. Fisiologia do exercício: teoria e
aplicação ao condicionamento e ao desempenho. Barueri: Manole,
1997.
WILMORE, JH.; COSTILL, DL. Fisiologia do esporte e do exercício. Rio
de Janeiro: Manole. 2010.

Disciplina Biomecânica Básica


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa 4ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h Teóricas
Súmula Trata das variáveis velocidade, aceleração, força e torque,
pressão e trabalho associadas às práticas corporais
sistematizadas. Problematiza a análise do movimento sob o
ponto de vista mecânico. Estimula a realização de análise
biomecânica das práticas corporais sistematizadas
Referências Básicas MCGINNIS, P. Biomecânica do esporte e do exercício. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
OKUNO, E.; FRATIN, L. Desvendando a física do corpo humano:
53

biomecânica. São Paulo: Manole, 2003.


HALL, S. Biomecânica básica. São Paulo: Manole, 2009.
Disciplina Treinamento Físico
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa 5ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h Teóricas
Súmula Aborda os elementos históricos e evolutivos do treinamento e as
escolas do treinamento, planejamentos, testes e programas.
Discute as capacidades condicionantes força, velocidade,
flexibilidade, resistência e coordenativas nas práticas corporais
sistematizadas. Estimula a realização de planejamentos para
diferentes práticas corporais, sua organização em ciclos e sua
avaliação com base nos princípios do treinamento.
Referências Básicas BOMPA, T. Periodização: teoria e metodologia do treinamento.
São Paulo: Phorte, 2002.
GOMES, AC. Treinamento desportivo: estrutura e periodização.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
WEINECK, J. Treinamento ideal. São Paulo: Manole, 2003.
54

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO ESTUDOS DO LAZER

Disciplina Dinamização de programas recreativos e de lazer


Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento Estudos do Lazer
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h
Ementa Aborda necessidades e demandas relativas às práticas corporais
voltadas ao lazer de pessoas, grupos e coletividades, nas suas
dimensões biopsicossocioculturais. Discute o planejamento e a
coordenação de jornadas e serviços recreativos em âmbitos
vinculados ao lazer, com ênfase em experiências corporais
lúdicas, em articulação com outras manifestações culturais
(linguagens), considerando diferentes marcadores sociais
(geração, classe social, religião, gênero, raça e etnia) e condição
de saúde das pessoas e coletivos participantes. Analisa e
problematiza a aplicação de métodos e instrumentos de avaliação
continuada de atividades, programas e projetos de ações no
âmbito do lazer. Propõe estratégias promoção da auto-gestão de
práticas de lazer em diferentes contextos.
Referências Básicas MASCARENHAS, Fernando. O lazer como prática de liberdade.
Goiânia: UFG, 2004.
MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Repertório de atividades
de recreação e lazer: para hotéis, acampamentos, prefeituras,
clubes e outros. Campinas: Papirus, 2009.
SILVA, T.A.C.; GONÇALVES, K.G.F. Manual de lazer e
recreação: o mundo lúdico ao alcance de todos. São Paulo:
Phorte, 2010.

Disciplina Bases Teóricas do lazer


Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento Estudos do Lazer
Etapa 8ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h
Ementa Aborda a constituição do campo do lazer enquanto um fenômeno
social e a sua relação com o mundo de trabalho, a urbanização,
as políticas públicas e sociais, a indústria do entretenimento e a
educação. Discute o processo de significação do espaço-tempo
do lazer, na sua relação com as práticas corporais. Estimula a
investigação sobre os modos de participação social em práticas
corporais de lazer, no que se refere aos seus sentidos e
significados, às possibilidades de acesso e às barreiras
socioculturais vinculadas a populações de diferentes contextos.
Referências Básicas DUMAZEDIER, Jofre. Lazer e cultura popular. São Paulo:
Perspectiva, 1973.
ELIAS, Norbert; DUNNING, Eric. A busca da excitação. Lisboa:
Difel, 1992.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma
introdução. Campinas: Autores Associados, 1996.
55

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Disciplina Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS)*


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Inclusiva
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30 h Teóricas

Súmula Aspectos lingüísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).


História das comunidades surdas, da cultura e das identidades
surdas. Estudo básico da LIBRAS. Políticas lingüísticas e
educacionais para surdos.
Referências Bibliográficas QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua
Básicas de sinais brasileira. Porto Alegre: Artmed (ISBN:
9788536303086)
THOMA, Adriana da Silva. A invenção da surdez: cultura,
identidade, identidades e diferença no campo da educação.
Editora EDUNISC
 Disciplina da Faculdade de Educação

Disciplina Fundamentos da Educação Física Especial


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Inclusiva
Etapa 4ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h ( 45h teóricas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o ensino da educação física para pessoas com


deficiências. Discute estratégias de ensino coerentes com as
especificidades de cada deficiência. Propõe a elaboração e
aplicação de planos de ensino de educação física em turmas
com inclusão no ensino básico e em escolas especiais.
Referências Bibliográficas ROSADAS, Sidney de Carvalho. Educação física especial para
Básicas deficientes: fundamentos da avaliação e aplicabilidade de
programas sensório motores em deficientes. Editora Atheneu
SOLER, Reinaldo. Educação física inclusiva na escola: em
busca de uma escola plural - Editora Sprint (ISBN: 85-7332-233-
0)
56

EIXO FORMAÇÃO ORIENTADA PARA SAÚDE, LAZER E ESPORTE

Disciplina Praticas Corporais na Rede de Atenção Básica em Saúde


Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte
Núcleos de conhecimento Práticas Corporais e Saúde
Etapa 9ª
Caráter Obrigatório
Carga horária 60 h
Ementa Aborda as práticas corporais de acordo com as demandas e
necessidades em serviços de saúde para propor intervenções em
equipe com base nas políticas públicas voltadas,
preferencialmente, para a atenção básica. Problematiza a saúde
como campo do saber e sua relação com as dimensões
sociopolíticas e as condições de saúde. Estimula a proposição e
avaliação de políticas a partir das demandas de cada território e
as possibilidades de uso das práticas corporais como meio de
assistência e cuidado à saúde de acordo com as especificidades
de cada comunidade.
Referências Básicas MENDES, Eugênio Vilaça As redes de atenção à saúde. Brasília:
Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.
CORDONI JR., L. Elaboração e avaliação de projetos em saúde
coletiva. Londrina: EDUEL, 2005.
FRAGA, A.B; WACHS, F. (Org.). Educação Física e saúde
coletiva: políticas de formação e perspectiva de intervenção. Porto
Alegre: UFRGS, 2007.

Disciplina Organização do Sistema de Saúde no Brasil


Eixo Formação Orientada para Saúde,Lazer e Esporte
Núcleos de conhecimento Práticas Corporais e Saúde
Etapa 9ª
Caráter Obrigatório
Carga horária 60 h
Ementa Atividades de ensino envolvendo a história da organização do
sistema de saúde no Brasil, a reforma sanitária brasileira e a
correlação entre políticas e sistemas de saúde. Aborda a
composição das instituições de saúde na história brasileira, desde
o Brasil colônia ao Pacto pela Saúde. Enfoca a conformação das
políticas públicas de saúde na dinâmica social, na organização
das práticas profissionais e nos sistemas de atenção no setor da
saúde, apresentando as principais questões que constituem a
agenda internacional do setor da saúde em relação à organização
dos sistemas de saúde.
Referências Básicas ANDRADE, Selma Maffei de; SOARES, Darli Antonio; CORDONI
Jr., Luiz - Bases da Saúde Coletiva. Londrina - Editora UEL
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa; MINAYO, Maria Cecília de
Souza; AKERMAN, Marco; DRUMOND Jr., Marcos; CARVALHO,
Yara Maria - Tratado de Saúde Coletiva - Editora Hucitec / Fiocruz
CECCIM, Ricardo Burg - Invenção da saúde coletiva e do controle
social em saúde no Brasil: nova educação na saúde e novos
contornos e potencialidades à cidadania. - Editora Revista de
Estudos Universitários
57

Disciplina Teoria e Metodologia do Treinamento Esportivo


Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte
Núcleos de conhecimento Esporte e Lazer
Etapa 9ª
Caráter Obrigatório
Carga horária 60 h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Ementa Aborda as teorias e metodologias do treinamento esportivo.
Discute as diferentes formas de condução dos processos de
organização e estruturação do treinamento esportivo, seus ciclos
e unidades. Estimula a elaboração de planos de treinamento e
sua aplicação no esporte.
Referências Básicas WEINECK Treinamento ideal. Barueri : Manole, 2003.
PLATONOV. Teoria geral do treinamento desportivo olímpico.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
VERKHOSHANSKI. Treinamento desportivo: teoria e
metodologia. Porto Alegre: Artmed, 2001.

Disciplina Organização do Sistema de Esporte e Lazer


Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte
Núcleos de conhecimento Esporte e Lazer
Etapa 9ª
Caráter Obrigatório
Carga horária 60 h
Ementa Aborda a organização dos processos de gestão do sistema
nacional de esporte e lazer no âmbito das organizações
governamentais (instâncias Nacionais, Estaduais, Regionais,
Municipais e Locais) e das instituições não-governamentais, bem
como as políticas públicas de esporte lazer. Estimula a utilização
de conceitos e de recursos derivados de teorias administrativas
organizacionais para exercer o gerenciamento de serviços
(planejamento estratégico, gestão de pessoas, gestão de recursos
financeiros), assim como desenvolver possibilidades de
articulação entre diferentes instâncias de gestão que operam
dentro do Sistema Nacional de Esporte e Lazer.
Referências Básicas ISAYAMA, Hélder F et al. (Org.) Gestão de políticas de esporte e
lazer: experiências, inovações, potencialidades e desafios. Belo
Horizonte: UFMG, 2011.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. (Org.). Políticas públicas
setoriais de lazer: o papel das prefeituras. Campinas: Autores
Associados, 1996.
Revista Motrivivência. Ano X N. 11 – setembro / 1998. Políticas
públicas: Educação Física/Esporte/Lazer, 1998.

Disciplina Estágio Profissional em Esporte, Lazer e Saúde


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Campo Profissional
Etapa 9ª. etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Súmula Tematiza o exercício da ação do profissional de Educação
Física em serviços públicos e privados de esporte, lazer e
saúde. Discute os dilemas que emergem da observação da
intervenção profissional. Estimula as reflexões referentes às
competências para atuação do profissional nesses campos de
atuação profissional.
Referências Básicas PEREIRA, Isabel Brasi;l LIMA, Julio César França. Dicionário da
educação profissional em saúde. Rio de Janeiro: EPSJV, 2008.
58

Disciplina Estágio Profissional em Saúde e Lazer


Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte
Núcleos de conhecimento Práticas Corporais e Saúde
Etapa 10ª
Caráter Obrigatório
Carga horária 150 h
Ementa Propicia a prática de orientação em programas de exercícios
físicos para a saúde na forma de estágio profissional, nos campos
abordados em Práticas Corporais, Lazer e Saúde.
Referências Básicas ASTRAND, PO. Tratado de fisiologia do trabalho: bases
fisiológicas do exercício. Porto Alegre: Artmed, 2006.
CORDONI JR., L. Elaboração e avaliação de projetos em saúde
coletiva. Londrina: EDUEL, 2005.
FARINATTI, P.T.V.; FERREIRA, M.S. Saúde: promoção da saúde
e educação física. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2006.
FLECK, Steven J.; KRAEMER, William J. Fundamentos do
treinamento de força muscular. 3. ed. Porto Alegre : Artmed, 2006.
HARRIS, Janet C.; HOFFMAN, Shirl J. O estudo da atividade
física. Porto Alegre: Artmed, 2002.
MERHY, E. E et. all. O trabalho em saúde: olhando e
experenciando o SUS no cotidiano. São Paulo: Hucitec, 2003.

