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ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSOR


OLAVO CECCO RIGON
CURSO NORMAL EM NÍVEL MÉDIO – MAGISTÉRIO

301 MAG NOT

CRISTIANE THOMAS

PESQUISA DE CAMPO COM INTERVENÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

CONCÓRDIA
2023
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CRISTIANE THOMAS

PESQUISA DE CAMPO COM INTERVENÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

DADOS DO ESTÁGIO

Eu Cristiane Thomas iniciei meu estágio no Centro Municipal de Educação


Infantil Regina Piola, no dia 16/10/2023 iniciando ao 12:30 e saindo ás 16:30
onde estendeu-se até o dia 01/11/2023, totalizando 30 horas. O Centro
Municipal de Educação Infantil Regina Piola é administrado pela coordenadora
A.C.M.

Esse estágio foi orientado pelos professores Tanael Junior Bloss e Sionara
Astolfi, o Centro Municipal de Educação Infantil Regina Piola, fica localizado na
rua Rosa Chiossi, Nº113 no bairro São Cristovão, na cidade de Concórdia-SC.

Trabalho apresentado à Escola de Educação Básica


Professor Olavo Cecco Rigon - Concórdia, como
requisito parcial para aprovação na unidade
curricular, Pesquisa de Campo com Intervenção na
Educação Infantil - Estágio II, sob a orientação dos
Profs. Tanael Junior Bloss e Sionara Astolfi.

CONCÓRDIA
2023
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................04
2 CAMPO DE ESTÁGIO..............................................................................................05
3 ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO.................................................................................06
4 PLANEJAMENTO.....................................................................................................13
5 ESTÁGIO DE APLICABILIDADE...........................................................................16

6 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.........................................................................19

7 ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR........................................................22

8 MATERIAIS DIDÁTICOS DO CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


INFANTIL REGINA PIOLA..........................................................................................23

9 PROCEDIMENTOS DAS
EDUCADORAS................................................................25

10 RELATO DO PASSEIO
PEDAGÔGICO..................................................................26

11 RELATO DE ATIVIDADES REALIZADAS EM


GRUPO.......................................28

12 ANÁLISE CRÍTICA DO
ESTÁGIO..........................................................................34

13 PERSPECTIVA FUTURA DO
ESTÁGIO.................................................................34

14 CONSIDERAÇÕES
FINAIS......................................................................................36
4

15
REFERÊNCIAS..........................................................................................................36

16 ANEXOS....................................................................................................................39

CONCÓRDIA
2023

INTRODUÇÃO

O Estágio Supervisionado é o primeiro contato que o aluno-professor tem com seu


futuro campo de atuação. Segundo Pimenta e Lima (2004, p. 153) o estágio é o eixo
central na formação de professores, pois é através dele que o profissional conhece os
aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos saberes do
dia-a-dia. O estágio surge como um processo fundamental na formação do aluno
estagiário, pois é a forma de fazer a transição de aluno para professor.

Este é um momento da formação em que o graduando poderá vivenciar experiências,


conhecendo melhor sua área de atuação, de tal modo que sua formação tornar-se-á mais
significativa, produzindo discussões, possibilitando uma boa reflexão crítica,
construindo a sua identidade e lançando um novo olhar sobre o ensino, a aprendizagem
e a função do educador. O estágio é fundamental para a formação profissional o
exercício de qualquer profissão é prático, no sentido que se trata de aprender a fazer
algo ou ação. Dessa maneira o estágio possibilita a oportunidade de aliar a teoria com a
prática, no intuito de formar um profissional pronto para o campo de atuação proposto.
O presente trabalho é um relato do Estágio Curricular obrigatório do curso de
Magistério da Escola de Educação Básica Professor Olavo Cecco Rigon – , realizado no
Centro Municipal de Educação Infantil – Regina Piola que está inserida no Bairro São
Cristovão da cidade de Concórdia SC, atende crianças de todas as classes , oriundos de
famílias carentes, pais trabalhadores, pais empresários, operários, alguns com graduação
outros com pouca ou nenhuma escolaridade. Neste relato, busco apresentar as
5

experiências desenvolvidas no processo de desenvolvimento do Estágio Supervisionado


e regência da sala de aula.

Abordarei as atividades realizadas no Centro Municipal de Educação Infantil – Regina


Piola durante o período do estágio, a percepção das crianças e da professora e o
resultado que as aplicações tiveram, este relatório acompanha algumas imagens das
atividades realizadas. Aqui relato também, os passeios pedagógicos, realizadas no
centro cultural e obras de arte no Sesc, e também atividades complementares e as
aplicações.
Por fim apresento minhas considerações sobre o que foi o estágio para minha
formação, as contribuições, as dificuldades, as partes positivas e negativas na regência
da sala de aula e sugestões para uma nova metodologia de trabalho.

ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO

DEPOIS DE INTRODUZIR/RELATAR COM SUAS PALAVRAS DO ESTÁGIO


DE OBSERVAÇÃO COLOCAR CADA DIA DE OBSERVAÇÃO COM DATA E
GRUPO QUE FOI OBSERVADO COMO POR EXEMPLO

GRUPO I - 12/10/2023
SOMENTE QUANDO VAI FALAR SOBRE CADA DIA DE OBSERVAÇÃO
O estágio de observação é uma atividade curricular que existe para auxiliar na
formação inicial dos alunos e que vai além de cumprir as exigências acadêmicas,
possibilitando-nos uma ampliação no campo da formação enquanto professores, já que
cada vez mais há a preocupação de que o profissional que trabalha com a educação
infantil esteja em um patamar teórico-metodológico suficientemente capaz de resinificar
o processo de aprendizagem e desenvolvimento infantil. Diante disso, o estágio
observação serve-nos enquanto oportunidade de relacionarmos teoria e prática,
constatando que as mesmas são indissociáveis, principalmente no que tange ao processo
de mediação do conhecimento junto ao trabalho pedagógico na escola infantil.

É um processo vivido fora da Universidade que nos permite enquanto alunos e futuros
profissionais da educação uma grande contribuição para a nossa formação, na medida
em que nos possibilita conhecer e vivenciar o cotidiano de uma escola e refletir sobre as
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práticas pedagógicas, [...] “o estágio curricular se bem fundamentado, estruturado e


orientado, configura-se como um momento de relevante importância no processo de
formação dos futuros professores” (FELÍCIO; OLIVEIRA, 2008, p. 217).

Nesse estágio de observação, houveram muitos elementos que envolvem o cotidiano


escolar e que puderam ser observados e avaliados. Pode-se perceber, durante as
observações em ambas as turmas, grupo I e IIA que predominantemente a relação
professor e aluno era de interação, respeito, afeto, amor e humanidade. O atendimento
do CMEI inicia 06h30h até às 18h30m, conforme regimento interno, Conforme as
crianças vão chegando vão sendo reunidas em uma única sala de espaço agradável, as
turmas Grupo I, Grupo IIA, Grupo IIB, Grupo IIIA, Grupo IIIB, Grupo IVA e Grupo
IVB nessa sala assistem desenhos, interagem uns com os outros até todos os alunos
chegarem, algo que me chamou atenção é que conforme as crianças vão sendo
recepcionadas os próprios pais vão levando as mochilas para sala do seu filho, cada
aluno tem seu próprio espaço com nome e foto.

Achei interessante o cuidado da escola em personalizar o ambiente, para a construção


de identidade pessoal da criança, assim desenvolvendo autonomia e também se sentirem
pertencente a aquele espaço, o mais encantador é que mesmo tão novos já sabem e
ireconhecem seus objetos e espaço.
Prosseguindo, quando todas as crianças estão presentes é dividido as turmas e
juntamente com os estagiários e professoras responsáveis são acompanhados até a sala
correspondente, nessa sala há o planejamento das atividades que precisam ser
realizadas, respeitando a rotina e as necessidades de cada criança, no decorrer do estágio
de observação, eram realizadas observações e ações na sala por (minha iniciativa), as
ações eram realizadas no momento de auxiliar a professora no cotidiano de cada aluno,
sendo a princípio para ajudar os alunos, na hora da higiene, como dar água, ajudar na
alimentação, nas brincadeiras, organização da sala, hora do sono entre outros.
Ambas as turmas fazem suas refeições dentro da sala de aula, a sala do grupo I, é
estruturada com estante contendo brinquedos diversos, trocador, colchões, cobertores,
travesseiros, possui uma espécie de pia com chuveiro, tatame, rádio, carrinhos, berços,
televisão com entrada USB, livros e materiais didáticos, possui um espelho e barra de
apoio. Algo que me chamou atenção é que em todas as salas possuem um espelho
enorme, sabemos que é muito interessante disponibilizar um espelho para estimular o
reconhecimento de seu corpo e rosto e identificação de expressões faciais e,
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consecutivamente, sentimentos e emoções. Além disso, colabora na percepção de que a


