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Bases Biológicas
Bases Biológicas
FICHA CATALOGRÁFICA
ISBN 978-65-87911-66-3
2023 by Editora Edufatecie. Copyright do Texto C 2023. Os autores. Copyright C Edição 2023 Editora Edufatecie.
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva
dos autores e não representam necessariamente a posição oficial da Editora Edufatecie. Permitido o download da
obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la
de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
AUTOR
Professor Dr. Layon Zafra Lemos
http://lattes.cnpq.br/3323317457593344
3
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Prezado (a) aluno (a),
4
SUMÁRIO
UNIDADE 1
Tópicos de Biologia Celular
UNIDADE 2
Tópico de Genética
UNIDADE 3
Tópico de Biologia Molecular
UNIDADE 4
Tópicos de Histologia Básica
5
1
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UNIDADE
TÓPICOS DE BIOLOGIA
CELULAR
Plano de Estudos
• Origem e Evolução das células Procarióticas e Eucarióticas.
• Bases Macromoleculares da constituição Celular.
• Membrana Plasmática e Transportes de Membrana.
• Citoplasma e Organelas citoplasmáticas.
• Sistema de Endomembranas (Digestão e Secreção celular).
• Núcleo Celular.
• Divisão Celular (Mitose e Meiose).
Objetivos da Aprendizagem
• Compreender os processos de origem e evolução das células.
• Conceituar e contextualizar as células Procarióticas e Eucarióticas.
• Entender a constituição das Membranas Plasmáticas e seus mecanismos
de transporte de substâncias.
• Estudar a estrutura e composição do citoplasma e organelas citoplasmá-
ticas.
• Aprender a estrutura do núcleo celular.
• Entender os mecanismos de divisão celular (Mitose e Meiose).
INTRODUÇÃO
Prezado (a) aluno (a)!
Portanto, prezado (a) aluno (a), desejo a você uma boa leitura e aprendizado.
1.2.1.1 Citoplasma
O citoplasma ou citosol está localizado entre a membrana plasmática e o
núcleo celular, sendo denominado como meio intracelular das células eucarióticas. Sua
constituição apresenta uma consistência de aspecto gelatinoso formado por moléculas de
água, proteínas, enzimas e lipídios. Além disso, possuem organelas celulares, discutidas e
apresentadas no Tópico IV desta unidade.
1.2.1.2 Núcleo
O núcleo celular é típico de células eucarióticas animais e vegetais, sendo o local de
armazenamento do material genético (DNA e RNA) nas células. Além disso, é responsável
por controlar todas as atividades fisiológicas, metabólicas e reprodutivas dos organismos
eucariontes.
BASES MACROMOLECULARES
DA CONSTITUIÇÃO CELULAR
MEMBRANA PLASMÁTICA E
TRANSPORTES DE MEMBRANA
3.1.1.3 Osmose
Transporte específico para as moléculas da água. Essas moléculas transitam nas
membranas do meio menos concentrado para o mais concentrado, equilibrando os dois
lados da membrana plasmática, fazendo com que o meio rico em soluto seja diluído pela
água (solvente) e sem gasto de energia (ATP) (Figura 6). Além disso, a osmose tem como
finalidade igualar as concentrações das células gerando um equilíbrio, com isso, esse
transporte apresenta 3 tipos de soluções (Figura 7).
CITOPLASMA E ORGANELAS
CITOPLASMÁTICAS
4.1.3 Lisossomos
Os lisossomos são organelas celulares que contêm substâncias digestivas
formadas no retículo endoplasmático rugoso e amadurecidas pelo complexo golgiense.
Assim, sua função é digerir moléculas orgânicas como lipídios, carboidratos, proteínas e
ácidos nucleicos (DNA e RNA).