Disciplina
Estágio Profissional em Esporte e Lazer
Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte
Núcleos de conhecimento Esporte e Lazer
Etapa 10ª
Caráter Obrigatório
Carga horária 150 h
Ementa Propicia o planejamento, a aplicação, o acompanhamento e a
avaliação prática de processos de ensino-aprendizagem-
treinamento de modalidades esportivas.
Referências Básicas KRÖGER; Roth. Escola da bola. São Paulo : Porte, 2006.
GAYA; MARQUES; TANI. Desporto para crianças e jovens. Porto
Alegre: Editora UFRGS, 2004.
PLATONOV. Teoria geral do treinamento desportivo olímpico.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
TANI, Go; BENTO; Petersen. Pedagogia do Desporto: definições,
conceitos e orientações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.
VERKHOSHANSKI. Treinamento desportivo: teoria e
metodologia. Porto Alegre: Artmed, 2001.
WEINECK Treinamento ideal. Barueri : Manole, 2003.
59

5.2 Disciplinas Eletivas


Disciplina
Antropologia do Corpo e da Saúde *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Socioculturais
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h
Ementa Conceito antropológico de cultura, a construção cultural do corpo,
contexto social e cultural da relação saúde/doença
Referências Básicas DA MATTA, R. - Explorações: Ensaios de Sociologia Interpretativa
- Editora Rocco
HELMAN, C. - Cultura, saúde e doença - Editora Artmed (ISBN:
9788536317953)
LARAIA, R. - Cultura :um conceito antropológico - Editora J. Zahar
(ISBN: 9788571104389)
*Disciplina do Departamento de Antropologia
Disciplina Avaliação e Educação Postural
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda a avaliação e a educação postural. Discute postura, más
e boas atitudes posturais e alternativas para a reeducação
postural. Estimula a aplicação e a avaliação de alternativas para
a reeducação postural e a pesquisa na área.
Referências Básicas CAMPIGNION, Philippe. Aspectos biomecânicos: cadeias musculares e
articulares - Método G.D.S. São Paulo: Summus.
KENDALL, Florence Peterson; MCCREARY, Elizabeth Kendall;
PROVANCE, Patricia Geise. Músculos: provas e funções. São Paulo:
Manole.
KAPANDJI, Ibrahim Adalbert. Fisiologia articular: esquemas
comentados da mecânica humana. São Paulo: Manole

Disciplina
Biomecânica Aplicada à Saúde e ao Esporte
Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Aborda as características biomecânicas do movimento humano na
realização do gesto esportivo e na prevenção às lesões e na
reabilitação. Discute as características cinesiológicas e
biomecânicas associadas ao gesto esportivo e ao exercício físico.
Estimula a aplicação dos princípios biomecânicos aos esportes e
ao exercício físico realizados no meio terrestre e no meio líquido.
Referências Básicas ZATSIORSKY, Vladimir M. Biomecânica no esporte: performance
do desempenho e prevenção de lesão. São Paulo. Guanabara,
2010.
MCGINNIS, Peter. Biomecânica do esporte e do exercício. Editora
Artmed, São Paulo, 2002.
OKUNO, Emico Desvendando a física do corpo humano:
biomecânica. Editora Manole, 2004.
60

Disciplina
Bioquímica Básica *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Aminoácidos essenciais, ocasionalmente essenciais e não
essenciais. Proteínas: estrutura de proteínas, proteínas
alostéricas. Comunicação celular. Enzimas: cinética enzimática,
controle da reação enzimática, coenzimas. Síntese de DNA,
síntese de RNA, síntese de proteínas. Ciclo de Krebs, fosforilação
oxidativa. Digestão de carboidratos e absorção de oses.
Transportadores de oses. Metabolismo dos carboidratos: glicólise
e gliconeogênese, glicogenólise e glicogênese, ciclo das
pentoses. Metabolismo de lipídios: oxidação de ácidos graxos e
síntese de corpos cetônicos, síntese de ácidos graxos,
triglicerídeos e colesterol. Metabolismo das proteínas: oxidação
de aminoácidos, aminogênese, ciclo da uréia. Metabolismo
integrado: interelações entre os diferentes tecidos: tracto
gastrointestinal, fígado, músculo esquelético, músculo cardíaco,
tecido adiposo. Sistema nervoso central e rim.
Referências Básicas Nelson, David L.; Cox, Michael M.; Lehninger, Albert Lester; Simões,
Arnaldo Antonio; Lodi, Wilson Roberto Navega - Lehninger princípios de
bioquímica - Editora Sarvier (ISBN: 8573781661)
Smith, Colleen M.; Marks, Allan D.; Lieberman, Michael; Dutra Filho,
Carlos Severo; Azevedo, Ana Maria Ponzio de; Wannmacher, Clovis
Milton Duval - Bioquímica médica básica de Marks :uma abordagem
clínica - Editora Artmed (ISBN: 9788536308807)
Voet, Donald; Voet, Judith G.; Pratt, Charlotte W. - Fundamentos de
bioquímica:a vida em nível molecular - Editora Artmed (ISBN:
9788536313474)
*Disciplina do Departamento de Bioquímica

Disciplina
Bioquímica do Exercício *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Metabolismo energético citológico e mitocondrial, no repouso e no
exercício, com enfoque no tecido muscular
Referências Básicas Champe, PC; Harvey, RA; Ferrier, DR - Bioquímica Ilustrada. -
Editora ARTMED (ISBN: 9788536317137)
Maughan, R.; Gleeson, M.; Greenhaff, P. L - Bioquímica do
Exercício e do Treinamento - Editora Editora Manole LTDA (ISBN:
8520409377)
Smith, C; Marks, A; Lieberman, M. - Bioquimica Básica de Marks-
Uma abordagem clinica - Editora Artmed (ISBN: 9788536308807)
*Disciplina do Departamento de Bioquímica
61

Disciplina Esporte – Canoagem


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos
específicos da Canoagem. Estimula o exercício da elaboração e
aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas BRASIL. Ministério Extraordinário dos Esportes. Canoagem
para pessoas portadoras de deficiência. Brasília : Indesp,
Cetefe, 1996.
BYDE, Alan. ABC da canoagem. Lisboa: Presença, 1984.
FREITAS, Silvia. O que é remo, canoagem e esqui aquático?
Casa da Palavra, 2007

Disciplina Esporte – Caratê


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos
específicos.Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras
esportivas do Caratê. Estimula o exercício da elaboração e
aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas NAKAYAMA, M. Dynamic karate. Kodansha International (ISBN:
978-0-87011-788-6 / 0-87011-788-2).

Disciplina Esporte – Ginástica Rítmica


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos
específicos. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de
planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas LEBRE, E.; ARAÚJO, C. Manual de ginástica rítmica. Porto:
Porto, 2006.
SANTOS, EVN.; LOURENÇO, MRA; GAIO, R. Composição
coreográfica em ginástica rítmica: do aprender ao fazer. Jundiaí:
Fontoura, 2010
GAIO, R. Ginástica rítmica: da iniciação ao alto nível. Jundiaí :
Fontoura, 2008
62

Disciplina Esporte – Ginástica de Trampolim


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos
específicos da Ginástica de Trampolim. Estimula o exercício da
elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da
modalidade.
Referências Básicas ARAUJO, Carlos. Manual Técnico e Pedagógico de Trampolins.
Porto: Editora do Porto, 2004.
BORTOLETO, M A. C. et al Introdução à pedagogia das
atividades circenses. Jundiaí: Editora Fontoura, 2008.
BROCHADO, Fernando Augusto. Fundamentos de Ginástica
Artística e de Trampolins. São Paulo: Editora Guanabara, 2005.

Disciplina Esporte – Handebol


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e
táticos (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes
situações de jogo). Tematiza as estratégias individuais e
coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e
aplicação das regras do handebol. Estimula o exercício da
elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da
modalidade.
Referências Básicas KRÖGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC para
iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte (ISBN: 85-7655-026-
1)
SANTOS, Ana Lúcia Padrão dos. Manual de mini-handebol. Phorte.
TENROLLER, Carlos Alberto. Handebol: teoria e prática. Sprint (ISBN:
857332192X)

Disciplina Esporte – Hóquei sobre Grama


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e
táticos (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes
situações de jogo, princípios do jogo). Tematiza as estratégias
individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o
conhecimento e aplicação das regras do Hóquei sobre Grama.
Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de
aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas CALLIONI, S. Hóckey: el aprendizaje a través del juego - como enseñar
el deporte hoy? - 1 ed. - Buenos Aires: Stadium, 2010.
63

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE HÓQUEI. Documento de Apoio do


ensino do hóquei na escola - Porto: Tipografia Meneses, 2010.
VIEIRA, S. ; FREITAS, A. O que é Beisebol, Softbol e Hóquei sobre
Grama - Rio de Janeiro: Casa da Palavra: COB, 2007.
Disciplina Esporte – Judô
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Tematiza conhecimentos básicos referentes à história do Judô.
Aborda o conhecimento e o ensino elementos técnicos e
táticos. Tematiza as estratégias de defesa e ataque. Estimula o
exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou
treinamento da modalidade.
Referências Básicas KANO, Jigoro. Judo kodokan. Cultrix (ISBN: 8531610233)
KANO, Jigoro. Kodokan judô. Kodansha International (ISBN:
0870116819)

Disciplina Esporte – Natação


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda os elementos fundamentais na natação (quatro estilos
competitivos, saídas e viradas), bem como seu ensino. Analisa e
discute os elementos básicos das regras da modalidade
esportiva. Estimula a elaboração e aplicação de exercícios para
o aprendizado da modalidade, enfatizando efeitos e
características do meio líquido.
Referências Básicas CATTEAU, R.; GAROFF, G. O ensino da natação. São Paulo:
Manole, 1990.
MAGLISCHO, E. W. Nadando ainda mais rápido. São Paulo:
Manole, 1999
PALMER, M. A ciência do ensino da natação. São Paulo:
Manole, 1990.

Disciplina Esporte – Orientação


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos
específicos do esporte Orientação. Estimula o exercício da
elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da
modalidade.
Referências Básicas CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ORIENTAÇÃO, Regras
Gerais e Orientação Pedestre: Santa Maria – RS – Brasil: CBO,
2005.
DORNELLES, J. O. F., O percurso de Orientação, 2ª edição,
Santa Maria – RS: Brasil, Editora Palotti, 2007.
64

ESPANHA. Secretaría de Estado de Educación. Deporte de


orientación: secretaría de estado de educación.. Madrid:
MEC/SEE, 1996.

Disciplina Esporte – Polo Aquático


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e
táticos. Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa
e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do
Polo Aquático. Estimula o exercício da elaboração e aplicação
de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas CATTEAU, R.; GAROFF, G. O ensino da natação. São Paulo:
Manole, 1990.
MAGLISCHO, E. W. Nadando ainda mais rápido. São Paulo:
Manole, 1999
PALMER, M. A ciência do ensino da natação. São Paulo:
Manole, 1990

Disciplina Esporte – Remo


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos
específicos do Remo. Estimula o exercício da elaboração e
aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas FREITAS, Silvia. O que é remo, canoagem e esqui aquático?
Casa da Palavra, 2007.
MOLINA, Carlos. Remo de competicion, Wanceulen, 1997.
CBRemo. Manual Técnico. Rio de Janeiro, 2010.

Disciplina Esporte – Rugby


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e
táticos do Rugby (tomadas de decisão, posicionamento nas
diferentes situações de jogo, princípios do jogo). Tematiza as
estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata
sobre o conhecimento e aplicação das regras do Rugby.
Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de
aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas CORLESS, Barrie. El Rugby. Madrid: Hispano Europea, 1995.
INTERNATIONAL RUGBY BOARD. Introdução ao Rugby-
Coaching Nível 1.
INTERNATIONAL RUGBY BOARD. Introduccón al arbitraje. s/d.
65

Disciplina Esporte IV – Tênis


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente
curricular)
Súmula Aborda, além do ensino dos fundamentos técnico-táticos (direita,
revés, saque, voleios, deslocamentos), os conhecimentos
básicos sobre a história do esporte, suas regras, o mini-tênis, e
o tênis em cadeira de rodas. Tematiza as diferentes estratégias
utilizadas para a elaboração de planos de aula (conteúdos e
metodologias aplicadas ao ensino do tênis). Estimula a
aplicação dos planos de aula em atividades práticas simuladas.
Referências Básicas BALBINOTTI, C. (Org.) O ensino do tênis: novas perspectivas
de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2009.
KRÖGER, C.; ROTH, K. Escola da bola: um abc para iniciantes
nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte, 2002.
TANI, G.; BENTO, J.; PETERSEN, R. Pedagogia do desporto.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Disciplina
Estatística Aplicada à Educação Física
Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento Pesquisa em Educação Física
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Aborda conceitos e modelos estatísticos e suas aplicações na
pesquisa científica e na avaliação em Educação Física.
Referências Básicas BARROS, M.V.G.; REIS, R.S. Análise de dados em atividade
física e saúde. Londrina: Midiograf, 2003.
CLEGG, F. Estatística para todos. Lisboa: Gradiva, 1995.
TRIOLA, M.F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: Atlas,
1999.

Disciplina
Metodologia da Pesquisa Bibliográfica *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 45 h
Ementa A evolução dos registros do conhecimento humano. As bibliotecas
como fontes de conhecimento e de informação e manuseio das
fontes de informação. Técnicas de leitura e elaboração dos
trabalhos científicos. Normalização da apresentação dos
trabalhos. Bibliotecas como fontes de conhecimento e da
informação. Metodologia da pesquisa bibliográfica.
Referências Básicas Rudio, Franz Victor - Introdução ao projeto de pesquisa científica -
Editora Vozes (ISBN: 8532600271)
Santos, Boaventura de Sousa - Pela mão de Alice :o social e o
político na pós-modernidade - Editora Cortez (ISBN: 8524905786)
VASCONCELOS, Eduardo Mourão - Complexidade e pesquisa
interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. - Editora
Petrópolis (ISBN: 85.326.2791-9)
*Disciplina do Departamento de Ciência da Informação
66

Disciplina Pesquisa em Ed. Física II


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física
Etapa Sem etapa
Caráter Eletiva
Carga horária 60 h
Ementa Trata de elaborar um projeto de pesquisa que cubra as
exigências metodológicas de um estudo de qualidade
acadêmica bem como identificar os pressupostos
epistemológicos inerentes à opção metodológica do projeto
proposto.
Referências Básicas BRACHT, Valter. Pesquisa em ação: educação física na escola.
Ijui: Editora Unijuí (ISBN: 85-7429-305-9)
FLICK, Uwe; COSTA, Joice Elias; CAREGNATO, Sonia Elisa -
Introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed (ISBN:
9788536317113)
LINCOLN, Yvonna S. et al. O planejamento da pesquisa
qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed (ISBN:
9788536306636
THOMAS, Jerry R. et al. Métodos de pesquisa em atividade
física. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536308647)
Molina
GAYA, A. metodologia da pesquisa em ciências do movimento
humano. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 978-85-363-1438-9)
MOLINA NETO, Vicente; TRIVINOS, Augusto Nibaldo Silva. A
pesquisa qualitativa na educação física: alternativas
metodológicas. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2010.