criança e sua mãe são seres humanos distintos (sabemos que elas passam por esse
período de confusão) e na descoberta de novos movimentos. Já a barra de apoio
auxiliará muito a criança a ter a firmeza no corpo até ela conseguir ficar em pé, e depois
que ela estiver andando acelerará o processo de conquista de equilíbrio assim atendendo
as especificidades desta idade sendo que junto a essa sala há um espaço reservado para a
hora do soninho, utilizado para que os bebês durmam e também desenvolvam atividades
diversas no dia a dia.
Possui um ar condicionado, para tornar um ambiente mais agradável. A rotina desse
grupo consiste em tomar o café as 08:00 logo após fazer a higienização, após é
disponibilizado brinquedos, 10:00 é servido o almoço, após terminar o almoço acontece
a higienização das mesmas, 10:45 hora do soninho, 12:30 troca de fraldas e recepção
das
crianças da parte da tarde, 13:00 primeiro lanche da tarde, onde normalmente é servido
frutas, 14:00 é colocado desenhos e disponibilizado brinquedos, 15:00 é servido o
segundo lanche, após é realizado a higienização,16:00h hora de soninho, 17:00h é feita
a higienização e disponibilizado brinquedos e então ficam aguardado pela chegada dos
seus pais.
A sala do grupo IIA é estruturada com estante contendo brinquedos diversos,
trocador, colchão, espelho, rádio, televisão com entrada USB, livros e materiais
didáticos, assim, atendendo as especificidades desta idade. E também foi adquirido um
ar condicionado para tornar um ambiente mais agradável.
Já a rotina desse grupo consiste em tomar o café as 08:00 logo após fazer a
higienização, 09:00h e aplicado atividades planejadas, 10:00 é servido o almoço, após
terminar o almoço acontece a higienização das mesmas, 10:45 hora do soninho, 12:30
troca de fraldas e também realizado a troca de roupa dependendo da temperatura,
recepção das crianças da parte da tarde, 13:00 primeiro lanche da tarde, onde
normalmente é servido frutas, após é oferecido água, 14:00 é colocado desenhos e
disponibilizado brinquedos, 15:00 é servido o segundo lanche, após é realizado a
higienização,16:00h hora de soninho, assim reunindo as crianças em um lado da sala,
onde é utilizado a caixa musical ou é feita uma contação de história, para organização
dos colchões, 17:00h é feita a higienização e disponibilizado brinquedos, é realizado
brincadeiras até a chegada dos pais.
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Durante esse processo de observação, ficou ainda mais nítido a importância de


conhecer a vida de cada criança fora da escola, pois ali estava diante de crianças, que
viviam em situação de pobreza, que dependem exclusivamente do CMEI que
frequentam para se alimentarem, algumas não recebem a higienização básica em casa,
na hora da troca não tinha fraldas, pomadas, etc... muitos não tinham uma noite de sono
adequada, outros não recebiam a atenção e carinho que uma criança necessita nessa
fase, crianças com deficiência física, muitos aspectos que me chamaram atenção
durante a observação, esta vivência na escola me mostrou a importância da formação
continuada e do constante aprimoramento dos conhecimentos da área, das necessidades
sociais, da investigação da própria prática e a busca de temas atuais, portanto, nós, como
futuras educadoras, precisamos ter esse olhar mais acolhedor com essas crianças, pois
pode ser que essa criança só terá suas necessidades atendidas dentro da sala de aula,
mesmo que seja difícil acreditar que existem pais que negligenciam seus próprios filhos,
é uma situação real, e por mais que isso tenha me impactado bastante, foi importante ter
essa visão, pois não fazia ideia que esse tipo de situações, acontecem no bairro onde eu
morro, foi confortante ver a forma que a professora E. W. B, acolhe essas crianças,
saber que não há discriminação de raça ou classe social por parte dela, eu como mãe de
uma menino, que em breve frequentara o espaço escolar fico tranquila, em saber que
existem professoras que amam o que fazem e optam praticar a afetividade dentro da
sala de aula, sabemos a importância que esse ato tem no desenvolvimento da criança e
na educação.

Na obra A Teoria Psicogenética de Henry Wallon, Wallon defende a inseparabilidade


entre afetividade, ação motora e inteligência, sendo a afetividade um foco central na
evolução do conhecimento e desenvolvimento das pessoas, assim, suas ideias a respeito
das emoções, do ato motor, da cognitividade e da formação da personalidade são
passíveis de aplicação nos mais diversos campos da ciência. Nesse entendimento, em
suas contribuições no tocante à educação, apontaremos o destaque na obra: criança
enquanto ser completo, ênfase na relação professor- aluno e valorização da afetividade,
enfoque na motricidade, o papel da escola.
Ao nascer o ser humano apresenta dependência de cuidados, uma vez que não possui
uma maturação biológica formada. Dessa forma, é movida pela emoção para amparar
seus anseios e necessidades, e é a interação entre ambos (criança e meio) que será
responsável pelo desencadeamento das funções cognitivas na criança. Ele explica que a
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criança sobrevive graças à mobilização do outro pela emoção, pois a emoção é social e
epidêmica, e em seu processo inicial de desenvolvimento a mãe é afetada pelo choro do
bebê. Coloque as fontes de pesquisa, citações de Wallon

Em vista disso, Wallon menciona que a afetividade não é apenas uma das dimensões da
pessoa, mas que:

[…] ela é também uma fase do desenvolvimento, a mais arcaica. O ser humano foi logo
que saiu da vida puramente orgânica, um ser afetivo. Da afetividade diferenciou-se,
lentamente, a vida racional. Portanto, no início da vida, afetividade e inteligência estão
sincreticamente misturados, com predomínio da primeira (WALLON,1992, p.90).

Na psicogenética de Henri Wallon existe uma dimensão central no afeto, tanto ao


referirmos ao conhecimento tanto ao referirmos a construção da pessoa. Para ele, a
afetividade é primordial para que a pessoa se desenvolva, é por meio dela que o aluno
emite seus desejos e suas vontades, sendo a responsável por conduzir as primeiras
manifestações do sujeito, consequentemente contribuindo para sua formação inicial de
educação.

Ainda seguindo essa concepção, Wallon ratifica em sua teoria que o sujeito é
constituído de afetividade, e que essa é uma necessidade que surge desde o nascimento,
adquirido antes da aquisição da linguagem, usada como meio de comunicação. Assim, a
emoção antecipa a linguagem em qualquer estágio da criança, visto que, a criança/o
aluno que não estar bem, não interage, não tem criatividade. Nessa concepção, ele
diferencia os conceitos entre a emoção e a afetividade: “As emoções, assim como os
sentimentos e os desejos, são manifestações da vida afetiva; e afetividade um conceito
mais abrangente no qual se inserem várias manifestações (apud GALVÃO, 2003,
p.61)”. Diante disso, deduz-se que a afetividade é um domínio anterior a inteligência e
torna-se fundamental ao desenvolvimento humano, posto que, ela representa demandas
individuais.

Segundo Dantas (2019, p.85), Wallon destaca o caráter social da afetividade quando: “a
considera fundamentalmente social: ela fornece o primeiro e mais forte vínculo entre os
seres da espécie e supre a insuficiência da articulação cognitiva nos primórdios da
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história do ser e da espécie”. A emoção se constitui por uma conduta fundada em raízes
na vida orgânica, e em seus estudos Wallon identificou suas raízes na função tônica.
Ainda segundo Dantas (2019, p.85-86):

[…]a caracterização que apresenta da atividade emocional é complexa e paradoxal: ela é


simultaneamente social e biológica em sua natureza; realiza a transição entre o estado
orgânico do ser e a sua etapa cognitiva, racional, que só pode ser atingida através da
mediação cultural, isto é, social. A consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo
emerge da vida orgânica: corresponde à sua primeira manifestação. Pelo vínculo
imediato que instaura com o ambiente social, ela garante o acesso ao universo simbólico
da cultura, elaborado e acumulado pelos homens ao longo da sua história. Desta forma,
é ela que permitirá a tomada de posse dos instrumentos com os quais trabalha a
atividade cognitiva[…]. (esta citação tem mais de 5 linhas, precisa ser colocada em
espaçamento simples e da metade da página para a direita)

Wallon explica a afetividade como uma predisposição ou capacidade de ser tocado pelo
mundo interno e externo através de sensações que podem ser agradáveis ou não. Nesse
contexto ela abarca as emoções, os sentimentos e a paixão. Monteiro (2012 p.67)
embasado em Wallon explica:

Na emoção, há um predomínio da ativação fisiológica de base orgânica; já o sentimento


é representacional, pois a leitura e a análise cognitiva das sensações são o que
caracterizam o sentimento. Na paixão, é predominante o autocontrole cognitivo, que
fornece os meios de adiar a satisfação, dando tempo ao raciocínio para elencar a
maneira estratégica de agir”. (mesma observação anterior)

Ainda sobre a emoção, pode se afirmar que ela nasce com o ser humano, e por meio
desta o bebê interage com os humanos que o cercam, nesse contexto, Wallon (2007, p.
121) a define como:

As emoções consistem essencialmente em sistemas de atitudes que, para cada uma,


correspondem a certo tipo de situação. Atitudes e situação correspondente se implicam
mutuamente, constituindo uma maneira global de reagir que é de tipo arcaico e
frequente na criança. Uma totalização indivisa opera-se então entre as disposições
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psíquicas, todas orientadas no mesmo sentido, e os incidentes exteriores. Disso resulta


que, com frequência, é a emoção que dá o tom ao real. Inversamente, porém, incidentes
exteriores adquirem o poder de desencadeá-la de maneira quase certa. Com efeito, ela é
como que uma espécie de prevenção que depende em maior ou menor medida do
temperamento e dos hábitos do sujeito. (idem)

Wallon divide a sensibilidade que afeta esse sujeito através de fatores internos e
externos de três formas: interoceptiva, proprioceptiva e exteroceptiva. A Interoceptiva
se refere a como nos sentimos no nosso estado interno, e tem a ver como nos sentimos e
entendemos o que está acontecendo dentro de nosso. A exteroceptiva se refere as
sensações vinculadas aos estímulos da superfície do corpo. A proprioceptiva se refere as
sensações vinculadas ao estado físico do nosso corpo como a sensação de equilíbrio a
sensação da pressão na planta dos pés, etc.