4.1.4 Peroxissomos
Os peroxissomos são organelas celulares que produzem enzimas digestivas,
responsáveis pela catalisação do peróxido de hidrogênio, popularmente conhecido como
água oxigenada (H2O2), por ser uma substância tóxica para a célula e a sua produção em
excesso é prejudicial à saúde, com isso, a organela produz a enzima catalase, tendo como
função destruir essa substância.
4.1.5 Mitocôndrias
As mitocôndrias possuem seu próprio DNA (se reproduzem sozinhas) e o próprio
ribossomo. Sua morfologia apresenta uma membrana dupla (interna e externa), chamada
de cristas mitocondriais. Elas realizam a respiração celular e produzem grande parte de
energia (ATP) essenciais para manter o funcionamento das células.
4.1.6 Núcleo
O núcleo é a maior organela existente em uma célula eucarionte, pois é responsável
por armazenar o material genético, o DNA do ser vivo e comandar tudo que acontece dentro
da célula.
NÚCLEO CELULAR
5.1 Cromossomos
Os cromossomos são estruturas formadas por uma molécula de DNA associada
a moléculas proteicas histônicas e não histônicas, permitindo que a molécula de DNA se
compacte ao seu nível máximo de condensação formando os cromossomos.
Sua estrutura contém regiões denominadas de Centrômero ou constrição primária,
que participa da repartição das células-filhas e das duas cópias cromossômicas sendo
geradas como consequência da replicação do DNA. Essa região é denominada de região
centromérica, sendo permitido dividir o cromossomo em braços, os quais podem ter tamanhos
diferentes a depender da posição do centrômero, permitindo classificá-los como cromossomos
em metacêntrico (centrômero na posição mediana), submetacêntrico (centrômero
deslocado para um dos braços do cromossomo), acrocêntrico (centrômero localizado
mais próximo da extremidade) e telocêntrico (o centrômero localiza-se muito próximo da
extremidade, dando a ideia de que o cromossomo possui apenas um braço), conforme
mostram as Figuras 12 e 13. Por fim, cada extremidade de cada cromossomo apresenta
uma região denominada de Telomérica, sendo uma região contendo pequenas repetições
de nucleotídeos, garantindo a proteção dos cromossomos.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/6/6d/Tipos_de_cromossomos.jpg
Após a célula ter passado por todas as fases da Interfase, ela encontra-se pronta
para entrar em divisão. Essa divisão celular poderá formar células-filhas idênticas à
célula original pelo processo de divisão celular Mitose ou para produção de gametas
masculinos e femininos pela divisão celular Meiose.
6.1 Mitose
A divisão celular Mitose é o período em que a célula se divide por igual o seu DNA,
sendo o mesmo duplicado na interfase, produzindo em cada divisão duas células-filhas
idênticas à célula original. Essa fase é denominada de divisão equacional.
As principais funções da Mitose é o crescimento e regeneração das células que
compõem os tecidos, além do processo de cicatrização e divisões do zigoto durante o
desenvolvimento embrionário.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/mitosis-part-cell-cycle-when-replica-
ted-1776505847
6.2 Meiose
Diferentemente da mitose, na meiose a célula-mãe diploide (2n), com cromossomos
duplos, dá origem a quatro células-filhas com metade do número de cromossomos da
primeira a partir de duas divisões sucessivas, formando gametas masculinos e femininos.
6.2.1.1 Meiose I
● Prófase I:primeira fase, os cromossomos tornam-se mais condensados e
ocorre o emparelhamento dos cromossomos homólogos. O nucléolo e a carioteca desapa-
recem e os centríolos migram para os polos da célula para formar o fuso acromático. Esse
período é subdividido em: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese, ocorrendo
o crossing over (trocas de informações genéticas).
6.2.1.2 Meiose II
● Prófase II: os cromossomos se condensam novamente e acontece a dupli-
cação dos centríolos. Também nesse momento a membrana nuclear desaparece e forma o
fuso acromático.
● Anáfase II: há uma duplicação dos centrômeros e eles são divididos em duas
cromátides, que formam dois que migram para as extremidades da célula.