Disciplina Praticas Corporais em Saúde Mental


Eixo Formação Orientada para Lazer e Saúde
Núcleos de conhecimento
Etapa 9ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h
Ementa Aborda a organização da política de saúde mental no Brasil
considerando a perspectiva de desinstitucionalização, a
organização dos Centros de Atenção Psicossocial e a constituição
de redes de articulação com a rede de atenção básica. Discute a
potencialidade das práticas corporais como ferramenta
terapêutica em serviços de saúde mental. Instiga o uso das
práticas corporais como prática de cuidado de sujeitos portadores
de sofrimento psíquico e usuários de álcool e outras drogas.
Referências Básicas AMARANTE, Paulo. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de
Janeiro: Editora da Fiocruz, 2007.
COSTA, Clarice Moura; FIGUEIREDO, Ana Cristina. Oficinas
terapêuticas em saúde mental: sujeito, produção e cidadania. Rio
de Janeiro: Contra Capa, 2004.
LANCETTI, Antonio. Clínica peripatética. São Paulo: Hucitec,
2008.
67

Disciplina Práticas Integradas em Saúde I


Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Exercício Físico e Saúde
Etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h
Ementa Estudos e vivências multiprofissionais e interdisciplinares em
cenários de práticas no Sistema Único de Saúde-SUS.
Conhecimento e análise do território e dos serviços de saúde.
Proposição de ações compartilhadas em saúde a partir das
necessidades identificadas na e pela comunidade.
Referências Básicas MARTELETO, Regina Maria; STOTZ, Eduardo Navarro (Orgs.) -
Informação, saúde e redes sociais: diálogos de conhecimentos
nas comunidades da Maré - Editora Fiocruz;UFMG (ISBN: 1981-
6278)
TESSER, Carlos - Medicalização Social e Atenção à Saúde no
SUS. - Editora HUCITEC (ISBN: 9788570790118)
TRAD, Leny A. Bomfim - Família contemporânea e saúde:
significados, práticas e políticas públicas. - Editora Fiocruz
(ISBN: 9788575411971)

Disciplina
Psicologia da Educação – o Jogo I *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar
Etapa 8ª
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h
Ementa Jogo, brinquedo, brincadeira: questões etimológicas, históricas,
conceituais e culturais. As funções do jogo: teorias clássicas e
contemporâneas. Processos de subjetivação e ludicidade:
perspectiva psicanalítica, cognitiva e psicomotora. Jogo e cultura:
o papel do brinquedo na impregnação cultural da criança, cultura
lúdica, mídia e ludicidade, relações com tempo livre, recreação,
lazer e ócio.
Referências Básicas Piaget, Jean - A formação do símbolo na criança - Editora Zahar
Retondar, Jeferson José Moebus - Teoria do jogo: a dimensão
lúdica da existência humana - Editora Vozes (ISBN: 978-85-326-
3515-0)
Vigotsky, Lev Semenovich - A formação social da mente: o
desenvolvimento dos processos psicológicos superiores - Editora
Martins Fontes (ISBN: 978-85-336-2264-7)
*Disciplina do Departamento de Estudos Básicos
68

Disciplina Seminário Integrador das Habilitações Licenciatura e Bacharelado


em Educação Física
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h
Ementa Aborda a prática profissional em Educação Física no campo do
lazer, da saúde e do esporte a partir competências e habilidades
previstas para os componentes curriculares referentes às Práticas
Corporais, Lazer, Saúde e Desenvolvimento no/do Esporte.
Discute as competências e habilidades necessárias para atuar de
forma proficiente em serviços de saúde pública, em serviços de
lazer e nos serviços privados de orientação/treinamento de
práticas corporais, bem como no ensino/treinamento de
modalidades esportivas. Estimula o reconhecimento e as
possibilidades de articulação entre a prática profissional em
Educação Física no ambiente escolar e ambientes extraescolares,
bem como o desenvolvimento do pensamento crítico sobre a
produção do conhecimento na área.
Referências Básicas FRAGA, A.B.; MAZO, J.Z.; STIGGER, M. P.; GOELLNER, S. V. (Org.).
Políticas de lazer e saúde em espaços urbanos. Porto Alegre: Gênese,
2009.
HARRIS, Janet C.; HOFFMAN, Shirl J. O estudo da atividade física. Porto
Alegre: Artmed, 2002.

Disciplina
Tópicos Especiais em Educação Física I
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h
Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física
(podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos
em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e
sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela
Comgrad-EFI
Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas
propostos

Disciplina
Tópicos Especiais em Educação Física II
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física
(podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos
em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e
sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela
Comgrad-EFI
Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas
propostos
69

Disciplina
Tópicos Especiais em Educação Física III
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física
(podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos
em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e
sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela
Comgrad-EFI
Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas
propostos

Disciplina
Tópicos Especiais em Educação Física IV
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física
(podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos
em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e
sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela
Comgrad-EFI
Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas
propostos

Disciplina
Tópicos Especiais em Praticas Corporais e Saúde I
Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte
Núcleos de conhecimento
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 20 h
Ementa Aborda temas da atualidade na área.
Referências Básicas A serem definidas de acordo com a temática

Disciplina
Tópicos Especiais em Praticas Corporais e Saúde II
Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte
Núcleos de conhecimento
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 45 h
Ementa Aborda temas da atualidade na área.
Referências Básicas A serem definidas de acordo com a temática

Disciplina
Tópicos Especiais em Praticas Corporais e Saúde III
Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte
Núcleos de conhecimento
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
70

Carga horária 60 h
Ementa Aborda temas da atualidade na área.
Referências Básicas A serem definidas de acordo com a temática

Disciplina
Tópicos Especiais em Esporte I
Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte
Núcleos de conhecimento
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h
Ementa Aborda temas da atualidade na área.
Referências Básicas A serem definidas de acordo com a temática

Disciplina
Tópicos Especiais em Esporte II
Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte
Núcleos de conhecimento
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 45 h
Ementa Aborda temas da atualidade na área.
Referências Básicas A serem definidas de acordo com a temática

Disciplina
Tópicos Especiais em Esporte III
Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte
Núcleos de conhecimento
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Aborda temas da atualidade na área.
Referências Básicas A serem definidas de acordo com a temática
71

5 ESTÁGIOS PROFISSIONAIS

A UFRGS, através da Resolução nº 40/2016 do CEPE UFRGS, prevê a


possibilidade do estudante realizar estágio não obrigatório, desde a segunda
etapa do curso de graduação. Para realização desta modalidade de
estágio, é obrigatória a existência de um instrumento jurídico, na
modalidade de Convênio, entre a UFRGS e entes públicos e privados, no
qual devem estar acordadas todas as condições do estágio. Além disso, é
necessário um plano de atividades previamente aprovado pela COMGRAD. O
estágio não obrigatório no âmbito do curso de Bacharelado em Educação
Física é coordenado e acompanhado pela COMGRAD e conta com
orientação de professores assistentes sociais do curso, os quais realizam
reuniões mensais de supervisão com os estagiários no sentido de estabelecer
relações entre a vivência em campo de estágio e os conteúdos curriculares
do curso de Bacharelado em Educação Física.
Já os estágios curriculares obrigatórios são oferecidos a partir da 9ª
etapa do currículo por meio de ações integradas com diferentes instituições.
O estudante poderá escolher a área de realização do estágio profissional
(obrigatório – 150 h): Saúde e Lazer OU Esporte e Lazer.
Será facultado ao discente a realização de estágio curricular não
obrigatório, devidamente orientado por um professor da unidade, de acordo
com a Lei Nº11.7888/2008 e de critérios acadêmicos estabelecidos pela
UFRGS.
Os estágios são – atualmente – realizados em diferentes instituições e
em diversos campos extra-escolares, dentre os quais: serviços em saúde,
academias de musculação, clubes esportivos, espaços de lazer e outros.
Também poderão ser utilizados espaços próprios da ESEFID como
ambiente de realização do estágio obrigatório do Bacharelado em Educação
Física, por meio de parcerias com os projetos de extensão da Unidade.

6 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A Resolução 9/2012 da COMGRAD EFI normatiza as atividades


complementares dos estudantes do Bacharelado em Educação Física.
72

No âmbito da Universidade, as atividades complementares são


regidas pela Resolução 24/2006 do CEPE UFRGS.
No Curso de Bacharelado em Educação Física estão previstas 300
horas de Atividades Complementares (20 créditos) tendo por objetivo incentivar
o estudante a expandir sua formação acadêmica para além das atividades de
ensino desenvolvidas no âmbito dos núcleos de conhecimento constituintes da
presente organização curricular.
Conforme a Resolução 24/2006 do CEPE/UFRGS e Resolução
específica da COMGRAD/EFI o estudante pode converter a carga horária
realizada em diversas atividades, no contexto da extensão universitária,
pesquisa, estudos independentes, entre outros, em atividades
complementares. O estudante deve reunir os documentos que comprovem a
realização de tais atividades e abrir um processo junto ao Departamento de
Consultoria em Registros Discentes (DECORDI), solicitando à Comissão de
Graduação a análise de tais documentos e registro da carga horária
homologada no Sistema de Graduação da Universidade.

7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM


E DO PROJETO PEDAGÓGICO

7.1 CONCEPÇÃO GERAL – BASE TEÓRICA

De acordo com Pacheco (2002), avaliar é olhar a partir de determinados


critérios já que não é possível saber se algo está adequado ou inadequado,
apto ou inapto, se não houver clara identificação daquilo que se considera o
parâmetro almejado. Avaliar, de certa forma é também medir (HOFFMAN,
1991), ainda que isso seja feito de diferentes formas com diferentes objetivos.
Uma quantificação, algumas vezes empregada na avaliação, aliada a outras
estratégias de cunho qualitativo, pode oferecer importantes subsídios para os
encaminhamentos que venham a ser desencadeados ao longo de um processo
avaliativo
Nesta proposta curricular, a avaliação é um processo contínuo, e não um
ponto de chegada. É tomar uma decisão no sentido de saber aonde se quer
chegar, identificar o que não está adequado, quantificar satisfações,
73

insatisfações e expectativas. É também uma forma de subsidiar mudanças


positivas em prol de uma meta que se deseja alcançar. É uma forma tanto de
analisar o rendimento dos alunos, como também a metodologia do ensino,
especialmente quando um currículo é inspirado em competências e
habilidades, como é o caso da presente proposta da ESEFID/UFRGS.
Apesar de vasta literatura a respeito, destacadamente a vasta produção
de Philippe Perrenoud, ainda pairam dúvidas sobre o termo “competência” em
contraposição a “habilidades”. Pode-se dizer que as habilidades estão
associadas ao saber fazer indicando uma capacidade adquirida. Alguns
exemplos de habilidades podem ser a) Identificar variáveis; b) compreender
fenômenos; c) relacionar informações; d) analisar situações-problema e propor
soluções adequadas. As competências são um conjunto de habilidades
harmonicamente desenvolvidas e que caracterizam uma função/profissão
específica, no caso o professor de Educação Física.
Neste sentido uma competência é a capacidade para solucionar
situações complexas que exijam conhecimentos e habilidades de diversas
naturezas. A Competência é um atributo do sujeito e não da situação
complexa. No caso da avaliação, é essencial diferenciarmos competência e
desempenho, pois revela graus de eficiência baseado em critérios
estabelecidos. Assim as habilidades devem ser desenvolvidas na busca das
competências. Uma mesma habilidade pode contribuir para competências
diferentes. No PPC da ESEF-UFRGS existe a indicação das competências
retiradas da consulta à comunidade em diferentes momentos.
Mas trabalhar com competências significa uma mudança epistemológica
com a formatação de ensino fundada na compartimentalização do saber em
disciplinas, para um conhecimento fundamentado na transdisciplinaridade. A
disciplina tem importante função organizacional no conhecimento humano,
institui-se mediante demarcação, divisão e especialização ação profissional,
respondendo a distintos domínios determinados pelo paradigma dominante.
Cada grupo de especialistas em determinada disciplina tem em conta suas
fronteiras, a linguagem por meio da qual se estrutura e se expande, com
teorias e técnicas próprias utilizadas em suas investigações. Tudo isso pode
manifestar tendência à uma autonomia exacerbada cuja face mais deturpada é
74