Também é notório e indissociável que a afetividade esteja presente nas funções motoras
que vão além da tarefa de executar as ações pensadas pelo sujeito. O ato motor no ser
humano condiciona a afetividade, seja por meio de gestos, expressões faciais ou
agitação corporal, essas funções motoras são ações articuladas por meios de
expressividades neurofisiológicas. Nessa perspectiva, segundo Galvão (p.39), Wallon
esclarece que:

[…] o ato motor quase sempre está dirigido ao outro, seja como solicitação ou
manifestação, impregnadas de emotividade, seja até mesmo nos movimentos
involuntários, como na mímica ou ainda nos automatismos. Na medida em que a função
simbólica se desenvolve, a representação possibilita internalizar o ato motor. Ou seja,
quanto mais a criança passe a dominar os signos culturais e desenvolver os aspectos
cognitivos, mais o gesto motor tende a se reduzir como agitação, ganhando em refino e
qualidade motora autônoma. (onde começa e termina a citação, configurar)

Por meio da postagem anterior o autor nos menciona que o ato motor sempre está ligado
a outra manifestação por meio da emoção, ainda que involuntário, e a medida que a
criança começa a dominar a motricidade os gestos passam a ser mais refinados e
autônomos com uma melhor desenvoltura desses atos.
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É na Educação Infantil que a criança tem contato com seu novo mundo social
transportada do seu mundo (família) a um outro mundo (escola). Lá estará aberta a
novas emoções, amizades, prazeres ou não. O ambiente humano infiltra o meio físico e
o substitui, todavia, é fundamental orientação psicogenética, para realizar esses vínculos
que antecedem a intenção e o discernimento.

Logo, deduz-se que as atitudes vivenciadas nesta etapa devem aflorar o mundo da
criança de forma positiva, com estimulações de extremo interesse por meio da
afetividade e da confiança entre professor-aluno para que assim a aprendizagem flua por
empatia e o seu desenvolvimento seja contextualizado. Acreditamos que os aspectos
afetivos e cognitivos formam um par inseparável e é justamente no interior da vida
escolar, principalmente na Educação Infantil, que os alunos precisam vivenciar
momentos que potencialmente gerem crescimento, que vão ter implicações marcantes
em seu desempenho pedagógico.

Esse estágio de observação foi muito significativo e prazeroso de realizar, amei ter
esse contanto com as crianças, e conhecer mais a realidade da nossa sociedade. Foi
possível observar também que as crianças são extremamente comunicativas e ativas,
participando das atividades propostas sempre que solicitadas, demonstrando interesse e
posicionamento diante das mesmas. A relação com a professora e demais colegas é
muito boa o que contribui para o bom andamento das atividades e tranquilidade do
próprio ambiente. A educadora E. W. B desenvolve um trabalho que promove
significação, interação e socialização para com as crianças; as atividades propostas são
realizadas considerando a criança e seu contexto, dentro do tema sugerido ou de acordo
com a necessidade observada.

Após o período de observação e participação do cotidiano infantil, desses dois grupos


citados, optei por desenvolver o estágio de aplicabilidade no grupo IIA, onde a turma é
formada por 14 crianças, sou fascinada por bebês, mas pelo fato que me sentiria mais
desafiada a trabalhar com as crianças maiores, e no momento eram essas duas turmas
disponíveis, optei pela qual receberia um feedback maior digamos assim. Então
perguntei a professora que assunto ela gostaria que eu trabalhasse com as crianças e ela
solicitou que trabalhasse as cores, sendo um dos temas que mais gosto de trabalhar, pois
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amo tudo que é relacionado a arte. Lembrando que durante o desenvolvimento do


mesmo tirei algumas dúvidas com a Dra. M. F na qual sempre se mostrou disposta a
ajudar. Após concluir o planejamento, enviei para meus orientadores, após a
confirmação dos mesmos, enviei para a coordenadora A.C.M, e a professora E. W. B,
fiquei a disposição se caso fosse necessário alterar algo do planejamento caso não
estivesse do agrado, após elas avaliarem então me deram a confirmação para prosseguir.
Então comecei a confecção dos materiais que iria utilizar durante as aulas. As ações
pedagógicas no decorrer da aplicação deste plano foram embasadas nos campos de
experiências: Eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e
formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaço, tempo, quantidades, relações e
transformações, citados na Base Nacional Comum Curricular.

PLANEJAMENTO

Sobre o planejamento, sabemos que descobrimento das cores não é um processo difícil.
A partir dos 3 meses de vida, a criança já consegue percebê-las. No entanto, o processo
de nomeá-las pode se estender até os três anos de idade. Para que a criança chame o
vermelho de vermelho ou o amarelo de amarelo, ela precisa ser estimulada. A fixação
dos nomes só ocorre com exercícios e exemplos. De acordo com os especialistas, esse é
um processo de memorização e por isso precisa de prática. Apesar de ver as cores, as
crianças não as conhecem. Portanto, para estimular o aprendizado, é preciso colocá-las
em contato com elas. Um exemplo simples é citar os nomes das cores das roupas, de
objetos, das frutas, flores, etc.

A seguir, contarei um pouco mais sobre como ocorreu o processo de aprendizagem das
cores e sobre atividades que apliquei para as crianças.
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Aprendizagem

A partir dos três meses de vida, a criança descobre que o mundo é colorido. É nesta
fase que a sua visão deixa de ser “embaçada” e ela começa a ver as coisas como são.
Nessa fase, seu olhar pode se fixar em objetos de cores primárias, que são o verde,
vermelho, azul e amarelo. Com cerca de um ano e cinco meses, ela já começa a
diferenciar as cores. Aos dois, já tem capacidade para nomeá-las. Com o ingresso na
escola, a aprendizagem se intensifica e é uma questão de tempo para que ela memorize
o nome das cores em geral. A partir do início da vida escolar, o processo se torna mais
rápido devido aos estímulos frequentes que a criança recebe.

É comum ver crianças de 3 a 4 anos de idade que ainda não conseguem nomear as
cores. Isso ocorre devido a falta de estímulos. Quanto maior for o estímulo, mais elas
aprenderão.

A importância de brincar com as cores

Mais importante do que decorar o nome das cores, é que a criança brinque com elas. As
criações coloridas, como desenhos ou até rabiscos sem sentido, indicam que o
desenvolvimento psicomotor da criança está se desenvolvendo de forma normal. Ou
seja, é sinal de um crescimento saudável.

Essas brincadeiras demonstram que a criança possui coordenação motora e que ela se
relaciona com o mundo a sua volta, representando-o por meio de desenhos.

Além disso, as atividades e brincadeiras com cores contribuem para o desenvolvimento


cognitivo. Por meio delas, as crianças assimilam conceitos, ideias e até mesmo a
questão da identidade cultural. Além disso, conseguem memorizar mais facilmente
formas e conteúdos.

Motivos para brincar com as cores

– Estimula a coordenação motora;


– Treina a concentração;
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– Ajuda a criar noção de espaço;


– Estimula a percepção e a criação de conexões.

Brincadeiras com as cores

A ludicidade é uma ferramenta importante na aprendizagem das cores, pois torna o


processo mais leve e divertido,

Abordar a questão do lúdico na vida escolar e social dos alunos é desafiador, uma vez
que, é através dos brinquedos e das brincadeiras que as crianças vivenciam o
mundo e as situações de vida diárias, aprendendo conceitos inteligentes, fazendo
representações do mundo, interagindo com adultos e crianças, o que estimula sua
comunicação e ainda, aprende a lidar com situações e sentimentos.
Kishimoto (2002, P. 62) afirma que:

O renascimento vê a brincadeira com conduta livre, que favorece o desenvolvimento


da inteligência e facilita o estudo. Por isso, foi adotado com instrumento de
aprendizagem de conteúdos escolares . Para contrapor aos processos verbalistas
de ensino, à palmatória vigente, o pedagogo deveria dar forma lúdica ao
conteúdo.

Kishimoto (2010), afirma ainda, que o lúdico vai garantir a criança um


desenvolvimento bastante harmonioso, onde o objeto dos jogos ou brincadeiras se
torna por si só, o objetivo concreto daquela atividade. Garantindo para este a
integração de diversos saberes, assim como também o desenvolvimento da
mentalidade, simplificando assim a compreensão da realidade. (completar citações)
Meu planejamento com o grupo IIA, foi baseado nessas informações, busquei trabalhar
a ludicidade em todas as aplicações, vale ressaltar que busquei me informar sobre o
tempo de concentração desse grupo, pois a dificuldade de concentração é um problema
que atinge crianças, adolescentes e adultos. Afinal, estamos em boa parte do tempo
cercados de estímulos por todos os lados!

Estudos apontam que a capacidade de atenção vem decrescendo coletivamente – e


associam esse fato principalmente ao aumento do acesso a informações em tempo real e
às redes sociais diversas. Na infância, as estimativas de tempo de atenção em cada
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atividade variam de dois a cinco minutos por ano de vida. Seguindo essa média,
crianças de 2 anos tendem a se concentrar de 4 a 10 minutos em uma atividade.

Sabendo disso e tendo o conhecimento do pouco tempo que teria para trabalhar com as
crianças, pois como citado anteriormente esse grupo segue uma rotina, e é preciso
respeitar, sendo assim pensei em atividades prazerosas, onde ficariam concentradas e
poderiam explorar e é claro participar.

ESTÁGIO DE APLICABILIDADE

SEPARAR POR DATAS

No primeiro dia 16/10/2023 de estágio, cheguei ao CMEI 12:00h no intuito de


organizar meu material pedagógico, em seguida, me dirigi até a sala onde iria atuar,
guardei o meu material e aguardei as crianças chegarem. Observei passo a passo durante
o estágio de observação como a professora os recebia na porta da sala: “- Oi, boa tarde,
Lorenzo! Tudo bem? Como foi o fim de semana?, ela chamava todos os alunos pelos
seus próprios nomes, assim como recomenda os Critérios para um Atendimento em
Creches que Respeite os Direitos Fundamentais das Crianças (BRASIL, 2009, p.15)
“Chamamos sempre as crianças por seu nome”, “Saudamos e nos despedimos
individualmente das crianças na chegada e na saída da Creche”.