Fonte: o autor.
Por que seria importante compreender todos os constituintes e mecanismos celulares e qual seria a
importância para a sua vida acadêmica e profissional?
Fonte: o autor.
Essa unidade trouxe uma melhor compreensão dos principais tópicos de abordagem
dos conteúdos referentes aos estudos de Biologia Celular. Podemos entender como surgiram
as primeiras células denominadas de células procarióticas através da formação do caldo
primordial e, a partir desse fato, a célula conseguiu se adaptar ao meio que estava inserida,
desenvolvendo características evolutivas transformando-a e surgindo outro tipo de célula
mais complexa denominada de células eucarióticas, proporcionando o desenvolvimento da
diversidade e variabilidade genética, dos diversos organismos que temos nos dias de hoje.
Além disso, aprendemos as principais funções e estruturas para constituírem as
células a nível celular, metabólico, fisiológico e morfológico das membranas plasmáticas,
citoplasma e características principais de cada organela citoplasmática e o núcleo celular.
Aprendemos os principais tipos de transportes através das membranas, sendo
alguns tipos de transportes ativo como a caso da Bomba Sódio-Potássio para auxiliar os
neurônios a realizarem seus impulsos nervosos e suas sinapses químicas.
Por fim, estudamos as principais característica e fases das divisões celulares Mitose
e Meiose, para entendermos as divisões de células somáticas para produzirem os diversos
tipos de tecidos e órgãos nos seres humanos e a produção de gametas masculinos e
femininos para gerar as etapas de fecundação e, posteriormente, o zigoto gerando um novo
indivíduo.
Aplicação de Conceitos:
Fonte: Alberts et al., 2017; De Robertis e Hib, 2015; Junqueira e Carneiro, 2005.
TÓPICO DE
GENÉTICA
Plano de Estudos
• Estrutura e função Molecular dos Ácidos nucleicos (DNA e RNA).
• Mecanismos da Duplicação do DNA.
• Mecanismos de Transcrição.
• Mecanismos de Tradução e Síntese Proteica.
• Leis Mendelianas.
• Heranças Autossômicas (Dominante e Recessiva).
• Herança ligada aos Cromossomos Sexuais.
• Mutações Numéricas, Estruturais e Anomalias Genéticas.
Objetivos da Aprendizagem
• Compreender as principais funções e constituintes dos Ácidos nucleicos.
• Entender os mecanismos de duplicação da molécula de DNA.
• Estudar os principais mecanismos de Transcrição e tradução de uma molécula
de proteína.
• Aprender sobre as principais conclusões das Leis Mendelianas.
• Compreender como ocorre uma herança autossômica dominante e recessiva e
seus exemplos.
• Entender quais são as possíveis heranças ligadas aos cromossomos sexuais
nos seres humanos.
• Estudar sobre os principais eventos gerando mutações numéricas, estruturais.
• Aprender as principais anomalias genéticas nos seres humanos.
INTRODUÇÃO
Prezado (a) aluno (a)!
Portanto, prezado (a) aluno (a), desejo a você uma boa leitura e aprendizado.
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/dna.htm
MECANISMOS DA
DUPLICAÇÃO DO DNA
De acordo com Watson e Crick (1953), o mecanismo das cópias do DNA se refere
a replicação semiconservativa. É possível comparar a estrutura da molécula de DNA
com um zíper, demonstrando a deselicoidização dos dois filamentos que irá expor as bases
nitrogenadas em cada filamento. Com essas bases nitrogenadas expostas, tem o potencial
para ocorrer o pareamento dos nucleotídeos livre, pareando corretamente a sua base
complementar.
Cada um dos filamentos de DNA irá agir como um molde, para dirigir a montagem
das bases complementares, para reestruturar uma dupla hélice idêntica ao filamento
original. Com isso, a replicação semiconservativa ocorre pelo processo de que as duplas
hélices de cada molécula-filha de DNA terão um filamento da molécula original de DNA e
um filamento recém-sintetizado, conforme demonstra a figura 3.