o enclausuramento da complexidade da realidade ao conceito dogmático de


respectiva disciplina
Porém existem organismos, sistemas, fatos, ações, elementos, que se
constituem objeto de estudo de mais de uma disciplina. Sobre a base dessa
característica podem desenvolver-se investigações e práticas docentes das
quais participem os professores-investigadores como representantes de cada
uma dessas disciplinas. Nesse caso, o trabalho investigativo se emoldura nos
limites da multidisciplinaridade. O domínio de cada disciplina serve para
aprofundar e enriquecer os conhecimentos das demais. No entanto, a
finalidade está inscrita no marco dos objetivos de cada uma, separadamente.
Os muros diminuem sua altura, mas ainda permanecem os territórios
delimitados.
A interdisciplinaridade é outro nível de colaboração, em grau superior
a multidisciplinaridade e ocorre quando durante o desenvolvimento de ação
docente afim entre os especialistas de distintas disciplinas se estabelece
transferência de conhecimentos, habilidades, propósitos, instrumentos e
tarefas. Serve como um modelo de elo no marco da preservação das
particularidades de cada especialidade. Apesar das ligações que possam
ocorrer, ainda não é sinônimo de transdisciplinaridade de uma aprendizagem
por competências.
Uma transdisciplinaridade, que se manifesta como fruto do
desenvolvimento atual da ciência e tecnologia, se refere ao conhecimento que
ultrapassa a área das disciplinas, não implicando qualquer ataque aos
fundamentos disciplinares e muito menos aos seus especialistas. Antes,
porém, sugere a cooperação entre eles, a interdependência e a integração para
o desenvolvimento de competências.
Essa interação propicia transformações nas diversas relações,
sobretudo nas do conhecimento e requer da parte do docente uma visão ampla
e sistêmica da realidade, assim como experiência em dinâmicas
interdisciplinares, com o objetivo de superar os limites anteriores dos âmbitos
disciplinares. Não pode, e não deve reduzir-se a um intercâmbio entre
profissionais de diferentes áreas muito menos a confrontação de disciplinas e
atividades.
75

A transdisciplinaridade, apesar de ser uma consequência do


desenvolvimento científico-tecnológico atual, não pode ser vista como um
processo espontâneo. Para alcançá-la é imprescindível a ação consciente dos
indivíduos que neste processo se envolvem. Isso se refere às pessoas,
instituições, organizações, setores populacionais e a sociedade em conjunto.
Sem menosprezar a importância de nenhum componente, não existe dúvida
em afirmar que o papel de protagonista corresponde ao setor educacional
com suas instituições, e em especial, aos docentes. As instituições de ensino
superior não podem estar alheias às mudanças no processo de criação,
transferência e uso do conhecimento, fundamentadas no reconhecimento da
complexidade, multidimensionalidade e globalidade/localizada de qualquer
objeto de conhecimento.
A educação superior tem a missão de preparar profissionais aptos a
buscarem sua auto-superação como especialistas durante toda a vida. Para
êxito desta realização contribui a formação de uma visão ampla e um
pensamento criativo, apto para dar respostas não previstas a situações
imprevisíveis, e capaz de adaptar-se ativamente a novas situações. Isto seria
facilitado se os egressos da universidade já estivessem acostumados a
assimilar conhecimentos transdisciplinares e preparados para dispor deles,
num processo de avaliação de competências.
Uma formação transdisciplinar na educação superior é um propósito de
ampla envergadura. Sua dimensão requer uma série de exigências. Entre elas
as mais importantes são o enfoque sistêmico e a integração dos conteúdos,
ambas relacionadas entre si através das competências.
O enfoque sistêmico propõe compreender o objeto de estudo como um
sistema e por sua vez como componente de um sistema mais amplo. A
integração dos conteúdos através das competências não pode ser concebida
como uma mescla ou fusão arbitrária. É ver o todo tendo em conta seus
componentes ou através de diversas especializações.
A prática (docente) deve incluir, além do conteúdo, o processo de
geração de novos conhecimentos e sua utilização. Uma via efetiva para
conseguir esta integração é a elaboração de atividades relacionadas com
textos reais, que mostrem aos alunos:
76

1- os pontos comuns a diversas especialidades com relação a objetivos,


tarefas e problemas;
2- a necessidade de dar uma nova conotação aos conceitos mais
usados e de assimilar outros novos ou aparentemente alheios à sua disciplina.

Seu efeito dependeria, em grande parte, do trabalho do professor para


despertar nos alunos o interesse por novas relações e a disposição de
conseguir outros avanços. Assim, dotará o processo de significado e porá fim
às atitudes mecanicistas. A criatividade deverá ser constante no seu trabalho.
Deve ser propósito de o professor garantir que cada aluno seja capaz de
criar e caminhar com independência. A integração deve abarcar a relação
teoria-prática. Semelhante ao enfoque sistêmico, a integração deve ampliar sua
presença em toda estrutura curricular: a tarefa docente, o tema, a disciplina, a
carreira. É preciso repensar suas dimensões e seus vínculos com outras
profissões não afins. É necessário lutar contra o isolamento de especialidades.
Assim, uma avaliação num currículo baseado em competências deve
estruturar-se em alguns procedimentos comuns e suficientemente elaborados a
partir das singularidades de cada prática docente e do conjunto de
conhecimentos no desenvolvimento de determinadas competências:

1) Situação Desafiadora – O docente precisa desafiar o aluno com


situações e/ou problemas que mantenham sua atenção e motivação na busca
da resolução da mesma. Situações demasiadamente complexas sem o
domínio de alguns pré-requisitos podem provocar desistências do processo de
aprendizagem por entenderem a mesma muito além de suas condições
momentâneas de resolução. No extremo oposto uma situação
demasiadamente simples desencadeia um desinteresse pela não exigência em
níveis adequados de suas habilidades existentes.
2) Valor sócio-cultural - Buscar a maior proximidade possível com
a realidade. Se possível, simular esta realidade ou realização de tarefas
conjuntas nos contextos de atuação do futuro acadêmico.
77

3) Nível Crescente De Dificuldade Solucionar um problema


utilizando-se da Elaboração de hipóteses; Transferências de habilidades ou
conhecimentos anteriores; Tomar decisões e Avaliar o resultado alcançado
através da evocação de saberes dos conteúdos, habilidades e competências.
4) Aprendizagem em diferentes níveis - Aprendizagem
procedimental a)Seqüência de ações rotineiras; b) Associações e repetições
levam à automatização e Aprendizagem estratégica a) Planejamento, decisões,
controle e adaptação b)Reflexão e consciência para a reestruturação de nova
ação.
5) Aspectos cognitivos: a) Autogestão do processo de
aprendizagem; b) Tornar-se ativo, construtivo e reflexivo
6) Contextualizar - Possibilitar a “tradução” do conteúdo e facilitar a
demonstração de exemplos; Equalizar a linguagem em uso aproximando-a dos
exemplos apresentados

Assim, a partir deste procedimento inicial cada docente pode questionar-


se sobre suas referências para avaliar, refletindo sobre estes tópicos:

1) Parâmetros: Que peso devo dar à avaliação dos conteúdos? Como


vou avaliá-los? A demonstração da competência é suficiente para a avaliação
dos conteúdos ou vou avaliá-los em separado?
2. Diversificação de estratégias
3. Negociação, que se caracteriza por: a. Facilitar a auto-análise e a
auto-crítica; b. Deixar claros objetivos e métodos; c. Estar em constante
reconstrução.
4. Tarefas contextualizadas
5. Problemas complexos
6. Conhecimento prévio da tarefa e de suas exigências
7. Avalia ações cognitivas e metacognitivas focada nos erros relativos à
construção das competências
8. A auto-avaliação é parte integrante deste processo
10. Os procedimentos, condições e apoio devem ser iguais para todos
78

A Avaliação neste sentido é valiosa estratégia de mediação da


aprendizagem. Nesse sentido, ela deve encorajar o aluno a reorganizar o seu
saber; colocar aluno e professor em movimento de busca de sua auto-
superação e favorecer a construção de sentido. De acordo com Hoffman
(1991), o maior desafio é a tomada de consciência por parte do professor com
relação a sua prática. É promover a transição da ação coercitiva para a ação
educativa.

7.2 OPERACIONALIZAÇÃO

O sistema de avaliação do processo de ensino-aprendizagem do curso


de Bacharelado em Educação Física da UFRGS tem como pressuposto o
conceito de avaliação processual e formativa. A aprovação está vinculada ao
desempenho satisfatório em todas as atividades curriculares e ao cumprimento
de 75% de presença em cada atividade curricular por semestre (conforme o
Regimento da Universidade e Resolução CEPE/UFRGS nº11/2013 e
Regimento Geral, artigos 134, 135 e 136).
A avaliação deverá ser realizada no decorrer de cada uma das
atividades propostas nas diversas atividades de ensino. Não serão enfatizados
os aspectos quantitativos, nem conhecimentos isolados,mas a aquisição de
competências e habilidades previstas para a atividade em consonância com as
habilidades e competências previstas para o egresso deste curso. O conceito
final a ser atribuído ao aluno em cada uma das disciplinas e estágios levará
como referência as habilidades, competências e conteúdos desenvolvidos. A
aprovação no curso dar-se-á por aprovação em todas as atividades
obrigatórias e eletivas, bem como a integralização da carga horária de
atividades complementares.
Conforme Resolução CEPE/UFRGS nº11/2013 , a aprovação nas
atividades de ensino dependerá do resultado das avaliações efetuadas ao
longo de seu período de realização, na forma prevista no Plano de Ensino,
sendo o resultado global expresso em conceito, conforme estabelecido pelo
Regimento Geral da Universidade.
79

Art. 44 - A aprovação ou reprovação em Atividade de Ensino dependerá do


resultado de avaliações efetuadas necessariamente ao longo de todo o período
letivo, na forma prevista no Plano de Ensino, sendo o resultado global expresso
em conceito, conforme estabelecido pelo Regimento Geral da Universidade.
§1º – São conceitos de aprovação: A, B e C, correspondendo respectivamente
a aproveitamento Ótimo, Bom e Regular.
§2º – São conceitos de reprovação: D e FF. O conceito D será atribuído por
desempenho acadêmico insatisfatório, e o conceito FF por falta de frequência
em mais de 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária prevista para a
Atividade de Ensino no seu Plano de Ensino.
§3º – Desempenhos insatisfatórios parciais não podem antecipadamente
implicar reprovação do discente.
§4º – É assegurado ao discente vista aos documentos referentes a sua
avaliação.
§5º – A Universidade deverá manter em seus assentamentos internos todos os
registros do histórico do discente.

Ainda o Regimento Geral, artigos 134, 135 e 136 destaca:


Art. 134 - É obrigatória a freqüência dos alunos às atividades didáticas,
considerando-se reprovado aquele que, ao término do período letivo, houver
deixado de freqüentar mais de 25 % (vinte e cinco porcento) da carga horária
prevista no plano da disciplina.
Art. 135 - Caberá ao professor de cada disciplina apresentar as conclusões
sobre o desempenho do aluno no período letivo, adotando, no relatório de
conceitos, que será encaminhado pelo Departamento à correspondente Pró-
Reitoria, os seguintes códigos:
A - Conceito Ótimo;
B - Conceito Bom;
C - Conceito Regular;
D - Conceito Insatisfatório;
FF - Falta de Freqüência.
§ 1º - O CEPE disciplinará as situações em que possa ser concedido ao aluno
completar as exigências previstas no plano de uma disciplina, quando se tratar
de deficiências parciais suscetíveis de recuperação a curto prazo,
assegurando, em qualquer caso, que o registro definitivo do aproveitamento do
aluno se faça com suficiente antecedência em relação ao início da matrícula do
período seguinte.
§ 2º - A não informação de conceito em qualquer disciplina fica restrita aos
casos previstos em lei, devidamente comprovados, cabendo ao Departamento
encaminhar ao órgão competente, juntamente com o Relatório de Conceitos,
ofício individualizado indicando a circunstância e a justificativa para a não
informação.
§ 3º - O aluno que houver obtido conceito final: Ótimo (A), Bom (B) ou Regular
(C), fará jus ao número correspondente de créditos da disciplina.
Art. 136 - O aluno poderá solicitar revisão do conceito final que lhe for atribuído,
até setenta e duas horas após a publicação do mesmo pelo Departamento
correspondente, através de requerimento fundamentado, dirigido à chefia do
Departamento.
Parágrafo único - Da decisão do professor caberá, exclusivamente por motivo
de interpretação ou descumprimento de formalidade ou procedimento previstos
no Estatuto, neste Regimento Geral ou no Plano de Ensino, recurso ao
Departamento e, da decisão deste, como instância final, recurso à Comissão
de Graduação do Curso