Recepcionei os alunos, como já havia participado durante a observação então já sabia


reconhecer o familiar de cada criança, como nesse horário estavam ainda despertando
do soninho, conforme iam acordando fazia a troca de fralda, e ia guardando cobertas,
travesseiros e colchão, a maioria costumava beber água ao acordar, então era entregue a
garrafinha para que bebessem, logo em seguida foi servido as frutas, nas quais não
sabiam identificar corretamente e nem identificar as cores.

Após terem feito o lanche pedi para que sentassem no tatame que a professora Cris
iria contar uma história, todos foram correndo entusiasmados, para ouvir a história do
livro “Bom dia todas as cores”, que conta a história de um Camaleão que muda de cor
para agradar os amigos. Mas, no fim, aprende uma lição: “— por mais que a gente se
esforce, não pode agradar a todos”. Ele descobriu que cada um é de um jeito e que é
preciso respeitar os gostos de todos. Conforme ia lendo o livro, ia mostrando as imagens
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e dialogando com a turma para que identificassem a cor do camaleão, e identificassem


também as cores dentro da sala de aula e objetos pessoais, assim fazendo associação, ex:
Qual a cor do tênis do Emanuel? É azul! Igual ao céu.

Em sequência apliquei uma atividade lúdica de emparelhamento de cores, onde


espalhei algumas bolinhas de diferentes cores no chão, solicitei que cada criança
escolhesse uma cor e colocasse na cartela de cor correspondente. Usei também picolés
confeccionados com papel coloridos e palito pintados da mesma cor, assim cada criança
escolhia seu picolé e montava ele.

Conforme finalizava as atividades segui com a rotina deles, sempre respeitando os


horários e necessidades de cada criança.

2º Aula 18/10/2023 para essa aula apliquei uma atividade sensorial, mas antes
apresentei as cores primárias, Vermelho, azul e amarelo, falei que da mistura entre elas,
derivam muitas outras. Para ensinar as cores, fiz associações do tipo: vermelho com a
maçã, amarelo como o sol e azul como o céu. Após isso coloquei 3 bambolês decorados
com celofane na cor azul, amarelo e vermelho, deixei as bolinhas em uma caixa e
solicitei que cada criança pegasse uma bolinha, a criança que pegasse a bolinha azul por
exemplo colocava no bambolê de cor igual, fiz a demonstração, e após deixarei livre
para que explorassem o material, adoraram a brincadeira, e tive o retorno que esperava
as crianças participaram, fizeram a associação correspondente, vale ressaltar que
durante a rotina conversava com as crianças sobre os objetos ao redor, suas roupas,
inclusive na hora do lanche fazia comentários do tipo “olha a pera é verde, a banana é
amarela, o morango é vermelho e consequentemente as crianças repetiam.

3º Aula 23/10/2023 apliquei a mágica das cores para essa aula levei imagens de frutas
que eles já conheciam e consumiam no dia-dia, e fiz associações das cores, após utilizei
garrafas com água e figuras de frutas, e demos atribuímos cores a essas frutas, agitamos
juntos a garrafa fazendo com que a tinta da tampa se mistura-se com água, assim
fazendo uma magia acontecer! Esta atividade possibilitou trabalhar, através do lúdico, a
coordenação motora, a oralidade e o reconhecimento das cores.
18

4º Aula 25/10/2023 preparei uma arte com papel crepom a atividade foi muito
divertida! Iniciamos rasgando papéis crepom de várias cores e tamanhos, as crianças
curtiram muito rasgar os papéis em seguida espalhamos os pedaços de crepom pela
cartolina após todos borrifaram água, deixando as cores do crepom pingarem sobre a
cartolina branca, fazendo uma bela arte. O engraçado é que nesse dia as coisas fugiram
um pouco do controle após a visita do orientador T. J. B, foi cômico as crianças mais
participativas ficaram intactas quase não participaram da atividade, e as mais tímidas se
revelaram, mas por fim deu tudo certo.

5º Aula 30/10/2023 organizei um Tapete sensorial colei no chão com fita adesiva o
plástico grosso transparente. Deixei as laterais livres para colar a fita. Coloquei
espalhado várias cores de tintas. E colei outro plástico transparente por cima formando
um tapete sensorial. As crianças brincaram, deitaram, rolaram, sentiram a textura das
tintas sem se sujar é claro. Pensei no tapete sensorial pois ele visa estimular o
desenvolvimento das crianças assim elas conseguiram observar os movimentos das
cores, enquanto elas mesclavam ao formarem novas cores. A utilização do tapete
sensorial com tinta auxilia no estímulo do tato e aguça a curiosidade da criança. Foi
notório a satisfação que elas sentiram em brincar e explorar as cores. Já nesse dia, as
crianças já faziam associações de cores como a cor verde, amarelo, azul, vermelho,
principalmente na hora do lanche, e na hora do desenho, fiquei muito feliz em saber que
atingi me objetivo, foi gratificante ver a felicidade deles em saber reconhecer as cores.

6º Aula 01/11/2023 para o último dia preparei uma festa das cores, com luzes
coloridas, balões neons, música, pompom, e chocalhos com arroz colorido.

Fizemos uma grande festa teve música, cantoria, e dança, realizei algumas mimicas,
gestos para as crianças reproduzirem. Todos colaboraram com alegria, inclusive tivemos
nesse dia a presença de várias professoras de outras turmas que acharam muito
interessante a aplicação.

As atividades pedagógicas que envolvem luz, cores permitem que as crianças construam
conhecimentos sobre esses elementos, descobrindo novas possibilidades de gestos e
19

movimentos do próprio corpo, além de terem estímulos para o desenvolvimento de


criatividade e imaginação.

No decorrer das aulas, foi notório como as crianças já identificavam as cores, e as


nomeavam toda vez que as viam nas imagens dos livros, na televisão, na alimentação,
nos brinquedos. A enorme satisfação que sentiam em reconhecer as cores, e os
rostinhos alegres quando me avistam, já ficavam eufóricos pois sabiam que fariam
alguma atividade diferente naquele dia, fiquei exultante pois finalizei meu dever, atingi
meu objetivo, e ver aquelas crianças felizes me proporcionou um sentimento de dever
cumprido.

SE APROFUNDAR MAIS NA PARTE DA APLICABILIDADE OU SEJA


RELATAR DO INÍCIO DA AULA ATÉ O FINAL

CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

Hoje o Centro Municipal de Educação Infantil Regina Piola, atende cento e vinte e
cinco crianças com idade entre quarenta e cinco (45) dias e crianças com 3 anos 11
meses e 29 dias, estando assim dividido em: Grupo I, Grupo IIA, Grupo IIB, Grupo
IIIA, Grupo IIIB, Grupo IVA e Grupo IVB.

Nosso CMEI tem sete (07) salas utilizadas diariamente pelas crianças. Temos uma
Biblioteca, uma sala de jogos, três banheiros, uma sala dos professores, uma sala de
coordenação, lavanderia, cozinha e um depósito.

SALA DO GRUPO I: Sala onde são desenvolvidas todas as atividades vinculadas ao


educar e cuidar indissociável nesta faixa etária.

Esta sala é estruturada com estante contendo brinquedos diversos, trocador, colchão,
espelho, rádio, carrinhos, berços, televisão com entrada USB, livros e materiais
didáticos, assim, atendendo às especificidades desta idade sendo que junto a essa sala há
20

um espaço reservado para a hora do soninho, utilizado para que os bebês durmam e
também desenvolvam atividades diversas no dia a dia.

Foi adquirido um ar condicionado para tornar o ambiente mais agradável.

SALA DO GRUPO IIA: Esta sala é estruturada com estante contendo brinquedos
diversos, trocador, colchão, espelho, rádio, televisão com entrada USB, livros e
materiais didáticos, assim, atendendo as especificidades desta idade.

Foi adquirido um ar condicionado para tornar um ambiente mais agradável.

SALA DO GRUPO IIB: Esta sala é estruturada com armário contendo brinquedos
diversos, trocador, colchão, espelho, rádio, televisão com entrada USB, livros e
materiais didáticos, assim, atendendo as especificidades desta idade.

Foi adquirido um ar condicionado para tornar um ambiente mais agradável.

SALA GRUPO IIIA: Esta sala é estruturada com estante contendo brinquedos diversos,
barricas trocador, colchão, Televisão com entrada USB, armários, jogos, livros e
materiais didáticos, assim, atendendo as especificidades desta idade.

Nesta sala faz-se a recepção matutino e vespertino das crianças.

Foi adquirido um ar condicionado para tornar um ambiente mais agradável.

SALA GRUPO IIIB: Estruturada com um espelho, TV e aparelho de DVD no inverno


também dispomos de um tapete de letras encapado para as crianças sentarem.

Nesta sala contem ainda jogos pedagógicos, peças pedagógicas, quadro branco, duas
mesas com cadeiras para atividades dirigidas e ganchos para as mochilas.

Foi adquirido um ar condicionado para tornar um ambiente mais agradável.

SALA GRUPO IVA: Estruturada com mesa, bancos, material didático, armário para
guardar os materias didáticos, porta mochilas, um colchonete e uma televisão.

Será adquirido um ar condicionado para tornar um ambiente mais agradável.