Ficheiro:DNA_replication_en.svg
MECANISMOS DE
TRANSCRIÇÃO
3.1 Iniciação
A RNA polimerase liga-se a uma sequência de DNA chamada de promotor,
encontrada próximo ao início de um gene. Cada gene possui sua própria região promotora.
Uma vez ligada, a RNA polimerase separa as fitas de DNA, provendo o molde de cadeia
simples, de um só filamento, necessário para a transcrição.
3.3 Término
Sequências chamadas de finalizadores sinalizam que o transcrito de RNA está
completo. Uma vez transcritos, os finalizadores liberam o transcrito da RNA polimerase,
formando um mecanismo de término envolvendo a formação de um grampo na molécula
deste RNA.
Assim, nos organismos eucariontes, o transcrito de um gene codificador de uma
proteína é chamado de pré-RNAm e devem ter suas pontas modificadas pela adição de
um cap 5' (no começo) e uma cauda poli A 3' (no final). Além disso, em muitos organismos
eucariontes os pré-RNAms sofrem uma etapa denominada de splicing. Nesse processo,
partes do pré-RNAm (chamadas íntrons) são cortadas fora e as peças remanescentes
(chamadas éxons) são unidas novamente para continuar e iniciar a próxima etapa
denominada de Tradução para ser sintetizadas as proteínas.
MECANISMOS DE TRADUÇÃO
E SÍNTESE PROTEICA
4.1 Iniciação
União das duas subunidades do ribossomo com o RNAm e RNAt, este trazendo o
primeiro aminoácido da cadeia polipeptídica.
4.3. Término
Após a identificação do códon de término, uma proteína chamada de fator de término,
liga-se a esse códon induzindo a ligação de uma molécula de água na porção final da cadeia,
fazendo com que ocorra a quebra da ligação entre o peptídeo e o RNAt presente no sítio P. O
peptídeo formado é então liberado através do túnel de término presente na subunidade maior
do ribossomo. Após esse processo, as cadeias polipeptídicas formadas podem passar por
diferentes processos de transformação, de modo a tornar essas proteínas funcionais.
LEIS MENDELIANAS
HERANÇAS AUTOSSÔMICAS
(DOMINANTE E RECESSIVA)
mas.htm
7.2.1 Hemofilia
Essa doença é causada pelo distúrbio recessivo ligado ao cromossomo X,
causando uma desordem no mecanismo da produção da coagulação sanguínea, sendo
sua manifestação exclusivamente do sexo masculino. A hemofilia pode ser desencadeada
por 2 tipos: tipo A, mais frequente e está relacionada com a deficiência no fator VIII da
coagulação sanguínea ou pelo tipo B relacionado pela deficiência do fator IX. Portadores
de hemofilia do sexo masculino apresentam uma mutação no cromossomo X e passa o
gene para as suas filhas (portadora do gene da Hemofilia) e não para seus filhos. Essa filha
porta o gene da hemofilia, mas não desenvolve manifestações fenotípicas devido seu outro
cromossomo X ser herdado de sua mãe. Assim, essa filha é denominada de portadora de
Hemofilia. Abaixo são apresentados os possíveis genótipos e fenótipos dos portadores de
Hemofilia:
ESTRUTURAIS E
ANOMALIAS GENÉTICAS
8.1 Euploidia
As euploidias são alterações que causam modificação em todo o genoma,
provocando um aumento ou diminuição de um conjunto de cromossomos haploides. Nas
euploidias, portanto, a célula humana apresenta um número de cromossomos múltiplos de
23, podendo ser n, 3n, 4n, 5n etc (Figura 15).