Dada a diversidade de disciplinas de cunho teórico e prático, os


procedimentos de avaliação são diversos. De um modo geral, os docentes
adotam variados instrumentos avaliativos tais como provas sobre o conteúdo
aplicado, apresentação de trabalhos de conclusão de disciplina, portfólio,
80

trabalhos escritos em grupo e individualmente, apresentação de seminários,


relatórios de observação da prática, fichas de leitura. A avaliação processual,
realizada com diversos instrumentos, possibilita um acompanhamento mais
qualificado do processo de aprendizagem e possibilita a realização da
intervenção pedagógica direcionada à superação das dificuldades percebidas.
A participação em aula, assiduidade, freqüência dos estudantes também são
considerados, por alguns docentes, fatores intervenientes no processo
avaliativo.
Ao término de cada semestre letivo os discentes podem realizar a
avaliação das atividades de ensino através de formulário padrão da
Universidade disponível na internet (portal do aluno). Esse instrumento
possibilita aos discentes a expressão de suas opiniões relacionadas ao
desenvolvimento das disciplinas com vistas ao aperfeiçoamento constante do
ensino, do currículo e da infraestrutura do curso. Antes do início do semestre
subsequente, cada docente pode acessar o relatório de avaliação das
disciplinas que ministrou, construído a partir das respostas dos discentes. É
possibilitada à Coordenação da Comissão de Graduação o acesso aos
relatórios, preenchidos pelos discentes, de todas as disciplinas do curso e os
resultados são analisados nas reuniões da Comissão de Graduação do Curso.
A ESEFID da UFRGS conta com o Núcleo de Avaliação da Unidade –
NAU – que é composto por integrantes dos diferentes segmentos desta
Unidade, conforme Portaria de Nº 6443 de 06 de dezembro de 2011 da
UFRGS e a Portaria Nº 6 de 18/05/2016, da Escola de Educação Física,
Fisioterapia e Dança.
O sistema de avaliação do curso terá como objetivo estimular um
processo contínuo e sistemático de avaliação interna que utilizará metodologias
e critérios para o acompanhamento das relações de ensino aprendizagem em
desenvolvimento, atendendo as demandas do perfil de egresso almejado pelo
Projeto Político Pedagógico do Curso e as demandas da sociedade no que se
refere à atuação do Bacharel em Educação Física.
Quanto à sua organização: Internamente, possui uma Comissão de
Graduação, com a coordenação do curso e suas representações. Neste nível,
são resolvidas questões de caráter interno ao andamento do curso. Para as
81

questões de caráter institucional, a Comissão de Graduação se dirige


diretamente à Direção e ao Conselho da Unidade do Instituto, Faculdade,
Escola/UFRGS. Dessa instância, questões de reconhecimento interno passam
pela Câmara de Graduação (CAMGRAD/UFRGS) e pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão da Universidade (CEPE/UFRGS). Questões relacionadas
ao registro acadêmico são resolvidas pelo Departamento de Consultoria em
Registros Discentes (DECORDI/UFRGS); já as relacionadas ao suporte
tecnológico, encaminhadas ao Centro de Processamento de Dados
(CPD/UFRGS), e as relacionadas com ENADE e solicitação de
Reconhecimento/ Renovação de Reconhecimento de Cursos com a Secretaria
de Avaliação Institucional (SAI).

Autoavaliação da UFRGS:
A UFRGS, nos termos da lei, conta com uma Comissão Própria de
Avaliação (CPA) que é responsável pela coordenação e pela articulação das
diversas ações de avaliação desenvolvidas pela UFRGS, sejam elas demandas
internas ou externas.
A UFRGS tem tradição em avaliação interna e externa iniciada com a
implementação, em 1994, do Programa de Avaliação Institucional –
PAIUFRGS, vinculado ao PAIUB, desenvolvido ao longo de quatro anos, e
mantido através do PAIPUFRGS - 2º Ciclo Avaliativo, iniciado em 2002, cuja
meta principal foi avaliar o cumprimento da missão da Universidade na sua
finalidade de educação e produção dos conhecimentos integrados no ensino,
na pesquisa, na extensão, na gestão acadêmica e administrativa, em cada
Unidade Acadêmica, tendo por base os princípios da Pertinência Social e da
Excelência sem Excludência.
A partir da aprovação da Lei nº. 10.861/2004 (SINAES), a UFRGS
iniciou um movimento de articulação do PAIPUFRGS – 2º Ciclo Avaliativo,
encontrando-se, atualmente, no 12º Ciclo Avaliativo. Assim, a avaliação interna
da UFRGS passou a ser regida pelo Programa PAIPUFRGS/SINAES,
mantendo o cerne do programa existente e ampliando-o com as concepções da
Lei.
82

O Sistema de Autoavaliação da UFRGS prevê a avaliação das dez


dimensões do SINAES, dentre elas a avaliação do docente pelos discentes.
Conforme instrumento de avaliação da UFRGS, disponível através do portal
eletrônico (portal do aluno e do professor), ao final de cada semestre letivo, os
alunos avaliam os professores no exercício de suas atividades de ensino. É
importante ressaltar que tal Sistema de Avaliação possui uma série histórica
desde o segundo semestre de 2006, e que apresenta seus resultados de
diferentes formas: por disciplina, por departamento, por curso e geral da
Instituição.
A Secretaria de Avaliação Institucional disponibiliza informações
referentes à avaliação dos cursos através do Painel da Qualidade, disponível
no site: http://www.ufrgs.br/sai/dados-resultados/painel-qualidade.
A Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da UFRGS tem um
Núcleo de Avaliação de Unidade (NAU), que é órgão assessor do Conselho da
Unidade e é composto por dois professores de cada Departamento que
compõe a Unidade, dois técnicos administrativos e um discente representante
de cada curso de graduação da unidade. As atribuições da CPA, do NAU e da
SAI constam em Regimento interno da CPA (Decisão nº 184/2009). O NAU da
ESEFID realizou um levantamento de dados e constatação das situações mais
problemáticas da Unidade para fins de planejamento das futuras ações da
Unidade.
De forma mais específica, o curso de Bacharelado em Educação Física
da UFRGS vem estabelecendo uma sistemática de autoavaliação, nos últimos
anos, com a participação de todos os segmentos da comunidade universitária,
dentre os quais destacam-se os debates desenvolvidos pela representação
discente através do Diretório Acadêmico - DA, as reuniões administrativo-
pedagógicas com a perspectiva de discutir o movimento de reformulação e
implantação curricular e o Núcleo de Avaliação da Unidade – NAU, este,
com o propósito de “avaliar o fazer pedagógico, o currículo em sua perspectiva
mais ampla, as ações, a percepções e as intenções que se apresentam no
cotidiano institucional.”(Relatório 2012, p.4).
Nas suas últimas ações o NAU vem empreendendo um processo de
auto avaliação, desenvolvido em etapas, sendo que na primeira etapa, de
83

março a maio de 2009, foi realizada uma caracterização inicial da Unidade, a


partir do mapeamento dos diferentes setores, cursos, recursos físicos ,
humanos e interfaces estabelecidas.
A segunda etapa, realizada de junho de 2009 a junho de 2010
teve como eixos norteadores: planejamento, estrutura, valorização profissional
e comunicação, através da técnica de grupos focais envolvendo
coordenadores, representantes docentes, representantes discentes, secretários
funcionários da UFRGS, funcionários terceirizados e bolsistas.
A terceira etapa contemplou os cursos de Educação Física , Fisioterapia
e Dança, considerando o processo de reformulação curricular iniciado nos
cursos de Educação Física e o momento de avaliação externa previsto para
2011. A quarta etapa de trabalho desenvolvida de março a dezembro de
2012, teve como objetivo analisar o processo de implantação do novo
currículo dos cursos de Educação Física, implementada em fevereiro do
referido ano. Nas análises dos resultados verificou-se que apesar do curso ter
um currículo novo planejado, na prática, as mudanças são ainda incipientes.
Há um caminho a percorrer no sentido de romper com antigas práticas e
abrir espaço para transformações nas concepções de ensino e
aprendizagem. A partir daí, o currículo poderá avançar, transformar-se
em algo vivo, dinâmico, perceptível para todos os sujeitos nele envolvidos.
Sublinhamos que as práticas de avaliação internas realizadas pelo NAU
permanecerão ocorrendo e a análise das informações presentes servirão de
permanente observação e acompanhamento de nossas ações, de maneira
concomitante aos dados e informações das avaliações externas, para que
possamos orientar nossas práticas de gestão e de formação de professores.
Anualmente o processo avaliativo do NAU é repetido e o NAU da ESEFID é
reconhecido e é exemplo de empenho frente a comunidade Universitária da
UFRGS.
84

7.3 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE

Conforme Portaria de Nº 6443 de 06 de dezembro de 2011 da UFRGS,


o NDE tem como finalidade contribuir para a elaboração e permanente revisão
dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, além de apoiar seu
funcionamento, tendo um caráter consultivo e não-deliberativo. Art.3º - São
atribuições do NDE:
I – Avaliar periodicamente o cumprimento dos objetivos do curso contidos em
seu projeto pedagógico;
II – Manter canais de comunicação com os discentes, docentes, egressos e
servidores técnico-administrativos do curso, acolhendo suas demandas e
sugestões no que concerne à elaboração e à execução do PPC;
III – Valorizar mecanismos de flexibilização e integração curricular no
estabelecimento das atividades curriculares a serem exigidas para
diplomação;
IV – Incentivar a introdução de atividades curriculares inovadoras que
respondam às dinâmicas dos campos profissional e acadêmicos relacionados
ao curso;
V – Discutir as relações do PPC com projetos de pesquisa e de extensão,
programas acadêmicos de bolsas e monitorias, entre outras iniciativas
acadêmicas, incentivando a execução de programas e projetos que
contribuam para a formação do aluno de graduação e estejam ligados aos
propósitos do PPC;
VI – Encaminhar à Comissão de Graduação do curso e a outras instâncias
competentes sugestões relativas ao PPC e à sua execução;
VII – Efetuar a permanente avaliação do curso, visando garantir melhorias
contínuas da sua qualidade, bem como a execução das demandas internas e
externas de processos institucionalizados de avaliação e de regulação.

A portaria nº6, de 28 de março de 2017, da Escola de Educação Física,


Fisioterapia e Dança designa os professores Fabiano Bossle, Martha Maria
Roessler, José Cícero Moraes, Janice Zarpellon Mazo, Ronei da Silveira Pinto
e o Coordenador da COMGRAD, Rogério da Cunha Voser, todos Doutores,
para comporem, sob a coordenação do primeiro, o Núcleo Docente
Estruturante do curso de Educação Física, de caráter consultivo e não-
deliberativo, para atuar de forma auxiliar a respectiva Comissão de Graduação,
de acordo com as atribuições previstas no artigo 2º da referida Portaria.
O NDE realiza reuniões ordinárias semestrais com a Comissão de
Graduação e com o Departamento de Educação Física e, sempre que
necessário, é consultado, sobretudo no que tange às vagas de concursos para
docentes, o andamento do currículo do curso e a plataforma curricular
proposta.
85

8 INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

A ESEFID possui reconhecida estrutura de pesquisa e extensão,


possibilitando que seus alunos de graduação atuem de modo inequívoco tanto
com bolsas, quanto voluntários nesses projetos. Esta atuação pode ser
exemplificada pela participação de seus alunos nos Salões de Extensão e de
Iniciação Científica da UFRGS e de outras instituições. As possibilidades de
atuação, desde o início do curso, em projetos e programas de extensão, levam,
também, à participação dos alunos em alguns dos inúmeros grupos de
pesquisa da ESEF, já que há forte relação entre os Grupos de Pesquisa e os
Projetos de Extensão. Deste modo, ao participar de um projeto de extensão, o
acadêmico já se vê confrontado com problemas de pesquisa relacionados à
prática profissional em Educação Física.
Em relação à estrutura de pesquisa, cabe ressaltar a significativa
contribuição da ESEFID para a construção do campo da educação física
brasileira, pois está entre as primeiras instituições formadoras de professores e
professoras de educação física no país. Gradativamente a ESEFID conquistou
espaço no cenário nacional, principalmente pela tradição de pesquisa do
Laboratório de Pesquisa do Exercício (LAPEX), criado no princípio da década
de 1970. A estrutura oferecida pelo LAPEX foi um marco importante no
incentivo a configuração de uma vocação para a pesquisa acadêmica na
ESEFID/UFRGS, como também para a capacitação e treinamento de
profissionais da América do Sul e Espanha. O destaque conquistado pelo
LAPEX no panorama da educação física nacional contribuiu para que a
ESEFID/UFRGS incorporasse um Centro de Excelência Esportiva (CENESP),
em 1997. A pesquisa também é incentivada na ESEFID pelo Centro de
Memória do Esporte (CEME), inaugurado em dezembro de 1996. O CEME foi
criado com a missão de preservar a memória da educação física e dos
esportes no estado do Rio Grande do Sul e promover atividades de pesquisa,
extensão e ensino. A criação do CEME foi uma iniciativa pioneira na educação
física brasileira, que serviu de referência para outras escolas de educação
física construir seus centros de memória. Ao longo dos mais de 10 anos de
existência, o CEME reuniu um importante acervo sobre esporte, educação
física, lazer e dança no Brasil. Este Centro tem se constituído num importante
86