SALA GRUPO IVB: Estruturada com mesa área, bancos, material didático, bonecas,
armário para guardar os materias didáticos, porta mochilas e um tapete emborrachado.
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Nesta sala é realizado o soninho dos Grupos IIIB.

Foi adquirido um ar condicionado para tornar um ambiente mais agradável.

BIBLIOTECA: A mesma está adaptada às crianças, estruturada com livros, fantoches.


Esta sala faz parte do projeto “Pequeno Leitor”, que vem sendo desenvolvido no CMEI
desde 2002. A criança tem a oportunidade de escolher um livro para levar para casa,
este é explorado na semana seguinte. São realizadas horas do conto e a criança tem livre
acesso a esta sala, o que a instiga para o mundo letrado, fazendo-a se expressar melhor.
Em 2009 também iniciamos o projeto “Pasta da Leitura” ou “Sacola Literária”, onde a
criança leva para casa uma pasta com diversos livros infantis, incluindo textos, revistas
e outros materiais para os pais, podendo esta permanecer até uma semana com as
famílias.

SALA DE JOGOS (depósito de brinquedos): (sala de jogos pedagógicos e baús de


peças): Estruturada com cestos de peças de montar, estantes com uma grande variedade
de jogos pedagógicos, memória, quebra-cabeça, encaixe, dominó, blocos lógicos, o que
desenvolve o raciocínio lógico-matemático, noção de cores e letras, desenvolvendo
especialmente a concentração e a percepção, neste ambiente também são guardado
bolas, bambolês, cordas, minhocão.

REFEITÓRIO: Sala onde acontecem todas as refeições, estruturada com mesas, bancos
e Buffet. As crianças dos grupos IIB, IIIA, IIIB, IVA e IVB alimentam-se no refeitório
e no segundo semestre o grupo IIA também passa a se alimentar no refeitório.

ÁREA EXTERNA: Contamos com dois parques, duas casinhas de boneca, espaços com
grama, brita e árvores. Estes espaços proporcionam diversão e contato com a natureza.
Além disso, permitem brincadeiras de faz de conta e atividades livres.

Quanto às instalações sanitárias, o espaço conta com quatro banheiros, sendo três na
parte superior e um na parte inferior. Três deles estão adaptados a idade das crianças e
um é usado por profissionais e comunidade em geral.

Também temos uma cozinha com uma despensa, uma área de serviço, dois depósitos
pequenos, uma sala de coordenação e uma sala de professores.
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ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR

O CMEI apresenta uma boa infraestrutura, porem vale ressaltar que em dias de chuvas,
as salas na parte de baixo, ficam totalmente alagadas, ocasionando assim, a junção de
três turmas em uma única sala, a escola é pintada, decorada com personagens e
desenhos infantis, seu espaço é aconchegante e alegre para as crianças. No pátio e no
parque as crianças contam com vários brinquedos, cama elástica, casinhas, cabanas,
moveis confeccionados de caixa de papelão, escorregadores, balanços, feitos de corda e
pneus, algo que me fascinou foi ver que os banheiros, bebedouros, mesas e cadeiras,
estantes onde ficam os materiais, brinquedos, são todos adaptados ao tamanho da
criança, o que é muito importante para desenvolver a autonomia das mesmas.

Segundo Maria Montessori, o método de observação deve se sustentar na liberdade de


expressão, em um ambiente que permita a atividade espontânea da criança
(MONTESSORI, 1965). Eis aqui, mais uma forma de permitir que a criança se
desenvolva, mediante sua liberdade e espontaneidade. Quanto a isso, a pensadora se
preocupou em esclarecer que: Quando falamos da "liberdade" da criança pequena, não
nos referimos aos atos externos desordenados que as crianças, abandonadas a si
mesmas, realizariam como evasão de uma atividade qualquer, mas damos a esta palavra
“liberdade” um sentido profundo: trata-se de “libertar” a criança de obstáculos que
impedem o desenvolvimento normal de sua vida. (MONTESSORI, 1965, p. 57). Ou
seja, não se trata de deixar a criança desamparada, mas sim em permitir que a mesma se
liberte e se desenvolva em sua naturalidade, sem empecilhos e barreiras impostos por
adultos. É notório que esse ainda é um desafio da nossa sociedade, e principalmente das
nossas escolas, que por ter enraizado uma pedagogia tradicional de ensino, necessita
constantemente controlar as ações dos alunos (diferença de letra – tem algum
motivo). A educadora também se preocupou em adaptar os móveis, em tamanho e peso
proporcional para a criança, permitindo que essas tivessem liberdade de movimento no
ambiente: As mesas, as cadeiras, as pequenas poltronas, leves e transportáveis,
permitirão à criança escolher uma posição que lhe agrada. Ela poderá por conseguinte,
instalar-se comodamente, sentar-se em seu lugar: isto lhe constituirá, simultaneamente,
um sinal de liberdade e um meio de educação (MONTESSORI, 1965, p. 44). (Observar
citações – definir início e fim e configurar como ABNT) A fim de tornar o ambiente
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mais acessível, não só as mesas e cadeiras, mas toda a mobília pensada pela educadora
permite que a criança alcance o que deseja, como por exemplo, livros e pertences em
uma estante sem que precise constantemente do auxílio de um adulto, fortalecendo
assim sua autoconfiança e liberdade.

MATERIAIS DIDÁTICOS DO CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


INFANTIL REGINA PIOLA

A utilização dos materiais didáticos possibilita que o aluno visualize e construa


significados, conduzindo-o ao raciocínio. Através dele, o professor observa, faz
estimativa, relaciona informações, busca soluções para os problemas apresentados,
compara os resultados, produz novas ideias, para depois chegar à abstração. Dessa
forma, ocorre a construção do conhecimento. De acordo com D’Ambrósio (1998), o
professor tem o papel de facilitar a aprendizagem. Além disso, de acordo com (RÊGO;
RÊGO, 2006), o professor deve planejar com antecedência as atividades em sala de aula
e, o uso de materiais didáticos deve incentivar o estudante, promover um espaço de
discussão, propiciar trabalhos em grupos, possibilitar argumentação, a socialização e a
cooperação efetiva.(observar citações e configurações)

A escola é riquíssima em materiais pedagógicos, fiquei abismada na quantidade de


jogos do método Montessori, e ao mesmo tempo decepcionada pois não vi qualquer tipo
de interesse pela parte dos profissionais nos mesmos, sempre optavam pelos mesmos
brinquedos, bonecas, carinhos etc... Talvez muitas profissionais não tenham
conhecimento do quão importante é o uso daqueles jogos no desenvolvimento infantil.

Quanto aos materiais de desenvolvimento, Maria Montessori sustenta que são


“necessários ao desenvolvimento gradativo da inteligência e aquisição da cultura: trata-
se de sistemas combinados para a educação dos sentidos, para o ensino do alfabeto,
números, escrita, leitura e aritmética” (MONTESSORI, 1965, p. 59). Referem-se então
aos conteúdos por área de conhecimento, que também se 17 apresentam através de
materiais desenvolvidos pela estudiosa. Um exemplo destes, seriam os materiais de
desenvolvimento destinados à educação sensorial, compostos por diversos objetos
24

agrupados conforme uma determinada característica, como: um grupo de sininhos que


dão tons musicais; um conjunto de tabuinhas de variadas cores; um conjunto de sólidos
que tenham a mesma forma, mas de dimensões graduadas; outros objetos que se
diferenciam entre si pela sua forma geométrica, e outros, ainda, de tamanho igual e
pesos diferentes, etc., etc. (MONTESSORI, 1965, p. 103) Tais materiais permitem que a
criança desenvolva o raciocínio, os sentidos, a capacidade de associação e
diferenciação, dentre outros. Visto isso, o controle de erro durante o manuseio da
atividade fica a encargo dos próprios materiais, isto é, mesmo que a criança não consiga
desenvolvê-los na primeira tentativa, o erro cometido por ela tende a ser evidenciado
pelo próprio objeto, que não possibilita o avanço do mesmo fazendo então com que o
próprio educando o perceba e volte para aperfeiçoá-lo. Logo, o material de
desenvolvimento toma o lugar do ensino verbal; integra o controle de erro e permite que
a criança se eduque mediante suas próprias iniciativas.

O professor, assim, torna-se um guia da atividade espontânea. Desse modo, cabe ao


professor realizar inicialmente uma apresentação do material, demonstrando seu uso
adequado para a criança e, após isso, deixar que ela desenvolva livremente a atividade
de seu interesse. No entendimento da educadora, o professor: representa, antes de tudo,
uma mediação entre esse material e a criança. É um dever simples, modesto e,
entretanto, bem mais sutil que nos sistemas antigos, em que era o material, ele mesmo, o
mediador da correspondência intelectual entre “a mestra”, que transmite suas ideias, e a
criança que as recebe. (MONTESSORI, 1965, p. 144) Em vista disso, o professor adota
um papel de mediador entre a criança e o material, interferindo somente quando o aluno
manipula os objetos de forma desordenada fugindo do seu foco principal, que é a
aprendizagem. Tais materiais por sua vez são selecionados pela própria criança
conforme seu interesse. Nesse sentido, a escolha do aluno por determinado exercício
deverá ser motivada pelo seu próprio eu e não pelo desejo do educador
(MONTESSORI, 1965). (idem) São, portanto, materiais que permitem a autoeducação
da criança, na medida em que desenvolvem seu raciocínio, sem que o professor
necessite apontar erros.
25

PROCEDIMENTOS DAS EDUCADORAS

Princípios da escola: pública, para todos, gratuita, respeito ao pluralismo de


ideias, valorização das experiências extra-escolares, reconhecimento e valorização da
diversidade humana como fator de enriquecimento do processo educacional inclusivo,
garantia de qualidade para todos. Sendo a escola, no caso CMEI, uma entidade que
trabalha de forma direta e indireta na formação da personalidade de crianças,
desenvolvemos um trabalho que visa desde já à formação de agentes que percebam a
realidade em que vivem e que também são protagonistas de suas histórias podendo atuar
de forma crítica e transformadora dessa realidade. Portanto, pensamos que esses
princípios são essenciais, pois dessa forma também garante educação de qualidade para
todos e uma educação cada vez mais humanizadora.