Portanto, essas euploidias podem ser formadas e geradas a partir da não disjunção
mitótica e/ou meiótica, ocorrendo uma desordenada migração dos cromossomos na Anáfase,
dificultando sua segregação cromossômica corretamente. Além disso, essas euploidias
poderão ocorrer por meio de divisões mitóticas incorretas com a divisão do zigoto após
8.2 Aneuploidia
As aneuploidias são causadas por várias mutações nos cromossomos alterando
o número de cromossomos de uma determinada espécie, podendo ocorrer adição ou
perda de um cromossomo ou mais, alterando o equilíbrio gênico desaas células. Essas
aneuploidias são causadas em sua maioria pela não disjunção nas divisões Meiose e/ou
Mitose, ocorrendo a segregação irregular dos cromossomos e/ou cromátides (Figura 16).
8.2.1.2 monossomias
Essas aneuploidias ocorrem pela identificação da condição cromossômica que
esse indivíduo portará, sendo seu cariótipo 2n – 1, apresentando apenas uma cópia do
cromossomo específico (ausência de um cromossomo), gerando um aspecto deletério e
morrendo no útero, mas alguns são viáveis e conseguem sobreviver. Esses portadores
que conseguem sobreviver desenvolvem a SÍNDROME DE TURNER (X0). Apresentam em
seus cariótipos 44 cromossomos autossômicos e 1 cromossomo sexual com a ausência de
8.2.1.3 polissomias
As polissomias ocorrem a partir do aumento do número de cromosso-
mos autossômicos ou cromossomos sexuais, sendo a mais comum denominada
de Trissomias (2n+1): Indivíduo apresenta um cromossomo a mais que o normal
em um determinado par, ou seja, apresenta três cromossomos de um mesmo tipo.
Síndrome de Down (47, XX + 21 ou 47, XY +21): o indivíduo apresenta em seu
cariótipo 47 cromossomos, no par 21 (autossômico) apresenta um cromossomo a mais
desencadeando uma trissomia do par 21 (Figura 19). Suas principais características são:
surgimento de prega palpebral, a língua fissurada e a prega transversal contínua na palma
da mão, atraso no seu desenvolvimento e problemas cardíacos.
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/sindrome-de-down.htm
Trissomias autossômicas:
Trissomia do 18 (causada por uma cópia a mais do cromossomo 18), Síndrome de Edwards.
Trissomia do 13 (causada pela existência de um cromossomo 13 a mais que provoca incapacidade intelectual
grave e anomalias físicas) - Síndrome de Patau.
Trissomia do X (XXX): alteração numérica dos cromossomos ocorrendo em mulheres que possuem
um cromossomo X a mais, ou seja, possuem (47 XXX) no lugar de (46 XX). Muitas vezes as portadoras
dessa síndrome são chamadas de super fêmeas.
Fonte: o autor.
Por que a Genética é tão importante em nossas vidas? E o que ela pode contribuir para a saúde humana?
Fonte: o autor.
Essa unidade trouxe uma melhor compreensão dos principais tópicos de abordagem
dos conteúdos de Genética, entendendo as principais conclusões das Leis Mendelianas.
Estudamos também as principais características de cada doença genética causadas por
erros na segregação dos cromossomos autossômicos e sexuais: Nanismo, Hemofilia,
Daltonismo, Albinismo, Euploidias e Aneuploidias com a Síndrome de Down, Turner, Patau,
Klinefelter, entre outras, finalizando o aprendizado dos principais tópicos referentes aos
conteúdos de Genética.
Aplicação de Conceitos:
TÓPICOS DE
BIOLOGIA
MOLECULAR
Plano de Estudos
• Enzimas de restrição e Eletroforese em gel.
• Técnicas de Southern, Northern e Western blots.
• PCR (Reação da Polimerase em Cadeia).
• Sequenciamento gênico.
• Clonagem e vetores de clonagem.
Objetivos da Aprendizagem
• Compreender os conceitos e aplicabilidade das enzimas de restrição.
• Entender o processo da técnica de Eletroforese em gel.