local de pesquisa, seja pelas próprias produções, seja por se configurar como
espaço de consulta para pesquisadores que investigam as práticas corporais
sistematizadas. Em 2009, o CEME mudou para um novo espaço constituído de
sala de acervo, sala de exposições, sala de estudos e reuniões e sala de aula.
Outro convênio que vem beneficiando em particular os acadêmicos da ESEFID
foi celebrado entre o Ministério do Esporte e a UFRGS no mês de dezembro de
2005 para implantação do Centro de Desenvolvimento do Esporte e Lazer na
Escola de Educação Física (CEDES). Desde sua instalação, o núcleo da REDE
CEDES instalado na ESEFID tem conquistado aprovação de seus projetos de
pesquisa nos editais anuais da Rede. O projeto aprovado em 2009 envolve
cinco professores permanentes do PPGCHM além de seus alunos de
doutorado, mestrado e graduação vinculados aos grupos específicos de
pesquisa.
Dentre os Grupos de Pesquisa da ESEF, dos quais os alunos de
graduação participam ativamente, listam-se: Grupo de Investigação da
Mecânica do Movimento (BIOMEC), Grupo de Estudos Qualitativos Formação
de Professores e Prática Pedagógica em Educação Física e Ciências do
Esporte (F3P-EFICE), Grupo de Estudos em Fisiologia e Bioquímica do
Exercício (GEFEX), Grupo de Estudos Socioculturais em Educação Física
(GESEF), Grupo Interinstitucional de Estudos Olímpicos (GIEO), Grupo de
Pesquisa em Atividades Aquáticas e Terrestres (GPAT), Grupo de Pesquisas
em Biomecânica e Cinesiologia (GPBiC), Grupo de Pesquisa em Esportes
Aquáticos (GPEA), Grupo de Estudos sobre Cultura e Corpo (GRECCO),
Grupo de Intervenções Motoras, Grupo de Pesquisa em Mecânica e Energética
da Locomoção Terrestre (LOCOMOTION), Núcleo de Estudos em História e
Memória do Esporte (NEHME), Núcleo de Pesquisa em Políticas Públicas de
Esporte e Lazer da Cidade (NUPÉ DA CIDADE), Núcleo de Estudos em
Pedagogia e Psicologia do Esporte (NP3), Postura Corporal e Qualidade do
Movimento (PCQM), Políticas de Formação em Educação Física e Saúde
(POLIFES), Grupo de Estudos em Arte, Corpo e Educação (GRACE) e Projeto
Esporte Brasil (PRO-ESP-BR).
Em relação às atividades de Pós-Graduação, a ESEFID possui o
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, com
87

mestrado e doutorado, plenamente consolidado e avaliado com conceito cinco


pela CAPES. Na área de Educação Física, no Brasil, há 25 programas de pós-
graduação, apenas dois programas avaliados com conceito seis e três com
conceitos cinco.
Além da atuação do LAPEX e do CEME cabe sublinhar a longa e
múltipla experiência da ESEFID na área da extensão universitária, com
Comissão de Extensão atuante com estrutura própria, o que possibilita um
campo prático de ensino e pesquisa em vários graus de interesse. A ESEF,
atualmente, mantém aproximadamente 50 projetos de extensão em
funcionamento tanto nas suas instalações, quanto em outros espaços (escolas,
entidades, institutos, unidades básicas de saúde) o que lhe atribui situação
privilegiada no âmbito da UFRGS.
Cabe ressaltar, também que neste currículo, há um núcleo específico
relativo à produção do conhecimento, com as disciplinas de Pesquisa em
Educação Física I, Pesquisa em Educação Física II e Trabalho de Conclusão
de Curso.
A ESEFID publica ininterruptamente, desde 1994, a revista Movimento,
com avaliação B1 para a área da Educação Física; B2 para Interdisciplinar; B3
para Educação e Saúde Coletiva; B5 para História e C para Administração,
Ciências Contábeis e Turismo no Qualis e disponível no Portal da CAPES,
indexado no ISI Web Knowledge; SCOPUS; LATINDEX, LILACS e está
presente nas seguintes bases de dados: SPORTDiscus; LAPTOC; REDALYC.
A revista Movimento tem tiragem de 1000 exemplares impressos, periodicidade
quadrimestral, propiciando permuta com mais de 60 publicações de instituições
do Brasil e do exterior.

8.1 Integração do curso com o sistema local e regional de saúde/SUS - relação


alunos/docente
A matriz curricular do curso de Bacharelado em Educação Física orienta-
se transversalmente pelo ciclo de vida e complexidade do Sistema Único de
Saúde (SUS). Dessa forma, o aluno é inserido no SUS desde quarto semestre
por meio da Educação e Promoção da Saúde, ministrada e oferecida pela
Escola de Enfermagem da UFRGS, e este contato segue ao longo do curso
88

com diferentes enfoques na atuação do Bacharel em Educação Física no


Sistema e de outras disciplinas que realizam atividades práticas em unidades
de saúde, ambulatórios e hospitais pertencentes ao SUS. Projetos de pesquisa
e extensão são desenvolvidos nos serviços com a participação de profissionais
da rede. Indiretamente, o curso tem integração com o sistema local e regional
de saúde por meio das representações da Coordenadoria de Saúde da UFRGS
(COORSAUDE), a qual está vinculada diretamente com projetos federais de
incentivo à atenção básica em saúde. Além disso, um dos professoras do curso
é representante junto à COORSAUDE, buscando facilitar a integração ensino-
serviço. O curso de Bacharelado em Educação Física proporciona contato dos
alunos com os programas como Estratégia de Saúde da Família, Unidades
Básicas de Saúde e no Centro de Saúde do Distrito Docente Assistencial
Glória/Cruzeiro/Cristal.
Além da disciplina de Educação e Promoção da Saúde, há disciplinas no
currículo que abordam diretamente a questão do Sistema Único de Saúde,
como "Bases das Práticas Corporais e Saúde", que apresenta como as práticas
corporais podem ser inseridas no contexto da saúde pública/coletiva/SUS,
"Organização do Sistema de Saúde no Brasil", que mostra como está
organizada a saúde pública brasileira; e "Práticas Corporais na Rede de
Atenção Básica em Saúde", que leva os alunos à campo mostrando como é o
cotidiano laboral do bacharel em Educação Física no âmbito da atenção básica
em saúde.
Há também a disciplina de Práticas Integradas em Saúde I, na qual os
diversos cursos da área da saúde disponibilizam professores e recebem vagas
para matrícula, compartilhando conhecimentos e atuando diretamente na
atenção básica em saúde. Esta disciplina é eletiva ao curso de Bacharelado em
Educação Física da ESEFID UFRGS.

8.2 Integração do curso com o sistema local e regional de saúde/SUS - relação


alunos/usuário
A relação aluno-usuário se dá, sobretudo, a partir de duas formas: na
disciplina de Práticas Corporais na Rede de Atenção Básica em Saúde, na qual
os alunos vão a campo conhecer como, de fato, é a tarefa laboral do bacharel
89

em educação física na atenção básica em saúde. Para aqueles que possuírem


interesse em seguir nesta área, há possibilidade de realizar o estágio curricular
obrigatório em um dos locais conveniados à UFRGS, como no Hospital de
Clínicas, nas áreas de:
- Saúde Mental - Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência –
CAPS I;
- Saúde Mental - Centro de Atenção Psicossocial Adulto - CAPS II;
- Recreação Pediátrica;
- Recreação Oncologia Pediátrica;
- Recreação para adolescentes, adultos e idosos;
- Unidade Álvaro Alvim, de tratamento de álcool e drogas.
A COORSAUDE da UFRGS, por meio do PROSAUDE, proporciona um
grande suporte à Unidade, por meio da disponibilização de materiais e
incentivos à ampliação e sustentação da política de valorização à atenção
básica em saúde.
90

9 EQUIPE DE TRABALHO

9.1 CORPO DOCENTE QUE ATUA NO CURSO DE BACHARELADO EDUCAÇÃO FÍSICA

Nome Docente Titulação Regime de Trabalho Data de Efetivo Exercício


ADRIANA BERLEZE Doutorado DE 01/03/2011
ADRIANE VIEIRA Doutorado DE 25/08/2009
ADROALDO CEZAR ARAUJO GAYA Doutorado DE 13/07/1998
ALEX BRANCO FRAGA Doutorado DE 01/03/2001
ALEXANDRE VELLY NUNES Doutorado DE 28/09/1988
ALINE NOGUEIRA HAAS Doutorado DE 01/03/2010
ALVARO REISCHAK DE OLIVEIRA Doutorado DE 18/10/2012
ANA MARIA DALLA ZEN Doutorado DE 24/12/1971
ANDREA KRUGER GONÇALVES Doutorado DE 08/02/2010
CARLOS ADELAR ABAIDE BALBINOTTI Doutorado DE 04/09/1997
CAROLINE PIETA DIAS Doutorado DE 25/07/2016
CIBELE SASTRE Doutorado DE 01/03/2016
CLAUDIA TARRAGO CANDOTTI Doutorado DE 31/07/2009

CLEZIO JOSE DOS SANTOS GONCALVES Doutorado DE 12/07/1994


DENISE BUENO Doutorado DE 30/05/2003
EDUARDO GROSSMANN Doutorado 40 19/03/1998
EDUARDO LUSA CADORE Doutorado DE 18/07/2014
EMILIANA FARIA ROSA Doutorado DE 03/04/2014
ERIKA VANESSA DE LIMA SILVA Mestrado DE 05/10/2015
FABIANO BOSSLE Doutorado DE 17/02/2011
FERNANDO BENETTI Doutorado DE 03/02/2014
FLAVIA MEYER Doutorado DE 12/02/1997
FLAVIO ANTONIO DE SOUZA CASTRO Doutorado DE 29/09/2005
FREDERICO VIANA MACHADO Doutorado DE 11/07/2014
GIANA BITENCOURT FRIZZO Doutorado DE 05/08/2009
91

GIOVANI DOS SANTOS CUNHA Doutorado DE 24/07/2014


GUSTAVO KUHN PFEIFER Mestrado 20 08/09/1987
HENRIQUE ZAQUIA LEAO Doutorado 20 14/07/2016
IZABELA LUCCHESE GAVIOLI Mestrado DE 10/06/2014

JANICE ZARPELLON MAZO Doutorado DE 16/01/1997


JEFFERSON FAGUNDES LOSS Doutorado DE 23/06/1998
JOAO CARLOS OLIVA Doutorado DE 10/08/1994
JOSE CICERO MORAES Doutorado DE 29/12/1989

JOSE GERALDO SOARES DAMICO Doutorado DE 31/10/2012


LAURA SOUZA FONSECA Doutorado DE 01/08/1997
LEONARDO ALEXANDRE PEYRE TARTARUGA Doutorado DE 20/06/2006
LISIANE BOER POSSA Doutorado DE 14/03/2013
LUIZ FERNANDO MARTINS KRUEL Doutorado DE 13/06/1984
LUIZ FERNANDO SILVA BILIBIO Doutorado DE 24/07/2014
MARCELO FRANCISCO DA SILVA CARDOSO Mestrado DE 08/02/1999
MARCO AURELIO VAZ Doutorado DE 06/11/2012
MARCO PAULO STIGGER Doutorado DE 10/12/1993
MARINA CONCLI LEITE Doutorado DE 17/06/2010
MARIO ROBERTO GENEROSI BRAUNER Doutorado DE 05/03/1979
MARTA MARIA RATENIEKS ROESSLER Doutorado DE 29/12/1989
MAURÍCIO DA SILVA KRAUSE Doutorado DE 24/03/2015
MAURO MYSKIW Doutorado DE 28/07/2014

MIRIAM STOCK PALMA (APOSENTADO 2017/1) Doutorado DE 12/03/1984


MONICA FAGUNDES DANTAS Doutorado DE 31/08/1995
NADIA CRISTINA VALENTINI Doutorado DE 11/02/2003
NADIA CRISTINA VALENTINI Doutorado DE 16/09/1992
92

NELSON JURANDI ROSA FAGUNDES Doutorado DE 11/02/2011


PAULO CAVALHEIRO SCHENKEL Doutorado DE 18/09/2015
REGINA MARIA VIEIRA DA COSTA GUARAGNA Doutorado DE 09/07/1981
RICARDO DEMETRIO DE SOUZA PETERSEN Doutorado DE 01/01/1980
RITA DE CASSIA SOBREIRA LOPES Doutorado DE 19/03/1990
ROBERTO HENRIQUE AMORIM DE MEDEIROS Doutorado DE 28/02/2013
ROGERIO DA CUNHA VOSER Doutorado DE 01/02/2007

RONEI SILVEIRA PINTO Doutorado DE 22/08/1994


SILVANA VILODRE GOELLNER Doutorado DE 03/05/1993
TAIS MALYSZ Doutorado DE 24/02/2016
VERUSKA PIRES Doutorado DE 10/10/1997
93