De acordo com a nova BNCC, as Diretrizes Curricularesnossa Sistematização


Municipal sofreu alteração e trabalhamos de acordo com a mesma, onde trabalha-se os
seis direitos de aprendizagens da criança, sendo: Conviver, Brincar, Participar,
Explorar, Expressar e Conhecer. Dentro dos direitos de aprendizagem, trabalha-se os
campos de Experiência, sendo eles:

1. O eu, o outro e o nós;


2. Corpo, gestos e movimentos;
3. Traços, sons, cores e formas;
4. Escuta, fala, pensamento e imaginação;
5. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

Todo planejamento anual é organizado pelas professoras, posterior elaboram os


planos de aula diariamente, ou semanalmente, conforme a professora percebe o
andamento da turma.
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RELATO DO PASSEIO PEDAGÔGICO AO CENTRO CULTURAL E


SESC

Nosso passeio pedagógico aconteceu no dia 22/09/2023 os professores do estágio nos


proporcionaram uma tarde muito diferente, fomos até o centro cultural aonde pudemos
conhecer um pouco sobre o passado da nossa cidade, descobrimos que nem tudo foi
lindo como estávamos acostumados a ouvir, os acontecimentos que marcaram a chegada
dos brancos não foi pacífica, o primeiro contato entre os brancos e os índios não foi
nada amistoso, houve tortura, diversos crimes, muito sangue inocente foi derramado. O
índios eram tratados como animais selvagens, muitos foram mortos, muitos deles
usados como escravos, poucos conseguiram fugir, ainda existem muitos segredos
guardados a sete chaves, até mesmo dentro da igreja, envolvendo um padre da época o
qual veio a se suicidar-se, o qual deixou registrado o motivo de seu ato, mas
infelizmente nunca vamos ficar sabendo pois está em segredo

absoluto guardado pela igreja, uma curiosidade também foi saber sobre a origem do
nome de "Concórdia"

"Vila Queimados", pertencente ao município de Cruzeiro, atual Joaçaba, era como se


chamava Concórdia, até 1923.Naquele ano, depois de muitos conflitos envolvendo
demarcação de terras entre colonizadores e caboclos, houve um acordo mediado por
Victor Kurudz. Esse acordo passou a simbolizar a harmonia entre jagunços coordenados
por José Fabrício das Neves e a
Desenvolvimento e Colonização do Brasil Empresa e foi selado com uma frase que
ficou na história do futuro município: "Diante do que vamos combinar, do que
acabamos de concordar, este lugar passa a ter o nome de Concórdia”. Outro fato que
motivou a mudança do nome da vila (Vila Queimados) foi por este exercer uma força
psicológica negativa muito forte sobre os moradores, devido às lendas contadas na
região. Contavam que o nome havia sido dado devido ao rio, que cortava a vila,
funcionava como depósito de caboclos mortos que foram queimados antes de serem
jogados em suas águas. Para outros, eram os cadáveres de caboclos abandonados, sem
famílias, após lutas entre grupos rivais e queimados vivos amando de José Fabrício das
Neves. Firmado este acordo de paz, apenas o nome do O riacho que cortava a vila
manteve a denominação de Queimados, pertencendo até os dias de hoje.
27

A Praça Dogello Goss é o principal cartão postal da cidade. Inicialmente, no


ano de 1926, a praça já constava na planta da cidade, e se chamava: Santos
Dumont. Mais tarde, após a emancipação do Município, o Prefeito Dogello
Goss resolveu "rebaixar" a altura da praça e aterrar o terreno onde ficam o
Fórum e o Colégio Deodoro. As árvores foram retiradas do terreno e no centro
foi erguido um mastro, para apressamento da bandeira nacional. Como este

fato é local passou a se chamar Praça da Bandeira. No ano de 1940, com o

auxílio do comerciante Caetano Chiuchetta, foram plantadas árvores na praça,


sendo que duas delas existem até hoje. Na gestão seguinte, a praça ganhou
postos de iluminação e bancos de concreto. A forma atual e denominação da
praça ocorreu no ano de 1969, com a construção do chafariz, concha acústica,
com sala de música e os sanitários públicos, uma fonte sonora luminosa,
arborização organizada em canteiros, além de um parque infantil.
No início do século XX, a região hoje conhecida por Concórdia foi oportuna
para a construção da ferrovia que ligaria o Rio Grande do Sul a São
Paulo. Esta região, colonizada por descendentes de italianos e alemães no ano
de 1917, situados no Oeste catarinense, na divisa do RS e SC e uma distância
de 77 quilômetros de Chapecó e a550 de Florianópolis

Em 29 de julho de 1934 Concórdia foi emancipada e teve como primeiro

chefe de governo municipal o Coronel José Luiz de Castro. Numa região de


clima temperado ameno, possui uma economia Baseada na criação de aves e
suínos e é sede do Grupo Sadia, um dos maiores Complexos Industriais
Alimentícios da América Latina, hoje denominada BRF Foods.
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EXPOSIÇÃO DE ARTE

Para finalizar fomos a uma exposição de arte, o qual se chamava Alar-se de


Natalia Aia, a exposição tinha 30 mini esculturas de aves produzidas a mão,
feitas de papel, mas eram muito pequeninos aonde tínhamos que usar uma
lupa para ver os detalhes da arte, eram pássaros de várias espécies
reproduzidos perfeitamente com todos os detalhes, essa obra me fez refletir a
riqueza que é viver, me fez perceber que a beleza está nos detalhes, me fez
ver o quão perfeita es a nossa fauna e me fez ver como vivemos no
automático e esquecemos de valorizar a vida enxergar a beleza e prestar
atenção aos detalhes ao meu redor, achei essa aula muito produtiva, pois
aprendemos muito mas de uma forma agradável descontraída, fugimos do
monótono esses passeios pedagógicos dão a oportunidade de socializar de
uma forma diferente da que ocorre em sala, interagindo com pessoas externas
ao convívio e conhecendo lugares e pessoas diferentes, assim agregando
conhecimento e proporcionando um aula agradável.

(observar tipo de letra)

RELATO DE ATIVIDADES REALIZADAS EM GRUPO

PARQUE DE EXPOSIÇÕES

Dia 21/10/2023 teve a II mostra de trabalhos dos CMEIS onde pudemos auxiliar as
professas e auxiliares, marcamos de nos encontrar ás 14:00h nos portões que dão
acesso ao parque, ali aguardamos todas chegarem em seguida nos deslocamos ao
pavilhão, lá estavam todos os CMEIS que estariam participando, então cada uma se
direcionou para seu devido lugar e ali permanecemos até o fim da exposição,
brinquei com várias crianças, auxiliei na organização dos materiais e brinquedos
pedagógicos. Após passei em cada escola para apreciar os trabalhos desenvolvidos
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muitos dos trabalhos, foram confeccionados a partir de matérias recicláveis, O


CMEI Regina Piola confeccionou uma cozinha inteira somente com caixas de
papelão, fogão, micro-ondas, forno, geladeira, pia, etc... Muitos ali se dedicaram em
materiais pedagógicos lúdicos, tapetes sensoriais para bebes.
Foi interessante poder participar dessa mostra e saber como as escolas trabalham, e
também passar uma tarde diferente com pessoas diferentes.

CMEI ZILDA SILVEIRA NEVES

No dia 27/10/2023 nos deslocamos até o CMEI ZILDA que fica localizado na rua
Benjamin Furlan, nº 80 - São Miguel, Concórdia - SC,

Onde fomos bem recepcionadas pela equipe pedagógica, fomos conhecer a escola e
pudemos perceber que o espaço da escola era pequeno, então tivemos que nos adequar a
ele, nos dividimos em grupos onde nos separamos em oficinas, inicialmente as crianças
começavam com pintura no rosto, após eram levadas até oficina higiene bucal , depois
iam para a oficina de dança, onde trabalhamos o movimento, lateralidade, e o
equilíbrio, onde também tínhamos um tapete sensorial com tinta, Esse tapete sensorial
tem por objetivo estimular a curiosidade da criança por seus movimentos e cores. A
criança, ao tocar o tapete, faz com que as tintas se movimentem e se mesclem formando
novas cores e tonalidades. apresentamos uma coreografia do Circo, a qual falava sobre
um palhaço atrapalhado, o ambiente foi organizado com luzes coloridas, também havia
um palhaço atrapalhado, que interagia com as crianças após fazíamos a corrida do
pinguim, era colocado um balão entre os joelhos das crianças e elas tinham que chegar
até o outro lado sem deixar o balão cair, finalizando os presenteávamos com balões e
eram direcionados para última oficina aonde tinha um coelho, nossa oficina foi aplicada
seguindo o planejamento a seguir:

Campos de experiências

Traços, sons, cores e formas, Corpo, gesto e movimento, Espaço, tempo, quantidade,
relações e transformações.
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento: Utilizar a brincadeira como principal
ferramenta na aprendizagem utilizando-se dos mais diversos ambientes, internos e
30

externos. Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente,
atrás, no alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de
diferentes naturezas. Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar),
combinando movimentos e seguindo orientações. Conviver e Valorizar as capacidades e
possibilidades motoras de cada indivíduo organizando ações que estimulem a
participação de todos (inclusão-sócio-cultural). Ter estimulados a concentração e
atenção diante de brincadeiras e jogos sensoriais e cognitivos. Utilizar materiais
variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar), explorando
cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.
Incentivar nas novas gerações o gosto pela diversidade e o respeito pela mesma,
considerando os valores atribuídos a elas, mergulhando no mundo da imaginação e
fantasia. Os objetivos específicos eram empregar atitudes da cooperação e respeito pelo
outro, mantendo a harmonia do grupo assim desenvolver a socialização e a integração
em grupos, favorecendo a ampliação da criatividade e da cooperação mútua,
trabalhando assim a coordenação motora ampla nas atividades recreativas promovendo
atitudes de confiança. Auxiliar na identificação dos personagens do circo e suas
funções, compreendendo a cultura circense. Demonstrar equilíbrio e lateralidade
deslocando-se no espaço físico da escola ao andar, correr, pular.