• Compreender os conceitos e suas aplicabilidades nas técnicas de Southern,
Northern e Western blots.
• Aprender como ocorrem as etapas de uma Reação da Polimerase em
Cadeia-PCR.
• Estudar os mecanismos de sequenciamento gênico e suas aplicabilidades.
• Compreender e conceituar Clonagem e seus vetores.
INTRODUÇÃO
Prezado (a) aluno (a)!
Portanto, prezado (a) aluno (a), desejo a você uma boa leitura e aprendizado.
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO E
ELETROFORESE EM GEL
1.2 DNA-ligase
Para clonar um determinado segmento de DNA são utilizadas enzimas de restrição,
aquelas que geram fragmentos com extremidades de fita simples complementares de até
quatro nucleotídeos de comprimento chamadas de extremidades coesivas, explicadas no
tópico anterior.
Esses fragmentos de DNA contendo essas extremidades complementares são
unidas pela DNA-ligase que catalisa a formação de uma ligação fosfodiéster entre as duas
moléculas de DNA (Figura 1).
A DNA-ligase requer um grupamento hidroxílico livre na extremidade 3’ do DNA e
um grupamento fosfato na extremidade 5’ da outra cadeia do nucleotídeo. Essa enzima é
ativada pela adenilação de um resíduo de lisina no sítio ativo, sendo o grupamento fosfato
da extremidade 5’ do DNA-alvo, sofrendo um ataque nucleofílico do grupamento hidroxí-
lico livre da extremidade 3’ do DNA, ocorrendo a formação de uma ligação fosfodiéster
e liberando AMP (monofosfato de adenosina é um nucleotídeo usado como monômero
da RNA. Consiste em um éster de ácido fosfórico com o nucleosídeo adenosina. É um
composto de baixa energia, diferentemente de seus compostos di e trifosfatados ADP e
ATP respectivamente).
Fonte: Wikipedia, 2007, Adaptado por Layon Zafra Lemos, 2021. Disponível em:
https://en.wikipedia.org/wiki/Ligation_(molecular_biology)#/media/File:Ligation.svg
1.3 DNA-polimerases
São enzimas que sintetizam uma nova fita de DNA complementar a uma fita-molde
de DNA ou RNA. A maioria dos tipos de DNA-polimerases atuam no processo de replicação
do DNA e sua principal função é funcionar somente se o molde da fita possuir uma região
de fita dupla que irá atuar como iniciador para o processo de polimerização.
1.3.1 DNA-polimerase I
A enzima DNA-polimerase I liga-se a uma curta região de fita simples de DNA de fita
dupla e auxilia na sintetização de uma fita complementar nova degradando a fita existente
à medida que ela prossegue na polimerização, gerando uma dupla função nessa molécula,
apresentando uma polimerização e degradação da molécula de DNA.
Fonte: Wikipédia, 2021, Adaptada por Layon Zafra Lemos, 2021. Disponível em: https://upload.wikimedia.
org/wikipedia/commons/a/a6/Gel_electrophoresis_apparatus.JPG
PCR (REAÇÃO DA
POLIMERASE EM CADEIA)
Fonte: Bruces, ALBERTS; JOHSON, Alexander; LEWIS, Julian; ROBERTS, Keith; WALTER, Peter, and
RAFF, Martin. Biologia Molecular da Célula, 5ª edição. ArtMed, 2011. p. 545.