9.2 SERVIDORES TÉCNICOS DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Nome Categoria Funcional


ALEX DE OLIVEIRA FAGUNDES PORTEIRO
ANA CRISTINA DE FREITAS GRIEBLER BIBLIOTECÁRIO-DOCUMENTALISTA
ANA LUCIA MINOR LARRATEA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
ANDREIA POSTAL BIBLIOTECÁRIO-DOCUMENTALISTA
ANGELA MARIA BERETA DOS REIS ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
ARIADNE MARTINS SOARES ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
CINTIA CIBELE RAMOS FONSECA BIBLIOTECÁRIO-DOCUMENTALISTA
CINTIA NOGUEIRA VIANA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
CLAUDIO NUNES SILVA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
EDUARDO PELLEGRINO DORNELLES ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
EDUARDO PINTO MACHADO TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS
ELAINE CORREA BIBLIOTECÁRIO-DOCUMENTALISTA
ELIANE JOST BLESSMANN ASSISTENTE SOCIAL
EZEQUIEL DA ROSA MEDEIROS PORTEIRO
FERNANDA TAMBOSI VARELLA FISIOTERAPEUTA
GILBERTO QUERVALT RODRIGUES ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
GILSON DA SILVA CARDOSO PORTEIRO
JAQUELINE SANTOS COSME ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
JORGE LUIS DA SILVEIRA TORRES PORTEIRO
JOSE CLAUDIO TASSONI DA SILVEIRA OPERADOR DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
JULIANA ALBANO SCHUBSKY ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
JULIO DA COSTA ROCHA JARDINEIRO
LISIANE BERNARDO DA SILVA TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS
MARCIA DOS SANTOS DORNELLES ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
MARCIO ACOSTA MALDONADO MÉDICO-ÁREA
MARLI ALVES DE MELO AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO
NAILA TOUGUINHA LOMANDO BIBLIOTECÁRIO-DOCUMENTALISTA
PAULO AFONSO RODRIGUES DE LIMA MESTRE DE EDIFICAÇÕES E INFRAESTRUTURA
PAULO ROBERTO PERES PAZ ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
RAFAEL CECAGNO ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
RENATO LOVATTO PENNA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
RODRIGO FREITAS MANTOVANI FISIOTERAPEUTA
ROSANGELA AZEVEDO DE ANDRADE ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
SAMARA NESSY MOTA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
SELDA ENGELMAN ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
VANESSA BEATRIZ ROCHA VASCONCELLOS ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
VILI TISSOT ALMOXARIFE
WALTER FAGUNDES PORTEIRO
94

10 INFRA-ESTRUTURA E RECURSOS

10.1 INFRA-ESTRUTURA

10.1.1 Setor Administrativo

O Setor administrativo é composto de: salas para Direção, Vice-direção,


Gerente Administrativo, Núcleo Financeiro, Núcleo Administrativo, Coordenador
do Núcleo Acadêmico, Núcleo Acadêmico, Núcleo Organizacional, Sala de
Coordenadores (Graduação, Pesquisa, Extensão e Pós-graduação), Núcleo de
Avaliação e o Centro de Memória do Esporte. A Escola de Educação Física,
Fisioterapia e Dança desempenho suas atividades administrativas no formato
de gerência administrativa.

10.1.2 Sala de professores e sala de reuniões

A Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança dispõe de vários


gabinetes onde os professores atuam individualmente ou em pequenos grupos.
Há uma sala de reuniões que acomoda 30 pessoas, onde acontecem as
reuniões do Conselho da Unidade e das demais instâncias da Escola:
Colegiado do Departamento; Comissões de Graduação, Pesquisa e Extensão,
entre outras que são agendadas. A Escola também dispõe de uma Sala de
Seminários, com capacidade para 100 pessoas, localizada junto ao Laboratório
de Pesquisa do Exercício (LAPEX), que se destina a reuniões de grupos de
pesquisa; a apresentações públicas de TCCs, dissertações e teses; a aulas
com um grande número de alunos; entre outras atividades agendadas.
95

10.1.3 Gabinetes de trabalho para professores

No prédio administrativo estão localizados os seguintes gabinetes para


professores:
- 18 professores utilizam um gabinete com mobiliários individualizados, além
disso, a sala dispõe de espaço para reuniões com capacidade para oito
pessoas;
- 06 professores utilizam um gabinete de coordenadores designados para os
coordenadores de graduação, pesquisa, extensão e pós-graduação;
- 01 professor chefe de Departamento utiliza a sala do Núcleo Organizacional
para realização de suas tarefas;
- 02 professores o Diretor e Vice-diretor da Escola de Educação Física,
Fisioterapia e Dança, possuem gabinetes próprios;
- 01 professor coordenador do Centro de Memória do Esporte, possui gabinete
próprio;
- 01 professor vice-coordenador do Projeto Segundo Tempo, utiliza gabinete
junto à secretaria do projeto;
- 01 professor tutor do Programa de Educação Tutorial, utiliza uma sala em
conjunto com os bolsistas do grupo.

No prédio do Laboratório de Pesquisa do Exercício – LAPEX estão


localizados os seguintes gabinetes para professores:
- 39 professores utilizam doze gabinetes com mobiliários individualizados;
- 01 professor diretor do Laboratório de Pesquisa do Exercício, possui gabinete
próprio.

No Ginásio Bugre Lucena, estão localizados os seguintes gabinetes para


professores:
- 01 professor da área do Judô utiliza um gabinete;
- 01 professor da área da Ginástica utiliza um gabinete.
96

No Centro Natatório, estão localizados os seguintes gabinetes para


professores:
- 01 professor diretor do Centro Natatório utiliza um gabinete;
- 01 professor coordenador do Projeto de Fisioterapia Aquática utiliza um
gabinete;
- 02 professores do Grupo de Estudos Sócio Culturais;
- 01 professor do Grupo de Pesquisa em Esportes Aquáticos;
- 02 professores do Grupo de Pesquisa em Atividades Aquáticas e Terrestres;
- 01 professor coordenador do Projeto do Centro de Lazer dos Idosos.

10.1.4 Salas de aula e demais setores

O Campus Olímpico, localizado em uma área de 12,5 hectares, dispõe


de uma área construída de aproximadamente 11.000m 2, onde são oferecidos
cursos de graduação, Programa de Pós–Graduação, cursos de especialização,
além dos projetos de extensão. São utilizadas salas de aula para disciplinas de
cunho teórico e salas para aulas práticas. Os ambientes são adequados às
atividades de ensino, pesquisa e extensão ali desenvolvidas. Sendo composto
por:
- um ginásio poliesportivo com possibilidade de uso simultâneo de duas
quadras de voleibol, ou duas quadras de basquetebol ou duas quadras de
futsal (dimensões pequenas), ou duas quadras de handebol (dimensões
pequenas) ou uma quadra de futsal (dimensão grande), ou ainda, uma quadra
de handebol dimensão grande), contando ainda com três salas de aulas
equipadas com computadores e data-show, uma sala para aula prática e
vestiários;
- um ginásio de ginástica e lutas para uso simultâneo das modalidades
de judô, ginástica rítmica desportiva, ginástica olímpica e saltos acrobáticos,
contendo ainda dois gabinetes de professores e vestiários;
- duas salas para as aulas de Práticas Corporais Expressivas e
ginásticas;
97

- um conjunto de cinco salas de aula para 50 alunos e uma sala de aula


30 alunos, equipadas com computadores e data-show, junto a sanitários e a
biblioteca.
- um centro natatório com duas piscinas térmicas, sendo uma profunda
de 25x12 metros e outra rasa de 12x6 metros, com vestiários, quatro gabinetes
relacionados a projetos de extensão ou de pesquisas desenvolvidos no centro
natatório, duas salas de aulas com capacidade para 40 alunos, uma sala para
prática corporal expressiva e ginástica, um setor administrativo interno, um
setor de Biodinâmica, uma sala para a direção, uma sala para as atividades do
Centro de Recreação e Lazer (CELARI), projeto de extensão para a terceira
idade).
- uma sala de treinamento de força equipada, com espaço para aulas
alternadas de musculação;
- um Laboratório de Pesquisas (LAPEX) com setor administrativo
interno, quatro setores de pesquisa equipados para investigações nas áreas de
biomecânica, fisiologia do exercício, cinesiologia, desenvolvimento motor e
outros, salas para professores pesquisadores, sala para alunos dos programas
de pós-graduação, vestiários e uma sala de multimídia.
- uma biblioteca setorial com um espaço de 401,61 m², com um total de
13622 exemplares entre livros, teses e dissertações, 135 periódicos correntes,
482 periódicos não correntes, 208 fitas de vídeo, seis computadores em rede
com as possibilidades oferecidas pela Biblioteca Central da Universidade, sala
para projeção das fitas de vídeo, sala para administração interna e espaço para
leitura;
- uma quadra polivalente ao ar livre para voleibol, basquetebol, handebol
e futsal;
- uma quadra ao ar livre para voleibol de areia;
- quatro quadras ao ar livre para tênis;
- dois campos gramados de futebol, sendo um com a possibilidade da
prática da modalidade de rugby;
- um complexo atlético para competições de atletismo, pista e campo,
com vestiários próximos.
98

10.2 RECURSOS

10.2.1 Laboratório de Pesquisa do Exercício

O Laboratório de Pesquisa do Exercício apresenta estrutura humana e


física adequada e de alto nível nos diversos setores que o compõem:
Biomecânica - Avalia eventos de várias modalidades esportivas. As
avaliações envolvem força de reação com o solo e diversas variáveis
relacionadas ao movimento humano, como trajetória do movimento, ângulo das
articulações, velocidades e aceleração dos segmentos, e localização do centro
de massa. Equipamentos: Células de carga para medida de força; sistema de
mecanografia; acelerômetros unidirecionais; goniômetro; dinamômetro;
plataforma de força; sistema para medida de impulso vertical; sistema de vídeo
para análise de movimentos.
Avaliação Postural - Analisam-se as posturas estática e dinâmica,
medem-se as amplitudes articulares e levantam-se informações
complementares sobre a postura diária dos avaliados. Equipamentos:
Posturógrafo; máquina fotográfica digital; maca.
Cineantropometria - Analisa a composição corporal de sedentários e
atletas, procurando observar suas alterações e fornecer equações específicas
para essa população. Equipamentos: Aparelho de bioimpedância; compasso de
dobras cutâneas; fita métrica; paquímetro; estadiômetro; balança; aparelho
para medir envergadura.
Fisiologia e Bioquímica do Exercício - Avalia capacidades e potências
aeróbica e anaeróbica. Os testes são realizados em esteira, bicicleta ou em
campo, por meio da mensuração de lactato sanguíneo, consumo de oxigênio e
produção de dióxido de carbono. Equipamentos: Bomba de sucção; centrífuga;
banho termostatizado; espectrofotômetro; microscópio; lactímetro; analisador
de consumo direto O2 e CO2; medidor de batimentos cardíacos; bicicleta
ergométrica; esteiras rolantes; analisador de eletrólitos.
Câmara Ambiental - Desenvolve pesquisas sobre respostas fisiológicas,
perceptivas, metabólicas e de performance quando o organismo é exposto a
diferentes condições ambientais. Simula diversas condições de calor ou frio
99

numa faixa muito acurada de temperatura e umidade de ar. Assim, são


avaliados diversos aspectos da regulação térmica, como taxa de sudorese,
processo de aclimatização e reidratação, tanto no repouso, durante o exercício
e na recuperação, em indivíduos atletas, ativos ou sedentários.
Neuromuscular - Desenvolve pesquisa básica nas áreas de Mecânica
Muscular, Fisiologia Muscular e Controle Motor associadas ao Esporte. Sua
infraestrutura possibilita a investigação científica tanto do funcionamento do
sistema neuromuscular como da influência dos processos fisiológicos e dos
fatores mecânicos na condição física do atleta. Equipamentos: Sistema de
eletromiografia; dinamômetro isocinético; estimulador elétrico; osciloscópio.
Ergometria - Desenvolve um Programa de Avaliação Funcional e
Cardiológica por meio de testes ergométricos. Esses testes, disponíveis para a
comunidade universitária e a comunidade em geral, consistem em um esforço
padronizado em esteira rolante. São realizadas medidas fisiológicas da
capacidade física, controle de pressão arterial e registro do eletrocardiograma
que darão o perfil das condições de aptidão do indivíduo para a prática de
exercícios.
Avaliação em Atividades Aquáticas - Realiza avaliações que fornecem
informações precisas no campo da fisiologia, da biomecânica e do
treina¬mento desportivo aplicado, para uso na elaboração de treinamentos.
Permite a filmagem e avaliações fisiológicas do indivíduo realizando qualquer
modalidade aquática.
Plasticidade Neuromuscular - Desenvolve pesquisa básica nas áreas de
Mecânica Muscular, Fisiologia Muscular e Controle Motor associadas ao
esporte. Possibilita a investigação científica tanto do funcionamento do sistema
neuromuscular como da influência dos processos fisiológicos e dos fatores
mecânicos na condição física do atleta. Equipamentos: Sistema de
eletromiografia; dinamômetro isocinético; ecógrafo; estimulador elétrico;
osciloscópio.