DESENVOLVIMENTO

1º atividade: Apresentação do Circo

Este Plano de Aula tem como objetivo aguçar o imaginário das crianças, focando
sempre o respeito as diferenças de todas as pessoas, povos e linguagem (corporal,
musical, plástica e oral), levando a criança a se expressar suas ideias, sentimentos,
necessidades e desejos com isso avançando o seu processo de aprendizagem.

Tendo como base o brincar de forma lúdica e imaginária, incentivando a criatividade ao


promover experiências significativas de aprendizagem. Através do brincar a criança
estará desenvolvendo as áreas do conhecimento, além de estimular a curiosidade, a
autoconfiança e a autonomia, pois os instrumentos a serem utilizados como suporte a
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ajudarão, seja no aspecto físico, social, intelectual ou emocional, proporcionando assim


o seu desenvolvimento integral.

Em conjunto com o professor orientador de estágio T. B faremos uma apresentação de


dança com a música “Palhacinho Atrapalhado – Xuxa”, no qual será composta pelo
personagem principal que seria o palhaço (Cristiane) e sua turma que fizeram parte de
suas palhaçadas, cambalhotas e piruetas.

2º atividade: Dança participativa

Neste momento faremos uso de variadas músicas para que possamos desenvolver a
coordenação motora, ritmo e movimentos com as crianças, faremos diversas danças
com nossos pequenos.

3º atividade: Tapete sensorial

Seguindo na lógica circo, nos permite fazer ligação com o tema “cores”, portanto nesta
atividade elaboraremos um tapete sensorial, no qual é um material interessante para se a
curiosidade da criança por seus movimentos e cores.

I- Experiências de aprendizagem

● Participar de brincadeiras dirigidas e ter garantidos movimentos livres de

arrastar, apoiar, segurar, puxar, jogar, esconder, andar, correr, pular, sentar,
subir, descer, cair, rolar e levantar, etc.

● Brincar com objetos que provoquem movimentos pelo ar e pelo vento como

bexigas, bolinhas de sabão, móbiles, cata-ventos, aviões de papel, pipas, tecidos


etc.

● Possibilitar a participação em diversas atividades utilizando seu corpo com

liberdade e autonomia para expressar sentimentos e emoções.


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● Desenvolver o equilíbrio estático (permanência em pé, sentado, deitado, em

diferentes apoios), dinâmicos (movimentos locomotores, equilíbrio recuperado)

● Ter concentração e atenção em diferentes brincadeiras, vídeos curtos

específicos, cantigas, jogos de estimulação sensório motor que ofereçam


pequenos desafios e questões simples.

● Explorar, conhecer, nomear e utilizar as cores primárias como também fazer

misturas de diferentes cores produzindo diferentes tonalidades.

● Participar de danças e movimentos livres instigados por músicas de diferentes

estilos (acalantos, folclóricas, infantis, clássicas, eruditas, instrumentais, etc.).


Apesar dos imprevistos e os planejamentos não terem ocorrido como
imaginávamos, pois durante o desenvolvimento do planejamento as atividades
foram elaboradas pensando em aplicar em um local de grande espaço, e no dia ter
que aplicar em um local extremamente pequeno, tivemos que nos adequar e
organizarmos as oficinas naquele local e tomar o dobro de cuidado, pois como o
local tinha muitos degraus, escadas, e íamos trabalhar com crianças, o cuidado foi
redobrado, mesmo assim tudo ocorreu bem, e todas as crianças saíram felizes,
tivemos um bom feedback pela parte dos professores e auxiliares.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM GRUPO NA RUA COBERTA

Sábado dia 25/11/2023 marcado pela chegada do Papai Noel na nossa cidade, nossos
orientadores organizaram para o Magistério se fazer presente nesse evento, já que a
maioria das crianças estariam presentes, nos organizamos em grupos, cada qual faria
parte de uma oficina, tinha oficinas de dança, pintura de rosto, circuito, e contação de
histórias, chegamos até o local, já na sala de aula estava ciente que faria parte da
oficina de pintura, então eu e o meu grupo baixamos imagens de amostras de desenhos
que poderíamos estar reproduzindo para as crianças, compramos tintas, lenços
umedecidos, e pinceis.
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No local estavam vários empresários com seus food trucks vendendo seus produtos, e
por sinal havia muitas mesas e cadeiras, então decidi pedir emprestado uma mesa e
quatro cadeiras para assim tornar nosso trabalho mais agradável e confortável para as
crianças, para nossa satisfação o responsável do evento estava presente e nos autorizou,
pegar, assim que estava tudo organizado, começamos a convidar as pessoas para
conhecer um pouco sobre nosso trabalho, e começou a lotar de crianças. Ali se fazia
presentes crianças carentes, órfãs, crianças com um padrão de vida bom, crianças que
vieram de outros países, por exemplo eu fiz pintura no rosto de 3 venezuelanos, que por
sua vez falavam muito, e eu pouco entendia, crianças com vários gostos, alguns que
gostavam de gato, outras de girafa, outro gostava de futebol, resumindo todas elas se
divertiram muito, proporcionamos uma tarde muito agradável para essas crianças todas
elas saíram muito felizes. Me senti feliz em poder colaborar e saber que para mim foi
um gesto simples, mas para aquelas crianças foi uma tarde divertida e especial.

ANÁLISE CRÍTICA DO ESTÁGIO / PERSPECTIVA FUTURA DO ESTÁGIO


A experiência em sala de aula é um passo crucial e indispensável para o futuro
professor, o convívio com os alunos, as formas adotadas para repassar os seus
conhecimentos em sala de aula, bem como as metodologias aplicadas na escola, podem
ser determinantes para a boa formação e o crescimento profissional do mesmo. O
Estágio Supervisionado é uma experiência em que o aluno mostra sua criatividade,
independência e caráter. Essa etapa lhe proporciona uma oportunidade para perceber se
a sua escolha profissional corresponde com sua aptidão técnica.

É através do Estágio Supervisionado que o aluno dá o primeiro passo para inserir-se


na realidade de sua futura profissão. Essa prática possui uma importância incontestável,
uma vez que possibilita ao discente, futuro docente a instrumentalização necessária para
o seu processo de formação profissional. Para que o mesmo possa administrar e
repensar suas práticas em sala de aula. Por meio da análise crítica da prática pedagógica
através do estágio é que os licenciados podem de fato se estabelecer como construtores
de uma práxis voltada e alicerçada na pesquisa como meio de aperfeiçoar sua prática.
De acordo com Freire (1997, p.43), “É pensando criticamente a prática de hoje ou de
ontem que se pode melhorar a próxima prática”. O estágio vem assumindo novas
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concepções, “como instrumento pedagógico conectivo, tem a função de interligar a


teoria e a prática, se constitui como eixo de formação através da pesquisa”. (LIMA,
2012, p. 38). Pois, devemos admitir que essa concepção “na proposta de aprender a
ensinar pesquisando por ocasião do estágio supervisionado, é importante que o
estagiário esteja em contato com a atividade de análise sobre a vida e o trabalho do
professor, como fenômeno datado e endereçado na sociedade atual e de situações que
levem ao conhecimento pedagógico, à reflexão e a socialização das mesmas” (ibidem,
2012, p. 42). (citações)

O Estágio foi um momento na qual tive a oportunidade de observar, aprender e


colocar em prática, todas as aprendizagens adquiridas ao longo do curso de Magistério
até o momento. Dessa maneira, acredito que para a formação do profissional na área de
educação é fundamental, onde vivenciamos os conhecimentos adquiridos e, assim
refletir sobre quais práticas seguir e como agir dentro de uma instituição educativa, algo
que sempre ouvia durante as aulas no curso do Magistério era sobre a importância do
planejamento.
O ato de planejar é característico do ser humano, em seu dia a dia; diversas
situações levam a um planejamento. É a partir da construção de planos que se realiza
uma projeção e organização das ações a serem realizadas. No que concerne ao contexto
docente, uma das condições básicas para a realização das atividades pedagógicas é a
prática do planejamento. Para Farias (2014), o planejar das ações didáticas e
pedagógicas precisam ser previamente organizadas e sistematizadas. O planejamento,
desse modo, é tão essencial quanto o processo produtivo, é durante o momento do
planejamento que se avaliará sobre o que aconteceu, o que está acontecendo e o que irá
acontecer, tornando o processo uma ação reflexiva. Neste cenário, é válido ressaltar que,
a elaboração e a execução do planejamento escolar não devem ser compreendidas de
maneira rígida e determinante de sucesso escolar. No entanto, a ausência de um plano
previamente sistematizado pode ocasionar um eventual fracasso. Assim, “[...] o
processo de ensino e aprendizagem depende de um planejamento baseado na reflexão de
suas ações para que possa de fato ser considerado contribuinte para o sucesso das ações
escolares” (GOMES, 2011, p. 4).
A elaboração de um plano de aula não é uma tarefa fácil, visto que o mesmo tem de
atender às necessidades e às peculiaridades dos alunos, e também devemos seguir o
plano de aula da professora responsável, pensando nisso quando comecei a fazer o
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planejamento seguindo as especificações da professora E. W. B, me peguei pensando


em algo que nossos professores sempre salientam em sala, a importância de ter um
plano B, pois nem tudo ocorrerá como esperamos, então conforme ia planejando as
atividades, já me precavia se algo não desse certo o que poderia fazer para substituir.