Assim, esses três estágios são repetidos por 20 – 40 vezes, dobrando o número
de cópias de DNA a cada vez (amplificação exponencial). Uma reação de PCR completa
pode ser realizada em poucas horas ou até mesmo em menos de uma hora, a depender
do protocolo e do termociclador escolhidos. Com o tempo, os cientistas foram aprimorando
e desenvolvendo novas técnicas a partir da PCR convencional, como a (RT-PCR ou PCR
com Transcriptase Reversa), sendo uma técnica que utiliza a enzima transcriptase
reversa, uma enzima capaz de sintetizar DNA a partir de RNA, contribuindo com a
identificação, estudos e melhor entendimento de vírus de RNA, como o HIV ou vírus da
Dengue e, por fim, outro exemplo da técnica é a RT-PCR sendo uma PCR quantitativa
em tempo real (Real-time PCR ou qPCR), sendo a reação que combina com a metodologia
de PCR convencional com mecanismo de detecção e quantificação por fluorescência,
sendo possível que os processos de amplificação, detecção e quantificação de DNA sejam
feitos em uma única etapa tornando a obtenção de resultados mais rápida e mais precisa,
diminuindo o risco de contaminação da amostra de DNA.
SEQUENCIAMENTO
GÊNICO
CLONAGEM E VETORES
DE CLONAGEM
https://kasvi.com.br/clonagem-molecular-dna-recombinante/
Dolly é o primeiro mamífero a ser clonado. O procedimento foi realizado a partir de células adultas contendo
núcleo de uma célula das glândulas mamárias de uma ovelha da raça Finn Dorset (cabeça branca), sendo
transferido para um oócito com núcleo removido de uma fêmea da raça Scottish Blackface (cabeça preta).
Outra ovelha de cabeça preta gerou Dolly, que nasceu idêntica ao primeiro animal.
Em janeiro de 2002 a ovelha foi diagnosticada com uma forma rara de artrite, uma doença que não é
comum em indivíduos da mesma espécie com essa idade. Esse fato levanta, até o presente, questões
quanto aos processos de envelhecimento de mamíferos clonados.
Como as técnicas de Biologia Molecular podem auxiliar nos diversos diagnósticos para determinar uma
doença nos seres humanos?
Fonte: o autor.
Essa unidade trouxe uma melhor compreensão dos principais tópicos referentes
à Biologia Molecular, elencando suas principais técnicas moleculares e entendendo todas
as etapas dessas técnicas sendo, atualmente, uma excelente ferramenta biotecnológica
em diversos ramos da pesquisa científica, executando e auxiliando na compreensão de
diversos tipos de diagnósticos em doenças causadas nos seres humanos a nível genético,
metabólico e bioquímico. Além disso, com o aprendizado dessas técnicas podemos entender
melhor como é realizado um teste de paternidade, exames genéticos a nível gênico e
cromossômico, na elaboração de vacinas, fármacos, entre outros.
Fonte: Bruces et al., 2011; Zaha et al., 2014; Watson et al., 2006.
TÓPICOS DE
HISTOLOGIA
BÁSICA
Plano de Estudos
• Introdução ao estudo de Histologia Básica.
• Tecido Conjuntivo.
• Tecido Epitelial.
• Tecido Nervoso.
• Tecido Muscular.
• Tecido Cartilaginoso.
• Tecido Ósseo.
Objetivos da Aprendizagem
• Compreender os conceitos básicos da Histologia.
• Entender os principais constituintes do Tecido Conjuntivo.
• Estudar os principais constituintes e funções do Tecido Epitelial.
• Aprender sobre os principais constituintes e funções do Tecido Nervoso.
• Compreender os principais constituintes e os tipos do Tecido Muscular.
• Entender os principais constituintes do Tecido Cartilaginoso.
• Estudar os principais constituintes e funções do Tecido Ósseo.
INTRODUÇÃO
Prezado (a) aluno (a)!
Portanto, prezado (a) aluno (a), desejo a você uma boa leitura e aprendizado.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO
DE HISTOLOGIA BÁSICA
TECIDO
CONJUNTIVO
● Não modelado: são constituídos por fibras de colágeno que são organizadas
em feixes e formam uma estrutura de uma trama tridimensional, gerando uma certa resis-
tência nas células e são encontrados na camada da derma (pele).
● Tecido Conjuntivo Ósseo: tecido ósseo formado por células e material ex-
tracelular calcificado. Apresentam vários tipos de células: osteoblastos (sintetizam a parte
orgânica da matriz), osteoclastos, células gigantes, móveis e multinucleadas que reabsor-
vem o tecido ósseo, participando dos processos de remodelação dos ossos.