10.2.2 Biblioteca
100

O Sistema de Bibliotecas da UFRGS (SBUFRGS) é composto por 32


bibliotecas setoriais e a Biblioteca da Escola de Educação Física (ESEF) é uma
delas. A comunidade acadêmica da ESEF tem ao seu dispor os acervos e
serviços de todo o SBUFRGS.
O acervo é composto atualmente por mais de 714.000 volumes de livros
impressos e 15.000 títulos de periódicos11. Destaque também para o
Repositório Institucional LUME que tem por objetivo reunir, preservar, divulgar
e garantir o acesso confiável e permanente aos documentos acadêmicos,
científicos, artísticos e administrativos gerados na Universidade, bem como às
suas coleções históricas, e a outros documentos de relevância para a
Instituição, que fazem parte de suas coleções, embora não produzidos por ela,
maximizando a visibilidade e uso desses recursos.
A Universidade possui política de atualização de acervo de graduação
institucionalizada e detalhada em importante periódico científico brasileiro da
área. Além disso, a Universidade tem acesso a todo o conteúdo do Portal
Periódicos CAPES, que disponibiliza hoje mais de 31.000 títulos de periódicos
e bases de dados específicas das diversas áreas, e no caso da Educação
Física, destaca-se Web of Knowledge, Scopus, SportDiscuss,
Medline/PUBMED, entre outras. A Universidade complementa com aquisições
institucionais o que o Portal não contempla, como é o caso da ABNT Coleção
(incluindo todas as normas referentes à elaboração de monografias), e de
coleções de livros eletrônicos de importantes editoras acadêmicas como
Springer e Elsevier, que alunos, professores e técnicos podem acessar de
qualquer computador ligado à rede da Universidade ou remotamente através
de proxy. Os serviços de biblioteca estão todos automatizados: consulta,
reservas e renovação de livros pela internet, empréstimo domiciliar, serviço de
comutação bibliográfica no país e no exterior e outros.
A biblioteca da ESEFID funciona de segunda-feira à sexta-feira, das
7h30 às 20h30 e conta com 401m2 onde estão distribuídas as áreas de leitura,
acervo (coleção geral de livros e periódicos impressos), uma sala de estudos
em grupo com 10 assentos que também agrupa a coleção de vídeos, 1 sala
para a revista Movimento, 1 sala para o acervo histórico e 1 sala para
11
UFRGS. Biblioteca Central. Disponível em http://www.biblioteca.ufrgs.br/sbunumeros.pdf. Acesso em
31 out. 2013.
101

processamento técnico. A área de leitura possui 11 mesas compartilhadas e 6


individuais e 22 assentos. Nesta área também existem 14 computadores para
pesquisa e 3 para uso rápido. Além disso, o corpo discente tem à disposição os
recursos de todas as bibliotecas do SBUFRGS que oferecem 1.779 assentos
para leitura e equipamentos de informática em cada unidade.

Serviços:
 Serviço de Comutação Bibliográfica – COMUT;
 Assessoria para revista Movimento;
 Elaboração de ficha catalográfica;
 Consulta a bases de dados on-line;
 Empréstimo domiciliar;
 Consulta local ao acervo histórico em ciências do esporte e educação
física;
 Normalização de trabalhos técnico-científicos. (artigo de periódicos,
TCC, dissertação e tese);
 Serviço de referência;
 Elaboração da lista de novas aquisições;
 Visita orientada;
 Treinamentos mensais sobre o uso da biblioteca e dos recursos
informacionais, entre eles EndNoteWeb, Localização de artigos em
bases de dados, Normas de Referências e Citações segundo padrão
ABNT;
 Oficinas sobre pesquisa em bases de dados, em parceria com
professores;
 Processamento da produção científica de professores, alunos e
funcionários da Escola de Educação Física da UFRGS.

Meios de comunicação com os usuários:


A BIBESEF dispõe dos seguintes canais de comunicação com os usuários:
 Site: www.ufrgs.br/bibesef
 Blog: bibesef.blogspot.com
 Twitter: @bibesef
 Possuímos o endereço de email de todas as pessoas da comunidade da
UFRGS dentro do sistema automatizado de bibliotecas.

Acervo:
102

A BIBESEF é uma biblioteca pública, universitária com acervo


especializado nos seguintes temas: educação física, fisioterapia, dança,
ciências do esporte e do movimento humano.
A política de atualização do acervo de graduação fundamenta-se na
aquisição do material bibliográfico (livros impressos) identificado nos planos de
ensino das disciplinas. O número de exemplares é definido conforme os
padrões indicados no instrumento de avaliação dos cursos de graduação do
MEC12.
A distribuição do material adquirido entre as bibliotecas que compõem o
Sistema de Bibliotecas é feita de acordo com os locais, onde são ministradas
as disciplinas, de modo que o material bibliográfico impresso fique localizado o
mais próximo possível do estudante e do docente. Desde 2005 a Biblioteca
Central vem adquirindo também livros em formato eletrônico para uso na
pesquisa e na pós-graduação. Entre eles destacamos Ebrary, Scielo Books,
Zahar, Springer e Atheneu, com amplo acesso por parte da comunidade, pois o
material é liberado para todo o intervalo de IPs da Universidade, incluindo
acesso remoto pelo mecanismo Proxy.

Bibliografia básica
O acervo bibliográfico do curso de Educação Física encontra-se
predominantemente na biblioteca da Escola de Educação Física que sedia o
curso e conta com o apoio de bibliotecas de outras Unidades Acadêmicas da
Universidade, como Educação, Psicologia, Ciências Básicas da Saúde e
Medicina. As coleções destas bibliotecas fazem parte do Sistema de
Bibliotecas da UFRGS, ficando assim compartilhados todos os acervos da
Universidade - os usuários internos e externos têm acesso a esse Sistema. O
acervo é considerado adequado, em quantidade, pertinência, relevância
acadêmico-científica e atualização, atendendo dessa forma à bibliografia
básica estabelecida nos planos de ensino das unidades envolvidas no curso
em avaliação.

12
BRASIL. Ministério da Educação. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação
presencial e a distância. Disponível em: < http://www.ufrgs.br/sai/avaliacao-externa/nacional/avaliacao-
da-graduacao/arquivos-avaliacao-da-graduacao/IAC_2012_-_Geral_Fev12.pdf>. Acesso em: 23/01/2013.
103

Para identificação dos títulos a serem adquiridos, os planos de ensino


são coletados junto ao Departamento de Educação Física e é feita a verificação
no Sistema de Automação de Bibliotecas - SABi, dos títulos já constantes no
acervo. É gerado um relatório das disciplinas e a bibliografia correspondente é
encaminhada para aquisição. A aquisição ocorre com verbas da Unidade e
Universidade e também é alimentado e atualizado com repasse de verba do
MEC, doações de professores que publicam nessa área e de editoras
especializadas.

Bibliografia complementar
O acervo da bibliografia complementar do curso de Educação Física
encontra-se nas mesmas bibliotecas e segue a mesma rotina para aquisição
que a bibliografia básica, sendo a prioridade de aquisição, de acordo com a
verba disponível, os exemplares da bibliografia básica. O acervo também é
considerado adequado, em quantidade, pertinência, relevância acadêmico-
científica e atualização, atendendo dessa forma à bibliografia complementar
estabelecida nos planos de ensino das unidades envolvidas no curso em
avaliação.

Periódicos especializados
Quanto aos periódicos especializados e indexados, a biblioteca conta
com cerca de 90 títulos correntes. Muitas assinaturas foram encerradas uma
vez que os periódicos estão disponíveis em formato eletrônico. Através do
Portal de Periódicos Capes estão disponíveis 359 títulos com cobertura na área
de Educação Física13. O acesso ao Portal de Periódicos é livre nas
dependências da universidade e também em outros computadores fora da
UFRGS. Os alunos, professores e funcionários podem configurar seus
computadores para acessar os artigos. Além do acervo bibliográfico em papel,
a biblioteca da Escola de Educação Física conta com 14 computadores para
acesso ao catálogo eletrônico (sistema SABI) e aos Periódicos CAPES.

13
Dados coletados em 19/01/2013
104

REFERÊNCIAS

BENITES, L. C.; SOUZA NETO, S.; HUNGER, D. O processo de constituição


histórica das diretrizes curriculares na formação de professores de Educação
Física. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 2, p. 343-360, maio/ago.
2008.

FRAGA, A. B.; WACHS, Felipe; NUNES, R. V.; BOSSLE, C. B.; BASTOS, A. P.


P.; BREUNIG, F. F. Alterações curriculares de uma escola septuagenária: um
estudo sobre as grades dos cursos de formação superior em educação física
da ESEF/UFRGS. Movimento, Porto Alegre, p. 1-27, 2010. número especial.

GOELLNER, S. V.; DALSIN, K.; DUTRA, L. DOS S.; FRIZZO, G. E.; VON
MUHLEN, J. C.; ROMERO, C.S.; DUARTE, A. P.; CARMONA, H.P.; MATTOS,
L. C. ESEFID 65 anos: entre memórias e histórias. Movimento, Porto Alegre,
v. 11, n. 3, p. 201-218, set./dez. 2005.

GUTIERREZ, W. Histórico. Porto Alegre, 1971. Disponível em:


<http://www6.ufrgs.br/esef/esef/historico.htm>. Acesso em: 10 jun. 2011.

MAZO, J. Memórias da Escola Superior de Educação Física da Universidade


Federal do Rio Grande do Sul (ESEF/UFRGS): um estudo do período de sua
fundação até sua federalização. Movimento, Porto Alegre, v. 11, n. 1, p. 143-
167, 2005.

MOLINA NETO, V.; NUNES, C. F. T. O processo de federalização da


ESEF/UFRGS sob a perspectiva dos professores: o estudo de um caso.
Movimento, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 167-189, 2005.

SOUZA NETO, S.; ALEGRE, A. de N.; HUNGER, D.; PEREIRA, J. M. A


formação do profissional de Educação Física no Brasil: uma história sob a
perspectiva da legislação federal no século XX. Revista Brasileira de
Ciências do Esporte, Campinas, v. 25, n. 2, p. 350-362, 2004.
105

APÊNDICE A

Ao Conselho da Unidade (CONSUNI) da Escola de Educação Física/UFRGS.


A Comissão de Reestruturação Curricular (CRC) vem por meio desta carta solicitar que seja
referendado o que foi sistematizado a partir das discussões da comunidade esefiana, que se encontra
descrito abaixo.
Justificativa
A Educação Física (EF) é uma área de intervenção caracterizada pela prática pedagógica dos
elementos da cultura corporal em diferentes contextos: escolas, academias, clubes, serviços de saúde
pública, etc. No âmbito da formação inicial, é necessário o desenvolvimento de capacidades que
contemplem essas áreas de atuação. A formação em Educação Física, tal como se encontra hoje
estruturada na Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(ESEF/UFRGS), dividida em Licenciatura e Bacharelado, restringe a área de atuação do profissional e
limita o acesso a determinados conhecimentos da EF – como os pedagógicos para os bacharéis e do
treinamento para os licenciados – e não tem dado conta dessa configuração.
Desde 2007, a ESEFID vem discutindo os efeitos do processo de implantação dos cursos de
Licenciatura e Bacharelado de 2005. Essas discussões resultaram na criação da CRC em junho de 2009,
que, a partir de então, organizou novas discussões e sistematizou as questões e encaminhamentos
levantados.
Com o aprofundamento dos estudos acerca do currículo, a partir dos problemas encontrados,
concluiu-se a necessidade de construir um curso de EF com dupla modalidade (Bacharelado e
Licenciatura) que resulte numa formação ampla a fim de satisfazer as exigências do campo de atuação
profissional.
Perfil do Egresso
O campo de trabalho da EF é caracterizado pelo exercício da prática pedagógica dos elementos
da cultura corporal em diferentes contextos. O egresso do curso de EF da UFRGS, por meio de uma
formação estruturada nos conhecimentos de diferentes áreas (biológica\pedagógica\sociocultural) terá
construído um conjunto de competências e habilidades globais e específicas, para compreender e intervir
na realidade possibilitando a sua transformação.
O egresso do curso de EF da UFRGS deve ter uma formação resultante de um currículo que
promova a transdisciplinaridade, a articulação dos saberes – transitar entre, através e além das diversas
disciplinas – construindo novos conhecimentos. A prática, articulada à teoria, deve ser garantida desde o
primeiro semestre, para que o indivíduo identifique as problemáticas a serem superadas e que busque,
nas disciplinas, sustentação teórica para procurar, de alguma forma, superar os desafios encontrados na
realidade complexa. Embora o objetivo não seja formar pesquisadores, é importante que o egresso tenha
se apropriado dos instrumentos de pesquisa para subsidiar sua prática pedagógica.
Dessa forma, o perfil do egresso do curso de EF almejado pela ESEF/UFRGS deve atender às
demandas sociais de maneira contextualizada na realidade em que está inserido, com uma sólida
formação, através da práxis social.
a disposição do CONSUNI e aguardamos deferimento.

Att.,
Comissão de Reestruturação Curricular
Porto Alegre, 09 de julho de 2010.

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