Já no primeiro dia de aplicabilidade senti na pele, pois minha ideia era fazer a leitura
do livro Bom dia todas as cores”, que conta a história de um Camaleão que muda de cor
para agradar os amigos, após discutirmos sobre o livro e as cores, iriamos fazer
associação de cores com as cartelas e bolinhas, os alunos colaboraram para que eu
conseguisse colocar em pratica meu planejamento, porém ainda sobravam 20 minutos, e
graças ao plano B eu tinha mais uma atividade para aplicar, que era atividade lúdica de
emparelhamento de cores, esses picolés foram confeccionados com papel coloridos e
palito pintados da mesma cor, assim cada criança escolhia seu picolé e montava ele, as
crianças amaram, creio que a parte mais difícil desse planejamento foi encontrar ideias
novas em que o conteúdo a ser ministrado em sala fosse passado de forma lúdica, e que
tivesse significado para as crianças para não ser uma prática ultrapassada e que não
desviasse a atenção das crianças. Que elas tivessem "prazer" em aprender o que estava
sendo passado naquela aula. Mas como aprendemos durante as aulas da Dra. M. F, o
docente precisa ter sempre o planejamento em mãos, para saber o que vai aplicar
naquele dia, como, e que método você irá utilizar e assim por diante, também sabemos
que o nervosismo pode tomar conta e esquecermos o que iriamos dizer, então a Dra.
M.F enfatiza que sempre devemos anotar, até mesmo as mais simples perguntas, pois é
melhor ter e não precisar do que precisar e não ter, e sim, o planejamento é o ponto de
partida para que as experiências ocorram de forma significativa. É lógico que as
eventualidades podem ocorrer, mas quando se tem um planejamento e um plano B com
várias estratégias tudo transcorre bem.

Acredito que se futuramente trabalhasse com uma turma da mesma idade, aplicaria
esse mesmo planejamento, não mudaria nada das minhas atividades, pois atingi meu
objetivo e foi satisfatório saber que a turma que apliquei as atividades, não conheciam
as cores e após esse planejamento passaram a identificar as cores e fazer associações, e
o melhor de tudo aprenderam brincando, porém fosse uma turma com alunos a partir
dos 4 anos certamente iria explorar mais a natureza, produzir tinta através das folhas e
flores, proporcionar esse contato das crianças com a natureza, ao brincar na natureza, a
criança estimula todos os sentidos e desenvolve um aprendizado mais ativo e
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explorador. A natureza é muito importante no desenvolvimento infantil em cada um de


seus aspectos, seja intelectual, emocional, social, espiritual ou físico, também acredito
que as aulas ficam mais leves e divertidas quando saímos das quatro paredes, e com
crianças maiores podemos explorar mais o tempo de concentração, que é maior, de
forma geral fiquei bastante satisfeita com o meu estágio de aplicação e com toda certeza
aconselharia seguir o mesmo, também pude aprender bastante, e consegui aplicar
bastante do que já havia aprendido em aula. Conheci novas pessoas e aprendi como me
relacionar com elas no ambiente de trabalho para que tanto o meu rendimento como o
deles fosse o melhor possível. Acredito que durante esse período eu pude obter um
amadurecimento tanto profissional quanto pessoal que será extremamente importante
para mim no futuro.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para concluir este trabalho é preciso reforçar a importância do estágio. Então, partimos
do pressuposto que o estágio supervisionado é indispensável na formação do professor e
deve ser entendido como um processo de ensino e aprendizagem necessário, pois é nesta
etapa que o aluno-professor desenvolve suas práticas pedagógicas e sociais, o seu perfil
profissional, o seu compromisso, seu senso crítico, sua criatividade e muitas outras
qualidades e atitudes que se espera de um profissional em educação.

As vivências no Centro Municipal de Educação Infantil – Regina Piola


proporcionou-me momentos grandiosos, pois além de propiciar o primeiro contato com
a realidade escolar, possibilitou-me enriquecer o aprendizado referente à prática
docente, esse contanto com as crianças, desde a observação até a ministrar as aulas me
mostrou afinidade com os pequenos. Porém, não basta apenas afinidades, é necessário
conhecimentos, habilidades, estratégias e responsabilidade para ensinar e para
desenvolver as potencialidades de cada criança. Como também permitiu reconhecer e
sentir na pele as dificuldades que serão enfrentadas como futura professora, também foi
possível um momento de refletir e enxergar os desafios que é enfrentar o cenário e
realidade atual na sala de aula, hoje ser professora significa superar desafios porque é
preciso de muita coragem, dedicação e atenção e acima de tudo humanidade para atuar
dentro da sala de aula na qual se deparamos com alunos com diferentes personalidades,
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problemas sociais, estilos de vidas, comportamentos, com déficit de aprendizagem, até


mesmo ter que enfrentar as escolas com problemas na infraestrutura e as salas de aulas
totalmente cheias. Então, é um desafio que exige muita reflexão e de compreensão do
que seja verdadeiramente atuar como professora nas escolas públicas, além do mais o
educador precisa gostar do que faz, se sentir bem caso contrário, isso ocasionara em
professores e alunos frustrados, pois como a educadora norte-americana Rita Pierson
disse em uma das suas palestras meses antes de sua morte, uma criança jamais
aprenderá com pessoas de quem não gostam elas precisam ter alguém que acreditem
nelas é essencial para que persistam, aprendam e desenvolvam suas habilidades, mesmo
com as dificuldades no processo. É preciso criar conexão, conexões construídas no
processo de ensino fortalecem a criança, que sente potencial para persistir em novos
aprendizados e explorar seu potencial ao máximo. Ela destacava a importância dos
relacionamentos para o aprendizado das crianças, e colocava o professor como peça
fundamental nesse processo, e destacava que toda criança precisa de um campeão, e
com toda certeza concordo com Pierson como ela mesma disse “Toda criança merece
um campeão, um adulto que nunca irá desistir deles, que entende o poder da conexão e
insiste para que elas se tornem o melhor que elas podem ser. Esse trabalho é difícil, mas
não impossível. Somos educadores, podemos fazer isso”.
Nós como futuras educadoras, possuímos um papel extremamente importante na vida
dessas crianças, temos o poder de fazer a diferença na vida dessas crianças marcar
positivamente e fortalecer um vínculo que perdure por toda a vida dela. E finalizando
esse trabalho me peguei relembrando de quando era criança, e me perguntavam o que eu
queria ser quando crescer, e entre várias as opções não passava pela minha cabeça ser
professora. Não por ter vivenciado alguma experiência ruim, mas acredito que não era o
que eu imaginava que fosse me satisfazer enquanto profissão, hoje me sinto realizada
pelo simples fato de ter tido esse contato com essas crianças e ter obtido o resultado que
esperava, hoje eu sei e tenho a certeza que quero ser professora e além do mais sei que
serei aquela professora que vê cada aluno com sua individualidade, serei aquela
professora que acolhe, e que brinca junto, que proporciona novas experiências, que
pesquisa, cria e se reinventa a cada dia. Embora haja diversas tarefas de cuidados com
as crianças durante os dias, e será um trabalho árduo, sei que minha função vai muito
além disso.

Hoje sei meu propósito, é transformar vidas.


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Configura letras, parágrafos, espaços e citações.

Evite citar os itens do plano de aula, como os objetivos que estão em tópicos, afinal
você colocou o plano de aula em anexo.

Você muito apontamentos teóricos interessantes, mas você poderia colocar essa
teoria em um título separado como uma espécie de capitulo.

Evite emitir colocações suas, opiniões e observações particulares devem ficar


restritas nas análises crítica.

REFERÊNCIAS
https://www.scielo.br/j/ciedu/a/c8ZsnFhhDXpJ9zbtcLDyz8J/
https://novaescola.org.br/conteudo/17883/afetividade-na-educacao-infantil-a-
importancia-do-afeto-para-o-processo-de-aprendizagem
https://sae.digital/contato-com-a-natureza
http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2010-pdf/7155-2-3-brinquedos-brincadeiras-
tizuko-morchida/file
ABRAMOWICZ, A.; WAJSKOP, G. Educação Infantil Creches - Atividades para
Crianças de zero a seis anos. 2° ed. São Paulo: Moderna, 1995
https://docplayer.com.br/7388835-A-importancia-do-planejamento-para-o-sucesso-
escolar.html
https://eventos.ufrrj.br/sfpmeb/files/2016/11/ANAIS_SEMINARIO.pdf
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1893/1/AOS27062016
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC,
2018.
https://larmontessori.com/o-metodo/
Livro A Teoria Psicogenética de Henry Wallon

LISTA DE FIGURAS
IMAGEM 1 PLANO DE ENSINO..............40/47
IMAGEM 2 REGISTROS DA APLICAÇÃO DO PLANO DE ENSINO...........48/53
39

IMAGEM 3 ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM GRUPO NA RUA


COBERTA.......54/55
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
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57

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.


Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo.
Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-
los para onde quiser.
Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros.
Porque a essência dos pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros
em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas
não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser
ensinado. Só pode ser encorajado.

Rubem Alves

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