TECIDO EPITELIAL
O Tecido Epitelial é formado por células justapostas, ou seja, que estão intimamente
unidas umas às outras através de junções intercelulares ou proteínas integrais da membrana,
essas células são responsáveis pelo revestimento de superfícies e pela secreção de
substâncias, possuindo um formato variado acompanhado pelo núcleo, formando células
com a morfologia cuboide, apresentando aspectos de um núcleo celular esférico e células
com a morfologia achatadas, seus núcleos celulares apresentam um aspecto chato.
Outra característica importante do tecido epitelial é o fato de que ele possui dois
lados distintos, ou seja, é polarizado. O lado voltado para fora do órgão (cavidade) é chamado
de superfície apical, já a porção voltada para o lado oposto recebe o nome de superfície
basal. Assim, o tecido epitelial não apresenta vasos sanguíneos, com isso, para ocorrer a
nutrição dessas células, os nutrientes chegam por meio dos capilares presentes no tecido
conjuntivo subjacente.
Por fim, o tecido epitelial possui junções intercelulares que permitem a adesão e a
comunicação entre as células, nas suas superfícies celulares apresentam microvilosidades
que são pequenas projeções do citoplasma, cílios e flagelos, aumentando a superfície de
contato e facilitando a movimentação e seus transportes de partículas. Além disso, o tecido
epitelial tem como função a formação de uma barreira protegendo os indivíduos contra
micro-organismos, perda excessiva de água, proteção mecânica, auxilia na formação de
glândulas, as quais exercem diversas funções no organismo, uma delas é o controle da
temperatura corpórea de um indivíduo.
TECIDO NERVOSO
4.1.1 Neurônios
São células que constituem a unidade anatômica do sistema nervoso, desempe-
nhados de funções como comunicação, modulação estrutural, integração e comunicação
de impulsos nervosos e suas devidas sinapses químicas/físicas.
TECIDO MUSCULAR
sustentacao7.php
TECIDO
CARTILAGINOSO
-cartilaginoso
TECIDO ÓSSEO
Você sabia que a pele é o maior órgão do corpo humano e é responsável por diversas funções essenciais
ao seu funcionamento? As principais funções desse órgão são a de não perder água, evitar a penetração
de diversos patógenos (microorganismos) e proteger contra a radiação ultravioleta. Vale lembrar que é na
pele que se encontra os receptores de frio, calor, pressão, entre outros, sendo os mesmos responsáveis
pela percepção desses estímulos.
Além disso, a pele é dividida em três camadas, a Epiderme, Derme e Hipoderme. Também apresenta as
células denominadas de Melanócitos que auxiliam na pigmentação da pele através da melanina.
Fonte: o autor
Como as técnicas Histológicas de preparação de lâminas histológicas podem auxiliar e contribuir para
a identificação de uma determinada doença nos seres humanos através de exames e diagnósticos
histopatológicos?
Fonte: o autor
Essa unidade trouxe uma melhor compreensão dos principais tópicos referentes
aos estudos dos tecidos humanos através das características histológicas e funcionais de
cada tecido que compõe e constitui o corpo dos seres humanos.
Assim, a disciplina de Bases Biológicas finaliza com esses conteúdos de extrema
importância para diversos cursos da saúde e da área biológica, sendo esta disciplina uma
das mais importantes para entender os diversos mecanismos biológicos através dos níveis
celulares, teciduais e constituição genética para compor os humanos.
Além disso, a disciplina e seus principais conteúdos proporcionaram aos alunos um me-
lhor entendimento do corpo humano, contribuindo para os conteúdos específicos de cada curso.
Um abraço e um ótimo aprendizado, seja bem-sucedido em sua carreira profissional,
grato.
Aplicação de Conceitos:
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